o mar do poeta

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domingo, dezembro 12

UM CHEIRINHO A NATAL EM BANGKOK




Embora a Tailândia seja uma país budista, por toda cidade de Bangkok podem-se ver muitas árvores de natal bem como muitos aetefactos relacionados com o natal e lindas iluminações.

Presépios esses, só poderão ser vistos em algumas igrejas católicas, visto que esta quadra natalícia é bem aproveitada para efeitos comercais.


TAAG tem avariados todos os aviões de longo curso - Sol



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O ARTICULISTA E AS DORES ABDOMINAIS



Andando o articulista com dores abdmominais, e como essas dores não pasavam, dia 10, teve que recorrer ao Paolo Memorial Hospital, onde foi observado, e sujeitado a uns ultrasons na zona baixa do abdomem, exames esses que nada revelaram de anormal.





O médico, seu velho conhecido, em face dos exames realizados, chegou à conclusão que seriam os nervos da zona do abdomem, um pouco tensos, e receitou uns coprimidos de ARCOXIA, 200 mg, para relaxar esses nervos, a dose foi de 7 comprimidos, a tomar um por dia, após o pequeno almoço.
A medicação começou a ser tomada a partir de ontem e o articulista já sente algumas melhorias.
No entanto, se no final do tratamento as dores presistirem, o médico solicitou ao articulista para o ir de novo consultar.



A factura que foi paga foi de 2 644.00 Baths

O articulista teve problemas de próstata, e anda a ser medicado,  mas este exame revelou que nada de anormal se passa.
Quando o articulista regressar a Macau, no próximo mês, irá solicitar ao médico Urulogista, que lhe mande fazer um exame ao Cólon, e assim ficará a saber se o problema das dores provêm ou não dessa zona.

KA-NOM E OS PASTEIS DE NATA




Os pasteis de nata estão conquistando o paladar dos tailândeses, esta pastelaria, até se associou ao Citi Bank.
A cadeia de restaurante KFC está lançando uma enorme campanha, podendo ver-se pela cidade, cartazes enormes, dando a conhecer os famosos pasteis de nata.

É  de realçar que os pasteis de nata, embora sejam uma doçaria portuguesa, foram lançados em Macau, por um farmaceutico inglês, e são hoje em toda a Ásia um enorme sucesso.



12 de DEZEMBRO DE 1098 O cerco de Ma'arrat al-Numan

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cruzada

Para se ter uma ideia do que foram as cruzadas e seus actos barbaros, abre o link acima indicado.



O cerco de Ma'arrat al-Numan ocorreu durante a Primeira Cruzada, no final do ano de 1098, opondo os cruzados à cidade muçulmana de Ma'arrat al-Numan (na actual Síria), sob o domínio dos fatímidas. Uma acção militar de importância menor, ganhou uma importância particular devido aos relatos de excessos de barbárie dos soldados cruzados, que incluiram o massacre da população e canibalismo, permanecendo um episódio marcante na memória muçulmana.

Antecedentes

Depois de concluído o cerco de Antioquia, que resultou num extremar da violência dos cruzados face aos muçulmanos e no massacre dos habitantes da cidade, os ocidentais continuavam com poucos mantimentos. Ineficazes na avaliação e protecção das linhas de provisões, os peregrinos sofriam com a fome generalizada e a falta de equipamento adequado. O recurso para a obtenção destes bens foi a pilhagem dos arredores de Antioquia, que aumentaria com a chegada do Inverno.

Em Julho de 1098, Raymond Pilet, um cavaleiro do exército de Raimundo IV de Toulouse, liderara uma expedição contra Ma'arrat, uma cidade importante na estrada em direcção a Damasco. Este contingente enfrentou a muito mais numerosa guarnição muçulmana na cidade e foi completamente desbaratado, sofrendo muitas baixas. Durante o resto do Verão, os cruzados continuaram uma lenta marcha em direcção a sul, conquistando várias pequenas povoações.

Cerco

No final do mês de Novembro, milhares de cruzados começaram a cercar Ma'arrat. Com a aproximação do Inverno e a falta de provisões, os cristãos não podiam permitir que este se tornasse num cerco demorado, mas as defesas da cidade, que incluíam um fosso profundo e fortes muralhas, revelaram-se difíceis de ultrapassar.

Inicialmente pouco preocupados, devido à derrota que tinham infligido anteriormente aos invasores, os defensores da cidade, na sua maioria uma milícia urbana e cidadãos sem experiência em batalha, conseguiram repelir os ataques durante cerca de duas semanas.

Entretanto os cruzados construíram uma torre de cerco, o que lhes permitiu ultrapassar a muralhas ao mesmo tempo que um grupo de cavaleiros escalava os muros não defendidos do outro lado da cidade. A 11 de Dezembro os cruzados ocuparam as muralhas e os muçulmanos retiraram para o interior da cidade. Todos se prepararam para aguardar o amanhecer antes de voltar a atacar, mas os peregrinos cristãos mais pobres aproveitaram para iniciar acções de saque.

Massacre


Na manhã de 12 de Dezembro, a guarnição da cidade negociou com Boemundo de Taranto e obteve a promessa de um salvo-conduto se optasse pela rendição. Mas quando acabaram por se render, os cruzados imediatamente inciaram o massacre da população.

O número de vítimas é geralmente aceite em cerca de 20.000, mas segundo o cronista curdo sunita Ali Ibn al-Athîr, foi de 100.000. Boemundo tomou o controlo das muralhas e torres, enquanto Raimundo IV de Toulouse controlava o interior da cidade, continuando a longa disputa desde o cerco de Antioquia sobre quem governaria estes territórios conquistados.

Ma'arrat não era uma cidade rica, como os cruzados pensaram, e a grave falta de provisões fez-se sentir durante o mês de Dezembro. Desgostados com a disputa política entre os dois príncipes, a maioria dos peregrinos desejava continuar o mais depressa possível a marcha em direcção a Jerusalém.

Mas enquanto os seus líderes atrasavam a cruzada e negociavam em Antioquia, alguns cruzados, vítimas da fome, recorreram ao canibalismo, alimentando-se dos cadáveres dos muçulmanos. Um ano depois, um dos comandantes cruzados escreveria ao papa Urbano II, explicando que as suas acções foram motivadas pela extrema escassez de alimentos: «Uma terrível fome atormentou o exército em Ma'arra, e impôs a cruel necessidade de se alimentar dos corpos dos sarracenos».

Em Ma'arra as nossas tropas cozeram pagãos adultos em caldeirões; impalaram crianças em espetos e devoraram-nas grelhadas.

— Gesta Tancredi in Expeditione Hierosolymitana, Rudolfo de Caen

Consequências

Depois de incendiar as casas e destruir as fortificações de Ma'arrat a 13 de Janeiro de 1099, a cruzada prosseguiu a marcha em direcção a sul. particularmente durante esta expedição, mas também nas cruzadas subsequentes, o peregrinos cometeram numerosas atrocidades contra as populações muçulmanas, judias e cristãs ortodoxas: execuções em massa, o catapultar das cabeças dos inimigos sobre cidades cercadas, exibição e mutilação de cadáveres nus dos muçulmanos e canibalismo, como neste caso.

Vários autores sugerem que o comportamento dos cruzados não se deveu necessariamente só à fome, mas à sua crença, nascida da intolerância religiosa, de que os muçulmanos estariam num nível de consideração abaixo dos animais. Este ponto de vista ficou expresso na crónica de Alberto de Aquisgrão: «os cristãos se esquivaram de comer não apenas os turcos ou sarracenos mortos, mas até mesmo cães…».

Estes eventos tiveram um forte impacto nos habitantes locais do Médio Oriente. Os cruzados agravaram ainda mais a sua prévia reputação de crueldade e barbarismo. Séculos mais tarde, continuariam a ser descritos como fanáticos e canibais na literatura árabe.



O Papa Urbano II, Oto de Chantillon, (Lagery, 1042 – Roma, 29 de Julho de 1099) foi o 159º Papa, e o seu pontificado decorreu entre 1088 e 1099. Era monge Cartuxo.


É conhecido por predicar a Primeira Cruzada no Oriente Próximo, embora tenha morrido antes da culminação desta com a tomada de Jerusalém. Também estabeleceu a Cúria Romana na sua forma actual.

Primeiros anos

Destacou-se como um dos mais firmes defensores da reforma gregoriana, tendo entrado em conflito com Henrique IV, Sacro Imperador Romano-Germânico, que o mandou encarcerar durante um breve período de tempo. Destacado para a Saxónia em 1085, encarregou-se de que a maioria das sedes fosse ocupada por clérigos partidários do Papa Gregório VII.

Já nessa altura começou a ser considerado como um dos possíveis sucessores de Gregório VII, embora à morte deste, em 1086, o eleito para lhe suceder tenha sido Desidério, abade de Montecassino, que dirigiu a Igreja de Roma sob o nome de Vítor III durante dois anos e com quem Oto de Lagery se tinha confrontado a princípio. Finalmente,

Oto foi eleito Papa por unanimidade em 1088, depois de um pequeno concílio celebrado em Terracina, uma região montanhosa situada a pouca distância de Roma. Diz-se que tanto Gregório VII como Vítor III, com quem se tinha reconciliado, o propuseram como sucessor antes de morrerem. Na sua proclamação tomou o nome de Urbano II.


As cruzadas



Papa Urbano II apela às cruzadas.

No Concílio de Clermont-Ferrand (1095) Urbano II convocou os cristãos a uma guerra contra os "infiéis" muçulmanos, a fim de reconquistar Jerusalém. Iniciaram-se assim as cruzadas, expedições militares que partiam da Europa cristã a fim de combater os muçulmanos no Oriente.

Os participantes consideravam-se "marcados pelo sinal da cruz" e bordavam a cruz na roupa. Essas expedições ocorreram por vários motivos:

A esperança de obter a salvação eterna,pois a igreja prometia o perdão dos pecados;

O desejo de melhorar a vida. Na Europa havia muitos pobres e famintos, pois a população crescia, e a produção de alimentos não atendia a necessidade do povo;

Obter riqueza no Oriente. Havia muitos nobres sem terras,pois na época a herança cabia somente ao irmão mais velho;

Os mercadores europeus queriam aumentar o comércio com o Oriente e obter privilégios nas cidades conquistadas pelos cruzados;

O Papa esperava unir de novo todos os cristãos, pois a igreja estava dividida em igreja do ocidente e igrejas do oriente.

A cristianização da Sicília e da Campânia

Quase tão ambiciosa como a proclamação da Primeira Cruzada a Oriente foi a política de Urbano II de cristianizar o sul da Península Itálica e da Sicília. Esta cristianização não foi precisamente tal na realidade, já que a maioria dos habitantes destas regiões já eram cristãos, se bem que não reconhecessem o Patriarca de Roma mas o Patriarca de Constantinopla e seguiam o rito grego em vez do latino. Na Sicília, depois de vários séculos de domínio muçulmano até à conquista pelos normandos em 1061, existia também uma pequena comunidade islâmica.

O processo consistiu sobretudo numa substituição da influência da Igreja Ortodoxa na zona pela Igreja Romana, objectivo que Urbano II conseguiu graças às suas boas relações com os normandos que administravam essas terras.


Fonte - Enciclopédia livre

Como ficou relatado, não foram os Arábes que criaram as cruzadas, ou desejaram, alguma vez, converter os católicos ao islamismo, tudo começou graças ao Papa Urbano II e seus sucessores, cometendo os mais crimes da história da igreja, será para perguntar se os tais defensores da moral, e me referido concretamente aos Estados Unidos da América, não condenam estes actos?

Na Europa, e todos devem estar bem lembrados existiu a Inquisição, e quem eram os juiízes e porque assim actuavam? Tudo em nome da igreja católica, seus juízes eram padres, que cometeram enormes crimes contra a humanidade, e ainda tem o desplante de apregoar moralidade?

Se já naqueles tempos havia a ganância pelo poder, tendo até havido dois Papas, tudo para terem o poder e enriquecerem, levando uma vida de luxo, tudo em nome da religião.

A igreja parou com as guerras, com os massacres, mas vive na opolência, ao contrário que Jesus praticava, como se sabe os crimes de pedofilia praticados por imensos sacerdotes, não são levados a julgamento, como se esses criminosos estejam acima das leis, enfim, quem manda pode. Nos dias de hoje, são os americanos, que em nome da defesa nacional e da istabilidade mundial continuam a cometer as maiores barbaridades e a invadir países, que não compartilham das mesmas ideias que eles, e condenam os outros por crimes contra a humanidade,

Matam a torto e a direito, alegando tudo em nome da segurança nacional, então que protejam o seu território e deixem os outros países em paz, se eles têm problemas que os resolvam, e não serem invadidos por tropas estrangeiras, que até dizem God Bless USA.

Hipócrecia política nada mais, mas o reinado dos Ianques está chegando ao fim e o ajuste de contas esse virá um dia, e os culpados pelos massacre serão levados à barra dos tribunais.



quarta-feira, dezembro 8

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO PADROEIRA DE PORTUGAL




Em Portugal, o Dia de Nossa Senhora da Conceição é comemorado a 8 de Dezembro, feriado nacional.

A 25 de Março do ano de 1646, D. João IV fez uma cerimónia solene, em Vila Viçosa, para agradecer a Nossa Senhora a Restauração da Independência de Portugal em relação a Espanha.

Dirigiu-se à igreja de Nossa Senhora da Conceição, que declarou padroeira e rainha de Portugal. A partir dessa data, mais nenhum rei português usou coroa na cabeça, por se considerar que só a Virgem tinha esse direito.

Nos quadros onde aparecem reis ou rainhas, a coroa está pousada ao lado, sobre uma mesa, num tamborete ou almofada de cetim.


A Igreja Católica celebra a 8 de Dezembro o dia da Imaculada Conceição de Maria Santíssima. É uma festa que se situa no início do ano litúrgico, Tempo do Advento, iluminando o caminho da Igreja rumo ao Natal do Senhor.


A Igreja Católica celebra a 8 de Dezembro o dia da Imaculada Conceição de Maria Santíssima. É uma festa que se situa no início do ano litúrgico, Tempo do Advento, iluminando o caminho da Igreja rumo ao Natal do Senhor.

Imaculada Conceição é um dos importantes títulos com que é venerada a Virgem Maria.

O dogma Imaculada Conceição de Nossa Senhora foi proclamado pelo Papa Pio IX, em 1854, com a bula Ineffabilis Deus, resultado da devoção popular aliada a intervenções papais e infindáveis debates teológicos.

Nos anos 700 esta celebração já existia no oriente. Em 1570, Pio V publicou o novo Ofício e em 1708 Clemente XI estendeu a festa, tornando-a obrigatória a toda a cristandade.

Em Portugal, o culto foi oficializado por D. João IV, filho de D. Teodósio e D. Ana Velasco, primeiro rei da dinastia de Bragança. Sendo um dos nossos feriados nacionais, de extrema importância para Vila Viçosa, uma vez que é aqui que se encontra Nª. Sr.ª da Conceição.

Foi também em Vila Viçosa que D. João IV, filho dedicado e obediente da Santa Igreja e devotíssimo da Virgem da Conceição, perante a imagem de Nossa Senhora da Conceição ofereceu Portugal à Mãe Imaculada de Jesus, depondo a coroa real aos pés da Rainha do Céu que, doravante, seria também a Rainha de Portugal. A que era somente Padroeira de Vila Viçosa passou a ser Padroeira de Portugal.

Para além da coroação de Nossa Senhora da Conceição, D. João IV reconhecendo a protecção eficaz da Padroeira do Reino pela libertação do domínio francês, criou a ordem militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.

Depois desse grande momento, os reis seus sucessores nunca mais puseram sobre a cabeça a coroa real.

A grande peregrinação anual ao santuário de Vila Viçosa celebra-se a 8 de Dezembro, solenidade da Imaculada Conceição, Padroeira principal de Portugal.







O Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa é também conhecido por Solar da Padroeira, por nele se encontrar a imagem de Nossa Senhora da Conceição (manifestação), padroeira de Portugal.

A igreja, que é simultaneamente Matriz de Vila Viçosa, fica situada dentro dos muros medievais do castelo da vila, não se podendo porém precisar a data exacta da sua fundação, sendo que a existência da matriz é já assinalada na época medieval. O edifício actual resulta da reforma levada a cabo em 1569, reinando D.Sebastião, sendo um amplo templo de três naves, onde o mármore regional predomina como material utilizado na construção.

Segundo a tradição, a imagem da padroeira terá sido oferecida pelo Condestável do Reino, D.Nuno Álvares Pereira, que a terá adquirido em Inglaterra. A mesma imagem teve a honra de, por provisão régia de D.João IV, referendada em cortes gerais, ter sido proclamada Padroeira de Portugal, em 25 de Março de 1646.

A partir de então não mais os monarcas portuguesas da Dinastia de Bragança voltaram a colocar a coroa real na cabeça. A notável imagem, em pedra de ançã, encontra-se no altar-mor da igreja, estando tradicionalmente coberta por ricas vestimentas (muitas delas oferecidas pelas Rainhas e demais damas da Casa Real).

Ainda em 6 de Fevereiro de 1818 o Rei D.João VI concedeu nova benesse ao Santuário, erigindo-o cabeça da nova Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, agradecendo à Padroeira a resistência nacional às invasões francesas.

Neste Santuário nacional estão sediadas as antigas Confrarias de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e dos Escravos de Nossa Senhora da Conceição. O Papa João Paulo II visitou este Santuário durante a sua primeira visita a Portugal, em 14 de Maio de 1982.

A grande peregrinação anual ao Santuário de Vila Viçosa celebra-se a 8 de Dezembro, solenidade da Imaculada Conceição, Padroeira Principal de Portugal. Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa foi também declarada padroeira da Arquidiocese de Évora. É actualmente reitor deste Santuário o Padre Mário Tavares de Oliveira.

Fonte - Wikipedia




Interior do Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa


É igualmente feriado nas seguintes localidades brasileiras


• Feriado em Conceição da Barra, Espírito Santo - Dia da Padroeira Nossa Senhora da Conceição


• Feriado em Campinas, São Paulo - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Cruzeiro, São Paulo - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Aracaju - Sergipe - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Salvador - Bahia - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Santa Maria - Rio Grande do Sul - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Viamão - Rio Grande do Sul - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Capão Bonito, São Paulo - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Franca, São Paulo - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Mogi Guaçu, São Paulo - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em São José do Rio Preto, São Paulo - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Imaculada Conceição

• Feriado em Macaubal, São Paulo - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Imaculada Conceição

• Feriado em Presidente Prudente, São Paulo (o padroeiro é São Sebastião)

• Feriado em Ipiranga, Paraná - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Recife, Pernambuco - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado no estado do Amazonas - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Belo Horizonte, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição

• Feriado em Abre-Campo, Minas Gerais - Imaculada Conceição

• Feriado em Aiuruoca, Minas Gerais - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Alfenas, Minas Gerais - Imaculada Conceição

• Feriado em Alto Rio Doce, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Betim, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Arcos, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Caeté, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Bambuí, Minas Gerais - Imaculada Conceição

• Feriado em Barão de Cocais, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Barbacena, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Barroso, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Belo Vale, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Boa Esperança, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Bom Despacho, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Contagem, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Bom Sucesso, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Borda da Mata, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Botelhos, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Brasília de Minas, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora Imaculada Conceição

• Feriado em Brazópolis, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Brumadinho, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Buenópolis, Minas Gerais - Padroeira da Cidade Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Cabo Verde, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Ibirité, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Campos Gerais, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Candeias, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Carandaí, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Caratinga, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Cássia, Minas Gerais - Imaculada Conceição

• Feriado em Cláudio, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora de Conceição

• Feriado em Conceição das Alagoas, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Conceição do Rio Verde - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Conselheiro Lafaiete, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Nova Lima, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Corinto, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Cruzília, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Curvelo, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Pedro Leopoldo, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Diamantina , Minas Gerais - Imaculada Conceição

• Feriado em Divino, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Divinópolis, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Dores do Indaiá, Minas Gerais - Imaculada Conceição

• Feriado em Elói Mendes, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Entre Rios de Minas, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Ervália, Minas Gerais - Imaculada Conceição

• Feriado em Espinosa, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Eugenópolis, Minas Gerais - Imaculada Conceição

• Feriado em Formiga, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Guapé, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Ipanema, Minas Gerais - Dia da Imaculada Conceição

• Feriado em Itabirito, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Itanhandu, Minas Gerais - Dia da Padroeira Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Jaboticatubas, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Jequeri, Minas Gerais - Nossa Senhora da Imaculada Conceição

• Feriado em João Monlevade, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Lambari, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Luz, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Mantena, Minas Gerais, Minas Gerais - Imaculada Conceição

• Feriado em Manaus, Amazonas - Imaculada Conceição

• Feriado em Mariana, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Martinho Campos , Minas Gerais - Nossa Senhora Conceição

• Feriado em Mateus Leme, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Matias Barbosa, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Mercês, Minas Gerais- Imaculada Conceição

• Feriado em Mogi Guaçu, São Paulo - Imaculada Conceição - Padroeira da Cidade

• Feriado em Monte Belo, Minas Gerais - Dia da Padroeira Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Mutum, Minas Gerais - Dia de Imaculada Conceição

• Feriado em Nanuque, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Nepomuceno, Minas Gerais - Imaculada Conceição

• Feriado em Oliveira, Minas Gerais - Imaculada Conceição

• Feriado em Ouro Branco, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição e Emancipação do Município

• Feriado em Ouro Preto, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Palma, Minas Gerais - Imaculada Conceição

• Feriado em Pará de Minas, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Pedra Azul, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Pedralva, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Perdizes, Minas Gerais - Imaculada Conceição

• Feriado em Piranga, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Pitangui, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Pompéu, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Prados, Minas Gerais - Dia da Padroeira da cidade Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Raul Soares, Minas Gerais - Imaculada Conceição

• Feriado em Resplendor, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Rio Casca, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Rio Novo, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Rio Piracicaba, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Rio Vermelho, Minas Gerais - Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Sabará, Minas Gerais - Imaculada Conceição

• Feriado em Sacramento, Minas Gerais - Imaculada Conceição

• Feriado em Santa Maria , Rio Grande do Sul - Dia da Imaculada Conceição

• Feriado em Santa Vitória, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em São Francisco, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em São João del-Rei, Minas Gerais - Imaculada Conceição

• Feriado em São Romão, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em São Roque de Minas, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Senador Firmino, Minas Gerais - Dia da Imaculada Conceição

• Feriado em Serro, Minas Gerais - Nossa Senhora da Conceição - Padroeira da Cidade

• Feriado em Sete Lagoas, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Teófilo Otoni, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Tombos, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Unaí, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Varginha, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Várzea da Palma, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Arinos, Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Camanducaia, Minas Gerais - Dia da Padroeira Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Lagoa Santa, Minas Gerais - Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Estrela do Sul, Minas Gerais - Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Ferros, Minas Gerais - Imaculada Conceição

• Feriado em Itabira, Minas Gerais - Imaculada Conceição

• Feriado em Itamarandiba, Minas Gerais - Nossa Senhora da Imaculada Conceição

• Feriado em Paracatu, Minas Gerais - Dia da Imaculada Conceição

• Feriado em Piumhi, Minas Gerais - Imaculada Conceição

• Feriado em Belford Roxo, Rio de Janeiro - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Italva, Rio de Janeiro - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em São Fidélis, Rio de Janeiro - Dia da Imaculada Conceição

• Feriado em Santo Antônio de Pádua, Rio de Janeiro - Dia de Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Rio Bonito, Rio de Janeiro - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Pinheiral, Rio de Janeiro - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Rio das Ostras, Rio de Janeiro - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Iguaba Grande, Rio de Janeiro - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Bom Jardim, Rio de Janeiro - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Varre-Sai, Rio de Janeiro - Dia da Imaculada Conceição

• Feriado em Nilópolis, Rio de Janeiro - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Vassouras, Rio de Janeiro - Dia da padroeira, Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Bom Jesus do Itabapoana, Rio de Janeiro - Dia da Imaculada Conceição

• Feriado em Serra, Espírito Santo - Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Itapura,São Paulo - Dia da Imaculada Conceição Padroeira do Município

• Feriado em Santo Antônio do Monte, Minas Gerais - Nossa Senhora da Imaculada Conceição

• Feriado em Linhares, Espírito Santo - Dia da Padroeira Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Viana, Espírito Santo - Dia da Padroeria Nossa Senhora da Conceição

• Feriado em Guarapari, Espírito Santo - Dia da Padroeria Nossa Senhora da Conceição

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A data de 8 de Dezembro, uma data que trás ao articulista imensas recordações, era ainda miúdo quando ouvia a sua mãe contar histórias sobre a imagem de Nossa Senhora da Conceição. A mãe do articulista vivia no Alandroal, vila que dista de Vila Viçosa somente 12 quilometros, e eram muitos os crentes que sempre iam à Igreja de Nossa Senhora a Vila Viçosa, constava-se que eram ofertados colares em ouro e outros bens, igualmente em ouro, que eram colocados na imagem, mas nunca ning]em se atreveu a roubar fosse o que fosse.
Dizia a m\ae do articulista, que durante a noite, a imagem de Nossa Senhora da Conceição desaparecia, ficando no seu local, apenas areia, mas quando as portas da igreja se abriam na manhã seguinte a imagem de Nossa Senhora lá se encontrava, o que deixava incrédulos todos aqueles que durante a noite se atreviam a entrar na igreja.

O articulista, quando tinha a idade dos seus 15 para 16 anos, na companhia de alguns de seus amigos, num sábado à noite, dia 7 de Dezembro, foi a pé, desde Évora até Vila Viçosa, 65 quilometros separam estas duas povoações, tenho chegado a Vila Viçosa, quase na hora de começar a missa, na qual o articulista e mais dois de seus amigos, iriam tocar a silêncio, com uma corneta, quando o padre levanta-se a hóstia. Felizmente tudo correu pelo melhor, tendo até o articulista recebido a quantia de 50 escudos.

O dia 8 de Dezembro é igualmente um dia que jamais esquecerá, no ano de 1994, Deus lhe concedeu mais uma filha, que hoje, 8 de Dezembro de 2010, completa 16 anos.









IXCHEL



Na mitologia maia Ixchel ("A branca") era a deusa do amor, da gestação, dos trabalhos têxteis e da lua. Em algumas ocasiões, se representava acompanhada de um conselho. Uma de suas manifestações era considerada maléfica, e se representou no manuscrito Dresden como uma mulher velha, esvaziando os recipientes da cólera sobre o mundo.

Mitologia maia

As lendas mitológicas contam que um Deus todo poderoso chamado Itzama criou o mundo e se casou com a deusa da Lua chamada Ixchel procriando os deuses Yum Kaax (deus do maíz), Ek Chuah e aos deuses dos sacrifícios e das estrelas; suas filhas foram as deusas das águas, da noite e do paraíso. A deusa Ixchel se atribuem os fenômenos relacionados à Lua, a gravidez, a tecelagem e as inundações.

É representada como uma anciã derramando um jarro cheio de água sobre a terra e, também, como uma anciã tecendo em um tear de cintura.

Seu templo se localiza na ilha Dcuzamil, da província de Ecab (hoje Cozumel). Do porto de Pole (hoje Xcaret) partiam as canoas de peregrinos até o templo em Dcuzamil para solicitar o oráculo desta deusa; nesta peregrinação, ajudavam, também, as mulheres jovens a pedir em suas gestações a procriarem os filhos que seus esposos queriam.

A história de Ixchel e Itzamna mostra interessantes diferenças e similaridades com o mito japonês de Izanagi e Izanami. Nesta, os nomes e personalidades dos personagens estão invertidos, sendo Izanami a deidade feminina, e a mesma quem ataca, violentamente, o seu esposo. Diz-se que Ixchel tinha sob sua proteção os peregrinos que visitavam sua ilha sagrada, Cozumel. AIlha das Mulheres também estava dedicada a seu culto.

Esta data é celebrada no México, hoje dia 8 de Dezembro.

Fonte - Enciclopédia livre


Ruínas do templo dedicado a Ixchel

terça-feira, dezembro 7

DIA MUNDIAL DA AVIAÇÃO CIVIL




O Dia Internacional da Aviação Civil foi celebrado pela primeira vez a 7 de Dezembro de 1994, para marcar o 50º aniversário da assinatura da Convenção sobre a Aviação Civil Internacional. Em 1996, a Assembleia Geral das Nações Unidas reconheceu oficialmente a data de 7 de Dezembro como o Dia Internacional da Aviação Civil.

A Aviação civil é qualquer utilização não-militar da aviação. Dentre as utilizações estão: aviação desportiva, vôos panorâmicos, acrobáticos, aeronaves experimentais, ultraleves, e transporte de passageiros e cargas com fins comerciais. Existe na aviação civil a construção de aviões por construtores amadores, denominadas homebuilts.

Geralmente, ouvimos falar de aviação e imaginamos aeronaves bélicas, prontas para a guerra; mas o ideal do mais belo invento do ser humano é auxiliá-lo do seu sonho de conquistar os ares.




http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_avia%C3%A7%C3%A3o




Andrade de Drumont e Bartolomeu Dias, muito contribuiram para a moderna aviação que existe nos dias de hoje.

O brasileiro Alberto Santos-Dumont era fascinado por máquinas. Em 1891, visitando Paris em companhia de seu pai, o engenheiro Henrique Dumont, teve contato com os primeiros motores a explosão interna. Assim que se estabeleceu em Paris, Santos-Dumont passou a se interessar pelo automobilismo, tendo sido o primeiro a trazer um automóvel para o Brasil, que rodou por São Paulo.




Em 1897 fez seus primeiros vôos como passageiro de balão livre em Paris e, no ano seguinte, projetou seu próprio balão, o Brésil (Brasil, em francês). Santos Dumont criou uma série de modelos de dirigíveis, alguns voando com sucesso e outros não. Os feitos de aviação de Santos Dumont em Paris tornaram-no famoso no mundo, tendo sido alvo dos jornalistas, e mesmo de notícias sensacionalistas, baseadas em seus hábitos extravagantes.


Após ter sido o primeiro homem a provar a dirigibilidade dos balões, quando conquistou o “Prêmio Deutsch de La Meurthe” com o seu balão dirigível nº 6, tendo percorrido, em menos de 30 minutos, um itinerário preestabelecido que incluía a circunavegação da Torre Eiffel, Santos Dumont passou a se dedicar à aviação. Em 23 de outubro de 1906, Santos Dumont realizou um vôo público em Paris, em seu famoso avião 14-Bis. Esta aeronave usava o mesmo sistema de wing-warping usado nas aeronaves de Wright, e percorreu uma distância de 221 metros.

O 14-Bis, ao contrário do Flyer dos irmãos Wright, não precisava de trilhos, catapultas ou ventos contrários para alçar vôo, bem como teve muita cobertura da imprensa, de aviadores e (de cronometristas do Aeroclube da França), e é por isso que este vôo é considerado por vários especialistas em aviação como o primeiro vôo bem sucedido de um avião.

Quando este vôo foi realizado, o pouco conhecimento e o descrédito dado aos vôos dos tais irmãos Wright pela mídia internacional e pelos norte-americanos, fizeram com que o 14-Bis de Santos Dumont fosse considerado então pela mídia européia e norte-americana como o primeiro avião a decolar por meios próprios. Afinal, o 14-Bis foi o primeiro avião a ter seu vôo homologado por uma instituição pública aeronáutica, o Aeroclube da França.

Santos Dumont, após o 14-Bis, inventaria o primeiro ultraleve, o Demoiselle, a última aeronave desenvolvida por ele. Este, além disso, realizaria também importantes avanços na controlabilidade de aviões, como o uso efetivo de ailerons em suas aeronaves, por exemplo.

Outras controvérsias

Vários aviadores disseram ter voado em um avião anteriormente aos vôos dos Irmãos Wright e de Santos Dumont, tornando ainda mais controverso o primeiro vôo em um avião. Esta controvérsia foi alimentada pelos Irmãos Wright, que ficaram relativamente afastados da mídia enquanto preparavam a patente do avião (e assim, pouco conhecidos pela comunidade de aviação mundial); pelo grande número de possíveis primeiros vôos em um avião; pelas diferentes categorias e qualificações das aeronaves e dos meios utilizados para alçar estes tais vôos; pela falta de testemunhas credíveis, e pelo orgulho e do patriotismo das nações destes aviadores.

Gustave Whitehead disse ter voado em uma aeronave mais pesada do que o ar, por meios próprios, em 14 de agosto de 1901. Ele falhou em documentar seu vôo, mas posteriomente, uma réplica de seu Number 21 conseguiu alçar vôo com sucesso. Lyman Gilmore também disse ter voado em 15 de maio de 1902.

Na Nova Zelândia, o fazendeiro e inventor Richard Pearse construiu um monoplano que alçara vôo em 31 de março de 1903. Existem fortes evidências que esta decolagem de fato ocorreu, entre testemunho e fotografias. Porém, o próprio Pearse admitiria que o vôo era não controlado e que havia terminado por chocar-se em um morro após ter voado a um teto de três metros.

Karl Jatho voou em uma aeronave mais pesada do que o ar em agosto de 1903. Seu vôo foi de curta duração, porém, e a velocidade da aeronave e o desenho da asa fizeram com que o avião não fosse bem controlável pelo piloto. Ainda em 1903, testemunhas dizem ter visto o escocês Preston Watson fazer seus vôos iniciais em Errol, no leste da Escócia. Porém, a falta de evidências fotográficas ou documentárias fazem com que esta reivindicação seja impossível de ser verificada.

O engenheiro romeno Traian Vuia também diz ter voado em um avião, e que ele decolou e sustentou vôo por tempo razoável, e sem a ajuda de ventos opostos. Vuia pilotou o avião que ele desenhou e construiu em 18 de março de 1906, em Montesson, perto de Paris. Nenhum de seus vôos superou 30 metros de distância. Para efeito de comparação, no final de 1904, os irmãos Wright já haviam realizado vôos de 39 quilômetros de distância e de 39 minutos de duração.

Muitas reivindicações de vôo são complicadas pelo fato de que vários destes vôos alcançam tão pouca altura que os aviões confundem-se com o solo. Além disso, são controversos também os meios utilizados para alçar vôo. Alguns alçaram vôo completamente por meios próprios, enquanto outros foram inicialmente catapultados para decolagem, e, no ar, continuavam a sustentar vôo por meios próprios. Em geral, os Irmãos Wright e de Alberto Santos Dumont são creditados como os primeiros a voar em um avião no mundo inteiro, por causa da abundância de provas dos vôos de ambos.



Aeronaves mais leves do que o ar


A "Passarola" de Bartolomeu de Gusmão.O primeiro vôo bem sucedido de um balão de ar quente foi o da passarola construída por Bartolomeu de Gusmão, um português nascido no Brasil colonial que alçou vôo em 8 de agosto de 1709 na corte de Dom João V de Portugal, em Lisboa. A experiência teria falhado apesar do invento ter se elevado acima do solo durante alguns momentos.

Não sobreviveram descrições detalhadas do aparelho, provavelmente porque foram destruídas pela Inquisição, mas alguns desenhos fantasiosos da excêntrica aeronave estão impressos no periódico Wienerische Diarium de 1709. Segundo uma crônica do período o aparelho consistia em "um globo de papel grosso, metendo-lhe no fundo uma tigela com fogo", e teria voado por "mais de vinte palmos". No entanto a passarola possuiu pouca ou nenhuma influência nos desenvolvimentos bem sucedidos da aviação que viriam posteriormente.

O primeiro estudo de aviação publicado foi "Sketch of a Machine for Flying in the Air" (Rascunho de uma Máquina para Voar), de Emanuel Swedenborg, publicado em 1716. Essa máquina voadora consistia de uma fuselagem e duas grandes asas que se movimentariam no eixo horizontal da aeronave, gerando assim o empuxo necessário para a sustentação da aeronave. Swendeborg sabia que tal aeronave jamais voaria, mas disse que problemas existentes no desenho seriam futuramente resolvidos. Ele disse:

Parece mais fácil falar de uma máquina capaz de voar do que construir uma capaz de alçar vôo, porque isto requer o uso de maior quantidade de força do que o homem é capaz de gerar, e menos peso que existe em um corpo humano.

A ciência mecânica talvez possa ajudar, com uma forte barra em espiral. Se estes requisitos forem cumpridos, talvez um dia saberemos melhor como usar este desenho e assim realizar as melhorias necessárias para tentar cumprir o que nós, atualmente, apenas conseguimos descrever. Temos provas suficientes e exemplos na natureza que voar sem perigo é possível, embora quando as primeiras tentativas sejam feitas, possivelmente teremos que pagar pela experiência, com um braço ou uma perna [quebrada].

A "forte barra em espiral" descrita por Swedenborg é o que atualmente chamamos de hélice. Swedenborg sabia que a sustentação e a maneira de gerar a tal sustentação seriam indispensáveis para a criação de uma aeronave capaz de voar por meios próprios.

Santos Dumont contornando a Torre Eiffel com o dirigível número 6, o processo necessário para ganhar o Prêmio Deutsch. Foto cortesia da Smithsonian Institution(SI Neg. No. 85-3941).O segundo vôo humano de que se tem notícia foi realizado em Paris, em 1783 (o primeiro foi o do padre português Bartolomeu de Gusmão)

Fonte - Enciclopedia livre


Que seria de nós nos dias de hoje, sem a aviação comercial?

Teríamos que nos desloca de novo sobre as águas do mar, não nas tais cascas de nóz, mas em paquetes de luxo, porém, o tempo das viagens e como tal das férias seriam bem mais dilatadas.

7 de DEZEMBRO de 1925 - Notas de 500 escudos começam a ser retiradas de circulação por ação do falsário Alves dos Reis






Artur Virgílio Alves Reis (Lisboa, 3 de Setembro de 1898 - 9 de Julho de 1955) foi certamente o maior burlão da história portuguesa e possivelmente um dos maiores do Mundo.

Foi o cabecilha da maior falsificação de notas de banco da História: as notas de 500 escudos, efígie Vasco da Gama, em 1925.

Inícios

Filho de uma família modesta (o pai era cangalheiro, tinha problemas financeiros e acabou por ser declarado insolvente) Alves Reis quis estudar engenharia. Efectivamente, começou o primeiro ano do curso, mas abandonou-o para casar com Maria Luísa Jacobetty de Azevedo, no mesmo ano em que a casa comercial do pai faliu.

Em 1916, emigrou para Angola, para tentar fazer fortuna e assim escapar às humilhações que lhe eram impostas pela abastada família de Luísa, devido à diferença de condição social. Começa como funcionário público nas obras públicas de esgotos.


Ãpolice do seguro da bagagem de Alves Reis e de Maria Luisa na viagem para Angola no " Moçambique" (Processo judicial " Angola e Metrópole". Fot.do autor).
Para ir para Angola, fez-se passar por engenheiro, depois de ter falsificado diploma de Oxford, aliás de uma escola politécnica de engenharia que nem sequer existia: a Polytechnic School of Engineering.


Publica forma de diploma de engenheiro de Alves Reis da Universidade de Oxford (Processo judicial "Angola e Metrópole" Fot. Laura Castro Caldas/Paulo Cintral)
De acordo com esse diploma falsificado, teria estudos de ciência da engenharia, geologia, geometria, física, metalurgia, matemática pura, paleografia, engenharia eléctrica e mecânica, mecânica e física aplicadas, engenharia civil geral, engenharia civil e mecânica, engenharia geral, design mecânico e civil. Ou seja, quase tudo.





Cópia do contrato celebrado com Alves Reis na qualidade de "técnico de engenharia" (Processo judicial "Angola e Metrópole". Fot. Lara Castro Caldas/Paulo Cintral).



Com um cheque sem cobertura, comprou a maioria das acções da companhia dos Caminhos de Ferro Transafricanos de Angola, em Moçâmedes. Tornou-se rico e ganhou prestígio.


O caso Ambaca

De volta a Lisboa em 1922, compra uma empresa de revenda de automóveis americanos. Depois tenta apoderar-se da Companhia Ambaca. Para o conseguir, passou cheques sem cobertura e usou depois o dinheiro da própria Ambaca para cobrir os cheques sobre a sua conta pessoal.



No total, apropriou-se ilegitimamente de 100 mil dólares americanos. Com esse dinheiro comprou também a Companhia Mineira do Sul de Angola. No entanto, antes de controlar toda a Ambaca, foi descoberto e preso no Porto, em Julho de 1924, por desfalque. Foi acusado também de tráfico de armas.

O caso das notas Vasco da Gama

Foi durante o tempo da prisão (só esteve preso 54 dias e foi libertado em 27 de Agosto de 1924 por pormenores processuais) que concebeu o seu plano mais ousado.

A sua ideia era falsificar um contrato em nome do Banco de Portugal, o banco central emissor de moeda, e que na altura era uma instituição parcialmente privada, que lhe permitiria obter notas ilegítimas mas impressas numa empresa legítima e com a mesma qualidade das verdadeiras.

Em 1924, Alves dos Reis contactou vários cúmplices e outros colaboradores de boa-fé para pôr o seu plano em marcha. Entre os seus cúmplices e colaboradores encontrava-se o financeiro holandês Karel Marang van Ijsselveere; Adolph Hennies, um espião alemão; Adriano Silva; Moura Coutinho; Manuel Roquette e especialmente José Bandeira. Um pormenor importante era que José Bandeira era irmão de António Bandeira, o embaixador português em Haia.

Alves dos Reis preparou um contrato fictício e conseguiu que este contrato fosse reconhecido notarialmente. Através de José Bandeira, obteve também a assinatura de António Bandeira. Conseguiu ainda que o seu contrato fosse validado pelos consulados da Inglaterra, da Alemanha e França. Traduziu o contrato em francês e falsificou assinaturas da administração do Banco de Portugal.

Através de Karel Marang, dirigiu-se a uma empresa de papel-moeda holandesa, mas esta remeteu-os para a empresa britânica Waterlow & Sons Limited de Londres, que era efectivamente a casa impressora do Banco de Portugal. Em 4 de Dezembro de 1924, Marang explicou a sir William Waterlow que, por razões políticas, todos os contactos ligados à impressão das novas notas deveriam ser feitos com a maior das discrições.

O alegado objectivo das notas era conceder um grande empréstimo para o desenvolvimento de Angola. Cartas do Banco de Portugal para a Waterlow & Sons Limited foram também falsificadas por Alves dos Reis. William Waterlow escreveu uma carta confidencial ao governador do Banco de Portugal Inocêncio Camacho Rodrigues em que referia os contactos com Marang.

Mas, aparentemente, a carta extraviou-se.
No caderno de encargos de impressão das notas, estipulava-se que estas viriam a ter posteriormente a sobrecarga Angola dado que, como se disse acima, alegadamente se destinariam a circular aí. Por essa razão, as notas tinham números de série de notas já em circulação em Portugal.



Waterlow & Sons Limited imprimiu assim 200 mil notas de valor nominal 500 escudos (no total quase 1% do PIB português de então), efígie Vasco da Gama chapa 2, com a data de 17 de Novembro de 1922. O número total de notas falsas de 500 escudos era quase tão elevado como o de notas legítimas.

A primeira entrega teve lugar em Fevereiro de 1925, curiosamente cerca de um ano depois das notas verdadeiras de 500 escudos, efígie Vasco da Gama terem começado a circular. As notas passavam de Inglaterra a Portugal, com a ajuda dos seus cúmplices, José Bandeira, que utilizava as vantagens diplomáticas de seu irmão, Karel Marang e ligações ao cônsul da Libéria em Londres.

Alves dos Reis, embora o mentor da fraude e o falsificador de todos os documentos, ficava só com 25% das notas. Ainda assim, com esse dinheiro fundou o Banco de Angola e Metrópole em Junho de 1925. Para obter o alvará de abertura deste banco, recorreu também a diversas outras falsificações. Investiu na bolsa de valores e no mercado de câmbios.

Comprou também o Palácio do Menino de Ouro (actualmente o edifício em Lisboa do British Council) ao milionário Luís Fernandes.


Adquiriu três quintas e uma frota de táxis. Além disso, gastou uma avultadíssima soma em jóias e roupas caras para a sua mulher quando das estadias em Paris no Hotel Claridge, e para a amante de José Bandeira, Fie Carelsen, uma actriz holandesa. Compraram uns fantástico Hispano-Suiza. Tentou também comprar o Diário de Notícias.

O objectivo de Alves dos Reis era afinal comprar acções, e conseguir controlar o próprio Banco de Portugal, de forma a cobrir as falsificações e abafar qualquer investigação. Durante o Verão de 1925, directamente ou através de diversos "testa-de-ferro", comprou sete mil acções do Banco de Portugal. No final de Setembro já tinha nove mil acções, e no final de Novembro dez mil. Seriam necessárias 45 mil acções para controlar o banco central.

Burla revelada

Ao longo de 1925 começaram a surgir rumores de notas falsas, mas os especialistas de contrafacção dos bancos não detectaram nenhuma nota que parecesse falsa. A partir de 23 de Novembro de 1925, Alves dos Reis e os negócios pouco transparentes do Banco de Angola e Metrópole começam a atrair a curiosidade dos jornalistas de O Século, o mais importante diário português de então.

O que os jornalistas tentavam perceber era como era possível que o Banco de Angola e Metrópole concedesse empréstimos a taxas de juro baixas, sem precisar de receber depósitos. Inicialmente pensou-se que se tratava de uma táctica alemã para perturbar o país e obter vantagens junto da colónia angolana.

A burla é publicamente revelada em 5 de Dezembro de 1925 nas páginas de O Século. No dia anterior, o Banco de Portugal enviara para o Porto o inspector do Conselho do Comércio Bancário João Teixeira Direito para investigar os vultosos depósitos pelo Banco de Angola e Metrópole em notas de 500$00 novas na firma cambista Pinto da Cunha.

Só a altas horas conseguem detectar uma nota duplicada, com o mesmo número de série, nos cofres da delegação do Porto do Banco Angola e Metrópole. Depois, como são dadas instruções para que as agências bancárias ponham as notas em cofre por ordem de número, para controlar duplicações, muitas mais notas com números repetidos apareceram.

O património do Banco de Angola e Metrópole foi confiscado e obtidas provas junto da Waterlow & Sons Limited. Alves dos Reis é preso a 6 de Dezembro, quando se encontrava a bordo do "Adolph Woerman" ao regressar de Angola. Tinha 28 anos no momento da prisão. Adolph Hennies, que estava consigo, fugiu. A maior parte dos seus associados foram também presos.

Julgamento e prisão

Alves dos Reis esteve preso, aguardando julgamento, desde 5 de Dezembro de 1925 até 8 de Maio de 1930. Durante esse tempo conseguiu convencer um juiz de instrução que a própria administração do Banco de Portugal estava implicada na fraude, tendo falsificado documentos na prisão e tentado suicidar-se.
Foi finalmente julgado em Lisboa no Tribunal de St.ª Clara em Maio de 1930, e condenado a 20 anos: 8 de prisão e 12 de degredo ou, em alternativa, 25 anos de degredo.

Durante o julgamento, alegou que o seu objectivo era simplesmente desenvolver Angola. Na prisão, converteu-se ao protestantismo. Foi libertado em Maio de 1945. Foi-lhe oferecido um emprego de empregado bancário; recusou. Ainda veio a ser condenado por uma burla de venda de café de Angola, mas já não cumpre a pena. Morreu de ataque cardíaco em 9 de Junho de 1955, pobre.

José Bandeira teve idêntica condenação. Morreu em 9 de Junho 1957, sem fortuna. Hennies fugiu para Alemanha. Reapareceu mais tarde, sob o seu verdadeiro nome, Hans Döring. Morreu em 1957, sem fortuna. Karel Marang foi preso e julgado na sua Holanda natal, mas sentenciado a 11 meses de cadeia. Posteriormente, naturalizou-se francês e terminou os seus dias, muito rico, em Cannes.

Epílogo

O escudo, a moeda portuguesa, teve perturbações cambiais e perdeu muito da sua credibilidade. As notas de 500 escudos começaram a ser retiradas de circulação a 7 de Dezembro de 1925.
A 6 de Dezembro, o Banco de Portugal ordenou a retirada de circulação de todas as notas de 500 escudos. Inicialmente a troca das notas foi autorizada até 26 de Dezembro.

Durante estes 20 dias, saíram de circulação 115 mil notas legítimas ou não. No entanto, em Abril de 1932, o Banco de Portugal determinou que fossem abonadas aos portadores de reconhecida boa fé as notas de 500 escudos (...), quer sejam autênticas, quer façam parte das que foram entregues por Waterlow & Sons a Marang e seus cúmplices. Isso implicou um enorme prejuízo para o Banco Central.

Na verdade, um pequeno grupo de notas – a que se veio a chamar notas camarão – foram recusadas para troca pelo Banco de Portugal. O nome provinha de terem sido banhadas numa solução de ácido cítrico, com o objectivo de as livrar do cheiro de tinta fresca. O resultado foi uma ligeira descoloração, resultando numa cor semelhante ao daquele marisco.

De acordo com a lei portuguesa, as notas retiradas de circulação em 1925 puderam ser trocadas no Banco de Portugal até 1995. Naturalmente que esta prescrição não era relevante dado que o valor de colecção das notas (legítimas e falsas) a partir dos anos 50 passou a ser muito superior ao seu valor facial.

A fraude criou uma enorme crise de confiança na população em relação aos poderes públicos. Embora os desenvolvimentos desse período sejam complexos, essa crise pode ter facilitado a revolução de 28 de Maio de 1926, que derrubou o presidente da República Bernardino Machado e deu origem à ditadura e, a partir de 1932, ao Estado Novo de Salazar.

O Banco de Portugal processou a Waterlow & Sons nos tribunais londrinos: um dos mais complexos casos da história judiciária britânica até então. Sir William Waterlow foi demitido de presidente da casa impressora em Julho de 1927. Em 1929, foi eleito presidente da câmara (mayor) de Londres.

O caso foi resolvido em 28 de Abril de 1932. A mesma pagou uma indemnização ao Banco de Portugal e faliu.

Em 27 de Outubro de 2005 decorreu um leilão com umas das notas falsas de Alves dos Reis com base de licitação estimada no valor de 6 500 euros.

Fonte - Enciclopédia livre
Cópia dos documentos - Fonte -  Forum numismatica



Nos tempos presentes as vigarices abundam no jardim à beira mar plantado.

CDS acusou Banco de Portugal de mentir no Parlamento, por alegadamente saber da ligação entre Banco Insular e BPN antes de Junho de 2008. Constâncio desmente e fala em “má-fé”.


A real data de apuramento por parte do Banco de Portugal das "operações de gravidade extrema" ocorridas no Banco Português de Negócios (BPN) e que culminaram na sua nacionalização em Novembro de 2008 permanece uma incógnita.

As contradições entre as datas reiteradas pela supervisão e alguns dos depoentes da comissão de inquérito ao caso BPN, bem como de documentos entretanto conhecidos, conferiram ontem novo fôlego à polémica em torno da instituição. E as atenções estão novamente centradas em "alegadas mentiras" e "omissões" do Banco de Portugal, por via de um verdadeiro ataque do CDS/PP.


Muitos dos esquemas de burla ou fraude praticados em Portugal inspiram-se em esquemas conhecidos. Mas também há histórias de crimes inovadores, como o perpetuado por Artur Alves dos Reis.


Muitos dos esquemas de burla ou fraude praticados em Portugal inspiram-se em esquemas conhecidos. Mas também há histórias de crimes inovadores, como o perpetuado por Artur Alves dos Reis.

As notas de 500 escudos de Alves dos Reis

Em 1925 o sistema financeiro português sofria uma das maiores burlas de sempre. Artur Alves dos Reis conseguiu contornar o sistema de supervisão, ingénuo e sem os meios que hoje lhe conhecemos, falsificando um contrato do Banco de Portugal para conseguir 290 mil contos em notas de 500 escudos, qualquer coisa como o equivalente a 2,6% do PIB da altura.

Com um currículo extenso de actividades fraudulentas, Alves dos Reis iniciou a sua carreira de "burlão" com apenas 19 anos, em Angola, onde conseguiu um cargo de funcionário público depois de forjar uma licenciatura em engenharia por Oxford.

A pouco e pouco consegue enriquecer e estabelecer contactos que lhe seriam muito úteis para perpetuar a fraude das notas de 500 escudos. Em 1924 é preso por desfalque e durante os cerca de 50 dias que esteve preso prepara o seu maior golpe: a falsificação de um contrato do Banco de Portugal. Todo o processo foi minuciosamente preparado por si com a ajuda de alguns cúmplices.

Alves dos Reis preparou um contrato fictício do Banco de Portugal, que lhe permitiu conseguir notas de 500 escudos falsas, mas impressas pela empresa que imprimia as notas de escudos na época, o que conferia ao dinheiro uma grande autenticidade. A extraordinária capacidade financeira permitiu-lhe fundar o Banco Angola e Metrópole, e de quase controlar a autoridade monetária portuguesa.

No seu julgamento, no qual foi condenado a 25 anos de prisão, Alves dos Reis reconheceu o seu esquema de falsificação, descrevendo a sua actuação como patriótica e guiada para o desenvolvimento de Angola.

Generosa e amiga do povo termina em Branca... rota

De famílias humildes e com uma formação escolar básica, Maria Branca dos Santos foi autora do maior e mais conhecido esquema Ponzi montado em Portugal.

Inicia a sua carreira de "banqueira do povo" no final dos anos 50, recebendo depósitos aos quais acrescia um juro mensal de 10% - 120% ao ano, muito acima do praticado pelas instituições bancárias. A sua actividade consistia num esquema de pirâmide em que utilizava o dinheiro dos mais recentes depositantes para pagar os juros aos clientes mais antigos.

Considerava-se generosa e quando o seu esquema de Ponzi foi descoberto, afirmou que o seu único intuito era ajudar aqueles que menos tinham. No entanto, entre os clientes de Dona Branca contavam-se clientes de todos os sectores da sociedade.

O ruir do seu império teve início em Março de 1983, quando o Jornal "Tal & Qual" publicou uma reportagem onde dava a conhecer o esquema de pirâmide. A investigação jornalística chamou não só à atenção das autoridades, mas sobretudo dos clientes da Banqueira do Povo, que com receio de perder os seus juros, corriam em massa aos seus escritórios para levantar os seus depósitos.

A corrida aos depósitos atingiu tais proporções que muitos clientes de Dona Branca não conseguiram reaver nem o dinheiro, muito menos os juros. No final de 1984, depois uma investigação movida pelas autoridades, Maria Branca dos Santos é presa onde fica à espera de julgamento. No final da década de 80 Dona Branca, juntamente com mais 68 arguidos, foi condenada a pena de prisão por burla agravada, emissão de cheques sem cobertura, entre outros crimes económicos.

Especulação na bolsa terminou em dívidas milionárias

A década de 80 demonstrou-se pródiga para a bolsa de Lisboa e para muitos dos seus corretores. Pedro Caldeira, um dos profissionais mais influentes da praça portuguesa, acompanhou os anos de ouro da especulação, mas acabou por ser arrastado com o fim de um ciclo de euforia bolsista. Mergulhado em dívidas e numa série acusações de crimes financeiros, acabou ilibado pelo tribunal ao virar do século.

Caldeira entra na bolsa em 1973 e no início da década de 80 inicia a sua ascensão. É nomeado corretor oficial da bolsa e passa a dirigir o escritório de Valentim Lourenço. Entre 1985 e 1987, Caldeira aproveita o "boom" da bolsa para efectuar negócios de milhões de contos e consolidar a sua carteira de clientes. Por esta altura chegou a deter uma quota de mercado de 12%.

No entanto, em 1987, o "crash" bolsista desvenda uma dívida do corretor de 1,9 milhões de contos. O declínio de Pedro Caldeira tem início em 1988, quando fica inibido de exercer as suas funções durante três meses.

Após cumprir a pena, Caldeira ainda tenta recuperar o prestígio de outros tempos, mas a obrigação de pagar a dívida leva-o a contrair vários empréstimos. Em Julho de 1992 foge para os Estados Unidos, deixando para trás uma dívida de cerca de 2,5 milhões de contos. A Interpol lança um mandato de captura e o corretor é preso em Atlanta, EUA.

Posteriormente regressa a Portugal, onde é julgado pela prática de 65 crimes de burla agravada e 17 crimes de abuso de confiança, e ainda pelo uso indevido de 2,5 milhões de contos. Contudo, em 2000, o Ministério Público não consegue provar as acusações, sendo Pedro Caldeira unicamente condenado ao pagamento de pedidos cíveis.

Selos prometiam juros de 6%

A empresa filatélica Afinsa protagonizou um dos crimes económicos mais conhecidos em Portugal e Espanha no século XXI. Esta empresa, uma das mais conceituadas no seu sector a nível mundial, vendia produtos de investimento em selos e prometia aos seus clientes rendimentos elevados, utilizando um esquema de pirâmide em que clientes mais recentes pagavam os rendimentos e juros aos clientes mais antigos.

Foi criada no início da década de 80 por Albertino Figueiredo e os investidores eram atraídos pela Afinsa devido aos juros avultados, 6%, que a empresa prometia a quem investisse em selos raros, que ela própria avaliava.

Em Março de 2006, as autoridades espanholas desencadearam uma investigação à Afinsa e ao Forúm Filatélico, encontrando indícios da prática de branqueamento de capitais, delitos contra o Ministério das Finanças, administração desleal e falsificação de documentos.

A investigação policial levou à prisão preventiva de vários responsáveis da Afinsa e do Forúm Filatélico, entre os quais Albertino Figueiredo e o seu filho, Carlos Figueiredo Escriba, estando entre as acusações a compra em 2003 de um lote de selos por 60 milhões de euros - um preço já considerado excessivo para os selos em causa - para vendê-los em seguida por 700 milhões aos seus clientes.

Ao todo, o buraco gerado pela Afinsa e pelo Forúm Filatélico ronda os 1,82 mil milhões de euros e envolve mais de 190 mil clientes e entidades, na maioria portugueses e espanhóis.

Na altura em que tiveram início as investigações, os responsáveis pelas duas empresas afirmaram que as intervenções judiciais contra as companhias foram premeditadas e danosas.



Mais de 15 milhões de euros, dez deles depositados na Suíça, foram apreendidos no inquérito que originou, terça e quarta-feira, 55 buscas. A investigação foi aberta por causa do BPN, mas estendeu-se à Caixa Agrícola. Uma administradora foi constituída arguida.


Na Polícia Judiciária (PJ), que mobilizou quase centena e meia de operacionais para a operação "Rollerbal", notava-se satisfação, pelo resultado das diligências realizadas nos últimos dias, no âmbito de um inquérito dirigido por Jorge Rosário Teixeira, procurador do Departamento Central de Investigação e Acção Penal.

O congelamento de 15 milhões de euros de contas de suspeitos constitui uma das maiores apreensões do género que as autoridades portuguesas já fizeram. E além desse montante - os 10 milhões, em contas suíças, foram congelados antes das diligências desta semana -, foram apreendidos 100 mil euros em numerário e carros e barcos avaliados em milhões de euros.

Por outro lado, também foi confiscada "enorme quantidade de documentação (inclusive a relativa a sociedades offshore), contabilidades, suportes digitais e computadores, carimbos e selos brancos, com enorme relevância probatória, cinco armas de fogo", informou a PJ, num comunicado que confirmou a constituição de nove arguidos e a detenção de três deles.

Entre os detidos, está um empresário, Carlos Marques, e dois advogados, Diamantino Morais e Teresa Cantanhede. Esta foi ontem ouvida pelo juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal, Carlos Alexandre, e saiu em liberdade, com termo de identidade e residência. Os outros dois detidos serão interrogados hoje, enquanto os restantes arguidos deverão ser sujeitos a semelhantes diligências na próxima semana.

Gestora da Caixa arguida

Um dos arguidos, apurou o JN, é uma administradora da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM), cuja sede foi sujeita a buscas, na quarta-feira. Isto porque as autoridades começaram por investigar um grupo de indivíduos suspeito de actividade criminosa com o Banco Português de Negócios, mas verificaram que ele actuava da mesma forma com a CCAM.

Segundo a PJ, que não identificou os bancos investigados, os suspeitos utilizaram empresas para contrair sucessivos empréstimos bancários, de montante superior a 100 milhões de euros, mediante a apresentação de "garantias falsas ou terrenos sobreavaliados". "Conluiados com empresas de avaliação imobiliária e altos quadros de instituições bancárias", entraram em incumprimento, no pagamento dos empréstimos, e nem por isso viram as suas garantias serem executadas, contou a PJ.

Os empréstimos foram pedidos a pretexto de investimentos, sobretudo, imobiliários, que nunca foram concretizados. Os montantes foram antes encaminhados para contas de sociedades offshore, para compra de imóveis que lhes permitiam obter novos empréstimos, numa lógica de "roullement" de créditos, e para a aquisição de bens de luxo, como carros e barcos.

Carlos Marques, arguido muito próximo de José Oliveira Costa, o fundador do BPN, era o dono do iate e de boa parte dos automóveis apreendidos.

A CCAM, presidida por João Costa Pinto, confirmou ontem que foi alvo de buscas, "relacionadas com operações de um cliente da instituição", mas garante não ter sofrido "quaisquer prejuízos". A CCAM diz que ainda que é "um grupo financeiro fortemente capitalizado, com uma situação líquida de 1.175 milhões de euros.

Fonte - Jornal Económico

Muitos mais casos de burla, os tais crimes considerados de colarinho branco, se praticam em Portugal, e até à presente data, esses passarôes continuam em liberdade, afinal não foi só o Alves dos Reis, os vigaristas continuam, e alguns deles, bem instalados na vida, fugidos à justiça, um em Londres, o tal que chefiava o Benfica, e um outro, em Cabo verde, gozando das belas praias, mas existem muitos mais, que ainda não deram à costa!...