o mar do poeta

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terça-feira, novembro 10

DIA DO TRIGO




Trigo




Classificação científica

Reino: Plantae

Superdivisão: Spermatophyta

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Liliopsida

Ordem: Poales

Família: Poaceae

Género: Triticum, L.

Espécies

T. aestivum

T. aethiopicum

T. araraticum

T. boeoticum

T. carthlicum

T. compactum

T. dicoccon

T. durum

T. ispahanicum                                  

T. karamyschevii

T. militinae

T. monococcum

T. polonicum

T. spelta

T. timopheevii

T. trunciale

T. turanicum

T. turgidum

T. urartu

T. vavilovii

T. zhukovskyi

O trigo (Triticum spp.) é uma gramínea que é cultivada em todo mundo. Globalmente, é a segunda-maior cultura de cereais, a seguir ao milho; o terceiro é o arroz. O grão de trigo é um alimento básico usado para fazer farinha e, com esta, o pão, na alimentação dos animais domésticos e como um ingrediente na fabricação de cerveja. O trigo é plantado também estritamente como uma forragem para animais domésticos, como o feno.





História


O trigo foi primeiramente cultivado no Crescente Fértil, no Médio Oriente. Os arqueólogos demonstraram que o cultivo do trigo é originário da Síria, Jordânia, Turquia e Iraque. Há cerca de 8.000 anos, uma mutação ou hibridização ocorreu, resultando em uma planta com sementes grandes, porém que não podiam espalhar-se pelo vento. Esta planta não poderia vingar como silvestre, porém, poderia produzir mais comida para os humanos e, de facto, ela teve maior sucesso que outras plantas com sementes menores e tornou-se o ancestral do trigo moderno.





Produção e consumo

De acordo com a Informa Economics relatório divulgado recentemente mostra que o ano de 2009/10 (Abril a Março do próximo ano) produção mundial de trigo está projetada em 666,8 milhões de toneladas, ante uma previsão anterior de 662,4 milhões de toneladas Em contrapartida, no ano passado a produção mundial de 682,1 milhões de toneladas de trigo.


Entre eles, a produção de trigo E.U. foi de 60,4 milhões de toneladas, acima das previsões anteriores 59,4 milhões de toneladas, no ano passado os E.U. produzidos 68 milhões de toneladas de trigo.

Produção de trigo do Canadá foi de 24,6 milhões de toneladas, acima das previsões anteriores 23,6 milhões de toneladas, no ano passado, produziu 28,6 milhões de toneladas de trigo.

Rússia produção de trigo para os 56,5 milhões de toneladas, acima das previsões anteriores 55,5 milhões de toneladas, no ano passado, produziu 63,7 milhões de toneladas de trigo.

Ucrânia produção de trigo para os 20 milhões de toneladas, acima dos 19,5 milhões de toneladas previsão anterior, no ano passado, produziu 25,9 milhões de toneladas de trigo.

Cazaquistão produção de trigo é estimada em 14,5 milhões de toneladas, superior à previsão anterior de 13,5 milhões de toneladas, no ano passado, produziu 12,6 milhões de toneladas de trigo.

Produção de trigo da Índia foi de 80,6 milhões de toneladas, superior à produção anual de 78,6 milhões de toneladas.

Produção de trigo da UE manteve-se em 139 milhões de toneladas, no ano passado produziu 151,3 milhões de toneladas de trigo.

Produção de trigo chinês estáveis em 114,5 milhões de toneladas, no ano passado produziu 112,5 milhões de toneladas de trigo.

Produção de trigo da Austrália também é estável em 24,5 milhões de toneladas, superior à produção do ano anterior de 21,4 milhões de toneladas de trigo.

Produção de trigo no Brasil desde a mais 5,5 milhões de toneladas até 450 milhões de toneladas, a produção de trigo no ano passado para 600 milhões de toneladas.





Espécies mais comuns

Trigo Comum - (T. aestivum) Uma espécie hexaplóide que é a mais cultivada no mundo.

Triticum monococcum - Uma espécie diplóide com variedades selvagens e domesticadas. Foi uma das primeiras espécies cultivadas, mas raramente utilizada atualmente.

Farro - (T. turgidum var. dicoccum) Uma espécie tetraplóide com variedades selvagens e domesticadas. Cultivada em tempos antigos, mas pouco atualmente. É de farro que vem a palavra farinha.






Os cultivares de trigo são classificados segundo a estação do ano em que crescem (trigo de inverno ou trigo da primavera) e pelo conteúdo em gluten (trigo duro (elevado conteúdo em glúten ) ou trigo macio (elevado conteúdo em amido).




Alentejo - Celeiro de Portugal?


Na primeira metade do século passado, a imagem (mito) do Alentejo como celeiro do país consolida-se, justificando o crescimento populacional e o progressivo avanço dos campos cultivados sobre a charneca. Inspirado noutros exemplos europeus (caso de Itália), o Estado Novo retomará o mesmo rumo, lançando a partir de 1929, a Campanha do Trigo.

Embora breve – em 1937 o esforço está já terminado, sucumbindo às dificuldades de colocação externa do produto e ao rápido esgotamento dos solos mais pobres -, a Campanha do Trigo resultará num aumento ainda mais significativo das áreas cultivadas, ao mesmo tempo que revela a prazo, os limites (esgotamento) da imagem da superabundância que servia secularmente para caracterizar a região.

Invadidos pelo trigo, as regiões de solos delgados e xistosos depressa mostraram que a sua vocação não era cerealífera (vejam-se as terras da “região” campaniça). À Campanha do Trigo sucedeu, nos anos 60, outra tentativa política para, de novo, salvar, de fora, o Alentejo. Pretendia-se, como antes, reforçar a sua produção agrícola. Desta vez já não se tratava de estender a cultura tradicional do trigo, mas de substituir a cultura extensiva de sequeiro pela intensiva de regadio, ou seja, de implantar no Alentejo formas de produção que lhe eram quase completamente alheias (digo alheias, porque não houve desgraçadamente qualquer plano de formação ou de ajudas/financiamentos). Não através de obras pequenas, ao alcance de todos os agricultores, mas através de grandes empreendimentos financiados e executados pelos organismos estatais, o que implicava a sua utilização sobretudo por grandes empresas e escassas cooperativas.

Contudo, as barragens destinadas a regar os vales largos que enquadravam o Alentejo a norte e a nordeste, o Sorraia e o Baixo Sado, deram resultados apreciáveis, mas não se podia dizer o mesmo das que se construíram no Baixo-Alentejo, no Roxo, no Alto Sado e no Mira. A Revolução Regional com que os seus promotores sonharam não se deu. E que dizer da grande “miragem” do Alqueva, sempre adiada {os primeiros planos de construção de uma grande barragem no Guadiana, datam do último quartel do século XIX; veja-se O Projecto de Fomento Rural, apresentado ao Parlamento, por Oliveira Martins, em 1887, ou ainda, os textos desse grande reformista (esquecido pela historiografia) que foi Ezequiel de Campos}, mas nunca (definitivamente) esquecida e finalmente construída. Qual será o destino da água que se imagina poder armazenar nos anos mais chuvosos? Pensou-se primeiro que iria alimentar as indústrias de Sines. Gorado o projecto, atribuiu-se-lhe o destino de regar, a grandes custos, os campos que dominam o Médio vale do Guadiana. Não se disse a que preço, com que mão-de-obra, nem para que mercado. Chegou-se a projectar resolver com a água do Alqueva a penúria do Algarve turístico e hortícola. Talvez acabe por irregar os morangos e laranjais de Lepe e Huelva.

Uma vez mais o Alentejo (será) seria o fornecedor explorado e não o beneficiário. O fim da Campanha do Trigo e as tentativas de regadio foram, aliás, suficientes para desmentir a vocação essencialmente cerealífera da economia Alentejana, mantida pelo Estado Novo e, até depois do 25 de Abril, tentada de certa forma, pela Reforma Agrária. Tivemos que esperar pela integração no espaço económico comunitário para se assistir à crise/falência total e aberta do sistema.
Que Futuro?

In: albardeiro.blogs.sapo.pt/arquivo/2004_06.html

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                                                            Ceifando o Trigo

As políticas e o clima tudo mudam, as mondas que eram feitas por ranchos de moçoilas, que cantando iam retirando as ervas daninhas do meio dos trigueirais, deu lugar à monda química, na altura da ceifa, o azafama era enorme, no Alentejo, minha província natal, o pessoal para a ceifa não era suficiente, e então, muitos trabalhadores do Norte vinham para o Alentejo trabalhar, eram apelidados de ratinhos!...

Hoje em dia a ceifa é feita mecânicamente, os enormes ranchos de pessoal para a ceifa deixaram de existir, perdendo-se desta forma uma antiga tradição, a sua cultura e foclore.




Recordo-me de ir passear para o campo, correr por entre os imensos trigueirais, colher papoilas e comer alguns bagos de trigo.
Ir com meu tio José, apanhar feno, carradas enormes, que até a velha mula tinha, por vezes, dificuldades em andar.
 Minha extremosa mãe no campo trabalhou como ceifeira, minha  avó tinha um forno onde cozia o belo pão alentejano, que era confecionado segundo a tradição e não com aditivos como é presentemente.
Belas merenderas ela me fazia, nas quais, algumas vezes, colocava em naco de chouriço, como era delicioso, mas tudo passou, tal como o vento tudo levou assim as tradições  e o viver puro e simples, dos tempos de outrora, onde não ouvia falar de poluição, onde a energia eléctrica era escassa, dando-se uso aos candeeiros de pretóleo, as viaturas automóveis igualmente eram poucas e só os ricalhaços esses senhores eram possuidores delas.
Tudo mudo é bem verdade, e por isso o aparecimento de tantas doenças e tantas pragas, pagamos o custo desta tecnologia que nos vai levando para destruição.
Enfim!...

António Cambeta
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Espigas desta terra
Vocação de pão
Searas de vento
Ventos de paixão

Juntam-te fermento
Do meu coração
Espigas desta terra
Celeiros de amor

És calma de estio
Amas o calor
Mãos em desvario
Ceifadas na dor

Espigas desta terra
Rude gente a tua
Que sofre e não cai
Nas pedras da rua

Mas em ti se esvai
Ruas d'amargura
Espigas desta terra
Mulheres te serviram

Feitas fundas mágoas
Não sei se elas riram
Seus olhos mares d’águas
Flores que não floriram




*Alentejo, a maior província de Portugal, foi em tempos o seu orgulhoso celeiro mas o seu pão era feito de sangue, suor e lágrimas. Agora é umas das áreas europeias mais despovoadas, onde vagueiam velhos e animais nas profundezas do esquecimento humano. Alemães e ingleses vão-lhe comprando as entranhas, que mais ninguém quer. Sei o que foi aquilo; o inferno ao calor do sul, a fome ao frio da indiferença. Hoje; é o abandono, ao estigma do despovoamento.

Eugénio de Sá


segunda-feira, novembro 9

NEGÓCIOS À PORTUGUESA




Não é o articulista  formado em económia, nem tão pouco um expert  na estratégica comercial e muito menos comerciante, foi em tempos sim, empregado de mercearia,mas tem cabeça para pensar e   olhos para ver, e a sua já longa estada em Macau, que vai a caminho de meio século, já lhe deu já larga experiência sobre a forma como os fabricantes portugueses sempre trataram,  descurando ou desprezando o comércio asiático.




Tiveram os portuguesese a soberania de Macau durante 442 anos, o que fizeram para a colocação de seus produtos no território? que eu saiba pouco ou quase nada, se existem ainda produtos portugueses portugueses à venda, em algumas lojas e supermercados em Macau, se deve a carolice de alguns portugueses aqui residentes.


Estou recordado da introdução da cerveja Sagres em Macau nos anos 60's bem como a cerveja Cristal, a primeira importada por uma firma comercial, que faliu sendo depois importada, já sobre outras condições, por um amigo do articulista.


                                             

  A Cristal foi introduzida em Macau por um sub-chefe da PSP,reformado, que após o seu falecimento nunca mais a Cristal se viu em Macau.



A Super Bock foi igaulemnte introduzida em Macau por uma amigo do articulista, o fernando, e são estas as duas únicas marcas de cervejas à venda em Macau.

Em Macau e só em Macau, nesta área do Extremo oriente, se poderiam encontrar à venda, produtos portugueses, que sempre tiveram uma boa recepção por parte dos residentes já não direi dos portugueses, mas igualmente dos chineses.
Estou recordado do azeite da marca Fátima, das sardinhas picantes da aguardente Macieira, que fazia sempre parte das jantaras dos chineses, além de outros produtos como o chouriço Nobre, para não falar dos vinhos portugueses, sempre muito apreciados entre a população local.



Só no início dos anos 80 é que começaram a aperecer nas parteleiras dos supermados uma maior variedade de produtos portugueses, graças à boa vontade e carolice de alguns portugueses radicados em Macau.
Com a passagem de Macau para República Popular da China, a população portuguesa diminuiu imenso e isso levou a que muitos dos produtos portugueses hoje não se encontrem já no mercado, principalmente na parte de medicamentos e não só.

Muitas têm sido as delegações de comerciantes que se tem deslocado a Macau e à China, porém os resultados estão à vista de todos, pouco ou nada conseguiram.
Não existe um plano estratégico por parte dos comerciantes portugueses, tal como fazem os espanhóis os italianos e os franceses, parece que desejam apanhar a sombra da árvore sem terem o cuidado de a palntar e dela cuidar e o resultado está à vista!...
Temos imensos produtos portugueses de alta qualidade, mas não temos uma estratégica comercial para os divulgar e promover.


Já Venceslau de Morais sobre este assunto se referia em seu livro CARTAS DO JAPÃO.
As águas portuguesas, Luso, Penha entre outras, conseguiram implantarem-se no mercado, sem esforço algum.


Como português que sou, fico preplexo com as informações que vão sendo publicadas nos jornais locais, sobre o procedimento das empresas portuguesas para com o oriente, é certo que os tempos mudaram e que a Ásia é hoje economicamente um mercado rico e em plena expansão, mas, em parte sempre o foi, não só pelo seu grande número populacional como também, em vários países como Singapura, Japão, Tailândia e as cidades de Hong Kong e de Macau, sempre teve a sua população um forte poder de compra, que tem sido aproveitado pelos espanhois, franceses e italianos.
Ainda no passado dia 5, o Jornal Tribuna de Macau, publicava, na sua última página um interessante artigo cujo título é PORTUGAL "lança sementes na feira de vinhos de Hong Kong"


Direi somente que mais vale tarde do que nunca, já que durante tantos anos, 442, parece que este rico mercado foi olvidado, não a 100%, pois tinha Macau como porta de entrada e de divulgação para esses mesmo produtos, hoje eles existem, falando de vinhos então poderemos encontralos de todas as regiões do país e a preços, alguns bem acessiveis a todas as algibeiras.
Mas triste fico quando me encontro na Tailândia e percorrendo as grandes superfícies comerciais, encontrar azeite espanhol, italianao, francês e até grego e português nada, bem assim como nos vinhos que têm imensa saída, por la'se podem ver e comprar, nas horas permitidas, pois das 14 às 17 horas é proibido venderem-se bebidas alcoólicas, vinhos do Chile, Australia, America, França, Italia, China, Espanha, mas portugueses esses lá se vê uma ou duas garrafitas do velho vinho do porto e nada mais, via, faz já aguns anos o mateus Rosé, mas até esse parece ter desaparecido.

No que se refere ao calçado é mesmo, assim como mobiliário e vestuário, talvez o que os espanhois, italianos e franceses vendam sejam fabricados em portugal, mas o rótulo dia lá Made in Spain, made in France or Made in Italy, e assim vai a política e estratégica portuguesa em termos comercias e não só!.... 

Tal como afirmou, em Hong Kong o cônsul de Portugal em Macau, Manuel Carvalho, "a participação de empresas portuguesas na feira do vinho de Hong Kong, que ontem teve início, é o "lançar de sementes"que Portugal quer ver crescer e desenvolver-se".
Da minha modesta parte desejo a todos os comerciantes portugueses o maior sucesso e apostem forte nesta áera do globo, pois como está provado', para além de ser a mais consumista do mundo, têm hoje em dia um poder de compra super elevado, veja só os milhares de multimilionários que a China e não só possuem!...


Que o filme comercial português seja agora passado em HD e não mais a Preto e Branco.





O MUNDO DE NEGÓCIOS NÃO PÁRA AQUI!...



INVESTA SENHOR MINISTRO, IN VISTA!...

RUA DO CAMPO - ONTEM E HOJE



Esta foto refere-se aos anos 60' e o articulista ainda conheceu o local desta forma.



Nesta foto pode ver-se o antigo cinema Império, onde o articulista teve o prazer de assistir a imensos filmes.


Antigamente este edifico onde se encontra istalado o banco Delta Ásia era o edifico das Obras Públicas.



Ainda se recorda do articulista de ver nesse cruzamento do a Rua pedro Nol;asco da Silva, o polícia sinaleiro.

 Onde era o edificio das Obras Públicas é hoje o banco Delta Asia. Macau sofreu, ao longo dos anos imensas modicações, uma delas que nunca deveria ter sido feita, foi a eliminação do bairro Albano de Oliveira, que veio lugar a um mamarracho de prédio!...

domingo, novembro 8

DIA FELIZ - 8 DE NOVEMBRO



Comemora-se hoje, dia 8 de Novembro, em muitas localidades e países, o DIA FELIZ.
Todos os dias são dias, uns mais felizes que outros, para sermos plenamemnte felizmente, primeiro devemos estar bem com nós próprios e com Deus, depois, bem depois essa felicidade virá, de várias formas, uam delas e a mais importante será aquela que nos é transmitida  através do Amor, mas existem muitas outras formas para que possamos ter um DIA FELIZ, praticando boas acções, ajudando os necessitados, contribuindo desta forma para que essas pessoas possam igualm ente ser felizes.
A felicidade depende de nós, mantendo os elos de amizade, praticando o bem e tendo Fé em Deus.
A todas as pessoas do mundo desejo que este dia, bem como os dias de suas vidas, sejam sempre DIAS FELIZES.





Felicidade - Senhor, fazei que eu procure mais consolar do que ser consolado, compreender do que ser compreendido, amar do que ser amado. Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna. (S. Francisco de Assis)

RAIO X - DESCOBERTO NO ANO DE 1895


Raio X


Ciclos por segundo: 300 PHz a 60 EHz

Comprimento de onda: 1 nm a 5 pm

Os raios X são emissões electromagnéticas de natureza semelhante à luz visível. Seu comprimento de onda vai de 0,05 ângström (5 pm) até centenas de angströns (1 nm).

O espectro de comprimentos de onda utilizável correspondente a aproximadamente entre 1 nm a 5 picômetros. A energia dos fótons é de ordem do keV (kilo elétron-volt), entre alguns keV e algumas centenas de keV. A geração desta energia electromagnética se deve à transição de elétrons nos átomos, ou da desaceleração de partículas carregadas.

Como toda energia electromagnética de natureza ondulatória, os raios X sofrem interferência, polarização, refração, difração, reflexão, entre outros efeitos. Embora de comprimento de onda muito menor, sua natureza electromagnética é idêntica à da luz.




 Tubo de Crookes


Em uma ampola, William Crookes submeteu um gás a uma pressão ambiente e a uma alta tensão. Quando os elétrons saem do cátodo, colidem com moléculas do gás, ocorrendo a sua ionização e liberação de luz, que ilumina toda a ampola. A partir desses experimentos, J.J.Thomsom observou que esse fenômeno é independente do gás e do metal utilizado no eletrodo. Concluiu que os raios catódicos podem ser gerados a partir de qualquer elemento. A partir dessa conclusão, Thomsom pôde, posteriormente, descobrir a existência do elétron.

Muitos cientistas na Europa começaram a estudar esse tipo de radiação. Entre eles, o maior especialista em raios catódicos da Alemanha, Philipp Lenard (1862-1947).

A dificuldade na época foi que não ocorreria a ninguém um método de detecção que mostrasse se de facto existiam tais radiações. Inclusive, não se tinha certeza se aqueles raios eram partículas ou ondas electromagnéticas.



 A descoberta

Foi Wilhelm Conrad Röntgen (1845-1923) quem descobriu e baptizou os Raios X, além de fazer a primeira radiografia da história. Isto ocorreu quando Röntgen estudava o fenômeno da luminescência produzida por raios catódicos num tubo de Crookes. Este dispositivo foi envolvido por uma caixa de papelão negro e guardado numa câmara escura. Próximo à caixa havia um pedaço de papel recoberto de platinocianeto de bário.

Conrad Röntgen percebeu que, quando fornecia corrente eléctrica aos elétrons do tubo, este, emitia uma radiação que velava a chapa fotográfica. Intrigado, resolveu intercalar, entre o dispositivo e o papel fotográfico, corpos opacos à luz visível. Desta forma obteve provas de que vários materiais opacos à luz diminuíam, mas não eliminavam, a emissão desta estranha irradiação induzida pelo raio de luz invisível, então desconhecido.

Isto indicava que a energia atravessava facilmente os objetos e se comportava como a luz visível. Após exaustivas experiências com objetos inanimados, Röntgen resolveu pedir para sua esposa pôr a mão entre o dispositivo e o papel fotográfico.

A foto revelou a estrutura óssea interna da mão humana, com todas as suas formações ósseas. Essa foi a primeira chapa de raios X, nome dado pelo cientista à sua descoberta em 8 de Novembro de 1895. Em 1896, com a descoberta do raio X, Wilhelm descobriu que ele, sem proteção, causava vermelhidão da pele, ulcerações e empolamento. Em casos mais graves de exposição poderia causar sérias lesões cancerígenas, morte das células e leucemia, o que o levou à morte.

A descoberta dos Raios X levaria posteriormente muitos outros cientistas a receberem o prêmio Nobel de física com pesquisas sobre o assunto.




Partícula ou onda


Logo que os raios X foram descobertos, pouco se sabia a respeito da sua constituição. No início do século XX foram encontradas evidências experimentais de que o raio X seria uma partícula. No entanto, e para a surpresa da comunidade científica, Walther Friedrich e Paul Knipping realizam um experimento em 1912, no qual conseguiram fazer um feixe de raios X atravessar um cristal, produzindo interferência da mesma forma que acontece com a luz. Isto fez com que os raios X passassem a ser considerados como ondas electromagnéticas. Por volta de 1920 foram realizados outros experimentos, que apontavam para um comportamento corpuscular dos raios X.

O físico Louis de Broglie tentou resolver este aparente conflito no comportamento dos raios X. Combinando as equações de Planck e de Einstein (E=h.ν=m.c²), chegou a conclusão de que "tudo o que é dotado de energia vibra, e há uma onda associada a qualquer coisa que tenha massa".

Características

Produção

O dispositivo que gera Raios X é chamado de tubo de Coolidge. Da mesma forma que uma válvula termiônica, este componente é um tubo oco e evacuado, ainda possui um catodo incandescente que gera um fluxo de elétrons de alta energia. Estes são acelerados por uma grande diferença de potencial e atingem ao ânodo ou placa.

O ânodo é confeccionado em tungstênio. A razão deste tipo de construção é a geração de calor pelo processo de criação dos raios X. O tungstênio suporta temperaturas que vão até 3340 °C. Além disso possui um razoável valor de número atômico (74) o que é útil para o fornecimento de átomos para colisão com os elétrons vindos do catodo (filamento). Para não fundir, o dispositivo necessita de resfriamento através da inserção do tungstênio em um bloco de cobre que se estende até o exterior do tubo de raios-X que está imerso em óleo. Esta descrição refere-se ao tubo de anodo fixo.

Ao serem acelerados, os elétrons ganham energia e são direcionados contra um alvo; ao atingi-lo, são bruscamente freados, perdendo uma parte da energia adquirida durante a aceleração. O resultado das colisões e da frenagem é a energia transferida dos elétrons para os átomos do elemento alvo. Este se aquece bruscamente, pois em torno de 99% da energia do feixe eletrônico é dissipada nele.

A brusca desaceleração de uma carga eletrônica gera a emissão de um pulso de radiação eletromagnética. A este efeito dá-se o nome de Bremsstrahlung, que significa radiação de freio.

As formas de colisão do feixe electrônico no alvo dão-se em diferentes níveis energéticos devido às variações das colisões ocorridas. Como existem várias formas possíveis de colisão devido à angulação de trajectória, o elétron não chega a perder a totalidade da energia adquirida num único choque, ocorrendo então a geração de um amplo espectro de radiação cuja gama de freqüências é bastante larga, ou com diversos comprimentos de onda. Estes dependem da energia inicial do feixe electrônico incidente, e é por isso que existe a necessidade de milhares de volts de potencial de aceleração para a produção dos Raios X.



Detecção


A detecção dos raios X pode ser feita de diversas maneiras, a principal é a impressão de chapas fotográficas que permite o uso medicinal e industrial através das radiografias. Outras formas de detecção são pelo aquecimento de elementos a base de chumbo, que geram imagens termográficas, o aquecimento de lâminas de chumbo para medir sua intensidade, além de elementos que possuem gases em seu interior à exemplo da válvula Geiger-Müller utilizada para a detecção de radiação ionizante e radiação não ionizante. Podendo ainda ser difratado através de um cristal e dividido em diversos espectros de onda. Sensores (Foto transistores ou foto diodos) captam uma ou algumas faixas de espectro, e são amplificados e digitalizados, formando imagens. Esse último processo (difração de raios-x, por cristais) é comumente utilizado em equipamentos de inspeção de bagagens e cargas.






Medicina

Na medicina os raios X são utilizados nas análises das condições dos órgãos internos, pesquisas de fracturas, tratamento de tumores, câncer (ou cancro), doenças ósseas, etc.

Com finalidades terapêuticas os raios X são utilizados com uma irradiação aproximada de cinco mil a sete mil Rads, sobre pequenas áreas do corpo, por pequeno período de tempo.

No Brasil, os raios X do pulmão para fins diagnósticos de tuberculose pulmonar são chamados de abreugrafia, que se trata de uma incidência sobre uma pequena área do pulmão.




Exposição


A tolerância do organismo humano à exposição aos raios X é de 0,1 röntgen por dia no máximo em toda a superfície corpórea. A radiação de um röntgen produz em 1,938x10 − 3 gramas de ar, a liberação por ionização, de uma carga elétrica de 3,33x10 − 3C.

Efeitos somáticos da radiação

No ser humano a exposição continua aos raios X podem causar vermelhidão da pele, queimaduras por raios x ou em casos mais graves de exposição, mutações do DNA, morte das células e/ou leucemia.

Pesquisa de materiais

Na indústria, os raios X são utilizados no exame de fraturas de peças, condições de fundição, além de outros empregos correlatos. Nos laboratórios de análises físico químicas os Raios X tem largo espectro de utilização.



Natureza electromagnética

Os raios X propagam-se à velocidade da luz, e como qualquer radiação electromagnética estão sujeitos aos fenômenos de refração, difração, reflexão, polarização, interferência e atenuação. Sua penetrância nos materiais é relevante, pois todas as substâncias são transparentes aos Raios X em maior ou menor grau.

Em algumas substâncias como compostos de cálcio e platinocianeto de bário, os raios X geram luminescência. Esta radiação ioniza os gases por onde passa. A exemplo da luz visível, não é desviado pela acção de campos eléctricos ou magnéticos. Desloca-se em linha reta, sensibiliza filmes fotográficos, além de descarregar os objetos carregados electricamente, qualquer que seja a polaridade (sendo uma característica não totalmente confirmada a de descarregar electricamente os objetos).





Interação com a matéria


Quando os raios X atingem a matéria, assim como o tecido do paciente, os fótons têm quatro possível destinos. Os fótons podem ser:

Completamente espalhados sem perda de energia.

Absorvidos com perda total de energia.

Espalhados com alguma absorção e com perda de energia.

Transposotos sem qualquer alteração.

Definições dos termos

Espalhamento - mudança de direção de um fóton com ou sem perda de energia.

Absorção - deposição de energia, ou seja, remoção de energia do feixe.

Atenuação - redução da intensidade do feixe principal causada pela absorção e espalhamento.

Atenuação = Absorção + Espalhamento

Ionização - remoção de um elétron de um átomo neutro produzindo um íon negativo (o elétron + outro átomo neutro) e um íon positivo (o átomo remanescente).

Interações dos raios X em Nível Atômico

Existem quatro principais interações em nível atômico, dependendo da energia do fóton incidente:

Espalhamento não modificado ou coerente - espalhamento puro.

Efeito fotoelétrico - absorção pura.

Efeito compton - espalhamento e absorção.

Produção par - pura absorção.

 Raios X na cultura popular

Alguns super-heróis (o mais famoso é o Super-Homem) e outros super heróis tem a capacidade de enchergar através de objetos utilizando a Visão de raio-x. Isso, obviamente, está fisicamente errado, porque, para funcionar, deveria haver um emissor de Raios X por trás do objecto.

Fonte - Enciclopédia livre



O articulista foi a primeira pessoa em Macau um raiox para verificação de bagagens, mas teve sempre o cuidado de medir as radiações que do aparelho provinham.
Hoje em dia os aparelhos de raios x para além do uso médico é usado igualmente nos aeroportos e todos os locais de controle de pessoas e de bagagens.


                                                (poema de autor desconhecido)


PONTE 1 DA POLÍCIA MARÍTIMA E FISCAL




Durante 25 anos pertenceu o articulista aos quadros da Polícia Marítima e Fiscal, tendo andado embarcado em várias vedetas de fiscalização, sendo utillizado como base a Ponte no. 1 do Porto Interior, até ser criada na Doca de D. Carlos I, dos Serviços de Marinha, a sede da Divisão da PMF.





Esta ponte, conhecida em chinês por VONG KÁ KIO, era igualmente um posto da PMF, que contralava o movimento das vedetas, seu encarregado era um Sub-chefe tendo como ajudantes 3 agentes.
Este Sub-chefe tinha por missão zelar pelas embarcações e permitir ou não a sua atracação, bem como abastecer de água as referidas vedetas.
Para tal havia um gabinete, como se poderá ver na foto acima inserida, e um pequeno dormitório.

Era naquela famosa ponte que era feito o rendimento do pessoal embarcado e também, quando eram apanhados cadáveres no mar, era para ali enviados, onde o após verificados pelo médico dos Serviços de Saúde e por da Políçia Judiciária, seguiam por fim para a morgue.
Defronte da ponte as embarcações de pesca ao sairem do porto para a sua faina, ali pairavam queimando panchões e orando à Deusa A Má para os proteger, era um local cheio de vida e de movimento.



Era defronte da Ponte 1 que todos os anos pelo dia 3 de Setembro, dia da PMF, que as cerimónias se realizavam, tal como se pode ver na foto, tirada no ano de 1986.





Era na Ponte no.1 que começam e terminavam as corridas de S. Silvestre, sempre acompanhadas com muita emoção, em virtude de os participantes, andavam embarcados e desta forma vinham atracar as vedetas à ponte, participando  nas corridas e ali festejarem a passagem de ano.
Na foto pode ver-se o signatário, com um panama enviado na tola, nessa altura usava bigode.


Era aquele local muito movimentado, na parte sul, da ponte, ficava a residência do pessoal dos Serviços de Marinha, que mais tarde passou a ser uma estação de serviços da companhia Tai Meng, e mais recentemente todo aquele local foi remodelado, sendo criado o Museu Marítimo 









Do lado Norte da Ponte no.1 ficava a Ponte cais no. 3, cujas embarcações, Hoi Veng, Hoi Keng e outras faziam as carreiras entre Macau e as ilhas da Taipa e de Coloane, ao lado desta ponte, ficava a messe dos Serviços de Marinha, hoje Escola de Pilotagem




Nas zonas adjacentes havia uma muralha onde os tancares abicavam, sempre em constante movimento.
O antigo era espaçoso, onde o articulista teve o previlégio de ali, junto com alguns colegas, passar-mos momentos felizes, cheios de comida e boa camaradagem.

O articulista com seus amigos num almoço na Messe de Marinha, podendo ver-se o muro que separava este local da  ponte 3.


Velhos e belos tempos como é bom recordar, hoje em dia tudo está diferente, o aparezivel local deu lugar a prédios altos alguns deles aberrações de todo o tamanho,  enfim!...


À dias o articulista  deslocou-se à zona da Barra, onde na esplanada do Museu Marítimo aproveitou para descansar e beber uma bica, local aprezível onde se pondem passar uns momentos bem agradáveis.
Como não podia deixar de ser, a Ponte no. 1 mesmo ali ao lado, muitas recordações trouxe à mente do articulista.




Triste ficou ao ver o antigo posto da PMF, ponte 1, transformado numa casa de banho e onde eram os alojados ser a casa dos quadros eléctricos.
É certo que, a evolução da vida leva a que se destruam valores que fizeram parte de nossas vidas, mas o progresso esse é imparavel, mas, que se alterem as coisas, tudo bem, a ponte 1 essa continua, embora sem navios, na mesma, mas, é pena ter escolhido o local para fazerem dele uma casa de banho.


Enfim é a vida


O Pagode da Barra e a Deusa A Ma esses permanecem protegendo o local.