O Festival de Gastronomia de Macau, que contará com uma grande variedade de especialidades, vai realizar-se durante 17 dias na Praça dos Lagos Sai Vai. As suas áreas incluem Cozinha Chinesa, Asiática, Macaense e Europeia, além de diversas sobremesas. Também haverá participações da Malásia e de Taiwan. Ajudarão a animar esta popular iniciativa anual espectáculos de música, jogos e outras actividades.
Horário: Das 17h00 às 23h00, de 2ª a 5ª feira; e das 15h00 às 24h00, de 6ªfeira a domingo.
Local: Praça dos Lagos Sai Van
Organização: União das Associações dos Proprietários de Estabelecimentos de Restauração e Bebidas de Macau
Co-organização: Associação de Operários "Iam Sek Ip Kong Vui", Associação dos Cozinheiros de Chinesa de Macau, Associação dos Empregados de Restaurantes e Padarias de Macau, Associação dos Jornalistas de Macau
Patrocinadores: Direcção dos Serviços de Turismo, Fundação Macau, Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais
Informações: (853) 2857 5765 (853) 2857 5765
Haverá autocarros gratuitos para a Praça dos Lagos Sai Van
Linha 1: Ao lado do Banco Luso - Internacional ←→ Praça dos Lagos Sai Van
Linha 2: Supermercado "Royal" (Areia Preta) ←→ Praça dos Lagos Sai Van
Linha 3: Ao lado do Hotel "Altira" na Taipa ←→ Praça dos Lagos Sai Van
Horário de serviço:
Das 17h00 às 23h30, de 2ª a 5ª feira; e das 15h00 às 24h30, de 6ªfeira a domingo
Fonte - Serviço de Turismo de Macau
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Morando o articulista perto da zona onde se irá realizar mais este evento gastronomico, hoje e como sempre quando regressa a casa, passa obrigatóriamente junto à Torre de Macau, sita na Praça do Lagos Sai Van, e hoje, ali desembarcou e aproveitou para ir ver o andamento dos trabalhos, já que o Festival arranca amanhã, dia 13.
A azáfama era grande, mas muito trabalho terá ainda que ser realizado para que tudo fique a 100% até à sua abertura.
Aqui ficam algumas fotos.
ESTE ANO O NÚMERO DE MESAS É BEM SUPERIOR AO DOS ANOS ANTERIORES, E AINDA BEM.
O JAPÃO TEM DUAS VISTOSAS BARRAQUINHAS, E A SUA COMIDA ATÉ BEM APETITOSA
A CERVEJA SAN MIGUEL UMA VEZ ESTÁ BEM REPRESENTADA
ESTE ANO TEMOS UMA NOVIDADE A MALÁSIA
A TAILÂNDIA, COMO SEMPRE, SE FAZ REPRESENTAR COM DUAS BARRAQUINHAS DE COMIDA E UMA DE TURISMO.
A PORTA DE ENTRADA PARA AS BARRAQUINHAS DA FORMOSA
OS CARANGUEIJOS DE OVAS, ASSIM À VISTA ATÉ PARECEM SER AGRADÁVEIS E GRANDES, O PREÇO ESTÁ ÓPTIMO, MAS O TAMANHO REAL DELES É BEM MENOR.
A POUSADA INFANTE, NO ANTERIOR FESTIVAL, APRESENTOU ÓPTIMA COMIDA E A PREÇOS ACESSÍVEIS
POR 50 PATACAS UMA GALINHA ASSADA, ATÉ NÃO É CARO
CERVEJA MACAU
É um restaurante de comida chinesa
Talões de compras
A variedade de comidas é imensa, muitos países estão representados, este ano parece que temos uma novidade o Restaurante António, como existem dois na península de Macau, um na cidade de Macau, do qual sou freguez assiudo e outro na ilha da Taipa, fiquei sem saber de qual se tratava, mas pelo que me foi dado a perceber, penso ser o da Taipa, com gastronomia portuguesa.
Portugal estuve sempre representado por alguns restaurantes locais, mas para ser sincero direi que a todos os festivais que já assiti, nunca tive o prazer de provar comida genuinamente portuguesa, veremos este ano como será.
E como sempre o articulista lá estará caído indo provar um pouco de tudo, depois sim, voltarei para dizer os locais que souberam dignificar o nome de seus restaurantes ou comidas dos países representados.
Até lá, aliás amanhã, vão abrindo o apetite e quem poder não deixe de ir visitar este agradavel local.
Aparelho projeta texto e legendas na retina do usuário
- A companhia de tecnologia japonesa NEC criou uma aparelho acoplável à cabeça que faz traduções com legendas.
O aparelho, semelhante a óculos sem lentes, usa um minúsculo projetor para projetar as imagens direto na retina do usuário.
Com este protótipo, desenvolvido pela Nippon Electric Company, é possível conversar na língua materna com um interlocutor estrangeiro, nomeadamente em situações excepcionais que exigem compreensão muito imediata, como consultas médicas ou diligências administrativas.
O aparelho, chamado Tele Scouter, visa atender vendedores ou funcionários de empresas que precisam lidar com clientes em outro idioma.
De acordo com a NEC, o Tele Scouter é uma ferramenta de negócios que também poderá ajudar os vendedores a obterem informações sobre o histórico de compras de um cliente, transmitido diretamente toda a informação para seu olho durante uma conversa.
Conversa
Para o uso em traduções, a NEC afirma que um microfone será usado, acoplado ao aparelho, para captar as vozes das duas pessoas que participam da conversa. Estas vozes são passadas para um programa de tradução e sistemas de transformação de voz para texto. Em seguida, a tradução é enviada de volta para o aparelho.
Enquanto um usuário ouve a tradução, ele também terá o texto em legendas, transmitido para a retina.
"Você pode manter o fluxo da conversa", disse o porta-voz da NEC Takayuki Omino, à agência de notícias AFP durante uma feira em Tóquio, onde o aparelho foi mostrado pela primeira vez.
Omino afirmou que o sistema também poderá ser usado para conversas confidenciais que seriam comprometidas pelo envolvimento de um tradutor humano.
A NEC pretende lançar o Tele Scouter no Japão em Novembro de 2010, mas inicialmente o aparelho não terá a função de tradução.
Uma versão que poderá fornecer legendas deve ser lançada em 2011, segundo a companhia.
Inicialmente, um jogo com 30 aparelhos custará cerca de 7.5 milhões de ienes. O custo não inclui o preço das ferramentas e programas de tradução.
Com este novo invento dos japoneses, me recordo a história dos óculos chineses, os tais, que ao serem utilizados se podem ver as pessoas nuas.
Mas cuja fidelidade é posta à prova, visto que um senhor, comerciante português, comprou um par desses óculos, e quando chegou a Portugal e antes de entra em sua casa, os utilizou, pois tendo estado ausente um certo tempo, queria abraçar a sua esposa, vendo-a toda nua.
Porém, ao abrir a porta de casa, reparou que no sofá estavam sentados a sua esposa e um vizinho, ambos nus, bem, retirou os óculos e continuou a ver o casal nu, pôe os óculos e o panorama era o mesmo.
Pensou então o dito comerciante, este óculos de tecnologia chinesa por certo estavam já avariados!...
O Centro Hospitalar Conde de São Januário (CHCSJ) foi fundado originalmente como um hospital militar projectado em 1872 e inaugurado em 6 de Janeiro de 1874.Na ocasião da sua inauguração, teve lugar uma cerimónia solene e grandiosa, tendo sido disparados da fortaleza do Monte uma salva de 21 tiros.
Este belo edífício hospitalar de grande magnitude, localizado no topo da colina de São Januário, foi um projecto que se inspirou no traçado dum hospital belga conhecido, valorizando a facilidade na ventilação do ar circundante. Na altura da inauguração deste estabelecimento , dispunha de 100 camas das quais 60 se destinavam a doentes ordinários e as restantes, às enfermarias e quartos exclusivamente para reclusos e oficiais.
Sete meses após a entrada em funcionamento deste novo estabelecimento, mais concretamente em Agosto de 1874, Macau foi atingido por um tufão conhecido na história local, o que resultou no ferimento e na morte de mais de 5 000 pessoase na destruição de numerosas casas e prédios, tendo ido a pique mais de 2 000 embarcações comerciais. Na consequência desta catástrofe, o Hospital sofreu profunda degradação, mesmo assim, ainda assumiu as tarefas de assistência médica às vítimas. Posteriormente, em 1882, era alvo de avultadas obras de restauro, com uma despesa de 1.25 milhões de patacas.
Em 1937, a instituição passou a designar-se Hospital Conde de São Januário, a fim de perpertuar a memória do seu fundador, que antes de falecer, foi destinguido com o título de Conde.
VISCONDE DE S.JANUÁRIO
Governador de Macau
1872/1876
Dada a insuficiência de equipamento e de lotação de camas, logo na década 40 deste século, o Governador verificou a necessidade de se fazerem novas instalações ou importantes obras de transformação das existentes. Todavia, a primeira fase do novo hospital só seria inaugurada a 10 de Junho de 1953, e a segunda fase, em 1958. A conclusão destas novas instalações não apenas simbolizou uma modificação total do aspecto físico do Hospital, também marcou a transformação do mesmo num complexo hospitalar moderno.
Na década de 80, na sequência do crescimento acelerado no âmbito social, demográfico e económico, as instalações e equipamentos deste novo hospital de segunda geração com 3 décadas de funcionamento revelou-se insuficiente para satisfazer a procura. Cientes desta realidade, nasceu o projecto de reconstrução no fim da década de 80. A 28 de Novembro de 1989, a primeira fase do novo projecto - Edifício de Clínica Médico-Cirúgica, foi inaugurado. Mais tarde, a terceira fase, composta pelos Edifícios de Clínica Obstétrico-Pediátrica e o Edifício de Direcção Administrativa, também ficou completa. Com a entrada em funcionamento dos Serviços, as condições ambientais beneficiaram duma melhoria notável, dispondo toda a instituição do CHCSJ dum panorama completamente novo.
O presente Centro Hospitalar Conde de São Januário é composto de 4 blocos interligados com uma área descoberta de 30, 300 metros quadrados e a sua aéra de construção atinge os 67,535 metros quadrados, possuindo um heliporto que permite um serviço de cuidados mais completo à população de Macau.
Fonte - Informação dos Serviços de Saúde de Macau
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O articulista encontra-se em Macau desde o ano de 1964, como tal, não chegou a conhecer o primeiro Hospital, mas, infelizmente no ano de 1966 teve que baixar ao hospital e essa sua baixa ao hospital iria alterar por completo o rumo de sua vida.
Foi lá, durante o seu internamento, que conheceu a pessoa que iria ser, dois anos depois, a sua esposa, essa maravilhosa pessoa, esse anjo da guarda, que ao longo de todos estes anos, continua a dedicar todo o seu amor.
Eram outros tempos, a população de Macau era pequena e a maioria dos seus habitantes, recorria à medicina tradicional chinesa ou ao Hospital Kiang Vu, estando o Hospital Conde de São Januário, mais direccionado para atender os funcionários públicos.
Havia três classes, a primeira, segunda e terceira, a primeira para os funcionários mais categorizados, a segunda, para Sargentos das Forças Armadas, Sub-chefes da Polícia ou funcinários com categoria equiparada, a terceira classe era para os restantes funcionários de classe mais baixa ou para indegentes.
As encarregadas das enfermarias eram Madres Franciscanas, o profissionalismo, o respeito, a limpeza e a comida, eram os lemas dessas caridosas madres.
Os médicos eram portugueses.
Hoje em dia os serviços prestados por esta nova unidade hospitalar é igualmente boa em muitos aspectos.
Porém já se revela pequena, para o grande número populacional que Macau têm, tendo em conta a política governamental para a Saúde.
Os serviços médicos, hospitalares e medicamentosos, são gratuitos para grande da população, os funcionários descontam apenas, no seu vencimento, uma pequena quantia, os estudantes, inválidos, grávidas, pessoas com doenças pulmunares, e todas as pessoas com mais de 65 anos a assistência é gratuita.
Por esse motivo, e embora o número de médicos e enfermeiros tenham aumentado imenso, e tenham sido introduzidas medidas informáticas, o tempo de espera para uma consulta de especialidade ainda é longa.
O mesmo acontece, na maioria das vezes nos serviços de urgência.
Embora a cidade de Macau seja possuidora de vários centros de saúde, bem como a ilha da Taipa, o Hospital Conde de São Januário é o mais procurado.
A ilha da Taipa, é hoje em dia, uma imensa cidade cuja população vai aumentando de dia para dia, embora o Hospital de Kiang Vu tenha uma depêndencia na ilha e exista um Hospital Universitário, a grande maioria da população recorre aos serviços do Hospital Governamental, visto os custos serem mais reduzidos.
Mas é altura dos governantes locais pensarem na construção de novom hospital e de preferência na Ilha da Taipa.
Algumas datas mais importantes da vida de S. Martinho
312- Antes de uma batalha Constantino, sonha com Cristo e tem uma visão da cruz.
313- Constantino e o seu co-imperador Licínio promulgam o Édito de Nantes em que se
proclama a tolerância do cristianismo.
• 316 - Nasce S. Martinho, filho de um oficial romano, na Panónia (região da actual Húngria).
• 326- Com apenas 10 anos e por sua vontade torna-se catecúmeno (aspirante a cristão).
• 330- É obrigado a ir para o exército onde pratica o ideal cristão de humildade e generosidade.
• 337- Dá-se o episódio lendário em que S. Martinho partilha a sua capa de soldado com um pobre.
• Em data indeterminada S. Martinho abandona o exército.
• 354- S. Martinho chega a Poitiers onde se desloca para se juntar a Santo Hilário. Mas logo a seguir vai para a Itália com o objectivo de rever a família e evangelizar os seus conterrâneos.
• 355-360- S. Martinho é expulso da sua própria terra (por causa do Arianismo) e passa um tempo isolado na ilha de Galinária, no meio do Mar Tirreno.
• 361- S. Hilário volta para Poitiers e S. Martinho também.
• 361- Funda uma comunidade monástica (a primeira da Gália) em Ligugé, a 6 km de Poitiers.
• 371- S. Martinho torna-se Bispo de Tours, cargo que ocupará cerca de 26 anos até à sua morte.
• 372- Funda a comunidade monástica de Marmoutier, perto de Tours.
• 397- S. Martinho morre em Candes perto de Tours. No dia 11 de Novembro é enterrado com pompa e circunstância na cidade de que fora Bispo durante mais de um quarto de século.
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Fonte - Manueladramos
S. Martinho não é o Santo mais popular em Portugal, isso é um facto, porém existem imensas povoações com o seu nome, o que ultrapassa a dos populares santos!...
Portugal
São Martinho - freguesia no concelho de Alcácer do Sal;
São Martinho - freguesia no concelho da Covilhã;
São Martinho - freguesia no concelho do Funchal, Madeira;
São Martinho - freguesia no concelho de Seia;
São Martinho - freguesia no concelho de Sintra;
São Martinho da Cortiça - freguesia no concelho de Arganil;
São Martinho da Gândara - freguesia no concelho de Oliveira de Azeméis;
São Martinho das Amoreiras - freguesia no concelho de Odemira;
São Martinho das Chãs - freguesia no concelho de Armamar;
São Martinho das Moitas - freguesia no concelho de São Pedro do Sul;
São Martinho de Alvito - freguesia no concelho de Barcelos;
São Martinho de Angueira - freguesia no concelho de Miranda do Douro;
São Martinho de Anta - freguesia no concelho de Sabrosa;
São Martinho de Argoncilhe - freguesia no concelho de Santa Maria da Feira;
São Martinho de Árvore - freguesia no concelho de Coimbra;
São Martinho de Bougado - freguesia no concelho da Trofa;
São Martinho de Candoso - freguesia no concelho de Guimarães;
São Martinho de Escariz - freguesia no concelho de Vila Verde;
São Martinho de Galegos - freguesia no concelho de Barcelos;
São Martinho de Recezinhos - freguesia no concelho de Penafiel;
São Martinho de Sande - freguesia no concelho de Guimarães;
São Martinho de Silvares - freguesia no concelho de Fafe;
São Martinho de Mouros - freguesia no concelho de Resende;
São Martinho de Sardoura - freguesia no concelho de Castelo de Paiva;
São Martinho de Valbom - freguesia no concelho de Vila Verde;
São Martinho de Vila Frescaínha - freguesia no concelho de Barcelos;
São Martinho do Bispo - freguesia no concelho de Coimbra;
São Martinho do Campo - freguesia no concelho de Santo Tirso;
São Martinho do Peso - freguesia no concelho de Mogadouro;
São Martinho do Porto- freguesia portuguesa do concelho de Alcobaça;.
São Martinho do Vale - freguesia no concelho de Vila Nova de Famalicão;
São Martinho - freguesia de Pindo no concelho de Penalva do Castelo
Ribeira de São Martinho - ribeira portuguesa, afluente do rio Sado.
Porém no dia de hoje o seu nome é muito falado, as castanhas e o vinho não podem faltar, e até o sol radiante quer fazer a sua aparição, quanto à lenda deste Santo nem todos a saberão.
O signatário não irá à adega provar o vinho e muito menos comer castanhas assadas, primeiro porque em Macau não existem adegas, embora existam castanhas com fartura, não são assadas da mesma forma que em Portugal.
O dia de S. Martinho para o signatário será passado de uma forma bem diferente, o Magusto será outro, logo pela manhã irá ao hospital fazer analises à urina e ao sangue, depois terá uma sessão de fisioterapia e assim se vai passsar o dia, mas temos o Verão de S. martinho com um sol radiante e belo, e talvez, por alguma esquina da cidade exista algum medingo, não com frio, mas pedindo esmola.
O trigo (Triticum spp.) é uma gramínea que é cultivada em todo mundo. Globalmente, é a segunda-maior cultura de cereais, a seguir ao milho; o terceiro é o arroz. O grão de trigo é um alimento básico usado para fazer farinha e, com esta, o pão, na alimentação dos animais domésticos e como um ingrediente na fabricação de cerveja. O trigo é plantado também estritamente como uma forragem para animais domésticos, como o feno.
História
O trigo foi primeiramente cultivado no Crescente Fértil, no Médio Oriente. Os arqueólogos demonstraram que o cultivo do trigo é originário da Síria, Jordânia, Turquia e Iraque. Há cerca de 8.000 anos, uma mutação ou hibridização ocorreu, resultando em uma planta com sementes grandes, porém que não podiam espalhar-se pelo vento. Esta planta não poderia vingar como silvestre, porém, poderia produzir mais comida para os humanos e, de facto, ela teve maior sucesso que outras plantas com sementes menores e tornou-se o ancestral do trigo moderno.
Produção e consumo
De acordo com a Informa Economics relatório divulgado recentemente mostra que o ano de 2009/10 (Abril a Março do próximo ano) produção mundial de trigo está projetada em 666,8 milhões de toneladas, ante uma previsão anterior de 662,4 milhões de toneladas Em contrapartida, no ano passado a produção mundial de 682,1 milhões de toneladas de trigo.
Entre eles, a produção de trigo E.U. foi de 60,4 milhões de toneladas, acima das previsões anteriores 59,4 milhões de toneladas, no ano passado os E.U. produzidos 68 milhões de toneladas de trigo.
Produção de trigo do Canadá foi de 24,6 milhões de toneladas, acima das previsões anteriores 23,6 milhões de toneladas, no ano passado, produziu 28,6 milhões de toneladas de trigo.
Rússia produção de trigo para os 56,5 milhões de toneladas, acima das previsões anteriores 55,5 milhões de toneladas, no ano passado, produziu 63,7 milhões de toneladas de trigo.
Ucrânia produção de trigo para os 20 milhões de toneladas, acima dos 19,5 milhões de toneladas previsão anterior, no ano passado, produziu 25,9 milhões de toneladas de trigo.
Cazaquistão produção de trigo é estimada em 14,5 milhões de toneladas, superior à previsão anterior de 13,5 milhões de toneladas, no ano passado, produziu 12,6 milhões de toneladas de trigo.
Produção de trigo da Índia foi de 80,6 milhões de toneladas, superior à produção anual de 78,6 milhões de toneladas.
Produção de trigo da UE manteve-se em 139 milhões de toneladas, no ano passado produziu 151,3 milhões de toneladas de trigo.
Produção de trigo chinês estáveis em 114,5 milhões de toneladas, no ano passado produziu 112,5 milhões de toneladas de trigo.
Produção de trigo da Austrália também é estável em 24,5 milhões de toneladas, superior à produção do ano anterior de 21,4 milhões de toneladas de trigo.
Produção de trigo no Brasil desde a mais 5,5 milhões de toneladas até 450 milhões de toneladas, a produção de trigo no ano passado para 600 milhões de toneladas.
Espécies mais comuns
Trigo Comum - (T. aestivum) Uma espécie hexaplóide que é a mais cultivada no mundo.
Triticum monococcum - Uma espécie diplóide com variedades selvagens e domesticadas. Foi uma das primeiras espécies cultivadas, mas raramente utilizada atualmente.
Farro - (T. turgidum var. dicoccum) Uma espécie tetraplóide com variedades selvagens e domesticadas. Cultivada em tempos antigos, mas pouco atualmente. É de farro que vem a palavra farinha.
Os cultivares de trigo são classificados segundo a estação do ano em que crescem (trigo de inverno ou trigo da primavera) e pelo conteúdo em gluten (trigo duro (elevado conteúdo em glúten ) ou trigo macio (elevado conteúdo em amido).
Alentejo - Celeiro de Portugal?
Na primeira metade do século passado, a imagem (mito) do Alentejo como celeiro do país consolida-se, justificando o crescimento populacional e o progressivo avanço dos campos cultivados sobre a charneca. Inspirado noutros exemplos europeus (caso de Itália), o Estado Novo retomará o mesmo rumo, lançando a partir de 1929, a Campanha do Trigo.
Embora breve – em 1937 o esforço está já terminado, sucumbindo às dificuldades de colocação externa do produto e ao rápido esgotamento dos solos mais pobres -, a Campanha do Trigo resultará num aumento ainda mais significativo das áreas cultivadas, ao mesmo tempo que revela a prazo, os limites (esgotamento) da imagem da superabundância que servia secularmente para caracterizar a região.
Invadidos pelo trigo, as regiões de solos delgados e xistosos depressa mostraram que a sua vocação não era cerealífera (vejam-se as terras da “região” campaniça). À Campanha do Trigo sucedeu, nos anos 60, outra tentativa política para, de novo, salvar, de fora, o Alentejo. Pretendia-se, como antes, reforçar a sua produção agrícola. Desta vez já não se tratava de estender a cultura tradicional do trigo, mas de substituir a cultura extensiva de sequeiro pela intensiva de regadio, ou seja, de implantar no Alentejo formas de produção que lhe eram quase completamente alheias (digo alheias, porque não houve desgraçadamente qualquer plano de formação ou de ajudas/financiamentos). Não através de obras pequenas, ao alcance de todos os agricultores, mas através de grandes empreendimentos financiados e executados pelos organismos estatais, o que implicava a sua utilização sobretudo por grandes empresas e escassas cooperativas.
Contudo, as barragens destinadas a regar os vales largos que enquadravam o Alentejo a norte e a nordeste, o Sorraia e o Baixo Sado, deram resultados apreciáveis, mas não se podia dizer o mesmo das que se construíram no Baixo-Alentejo, no Roxo, no Alto Sado e no Mira. A Revolução Regional com que os seus promotores sonharam não se deu. E que dizer da grande “miragem” do Alqueva, sempre adiada {os primeiros planos de construção de uma grande barragem no Guadiana, datam do último quartel do século XIX; veja-se O Projecto de Fomento Rural, apresentado ao Parlamento, por Oliveira Martins, em 1887, ou ainda, os textos desse grande reformista (esquecido pela historiografia) que foi Ezequiel de Campos}, mas nunca (definitivamente) esquecida e finalmente construída. Qual será o destino da água que se imagina poder armazenar nos anos mais chuvosos? Pensou-se primeiro que iria alimentar as indústrias de Sines. Gorado o projecto, atribuiu-se-lhe o destino de regar, a grandes custos, os campos que dominam o Médio vale do Guadiana. Não se disse a que preço, com que mão-de-obra, nem para que mercado. Chegou-se a projectar resolver com a água do Alqueva a penúria do Algarve turístico e hortícola. Talvez acabe por irregar os morangos e laranjais de Lepe e Huelva.
Uma vez mais o Alentejo (será) seria o fornecedor explorado e não o beneficiário. O fim da Campanha do Trigo e as tentativas de regadio foram, aliás, suficientes para desmentir a vocação essencialmente cerealífera da economia Alentejana, mantida pelo Estado Novo e, até depois do 25 de Abril, tentada de certa forma, pela Reforma Agrária. Tivemos que esperar pela integração no espaço económico comunitário para se assistir à crise/falência total e aberta do sistema.
Que Futuro?
As políticas e o clima tudo mudam, as mondas que eram feitas por ranchos de moçoilas, que cantando iam retirando as ervas daninhas do meio dos trigueirais, deu lugar à monda química, na altura da ceifa, o azafama era enorme, no Alentejo, minha província natal, o pessoal para a ceifa não era suficiente, e então, muitos trabalhadores do Norte vinham para o Alentejo trabalhar, eram apelidados de ratinhos!...
Hoje em dia a ceifa é feita mecânicamente, os enormes ranchos de pessoal para a ceifa deixaram de existir, perdendo-se desta forma uma antiga tradição, a sua cultura e foclore.
Recordo-me de ir passear para o campo, correr por entre os imensos trigueirais, colher papoilas e comer alguns bagos de trigo.
Ir com meu tio José, apanhar feno, carradas enormes, que até a velha mula tinha, por vezes, dificuldades em andar.
Minha extremosa mãe no campo trabalhou como ceifeira, minha avó tinha um forno onde cozia o belo pão alentejano, que era confecionado segundo a tradição e não com aditivos como é presentemente.
Belas merenderas ela me fazia, nas quais, algumas vezes, colocava em naco de chouriço, como era delicioso, mas tudo passou, tal como o vento tudo levou assim as tradições e o viver puro e simples, dos tempos de outrora, onde não ouvia falar de poluição, onde a energia eléctrica era escassa, dando-se uso aos candeeiros de pretóleo, as viaturas automóveis igualmente eram poucas e só os ricalhaços esses senhores eram possuidores delas.
Tudo mudo é bem verdade, e por isso o aparecimento de tantas doenças e tantas pragas, pagamos o custo desta tecnologia que nos vai levando para destruição.
Enfim!...
Espigas desta terra
Vocação de pão
Searas de vento
Ventos de paixão
Juntam-te fermento
Do meu coração
Espigas desta terra
Celeiros de amor
És calma de estio
Amas o calor
Mãos em desvario
Ceifadas na dor
Espigas desta terra
Rude gente a tua
Que sofre e não cai
Nas pedras da rua
Mas em ti se esvai
Ruas d'amargura
Espigas desta terra
Mulheres te serviram
Feitas fundas mágoas
Não sei se elas riram
Seus olhos mares d’águas
Flores que não floriram
*Alentejo, a maior província de Portugal, foi em tempos o seu orgulhoso celeiro mas o seu pão era feito de sangue, suor e lágrimas. Agora é umas das áreas europeias mais despovoadas, onde vagueiam velhos e animais nas profundezas do esquecimento humano. Alemães e ingleses vão-lhe comprando as entranhas, que mais ninguém quer. Sei o que foi aquilo; o inferno ao calor do sul, a fome ao frio da indiferença. Hoje; é o abandono, ao estigma do despovoamento.
Não é o articulista formado em económia, nem tão pouco um expert na estratégica comercial e muito menos comerciante, foi em tempos sim, empregado de mercearia,mas tem cabeça para pensar e olhos para ver, e a sua já longa estada em Macau, que vai a caminho de meio século, já lhe deu já larga experiência sobre a forma como os fabricantes portugueses sempre trataram, descurando ou desprezando o comércio asiático.
Tiveram os portuguesese a soberania de Macau durante 442 anos, o que fizeram para a colocação de seus produtos no território? que eu saiba pouco ou quase nada, se existem ainda produtos portugueses portugueses à venda, em algumas lojas e supermercados em Macau, se deve a carolice de alguns portugueses aqui residentes.
Estou recordado da introdução da cerveja Sagres em Macau nos anos 60's bem como a cerveja Cristal, a primeira importada por uma firma comercial, que faliu sendo depois importada, já sobre outras condições, por um amigo do articulista.
A Cristal foi introduzida em Macau por um sub-chefe da PSP,reformado, que após o seu falecimento nunca mais a Cristal se viu em Macau.
A Super Bock foi igaulemnte introduzida em Macau por uma amigo do articulista, o fernando, e são estas as duas únicas marcas de cervejas à venda em Macau.
Em Macau e só em Macau, nesta área do Extremo oriente, se poderiam encontrar à venda, produtos portugueses, que sempre tiveram uma boa recepção por parte dos residentes já não direi dos portugueses, mas igualmente dos chineses.
Estou recordado do azeite da marca Fátima, das sardinhas picantes da aguardente Macieira, que fazia sempre parte das jantaras dos chineses, além de outros produtos como o chouriço Nobre, para não falar dos vinhos portugueses, sempre muito apreciados entre a população local.
Só no início dos anos 80 é que começaram a aperecer nas parteleiras dos supermados uma maior variedade de produtos portugueses, graças à boa vontade e carolice de alguns portugueses radicados em Macau.
Com a passagem de Macau para República Popular da China, a população portuguesa diminuiu imenso e isso levou a que muitos dos produtos portugueses hoje não se encontrem já no mercado, principalmente na parte de medicamentos e não só.
Muitas têm sido as delegações de comerciantes que se tem deslocado a Macau e à China, porém os resultados estão à vista de todos, pouco ou nada conseguiram.
Não existe um plano estratégico por parte dos comerciantes portugueses, tal como fazem os espanhóis os italianos e os franceses, parece que desejam apanhar a sombra da árvore sem terem o cuidado de a palntar e dela cuidar e o resultado está à vista!...
Temos imensos produtos portugueses de alta qualidade, mas não temos uma estratégica comercial para os divulgar e promover.
Já Venceslau de Morais sobre este assunto se referia em seu livro CARTAS DO JAPÃO.
As águas portuguesas, Luso, Penha entre outras, conseguiram implantarem-se no mercado, sem esforço algum.
Como português que sou, fico preplexo com as informações que vão sendo publicadas nos jornais locais, sobre o procedimento das empresas portuguesas para com o oriente, é certo que os tempos mudaram e que a Ásia é hoje economicamente um mercado rico e em plena expansão, mas, em parte sempre o foi, não só pelo seu grande número populacional como também, em vários países como Singapura, Japão, Tailândia e as cidades de Hong Kong e de Macau, sempre teve a sua população um forte poder de compra, que tem sido aproveitado pelos espanhois, franceses e italianos.
Ainda no passado dia 5, o Jornal Tribuna de Macau, publicava, na sua última página um interessante artigo cujo título é PORTUGAL "lança sementes na feira de vinhos de Hong Kong"
Direi somente que mais vale tarde do que nunca, já que durante tantos anos, 442, parece que este rico mercado foi olvidado, não a 100%, pois tinha Macau como porta de entrada e de divulgação para esses mesmo produtos, hoje eles existem, falando de vinhos então poderemos encontralos de todas as regiões do país e a preços, alguns bem acessiveis a todas as algibeiras.
Mas triste fico quando me encontro na Tailândia e percorrendo as grandes superfícies comerciais, encontrar azeite espanhol, italianao, francês e até grego e português nada, bem assim como nos vinhos que têm imensa saída, por la'se podem ver e comprar, nas horas permitidas, pois das 14 às 17 horas é proibido venderem-se bebidas alcoólicas, vinhos do Chile, Australia, America, França, Italia, China, Espanha, mas portugueses esses lá se vê uma ou duas garrafitas do velho vinho do porto e nada mais, via, faz já aguns anos o mateus Rosé, mas até esse parece ter desaparecido.
No que se refere ao calçado é mesmo, assim como mobiliário e vestuário, talvez o que os espanhois, italianos e franceses vendam sejam fabricados em portugal, mas o rótulo dia lá Made in Spain, made in France or Made in Italy, e assim vai a política e estratégica portuguesa em termos comercias e não só!....
Tal como afirmou, em Hong Kong o cônsul de Portugal em Macau, Manuel Carvalho, "a participação de empresas portuguesas na feira do vinho de Hong Kong, que ontem teve início, é o "lançar de sementes"que Portugal quer ver crescer e desenvolver-se".
Da minha modesta parte desejo a todos os comerciantes portugueses o maior sucesso e apostem forte nesta áera do globo, pois como está provado', para além de ser a mais consumista do mundo, têm hoje em dia um poder de compra super elevado, veja só os milhares de multimilionários que a China e não só possuem!...
Que o filme comercial português seja agora passado em HD e não mais a Preto e Branco.