A lei cumpre-se neste país que, algos parvos ainda, consideram do terceiro mundo.
Como se pode ver pela foto acima reproduzida, todo o fumante apresenta assim, desta forma o seu pulmão, fumantes passivos ou activos.
Por essa razão, em Macau, a Associação Anti Tabagismos deveira lutar para que, em todos os estabelecimentos fosse proibido fumar, e não criar zonas para fumantes, em restaurantes, ou noutros locais públicos.
A desculpa de perda de negócio é só uma forma de aproveitanosmo por parte de políticos e de comerciantes sem escrupulos, onde o dinheiro, para eles, vale vai mais que a saúde. Negócio não perdem, e está bem provado que assim é, em muitos países do mundo e em restaurantes em Macau que aderiram ao programa de proibição de fumar.
Imagem horrenda, mas super informativa, para os malefícios do tabaco.
A rolotagem dos maços de cigarros na Tailândia assim se apresentam, com essas horrendas fotos, que são mais que um aviso, para o risco que correm os fumadores.
Nos locais onde é permitido a venda de cigarros, os mesmo não exposto à vista do público.
Nos parques de estacionamento do Centro Comercial The Mall, é permitido fumar, mas em zonas designadas.
No Centro Comercial Crystal Park, só é permitido fumar em zonas designadas, mesmo em áreas não cobertas, o mesmo aconteem um muitos locais publicos.
As áreas onde é permitido fumar estão bem sinalizadas. E quem derespeitar as ordens, está sujeito a uma multa de 2 mil baths.
Não existem áreas para fumadores nos restaurantes e é uma boa medida, em Macau alguns deputados deviam aprender como as leis devem ser implatadas, o tabaco faz mal à saúde e como tal devia ser banido o seu consumo até mesmo nas paragens de autocarros tal como a lei o indica em Hong Kong.
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Revisão da lei para reforço do controlo do tabaco e garantia da saúde pública
Fonte : Gabinete de Comunicação Social Os Serviços de Saúde explicam que o governo está empenhado na revisão da Lei “Regime de Prevenção e Limitação do Tabagismo”, com o intuito de assegurar a saúde pública.
Esclarecem que o projecto da lei está dividido em cinco áreas: aumento da taxa de imposto sobre o tabaco; reforço no controlo quanto à designação, embalagem e rotulagem; reforço do controlo da publicidade do tabaco e das informações comerciais e dos patrocínios; reforço do controlo de venda e aumento das áreas de proibição de fumar e estabelecimento obrigatório de zonas de proibição de fumar.
Em resposta à interpelação escrita do deputado Au Kam San, sobre o controlo do tabagismo em Macau, o director dos Serviços de Saúde, Koi Kouk Ieng, refere que a Convenção Quadro da Organização Mundial de Saúde para o Controlo do Tabaco, entrou oficialmente em vigor, na República Popular da China, em Janeiro de 2006, a qual é aplicada na Região Administrativa Especial de Macau, através de um Aviso do Chefe do Executivo.
Koi Kouk Ieng afirmou que os Serviços de Saúde vão continuar a fomentar junto dos cidadãos, a cultura sem fumo, criando o apoio à protecção ambiental, no sentido de coordená-la com o trabalho de controlo do tabagismo.
Sublinha que, com o intuito de assegurar a saúde pública, os Serviços de Saúde iniciaram em 2003 a revisão da Lei nº 21/96/M “Regime de Prevenção e Limitação do Tabagismo”, com o objectivo de rectificar e complementar a insuficiência do diploma legal, adaptá-lo às novas circunstâncias, reforçar as medidas de prevenção, bem como responder aos desejos dos cidadãos, coordenando o novo diploma com os requisitos da Convenção, tudo isto em prol da promoção da saúde pública.
Referiu ainda ter sido já concluída a elaboração do projecto de Lei e revelou que depois de consultada a legislação, recentemente, aprovada em Hong Kong, achou-se ser necessário proceder a uma alteração parcial, estando-se, actualmente, em outra fase de consulta e de discussão da matéria.
Koi Kouk Ieng explicou que, durante o processo de revisão, o Governo auscultou as opiniões dos representantes do sector de restauração e de diversos serviços públicos, como também a Universidade de Macau ficou encarregada de proceder a um “Estudo das opiniões do público sobre as políticas de controlo do tabagismo”. O estudo incide sobretudo na opinião do público sobre o alargamento das zonas de proibição de fumar.
Restaurante americano Sizzler, sito no Centro Comercial The Mall Bang Kápi Bangkok
Óptima comida para todos os gostos, casa sempre cheia, para se reservar uma mesa tem que se aguardar algum tempinho, mas vale a apena.
Vários tipos de grelhados, especialidade da casa, tem igualmente um mini bufett, com saladas, sopas, fruta e doces, que estão incluindo no almoço, a escolha é sua.
O articulista e a sua família tailândesa, lá foram ontem, aproveitando para festejar o aniversário de Sua Magestade. O Sizzler aproveitou a ocasião para ofertar uma prato de lulas e dar um desconto a todos aqueles que se fizessem acompanhar de seus pais.
Aqui o articulista se batento com um bife, New York.
Este foi o prato escolhido por sua companheira, bem melhor que o bife, que veio tostado demais e o vinho esse, como era americano, não era grande coisa, mas se bebeu!...
Mais uma viagem entre Macau e Bangkok, a juntar as centenas já efectuadas nessa rota, desta vez foi na Air Macau.
O avião utilizado foi um Airbus A 321, baptizado com o nome Rio das Perolas, seu comandante era português e aviagem decorreu sem problemas.
A porta que deu acesso ao aviâo, que devia ter saído de Macau pelas 18.05 horas e só o fez pelas 18.55 horas, segundo informou o Comandante, no aeroporto da Formosa, em Taipei, o exército estava efectuando uns exercícios o que fez atrasar o vôo e consequentemente o atraso em Macau.
Um aspecto do interior do aeroporto de Macau, parece vazio, mas não é real, pois estavam centenas de pessoas embarcando.
Aqui o avião a aterrar no aeroporto de Macau, vindo da Formosa.
A torre de controle do aeroporto de Macau.
A manga estava aguardando a chegada do avião, mas este, tardava em chegar.
O voo decorreu na perfeição, ia com a lotação esgotada. Uma equipa de Hóquei em Campo de Macau seguiu neste vôo, indo efectuar alguns jogos no estádio de Lumpini com equipas locais.
Em Bangkok atracou à manga F, depois, foi ter que percorrer uma longa distância até chegar ate aos balcões dos serviços de migração, e ainda por cima, só estavam abertos somente dois, assim se cativam os turistas, esperem se quiserem!...
Dia 15, de novo na Air Macau, regresso a Macau, por uns dias, regressando de novo a Bangkok para uma estada mais alargada.
Lá diz o ditado que santos da casa não fazem milagres e é bem verdade.
Os depositários de contas no Banco BPN ainda estão à espera que lhe devolvam o dinheiro, que, de novo o Banco de Portugal congelou, desta vez sem ter fixado um parzo para a sua devolução.
Três dezenas de clientes do Banco Português de Negócios (BPN) que fizeram depósitos com "capital garantido" ocuparam ontem durante todo o dia as instalações da agência em Castro Daire, exigindo o dinheiro investido e que agora ficaram a saber ter sido transformado em papel comercial da Sociedade Lusa de Negócios (SLN).
'Aquilo que fizeram foi uma vigarice. Disseram que era um depósito com capital garantido e ficámos a saber que não', referiu ao CM Manuel Vicente, empreiteiro de construção civil, que está desempregado e precisa dos 45 mil euros investidos 'para pagar dívidas às Finanças'. Paulo Araújo, de 38 anos, deslocou-se da Maia para participar no protesto, porque também está desempregado e precisa dos 50 mil euros para 'dar de comer a três filhos'. 'Só estamos a exigir aquilo que é nosso mas, por este andar, vamos ter de partir para outro tipo de luta', adiantou.
A Castro Daire deslocaram-se depositantes de vários pontos do País – Guimarães, Torres Vedras, Caldas da Rainha, Porto, Leiria – na tentativa de pressionar a administração do banco. No entanto, apenas conseguiram marcar uma reunião com a administração do BPN para dia 11 na sede, em Lisboa.
Às 17h05, os clientes saíram do interior da agência visivelmente desiludidos. 'Há pessoas que estão a passar muito mal porque não conseguem ter o seu dinheiro de volta', referiu António Oliveira, um empresário de Guimarães que exige 315 mil euros. A GNR foi chamada ao local para prevenir que os ânimos se exaltassem.
RECLAMAM 150 MILHÕES
Estima-se que em todo o País estejam na mesma situação duas mil pessoas, que reclamam 150 milhões de euros. Os clientes exigem o dinheiro que depositaram e ameaçam fazer manifestações noutras regiões e 'endurecer a luta'. 'Hoje estivemos aqui serenos e ordeirosa exigir aquilo que é nosso, mas se não resolverem o problema teremos de partir para outras formasde luta', afirmou Paulo Pereira, das Caldas da Rainha, salientando que os clientes desesperados 'são pequenos depositantes que tiveram uma vida de trabalho e agora ficaram sem nada'.
Fonte - Correio da Manhã
Banco de Portugal empresta dinheiro ao FMI
01-12-2009 23:59:00
O Banco de Portugal vai emprestar até 1,06 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI), no âmbito do esforço dos países da União Europeia para reforçar a capacidade da instituição financeira internacional face à crise económica global.
"Estes acordos contribuem para o aumento dos recursos do Fundo que foi pedido em Abril de 2009 pelos líderes do G20 e pelo Comité Monetário e Financeiro Internacional para disponibilizar aos seus membros apoio de balança de pagamentos atempado e eficaz durante a actual crise", afirma o FMI em comunicado hoje divulgado.
O acordo entre o banco central e o FMI foi assinado a 30 de Novembro.
"A assinatura do acordo com o Banco de Portugal significa que o Fundo pode agora adicionar estes recursos aos já disponíveis através de acordos de empréstimo assinados com outros membros", adianta a mesma nota.
Em Março de 2009, refere o documento, a União Europeia comprometeu-se a aplicar 75 mil milhões de euros para reforçar a capacidade de crédito do FMI.
O acordo dá ao Fundo a capacidade de fazer saques durante dois anos, a partir do primeiro saque, com um aviso prévio de cinco dias ao Banco de Portugal, e poderá ser prolongado por períodos de um ano, até um máximo de quatro anos.
Ficou ainda definido um limite de saque de 250 milhões de euros por semana e 500 milhões de euros por mês.
O Fundo fica ainda obrigado a apresentar trimestralmente "as previsões mais exactas possíveis", revistas periodicamente, de quanto espera retirar no trimestre seguinte ao abrigo do acordo.
Fonte – Observatório do Algarve
Quem haveria de pensar que o MFI iria ter que pedir a um pobre para o ajudar a acertar as contas!...
Pelos visto dinheiro não falta, só não sei porque a população portuguesa anda empenhada, se o Banco de Portugal, para aliviar o peso das massas de seus cofres fortes, até empresta de mão dada!...
(foto extraída do blog granelandia com a devida vénia)
Lá se vai o TGV, o novo Aeroporto e muito mais, e os contribuintes esses que apertem o cinto, só em Portugal!,,, ainda dizem que a política não dá, dá!... e empresta, só não pagam a quem devem e vão congelando as contas bancárias daqueles que nos políticos confiaram!...
Se presta ou não eles é que saberão!... Os Euros esses para o FMI voarão....
O dia internacional das pessoas com deficiência (3 de dezembro) é uma data comemorativa internacional promovida pelas Nações Unidas desde 1998, com o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos concernentes à deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem estar das pessoas. Procura também aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspecto da vida política, social, econômica e cultural. A cada ano o tema deste dia é baseado no objetivo do exercício pleno dos direitos humanos e da participação na sociedade, estabelecido pelo Programa Mundial de Ação a respeito das pessoas com deficiência, adotado pela Assembléia Geral da ONU em 1982.
3 de Dezembro:
Assinala-se o “Dia Internacional das Pessoas com Deficiência”
Assinala-se hoje, o “Dia Internacional das Pessoas com Deficiência”. Nesta data a Associação Portuguesa de Deficientes (APD) recorda os objectivos de desenvolvimento do milénio na capacitação das pessoas com deficiência e das suas comunidades.
O “Dia Internacional das Pessoas com Deficiência” assinala-se hoje. Neste dia, a Associação Portuguesa de Deficientes (APD) recorda, em comunicado, os objectivos de desenvolvimento do milénio na capacitação das pessoas com deficiência, assinados em 2000, por 189 chefes de Estado e de Governo, durante a Assembleia-geral das Nações Unidas, e que estas metas continuam por cumprir. No documento é referido também que os estados não estão a cumprir as metas estabelecidas e que as pessoas com deficiência sentem que as suas preocupações não estão a ser devidamente consideradas.
“O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência” foi instituído pelas Nações Unidas em 1998, com o objectivo de promover uma maior compreensão dos assuntos relacionados com as pessoas portadoras de deficiência, assim como, para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem estar das pessoas em geral. Procura-se também aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspecto da vida política, social, económica e cultural. A cada ano que passa o tema deste dia é baseado no objectivo do exercício pleno dos direitos humanos e da participação na sociedade, estabelecido pelo Programa Mundial de Acção das Pessoas com Deficiência, adoptado pela Assembleia-geral das Nações Unidas, em 1982.
Ana Elias de Freitas
Existem no mundo milhões de pessoas com deficiencia física, muitas delas tem que usar cadeiras de rodas para se poderem deslocar, porém, muitos dos países pouco fazem para o bem dessas pessoas eliminando as barreiras arquitectónicas que elas se possas deslocar com mais facilidade.
Tendo o articulista viajado por muitos países do mundo, tem verificado essas barreiras, felizmente que alguns países, tais como o Canadá, Estados Unidos da América e outros, os governos se preocupam com as pessoas deficientes, para tal os transportes publicos estão equipados com rampas e os deficientes têm prioridade de entrarem nos autocarros.
Passeios sem barreiras, acessibilidades facilitadas, parques de estacionamento mais perto das entradas dos supermercados e casas de espectçulo foram algumas das facilidades encontradas.
Para além disso existem imensas organizações estatais e particulares que dão o total apoio a essas pessoas, visto bem necessitarem desse apoio, tanto fisíco, psicologico, material e com insentos fiscais. Assim o deveria haver em todos os países do mundo.
Em Macau o Governo muito têm feito para proporcionar a essas pessoas uam vida mais facilitada, porém existem ainda imensos obstáculos que devem serem eliminados, a falta de transportes públicos adequados a essas pessoas é uma dessas falhas. A Cruz Vermelha dispões de viaturas para os deficientes, já é uma boa ajuda, mas o Governo devia tomar a iniciativa de criar transportes públicos, gratuitos de preferência para o uso dos deficiêntes fisícos, aqui fica pois o apelo aos governantes e às pessoas de boa vontade.
A todos os deficiente do mundo um abraço de solidariedade.
Com 40 anos de idade, Ford, com outros 11 investidores e 28.000,00 dólares de capital, formaram a Ford Motor Company em 1903. Em um carro recém-planejado, Ford fez uma exposição sobre o gelo do Lago Saint Clair, dirigindo uma milha (1609 metros) em 39,4 segundos, estabelecendo um novo recorde de velocidade terrestre em 91,3 milhas por hora (147,0 km/h). Persuadido por esse êxito, o piloto de corrida Barney Oldfield, que nomeou o novo modelo Ford de "999" em honra de uma locomotiva de corrida da época, levou o carro por todo o país, tornando a marca Ford conhecida em todos os Estados Unidos. Ford também foi um dos primeiros patrocinadores do Indianapolis 500.
Ford maravilhou o mundo em 1914, oferecendo o pagamento de 5,00 dólares por dia, o que mais do que duplicou o salário da maioria dos seus trabalhadores. O movimento foi extremamente rentável; no lugar da constante rotatividade de empregados, os melhores mecânicos de Detroit afluíram para a Ford, trazendo seu capital humano e sua habilidade, aumentando a produtividade e reduzindo os custos de treinamento.
Ford chamou isso de "salário de motivação" ("wage motive"). O uso da integração vertical pela empresa também provou ser bem sucedido quando Ford construiu uma fábrica gigantesca, onde entravam matérias primas e de onde saiam automóveis acabados
Ford Model A (1927)
Construtor: Ford
Produção: 1927 - 1931
Antecessor: Ford T
Sucessor: Ford Model B
O Ford Modelo A, foi o produto da fábrica de Detroit que Henry Ford fez suceder ao popular Modelo T. Depois da produção deste cessar a fábrica encerrou por dois anos, apresentando o A ao público em 1927.
Modelo A e carreira posterior de Ford
Por volta de 1926, o enfraquecimento das vendas do Modelo T finalmente convenceu Henry a fazer um novo modelo de automóvel. Ele desempenhou o projeto com um grande número de técnicos especializados no projeto de motor, chassi, mecânica e outras necessidades, deixando o desenho da carroceria para seu filho. Edsel também conseguiu prevalecer sobre seu pai na oposição inicial deste à inclusão de um sistema de mudança transmissão deslizante.
O resultado foi o sucesso do Ford Model A, introduzido em Dezembro de 1927 e produzido até 1931, com uma produção total de mais de quatro milhões de automóveis. Posteriormente, a empresa adotou um sistema de mudança anual de modelo, semelhante ao que é utilizado pelos fabricantes de automóveis de hoje. Não antes de 1930 Henry superou sua oposição contra companhias de financiamento. No entanto, após isso, a Universal Credit Corporation, de Ford, tornou-se a principal financiadora de veículos.
A gripe pandémica (H1N1) 2009 (vulgarmente chamada “Gripe Suína”) é uma gripe causada por uma nova estirpe de vírus, para a qual a maioria da população é muito susceptível à infecção por nunca ter adquirido imunidade ao vírus. Embora a situação clínica da maior parte dos doentes infectados seja ligeira, podendo os mesmos recuperar após alguns dias de descanso, a gripe pode causar graves complicações e até a morte em alguns doentes.
As complicações ocorrem mais facilmente em grávidas, crianças com idade inferior a dois anos, indivíduos com doenças crónicas (doenças cardiovasculares, doenças do sistema respiratório, diabetes, tumores, doenças neurológicas, entre outras) e indivíduos obesos. Em alguns casos, as complicações graves também ocorrem em pessoas saudáveis.
Devido à facilidade de transmissão da gripe, o surto ocorre em família, na escola ou no local de trabalho. A Gripe pandémica (H1N1) 2009 tem mantido um nivel básico de transmissão ininterrupto mas em Macau espera-se a ocorrência de outra onda epidémica num futuro próximo.
Os Serviços de Saúde adquiriram quantidade suficiente da vacina contra o vírus gripal H1N1 (vulgarmente designada de “vacina suína”) para todos os residentes que pretendam vacinar-se.
A vacinação é o melhor método de prevenção da gripe, podendo reduzir as oportunidades de infecção dos seres humanos, bem como evitar a ocorrência de graves complicações e morte. Os indivíduos vacinados podem constituir um “ecrã” de imunidade, reduzindo a ocorrência de surtos da doença e a transmissão da mesma na comunidade, constituindo por isso, um efeito de protecção para os grupos de alto risco e para toda a comunidade.
A vacina contra a “gripe suína” adquirida pelos Serviços de Saúde tem a designação de Focetria Norvatis Vaccines ®, e é fabricada pelos Laboratórios Norvatis da Suíça. A técnica aplicada na produção da mesma é similar à da vacina contra a gripe sazonal, utilizada nos últimos 40 anos, prevendo-se que, tal como esta, tenha o mesmo nível de segurança.
Esta vacina foi aprovada pela Agência Europeia do Medicamento para uso em 30 países, em pessoas com idade superior a seis meses (incluindo grávidas). Os Serviços de Saúde do Governo da Região Administrativa Especial de Macau autorizaram a aquisição desta vacina para ser administrada em Macau. Esta vacina é segura e eficaz e foi suficientemente testada, tendo sido objecto de vários ensaios clínicos em diversos países do mundo.
Está previsto que o primeiro lote de vacinas chegue a Macau na segunda metade de Novembro de 2009. Na primeira fase, a administração da vacina é prioritária para o pessoal de saúde, elementos do corpo de bombeiros, portadores de doenças crónicas, grávidas, crianças com 6 meses ou mais de idade e para os prestadores de cuidados perinatais e infantis. As restantes pessoas poderão vacinar-se de seguida.
A vacinação pode ser administrada nos locais indicados pelos Serviços de Saúde, e, para além disso, os Serviços de Saúde enviarão pessoal às instituições de maior dimensão para administrar a vacina.
Para mais pormenores sobre o assunto, podem ser consultados os eventuais avisos emitidos pelos Serviços de Saúde.
As crianças com idade ≥ 6 meses e ≤9 anos, necessitam de se submeter a segunda dose da vacina. É também aconselhável que os idosos com idade superior a 60 anos e portadores de doenças crónicas se submetam a segunda dose da vacina para obterem uma melhor protecção. A todas as outras pessoas pode ser administrada apenas uma dose. O esquema vacinal completa-se com duas doses administradas com um intervalo mínimo de três semanas. Não é recomendável a vacinação de crianças com idade inferior a 6 meses.
Tal como acontece com todos os medicamentos, a vacina contra a gripe também pode provocar reacções adversas. As reacções adversas mais frequentes são ligeiras, nomeadamente febre baixa, cansaço, dores musculares, dor de cabeça, dor e “inchaço” no local de administração da vacina, sintomatologia que ocorre um a dois dias após a vacinação. Em casos raros, as pessoas alérgicas aos componentes da vacina, podem sofrer uma reacção alérgica grave.
Estudos seriados têm evidenciado que não existe relação entre a vacina contra a gripe sazonal e a doença neurológica, com compromisso do sistema imunológico que afecta o sistema nervoso periférico, denominada Síndrome de Guillan Barre(GBS). A possibilidade da sua ocorrência é rara na população geral, sendo a probalidade da ocorrência do GBS de 1 pessoa em 100.000.
A Organização Mundial de Saúde, conjuntamente com as instituições de vigilância de todos os países, acompanham de perto o comportamento da vacinação em larga escala, e, em caso de ocorrências especiais estas serão alvo de investigação e serão de imediato comunicadas a todo o mundo.
As pessoas abaixo indicadas não devem submeter-se à vacina contra a gripe:
Com reacção alérgica após a administração de qualquer outra vacina contra a gripe
Com reacção alérgica a qualquer um dos componentes da vacina
Com grave reacção alérgica a ovo de galinha com aparecimento de sintomatologia após a sua ingestão, designadamente com ocorrência de edema dos lábios, urticária, asma/dispneia.
A administração da vacina deve ser suspensa:
Se a pessoa estiver com febre moderada a alta.
Caso tenha dúvidas, peça esclarecimentos junto dos profissionais de saúde antes de se vacinar.
Linha verde: 2870 0800
Página electrónica: http://www.ssm.gov.mo/h1n1
Atenção: A vacina sazonal não pode prevenir a Gripe pandémica (H1N1) 2009
Os indivíduos que tenham sofrido de gripe ultimamente, quer os que não tiveram confirmação de estarem infectados pelo vírus da Gripe A (H1N1) ou gripe suína, quer os que foram confirmados estar infectados e aos quais foi administrado o medicamento Tamiflu® ou Relenza®, devem vacinar-se.
Notícia dos Serviços de Saúde sobre vacinação, datada de 23 de Novembro
Teve início o programa de vacinação contra a gripe H1N1 da 1ª fase
O primeiro lote de 100.000 doses de vacina contra a gripe H1N1 chegou a Macau no passado dia 21, e com o intuito de aumentar a confiança da população sobre a vacina, os Serviços de Saúde realizaram hoje (dia 23), às 10H00, no auditório do Edifício de Administração do Centro Hospitalar Conde de São Januário, uma conferência de imprensa e uma cerimónia de activação dos trabalhos da primeira fase do Programa de Vacinação contra a Gripe H1N1.
Estiveram presentes na ocasião diversos dirigentes da área do Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, responsáveis das associações do sector de saúde e alguns profissionais de saúde.
Prevê-se que estejam concluídos os trabalhos da primeira fase do programa no período compreendido entre Novembro e Dezembro de 2009, sendo os grupos prioritários para a vacinação os profissionais de saúde ou outros trabalhadores da primeira linha, portadores de doenças crónicas, grávidas, bebés, crianças, e alunos das escolas primárias e secundárias.
Todos eles devem ser portadores do Bilhete de Identidade de Residente de Macau. A eventual vacinação para os trabalhadores provenientes do exterior é possível, no entanto, é necessário estudar mais profundamente a cobrança a efectuar sobre os mesmos. Os indivíduos estes grupos com consultas médicas marcadas no curto prazo, podem vcinar-se nos Centros de Saúde, Centro Hospitalar Conde de SãoJanuário, Hospital Kiang Wu ou Clínica de Operários de Macau.
Relativamente aos indivíduos destes grupos que não têm consultas marcadas no curto prazo, podem vacinar-se em qualquer centro de saúdeaos fins de semanas ou feriados, a partir de hoje (exceptuando-se os dias 19 e 20 de Dezembro). Os Serviços de Saúde vão organizar a administração da vacina para as outras pessoas, quando chegarem mais vacinas ao Território no próximo Janeiro de 2010.
As crianças com idade compreendida entre 6 meses e 9 anos, necessitam de se submeter a segunda dose da vacina. É também aconselhável que os idosos com idade superior a 60 anos e os portadores de doenças crónicas se submetam a segunda dose da vacina para obterem uma melhor protecção. A todas as outras pessoas pode ser administrada apenas uma dose. Quando o esquema vacinal se completa com duas doses, estas administram-se com um intervalo mínimo de três semanas.
A prolongação de intervalo não afecta o eventual efeito de imunidade. A vacinação não é adequada para bebés com idade inferior a 6 meses, para indíviduos que tenham tido reacção alérgica depois de lhes ter sido administrada qualquer vacina antigripal, bem como para os que são alérgicos aos ovos de galinha ou carne de galinha. A vacina contra a Gripe H1N1 fornecida a Macau é produzida pela técnica tradicional de embriões de galinha, e não pela técnica nova de cultivo celular, por isso, as pessoas com reacção alérgica grave aos ovos ou carne de galinha não se podem vacinar.
Os indivíduos poderão vacinar-se nos locais indicados para o efeito pelos Serviços de Saúde. Para além disso, os Serviços de Saúde também podem enviar pessoal para administrar a vacina em instituições de grande dimensão. Os procedimentos de vacinação são:
1. O eventual vacinado preenche o “Questionário de Triagem sobre a Vacinação contra a Infecção pelo Vírus da Gripe H1N1” (esteimpresso está disponível para levantamento em todos os Centros de Saúde ou pode ser descarregado na página electrónica do Centro de Coordenação da Gripe, através do endereço:
2. Traz consigo o referido impresso e Bilhete de Identidade deResidente de Macau, dirigindo-se ao Centro de Saúde ou local indicado para o efeito;
3. O pessoal verifica o referido impresso;
4. O pessoal inscreve o eventual vacinado, mediante introdução do BIR do mesmo no computador, imprime o “Registo de Vacinação“ e entrega-o ao eventual vacinado;
5. O enfermeiro administra a vacina;
6. O pessoal carimba o “Registo de Vacinação” e devolve-o aovacinado;
7. O vacinado permanece 20 minutos nas instalações para observação, antes de sair.
Caso tenha dúvidas, peça esclarecimentos junto do Centro de Coordenação da Gripe, pela linha verde número: 2870 0800, ou folheie a página electrónica através do endereço: http://www.ssm.gov.mo/h1n1
Gripe A H1N1: Macau iniciou vacinação dos grupos prioritários
Os Serviços de Saúde de Macau iniciaram no dia 28 de Novembro a vacinação dos grupos prioritários contra a gripe A H1N1, depois de ter chegado ao território um primeiro lote de 100.000 doses de vacina, até ao dia 30 de Novembro tinha sido já vacinadas 4 000 mil pessoas.
A primeira fase do programa de vacinação, que abrange profissionais de saúde ou outros trabalhadores de primeira linha, portadores de doenças crónicas, grávidas, bebés, crianças e jovens, estará concluído até ao final do ano.
Além do primeiro lote de vacinas, os Serviços de Saúde encomendaram outras 500 mil doses, que chegam a Macau em Janeiro de 2010, permitindo a vacinação da totalidade da população - calculada em 541.200 pessoas no final de Setembro - antes da ocorrência do pico da gripe.
Nível VI da pandemia em Macau – Mapa de classificação da epidemia local
Notícia da Equipa Coordenadora da Pandemia de Gripe, datada de 23 de Junho de 2009:
A Equipa Coordenadora da Pandemia de Gripe face ao sistema de previsão e de alerta de emergência (Despacho do Chefe do Executivo nº78/2009) e de acordo com a evolução epidémica da Gripe A H1N1, elaborou o Mapa de classificação sobre “Nível VI da pandemia em Macau – epidemia local” considerando quatro diferentes níveis: “Especialmente Grave (cor vermelha)”, “Muito Grave (cor laranja)”, “Grave (cor amarela) e “Moderado (cor azul)”. Nível de alerta pandémico em Macau – epidemia local
Especialmente grave (cor vermelha) Quantidade extrema de casos (casos hospitalizados no mesmo momento >300 pessoas), ou muitos casos graves (casos que necessitam do ventilador para apoio respiratório ao mesmo tempo >=40 pessoas), ou muitos casos mortais (número acumulado >=100 pessoas) ou existência de serviços sociais básicos paralisados.
Muito Grave (Cor laranja) Muitos casos (casos hospitalizados no mesmo momento 81~300 pessoas), ou relativamente mais casos graves (casos que necessitam do ventilador para apoio respiratório ao mesmo tempo >=20 pessoas), ou relativamente mais casos mortais (número acumulado >=10pessoas), ou existência de serviços sociais básicos desordenados.
Grave (Cor amarela) Relativamente mais casos (casos hospitalizados no mesmo momento: 41~80 pessoas), ou registo de casos graves (necessitam do ventilador para apoio respiratório) ou mortal, ou eclosão em grande escala (>50 casos), ou serviços sociais básicos sob ameaça.
Moderado (Cor azul) Quantidade reduzida de casos (casos hospitalizados no mesmo momento<=40 pessoas), estado clínico não grave, não registo de caso mortal nem eclosão em grande escala (>50 casos), serviços sociais básicos não afectados.
A 1ª. ETAPA DE VACINAÇÃO
Destinatários da 1ª etapa de vacinação Doentes crónicos, grávidas, bebés e crianças e respectivos cuidadores --- podem vacinar-se gratuitamente apenas com a exibição do BIRM
Os Serviços de Saúde organizam a vacinação para os profissionais de saúde, corpo de bombeiros e outro pessoal de prestação de serviços básicos
Datas de vacinação
2009/11/28-2912/5-6, 812/12-1312/22, 24-27
Locais para vacinação
l Centros de Saúde ou locais de vacinação determinados
Proceda desde logo ao preenchimento do “Questionário de triagem sobre a vacinação”, pois assim esta será mais rápida
O “Questionário de triagem sobre a vacinação” pode ser levantado nos Centros de Saúde ou no website 2009大流行甲型H1N1流感疫苗Q&A
Este impresso do questionário só peca por estar disponível nas línguas chinesa e inglesa, o português, embora seja uma das línguas oficiais do Território, foi esquecida.
Os Serviços de Saúde de Macau quanto ao virus H1N1 têm feito tudo ao seu alcance, como tal ninguém poderá ignorar esta pandemia.
As informações ao público são imensas, os avisos postados nos autocarros, locais públicos, como os avisos na rádio e televisão, tem dado os seus frutos.
Os Serviços de Saúde tem se preocupado com este fragelo, e nos serviços hospitalares criou salas próprias e enfermarias próprias para tratar de pacientes infectados com o virus H1N1.
Em todos os departamentos públicos do território existem aparelhos electrónicos de medir a febre. Ao se entrar no Território de Macau, vindo da China e do estrangeiro, necessário é preencher-se um impresso, indicando o local de onde veio, se é portador de gripe ou se estev em contacto com alguém. Este mesmo impresso o devclarante é obrigado a dar os seus contactos de residência e telefonica.
As máscaras sã0 mais um instrumentos de prevenção da gripe, máscara essas que se encontram disponíveis, gratuitamente, em todos os departamentos do Governo.
É de louvar o esforço que os Serviços de Saúde de Macau estão levado a cabo no combate à Gripe A e não só.
Hospitalizado um novo doente confirmado
O alerta de gripe pandémica (H1N1) dado pela Organização Mundial de Saúde mantém-se no nível 6, sendo a sua gravidade moderada. Actualmente, o nível de alerta de Macau é 6 (cor azul), sendo o risco de transmissão moderado.
No dia 29 de Novembro, as crianças com sintomas de gripe que recorreram ao Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário representaram 42% do número total de doentes inscritos no Serviço de Pediatria. Quanto aos utentes adultos, 24% são doentes com gripe. No dia 30 de Novembro, nenhuma turma foi obrigada a suspender as aulas por infecção colectiva pela gripe. No entanto, os Serviços de Saúde continuam a manter o sistema de vigilância epidemiológica nos estabelecimentos escolares, lares e outras instituições.
Até à tarde do dia 30 de Novembro, houve um novo caso confirmado de gripe A H1N1 que teve de ser internado, existindo, entretanto, um doente confirmado de gripe A H1N1 que após ter sido submetido a tratamento prestado pelos profissionais de saúde teve alta. Actualmente, 2 doentes confirmados estão internados para tratamento hospitalar, sendo o seu estado normal.
Nos últimos dias, as regiões adjacentes têm registado casos graves ou até casos de morte de crianças por causa da infecção da gripe H1N1, verificando-se também alguns casos de estado de coma causado por encefalite. Os Serviços de Saúde salientam que em comparação com as ligeiras reacções surgidas após a administração da vacina, tal como febre, as consequências provocadas pela estirpe da gripe H1N1 podem ser muito mais graves.
Para as crianças do grupo dos 6 meses aos 9 anos ficarem devidamente protegidas contra a infecção pelo vírus da gripe pandémica (H1N1) são necessárias duas doses, a serem administradas com um intervalo mínimo de 3 semanas.
Os Serviços de Saúde apelam aos pais para que levem as crianças com idade superior a 6 meses que ainda não frequentem a escola primária ao centro de saúde, o mais rápido possível, para a devida vacinação. Por sua vez, as que frequentam o ensino primário e são portadoras de doença crónica têm prioridade na administração da vacina.
(Linha aberta 24 horas do Centro de Coordenação da Gripe: Tel.: 28700800, Fax: 28700863)
(Linha aberta 24 horas do Centro de Coordenação da Gripe: Tel.: 28700800, Fax: 28700863)
Comunicado dos Serviços de Saúde sobre a administração de vacinação, datado de 28 de Novembro
Mais de 4000 pessoas forma vacinadas contra a gripe H1N1, os Serviços de Saúde apelam que os pais vão submeter as suas crianças à vacinação o mais rápido possível
Hoje (dia 28), 1055 pessoas foram vacinadas contra a gripe H1N1 junto dos Centros de Saúde e Hospital Kiang Wu, até ao presente momento, registaram-se cumulativamente 4125 pessoas que foram vacinadas e a maior parte é doentes crónicos.
Recentemente, nas regiões vizinhas registaram-se sucessivamente casos críticos e mortais de gripe H1N1 nas crianças, incluindo alguns casos de coma por Encefalite. Os Serviços de Saúde referiam que as crianças vão ficar indisposição após a vacinação, tais como febre leve, comparando com a grave consequência causada pela infecção dos vírus de gripe H1N1, a indisposição é insignificante.
Os Serviços de Saúde salientam que as crianças com 6 meses a 9 anos de idade precisam de ser vacinadas a segunda dose da vacina num prazo de 3 semanas após a primeira vacina, para uma melhor protecção, é preciso um intervalo mínimo de três semanas, apelando que os pais vão submeter as suas crianças com idade superior a 6 meses e que não são alunos do ensino primário à vacinação contra mesma junto dos Centros de Saúde o mais rápido possível, as crianças que são alunos do ensino primário com doença crónica devem ser também submetidas o mais rápido possível.
No dia 29 (Domingo) os Centros de Saúde continuam a prestar serviços aos doentes crónicos, grávidas, crianças com idade superior a seis meses e que não são alunos do ensino primário, e os respectivos cuidadores, eles podem deslocar-se a um dos Centros de Saúde, munidos do Bilhete de Identidade de Residente para se submeterem à vacina. O horário é das 9 horas às 17 horas (sem interrupção à hora de almoço).
A Restauração da Independência é a designação dada à revolta iniciada em 1 de Dezembro de 1640 contra a tentativa de anulação da independência do Reino de Portugal por parte da dinastia filipina, e que vem a culminar com a instauração da Dinastia Portuguesa da casa de Bragança. É comemorada anualmente em Portugal por um feriado no dia 1 de Dezembro.
Antecedentes
Crise de sucessão de 1580
D. Sebastião, um rei jovem e aventureiro, habituado a ouvir as façanhas das cruzadas e histórias de conquistas além-mar, quis conquistar o Norte de África em sua luta contra os mouros. Na batalha de Alcácer Quibir no Norte de África, os portugueses foram derrotados e D. Sebastião desapareceu. E os guerreiros diziam cada um a sua história. O desaparecimento de D. Sebastião (1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica.
1640 a 1667
Com a restauração da independência, isto é, com o fim do domínio da Dinastia Filipina, a bandeira permaneceu inalterada, excepto num pequeno detalhe estético — o regresso ao escudo português redondo. No essencial, esta foi a base da bandeira usada por Portugal até ao liberalismo. Durante o período considerado, foi também amplamente usada a bandeira da restauração, que era a bandeira da Ordem de Cristo com fundo verde.
Entretanto, o rei D. João IV, por decreto de 25 de Março de 1646, declara Padroeira do Reino Nossa Senhora da Conceição. Nessa altura teria agregado à bandeira nacional uma orla azul. Também teria usado uma bandeira com o campo totalmente azul.
No reinado de D. João IV as tropas empenhadas na Guerra da Restauração usam como estandarte de guerra, uma bandeira verde com a cruz de Cristo.
Nas Cortes de Tomar de 1581, Filipe II de Espanha é aclamado rei, jurando os foros, privilégios e mais franquias do Reino de Portugal. Durante seis décadas Portugal ficou privado de rei natural, sob o que se tem designado por "domínio filipino".
Com o primeiro dos Filipes (I de Portugal, II de Espanha), não foi atingida de forma grave a autonomia política e administrativa do Reino de Portugal. Com Filipe III de Espanha, porém, começam os actos de desrespeito ao juramento de Filipe II em Tomar. Em 1610, surgiu um primeiro sinal de revolta portuguesa contra o centralismo castelhano, na recusa dos regimentos de Lisboa a obedecer ao marquês San-Germanoque de Madrid fora enviado para comandar um exército português.
No início do reinado de Filipe III, ao estabelecer-se em Madrid a política centralista do Conde-duque de Olivares, o seu projecto visava a anulação da autonomia portuguesa, absorvendo por completo o reino de Portugal. Na Instrucción sobre el gobierno de España, que o Conde-Duque de Olivares apresentou ao rei Filipe IV, em 1625, tratava-se do planeamento e da execução da fase final da sua absorção, indicando três caminhos:
1º - Realizar uma cuidadosa política de casamentos, para confundir e unificar os vassalos de Portugal e de Espanha;
2º - Ir o rei Filipe IV fazer corte temporária em Lisboa;
3º - Abandonar definitivamente a letra e o espírito dos capítulos das Cortes de Tomar (1581), que colocava na dependência do Governo autónomo de Portugal os portugueses admitidos nos cargos militares e administrativos do Reino e do Ultramar (Oriente, África e Brasil), passando estes a ser Vice-reis, Embaixadores e oficiais palatinos de Espanha.
A política de casamentos seria talvez a mais difícil de concretizar, conseguindo-se ainda assim o casamento de Dona Luísa de Gusmão com o Duque de Bragança, a pensar que dele sairiam frutos de confusão e de unificação entre Portugal e Espanha. O resultado veio a ser bem o contrário.
A reacção à política fiscal de Filipe IV vai tomar a dianteira no processo que conduz à Restauração de 1640. Logo em 1628, surge no Porto o "Motim das Maçarocas", contra o imposto do linho fiado. Mas vão ser as "Alterações de Évora", em Agosto de 1637, a abrir definitivamente o caminho à Revolução.
Nas "Alterações de Évora", o povo da cidade deixava de obedecer aos fidalgos e desrespeitava o arcebispo. A elevação do imposto do real de água e a sua generalização a todo o Reino de Portugal, bem como o aumento das antigas sisas, fez subir a indignação geral, explodindo em protestos e violências. O contágio do seu exemplo atingiu quase de imediato Sousel e Crato; depois, as revoltas propagaram-se a Santarém, Tancos, Abrantes, Vila Viçosa, Porto, Viana do Castelo, a várias vilas do Algarve, a Bragança e à Beira.
Em 7 de Junho de 1640 surgia também a revolta na Catalunha contra o centralismo do Conde-Duque de Olivares. O próprio Filipe IV manda apresentar-se em Madrid o duque de Bragança, para o acompanhar à Catalunha e cooperar no movimento de repressão a que ia proceder. O duque de Bragança recusou-se a obedecer a Filipe IV. Muitos nobres portugueses receberam semelhante convocatória, recusando-se também a obedecer a Madrid.
Sob o poder de Filipe III, o desrespeito pelo juramento de Tomar (1581) tinha-se tornado insuportável: nomeados nobres espanhóis para lugares de chefia militar em Portugal; feito o arrolamento militar para guerra da Catalunha; lançados novos impostos sem a autorização das Cortes. Isto enquanto a população empobrecia; os burgueses estavam afectados nos seus interesses comerciais; e o Império Português era ameaçado por ingleses e holandeses perante a impotência ou desinteresse da coroa filipina.
Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (São Jorge da Mina, 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e fundamentalmente no Brasil (Salvador, Bahia, em 1624; Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe desde 1630).
Em 12 de Outubro, em casa de D. Antão de Almada, hoje Palácio da Independência, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.
No dia 1 de Dezembro de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração no trono de Portugal da Casa de Bragança, dando o poder reinante a D. João IV.
Guerra da Restauração
Finalmente, um sentimento profundo de autonomia estava a crescer e foi consumado na revolta de 1640, na qual um grupo de conspiradores da nobreza aclamou o duque de Bragança como Rei de Portugal, com o título de D. João IV (1640-1656), dando início à quarta Dinastia – Dinastia de Bragança.
O esforço nacional foi mantido durante vinte e oito anos, com o qual foi possível suster as sucessivas tentativas de invasão dos exércitos de Filipe III e vencê-los nas mais importantes batalhas, assinando o tratado de paz definitivo em 1668. Esses anos foram bem sucedidos devido à conjugação de diversas vertentes como a coincidência das revoltas na Catalunha, os esforços diplomáticos da Inglaterra, França, Holanda e Roma, a reorganização do exército português, a reconstrução de fortalezas e a consolidação política e administrativa.
Paralelamente, as tropas portuguesas conseguiram expulsar os holandeses do Brasil, como também de Angola e de São Tomé e Príncipe (1641-1654), restabelecendo o poder atlântico português. No entanto, as perdas no Oriente tornaram-se irreversíveis e Ceuta ficaria na posse dos Habsburgo. Devido a estarem indisponíveis as mercadorias indianas, Portugal passou a só obter lucro com a cana-de-açúcar do Brasil.