o mar do poeta

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segunda-feira, agosto 15

ASSUNÇÃO DE MARIA


                                                               Maria, mãe de Jesus


A Assunção de Maria é a crença tradicional realizada pelos cristãos católicos, ortodoxos, anglicanos, e nenhuma das denominações protestantes que Maria mãe de Jesus no final de sua vida foi fisicamente assunta para o céu.

A Igreja Católica ensina esta crença como um dogma de que a Virgem Maria "ao concluir o curso de sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma para a glória celestial."  Isto significa que Maria foi transportada para o céu com o seu corpo e alma unidas. Esta doutrina foi dogmaticamente e infalivelmente definida pelo Papa Pio XII, em 1 de novembro de 1950, na sua Constituição Apostólica Munificentissimus Deus. A festa da assunção para o céu da Virgem Maria é celebrada como a "Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria" pelos católicos, e como a Dormição por cristãos ortodoxos. Nestas denominações a Assunção de Maria é uma grande festa, normalmente comemorada no dia 15 de agosto.


                                     Assunção de Maria. Tiziano Vecellio, século XVI

O dogma da Assunção refere-se a que a Mãe de Deus, no fim de sua vida terrena foi elevada em corpo e alma à glória celestial. Este dogma foi proclamado ex cathedra pelo Papa Pio XII, no dia 1º de novembro de 1950, por meio da Constituição Munificentissimus Deus:

"Depois de elevar a Deus muitas e reiteradas preces e de invocar a luz do Espírito da Verdade, para glória de Deus onipotente, que outorgou à Virgem Maria sua peculiar benevolência; para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte; para aumentar a glória da mesma augusta Mãe e para gozo e alegria de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o curso da sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória do céu".

O Novo Catecismo da Igreja Católica declara:

"A Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos" (n. 966).

Nos livros apócrifos

Muitas tradições religiosas em relação a Maria, guardadas na memória popular e em dogmas de fé, têm suas origens nos apócrifos, assim como: a palma e o véu de nossa Senhora; as roupas que ela confeccionou para usar no dia de sua morte; sua assunção ao céu; a consagração à Maria e de Maria; os títulos que Maria recebeu na ladainha dedicada a ela; os nomes de seu pai e de sua mãe; a visita que ela e Jesus receberam dos magos; o parto em uma manjedoura, etc. Vejamos a passagem do livro de São João Domicini, santo de origem italiana, sobre a Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria:

"E Pedro tendo no cantar do hino, todos os poderes dos céus respondiam com um Aleluia. E então o rosto da mãe do Senhor brilhou mais brilhante que a luz, e ela foi elevada para as alturas e abençoava cada um dos apóstolos com o própria mão, e todo deram glória a Deus; e o Senhor esticado adiante Suas mãos puras, e receberam sua alma e seu corpo inocente e sagrada. E com a partida de sua alma e corpo inocente o lugar foi enchido com perfume e luz inefável; e, vê, uma voz para fora do céu foi ouvida, dizendo: Tu és bendita entre as mulheres".

Nos evangelhos canônicos

Os quatro evangelhos, Mateus, Marcos, Lucas e João, não mencionam atributos miraculosos a Virgem Maria. Na narrativa bíblica, sua aparição ocorre nos momentos antes do nascimento, em trechos da vida pública e no martírio de Jesus Cristo. Além disso, ela aparece nos Atos dos Apóstolos, em oração com a Igreja reunida, à espera de Pentecostes.


 
Feriado: Assunção de Nossa Senhora


O feriado de Assunção de Nossa Senhora é celebrado anualmente a 15 de Agosto.

Os cristãos acreditam que aquando da morte de Virgem Maria, esta foi transportada em corpo e alma até aos céus.

Assim, a festa da assunção para o céu da Virgem Maria é celebrada como a "Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria" pelos católicos.

Em Portugal, no dia 15 de Agosto celebram-se romarias e festas religiosas em várias localidades.

Fontes - Pesquisas na net

domingo, agosto 14

BATALHA DE ALJUBARROTA - 14 AGOSTO 1385



A Batalha de Aljubarrota decorreu no final da tarde de 14 de Agosto de 1385 entre tropas portuguesas com aliados ingleses, comandadas por D. João I de Portugal e o seu condestável D. Nuno Álvares Pereira, e o exército castelhano e seus aliados liderados por D. Juan I de Castela. A batalha deu-se no campo de São Jorge, nas imediações da vila de Aljubarrota, entre as localidades de Leiria e Alcobaça, no centro de Portugal.

O resultado foi uma derrota definitiva dos castelhanos, o fim da crise de 1383-1385 e a consolidação de D. João I como rei de Portugal, o primeiro da dinastia de Avis. A aliança Luso-Britânica saiu reforçada desta batalha e seria selada um ano depois, com a assinatura do Tratado de Windsor e o casamento do rei D. João I com D. Filipa de Lencastre. Como agradecimento pela vitória na Batalha de Aljubarrota, D. João I mandou edificar o Mosteiro da Batalha. A paz com Castela só viria a estabelecer-se em 1411 com o Tratado de Ayllón, ratificado em 1423.

A Batalha de Aljubarrota foi uma das raras grandes batalhas campais da Idade Média entre dois exércitos régios, e um dos acontecimentos mais decisivos da história de Portugal. Inovou a táctica militar, permitindo que homens de armas apeados fossem capazes de vencer uma poderosa cavalaria. No campo diplomático, permitiu a aliança entre Portugal e a Inglaterra, que perdura até hoje. No aspecto político, resolveu a disputa que dividia o Reino de Portugal do Reino de Castela e Leão, permitindo a afirmação de Portugal como Reino Independente, abrindo caminho sob a Dinastia de Avis para uma das épocas mais marcantes da história de Portugal, a era dos Descobrimentos.

Antecedentes


No fim do século XIV, a Europa encontrava-se a braços com uma época de crise e revolução. A Guerra dos Cem Anos devastava a França, epidemias de peste negra levavam vidas em todo o continente, a instabilidade política dominava e Portugal não era excepção.

Em 1383, El-rei D. Fernando morreu sem um filho varão, que herdasse a coroa. A sua única filha era a infanta D. Beatriz, casada com o rei D. João de Castela. A burguesia mostrava-se insatisfeita com a regência da Rainha D. Leonor Teles e do seu favorito, o conde Andeiro e com a ordem da sucessão, uma vez que isso significaria anexação de Portugal por Castela. As pessoas alvoroçaram-se em Lisboa, o conde Andeiro foi morto e o povo pediu ao mestre de Avis, D. João, filho natural de D. Pedro I de Portugal, que ficasse por regedor e defensor do Reino.

O período de interregno que se seguiu ficou conhecido como crise de 1383-1385. Finalmente a 6 de Abril de 1385, D. João, mestre da Ordem de Avis, é aclamado rei pelas cortes reunidas em Coimbra, mas o rei de Castela não desistiu do direito à coroa de Portugal, que entendia advir-lhe do casamento.

Perante a revolta da população portuguesa em vários pontos e cidades do Reino de Portugal, o Rei de Castela, decide em 1384 entrar em Portugal. Entre Fevereiro e Outubro deste ano monta um cerco a Lisboa, por terra e por mar.

Uma frota portuguesa vinda do Porto enfrenta, a 18 de Julho de 1384, à entrada de Lisboa, a frota castelhana, na batalha do Tejo. Os portugueses perdem três naus e sofrem vários prisioneiros e mortos, no entanto, a frota portuguesa consegue romper a frota castelhana, que era muito superior, e descarregar no porto de Lisboa os alimentos que trazia. Esta ajuda alimentar veio-se a revelar muito importante para a população que defendia Lisboa.

O cerco de Lisboa pelas tropas castelhanas acaba por não resultar, devido a determinação das forças portuguesas em resistir ao cerco, ao facto de Lisboa estar bem murada e defendida, a ajuda dos alimentos trazidos do Porto e devido a epidemia de peste negra que assolou as forças castelhanas acampadas no exterior das muralhas.

Em Junho de 1385, D. Juan I decide invadir novamente Portugal, desta vez à frente da totalidade do seu exército e auxiliado por um forte contingente de cavalaria francesa.

Disposição da hoste portuguesa




Nuno Alvares Pereira a rezar antes da batalha, em azulejos de Jorge Colaço no Centro Cultural Rodrigues de Faria.

Quando as notícias da invasão chegaram, João I encontrava-se em Tomar na companhia de D. Nuno Álvares Pereira, o condestável do reino, e do seu exército. A decisão tomada foi a de enfrentar os castelhanos antes que pudessem levantar novo cerco a Lisboa. Com os aliados ingleses, o exército português interceptou os invasores perto de Leiria. Dada a lentidão com que os castelhanos avançavam, D. Nuno Álvares Pereira teve tempo para escolher o terreno favorável para a batalha. A opção recaiu sobre uma pequena colina de topo plano rodeada por ribeiros, perto de Aljubarrota. Contudo o exército Português não se apresentou ao Castelhano nesse sítio, inicialmente formou as suas linhas noutra vertente da colina, tendo depois, já em presença das hostes castelhanas mudado para o sítio predefinido, isto provocou bastante confusão nas tropas de Castela.

Assim pelas dez horas da manhã do dia 14 de Agosto, o exército tomou a sua posição na vertente norte desta colina, de frente para a estrada por onde os castelhanos eram esperados. A disposição portuguesa era a seguinte: infantaria no centro da linha, uma vanguarda de besteiros com os 200 archeiros ingleses, 2 alas nos flancos, com mais besteiros, cavalaria e infantaria. Na retaguarda, aguardavam os reforços e a cavalaria comandados por D. João I de Portugal em pessoa. Desta posição altamente defensiva, os portugueses observaram a chegada do exército castelhano protegidos pela vertente da colina.

A chegada dos castelhanos




A vanguarda do exército de Castela chegou ao teatro da batalha pela hora do almoço, sob o sol escaldante de Agosto. Ao ver a posição defensiva ocupada por aquilo que considerava os rebeldes, o rei de Castela tomou a esperada decisão de evitar o combate nestes termos. Lentamente, devido aos 30 000 soldados que constituíam o seu efectivo, o exército castelhano começou a contornar a colina pela estrada a nascente. A vertente sul da colina tinha um desnível mais suave e era por aí que, como D. Nuno Álvares previra, pretendiam atacar.

O exército português inverteu então a sua disposição e dirigiu-se à vertente sul da colina, onde o terreno tinha sido preparado previamente. Uma vez que era muito menos numeroso e tinha um percurso mais pequeno pela frente, o contingente português atingiu a sua posição final muito antes do exército castelhano se ter posicionado. D. Nuno Álvares Pereira havia ordenado a construção de um conjunto de paliçadas e outras defesas em frente à linha de infantaria, protegendo esta e os besteiros. Este tipo de táctica defensiva, muito típica das legiões romanas, ressurgia na Europa nessa altura.

Pelas seis da tarde, os castelhanos ainda não completamente instalados decidem, precipitadamente, ou temendo ter de combater de noite, começar o ataque.

É discutível se de facto houve a tão famosa táctica do "quadrado" ou se simplesmente esta é uma visão imaginativa de Fernão Lopes de umas alas reforçadas. No entanto tradicionalmente foi assim que a Batalha acabou por seguir para a história.


A batalha




Painel de azulejos pintado por Jorge Colaço (1922) representando um episódio da batalha de Aljubarrota. No Pavilhão Carlos Lopes, Lisboa, Portugal.

O ataque começou com uma carga da cavalaria francesa: a toda a brida e em força, de forma a romper a linha de infantaria adversária. Contudo as linhas defensivas portuguesas repeliram o ataque. A pequena largura do campo de batalha, que dificultava a manobra da cavalaria, as paliçadas (feitas com troncos erguidos na vertical separados entre sí apenas pela distancia necessária à passagem de um homem, o que não permitia a passagem de cavalos) e a chuva de virotes lançada pelos besteiros (auxiliados por 2 centenas de arqueiros ingleses) fizeram com que, muito antes de entrar em contacto com a infantaria portuguesa, já a cavalaria se encontrar desorganizada e confusa. As baixas da cavalaria foram pesadas e o efeito do ataque nulo.

Ainda não perfilada no terreno, a retaguarda castelhana demorou a prestar auxílio e, em consequência, os cavaleiros que não morreram foram feitos prisioneiros pelos portugueses.

Depois deste revés, a restante e mais substancial parte do exército castelhano atacou. A sua linha era bastante extensa, pelo elevado número de soldados. Ao avançar em direcção aos portugueses, os castelhanos foram forçados a apertar-se (o que desorganizou as suas fileiras) de modo a caber no espaço situado entre os ribeiros. Enquanto os castelhanos se desorganizavam, os portugueses redispuseram as suas forças dividindo a vanguarda de D. Nuno Álvares em dois sectores, de modo a enfrentar a nova ameaça. Vendo que o pior ainda estava para chegar, D. João I de Portugal ordenou a retirada dos besteiros e archeiros ingleses e o avanço da retaguarda através do espaço aberto na linha da frente.

Desorganizados, sem espaço de manobra e finalmente esmagados entre os flancos portugueses e a retaguarda avançada, os castelhanos pouco puderam fazer senão morrer. Ao pôr-do-sol a batalha estava já perdida para Castela. Precipitadamente, D. João de Castela ordenou uma retirada geral sem organizar uma cobertura. Os castelhanos debandaram então desordenadamente do campo de batalha. A cavalaria Portuguesa lançou-se então em perseguição dos fugitivos, dizimando-os sem piedade.

Alguns fugitivos procuraram esconder-se nas redondezas, apenas para acabarem mortos às mãos do povo.

Surge aqui uma tradição portuguesa em torno da batalha: uma mulher, de seu nome Brites de Almeida, recordada como a Padeira de Aljubarrota, iludiu, emboscou e matou pelas próprias mãos alguns castelhanos em fuga. A história é por certo uma lenda da época, de qualquer forma pouco depois D. Nuno Álvares Pereira ordenou a suspensão da perseguição e deu trégua às tropas fugitivas.

O dia seguinte

Na manhã de 15 de Agosto, a catástrofe sofrida pelos castelhanos ficou bem à vista: os cadáveres eram tantos que chegaram para barrar o curso dos ribeiros que flanqueavam a colina. Para além de soldados de infantaria, morreram também muitos nobres fidalgos castelhanos, o que causou luto em Castela até 1387. A cavalaria francesa sofreu em Aljubarrota outra pesada derrota contra as tácticas de infantaria, depois de Crécy e Poitiers. A batalha de Azincourt, já no século XV, mostra que Aljubarrota não foi a última vez que isso aconteceu.

Com esta vitória, D. João I tornou-se no rei incontestado de Portugal, o primeiro da dinastia de Avis. Para celebrar a vitória e agradecer o auxílio divino que acreditava ter recebido, D. João I mandou erigir o Mosteiro de Santa Maria da Vitória e fundar a vila da Batalha.


Brites de Almeida, a Padeira de Aljubarrota, foi uma figura lendária de heroína portuguesa, cujo nome anda associado à vitória dos portugueses, contra as forças castelhanas, na batalha de Aljubarrota (1385). Com a sua pá de padeira, teria morto sete castelhanos que encontrara escondidos num forno.


A lenda

Brites de Almeida teria nascido em Faro, em 1350, de pais pobres e de condição humilde, donos de uma pequena taberna. A lenda conta que desde pequena, Brites se revelou uma mulher corpulenta, ossuda e feia, de nariz adunco, boca muito rasgada e cabelos crespos. Estaria então talhada para ser uma mulher destemida, valente e, de certo modo, desordeira.

Teria 6 dedos nas mãos, o que teria alegrado os pais, pois julgaram ter em casa uma futura mulher muito trabalhadora. Contudo, isso não teria sucedido, sendo que Brites teria amargurado a vida dos seus progenitores, que faleceriam precocemente. Aos 26 anos ela estaria já órfã, facto que se diz não a ter afligido muito.



Brasão da freguesia de Prazeres de Aljubarrota, com a pá de Brites no escudo.

Vendeu os parcos haveres que possuía, resolvendo levar uma vida errante, negociando de feira em feira. Muitas são as aventuras que supostamente viveu, da morte de um pretendente no fio da sua própria espada, até à fuga para Espanha a bordo de um batel assaltado por piratas argelinos que a venderam como escrava a um senhor poderoso da Mauritânia.

Acabaria, entre uma lendária vida pouco virtuosa e confusa, por se fixar em Aljubarrota, onde se tornaria dona de uma padaria e tomaria um rumo mais honesto de vida, casando com um lavrador da zona. Encontrar-se-ia nesta vila quando se deu a batalha entre portugueses e castelhanos. Derrotados os castelhanos, sete deles fugiram do campo da batalha para se albergarem nas redondezas. Encontraram abrigo na casa de Brites, que estava vazia porque Brites teria saido para ajudar nas escaramuças que ocorriam.

Quando Brites voltou, tendo encontrado a porta fechada, logo desconfiou da presença de inimigos e entrou alvoroçada à procura de castelhanos. Teria encontrado os sete homens dentro do seu forno, escondidos. Intimando-os a sair e a renderem-se, e vendo que eles não respondiam pois fingiam dormir ou não entender, bateu-lhes com a sua pá, matando-os. Diz-se também que, depois do sucedido, Brites teria reunido um grupo de mulheres e constituido uma espécie de milícia que perseguia os inimigos, matando-os sem dó nem piedade.

Os historiadores possuem em linha de conta que Brites de Almeida se trata de uma lenda mas, assim mesmo, é inegável que a história desta padeira se tornou célebre e Brites foi transformada numa personagem lendária portuguesa, uma heroína celebrada pelo povo nas suas canções e histórias tradicionais.


O Mosteiro de Santa Maria da Vitória (mais conhecido como Mosteiro da Batalha) situa-se na Batalha, Portugal, e foi mandado edificar por D.João I de Portugal como agradecimento à Virgem Maria pela vitória na Batalha de Aljubarrota.

Este mosteiro dominicano foi construído ao longo de dois séculos, desde o início em 1386 até cerca de 1517, ao longo do reinado de sete reis de Portugal, embora desde 1388 já ali vivessem os primeiros dominicanos. Exemplo da arquitectura gótica tardia portuguesa, ou estilo manuelino, é considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal. Em Portugal, o IPPAR ainda classifica-o como Monumento Nacional, desde 1910.

Fonte - Enciclopédia livre

sábado, agosto 13

A FESTA DOS ESPÍRITOS FAMINTOS

                         盂蘭節


Hoje, sábado, dia 14 do mês de Julho do calendário lunar chinês, é chamado o dia I LAN CHIT, o que significa que a partir de hoje e durante todo o mês de Julho (Agosto no calendário gregoriano) o inferno abre as portas e deixa sair as almas famintas.

Esta tarde quando o articulista regressava a casa, já todos oa passeios na zona da Praia Grande, estavam repletos de pessoas, principalmente senhoras idosas, prestando este ritual, que é colocando frutas, arroz, queimando pivetes, tudo isto para ofertar as almas famintas.

A Festa dos Espíritos Famintos

por Cyrano
rogersirpc@gmail.com





O dia em que nas ruas de Macau são oferecidos banquetes aos espíritos “desamparados”
festa espiritos famintos taipa A Festa dos Espíritos Famintos
Oferendas deixadas nas ruas de Taipa, em Macau

É difícil não nos “confrontar” com a Festa dos Espíritos Famintos ( “Guijie” em mandarim), pois é impossível não depararmos com as inúmeras oferendas existentes na rua, praticamente todas as noites a partir do décimo quinto dia do sétimo mês lunar (Agosto).

Segundo a crença popular, é nesse dia que o protector dos mortos, Dizang Wang, abre os portões do “inferno” que separam o mundo no qual vivem os homens, do mundo dos mortos, permitindo assim aos espíritos invadirem a terra em grande número. Alguns deles terão a possibilidade de atingir uma condição mais feliz, através desta celebração. Por essa razão, a festividade é também conhecida por “Festa Universal da Salvação”.

Estes são geralmente, espíritos que não têm nenhum descendente vivo que possa prestar-lhes culto, ou espíritos de suicidas, de vítimas de homicídio e acidentes ou ainda de doidos, de criminosos, etc., ou seja, espíritos sem familiares de quem possam receber as devidas honras, espíritos daqueles que sofreram uma morte considerada violenta e acidental e que não tiveram um funeral adequado e espíritos daqueles que viveram a vida de uma forma “incorrecta”. Atribuem-lhes os desastres, a morte das crianças, o alcoolismo, a perda do emprego, o azar no jogo, enfim, toda uma série de desgraças.

papeis de sete cores rua dos ervana rios macau 2007 A Festa dos Espíritos FamintosSendo que durante este mês todos estes espíritos malignos e perdidos vagueiam pelas ruas e avenidas, mares e campos, atormentando tudo e todos, são queimados nas ruas (sendo espíritos solitários e desconhecidos não têm direito a altares nem a templos), direitamente no passeio, tiras de papel de diferentes cores (foto ao lado), que simbolizam as roupas, dinheiro e lingotes de ouro de papel, velas e incenso em grande quantidade e alimentos como pato, leitão, galinha, bolos, frutas, aguardente e até cigarros. Este hábito de ofertar comida e outros bens é uma característica de tradição budista e está presente em todas as celebrações religiosas chinesas.

Estes espíritos “desemparados” têm assim a oportunidade de se acalmarem e de obterem melhores condições de existência extra-terrena, podendo atenuar o seu sofrimento e tormento.

Os espíritos não podem nem devem entrar nas casas, daí as oferendas ocorrerem na rua e à porta dos prédios e de algumas lojas. São colocados à disposição da população, bidons adaptados para a queima de oferendas.

As oferendas feitas nas esquinas, em plena rua, deixam os passeios repletos de ofertas, esperando assim, que os espíritos se sirvam à vontade. O esbanjamento é uma das características desta celebração e habitualmente paira no ar fumo e o cheiro a papel e incenso queimado, voando também múltiplas cinzas.
São espíritos a evitar. Geralmente na noite anterior ao dia em que as portas do “inferno” se fechem, as pessoas tentarão evitar sair à noite.

Tenho amigos macaenses que dizem não acreditar nestas “superstições dos mais velhos”, no entanto, alguns deles não sairão nessa noite porque as mães recomendaram-lhes para não o fazer. É caso para dizer “não acredito em bruxas, mas que as há… há!”.

No mar, os pescadores fazem as suas oferendas para o mar, lançando para a água arroz, frutos e barcos de papel. Estas oferendas destinam-se às almas que pereceram no mar.

Durante a festa de Zhongyuan Jie, designação taoista para a Festa dos Espíritos Famintos, os monges entoam orações nos templos, afim de acalmar os espíritos, para que possam regressar ao seu mundo, fornecendo-lhes uma condição mais feliz e deixar assim o mundo dos vivos em paz.

No budismo, realiza-se uma cerimónia para aliviar os espíritos do “inferno”. Geralmente, no templo de Guan Yin, em Macau, são montados altares que ficam à disposição dos devotos para efectuarem as oferendas de incenso e dinheiro de papel aos espíritos dos seus antepassados. Entretanto, bonzos realizam cerimónias de homenagem aos mortos, entoando orações, tocando tambores e outros instrumentos, na presença dos familiares que, respeitosamente, assistem aos rituais.

Chegado o dia 30 do mês, todos os espíritos errantes são obrigados a regressar; os portões do inferno voltam a fechar-se, permitindo que a vida, na terra, retome a sua normalidade.

Apesar de ter já visto homens e jovens realizarem as oferendas na rua, são essencialmente as mulheres e o mais velhos quem as fazem. As oferendas fazem-se habitualmente de noite.



Festival dos Fantasmas Famintos


Na China e em outros países com significativa presença da cultura budista popular, é realizado o Ghost Festival, também chamado Festival dos Fantasmas Famintos [Hungry Ghosts - Qio Gor] no sétimo mês do calendário lunar, geralmente em agosto, a fim de atender às necessidades dos espíritos que não receberam cuidados funerários adequados ou, ainda, para aqueles que eram sozinhos no mundo e portanto não têm parentes vivos para cultuá-los como ancestrais.

"Diz a lenda que um mercador convertido ao budismo e assim chamado Mah?maudgaly?yana, ao se tornar um "Arhat", [monge budista] quis que seus pais mortos se alegrassem com sua nova vida. Ele usou sua clarividência para encontrá-los nos outros mundos. O pai, logo foi achado, estava no Reino de Deus.

A mãe, entretanto, tinha tomado a forma de um Espírito Faminto e habitava um reino inferior, o reino do Pretas, que possuem a garganta tão fina que nenhum alimento pode passar. Desolado, o monge procurou saber o que poderia ser feito para ajudá-la e o próprio Buda Sakyamuni recomendou a oferenda de comida para todos os Pretas.

O alimento deveria ser colocado em um lugar limpo e o mantra da transformação seria, então, recitado por sete vezes [transformação do alimento físico em etéreo]. Deste modo, sua mãe poderia renascer como um cachorro! Insatisfeito, Mah?maudgaly?yana pediu o senhor Buda que lhe ensinasse um modo de fazer sua mãe renascer em forma humana. O mestre recomendou, neste caso, que fosse oferecida comida suficiente para alimentar 500 bhikkhus [monges mendicantes] e por causa desse mérito, a mãe do devoto poderia obter uma nova vida como gente. O dia dos Espíritos Famintos também é comemorado na China e no Japão" .

Acredita-se que no "mês dos fantasmas", as entidades visitam a Terra para desfrutar dos rituais e oferendas de comida, incensos e "dinheiro-fantasma" ? dinheiro falso ou "dinheiro espiritual". Na Malásia, atualizando a lista de presentes, também são ofertadas réplicas de casas, carros e aparelhos de televisão que são queimados na rua. Lanternas e barquinhos de papel são postos nas águas de lagos, do mar ou dos rios para orientar as entidades perdidas.




Estas duas fotos foram tiradas pelo articulista, bem perto de sua residência.

http://youtu.be/0dIl_jrJQVo   - Vide video


No ano de 2010 o articulista postou em seu blog um artigo abordando o tema, fantasmas famintos, cujo link apresenta:  http://cambetabangkokmacau.blogspot.com/2010/08/fantasmas-famintos.html

OS NOSSOS MELHORES AMIGOS




The lives of almost 2,000 dogs have been saved just in time, before they were to be transported to a neighbouring country to be cooked and eaten.

But although they have been saved from dog-trader gangs, no one can guarantee they will be safe and survive in their crowded cages while a shortage of food threatens their lives.

Some of the animals were reported dead or injured. The rest are at Nakhon Phanom Animal Quarantine Station.

They looked exhausted after they were moved from the small cages to be put in the station's only big cage. But that cage, which has a maximum capacity of 500 dogs, now has to house 1,800. They have inadequate food and water, as the station does not have the budget to feed such a huge crowd of dogs.

Nakhon Phanom Governor Rerngsak Mahawinijchaimontree said his team cooperated with animal-control staff and police to arrest the gangs on Thursday night.

He said they arrested Montree Thanklang, 45, a Nakhon Phanom resident, and Pan Hai, 30, a Vietnamese, while they were in a truck containing 600 dogs passing through the province's Na Thom district. Four other trucks containing 1,200 dogs were seized while they travelled through Si Songkhram district, where police arrested Noppadon Chaiwangrot, 40, a Sakon Nakhon resident.

Rerngsak said police were told that Noppadon had earlier released 600 other dogs into a forest.

"Police believe all the dogs would have been transferred to a ship waiting in Ban Phaeng district of Nakhon Phanom before going across the Mekong River to be sold in Vietnam, where lots of dogs are ordered to be cooked as famous exotic dishes."

He said police pressed charges against the suspect under the Animal Epidemic Act 1956 that prohibits relocating animals to zones at risk of epidemics without permission.

Previously, the province's authorities raided a place that housed dogs before they were traded in Na Wa district in June.

Reportedly dogs price can bring prices of Bt500-Bt1,000. Most dog traders have been reported from Tha Rae district in Sakon Nakhon. They travel to villages to barter goods, especially plastic buckets - each bucket costs only Bt50-Bt100.

The Animal Guardians Association has urged Rerngsak to seek better ways to help them.

To help the dogs in terms of donations, adoption or providing them shelter, people can contact the governor, the quarantine station or the association.



Em Macau desde à muitos anos que é proibido a venda de carne de cão, bem como a proibição dos restaurante confecionarem qualquer tipo de prato com a carne do melhor amigo do homem.
Porém, na cidade vizinha de Macau, Chi Hoi, pode adquirir-se carne de cães nos mercados locais, bem como consumir em muitos restaurantes, alguns pratos confecionados com carne de cão.

O articulista um dia em serviço no terminal Marítimo de Macau, e tendo sido confecionado para o jantar algo de exótico, mas não sabendo que se tratava de carne de cão, o articulista provou, não gostou, e quando soube que se tratava de carne de cão, confecionada por agentes da polícia, ficou indignado e não mais permitiu que se tornasse a repetir.



Carne de cachorro é um alimento consumido principalmente na Ásia (e.g. China, Coréia e Vietnã) e alguns países da África (e.g. Nigéria). Seu consumo resulta da tradição cultural, escassez ou racionamento de outras fontes de carne ou da crença nos benefícios medicinais atribuídos à várias partes do cachorro.Nos países em que é consumida, a carne canina é considerada uma iguaria preparada para ocasiões especiais e festivas.

Na Nigéria, por exemplo, os animais consumidos provém da caça de cães selvagens ou do sacrifício de animais velhos ou doentes. Já nas Filipinas, onde o alimento é aceito como parte do direito cultural e religioso, os cães são criados na área rural especificamente para o consumo humano.

Os críticos ao consumo desta carne defendem que os cachorros são inerentemente emocionais e amigáveis à humanidade, ou que os métodos de abate são excessivamente cruéis. Por outro lado, este juízo também é visto como imperialismo cultural e intolerância.


DIA MUNDIAL DO CANHOTO


 

Dia Mundial do Canhoto

Muitos consideram que ser canhoto significa desajeitado, tolo ou pateta, o que na realidade é um ser normal que nada tem de diferente dos outros, a não ser o facto de ser canhoto. Cientificamente está provado que os canhotos pensam mais rápido quando conduzem, praticam desportos com mais valia, são pessoas muito intelectuais e têm uma visão diferente do mundo.

Se és canhoto(a) e pensas que existem poucas pessoas como tu, fica a saber que 10% da população mundial é canhota! Apresentamos-te agora alguns famosos canhotos:
  • Albert Einstein – cientista alemão
  • Angelina Jolie – atriz americana
  • Barack Obama – 44º presidente dos EUA
  • Bill Gates – empresário, fundador da Microssoft
  • Charlie Chaplin – actor britânico
  • Leonardo da Vinci – cientista e pintor renascentista italiano
  • Miguel Ângelo – pintor, escultor, poeta e arquitecto renascentista italiano.
  • Bill Clinton

Fonte - Leonardo

O articulista tem três filhas duas delas são canhotas, mas isso nada as impedem de levarem uma vida normal.
O articulista é ambidestro, não a 100% mas consegue fazer imensas coisas com as ambas as mãos, jogar bilhar por exemplo não o consegue fazer com a mão direita mas sim com a esquerda, usar as armas ai sim tanto faz usar a mão direita como a esquerda, bem com a teclar, fazer exercícios físicos ou atender o telefone.




Catarina disse...

Aonde é que o amigo António vai descobrir o Dia Internacional disto ou daquilo!

Imaginem, o Dia do Canhoto! : )) Bom fim de semana.



12 de agosto de 2011 18:35

MACAU BANGKOK O MAR DO POETA disse...

Estimada Amiga Catarina,

Eu tenho um sistema automatico que me avisa os acontecimentos do dia, como tal é fácil.

É esse e o outro da banda desenhada, sobre a política mundial.

Abraço amigo



12 de agosto de 2011 19:38

sexta-feira, agosto 12

ESTES AMERICANOS METEM O NARIZ EM TUDO



PORTA AVIÕES ENTREPRISE

Um porta-aviões é um navio de guerra cujo papel principal é servir de base aérea móvel. Permite, portanto, que uma força naval possa projetar o seu poderio aéreo a grandes distâncias, sem necessitar depender de bases terrestres (fixas) para os aviões. As Marinhas modernas, que operam estes navios, consideram os porta-aviões como a peça central da frota; papel que era desempenhado anteriormente pelo navio de guerra. Esta mudança, parcialmente atribuída à intensificação da guerra aérea, iniciou-se na Segunda Guerra Mundial.

Uma exceção é a Marinha Russa, que a despeito de possuir grande capacidade militar, nunca centrou esforços na construção desse tipo de embarcação, por julgar que seu valor militar seria questionável, em função de sua grande vulnerabilidade a ataques que poderiam ser feitos inclusive longa distância.

Durante a existência da URSS, o alto comando da marinha considerava os porta-aviões como gigantescos alvos móveis. Muito em função disso, somente um único exemplar de navio aeródromo, o Almirante Kuznetsov, chegou a tornar-se plenamente funcional, embora houvesse outros em projeto.

Os porta-aviões são, geralmente, os maiores navios operados pela Marinha. Um porta-aviões da classe Nimitz, com dois reatores nucleares e quatro turbinas de vapor, mede cerca de 333 m (1092 ft) de comprimento e custa cerca de US$ 4,5 bilhões. Os Estados Unidos constituem o país com o maior número de porta-aviões, com onze em serviço neste momento, representando um símbolo da projeção do país como potência militar.

Apenas nove países mantêm porta-aviões: Estados Unidos, França, Índia, Rússia, Espanha, Brasil, Itália, Tailândia, e Reino Unido. A Marinha da República Popular da China (Marinha das Forças Armadas de Salvação Popular) dispõe ainda do porta-aviões Varyag da antiga URSS, embora não exista consenso por parte dos analistas navais acerca da sua intenção de o utilizar. Porém, estão, aparentemente, a usar o Varyag para compreender as operações navais com este tipo de navios para um futuro porta-aviões chinês.



Varyag - (em russo Варяг) - seria um porta-aviões soviético multifacetado da Classe Kuznetsov. Era conhecido como Riga e foi lançado a 4 de Dezembro de 1988, sendo renomeado para Varyag (Varangiano) no final da década de 1990, segundo um famoso cruzador russo.
Em 2002, foi vendido pela Ucrânia a uma pequena companhia turística chinesa que pretendia transformá-lo em um cassino flutuante.


A China deseja usá-lo como modelo para a construção de seus futuros próprios porta-aviões.







WASHINGTON — Os Estados Unidos disseram nesta quarta-feira que seria bem-vinda uma explicação da China sobre sua necessidade de um porta-aviões, em meio a preocupações americanas sobre as aspirações militares de Pequim.


"Daríamos as boas-vindas a qualquer explicação que a China queira dar sobre sua necessidade desse equipamento", disse aos jornalistas a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, após ser consultada se esse porta-aviões aumentaria as tensões na região.

"Isso é parte de nossa grande preocupação de que a China não é tão transparente como outros países. Não é tão transparente como os Estados Unidos sobre suas compras militares, sobre seu orçamento militar", disse.

"Gostaríamos de ter um tipo de relação aberta, transparente, nos assuntos militares", disse Nuland.

No entanto, China e Estados Unidos "não estão nesse nível de transparência", ao qual aspiram os dois países, completou Nuland.

Os comentários ocorrem horas depois de um primeiro porta-aviões chinês ser embarcado em seu ensaio marítimo inaugural, uma medida que pode retomar as preocupações sobre a expansão militar da nação e sua crescente reafirmação territorial.



Pequim confirmou apenas recentemente que estava remodelando um porta-aviões soviético velho, e tentou minimizar a importância da capacidade do buque, dizendo que seria utilizado principalmente para treinamento e "pesquisa".

A China está reaparelhando um porta-aviões abandonado para fins de testes científicos e treinamento, segundo informou hoje (27) em Beijing o porta-voz do Ministério da Defesa Nacional da China, Geng Yansheng.


Geng acrescentou ainda que a agenda dos testes marítimos do porta-aviões depende do andamento do projeto de reforma. O treinamento de pilotos de aviões de navio já está sendo realizado.

O porta voz finalizou afirmando que o motivo das pesquisas é salvaguardar a segurança do país e a paz mundial. A política chinesa de defesa nacional de característica defensiva não vai mudar por causa do desenvolvimento de porta-aviões.

Por Xia Ren



A China está a desenhar a frota mais poderosa do Pacífico. Existem planos para construir a curto prazo dois porta-aviões de propulsão convencional que derivam diretamente do antigo porta-aviões russo Varyag de 50 mil toneladas. Estes navios deverão estar já em construção e entrarão em serviço nos próximos anos.

Além destes dois porta-aviões de média dimensão, a China vai – a partir de 2020 – iniciar a construção de dois porta-aviões nucleares de mais de 60 mil toneladas. Estes navios estão a ser desenvolvidos a partir de projetos russos, da época da URSS, de um porta-aviões nuclear (o “Projecto 1143.7 Ulyanovsk”). Com estes dois navios, a China no final da década de 20 deste século irá alinhar com cinco porta-aviões no Pacífico, se contarmos com o Varyag, que deverá entrar ao serviço nos próximos meses.

Os porta-aviões chineses estarão fortemente armados com um sistema de lança-mísseis de grande alcance YJ-63, lançadores de mísseis terra-ar FL-3000N, para além de canhões convencionais de vários calibres.

Os aviões que esta frota chinesa de porta-aviões irá embarcar serão a versão chinesa do Sukhoi Su-33 e isto apesar de a Rússia já ter declarado que não autorizava a China a construir estes aparelhos porque os considerava como variantes diretas do Su-27SK, não licenciada pela Sukhoi. Há indicações de que a marinha chinesa não estaria satisfeita com esta versão chinesa do aparelho russo e que estaria a pressionar o seu governo para que comprasse aparelhos russos, o que ainda não aconteceu apenas porque a Rússia insiste em vender pelo menos 40 aparelhos e a China pretende comprar menos. Este impasse irá provavelmente ser resolvido pela resolução dos problemas da versão chinesa do aparelho.

Esta frota de porta-aviões será defendida por duas novas classes de contra-torpedeiros cuja construção arrancou em meados de 2009 e que serão complementados por 18 fragatas de defesa aérea Tipo-065A. Em 2020, a China deverá ter também no oceano Pacífico três submarinos nucleares de ataque Tipo-093 e pelo menos um de uma nova classe, a Tipo-095.

Com esta frota de porta-aviões e escoltadores a China estará à altura de enfrentar a sétima esquadra norte-americana e estará efetivamente à altura de a enfrentar e vencer num eventual confronto naval no mar da Formosa. Com esta frota oceânica, a China irá tornar-se uma plena potencia militar, capaz de projetar o seu poder influência a uma escala realmente global e o tradicional poder aeronaval norte-americano terá um adversário que a frota soviética no seu apogeu nos anos 80 nunca representou.



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Os Estados Unidos da América são sempre os mesmos, metem o bedelho em tudo e pedem explicações, como se fosse eles os donos do mundo.

Se a República Popular da China para poder possuir  Porta Aviões terá que pedir autorização aos Estados Unidos da América, tirem daí o cavelinho da chuva, a Republica Popular da China tem todo o direito de possuir o que desejar sem ter que dar qualquer esclarecimento aos EUA.

Então eles os EUA possuem de tudo e tem a maior frota de Porta aviões, e são usados para quê? ainda ontem fizeram deslocar um porta aviões  para a península da Coreia, são eles os maiores causadores das guerras no mundo, pois sem a venda de armamento os EUA não passam de uma pequena potência, como tal tem que meter o bico em todo o lado e querem controlar tudo e todos, mas os tempos são outros.

A República Popular da China, nos dias de hoje possue o maior exército do mundo e possue armamento super sostificado, não será os Estados Unidos da América que os travará.

Os americanos esses sim, estão sempre a rranjar guerras, temos o exemplo do Vietname, Iraque Afeganistão e outras, e andam lá porquê, com medo que o terrorismos os ataque, então que se protejam em casa e deixem os outros países em paz.


As Guerras das Bananas foram uma série de ocupações, ações militares, e intervenções que envolveram os Estados Unidos na América Central e no Caribe. Esse período começou com a Guerra Hispano-Americana em 1898 e no subsequente Tratado de Paris, que deu aos Estados Unidos o controle de Cuba e Porto Rico. Terminou com a retirada das tropas do Haiti e pela Política da Boa Vizinhança do presidente Franklin D. Roosevelt em 1934.




Charge mostrando o presidente Theodore Roosevelt transformando o Mar do Caribe em um "lago" norte-americano, por meio da aplicação do Big Stick.

As razões para estes conflitos foram variadas, mas foram em grande medida de natureza económica. O termo "guerras das bananas" surge a partir da conexão entre estas intervenções e à preservação dos interesses comerciais americanos na região. Mais destacadamente, da United Fruit Company que teve participações financeiras significativas na produção de bananas, tabaco, cana-de-açúcar, e vários outros produtos em todo o Caribe, América Central e na porção norte da América do Sul. Os Estados Unidos também foram avançando seus interesses políticos, a manutenção de uma esfera de influência e de controle do canal do Panamá, criticamente importante para o comércio global e o poder naval.




Guerra do Vietnã (ou Vietname, ou Vietnam, ou ainda, segundo os vietnamitas, Guerra Americana) foi um conflito armado ocorrido no Sudeste Asiático entre 1959 e 30 de abril de 1975.

A guerra colocou em confronto, de um lado, a República do Vietnã (Vietnã do Sul) e os Estados Unidos, com participação efetiva, porém secundária, da Coréia do Sul, da Austrália e da Nova Zelândia; e, de outro, a República Democrática do Vietnã (Vietnã do Norte) e a Frente Nacional para a Libertação do Vietname (FNL). A China, a Coreia do Norte e, principalmente, a União Soviética prestaram apoio logístico ao Vietnã do Norte, mas não se envolveram efetivamente no conflito.

Em 1965, os Estados Unidos enviaram tropas para sustentar o governo do Vietnã do Sul, que se mostrava incapaz de debelar o movimento insurgente de nacionalistas e comunistas, que se haviam juntado na Frente Nacional para a Libertação do Vietname (FNL). Entretanto, apesar de seu imenso poder militar e econômico, os norte-americanos falharam em seus objetivos, sendo obrigados a se retirarem do país em 1973 e dois anos depois o Vietnã foi reunificado sob governo socialista, tornando-se oficialmente, em 1976, a República Socialista do Vietnã.

Na guerra, aproximadamente três a quatro milhões de vietnamitas dos dois lados morreram, além de outros dois milhões de cambojanos e laocianos, arrastados para a guerra com a propagação do conflito, e de cerca de 50 mil soldados dos Estados Unidos.



A resposta dos EUA durante a guerra civil foi: bombardear. Levaram a cabo bombardeamentos aéreos massivos trazendo para o Laos o registo do País mais bombardeado de sempre com 260 mil bombas e uma média de uma B-52 a cada 8 minutos, 24 horas por dia, entre 1964 e 1973.
Foram lançadas 1.3 milhões de toneladas de bombas sobre a zona de Phonsavan, contra civis e pessoas inocentes, a isto se pode considerar crime de guerra, mas os americanos nunca foram julgados, e usaram bombas químicas e não só.




Como resultado mais de 50 mil  pessoas perderam a vida e muitos milhares ficaram mutilados. Ainda hoje ocorrem consequências destas bombas uma vez que muitas repousam ainda por explodir.



Ainda nos dias de hoje se podem ver em muitas lojas na capital do Laos, pernas artificiais à venda, o articulista esteve lá e viu in loco.




A Guerra do Iraque também referida como Ocupação do Iraque ou Segunda Guerra do Golfo,[ou Terceira Guerra do Golfo ou ainda como Operação Liberdade do Iraque (em inglês: Operation Iraqi Freedom), foi um conflito que começou a 20 de Março de 2003 com a invasão do Iraque, por uma coalizão militar multinacional liderada pelos Estados Unidos, e foi encerrado a 18 de Agosto de 2010.
 
 
 
 
A Segunda Guerra do Afeganistão da história contemporânea opôs inicialmente, de outubro a novembro de 2001, os Estados Unidos, com a contribuição militar da organização armada muçulmana Aliança do Norte e de outros países ocidentais (Reino Unido, França, Canadá e outros), ao regime talibã. A invasão do Afeganistão, liderada pelos Estados Unidos, teve início em 7 de outubro de 2001, à revelia das Nações Unidas, que não autorizaram a invasão do país. O objetivo declarado da invasão era encontrar Osama bin Laden e outros líderes da Al-Qaeda, destruir toda a organização e remover do poder o regime talibã, que alegadamente lhe dera apoio.

A invasão marca o início da guerra contra o terrorismo, declarada pelo governo Bush, após os atentados de 11 de setembro. A Aliança do Norte - grupo armado adversário dos talibãs - forneceu a maior parte das forças terrestres, enquanto os Estados Unidos e a OTAN ofereceram, na fase inicial, o apoio tático, aéreo e de apoio logístico.

Na segunda fase, após a recaptura de Cabul, as tropas ocidentais aumentaram a sua presença a nível local. Nos EUA, a guerra é também conhecida pelo nome militar de "Operação Liberdade Duradoura". Segundo a Doutrina Bush, não há distinção entre a Al-Qaeda e as nações que a abrigam.

O símbolo norte americano fala por si.

quinta-feira, agosto 11

DIA INTERNACIONAL DA LOGOSOFIA



Curiosamente lendo as datas comemorativas do mês de agosto, reparei em uma data cujo significado eu nunca ouvira falar: “11 – Dia Internacional da Logosofia”, oras afinal o que é “Logosofia”???

Buscando alguns segundos na Internet logo descobri: A Logosofia é uma ciência, que oferece ferramentas de ordem conceitual e prática orientando a um processo que conduz ao conhecimento de sí mesmo. Nossa que interessante não?

O site da da Fundação Logosófica define ainda melhor: “A ciência do conhecimento de si mesmo.”

A Wikipedia nos diz:

A Logosofia é uma ciência desenvolvida pelo pensador e humanista argentino Carlos Bernardo González Pecotche, que oferece ferramentas de ordem conceitual e prática para obter o auto-aperfeiçoamento através de um processo de evolução consciente e realizar, paralelamente, um processo que conduz ao conhecimento de sí mesmo.

A Logosofia é uma nova forma de sentir e conceber a vida. Apresenta uma concepção do homem, de sua organização psíquica e mental, e da vida humana em suas mais amplas possibilidades e proporções.

Mediante o processo de superação estabelecido por seus preceitos, o ser humano poderá conhecer a si próprio e utilizar ao máximo as prerrogativas de seu ser psicológico, mental e espiritual.

A Logosofia dá conteúdo à vida, transformando o ser psicológica e espiritualmente, mudando seu destino por um melhor

Seu nome reúne em um só vocábulo as raízes gregas “logos” e “sofos”, que o autor adotou, dando-lhes a significação de verbo criador e ciência original, para designar uma nova linha de conhecimentos, uma doutrina, um método e uma técnica que lhe são eminentemente próprios.

Ainda na Wikipedia, os objetivos da Logosofia:

* A evolução consciente do homem, mediante a organização de seus sistemas mental, sensível e instintivo.

* O conhecimento de sí mesmo, que implica o domínio pleno dos elementos que constituem o segredo da existência de cada um.

* A integração do espírito, para que o ser possa aproveitar os valores que lhe pertencem, originados em sua própria herança.

* O conhecimento das leis universais, indispensável para ajustar a vida a seus sábios princípios.

* O conhecimento do mundo mental, transcendente ou metafísico, onde têm origem todas as idéias e pensamentos que fecundam a vida humana.

* A edificação de uma nova vida e de um destino melhor, superando ao máximo as prerrogativas comuns.

* O desenvolvimento e o domínio profundo das funções de estudar, de aprender, de ensinar, de pensar e de realizar, com o que o método logosófico se transubstancia em aptidões individuais de incalculável significado para o porvir pedagógico na educação da humanidade.

Quem criou a Logosofia? Segundo a Wikipedia foi “Carlos Bernardo González Pecotche, argentino, também conhecido por Raumsol, nasceu em 11 de agosto de 1901. Filho de Jorge Néstor González e Maria Pecotche, casou-se com Paulinia Eugenia Puntel em 08 de outubro de 1924 e teve um filho Carlos Federico González nascido em 11 de julho de 1925. Faleceu em Buenos Aires em 04 de abril de 1963.”

Acho que tudo que possa ajudar o ser humano a se aperfeiçoar e a ser tornar melhor para ele e seus semelhantes é bom e merece destaque, claro desde que utilizado com bom senso. Vivendo e aprendendo sempre…
Fonte - Reinaldo.pro

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A Logosofia (do grego λόγος - logos = palavra, verbo e σοφία - sophia = sabedoria, ciência original) é uma escola ético-filosófica desenvolvida pelo pensador e educador humanista Carlos Bernardo González Pecotche, que busca oferecer ferramentas de ordem conceitual e prática para obter o auto aperfeiçoamento, por meio de um processo de evolução consciente que conduz ao conhecimento de si mesmo.

A Logosofia estabelece que os pensamentos são autônomos e independentes da vontade individual, e que nascem e cumprem suas funções sob a influência de estados psíquicos ou morais, próprios ou de outrem. Tem como finalidade libertar as faculdades mentais das influências sugestivas, para que o indivíduo, pensando melhor, compreenda os verdadeiros objetivos da vida.

A Logosofia dá a conhecer um método e um conjunto próprio de disciplinas que objetivam levar o homem ao conhecimento de si mesmo, dos semelhantes, de Deus, do universo e de suas leis eternas, e ainda como uma nova forma de sentir e conceber a vida, por apresentar uma nova concepção do homem, de sua organização psíquica e mental e da vida humana em suas mais amplas possibilidades e projeções.

A Logosofia surgiu em 1930, com a criação da primeira sede da Fundação Logosófica na cidade de Córdoba, Argentina.



Homem esculpindo-se a si mesmo, do artista uruguaio Yandí Luzardo, inspirada no princípio da evolução consciente proposto pela Logosofia


O Logos (em grego λόγος, palavra), no grego, significava inicialmente a palavra escrita ou falada — o Verbo. Mas a partir de filósofos gregos como Heráclito passou a ter um significado mais amplo. Logos passa a ser um conceito filosófico traduzido como razão, tanto como a capacidade de racionalização individual ou como um princípio cósmico da Ordem e da Beleza.


Sophia (em grego Σοφία, sabedoria) é o que detém o "sábio" (em grego σοφός, "sofós"). É um conceito que distingue-se de "esperteza" ou do comumente é chamado "inteligência".

O nome "Logosofia" reúne numa só palavra os elementos gregos “logos” e “sophos”, que o autor adotou, dando-lhes a significação de verbo criador ou manifestação do saber supremo, e ciência original ou sabedoria, respectivamente, para designar uma nova linha de conhecimentos, uma escola, um método e uma técnica que lhe são eminentemente próprios.

Metodologia


O método logosófico, segundo seu autor postula, é único em sua essência e possui a qualidade de adaptar-se a cada mente, proporcionando-lhe a parte de conhecimento que a capacidade individual pode abarcar.

O exame das aptidões e das condições de assimilação são fatores que este tem em conta. Sua artéria principal, a que faz palpitar o ensinamento na alma do que aprende, é a que prescreve, como principal função do conhecimento que prodigaliza, a necessidade de uma familiarização íntima com o ensinamento até identificar-se com ele por associação do mesmo à vida.

O método logosófico propõe-se a guiar o ser humano ao conhecimento mais profundo de sua mente, na totalidade de seu complexo funcionamento. A Logosofia convida o homem a realizar um estudo pleno de sua psicologia: seu caráter, suas tendências, seus pensamentos, suas qualidades, suas deficiências e tudo quanto direta ou indiretamente entre no jogo de suas faculdades mentais e tenha o que ver com os estados de seu espírito

Objetivos


Os principais objetivos dos conhecimentos logosóficos são:

A evolução consciente do ser humano, mediante a organização de seus sistemas mental, sensível e instintivo.

O conhecimento de si mesmo, que implica o domínio pleno dos elementos que constituem o segredo da existência de cada um.

A integração do espírito, para que o ser humano possa aproveitar os valores que lhe pertencem, originados em sua própria herança.

O conhecimento das leis universais, indispensável para ajustar a vida a seus sábios princípios.

O conhecimento do mundo mental, transcendente ou metafísico, onde têm origem todas as idéias e pensamentos que fecundam a vida humana.

A edificação de uma nova vida e de um destino melhor, superando ao máximo as prerrogativas comuns.

O desenvolvimento e o domínio profundo das funções de estudar, de aprender, de ensinar, de pensar e de realizar, com o que o método logosófico se transubstancia em aptidões individuais de incalculável significado para o porvir pedagógico na educação da humanidade.

Logosofia e Educação

A Pedagogia Logosófica é o sistema pedagógico que se baseia nos ensinamentos da Logosofia. É ênfase da Pedagogia Logosófica desenvolver no aluno o interesse pelo conhecimento (em todas as suas formas), além da percepção do quão proveitoso é para a própria vida conhecer a si mesmo.

A Logosofia propõe que todo processo de renovação da educação comece necessariamente por um processo de autoconhecimento e renovação do próprio docente, haja vista que "querer renovar sem haver renovado a si mesmo é como querer dar o que não se possui".

Por isto, é necessário ao educador que se preste a empregar a Pedagogia Logosófica que busque superar-se, constituindo também um exemplo aos seus alunos do que ensina e recomenda-se que ele esteja realizando o processo de evolução consciente preconizado pela Logosofia. É também princípio da Pedagogia Logosófica a vinculação sensível entre docente e discente, pelo cultivo do afeto, princípio fixador das relações humanas.

No ambiente de ensino em que se emprega tal modalidade de ensino, é essencial que se preze por cultivar qualidades morais e éticas como o respeito, alegria, disciplina, tolerância, ajuda sincera, liberdade e estímulo ao saber, ao anelo de ser melhor e à prática constante do bem. Uma das coisas as quais se dedica o educador ao seguir essa pedagogia é no favorecimento das manifestações tutelares do espírito da criança e do adolescente e o acercamento de estímulos naturais e positivos, indispensáveis à formação do caráter.

Também é essencial que haja ação conjunta e integrada entre o lar e a escola, como instituições educacionais básicas.

Em sua tese de doutorado intitulada "Educar o indivíduo é promover seu processo de evolução consciente", o Dr. Elie Cohen Gewerc, baseando-se na pedagogia logosófica, propõe um enfoque pedagógico radicalmente novo em relação ao modelo atual: a evolução consciente. Diz que "A tendência habitual é projetar o ser para fora de si, para que se instale no mundo ambiente". Com a nova pedagogia logosófica, "o primordial é levá-los a investigar e conhecer seu próprio mundo interno".

Logosofia e Filosofia

O saber logosófico não tem pontos de referência com nenhum ramo do saber comum, seja ciência, filosofia, psicologia, etc., ou seja, suas concepções são originais e não foram baseadas em nenhuma outra corrente de pensamento existente, conforme expressado por seu próprio autor.

Sobre a diferença entre a Logosofia e a Filosofia, González Pecotche explica o seguinte :

“A Logosofia conta com duas forças poderosas que, ao unir-se e irmanar-se, levam o homem a cumprir os dois fins de sua existência: evoluir para a perfeição e constituir-se em um verdadeiro servidor da humanidade. Uma dessas forças é o conhecimento que brinda à mente humana; a outra, o afeto que ensina a realizar nos corações. A ciência corrente carece desse afeto, dessa força; é fria e rígida e, às vezes, especulativa e intemperante, como no caso da Filosofia; ao contrário, a Logosofia é conciliadora. Eis aí a grande diferença e o que explica porque é capaz de realizar prodígios na alma humana, que até parecem inconcebíveis àqueles que permanecem alheios a tais possibilidades.”

Contribuição Humanista


González Pecotche expõe a Logosofia como um novo tipo de Humanismo, novo quando diferencia-se na contribuição que possa dar em relação aos trabalhos de outros humanistas:

“Diferentemente, pois, do conceito generalizado, nosso humanismo parte do próprio ser sensível e pensante, que busca consumar dentro de si o processo evolutivo que toda a humanidade deve seguir. Sua realização nesse sentido haverá, depois, de fazer dele um exemplo real daquilo que cada integrante da grande família humana pode alcançar.”