História
Há 123 anos, José Maria Macieira visitou a região de Cognac, em França, para averiguar no terreno as técnicas de confecção da emblemática bebida. Em Portugal, aplicou os processos de produção que aprendeu para conceber a Macieira, técnica essa preservada até aos dias de hoje.
Com graduação alcoólica de 36, 40 ou 43º, a Macieira é obtida a partir de aguardente vínica com um envelhecimento mínimo de seis meses em cascos de carvalho. É produzida no Bombarral e resulta da destilação de uvas brancas das castas Arinto, Fernão Pires e Malvasia, e tintas das castas Periquita, Trincadeira, Touriga Nacional e Touriga Franca.
Há 123 anos, José Maria Macieira visitou a região de Cognac, em França, para averiguar no terreno as técnicas de confecção da emblemática bebida. Em Portugal, aplicou os processos de produção que aprendeu para conceber a Macieira, técnica essa preservada até aos dias de hoje.
Com graduação alcoólica de 36, 40 ou 43º, a Macieira é obtida a partir de aguardente vínica com um envelhecimento mínimo de seis meses em cascos de carvalho. É produzida no Bombarral e resulta da destilação de uvas brancas das castas Arinto, Fernão Pires e Malvasia, e tintas das castas Periquita, Trincadeira, Touriga Nacional e Touriga Franca.
Degustação
Cor: Castanho dourado acentuado, notas verdes e laranja, aspecto brilhante e ligeiramente mais pronunciado que o whisky.
Aroma: Típico, complexo e ligeiramente frutado. A utilização de vinho abafado confere-lhe notas de anis e coentros.
Aroma: Típico, complexo e ligeiramente frutado. A utilização de vinho abafado confere-lhe notas de anis e coentros.
Paladar: Bem estruturado e rico. Taninos subtis casam com baunilha, alperce, pêssego, mel e anis. Presença discreta de seiva de castanheiro.
Corpo: Ligeiramente licoroso, resultado da combinação entre a destilação dos vinhos e do processo de envelhecimento em pequenas barricas de carvalho.
Origem
Brennivín, aguardente da Islândia.Alguns relatos contam que os antigos egípcios foram os primeiros povos a utilizar vapores de líquidos fermentados e aromatizados para cura de diversos tipos de moléstias. Os gregos registram o processo da ácqua ardens. A água que pega fogo, ou seja, pré-supõe, ter vindo daí a denominação aguardente utilizada até hoje. Nos registros do Tratado de Ciências escrito por Plínio, o velho, que viveu entre os anos de 23 e 79 depois de Cristo, ele conta que apanha o vapor da resina de cedro, do bico de uma chaleira, com um pedaço de lã.
Embora os Egípcios tivessem sido os primeiros a construir alambiques, cujos desenhos dornam um velho templo de Mênfis, foi da língua Árabe que nasceram os termos alambique (al ambic) e álcool (al cóhol), significando, o primeiro, vaso destilatório, e, o segundo, exprime a ideia de ténue e subtil, significando vapores de destilação. Com a expansão do Império romano a aguardente chega a Europa e ao Oriente Médio. Sendo assim, os árabes desenvolveram os primeiros equipamentos para destilação, os famosos alambiques, semelhantes aos utilizados até hoje. A partir daí a aguardente vai parar às mãos dos alquimistas que lhe atribuem propriedades místico-medicinais (Água da longevidade, elixir da longevidade).
Mas foi na Idade Média, em 1250, que Arnaut de Villeneuve estudou a destilação do vinho e descobriu o espírito («l’esprit») que ele contém, seguindo-se um seu contemporâneo, Raymond Lulle, que preparou a aguardente (l’eau ardente), obtendo-a após 3 a 4 estilações consecutivas, em fogo muito lento; o espírito do vinho foi designado «quintessence», sendo as quatro primeiras essências a Terra, a Água, o Ar e o Fogo.
A partir de 1730, torna-se habitual o «envelhecimento» das aguardentes para delas se retirar o melhor proveito, pois melhoram e ficam mais apuradas, mais penetrantes e com uma cor mais atractiva.
No decorrer do século XX, houve uma evolução no sentido de se obterem álcoois de bom gosto e aroma, generalizando-se o consumo de aguardentes puras.
As aguardentes velhas, MACEIRA, 1020 e CONSTANTINO, eram muito populares em Macau, mas, para se conquistar o mercado, os comerciantes portugueses terão que saber a psicologia e modo de vida dos chineses, essa é uma das bases para se ter sucesso nos negócios.
Brennivín, aguardente da Islândia.Alguns relatos contam que os antigos egípcios foram os primeiros povos a utilizar vapores de líquidos fermentados e aromatizados para cura de diversos tipos de moléstias. Os gregos registram o processo da ácqua ardens. A água que pega fogo, ou seja, pré-supõe, ter vindo daí a denominação aguardente utilizada até hoje. Nos registros do Tratado de Ciências escrito por Plínio, o velho, que viveu entre os anos de 23 e 79 depois de Cristo, ele conta que apanha o vapor da resina de cedro, do bico de uma chaleira, com um pedaço de lã.
Embora os Egípcios tivessem sido os primeiros a construir alambiques, cujos desenhos dornam um velho templo de Mênfis, foi da língua Árabe que nasceram os termos alambique (al ambic) e álcool (al cóhol), significando, o primeiro, vaso destilatório, e, o segundo, exprime a ideia de ténue e subtil, significando vapores de destilação. Com a expansão do Império romano a aguardente chega a Europa e ao Oriente Médio. Sendo assim, os árabes desenvolveram os primeiros equipamentos para destilação, os famosos alambiques, semelhantes aos utilizados até hoje. A partir daí a aguardente vai parar às mãos dos alquimistas que lhe atribuem propriedades místico-medicinais (Água da longevidade, elixir da longevidade).
Mas foi na Idade Média, em 1250, que Arnaut de Villeneuve estudou a destilação do vinho e descobriu o espírito («l’esprit») que ele contém, seguindo-se um seu contemporâneo, Raymond Lulle, que preparou a aguardente (l’eau ardente), obtendo-a após 3 a 4 estilações consecutivas, em fogo muito lento; o espírito do vinho foi designado «quintessence», sendo as quatro primeiras essências a Terra, a Água, o Ar e o Fogo.
A partir de 1730, torna-se habitual o «envelhecimento» das aguardentes para delas se retirar o melhor proveito, pois melhoram e ficam mais apuradas, mais penetrantes e com uma cor mais atractiva.
No decorrer do século XX, houve uma evolução no sentido de se obterem álcoois de bom gosto e aroma, generalizando-se o consumo de aguardentes puras.
Como se pode ver o rótulo desta garrafa de Maceira, vendida em Macau, contêm a foto do Dr. Sun Iat Sen, com a inscrição a letras vermelhas indicando CHUNG SHAN (uma província do Sul da China).
Hoje em dia já a Macieira comercializada em Macau já não contém este rótulo, esta garrafa a possuo faz já uns bons anitos.
As inscrições em chinês dizem ser uma bebida alcólica benéfica à saúde e que cura muitas doenças. Irei mais tarde tentar traduzir na integra tudo o que no rótulo vem escrito.
A aguardente Maceira já era vendida em Macau, na altura em que o articulista lá chegou e já faz 46 anos, e tinha imensa saída.
Esta bebida que é comercializada sobre a marca Maceira o seu paladar é totalmemte diferente do que a comercializada em Portugal, esta é um pouco adocicada e por vezes o seu contéundo é alterado, digo isto por experiência, pois era a minha bebida preferida.
A firma que a comercializava era a firma Sousa que o articulista conheceu muito as suas duas gerentes.
A firma que a comercializava era a firma Sousa que o articulista conheceu muito as suas duas gerentes.
As aguardentes velhas, MACEIRA, 1020 e CONSTANTINO, eram muito populares em Macau, mas, para se conquistar o mercado, os comerciantes portugueses terão que saber a psicologia e modo de vida dos chineses, essa é uma das bases para se ter sucesso nos negócios.
O preço de venda da Macieira, Constantino e 1920 eram baixos, mas a sua qualidade era óptima, e contrapartida com os brandys franceses, que muitos deles são de inferior qualidade mas os preços esses 10 vezes mais caros do que as aguardentes portuguesas.
Todos os enventos e festividades do chineses é realizada em restaurantes, tais como baptizados, (Mun Iut,ou seja o primeiro mes de nascimento do bébé), aniversários, casamentos e outros enventos, e nas mesas de jantar sempre são presentes garrafas de brandy, antigamente era a Macieira, hoje em dia são os conhaques franceses de renome, já que os chineses gostam de ter face, e apresentam bebidas de marca, tais como o Remy Martin, Hennessy, entre outras cujo valor comercial é mais elevado, ficando desta forma mais bem vistos.
A estratégia comercial de Macieira está em vias de mudança. Em tempo de consumos tímidos no País, a marca portuguesa de brandy com mais de 120 anos virou as baterias para os mercados internacionais. Mais do que aumentar a penetração junto do ‘mercado da saudade’, que representa actualmente cerca de 20% do volume de vendas da marca, a nova estratégia privilegia novos mercados e ambiciona recrutar novos consumidores.
É no mercado chinês que se depositam grandes esperanças. “Temos indicadores que a breve trecho a China se tornará líder de vendas no exterior. Há muitos operadores interessados em trabalhar com Macieira. Além da dimensão do mercado. Há um bilião e 600 milhões de potenciais clientes”, revela José Salvação Barreto, responsável pelo desenvolvimento de novos negócios nos mercados internacionais da Pernod Ricard Portugal.
A mais recente investida da marca no mercado externo já tem números: em sete meses, as vendas de Macieira cresceram 45% em volume (49 mil caixas de nove litros) e 43% em valor. Venezuela, Brasil, Israel e Moçambique integram desde o ano passado o trajecto internacional de Macieira que tem na calha os mercados mexicano e filipino. “Nas Filipinas e no México a tarefa é mais difícil porque são talvez os dois maiores mercados de brandy, mais competitivos pela sua dimensão e onde o preço praticado é mais baixo”.
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Vem agora este senhor tentar redescobrir o mercado chinês, quando Macau esteve sob administração portuguesa por mais de 400 anos e já estava lançada a marca da bebida MACEIRA, o que se passou com a quebra de vendas, talvez os responsáveis saberão.
A Tailândia é um país onde o consumo de bebidas alcoólicas é bem elevado, assim como o Japão, porém, na Tailândia a única bebida portuguesa que se pode encontrar nos super mercados é somente o vinho do Porto.
Qual a estratégica comercial portuguesa não sei, só sei que vinhos tintos e brancos os há de variados países desde o Chile à Australia, bem como o azeite, azeitonas entre outros.
Produtos portugueses esses são desconhecidos na sua totalidade, e é bom não esquecer-mos que os portugueses chegaram ao Reino do Sião, faz para o próximo ano 5 Séculos.
A estratégia comercial de Macieira está em vias de mudança. Em tempo de consumos tímidos no País, a marca portuguesa de brandy com mais de 120 anos virou as baterias para os mercados internacionais. Mais do que aumentar a penetração junto do ‘mercado da saudade’, que representa actualmente cerca de 20% do volume de vendas da marca, a nova estratégia privilegia novos mercados e ambiciona recrutar novos consumidores.
É no mercado chinês que se depositam grandes esperanças. “Temos indicadores que a breve trecho a China se tornará líder de vendas no exterior. Há muitos operadores interessados em trabalhar com Macieira. Além da dimensão do mercado. Há um bilião e 600 milhões de potenciais clientes”, revela José Salvação Barreto, responsável pelo desenvolvimento de novos negócios nos mercados internacionais da Pernod Ricard Portugal.
A mais recente investida da marca no mercado externo já tem números: em sete meses, as vendas de Macieira cresceram 45% em volume (49 mil caixas de nove litros) e 43% em valor. Venezuela, Brasil, Israel e Moçambique integram desde o ano passado o trajecto internacional de Macieira que tem na calha os mercados mexicano e filipino. “Nas Filipinas e no México a tarefa é mais difícil porque são talvez os dois maiores mercados de brandy, mais competitivos pela sua dimensão e onde o preço praticado é mais baixo”.
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Vem agora este senhor tentar redescobrir o mercado chinês, quando Macau esteve sob administração portuguesa por mais de 400 anos e já estava lançada a marca da bebida MACEIRA, o que se passou com a quebra de vendas, talvez os responsáveis saberão.
A Tailândia é um país onde o consumo de bebidas alcoólicas é bem elevado, assim como o Japão, porém, na Tailândia a única bebida portuguesa que se pode encontrar nos super mercados é somente o vinho do Porto.
Qual a estratégica comercial portuguesa não sei, só sei que vinhos tintos e brancos os há de variados países desde o Chile à Australia, bem como o azeite, azeitonas entre outros.
Produtos portugueses esses são desconhecidos na sua totalidade, e é bom não esquecer-mos que os portugueses chegaram ao Reino do Sião, faz para o próximo ano 5 Séculos.
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