o mar do poeta

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quinta-feira, abril 4

CHING MING - DIA DE FINADOS CHINÊS





O Festival Ching Ming, celebra-se em toda a China, Macau, Hong Kong, Taiwan, este festival é igualmente realizado em Singapura, Malasia, Tailândia e em todos os países onde exista uma comunidade chineses,  sendo feriado oficial desde 2008 em Macau e Hong Kong.

É conhecido pelo Festival do Brilho Puro ou Festival brilhante e claro , Dia dos antepassados ​​ou Dia de limpeza das sepulturas, é um festival tradicional chinês e realiza-se, este ano de 2013, a 4 de abril após o solstício de inverno ou o 15o. dia do equinócio da primavera.

Astronomicamente é também um termo energia solar . O festival Qingming recai no primeiro dia do quinto termo solar, chamado Qingming. Seu nome denota um tempo para as pessoas sairem e desfrutarem do verde da primavera (Tàqīng踏青, "pisando no verde") e prestar homenagem a seus antepassados visitando seus tumulos.

Introdução


O feriado é conhecido por um número de nomes no idioma Inglês :


Dia de Finados (para não ser confundida com o feriado Católico Romano, Dia de Finados , com o mesmo nome)


Festival claro e brilhante

Dia dos antepassados

Dia da Limpeza das Sepulturas

Dia Memorial chinês

Lembrança da Primavera

Origem

O festival Qingming, Ching Ming, é o dia em que os chineses visitam os túmulos ou cemitérios onde repousam seus ancestrais. Tradicionalmente, as pessoas levam comidas e bebidas que colocam em cima das sepulturas, porém os hábitos estão mudando.

O festival teve a sua origem no dia Hanshi ( 寒食节 , literalmente, o dia só com comida fria), um dia memorável para Jie Zitui ( 介子推 ). Jie Zitui morreu no ano 636 aC, no período da Primavera e Outono.

Qingming, ou Ching Ming tem uma tradição que remonta a mais de 2.500 anos. Sua origem é creditada ao imperador Tang Xuanzong em 732. Cidadãos ricos na China foram alegadamente dando continuidade a estas extravagantes cerimónias e ostensivamente caras em honra de seus antepassados. O Imperador Xuanzong, visando limitar essa prática, declarou que apenas pelo Ching Ming se poderiam efectuar esses festejos de visita aos túmulos dos antepassados. A observância do Ching Minh ou Qingming, ficou então radicada na cultura chinesa e continua até aos dias de hoje.

Celebração

O Festival de Ching Ming ou Qingming é uma oportunidade para os celebrantes se lembrarem e honrarem os seus antepassados, indo aos cemitérios. ​​Jovens e velhos rezarm junto dos tumulos de seus antepasados, varrer os túmulos e fazem ofertas de alimentos, chá, vinho e muitos acessórios em papel, tais como dinheiro dos mortos, ouro e prato, isto em papel próprio que é queimado junto à sepultura.

Os ritos têm uma longa tradição na Ásia, especialmente entre os agricultores. Algumas pessoas carregam ramos de salgueiro com eles em Qingming, ou colocar ramos de salgueiro em seus portões e / ou portas dianteiras. Eles acreditam que os ramos de salgueiro ajudar a afastar os maus espíritos que vagueiam por essa altura.

Celebração do Festival Ching Ming: levando iPads aos antepassados



Há três anos atrás, por ocasião do Festival Ching Ming - que começa hoje - as pessoas só podiam comprar folhas simples de papel, como oferendas, que necessitam de ser dobrados para simbolizar dinheiro. Agora, os produtos mais vendidos são de papel "iPads, sapatos, bolsas", explica o proprietário de uma loja tradicional em Macau. Este comerciante vem vendendo as ofertas nos os últimos 20 anos, e diz que o negócio é bom este ano "por causa do desenvolvimento econômico global."

O Ching Ming Festival, que acontece na China a cada ano em torno de 04 de abril, é uma das festas mais celebradas entre o povo chinês.

É uma oportunidade para os celebrantes para recordar e homenagear seus antepassados ​​em cemitérios. Jovens e velhos rezar diante dos seus antepassados, varrer os túmulos e alimentos oferta, chá, vinho, pauzinhos de incenso, acessórios de papel e / ou libações. Os itens acima descritos são de papel, em seguida, queimado para garantir que o espírito do falecido tem muitas coisas boas na vida após a morte.




Culto aos antepassados ​​é uma tradição chinesa que remonta há milhares de anos e este festival sobreviveu até os dias atuais. É comemorado em Macau, Hong Kong, Taiwan e China Continental.


Hoje é feriado em Macau e em toda a China, por ser ser o dia dedicado aos mortos.


Assim, a comunidade chinesa de Macau, comemora hoje este culto ancestral de homenagem aos mortos que também está relacionada com a chegada da primavera, porque no calendário lunar, o Ching Ming marca o primeiro dia do quinto período e é tradicionalmente um dia dedicado para que as pessoas saiam à rua, celebrem a Primavera e cuidem dos túmulos dos seus antepassados.

Considerado o equivalente ao Dia dos Finados dos cristãos, embora com maior carga simbólica, o Ching Ming (ou Pura Claridade) leva os chineses a celebrarer um pouco por todo o mundo chinês este festival.

Dirigirem-se para todos os locais onde descansam os seus defuntos e os espíritos dos antepassados, para lhes prestar homenagem e culto. É uma ocasião de reunião familiar que demonstra bem o conceito chinês de continuidade para além da morte e de estreito relacionamento com os defuntos.

Os familiares, vindos por vezes de muito longe (tal como no Ano Novo), juntam-se ao clã e visitam os vários cemitérios dentro da cidade ou nas colinas das ilhas e na vizinha Guangdong. Aí, limpam e lavam as campas, batem cabeça e fazem oferendas de incenso e de comida aos antepassados.

No final das cerimónias em honra dos mortos, os familiares realizam uma espécie de piquenique em pleno cemitério, junto à campa dos seus entes desaparecidos e a festa acaba com a queima de panchões e a colocação de um papel encarnado na pedra tumular, a avisar que aquele defunto já foi homenageado pelos seus familiares e que não é um abandonado...




Manda ainda a tradição que as mulheres não usem agulhas de costura, nem lavem os seus cabelos.


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KUCHING: ‘Ching Ming’, or Chinese Tomb Festival, is a traditional Chinese festival which usually falls on April 4 or 5 annually.

For this year it is observed today.

‘Ching Ming’ is one of the 24 solar terms in the Chinese calendar. It is the first traditional Chinese festival celebrated by the Chinese community after the Lunar New Year.

During this festival, the Chinese community would honour their ancestors at the graveyards.

Some may turn up at the tombs as early as 5am to take advantage of the cool morning.

It is observed as a public holiday in China, Taiwan, Hong Kong and Macau, but not in Malaysia.

Although today is the actual day of the festival, many Chinese in the state had chosen to celebrate this tomb festival earlier.

This is usually the case when the actual day is not on a weekend.

According to tradition, it is acceptable to observe the ritual earlier but not later than the actual date.

Thus, those who celebrated it earlier are usually those who did not want to face the inconveniences of a last minute rush or the unpredictable weather.

Among the common items they would bring along are fruits, tea, wine, dumplings, joss sticks, candles and spirit money (or ‘hell notes’) to offer to their departed ones.

Often burnt too are paper replicas of mansions, limousines, mobile phones, television sets, radios and even credit cards. These things are for the departed to use in the spiritual world.

However, a growing number of Chinese people see such acts as merely a symbolic gesture to conform to traditional practices.

They say those ‘modern gadgets’ are merely the work of resourceful-minded entrepreneurs out to make a fast buck.

Some among the younger generation too have started doing away with the old practice of bringing along cooked meat like chicken, duck or pork to the tombs.

They say these items are cumbersome and messy, and may even pose a health hazard.

What is important, they believe, is the significance of the commemoration and sincerity, not the elaborative displays during the festival.

Prayers recited at the tombs are basically to appeal to their ancestors to join the festival, request for blessings and protection, or to pray for prosperity and health for living family members.

Firecrackers may be set off to make the atmosphere merrier because ‘Ching Ming’ is not regarded as a mournful event.

To some families, this festival is like a happy family outing which also serves as an opportunity for them to meet up with other family members from far and near.

Read more: http://www.theborneopost.com/2013/04/04/the-chinese-celebrate-ching-ming-today/#ixzz2PS5w0zna



Fonte - Borneo Post





segunda-feira, abril 1

UM DE ABRIL

Hoje dia 1 de abril, dia das mentiras, direi duas verdades e ambas elas curiosas.

Faz hoje 39 anos estava eu em Bangkok hospedado no luxuoso hotel Montien.

O articulista gosta de comida japonesa e de vez em quando acompanhada de uma boa cerveja, ontem, Domingo de Páscoa, o almoço foi à moda coreana, foi no


Mas como existem gostos para tudo, alguns preferem o Noku Japanese Grill & Sushi  e beberem uma cerveja bem original








The art of Japanese Sushi continues to grow and change. Come sample our adventurous new combinations and tasty creations. Or, continue to enjoy our traditional Japanese favorites. Sit close to the action at the sushi bar and watch our culinary artists in action. Or, enjoy our dining room for more intimate gatherings.



                                                          http://www.nokurestaurant.com/       FROM THE SUSHI BAR

Served with miso soup and salad

Sushi Regular (7 pcs nigiri & 6 pcs california roll)................................................................$16.95

Sushi Deluxe (9 pcs nigiri & 6 pcs spicy tuna roll)...............................................................$18.95

Sashimi Regular (12 pcs of Chef's choice)..........................................................................$18.95

Sashimi Deluxe (15 pcs of Chef's choice)...........................................................................$21.95

Sushi & Sashimi Combo (7 pcs of nigiri, 6 pcs of sashimi & 6 pcs california roll)....................$25.00

Roll Combo (california roll,spicy tuna roll, eel roll & shrimp tempura roll)................................$20.95

Spicy Roll Combo (Spicy tuna, Spicy Salmon,Spicy Yellowtail,Spicy California).................... $22.50

Chirashi (assorted sashimi served over sushi rice)...............................................................$19.50

Unagi-Don (fresh water eel served over rice)........................................................................$19.50

Tuna-Don (tuna served over sushi rice)...............................................................................$20.00

Tuna Set (4 pcs sushi,4 pcs sashimi, roll and spicy tuna roll)..............................................$23.95

Salmon Set (4 pcs nigiri,4 pcs sashimi, roll and spicy salmon roll).......................................$22.95

Yellowtail Set (4pcs nigiri, 4 pcs sashimi, roll and spicy yellowtail roll)..................................$25.95

Love Boat for two (10 chef's choice sashimi, sushi and 2 special rolls)..................................$50.00

COMBINATION DINNER

4 pcs. nigiri sushi, 3 california roll, 2 pcs shrimp tempura, 3pcs vegetable tempura

Miso soup, salad ,rice and more of chef's daily special

Tofu Teriyaki Box.............................................................................................................$18.95

Chicken Teriyaki Box.......................................................................................................$20.95

Steak Teriyaki Box..........................................................................................................$22.95

Salmon Teriyaki Box........................................................................................................$22.95

Chicken Katsu Box..........................................................................................................$21.95

Don-Katsu Box................................................................................................................$21.95

TERIYAKI & KATSU TEMPURA


Served with Miso soup, salad ,rice Served with Miso soup,salad and rice and Hibachi Vegetable

Tofu Teriyaki.........................$13.95Vegetables Tempura (10 pcs)...............$11.95

Chicken Teriyaki...................$15.95Chicken & Vegetable...........................$14.50

Steak Teriyaki......................$17.95Shrimp & Vegetable (5 shrimp,5 veg).....$15.95

Salmon Teriiyaki...................$17.95. Combination Tempura...........................$17.95

Shrimp tempura...................................$16.50

KATSU (breaded with panko)

Served with miso,soup,salad,

rice and hibachi vegetables.

Chicken Katsu.....................$16.95

Don-Katsu...........................$16.95

YAKISOBA & UDON

Udon.............................................................................................................................$11.95

Tempura Udon ( 2 pcs shrimp,3 pcs vegetables)................................................................$13.95

Vegetable Yakisoba........................................................................................................$12.50

Chicken or Beef Yakisoba................................................................................................$13.95

*Sorry! But no substitutions please!

                                                                 19302 Promenade Dr

                                                                  Leesburg, VA 20176

                            A comida poedrá ser muito apetitosa, mas não coma NOKU

   
Não entre nessa e prefira antes o que é nosso    
   



                                  Como o melhor que temos em Portugal um belo cozido  
 
E bem acompanhado, por certo ninguem quererá comer no tal restaurante japones nem beber a tal cerveja, com estas beldades e a Sagres estamos sempre em casa, como cá dentro o melhor que temos

domingo, março 31

DOMINGO DE PÁSCOA -2013


Um Domingo de Páscoa vivido de forma diferente. Não sendo a esposa nem as filhas do articulistas católicas, mas sim budistas, e a igreja católica mais próxima é de Nossa Senhora de Fãtima, mas ainda fica distante de nossa casa, aproveitámos para irmos almoçar ao restaurante Sukishi, sito no Centro Comercial The Mall Bang Kapi.



Arranjar um parque para estacionar não foi fácil, embora existam vários pisos para o efeito, havia sim milhares de pessoas por lá devido a uma exposição de peixes e répteis, expo essa que não cheguei a visitar devido pedirem 100 baths de entrada.








                               Um grelhado coreano bem à maneira, para a esposa e filhas



O articulista ainda deu uma ajuda no grelhado, mas seu prato preferido foi este, um belo sashimi




                                Para sobremesa um belo gelado de morango com corn flakes





Cada vez que o articulista vai a este restaurante encontra sempre alguém que tem o hábito informal de se sentar, tal como as imagens mostram.


Num dos hallas do rés do chão havia uma enorme feira de artigos informaticos e fotograficos, mas o articulista preferiu ir até aos andares superiores e tirar algumas fotos junto de alguns artistas de remone.







Tiradas as fotos, fizemos algumas compras e regressamos a casa, porém para sairmos do centro comercial levamos cerca de duas horas, e mais uma no trajecto a casa, desta forma se passou o Domingo de Páscoa em Bangkok


No trajecto de casa encontrei este senhor professor que regressava a casa


E como sempre a paisagem nas ruas de Bangkok e no resto do país, infelizmente é esta, fios eléctricos e outros por todo o lado.


Após termos apanhado vários engarrafamentos de trânsito, e volvida uma hora de percurso chegamos a casa, sem ovos de chocolate nem coelhos pelo meio.

VOWZ - UM BAR BUDISTA

Ontem, vendo o canal de televisão NewsAsia, fiquei a saber que no Japão existe um bar cujo proprietário é um monje budista.

Fiquei curioso, já que os monjes budista na Tailândia, não podem ser donos de nada e tão pouco servir bebidas alcoólicas.

Mas nada já me espanta, em Macau, todas as manhãs vejo três monjes budistas tibetianos, que vivem numa residência de luxo, bem perto de minha residência, e, acompanhados de senhoras, vão tomar o pequeno almoço no café onde o articulista é freguez habitual.


Na Tailândia, e junto à casa do articulista, todas as manhãs, por volta das 06.30 horas, um monje budista, descalço e levando na mão uma tijela, corre as ruas junto do seu templo, pedindo esmolas para as almas, é esse seu alimento diário. Este ritual se pode ver por todo o país, os monjes só tomam as suas refeições no templo e não podem tocar nas mulheres.

Mas em cada país as regras parecem ser diferentes, tal como acontece no cristianismo.

Fazendo uma busca na internete encontrei no Youtube este belo video que fala por si.






Encontrei igualmente um artigo muito elucidativo, da autoria de Regionaldo Okado o qual a seguir publico.



Vowz Bar, um boteco de monges budistas




12/02/2010




Monges podem ter bar e servir bebida alcoólica para as pessoas? A religião permite? Eu fui pessoalmente saber qual é a real do grupo de budistas de linhas tradicionais japonesas que tem um boteco em plena Tokyo e que está na pauta da mídia japonesa e estrangeira no momento.




No bairro de Yotsuya, numa rua estreita povoada por barzinhos, encontrei a placa do Vowz Bar - lê-se Bōzu Bar - na parede de um prédio meio velho, de poucos andares. Subi ao segundo piso e entrei. Na primeira olhadela geral, parecia um típico nomiya (boteco japonês) como outro qualquer, com cadeiras em torno de um balcão e mesinhas ocupando o resto do espaço. Depois, comecei a perceber pequenos altares, estatuetas e gravuras sacras na parede.


Me apresentei ao careca atrás do balcão e disse que era brasileiro. Quase caí da cadeira quando ele respondeu – Boa noite. Muito prazer. Exatamente assim, em português! Depois, se desculpou porque já tinha esquecido o português que aprendera e continuou a conversa com o próprio idioma japa.

Me explicou que há cinco anos foi ao Brasil. Morou em São Paulo e trabalhou no templo Nishi Hongan-ji durante quatro meses. Seu nome é Yoshinobu Fujioka, 33, monge da linha budista Jōdo Shinshū e gerente do Vowz Bar desde que foi inaugurado, em 2000. Além dele, se revezam no boteco mais dois monges e uma noviça.




Aonde o povo está


Abri o menu. Não consegui segurar a gargalhada quando li o nome dos coquetéis. Pedi logo três de uma vez, para comparar: 1- gokuraku jōdo (Paraíso da Terra Pura), tinha um colorido dégradé e sabor adocicado; 2- aiyoku-jigoku (inferno do desejo carnal), um pouco espumante, vermelhão, meio doce e meio amargo; 3- mugen-jigoku (inferno eterno), cor preta e amargo.


Entre goles de inferno e paraíso, comecei a interrogar o monge Fujioka. Ele me explicou que o primeiro Vowz Bar foi inaugurado em Osaka (funcionou de 1992 a 2007), depois veio este de Yotsuya (2000) e mais um outro no bairro de Nakano, em Tokyo (2005).

O objetivo é cumprir a promessa que os monges da sua linha fazem - o de estar sempre no meio do povo transmitindo o budismo. Por isso, o nome do bar em alfabeto é a palavra inglesa vow (voto, promessa) acrescida do ‘z’. Na pronúncia japonesa vira bōzu (monge), que também é o nome em ideogramas.




Antigamente, os templos eram como centros comunitários e o contato com os monges era direto e cotidiano. Hoje em dia, não é mais assim, surgiram certas barreiras e distanciamentos. Por isso, existe um movimento dos religiosos de vários templos no Japão para tentar retomar esse antigo relacionamento. A criação do bar foi uma das idéias de maior êxito. “Qualquer um pode vir aqui e sentir-se à vontade até para desabafar e conversar sobre os seus problemas.

O budismo serve para isso, para ajudar as pessoas a encontrar um caminho mais relaxado e feliz de viver”, disse Fujioka.


Pedi um exemplo do ensinamento budista que ele acha importante para a atualidade. “Buda identificou os sofrimentos que impedem o ser humano de ser feliz e indicou o caminho para entendê-los e superá-los. É uma filosofia que se aplica até hoje. Por exemplo, todas as pessoas sentem inveja. É normal.

Contudo, ao invés de ficar nutrindo ódio por certo alguém que tem ou faz algo que você inveja, é melhor identificar e assumir o que lhe causa o sofrimento. E usar esse sentimento positivamente, como energia para você ter mais força para alcançar o seu objetivo. A outra pessoa, na verdade, está sendo referência para lhe indicar um caminho e você deveria ser grato por isso, em vez de odiar ou alimentar rivalidade. O paraíso ou inferno é aqui e agora, você que escolhe onde quer estar”, ensinou o monge.




Diversidade e descontração


Um homem na faixa dos 50 anos entrou no bar. Foi até o fundo onde se encontra um altar. Acendeu um incenso. Tocou um sino e rezou de mãos postadas. Veio até o balcão, sentou ao meu lado e pediu um chope.


Depois que atendeu o freguês, perguntei a Fujioka se não é uma transgressão religiosa um monge budista servir bebida? “Eu pertenço à escola Jōdo Shinshū. Não existem dogmas rígidos comparando com outras linhas.

Aqui no bar as pessoas se relaxam com a bebida e acabam se abrindo, desabafando e conversando mais descontraídas”, afirmou o monge. “Um dos problemas no Japão, atualmente, é a dificuldade das pessoas se comunicarem.

Muitos jovens não tem amigos, não têm com quem conversar abertamente. Então, o bar pode ser um ponto de encontro, um lugar para se chegar sem compromisso, apenas para beber. Mas sempre vai ter alguém aqui para ouvir”, acrescentou.


Lá pelas nove da noite o balcão ficou lotado. Esse é o horário que os bebuns assíduos costumam bater ponto. Me pareceu que era um grupo de amigos se encontrando. Homens e mulheres que chegaram sozinhos.


As conversas também eram variadas, não apenas sobre religião. Um dos últimos a entrar falou que foi assistir a uma corrida de barco e se deu mal nas apostas.


Eu fiquei impressionado com a diversidade e a descontração das pessoas que frequentam o bar. Tinha um católico e um adepto do shugen. Até os temas sobre religião foram discutidos pelo ponto de vista filosófico, papo cabeça, sem fanatismo.


Por fim, depois de muito perguntar e muito ouvir, concluí que iluminado é aquele que consegue bebericar os coquetéis que a vida oferece e não se afoga em nenhum. Só o paraíso ou só o inferno, seria monótomo demais.


- Obōsan, mou ippai! (Senhor monge, manda mais um!)


Texto e fotos: Reginaldo Okada©


Coordenação e pesquisa: Satomi Shimogo


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O templo Shaolin ou Xaolim é um famoso mosteiro budista localizado na província de Henan, na República Popular da China. Nele, viveu, no século VI, o 28º patriarca budista, Bodhidharma. No templo, Bodhidharma criou o estilo zen do budismo, bem como o estilo shaolin (xaolim) de kung-fu. Shaolin, traduzido do chinês, significa "Floresta Jovem". Este nome teve origem após um grande incêndio que devastou as florestas ao redor do templo. As árvores destruídas foram depois replantadas, o que tornou a floresta "jovem".









Desta forma não só a religião é dinfundida bem como se ensina a artes marciais, como tal já nada me admira.

sexta-feira, março 29

PÁSCOA




Páscoa (do hebraico Pessach), significando passagem através do grego Πάσχα) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade Católica. Na Páscoa os cristãos católicos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 dC. A Páscoa pode cair em uma data, entre 22 de março e 25 de abril. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes.


Origem do nome (páscoa)

Os eventos da Páscoa teriam ocorrido durante o Pesah, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado no Egito.


A palavra Páscoa advém, exatamente do nome em hebraico da festa judaica à qual a Páscoa católica está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de “passagem”, comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera) e judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se indicam a seguir.


No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pesah. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua , os franceses de Pâques, e também em outras línguas que provavelmente não saiu do hebraico: latim Pascha, azerbaijano Pasxa, basco Pazko, catalão é Pasqua, crioulo haitiano Pak, dinarmaquês Påske, Pasko em esperanto, galês Pasg, Pasen em holandês, indonésio Paskah, Páskar em islandês, Paskah em malaio, em norueguês påske, Paști em romeno, Pasaka em suaíle, påsk em sueco e Paskalya em turco.


Os termos "Easter" (Ishtar) e "Ostern" (em inglês e alemão, respectivamente) parecem não ter qualquer relação etimológica com o Pessach (Páscoa). As hipóteses mais aceitas relacionam os termos com Estremonat, nome de um antigo mês germânico, ou de Eostre, uma deusa germânica relacionada com a primavera que era homenageada todos os anos, no mês de Eostremonat, de acordo com o Venerável Beda, historiador inglês do século VII. Porém, é importante mencionar que Ishtar é cognata de Inanna e Astarte (Mitologia Suméria e Mitologia Fenícia), ambas ligadas a fertilidade, das quais provavelmente o mito de "Ostern", e consequentemente a Páscoa (direta e indiretamente), tiveram notórias influências.


Páscoa Católica

A Páscoa católica-ortodoxa celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição. É o dia santo mais importante do Catolicismo.


Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica, que é uma das mais importantes festas do calendário judaico, celebrada por 8 dias e onde é comemorado o êxodo dos israelitas do Egito, da escravidão para a liberdade.

Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.


A última ceia partilhada por Jesus Cristo e seus discípulos é narrada nos Evangelhos e é considerada, geralmente, um “sêder do pesach” – a refeição ritual que acompanha a festividade judaica, se nos ativermos à cronologia proposta pelos Evangelhos sinópticos.

O Evangelho de João propõe uma cronologia distinta, ao situar a morte de Cristo por altura da hecatombe dos cordeiros do Pessach. Assim, a última ceia da qual participou Jesus Cristo (segundo o Evangelho de Lucas 22:16) teria ocorrido um pouco antes desta mesma festividade.


A festa tradicional, segundo as concepções católica e ortodoxa, associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes.

De fato, para entender o significado da Páscoa cristã atual, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar os antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa.


Ostera (ou Ostara) é a deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Deméter. Na mitologia romana, é Ceres.


Páscoa no Judaísmo


Segundo a Bíblia (Livro do Êxodo), Deus mandou 10 pragas sobre o Egito. Na última delas (Êxodo cap 12), disse Moisés que todos os primogênitos egípcios seriam exterminados (com a passagem do anjo da morte por sobre suas casas), mas os de Israel seriam poupados. Para isso, o povo de Israel deveria imolar um cordeiro, passar o sangue do cordeiro imolado sobre as portas de suas casas, e o anjo passaria por elas sem ferir seus primogênitos.

Todos os demais primogênitos do Egito foram mortos, do filho do Faraó aos filhos dos prisioneiros. Isso causou intenso clamor dentre o povo egípcio, que culminou com a decisão do Faraó de libertar o povo de Israel, dando início ao Êxodo de Israel para a Terra Prometida.


A Bíblia judaica institui a celebração do Pessach em Êxodo 12, 14: Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra de Adonai: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição perpétua .


Tradições pagãs na Páscoa

Na Páscoa, é comum a prática de pintar ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas; em grande parte dos países ainda é um costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido substítuidos por ovos de chocolate. No entanto, o costume não é citado na Bíblia e portanto, este é uma alusão a antigos rituais pagãos. A primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação associados a deusa nórdica Gefjun.




A lebre (e não o coelho) era o símbolo de Gefjun. Suas sacerdotisas eram ditas capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada.

Claro que a versão “coelhinho da páscoa, que trazes pra mim?” é bem mais comercialmente interessante do que “Lebre de Eostre, o que suas entranhas trazem de sorte para mim?”, que é a versão original desta rima.


A lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. Seus cultos pagãos foram absorvidos e misturados pelas comemorações judaico-cristãs, dando início a Páscoa comemorado na maior parte do mundo contemporâneo.


Saudação pascal

 A saudação consiste em dizer Cristo ressuscitou!, tendo como resposta Em verdade ressuscitou!.

Sua origem está na língua grega antiga: Χριστός ἀνέστη! Ἀληθῶς ἀνέστη! (Khristós anésti! Alithós anésti!)


                                               SÍMBOLOS DA PÁSCOA


• Os ovos de Páscoa trazem a idéia de nascimento, começo de vida. Os cristãos primitivos aproveitaram o costume de presentear com ovos coloridos, realizado por muitos povos da antigüidade, para lembrar a ressurreição de Jesus. A substituição de ovos cozidos pelos de chocolate pode ser explicada pela abstinência de produtos de origem animal que alguns cristãos fazem durante a Quaresma.


• O coelho tornou-se símbolo pascal por sua grande fecundidade. Representa a Igreja que, pelo poder do Cristo, é fecunda na missão de propagar a palavra de Deus a todos os povos.

• O Círio Pascal, uma vela grande que é acesa no Sábado de Aleluia, significa “Cristo, luz dos povos”. Os símbolos Alfa e Ômega, nela gravados, querem dizer que “Deus é princípio e fim de tudo”.

• A cruz simboliza o sofrimento e a ressurreição de Cristo.

• O Cordeiro é o próprio Cristo, “filho e cordeiro de Deus” que foi sacrificado para salvar a humanidade.

• O pão e o vinho, usados por Cristo na Última Ceia, eram os principais alimentos da época, e representam o corpo e o sangue de Cristo. São símbolos para celebrar a vida eterna.

• Aleluia é uma palavra hebraica que significa “louvem o Senhor com alegria”.

• O bolo em forma de pomba, conhecido como colomba pascal, retrata a vinda do Espírito Santo de Deus.



EASTER





                         By Cardow, The Ottawa Citizen - 3/28/2013 12:00:00 AM





                                                              

                                                               Easter pot holes 

                                                By Dave Granlund - 3/28/2013 12:00:00 AM




quinta-feira, março 28

IRAQ WAR TEN YEARS

 



By Paresh Nath, The Khaleej Times, UAE - 3/27/2013 12:00:00 AM


quarta-feira, março 27

JOVEM TAILANDÊS COM ESPÍRITO LUSO


 Art José Rattana Jiumpanyarach, um jovem tailandês com espírito luso, jovem este ex-colega de escola na Satriwittaya 2,  de uma das filhas do articulista, o qual tive o prazer de com ele falar em português variadas vezes.

Este jovem este em Portugal durante um ano e adorou, agora, aqui na Tailândia sempre que haja um evento português lá está ele. Adora falar português e aprecia imenso a comida portuguesa.

Presentemente frequenta a Chulalongkorn University, a mais reputada universidade da Tailândia. 








Vejamos o que este jovem tailandes transmitiu ao seus colegas de escola,  sobre a sua experi|encia em Portugal.

"Olá! Eu sou Art, Rattana Jiumpanyarach da turma M.6/2 do curso chinês, 35a. geração.
Fui estudante de intercâmbio do programa AFS, 49o. geração em Portugal, no ano de 2010-2011 e decidi repetir um ano na turma 64, o mesmo curso mas na 36a. geração. Quando se fala sobre Portugal, os tailandeses costumam pensar nos fios de ovos e no Cristiano Ronaldo, o famoso jogador de futebol. Que sorte eu tive por tido a oportunidade de provar muitos tipos de fios de ovos originais!

E vi o verdadeiro Ronaldo no estádio de futebol, embora não pensasse que iria vê-lo. Portugal é um pequeno país na Europa Ocidental, faz fronteira com a Espanha e eu também já fui a Espanha. Apesar de ter só 11 milhões de habitantes, a língua portuguesa é muita usada no mundo, mais que a língua espanhola, pois o Brasil, que tem mais de cem milhôes de habitantes, e muitos antigos países colonizados por Portugal usam a língua portuguesa. A língua portuguesa também é muito similar à língua espanhola, podem perceber facilmente uns e outros, tal como acontece com a língua tailandesa e a língua laociana, mas os que sabem português costumam conseguir perceber o espanhol e os que sabem espanhol precebem português.

Eu morava na Amadora, uma cidade pequena perto de Lisboa que é a capital, por isso podia viajar até Lisboa muitas vezes. Como o meu pai de acolhimento, ou host dad, era portuense, eu ia mensalmente ao Porto, que é uma grande cidade no norte.

O meu pai de acolhimento gosta de viajar e já foi passear à Tailàndia por 14 vezes. Portanto entende e conhece bem os tailandeses e por isso não tinhamos problemas em viver juntos.

A escola em que eu andei é como a escola da cidade. Normalmente estudavamos só metade do dia. O que eu gostava nos estudos lá, e penso que na Tailândia também deviam fazer, é que, quando os professores acabam de corrigir os testes, decolvem-nos sempre aos alunos e assim pode-se ver o que está errado.

As pessoas são amigáveis, engraçadas como os tailandeses, e também muito generosas. Todos, amigos e professores, me acolheram e ajudaram muito em tudo. O clima é fresco. É uma boa ideia fugir do calor da Tailândia e ir a Portugal. Lá também há neve, mas temos de a ir ver nas montanhas.

Os portugueses comem arroz como os tailandeses, mas não em todas as refeições. Em algumas refeições, em de arroz, comem massa, batata cozida e batatas fritas a acompanhar o peixe ou a carne.

Também há muitos restaurantes tailandeses lá.

Os sítios que são mais importantes para visitar são as praias, as igrejas e os castelos. Apesar de ser um país pequeno, ainda não visitei todos os sítios importantes! Tive a oportunidade de visitar o monumento e o túmulo de Vasco da Gama, o famaoso navegador, e o Infante D. Henrique, o Navegador que apoiou a navegação de Portugal. e que já estudámos!

Além destes aspectos, Portugal é o país que tem o ponto mais ocidental do Continente Europeu, chama-se Cabo da Roca!

Eu tive a oportunidade de contribuir para que a Tailândia fosse mais conhecida. Levantei as mãos Wai para cumprimentar e agradecer, fiz Kratong com outros alunos tailandeses, dei os livrinhos de apresentação da Tailândia à escola e às pessoas que conheci, e o mais importante foi dizer com orgulho que a Tailândia nunca foi colonizada como os outros países do Sudoeste Asiático!

Fazendo intercâmbio apredemos muitas coisas - o que é bom e mal - que não podem ser encontradas nos compêndios. Podemos ter algo que nunca tivemos, por ezemplo eu cá, na Tailândia sou filho único, lá eu tive irmãos. Se alguém tiver a oportunidade de fazer intercâmbio em qualquer país, eu acho que deve ir. Uma experiência assim não pode ser contada num só dia e, apesar de cada um de nós ter sempre a oportunidade de ir para o exterior por si mesmo, antes ou depois de se graduar do secundário, não é o mesmo."