Os galos acima expostos são ofertas dos fiéis ao Rei Taksing. As bananas, flores e comida é uma oferta aos Deuses.
Um esférico, de certasdimensões, no qual foi coloacads moedas, em oferta aos Deuses. Uma vela enorme a arder, e um conjunto de bandeiras para darem sorte. Tudo isto num mosteiro budista na Tailândia.
Nas próximidadesdo mosteiro, dois elefantes passeavam-se nas ruas.
Pés para todos os gostos!...
Um bonzo, levantando dinheiro numa máquina ATM.
Uma prática maneira de se tomar uma refeição de pernas cruzadas em cima do sofá.
Na entrada da maioria dos mosteiros na Tailândia se podem ver vendedores de lotaria, dizem que sendo ali comprados os bilhetes dão mais sorte, porém eu não poderei dizer o mesmo!...
Ofertas aos Deuses
Recolhendo moedas, para depois serem depositadas nos recepientes das imagens dos Deuses.
Uma árvore enfeitada com notas, ofertas dos fiéis.
Outro elefante passeando-se pela rua.
Batatas doces assadas
Febras de carne de porco, com saté.
Bananas assadas
Fotos interessantes, nelas podemos ver um pouco dos usos e costumes dos povo tailândes, noseu dia a dia
O budismo está impreganado de histórias de espíritos que vêm das tradições budistas mas também de histórias antigas antes do budismo ter sido implantado na Tailândia.
Os espíritos estão ligados à natureza através dos seus elementos, ar, terra, fogo e água.
Os tailândeses tem receio e medo dos espíritos e não são admitidas anedotas a esse respeito, porém existem revistas à venda que publicam histórias de espíritos, mas é contraprocedente perante a sociedade.
San Phra Phun significa casa de espíritos, na grande maioria das casas tailândesas existem essas casas dos espíritos e o seu proprietário todas as manhãs oferece comida e bebida bem como figuras humanas que simbolizam criados para servir essas almas, outros há que oferecem dançarinas para os entreter, elefantes e viaturas tudo é possível oferecer para que almas tenham maior conforto.
1 comentários:
leila marcondes disse...
Boa tarde, Estou construindo uma casa em Brasilia e como sou espiritualista gostaria de possuir uma casa dos esp[iritos em minha nova residência. Voces saberia como posso adquirir uma? Obrigado Leila leylamarc@hotmail.com 61-3201.67.48
O restaurante Papaia Salada, bem picante Arroz glutinado
O meu almoço, carne de porco grelhada acompanhada com arroz glutinado e uma água bem gelatina, só toquei um pouco no molho, pois este era bem picante, e o calor esse era bem forte, 37 graus à sombra.
Nam Tók Mu, carne de porco com hortaliças, é acido e picante.
Após visitar o interessante WAT (Mosteiro) CHEDI HOI, sito em Pathun Thani, sobre o qual postarei a história do mesmo, bem como fotos, no próximo artigo, ali por perto almoçamos.
No local poucas eram as opções para se tomar uma refeição mais soculenta, e como tal tivémos, como quem diz, eu, que ficar por um almoço 100% à tailándesa, eramos quatro pessoas e a comida foi a que apresento nas fotos acima inseridas, com águas e uma pepsi-cola, ficou em 135 Baths o que dá 2,80 euros, a comida era óptima, para o paladar tailândes e o preço esse foi mesmo em conta!...
Ao ver este belo vestido me lembrei dos nossos irmãos brasileiros, ele contém as cores da bandeira do país canarinho, e como o Carnaval está aí à porta que tal esta bela vestimenta, para desfilar no Sandódromo do Rio!...
Bem cartolas também por lá se encontram, até me lembrei da célebre frase e saudoso Vasco Santana, chapéus há muitos seu palerma!...
Se nesta dezenas de ruas apilhadas de lojas, com roupas a dar pela barba, e se aqui não encontrar algo a seu gosto, então escusado será ir procurar noutros locais.
Para além de haver roupas com fartura o preço esse está bem a altura de todas as bolsas.
Olá meu querido poeta! O carnaval aqui no Brasil está marcado para começar no sábado do dia 21/02. Minha eterna gratidão pelo seu apoio e sincera amizade. Bjos da sua fã e seguidora.
Realmente, Antonio: as roupas caem muito bem a quem vai brincar o carnaval. O que acho mais incrível em ti: com tantos anos na Ásia tens excelente português. Bjins, Betha.
Tinha ido a Macau no dia 3 de Janeiro de 2006 e regressado a Bangkok após quatro dias, podendo ficar na Tailândia até 8 e Abril de 2006, embora seja possuidor de um visto classe O que me permite entrar e sair do país durante um ano, mas que só me dá direito a permanecer no mesmo pelo período máximo de três meses.
Tencionando passar o ano novo tailândes, o Songkran,lá na aldeia de Ban Mea Long, lá no norte, que se comemora no dia 13 de Abril, necessário seria ter que me ausentar uma vez mais da Tailândia e tornar a entrar sendo-me assim concedidos mais três meses.
Para o efeito pensei no assunto, estávamos no início do mês de Fevereiro, talvez fosse a Malásia ou Singapura. Falando com minha companheira ainda se pôs a hipótese de ir-mos até ao Laos, mas tirar o visto que ainda era caro, ter de ir a embaixada por duas vezes e ter que ir de combóio em classe única até a fronteira de No Kai, fez-me mudar de ideias.
Lembrei-me então da última vez que tinha estado no Cambodja e ter recorrido aos serviços de uma viatura que me transportou até a casa em Bangkok. Tinha o contacto do gerente da firma e indaguei sobre a ida a Poy Pet.
Não precisava de ir até a embaixada solicitar o visto de entrada, o mesmo podia ser pedido na fronteira e minha companheira não necessitava de visto, a viatura nos viria buscar a casa e de volta nos trazer, o preço esse era de 500 baths, incluindo um almoço, o senhor aconselhou-me a ir no dia 9 pois haveria menos gente e ele já tinha mais alguns clientes para esse destino.
Ficou assim combinado, a hora da partida seria as 06.00 horas por isso na noite anterior bem cedo nos fomos deitar, e quando estava mesmo ferrado no sono tocou o telefone era o tal senhor a dizer que passaria por nossa casa para nos buscar as 04.00 horas, resultado já não consegui dormir direito mas fiquei ainda a descansar um pouco mais.
Eram 03.00 horas quando nos levantámos tomámos um café e preparámos umas sandes para comer depois.
A viagem seria ainda longa pois Poy Pet dista de Bangkok uns 280 kms.
As 04.00 horas em ponto vimos a vitura passar na rua defronte de nossa casa e andar por lá as voltas, necessário foi ter-mos que telefonar a indicar- lhe a nossa casa.
Na viatura vinha o condutor, o proprietário o senhor Pitecht e uma senhora tailândesa que ia tentar a sorte lá nos casinos.
A viatura utilizada foi esta da marca Toyota e com capacidade para sete pessoas, era confortável e possuia até televisão e video.
Embora fosse ainda muito cedo as ruas de Bangkok começavam a ficar com muito tráfego. Seguimos para a zona de Ramkamheng onde havia mais duas pessoas para seguiriam conosco, lá os encontrámos aguardando pela viatura, era um casal de idosos Coreanos que iam igualmente, como eu, carimbar o passaporte.
Saídos da eterna confusão do tráfego em Bangkok seguimos por uma auto estrada que a essa hora já tinha imenso movimento, mas como possuia três faixas de rodagem lá segui-mos normalmente bem.
A maioria das viaturas seguiam a mesma rota que nós, seguiam para Este. Algumas para o mesmo destino que nós outras para cidades na periferia.
A meio da viagem parámos numa estação de serviço onde podemos aliviar a bexiga e meter algo no bucho, as sandes essas também não foram poupadas.
Sem acidentes pelo percurso eram 08.00 horas quando a viatura parou junto ao mercado, ainda um pouco distante da fronteira, mas não havia hipóteses de desembarcar-mos mais próximo devido as restrições de trânsito e segurança impostas.
Tivémos que fazer o percurso a pé, embora houvesem imensos táxis por lá, táxis bem originais, que não passavam de uma carroça puxada por um mísero humano.
Para mim não era novidade pois já conhecia a miséria que abunda por aquela zona, tudo serve para se ganhar alguns baths, e tudo é aproveitado para levar para o Cambodja tal a miséria que por lá vai.
Caminhando por entre pedintes, todo o tipo de viaturas e lixo por todo o lado, lá conseguimos chegar até junto dos serviços de migração. Deparámos com duas enormes filas, uma para estrangeiros e outra para naturais da Tailândia e lá fui eu para uma e minha companheira para outra que era ainda muito maior, e debaixo de um sol abrasador, embora fossem somente umas 08.30 horas, ali ficámos aguardando a nossa vez.
Por ali fiquei cerca de meia hora e a fila não se mexia foi então que nos foi permitida a entrada para os alojamentos e apresentar o passaporte o resto foi rápido, a minha companheira por lá ficou ainda umas três horas mas depois desistiu e não foi ter comigo.
Depois fiquei a saber o porquê da demora na verificação dos documentos dos tailandeses. É que ao governo não agrada que os tailândeses se desloquem ao Camdodja para jogar nos casinos, pois isso leva a que saiam imensas divisas do país, por essa única razão os funcionários dos serviços de migração dificultam ao máximo a saída das pessoas e levam imenso tempo a fazer perguntas e a verificarem os documentos.
Acompanhado do casal coreano segui para os serviços de migração do Cambodja que ficava no outro lado na avenida, ali preenchido o devido impresso solicitei o visto de entrada o qual foi passado em alguns minutos, depois seguimos para outro balcão onde nos foi carimbado o passaporte.
Dali seguimos até ao Holiday Palace Hotel Casino Resort, um dos seis luxuosos casinos existentes no local que para mim, são um atentado a pobreza que os rodeia.
Até aquela altura estava ainda aguardando pela chegada de minha companheira, o senhor Kim, pessoal extremamente simpática fez-me o favor de ir buscar os talões para que pudesse-mos, a partir das 11.00 horas, usuferir do almoço bufet que seria servido.
O tempo foi-se passando e a minha companheira nada de aparecer, o senhor Kim teve a amabilidade de me emprestar o seu telefone portátil e assim pude ficar a saber que minha companheira ainda aguardava a sua vez na fila de imigração no lado tailândes.
Eram 11.00 horas e aproveitámos para almoçar, o bufet estava bem composto com muita variedade de comidas mas para o meu gosto não serviam, pelo que fiquei por escolher somente um prato de arroz branco com carne de porco assada e uns bolinhos que acompanhei com um café.
Almoçei nas calmas e estive falando com o senhor Kim, ficando a saber que tinha a bonita idade de 75 anos e que era um diplomata reformado vivendo em Bangkok com seu filho e neto, a sua esposa era mais reservada mas sempre alegre.
De novo me emprestou o telefone e então fiquei a saber que minha companheira após três na fila tinha desistido e ia almoçar por ali.
A nossa hora de regresso a Bangkok estava marcada para as 18.00 horas e eram ainda somente 12.00 horas e eu por ali estava na companhia do simpático casal.
Resolvi tentar a sorte nas máquinas e para tal troquei 500 baths, ou sejam 10 euros e por ali fiquei entrentido ainda até que as moedas findaram, pois a sorte não queria nada comigo, assim acontecendo com o casal amigo. Troquei ainda 100 bhats mas por moeda cambojana o que revertiu em 18 mil rials, guardei as notas para colecção.
Uma vez mais solicitei o telefone do senhor Kim e combinei com minha companheira para ela ir ter comigo junto aos serviços de migração no lado da Tailândia pois eu iria ter com ela.
A saída desta vez foi mais fácil e o funcionário que me atentedeu foi mais simpático e nada me exigiu como na outra vez que tive que pagar 100 Baths só pela simples razão de não ter permanecido no Cambodja um dia, enfim eles lá arranjam as leis a seu modo afim de ganharem, ilegalmente, algum.
Na parte tailândesa a moça que viu o meu passaporte e o carimbou disse-me que tinha autorização para permanecer na Tailândia até ao dia 8 de Maio de 2006, o que agradeci e guardei o passaporte.
A muito custo lá consegui visionar a minha companheira, pois as bichas de viaturas obstruiam a visão.
Nas fotos acima inseridas pode-se ficar com uma pequena ideia como era aquilo por lá, na foto central da direita pode ver-se uma camioneta da polícia repleta de imigrantes ilegais e que seguia para o Cambodja para os recambiar, pode igualmente ver-se a enorme fila junto aos serviços de migração.
Por ali andámos no enorme mercado mas nada havia que nos agradasse, mas mesmo assim a minha companheira achou que os alhos eram bons e baratos e lá comprou uns quilos deles que teve que repartir comigo para os levar, de resto nada mais.
Resolvemos ir até a cidade ou vila de Aranyapathet que ainda ficava a uns bons 12 kms de onde nos encontrávamos, para tal havia vários tipos de transportes um deles o Tuk Tuk que levava 70 Baths, igual a 1.40 euros, para nos levar, mas optámos por ir de camioneta de carga pagando pela viagem apenas 10 baths, ou seja 5 céntimos do euro.
Como podem ver pela foto a camioneta não tinha o minino de conforto mas enfim, a viagem foi curta, seguiam mais passageiros, mas alguns deles após uma revista efectudas pelos militares, e por não possuirem documentos foram recâmbidos para o Camdodja, os assentos da camioneta estavas soltos o que nos obrigava a segurar-nos nos ferros de apoio.
A camioneta parou junto a estação de autocarros, em Aranyapathet e pelo que pudemos ver da vila nada de interesse havia para poder-mos ali passar umas horas.
A minha companheira então lembrou-se de uma amiga que vivia na cidade de Sa Kaeo que ainda distava uns 80 Kms e queria ir lá visitá-la, eu lhe fiz recordar que a viatura que nos tinha trazido estaria a nossa espera lá na fronteira, ela prontamente resolveu o problema, telefonou para o senhor da viatura dizendo-lhe que nós iriamos para a cidade de Sa Kaeo e aquando do regresso da viatura a Bangkok que fizesse o favor de passar por aquela cidade para nos levar.
Prestes a sair estava um autocarro, que passaria pela cidade de Sa Kaeo, comprámos as duas passagens que custou cada uma 32 bahts, ou sejam 0,64 céntimos do euro, e lá embarcámos.
Eram 14.00 horas quando o autocarro seguiu viagem e nós iamos bem instalados mas justamente do lado onde dava o sol.
Pelas 16.10 horas desembarca-mos junto ao mercado da cidade e por lá fomos dar umas voltas, mas antes passei pelo 7 Eleven, uma loja de conveniência, e ali comi um cachorro quente gigante e bebi um chã de limão.
Telefona-mos para a nossa amiga mas tinha o telefone desligado, sabia-mos mais ou menos onde morava e lá iria-mos visita-la depois de dar-mos uma vista de olhos pela pequena cidade, mais propriamente pelo mercado.
Como em todas as cidades e vias do país podiam-se ver fotos do Rei e bandeiras amarelas e da Tailândia, e ali naquela cidade não era excepção como podem ver pela foto.
Toda a zona adjacente ao mercado era composta de lojas, o mercado em sim dividia-se pela parte interna e pelas ruas laterais e ali havia de tudo com fartura, mas nós só ficámos pelas frutas.
Vejam só o preço de algumas frutas, tangerinas a 10 baths, 5 céntimos do euro o quilo, mangas a 25 baths, 50 centimos do euro, ananazes a 5 céntimos cada e a outra fruta tailandesa a 20 baths, 40 centímos o quilo e por aí fora.
Compradas algumas frutas e após ter-mos indagado junto de uma vendedora onde ficava o posto de polícia, pois a nossa amiga morava ali por perto, alugámos um tuk tuk e lá fomos, ainda ficava bem distante e os 40 baths que pagámos pelo transporte valeu bem a pena.
Foi este tuk tuk que se pode ver na foto com a minha companheira a subir para ele que fizémos a viagem.
Chegados a casa de nossa amiga a mesma tinha as portas fechadas mas uma vizinha nos indicou um salão de cabeleireira que ficava do outro lado da estrada, e lá fomos encontrar a nossa amiga. Elas por lá ficaram na conversa e vendo algumas fotos tiradas em Macau e eu fui-me sentar num banco no pequeno jardim defronte de casa fumar um pivante, e para meu espanto vi a minha companheira a lavar a cabeça e a cortar o cabelo, só coisas de mulheres mas enfim!...
Por sorte por lá apareceu o esposo de nossa amiga e como era agente da polícia aproveitei para matar a minha curiosidade e saber os postos hierárquicos que a policia tailândesa tinha e assim se foi passando o tempo.
Pelas 18.00 horas telefoná-mos para o senhor Pichet para ele não se esquecer de nos vir buscar e ali ficámos aguardando a sua chegada.
Isto só na Tailândia é que pode acontecer pois a viatura teve que se deslocar mais de 80 kms. para nos vir buscar e por isso não pagámos nada mais.
Eram quase 19.00 horas quando a viatura nos buscou, lá vinha o tal simpático casal coreano e mais um casal tailândes a outra senhora tinha ficado colada as mesas de jogo.
Ao sairmos dali o condutor não sabia o caminho de regresso e necessário foi ter que fazer um novo desvio para poder-mos apanhar uma estrada com destino a Bangkok, e por isso seguimos por uma estrada convencional e não por auto estrada como tinha sido na ida.
Era já noite e o movimento era intenso, aqui e ali nos vastos campos viam-se algumas queimadas onde o fogo ia consumido tudo o que encontrava, mas pessoal ou bombeiros esses não chegámos a ver.
Pelas 20.00 horas parámos numa estação de gasolina, em Phanom Sarakham e aproveitámos para ali jantar, pois vendedores ambulantes, restaurantes de rua e até uma loja 7 Eleven ali havia.
Tanta era a variedade de comidas que dificil se tornou a escolha mas por fim decidi-me por umas bifanas em espetada, a moda tailândesa e que nada ficam a dever as nossas bifanas, acompanhadas de arroz glutinado, pena foi não poder beber uma cerveja, mas a lei tailândesa proibe que lojas junto as estradas vendam bebidas alcoólicas, fiquei-me por um chá de limão.
Bem comido e com a bexiga mais aliviada lá proseguimos a viagem e ao mesmo tempo que nos ia-mods aproximando de Bangkok o tráfego ia aumentado, alturas vi que estávamos mais perto da Pattaya de que de Bangkok, tal a rota que tinha-mos seguido por nossa causa.
Já na cidade então encontrá-mos, como era de esperar, um tráfego super intenso, o casal de coreanos optaram para sair numa avenida junto da universidade e seguir dali a pé para casa, pois aquela zona de Ramkamheng onde se localizava uma universidade o tráfego é sempre super congestionante, assim como na avenida Lat Prao onde fica situada a nosssa casa.
Após quase uma hora engarrafados no tráfego lá conseguimos seguir a viagem e entrar por vias laterias para poder-mos sair e assim chegar a nossa casa o que só conseguimos eram quase 22.00 horas.
Felizmente o nosso objectivo tinha sido alcançado e tudo decorreu da melhor forma, mas Arayanprathet esse local é para esquecer e tenciono nunca mais lá voltar.
O João era leitor de Português em Bangkok e por incumbência Adido Cultural da Embaixada de Portugal neste reino.
Faleceu, no seu posto, após uma estóica luta contra a doença que tão rapidamente lhe traiu a vontade de continuar a difundir a língua de Camões como o fazia há muito.
Como o Combustões escreve, mais do que lamentar, condena-se a ausência de Portugal nas suas exéquias.
Teve a sorte de ter muitos Tailandeses que apreciaram as suas qualidades e os seus ensinamentos e eles aí estiveram com ele.
Era um amigo e foi um colega.
Obrigado João pelo teu trabalho em prol do nosso País
O homem partiu cedo demais. Teria há pouco atravessado os cinquenta. Ficou a obra e as memórias de alguém que amava a vida e os Outros. JOÃO RUI AZEREDO escreve na Antologia de Poetas de Macau: “O sal das vozes usurárias as palavras-pautas-palmas/ Rastos de expressão os rostos daquelas bocas de resto/ Góticos os esgares flamejantes quando esfaqueiam o ar/ Os dedos dados de mãos nunca dadas como se compassos vazios de músicas abortadas/ Só o cavalo alado com a crina dos mistérios palna montado por omossões descodificadas em tiras de papel qualquer/ Como se vozes outras do poeta a rasgar o tempo”. Os amigos sofrem quase em silêncio. Sobram as lágrimas, a dor tumultuando o peito, as palavras que se recusam a sair. “Tudo o que se pode agora dizer será sempre vulgar, diz um amigo que pede o anonimato.
Um outro fala porque, mal acordado, recebe a notícia pelo Hoje Macau em Lisboa. Jorge Morbey, professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Macau – onde é responsável pela cadeira de “Património e Cultura”- foi apanhado de surpresa e pede detalhes que também a custo lhe são dados: “morreu de cancro”. Incrédulo, deixou que a emoção lhe embargasse as palavras, nervosas, não escondendo profunda admiração pelo profissional e amigo hoje desaparecido. “Está a dar-me uma péssima notícia sobre a perda de uma pessoa que me é próxima. O João Azeredo, para além de ser um grande amigo, era um português, mesmo que nascido em Moçambique, que fez tudo – mais ainda do que estava ao seu alcance – para ajudar a desenvolver a cultura e a língua portuguesa. Era um indivíduo extremamente empenhado em tudo o que fazia e, também por isso, tenho a melhor das impressões sobre ele”.
Qaundo o seleccionou para vir trabalhar para Macau, Morbey não o conhecia nem imaginava que estava a contratar “um amigo para toda a vida”. Azeredo chegou a Macau para leccionar no Quadro de Ensino da Língua Portuguesa em escolas chinesas, o que não se afigura tarefa fácil. Todavia, “obteve sempre resultados muito positivos”.
Desde essa altura que mantiveram um contacto estreito, primeiro em Macau e mais tarde em Bangeucoque, onde Morbey foi Conselheiro Cultural. Também ali os destinos de ambos se cruzaram. “Quando cessei funcões em Banguecoque fis diligências junto do Instituto Camões para que fosse ele a dar continuidade ao meu trabalho, nomeadamente enquanto Leitor de português na capital tailandesa. A minha proposta foi aceite mas monetariamente ele ficou a perder”. Pese embora os encargos financeiros para o Estado português serem bastante menores. Azeredo empenhou-se nas questões referentes à cultura , sendo responsável, designadamente, pelo ensino do português na maior universidade tailandesa, pela organização de seminários em que intervinham portugueses e tailandeses, pelas comunicações apresentada sobre a história das relações entre Portugal e a Tailândia.
Morbey volta a enfatizar a sensação de perda, não escodendo a emoção, a dor que lenta e crescentemente lhe assola a alma. “Estou efectivamente muito triste”, volta a desabafar, destacando “aperda de um grande homem que, onde se encontrava, conseguia extravasar as suas tarefas, tentando sempre ir mais além”. A juntar à acção que vinha desempenhando na Tailândia desde 1999 – com um intervalo de dois anos em que voltou a Macau – João Azeredo era artista, poeta, compositor, cantor, “alguém que possuia a sensibilidade dos portugueses que nascem noutras paragens, um homem multi-cultural extremamente rico enauando ser humano, sempre calmo, discreto e subtil”.
Como quem segreda uma confissão, o professor lembra que “Azeredo sabia cantar e tocar, compunha, gravou em Patuá, tem músicas num Cd de um grupo, “A outra banda”, gravado quando esteve em Macau. Um dos membros dessa banda de gente activa culturalmente foi Fernando Sales Lopes que não se escusa de recoradr ao Hoje: “Ele musicou poemas de gente de Macau e tocou guitarra nesse projecto. Tinhamos um grupo cultural sem nome mas bastante organizado”. Entre outros, levaram a cabo uma homenagem a Adriano Correia de Oliveira; comemoraram os 20 anos do 25 de Abril com um espectáculo no auditório no liveu português que envolveu música, dança, poesia, partes de improviso, um espectáculo em memória de Zeca Afonso – tendo sido editado um livro. “Zeca sempre”, feito à mão e com edição limitada; participou em tertúlias, foi actor em peças como “A boda dos pequenos burgueses”onde fezs o papel de noivo; deu vida a múltiplos exercícios dramáticos. “Culturalemnte era muito activo”, lembra Sales Lopes, apontando o malogrado como sendo “um amigo como há poucos”, acreditando que Azeredo deixou cá muito dele.
Sobre a forma de prazer, gozo e partilha. “Era um jovem,. Sabe-se lá o que ainda poderia fazer”, comenta saudoso.
Ficam os segmentos de um percurso artístico cuja passagem por Macau deixou marcas.
Eternas. “Costumo dizer que de insubstituíveis está o inferno cheio, mas a verdade é que João Azeredo vai fazer muita falta à nossa acção cultural externa, designadamente na Tailândia”. Era casado com uma tailandesa, tinha um grande afecto pelo país onde actualemente trabalhava, dixia sempre que “havia de arranjar maneira de ficar lá para toda a vida”.
Cumpriu-se o desígnio. Sem hora nem despedida. Fica a obra, entre ela um poema. “A ponte II”, editado no livro “O mar de hoje” e escrito em Agosto de 1990:
Olhar-te
Hoje
A ascenderes-te à despedida do sol
Ominipotente e tranquilo
Com a promessa das ilhas na boca
Catálise insinuante
Na narrativa fechada
Em que desfilava a astenia de ser
Deste dia
Devolveu-me
O folgo de estar
Aqui partilhando comigo
A alegria suspensa
De estarmos (tu e eu) vivos”
( Artigo este artigo foi escrito pelo jornalista JOSÉ MANUEL SIMÕES e publicado no jornal HOJE MACAU.)
HISTÓRIA E HISTÓRIAS DE UM POLÍCIA-POETA
ANTÓNIO CAMBETA
Não é que sejam necessariamente incompatíveis, como o caso presente mostra, mas sempre tive uma certa dificuldade em sisualizar a convivência, para não dizer coexistência, entre a farda e o verso. Polícia e poeta na mesma pessoa, pode ser? – interrogava-me. Pode, pois. A prova viva (ainda que a dois tempos, já que o poeta só chegou quando o polícia se foi, no momento da reforma em 1992) veio do Alentejo, de Évora. Chama-se António Manuel Fontes Cambeta e há quarenta e um anos adoptou Macau, onde nos conhecemos, para sua morada. E já não quer outra, confessa num dos seus poemas.
Conversar com ele é um prazer, um encontro com relatos na primeira pessoa das experiências de quem não se quis confinar às dimensões do berço familiar (sem o renegar), não temeu a aventura da vida, fosse por que razões fosse, e se fez a ela. Até aqui, onde parece ter ficado para sempre com um grão na Ásia. Como aconteceu afinal a tantos de nós, eu incluindo.
O normal é as pessoas escreverem as suas recordações em prosa, deste ou daquele tipo e por isso eu, com esta mania da poesia que tenho, confesso-lhe desde logo o meu agrado pela sua “anormal”(que bem que sabe esta palavra às vezes!) escolha.
Diz , com a bonita franqueza descomplexada dos genuinos, que optou pelos versos para registar grande parte das suas memórias porque assim dá menos erros ortográficos...
Não foi só por isso, claro, insisto eu, pouco convencido, precisamente quando o almoço chega.
Sorri e dá-me razão: depois de começar a escrevê-las achei que ficariam melhor resumidas e passei à poesia. Bom, fico só um bocadinho mais satisfeito, mas pronto.
Não recusou no entanto a escrita em prosa. Para além das “Memórias de um agente em Macau”, há muito mais “Minhas Histórias”, contidas e contadas em cd’s com dezasseis relatos de viagens que teve a gentileza de me oferecer – Macau (Toi Shan) e Tailândia (Kantchanaburi, Isan-Buriram e Budismo, casamento e Transoirtes na Tailândia) são apenas algumas delas. O formato-livro continua a ser ainda dos mais belos e por isso espero sinceramente que mais cedo ou mais tarde passem a ele também.
Em Portugal, muito novo comecei a trabalhar como marçano em Évora. Tinha desistido do estudar e passei a fazê-lo à noite na Escola Comercial, onde não acabou de concluir o Curso Geral de Comércio ficando pelo quarto ano.
Aos dezasseis anos atingi o posto de gerente e aos dezoito me alistei como voluntário no exército.
Sem o saber, o jovem António tinha acabado de dar o primeiro e decisivo passo naquele que haveria de ser o caminho do seu destino asiático: furriel miliciano integrado na Companhia de Caçadores 690 chegou a Macau em Setembro de 1964. Em Agosto de 1966 passava à disponibilidade e empregava-se na Agência Comercial Aldifera. Mas o bichinho mordia-lhe as canelas e no ano seguinte entra para os quadros da Polícia Marítima e Fiscal como agente de segunda classe. Duas décadas mais tarde, foi galardoado pelos dois últimos governadores da administração portuguesa em Macau, Carlos Melancia e Rocha Vieira.
Relambramos uma porta bastante recuada no tempo.
Aquando das invasões francesas, um dos membros das tropas napoleónicas, de origem franco-italiana, decidiu desertar e radicar-se na aldeia da Corvaceira, perto de Viseu. Viria a ser o trivasô paterno de António Cambeta.
A estas origens se deve o facto - e se calhar também a carreira que escolheu – de saber um pouco de francês e de italiano que junta à sua fluência em Inglês, Cantonense e Tailândes. Línguas e malhas que o império (da vida) tece num homem que vem de uma família de sete irmãos, possui parentes expalhados pelo Brasil, estados Unidos da América, Canadá e Austrália e tem raízes no antigo Reino do Sião. Afinal, o Alentejo pode ir mesmo muito além do Tejo.
Mais um copito de tinto para ambos enquanto vou tratando da dobrada com grão de bico, que não está nada má, e continua.
Casou em Macau uma senhora chinesa que adora, que às vezes tem uma paciência de santa para me aturar, da qual tem dois filhos: o mais velho é funcionário da Consetória de Registos e o mais novo, licenciado no Canadá, e trabalhando presentemente para a Socieda de Jogos de Macau. Ambos casados. Portanto, o polícia-poeta também já conhece bem o que siginifica ser avô.
Há muito tempo que o Cambeta viaja todos os anos várias vezes entre dois amores (que, não por acaso, também são meus...), Macau e a Tailândia, passando temporadas numa e noutra, em Bangkok tem três formosas e belas filhas a mais velha exercendo a profissão de médica num reputado hosital da capital.
Artigo este publicado no Jornal Ponto Final a 12 de Agosto de 2005 e redigido pelo amigo JOÃO AZEREDO.
Para si estimado amigo, que tive a honra de conviver quer em Macau como em Bangkok, aqui fica o meu grato reconheciemnto pela sua sincera amizade. Que a sua pura alma descanse em paz nos Reino dos Céus.
As minhas sinceras condolências à familia enlutada. Partiu mais um Amigo, mas as suas obras permanecem vivas em nossos corações.
Boa tarde,
Estou construindo uma casa em Brasilia e como sou espiritualista gostaria de possuir uma casa dos esp[iritos em minha nova residência. Voces saberia como posso adquirir uma?
Obrigado Leila
leylamarc@hotmail.com
61-3201.67.48