o mar do poeta

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quinta-feira, junho 11

DIA DA MARINHA BRASILEIRA





História




A origem da Arma remonta à Marinha Portuguesa, existente já desde o século XII. A transferência da sede do Reino de Portugal, para o Brasil, em 1808, levou a que, para aqui, também fosse transferida uma parte importante da estrutura, pessoal e navios da Marinha Portuguesa. Estes, seriam o núcleo da futura Marinha do Brasil.












PATRONO DA MARINHA BRASILEIRA


O Almirante Joaquim Marques Lisboa e Marques de Tamandaré – O Nelson Brasileiro, é por tradição cultuado patrono da Marinha do Brasil, em razão, segundo o espírito do Aviso 3322 de 4 dez 1925 que instituiu o seu aniversário como o Dia do Marinheiro e Dia de Tamandaré, "representar na História Naval Brasileira a figura de maior destaque dentre os ilustres oficiais de Marinha que honraram e elevaram a sua classe". E mais que, "neste dia deveria a Marinha render-lhe as homenagens reclamadas por seus inomináveis serviços à liberdade e união dos brasileiros, demonstrando que o seu nome e exemplos, continuam bem vivos no coração de quantos sabem honrar a impoluta e gloriosa farda da Marinha Brasileira".

Por seus quase 67 anos de heróicos, legendários e excepcionais serviços prestados à Marinha, é por ela hoje considerado o seu marinheiro símbolo e padrão.

O futuro Almirante Tamandaré ingressou na Marinha do Brasil em 4 mar 1823, aos 16 anos, tendo sido designado para servir a bordo da fragata "Niterói", como praticamente de piloto, ao comando de Taylor que, integrando esquadra brasileira de Lord Cockrane, combateu os portugueses na guerra da Independência, na Bahia, em 1823.

Terminada esta guerra, na qual se destacou, freqüentou por quase um ano a Academia Imperial dos Guardas - Marinha, até ser requisitado pelo Almirante Cockrane para embarcar na nau "D. Pedro I" destinada a combater a Confederação do Equador, no Nordeste. Nestas ações se impôs a admiração e estima dos seus chefes que atestaram que ao tempo de sua participação na guerra da Independência "já possuía condições de conduzir uma embarcação a qualquer parte do mundo". Com isto conseguiu sua promoção a 2º Tenente em 2 ago 1825, marco de sua brilhante carreira que o conduziria a condição de marinheiro de guerra símbolo e padrão do Brasil. Conforme escreveu Gustavo Barroso: "foi Tamandaré marinheiro do primeiro e segundo Império, que vira o Brasil Reino, guerreara na Independência, no Prata, tomara parte ao lado da lei em quase todas as convulsões da Regência, criara e legara a vitória no Uruguai e no Paraguai à Marinha, do segundo Império, assistira a Proclamação da República, a Revolta da Esquadra, pisara o convés de tábuas dos veleiros e na coberta chapeada de ferro dos encouraçados, vira a nau e o brigue, o vapor de rodas e o monitor e a couraça e o torpedeiro destinada a vencê-la".

Tamandaré é grande parte da História do Brasil e de sua Marinha.

Após haver combatido na guerra da Independência na Bahia, em 1823 e na Confederação do Equador, em 1824, Tamandaré lutou na guerra Cisplatina 1825-28, inclusive no comando de dois navios, aos 20 anos, quando capturou em ação os barcos adversários "Ana" e "Ocho de Fabrero", além de haver lutado bravamente em Corales e Lara Quilmes. Teve atuação febril no combate as Setembrizada (set 1831) e Abrilada (abr 1832) e Praiera (1840) em Pernambuco e Sabinada (1835), na Bahia e Balaiada (1841), no Maranhão (1841). Ali comandou as forças navais, quando, em apoio a Caxias, desempenhou ação decisiva no campo logístico e operacional.

Por estar enfermo não combateu na guerra contra Oribe e Rosas (1851-52). Manteve ação brilhante direta na guerra contra Aguirre, em 1864 e destacada na guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai (1865-70), até 22 dez 1866.

Seu maior feito militar foi haver comandado a conquista da cidade oriental de Paissandú, 1 e 2 jan 1865.

Vitória que assegurou as forças militares do Brasil, posição estratégica de real valia na vigilância de fronteira, além de com ela abrir os portos à posse de Montevidéu, conseguida com o acampamento do nosso Exército em Frai Bentos e de nossa Marinha no porto de Montevidéu.

Em 11 jun 1865 travou-se a vitoriosa batalha do Riachuelo, a maior batalha naval da América do Sul vencida pela 2ª e 3ª divisões da Esquadra Brasileira sob o seu comando , e então comandada pelo Almirante Barroso.

Tamandaré após relevantes serviços no comando da Esquadra Brasileira em operações, passou o comando da mesma, em Curuzú, encerrando, assim, mais de 30 anos de assinalados serviços à Segurança do Brasil, passando a prestar, até 20 jan 1890, data de sua reforma, depois de quase 67 anos de notáveis serviços à administração naval.

Tamandaré nasceu em 13 dez 1807, na Vila de São José do Norte, no Rio Grande do Sul. Sua infância e meninice transcorreu debruçado no sangradouro da Lagoa dos Patos, onde desenvolveu grande habilitação em natação e aprendeu navegação. Inúmeras vezes atravessou o canal que mais tarde mapeou, como capitão, em vai e vem, entre as vilas de São José do Norte e Rio Grande.

Seu padrinho de batismo foi o legendário fronteiro Marechal Manoel Marques de Souza, precursor da Independência e que guiara como tenente, as tropas de terra e mar que reconquistaram, em ação conjunta, ao comando do tenente general Henrique Böhn e a partir de São José do Norte, a Vila do Rio Grande, em 1º abr 1776, e há 13 anos em poder dos espanhóis.

O velho, experimentado, audaz, corajoso lobo do mar brasileiro, Almirante Tamandaré, âncora da lei, baluarte defensor da Nacionalidade, findou sua existência aos 88 anos, em 20 mar 1897, no Rio de Janeiro. Dispensou honras fúnebres. Seis marinheiros de sua gloriosa e querida Marinha o transportaram da sua casa ao carro fúnebre.

Tamandaré sublimou as Virtudes Militares de Bravura, Coragem, Honra Militar, Desprendimento, Devoção e Solidariedade. Da última falam seus heróicos e repetidos feitos de repercussão internacional, de salvar navios e pessoas, em perigo no mar, sobre o que escreveu Gustavo Barroso, a propósito de um salvamento na Amazônia: "A esse homem que nascerá predestinado às lides guerreiras, o destino reservara miraculosas salvações de navios e pessoas. Fizera-as já no Rio da Prata, nas águas plúmbeas da Patagônia, acabava de fazê-las no Mar Dulce da Amazônia, fá-las-ia ainda nos mares da Europa e do Brasil".


















Dia 11 de Junho comemora-se o Dia da Marinha Brasileira, uma das três forças armadas do país. A Marinha exerce um papel de extrema importância para a nação brasileira, uma vez que é responsável pela condução das operações navais em nossas águas. Essa importância é ainda maior se considerarmos o fato do Brasil possuir mais de 8.500 km de fronteira marítima, o que valoriza ainda mais o trabalho e a dedicação destes profissionais a serviço da pátria.





A missão da Marinha, segundo suas próprias palavras, é "Preparar e empregar o Poder Naval, a fim de contribuir para a defesa da Pátria (...)”. O primeiro passo para a criação da Marinha Brasileira foi dado em 1736, por João V de Portugal, que ordenou a fundação da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha. O órgão em si nasceu em 10 de junho de 1999 com sua subordinação ao Ministério da Defesa e a extinção do antigo Ministério da Marinha. Atualmente, a Marinha Brasileira é a maior marinha da América Latina.











COMANDANTE CHEFE DA MARINHA BRASILEIRA







DADOS PESSOAIS

Nome - Julio Soares de Moura Neto



Nascimento - 20MAR1943



Naturalidade - Rio de JaneiroEstado Civil -






CARREIRA

Guarda-Marinha
19AGO64

Segundo-Tenente
14MAI65

Primeiro-Tenente
13JUN67

Capitão-Tenente
30JUN70

Capitão-de-Corveta
31AGO76

Capitão-de-Fragata
31AGO83

Capitão-de-Mar-e-Guerra
30ABR88

Contra-Almirante
31MAR95

Vice-Almirante
25NOV99

Almirante-de-Esquadra
31MAR2003




3. COMISSÕES




Navio Aeródromo Ligeiro “Minas Gerais”
Centro de Instrução “Almirante Wandenkolk”
Contratorpedeiro “Amazonas”
Contratorpedeiro “Pará”
Comando da Força de Contratorpedeiros
Contratorpedeiro “Espírito Santo”
Comando de Operações Navais
Diretoria de Armamento e Comunicações da Marinha
Monitor “Parnaíba” (Comandante)
Estação Rádio Pina (Comandante)
Navio de Apoio Oceanográfico “Barão de Teffé”
Contratorpedeiro “Mariz e Barros” (Comandante)
Comando-em-Chefe da Esquadra
Comando do 1º Esquadrão de Contratorpedeiros (Comandante)
Gabinete do Ministro da Marinha
Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secretário)
Comando do 6º Distrito Naval (Comandante)
Comando da 1ª Divisão da Esquadra (Comandante)
Centro de Instrução Almirante Alexandrino (Comandante)
Comando de Operações Navais (Chefe do Estado-Maior)
Diretoria de Hidrografia e Navegação (Diretor)
Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha (Diretor)
Comando de Operações Navais (Comandante) e Diretoria-Geral de Navegação (Diretor-Geral)
Chefe do Estado-Maior da Armada
Comandante da Marinha




4. CURSOS




Escola Naval
Aperfeiçoamento de Comunicações para Oficiais
Comando e Estado-Maior – Escola de Guerra Naval
Superior de Guerra Naval – Escola de Guerra Naval
Superior Naval de Guerra – Instituto Superior Naval de Guerra (Portugal)




5. CONDECORAÇÕES




Ordem do Mérito de Defesa (grau de Grã-Cruz)
Ordem do Mérito Naval (grau de Grã-Cruz)
Ordem do Mérito Militar (grau de Grande-Oficial)
Ordem do Mérito Aeronáutico (grau de Grande-Oficial)
Ordem de Rio Branco (grau de Grã-Cruz)
Ordem do Mérito Judiciário Militar (grau de Grã-Cruz)
Medalha Militar de Ouro (passador de Platina)
Medalha Mérito Tamandaré
Medalha Mérito Marinheiro (quatro âncoras de prata)
Medalha do Pacificador
Medalha “Mérito Santos-Dumont”
Medalha da Armada Nacional do Paraguai
Medalha do Mérito Cartográfico (grau de Grã-Cruz)
Medalha da Legião do Mérito da Academia Brasileira de Engenharia Militar (grau de Alta Distinção)
Medalha da Armada Argentina
Medalha do Mérito Cultural da Magistratura
Medalha da Vitória
Ordem do Mérito Ministério Público Militar (grau de Grã-Cruz)
Medalha Honra ao Mérito Naval “Comandante Pedro Campbell"
Medalha “Ordem de Mayo al Merito Naval" (grau de "Gran Cruz Almirante Guillermo Brown")
Grande Medalha da Inconfidência
Grande Colar do Mérito Legislativo Municipal de Belo Horizonte
Medalha de Honra do Estado-Maior de Defesa da República Italiana
Medalha do Mérito Desportivo Militar









A Armada Nacional (como foi chamada a Marinha de Guerra brasileira durante o regime monárquico) surgiu com a Independência do país. Era formada quase que em sua totalidade por embarcações, pessoal, organizações e doutrinas provenientes da transmigração da Família Real de Portugal em 1808. Os seus membros eram alguns poucos brasileiros natos (até então quase todos proibidos de servir), portugueses que optaram por aderir à causa da separação (e que conseqüentemente foram naturalizados brasileiros) e estrangeiros de vários países contratados como mercenários. Também foram aproveitados vários órgãos criados por João VI de Portugal, tais como: a Secretaria da Marinha, o Quartel-General, a Intendência e Contadoria, o Arsenal de Marinha, a Academia de Guardas-Marinhas, o Hospital, a Auditoria, o Conselho Supremo Militar, a Fábrica de Pólvora, os Cortes de Madeira e outros. Como primeiro Ministro da Marinha foi nomeado o brasileiro nato Capitão de Mar-e-Guerra Luís da Cunha Moreira (futuro visconde de Cabo Frio) em 28 de Outubro de 1822.

Na falta de militares experientes que tivessem nascido no Brasil, a comissão composta por Luís Cunha Moreira e vários oficiais buscou contatar os militares portugueses servindo no Brasil para que se unissem ao recém-criado Império brasileiro. Centenas aceitaram, e os que recusaram receberam, em conjunto com as suas famílias, transporte para retornarem a Portugal. Contudo, temerosos das possíveis conseqüências de enviar para combate navios tripulados em sua maior parte por portugueses contra as forças lusitanas, a comissão recrutou diversos mercenários, indígenas e escravos.






Para comandar a Armada brasileira foi escolhido o experiente Lorde Thomas Alexander Cochrane, britânico de nascimento, que recebeu o cargo de "Primeiro Almirante". A frota era composta por apenas uma nau, quatro fragatas, duas corvetas, cinco brigues, seis escunas e vinte pequenas embarcações, num total de trinta e oito navios de guerra. O Ministro da Fazenda Martim Francisco Ribeiro de Andrada criou uma subscrição nacional para reunir fundos e assim reequipar a frota, e de todo o Brasil foram enviadas contribuições. Até mesmo o Imperador Pedro I do Brasil adquiriu às próprias expensas um brigue mercante que foi renomeado "Caboclo" e doado ao Estado.




A Armada Nacional rumou em seguida para a Bahia, onde atacou um comboio da esquadra portuguesa formada por mais de setenta navios que se dirigia ao Maranhão. Apenas treze conseguiram alcançar Lisboa após se verem impossibilitados de atingirem o litoral norte brasileiro. Os demais navios ou foram afundados ou aprisionados e incorporados à Armada brasileira. O britânico John Pascoe Grenfell, que comandava o brigue Dom Miguel, obteve a rendição da cidade de Belém do Pará. Tendo vencido a oposição lusitana nas províncias da Bahia, Maranhão e Pará, a frota brasileira partiu para a Cisplatina, onde alcançou mais sucessos em sua empreitada. O Almirante Cochrane, após ter libertado um terço do território brasileiro, recebeu do Imperador Dom Pedro I em pessoa a condecoração da Ordem do Cruzeiro do Sul e o título nobiliárquico de marquês do Maranhão. A participação no conflito contra Portugal foi vital:

Com a Independência, a Marinha tornou-se ainda mais importante, pois apesar de termos tido a sorte de possuir um Pedro I como monarca, o Brasil se teria esfacelado numa série de republicas - como aconteceu na América espanhola - se não fosse a sua ação integradora. É certo que existem outros fatores, mas foi ela que bloqueou, venceu e perseguiu a Esquadra portuguesa, possibilitando a união com o Rio de Janeiro".






























FRAGATA NITERÓI

(Dentro da classe Niterói, existem aindas as fragatas, DEFENSORA, CONSTITUIÇÃO, LIBERAL, INDEPENDÊNCIA e UNIÃO) a classe Greenhalgh, é composta pelas fragatas GREENHALGH, BOSÍSIO E RADEMAKER)



Batimento de Quilha:
8 de junho de 1972
Lançamento: 8 de fevereiro de 1974
Incorporação: 20 de novembro de 1976

C a r a c t e r í s t i c a s

Deslocamento: 3.200 ton (padrão), 3.800 ton (carregado).Dimensões: 129.2 m de comprimento, 13.5 m de boca e 5.9 m de calado.Propulsão: CODOG (Combined Diesel or Gas) com 2 turbinas a gás Rolls-Royce Olympus TM3B 28.000 shp cada; 4 motores MTU 16V956 TB91 de 3.940 bhp cada, acoplados a dois eixos e dois hélices Escher-Wyss passo variável.

Eletricidade: 4 geradores diesel de 1.000 kw cada.

Velocidade: máxima de 30.5 nós.

Raio de ação: 1.300 milhas náuticas a 28 nós (turbinas Olympus) ou 4.200 a 19 nós (4 motores diesel).
Armamento:
1 canhão Vickers Mk 8 de 4.5 polegadas/55 calibres (114mm);
2 canhões Bofors L/70 de 40 mm; em dois reparos singelos;
1 lançador de mísseis anti-submarinos Ikara;
2 lançadores triplos de mísseis antiaéreos de defesa de ponto Sea Cat;
um morteiro duplo do foguetes SR-375 BOROC de 375mm
e 2 lançadores triplos STWS Mk 1 de torpedos A/S de 324mm.
Sensores: 1 radar de vigilância aérea tipo Plessey AWS-2, com o IFF Mk 10;
1 radar de vigilância de superfície ZW-06;
agulhas giroscópicas Sperry Mk-19;
2 radares de direção de tiro Orion RTN-10X;
MAGE FH-5 radiogoniometro HF D/F; Decca RDL-2/5
e CDL radiogoniometro VHF;
sonar de casco EDO-610E e sonar de profundidade variável EDO-700E.

Sistema de Dados Táticos:
CAAIS, com Link 11.Aeronaves: 1 helicóptero Westland SAH-11 Lynx.

Código Internacional de Chamada: PWNI

Tripulação: 209 homens, sendo 22 oficiais e 187 praças.

Obs: Características da época da incorporação.

H i s t ó r i c o

A Fragata Niterói - F 40, é o quinto navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem a cidade homônima, antiga capital do Estado do Rio de Janeiro. A Niterói foi a primeira de uma série de 6 fragatas ordenadas em 20 de setembro de 1970 como parte do Programa de Renovação e Ampliação de Meios Flutuantes da Marinha, e a primeira construída pela Vosper Thornycroft Ltd., em Woolston, Hampshire, Inglaterra. Teve sua quilha batida em 8 de junho de 1972, foi lançada e batizada em 8 de fevereiro de 1974. Fez-se ao mar pela primeira vez em 8 de janeiro de 1976, iniciando as provas de maquinas que se estenderam até o final de maio. Foi aceita e incorporada em 20 de novembro de 1976 em cerimônia realizada no cais 47 do porto de Southampton. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Mar-e-Guerra João Baptista Paolliello.









SUBMARINO TUPI


(Nesta classe Tupi, existem ainda os submarinos TAMOIO, TIMBIRA E TAPAJÓ, na classe Tikuna, existe um submarino com o mesmo nome TIKUNA)



D a t a s

Batimento de Quilha:


8 de março de 1985


Lançamento: 28 de abril de 1987


Incorporação: 6 de maio de 1989


C a r a c t e r í s t i c a s

Deslocamento: 1.150 ton (padrão), 1.440 ton (carregado em mergulho).Dimensões: 61.20 m de comprimento, 6.20 m de boca (7.60, incluindo os hidroplanos da popa) e 5.50 m de calado.Propulsão: diesel-elétrica; 4 motores diesel de 12 cilindros MTU 12V493 TY60 de 800 hp cada, 4 geradores elétricos AEG de 420 Kw cada, 1 motor elétrico, acoplado a um eixo e um hélice de cinco pás, gerando 5.000 shp.


Combustível: 116 tons.


Eletricidade: 2 geradores de 1.280 kw cada.


Velocidade: máxima de 11 nós (superfície) e 21.5 nós (imersão).


Raio de ação: 10.000 milhas náuticas à 8 nós (superfície ou com snorkel), ou 25mn a 21.5 nós, 50mn a 16 nós, 230mn a 8 nós, e 400mn a 4 nós mergulhado usando o motor elétrico; e 50 dias de autonomia.


Profundidade máxima de mergulho: 250 metros.Armamento: 8 tubos de torpedos de 21 pol. (533 mm), instalados na proa; e capacidade para 16 torpedos Mk 24 Tigerfish Mod.1 (filoguiado), ou ainda uma combinação de minas e torpedos.


Controle de Armas: sistema de direção de tiro e dados táticos Ferranti KAFS A10.


Sensores: uma de sonar STN Atlas Elektronik CSU-83/1, composta por um sonar ativo de média freqüência DBSQS-21 e dispositivos passivos laterais; 1 radar de navegação Thomson-CSF Calypso III; CME Thomson-CSF DR 3000U; 2 periscópios Kollmorgen Mod.76 e sistema de navegação inercial Sperry Mk 29 mod.2.


Código Internacional de Chamada: PWTU


Tripulação: 33 homens.

H i s t ó r i c o

O Submarino Tupi - S 30, foi o terceiro navio e o segundo submarino a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao guerreiro e a nação Tupi. Foi ordenado em fevereiro de 1984, junto ao estaleiro Howaldtswerke Deutsche Werft, em Kiel, na Alemanha. Teve sua quilha batida (casco 197) em 8 de março de 1985. Foi batizado e lançado em 28 de abril de 1987, tendo como madrinha a Sra. Heloísa Fonseca, esposa do ex-Ministro da Marinha Almirante-de-Esquadra Maximiano da Silva Fonseca. Foi entregue pela HDW em 20 de dezembro de 1988, sendo incorporado a Marinha do Brasil, a partir dai ficou como "navio isolado", assumindo a função de Encarregado das Provas, Testes e Adestramento do Submarino, o Capitão-de-Fragata Paulo Sérgio Silveira da Costa. Depois de realizar provas de mar e treinamento da tripulação no Báltico, foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado a Armada em Kiel, na Alemanha em 6 de maio de 1989, segundo a Portaria n.º 1055 de 20 de dezembro de 1988. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Fragata Paulo Sérgio Silveira da Costa.











CORVETA CLASSE INHAÚMA


(Esta classe de Corvetas é composta, pela INHAÚMA, JACEGUAI, JÚLIO DE NORONHA e pela FRONTIN, havendo ainda a classe Barroso, contituída pela Corveta BARROSO)


CARACTERÍSTICAS:


Deslocamento (toneladas): 2.000-padrão / 2.100-plena carga


Dimensões (metros): 95,8 x 11,4 x 5,3(sonar); 3,7(quilha)


Velocidade (nós): 27


Raio de Ação (milhas): 4.000-a 15 nós


Tripulação: 122 homens


Armamento:


Míssil antinavio MM-40 EXOCET;


1 canhão Vickers 4,5 polegadas (115 mm), com alcance de 22 Km;


2 canhões antiaéreo Bofors 40mm/70;


e lançadores para torpedo Mk-46.


Helicóptero: 1 Westland AH-11A Super Lynx
















PORTA AVIÕES SÃO PAULO

Batimento de Quilha:

15 de fevereiro de 1957

Lançamento: 28 de julho de 1960

Incorporação (MN): 15 de julho de 1963
Baixa (MN): 15 de novembro de 2000
Incorporação (MB): 15 de novembro de 2000

C a r a c t e r í s t i c a s

Deslocamento: 27.307 ton (padrão), 32.780 (carregado).Dimensões: 265 m de comprimento, 51.20 m (convôo) ou 31.72 (casco) de boca e 8.60 m de calado.Propulsão: Vapor; 6 caldeiras La Valle de 45 kg/cm2 a 450º C, 4 turbinas a vapor Parsons gerando 126.000 shp, acopladas a 2 eixos.


Energia Elétrica: 2 turboalternadores de 2.000 Kw e 6 geradores diesel de 2.000 Kw.
Velocidade: máxima de 32 nós.


Raio de Ação: 7.500 milhas náuticas à 18 nós ou 4.800mn à 24 nós; e 60 dias de autonomia.Armamento: 5 metralhadoras Browing .50 pol. (12,7 mm).


Sensores: 1 radar de vigilância aérea DRBV-23B; 1 radar de vigilância combinada (aérea e de superfície) DRBV-15; 2 radares aéreos DRBI-10 3D; 1 radar de navegação Decca TM-1226; 1 radar de navegação Kelvin Hughes Type 1006; 1 radar de aproximação para pouso NRBA-51; 2 radares de direção de tiro DRBC-32C; TACAN SRN-6; MAGE ARBR-16 e ARBR-17; CME ARBB-33.


Sistema de Dados Táticos: SENIT 8.01, e AIDCOMER (AIDe de COmmandement à la MER), um sistema de C3 a nível de Força-Tarefa.Aeronaves: 14 caças AF-1A Skyhawk, 8 helicópteros A/S SH-3A/B Sea King, 2 helicópteros de emprego geral UH-12/UH-13 Esquilo e 3 helicópteros de transporte UH-14 Super Puma.


Equipamento de Aviação: Convés de vôo com 257 de comprimento, com pista em angulo de 8 graus, 165.5 metros de comprimento 29.5 de largura, e parte de avante do convôo com 93 metros de comprimento por 28 metros, numa superfície total de 8.800 m2. Hangar com 180 metros de comprimento, 22 a 24 de largura e 7 de altura, numa superfície total de 3.300 m2, equipado com dois elevadores, um central 17 m x 13 e um lateral de 16 m x 11 m com capacidade para levantar uma aeronave de 15 toneladas em 9 Segundos. Duas catapultas a vapor Mitchell-Brown BS-5 de 50 metros, capaz de lançar aeronaves com peso entre 15-20 toneladas a 110 nós, uma instalada avante e a outra no convés em angulo, um espelho modelo OP3, uma grua com capacidade para 15 toneladas e 4 cabos de parada. Pode transportar 3.000 m3 de combustível de aviação e 1.300 toneladas de munições.


Código Internacional de Chamada: PWSP


Tripulação: 1920 homens, sendo 64 oficiais, 476 sargentos e 798 cabos e marinheiros, mais 582 no Grupo Aéreo.


Obs: Características da época da incorporação.

H i s t ó r i c o

O Navio Aeródromo São Paulo - A 12, ex-
Foch - R 99, ex-Richelieu, é o quarto navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem ao Estado e a cidade de São Paulo. Foi construído pelo Chantier de l'Atlantique, em St. Nazaire, França. Em agosto de 2000, depois de mais de um ano de negociações, foi assinado um acordo entre o Brasil e a França quanto a compra do NAe Foch, sendo que antes já haviam sido consideradas as hipóteses de se construir um navio de projeto espanhol ou até como chegou a ser ventilado nos meios da comunidade naval, adquirir o ex-USS Saratoga – CV 60, já desativado pela U.S. Navy. O contrato de compra do Foch foi estimado em 300 milhões de francos ou 12 milhões de dólares, incluídos nesse total os custos dos trabalhos no Arsenal de Brest e o término da retirada dos isolamentos de amianto existentes no navio, já vinham sendo realizados a três anos. Em 4 setembro de 2000, o Foch iniciou em Toulon o processo de adaptação para transferência a Marinha do Brasil, tendo a partir dessa data, já incluídos em sua tripulação os primeiros marinheiros brasileiros que iniciaram assim o processo de familiarização com o navio, num total que chegou a 50 oficiais e 250 praças. Em 15 de novembro de 2000 foi realizada em Brest a cerimônia de transferência e incorporação a Marinha do Brasil do Navio Aeródromo São Paulo, ex-Foch, em cerimônia presidida pelo CEMA Almirante-de-Esquadra José Alberto Accioly Fragelli, e que contou com a presença do CMG (MN) Bertrand Aubriot, comandante do Foch e do Almirente-de-Esquadra Jean-Louis Battet, Major General de la Marine Française. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Mar-e-Guerra Antônio Alberto Marinho Nigro.





NAVIO VELEIRO U20 - CISNE BRANCO

Batimento de Quilha: ?Lançamento: 4 de agosto de 1999Incorporação: 9 de março de 2000


C a r a c t e r í s t i c a s

Deslocamento: 1.038 ton (carregado).



Dimensões: 76 m de comprimento, 10.6 m de boca e 4.80 m de calado.



Propulsão: Diesel e Vela; 1 motor diesel de 1.014 hp, acoplado a 1 eixo.



Equipado com Bow-Thruster. Três mastros.


Área Vélica: 2.195 m2.


Energia Elétrica: 2 geradores diesel.


Velocidade: máxima de 10.7 nós, com o motor diesel e até 17.5 nós com as velas.


Raio de Ação: ?Sensores: 1 radar de navegação Furuno FR 1510 Mk-3.


Código Internacional de Chamada: ?



Tripulação: 41 homens, sendo 10 oficiais, mais 30 alunos.

H i s t ó r i c o

O Navio Veleiro Cisne Branco - U 20, é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil. Foi construído pelo estaleiro Damen, em Amsterdam, Holanda, a um custo de aproximadamente US$ 15 milhões. Foi entregue em 4 de fevereiro de 2000. Por ocasião da largada da Regata Internacional Comemorativa aos 500 Anos do Descobrimento do Brasil, em Lisboa, Portugal, foi incorporado e submetido à Mostra de Armamento em 9 de março de 2000, cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada Almirante-de-Esquadra Arlindo Vianna Filho, passando a subordinação do Comando de Operações Navais. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Mar-e-Guerra José Sadi Cantuária.

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A Marinha Brasileira possi ainda os seguintes navios:

NAVIO DE DESEMBARQUE DE CARROS DE COMBATE:

G28 -- MATTOSO MAIA e G29 - GARCIA D'AVILA

NAVIO DE DESEMBARQUE-DOCA:

G30 - CEARÁ e G31 - RIO DE JANEIRO

NAVIO ESCOLA:

U27 - BRASIL

NAVIO DE SOCORRO SUBMARINO:

K11 - FELINTO PERRY

NAVIOS-TANQUE:

G23- ALMIRANTE GASTÃO MOTTA e G27 - MARAJÓ

MEIOS DISTRITAIS

NAVIOS-PATRULHA FLUVIAL:

Classe Pedro Teixeira

P20 - PEDRO TEIXEIRA e P21 - RAPOSO TAVARES

Classe Roraima

P30 - RORAIME, P31 - RONDÔNIA e P32 - AMAPÁ

NAVIOS PATRULHAS:

Classe Grajaú

P40 - GRAJAÚ, P41 - GUAÍBA, P42 - GRAÚNA, P43 - GOIANA, P44 - GUAJARÁ, P45 - GUAPORÉ, P46 - GURUPÁ, P47 - GURUPI, P48 - GUANABARA, P49 - GUARUJÁ, P50 - GUARATUBA e P51 - GRAÚNA.

Classe Piratini

P10 - PIRATINI, P11 - PIRAJÁ, P12 - PAMPEIRO, P13 - PARATI, P14 - PENEDO e P15 - POTI.

Classe Bracuí

P60 - BRACUÍ, P61 - BENEVENTE, P62 - BOCAÍNA E P63 - BABITONGA.

NAVIO AUXILIAR: U15 PARÁ.

NAVIO DE APOIO LOGÍSTICO FLUVIAL: G17 POTENGI

MAVIOS VARREDORES:

Classe Aratu

M15 - ARATU, M16 - ANHATOMIRIM, M17 - ATALAIA, M18 - ARAÇATUBA, M19 - ABROLHOS e M20 - ALBARÃO.

Para além destes meios possui ainda Rebocadores de alto mar, navios de assistência hospitalar, navios de apoio hidrográfico, navios oceono gráficos, navios hidrograficos, navios faroleiros e navios balizadores.

PARABÉNS À MARINHA BRASILEIRA































FESTIVAL DA FLOR DE LOTUS











































































































































Por vários locais de Macau e Ilha da Taipa, encontram-se expostas vários tipos da Flor de Lotus, bem como arranjos artisticos sobre esta bela flor.


As fotos acima inseridas foram tiradas ma Praça do Tap Seac rm Macau.














terça-feira, junho 9

SUA MAGESTADE O REI DA TAILÂNDIA


SUA MAGESTADE O REI DA TAILÂNDIA AOS 19 ANOS DE IDADE

Seu nome ภูมิพลอดุลยเดช pronuncia-se Phumiphon Adunyadet e significa Força do Incomparável Poder da Terra. É chamado publicamente de o Grande (em tailandês มหาราช, ou marajá), sendo conhecido também como Rama IX. É também o monarca que reina há mais tempo e o chefe de Estado mais antigo ainda em serviço de todo o mundo, tendo ascendido ao trono tailandês a 9 de Junho de 1946.



Foi em Paris que Bhimibol conheceu sua futura esposa (e prima distante) Sirikit Kitiyakara, filha do embaixador tailandês na França. Ele tinha vinte e um anos e ela, quinze. As visitas à residência do embaixador tornaram-se mais freqüentes.

Em Outubro de 1948, ele sofreu uma acidente em uma estrada na Suíça, enquanto dirigia seu Fiat Topolino, que lhe custou a perda do olho direito (substituído por um olho protético). Sirikit fez-lhe várias visitas no hospital em Lausana e, ao conhecer a mãe dele, foi aconselhada a continuar seus estudos em uma escola próxima, para que Bhumibol pudesse conhecê-la melhor. Um noivado discreto na Suíça ocorreu em 19 de Julho de 1949, e eles se casaram no dia 28 de abril de 1950, apenas uma semana antes de sua coroação.



Em 2006 a Tailândia comemorou os 60 anos de reinado do rei, o que faz dele o monarca vivo com o maior reinado do mundo e também o maior reinado na história da Tailândia.



Primeiros anos

Bhumibol nasceu no Hospital Mount Auburn, em Cambridge, Massachusetts. Ele é o segundo filho do príncipe Mahidol Adulyadej (1892-1929) e de sua esposa, Sangwan (1900-1995). À época de seu nascimento, ele era chamado na Tailândia de Phra Worawongse Ther Phra Ong Chao Bhumibol Adulyadej (พระวรวงศ์เธอ พระองค์เจ้าภูมิพลอดุลยเดช), refletindo o fato de sua mãe vir da plebe. Entretanto, seu tio, o rei Prajadhipok, aprovou então uma lei que permitia que filhos de um príncipe e uma plebéia pudessem ser chamados de Phra Ong Chao (um príncipe de menor status do que um Chao Fa.

Bhumibol foi à Tailândia em 1928, quando seu pai obteve um certificado em um programa de saúde pública da Universidade de Harvard. Ele brevemente estudou em uma escola de Bangkok, mas sua mãe, já viúva, levou seus filhos para a Suíça em 1933, matriculando-os em uma instituição privada de Lausana.

Em 1935, seu irmão mais velho, Phra Ong Chao Ananda Mahidol, tornou-se o rei da Tailândia, elevando Bhumibol e sua irmã Galyani Vadhana, à posição de Chao Fa. Ele compareceu à coroação do irmão em 1938, mas logo retornou à Suíça, onde, depois de estudar literatura francesa, latim e grego, recebeu seu baccalauréat de lettres. Por volta de 1945, já terminada a Segunda Guerra Mundial, ele tornou-se estudante da Universidade de Lausana.





Tiveram quatro filhos:

A princesa Ubol Ratana, nascida em 5 de Abril de 1951;

O príncipe-herdeiro Maha Vajiralongkorn, nascido em 28 de Julho de 1952;

A princesa Maha Chakri Sirindhorn, nascida em 2 de Abril de 1955;

A princesa Chulabhorn Walailak, nascida em 4 de Julho de 1957;







PATO DONALD - 9 DE JUNHO 1934

O Pato Donald é um personagem de desenhos animados e arte seqüencial dos estúdios de Walt Disney, criado em 1934. Donald é um pato branco, de pernas e bico alaranjados, veste sempre uma camisa e quepe de marinheiro (não usa calças). Curiosamente, quando sai do banho ele aparece enrolado em uma toalha, que encobre apenas a parte de baixo, a que sempre está à mostra por ele usar apenas a camisa. O motivo para isto é que na época em que foi feito, todos os personagens precisavam utilizar roupas. Seu nome completo é "Donald Fauntleroy Duck".


A voz "grasnada" de Donald foi criada pelo dublador Clarence Nash, que até então era apenas um homem da zona rural de Watonga, Oklahoma. Nash tinha o dom natural para imitar animais, inclusive sons de patos. No início dos anos 30, mudou-se para a Califórnia, onde fez locução de propaganda numa rádio. Walt Disney o escutou, chamou-o para uma audição e imediatamente o contratou, adivinhando que havia escolhido a voz certa para o seu novo personagem, Donald. A voz que Nash criou para Donald, consistia em falar palavras através de um tipo de "ruido", feito com o canto da boca, que lembrava o grasnado de um pato.


Nash deu voz a Donald em mais de cem desenhos animados, inclusive em outras línguas como português e espanhol, em filmes como: The Three Caballeros e Saludos Amigos (ele teve ajuda de roteiros escritos foneticamente, para que ele pudesse falar as palavras estrangeiras, com suas pronúncias corretas); no caso destes dois filmes, todos os dubladores que gravaram em inglês, também dublaram as versões em outras línguas para outros países. A pedido de Walt Disney, Nash também dublou Donald em outras linguas em alguns dos seus curtas de 7 minutos, sendo que nas versões feitas para o Brasil naquela época, o narrador era Aloysio de Oliveira.


Clarence Nash permaneceu como a única voz do pato nos Estados Unidos até a sua morte em 1985, e logo após, Donald passou a ser dublado nos EUA por Tony Anselmo, que foi treinado pelo próprio Nash, quando este ainda era vivo.







Primeiras dublagens em português feitas por Clarence Nash


Bem antes das vozes brasileiras mais recentes do Pato Donald, as primeiras dublagens em português de alguns desenhos, foram feitas pelo próprio dublador americano Clarence Nash. Clarence já havia o dublado desta forma nos filmes Você Já Foi à Bahia? e Saludos Amigos (não só em português mas também na versão em espanhol), e chegou também a fazer isso, a pedido de Walt Disney, em alguns curta metragens comuns do Donald que foram dublados na mesma época. Mas as falas de Donald, nestes filmes, ficavam mais dificeis de se entender, algumas vezes dando a impressão que Donald falava com sotaque de um americano tentando falar português.


Hoje em dia sobraram poucos episódios dublados por Nash em português, alguns dos que ainda podem ser encontrados são: "Lake Titicaca" (que estava incluido em "Saludos Amigos"), "No Hunting" de 1955, e "Sea Salts" de 1949, neste episódio além de Clarence Nash, também participa Aloysio de Oliveira dublando um besouro que fica amigo de Donald em uma ilha (Aloysio era o narrador de Você Já Foi à Bahia?, e a voz do Capitão Gancho em Peter Pan). Um fato curioso é que o curta "Sea Salts", já foi lançado uma vez em VHS, e "No Hunting" já chegou a ser exibido na TV Globinho, com a dublagem de Clarence Nash falando em português.



Donald fez sua primeira aparição em 9 de Junho de 1934 no episódio The wise little hen da série Sinfônias Tolas. De lá para cá Donald apareceu em vários desenhos do Mickey, ao lado de personagens como Pateta e Pluto. Mas foi apenas em 1937 que Donald estreou sua própria série animada ao lado de sua amada Margarida. O desenho era Dom Donald. Seus sobrinhos Huguinho, Zezinho e Luisinho apareceriam um ano mais tarde no episódio Os Sobrinhos de Donald.







Quadrinhos


Nos quadrinhos, Donald também se tornou um astro entre o público infantil com grande popularidade internacional, inclusive em Portugal e no Brasil.


Donald passou a ter "vida própria", sem depender de Mickey, quando um dos animadores de Disney, Carl Barks, ao ficar encarregado dos quadrinhos, resolveu adaptar uma história originariamente escrita para Donald, Mickey, Pateta e Pluto, desenhando-a apenas com Donald e seus sobrinhos: Donald Duck Finds Pirate Gold (Donald Encontra o Ouro dos Piratas). Ela foi publicada em 1942.


O sucesso da Disney nos quadrinhos deve em muito ao cartunista Carl Barks, apelidado de O "Homem dos Patos". O grande artista produziu histórias até 1967. Criou quase todos os personagens coadjuvantes mais importantes das histórias do Donald: dentre outros estão o Tio Patinhas, o pato mais rico do mundo; Professor Pardal, o cientista maluco e Gastão, o primo sortudo, além dos vilões Maga Patalójika e Irmãos Metralha.


Mais recentemente outra figura se destacou realizando os quadrinhos do pato:Don Rosa, que recriou uma complexa árvore genealógica e toda a história do Tio Patinhas.
A Disney italiana criou sua identidade secreta, o Superpato. No Japão, Donald também estrelou em mangás como a adaptação do videogame da Squaresoft: Kingdom Hearts.




Filmes


O Dragão Relutante (1941)
Saludos Amigos (1942)
The Three Caballeros (1944)
Como é Bom se Divertir (1947)
Tempo de Melodia (1948)
Mickey's Christmas Carol (1983)
Uma Cilada para Roger Rabbit (1988)
Mickey's 60th Birthday (1988)
O Príncipe e o Mendigo (1990)
Pateta - O Filme (1995)
Fantasia 2000 (1999)
Mickey's Once Upon a Christmas (1999)
Mickey's Magical Christmas: Snowed in at the House of Mouse (2001)
OS Vilões da Disney (2002)
Mickey's PhilharMagic (2003)
Mickey's Twice Upon a Christmas (2004)
Mickey Donald e Pateta: Os Três Mosqueteiros (2004)
The Lion King 1½ (2004)


Séries de televisão


DuckTales (1987–1990)
Donald Duck Presents (compilação de curtas clássicos da Disney)
Donald's Quack Attack (compilação de de curtas clássicos da Disney)
Bonkers (1993–1995)
Quack Pack (1996–1997)
Mickey Mouse Works (1999–2000)
House of Mouse (2001–2003)
Mickey Mouse Clubhouse (2006)

(Copilação da enciclopédia livre)








FESTIVAL DA FLOR DE LOTUS








O Aroma do Lotus perfuma a cidade de Macau

Já é uma tradição em Macau - entre os dias 10 e 28 do mês de Junho - o território volta a receber mais uma edição do Festival da Flor de Lótus.


A flor temática da exposição deste ano é a “Lua de Hao Jiang”, uma nova variedade cultivada pela Associação da Flor de Lótus da Associação de Flores da China, em celebração da transição de administração de Macau.Esta é a 9ª edição do Festival da Flor de Lótus de Macau.Este ano, o evento decorre em paralelo com a 23ª Exposição de Flores de Lótus da China, também a ter lugar no território.








Mais que uma planta, um símbolo sagrado Lótus, planta aquática da família das ninfeáceas. É conhecida também por lótus-egípcio, lótus-sagrado ou lótus-da-índia e é nativa do sudeste da Ásia, mormente Japão, Filipinas e Índia. Possui flores brancas e em geral é cultivada com fins de ornamentação. A espécie foi empregada pelos antigos na fabricação de pão e uma espécie de bebida. Segundo estudiosos, servia como alimento ao povo da Líbia. De acordo com algumas lendas gregas seu suco teria a propriedade de gerar nos estrangeiros a vontade de permanecer na terra e não regressar. Na África setentrional existia um povo que se alimentava desta planta. É identificada em nossa cultura brasileira como vitória-régia (também da família das Ninfáceas) nativa das regiões amazonenses.


Algumas espécies florescem na região do Mato Grosso e nas Guianas. A planta cobre as planícies alagadas do oriente do Egito à China e é uma paixão asiática cultivada desde tempos remotos. É venerada em todo o mundo por milhões de pessoas que a consideram o símbolo máximo da pureza espiritual. Chegou ao ocidente no século IV antes de Cristo. Presenteados pelos egípcios, foram os gregos os primeiros a conhecê-la. A flor espalhou-se pelo restante da Europa, onde foi apreciada por sua beleza, particularmente pelos pintores. A história conta que certos povos da América Central já a conheciam. Sacerdotes do México, por exemplo, embriagavam-se com o efeito alucinógeno produzido por um extrato da planta pouco antes dos primeiros espanhóis pisarem na América.


No Brasil, o lótus foi trazido pelos japoneses no século de XX. Mas a fama da flor de lótus transcende o âmbito espiritual e seu fascínio atinge também os estudiosos da botânica. Há muito tempo que estes especialistas tentam desvendar alguns enigmas que a planta segreda. Pesquisadores da universidade de Adelaide na Austrália, por exemplo, estudam uma estranha característica da flor: assim como os seres humanos, ela é capaz de manter sua temperatura em torno de 35 graus. Esse sistema de auto-regulação de calor, compreensível em organismos complexos, como ocorre com os mamíferos, continua inexplicável para a ciência.


Ainda outros cientistas do instituto botânico da universidade de Bonn, na Alemanha, estudam outra curiosidade do lótus: suas folhas são auto-limpantes, isto é, têm a propriedade de repelir microrganismos e poeiras. Devido a isto consideram-na potencialmente útil para ser aplicada na limpeza doméstica e afins. Entretanto, apesar de sua unânime beleza, sua utilidade polivalente - especialmente na esfera medicinal, das curiosidades que suscita, e das lendas que inspirou, indubitavelmente sua representatividade destaca-se no plano metafísico.




O mantra do lótus


É isso mesmo, o lótus possui um cântico sagrado! Imagine a cena: a fumaça do incenso envolve como nuvem os monges budistas do templo Doi Suthep, construído no século XIV nos arredores da cidade de Ching Mai, no norte da Tailândia. Como é corriqueiro, ao amanhecer eles estão lavando as mãos nos botões rosados da flor de lótus espalhando um perfume suave no ar. Com a voz grave ritualmente os monges começam a murmurar o mani padami, um dos principais mantras do budismo - originário do antigo idioma sânscrito.


A frase exaustivamente repetida significa: “Ó jóia preciosa do lótus”. Terminado o ritual eles depositam uma quantidade tão grande de lótus sobre os pés de Buda que quase soterram a imagem sagrada. Esse cenário religioso permeia milhões de pessoas de vários países asiáticos que igualmente crêem que o mantra do lótus tem a capacidade de transformar as pessoas em seres puros e iluminados, como o próprio Buda. As palavras sagradas deste canto estão gravadas nas bandeiras, nos sinos que alertam para as cerimônias, em artigos como anéis e pulseiras, nos enormes moinhos de orações que são girados nos templos pelos toques das mãos dos fiéis etc. Destarte, o “aroma” do lótus impregna o Tibete, Tailândia, Índia, Butão, Indonèsia, China e é raro encontrar um país da Ásia onde o lótus não seja considerado sagrado.


O lótus no budismo


Nas pinturas tibetanas linhagens de budas e homens santos aparecem flutuando sobre flores de lótus - uma representação dos tronos da suprema espiritualidade. Nas escrituras budistas, no Tibete, conta-se que milagrosamente o pequeno Buda já podia andar ao nascer e que a cada passo que a criança “iluminada” dava, brotavam-lhe flores de lótus de suas pegadas – uma das assinaturas de sua origem divina. Hoje muitos monges e fiéis dessa religião visualizam esta mesma cena enquanto caminham, imaginando que flores de lótus surgem debaixo de seus pés. Com esta prática acreditam estarem espalhando o amor e a compaixão de Buda simbolizados pela flor. O Budismo afirma que Sidarta Gautama (nome histórico de Buda), possui olhos de lótus, pés de lótus e coxas de lótus. O Guru que introduziu o budismo no Tibete é denominado Padmasambhava, que significa aquele que nasceu do lótus.






O lótus no hinduísmo


Na Índia a planta está relacionada com a criação do mundo. De acordo com as escrituras indianas foi do umbigo de Deus Vishnu que teria nascido uma brilhante flor de lótus e desta teria surgido outra divindade, isto é, Brahma, o criador do cosmo. Nas gravuras indianas deuses costumam aparecer em pé ou sentado sobre a flor. Isso ocorre com as representações do deus elefante, Ganexa de Lakshmi - a deusa da prosperidade e de Seiva - o destruidor. Também existe a crença de que o conhecimento espiritual supremo é comparado ao florescimento de uma flor de lótus na cabeça. O lótus também é essencial para a prática da ioga.


Assim como não se pode conceber hinduísmo sem ioga, não se pode conceber ioga sem o lótus. A ioga é prática basilar do compêndio doutrinário hindu e “representa o caminho seguido para se perceber o Deus interior”. Desenvolve-se por meio de práticas avançadas de meditação que requerem a observância de uma posição específica do corpo, mormente a posição sentada que é denominada “Padmasana” ou “Postura de Lótus” na qual os pés são colocados sobre as coxas do lado oposto. Acreditam que a posição do lótus “propicia” o aumento da consciência interna e induz a calma profunda se o praticante associar à postura a filosofia da ioga adequadamente.


Pegando uma “carona” nas crenças hindus, os esotéricos não deixam de dar a sua contribuição com uma parcela de significados “espiritualistas” à flor. Estes crêem que a flor vista de cima infere uma idéia de interiorização, introspecção e centralização, vista de perfil alude a postura de um iogue sentado com um raio de luz emanando dele. O lótus na mitologia egípcia No interior das pirâmides e nos antigos palácios do Egito o lótus também é representado como planta sagrada pertencente ao mundo dos deuses. A exemplo da crença indiana sua flor testemunha a criação do universo.


Um dos mais interessantes relatos da mitologia egípcia sobre a origem de nosso planeta conta que num tempo muito distante, quando o universo ainda não existia, um cálice de lótus com as pétalas fechadas flutuava nas trevas, um relato que faz lembrar a declaração bíblica que diz: “E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas” (Gn 1.2, grifo do autor). Entediada com o vazio, a flor pediu ao deus-Sol Rá (uma divindade andrógina, simultaneamente masculina e feminina) que criasse o universo. Tendo criado, a flor agradecida pelo desejo realizado passou a abrigar o deus-Sol em suas pétalas durante a noite de onde ele sai ao amanhecer para iluminar a sua criação.







O lótus e o sexualismo chinês

Já os chineses tinham uma outra interpretação um tanto quanto exótica. Associavam a flor ao órgão genital feminino.

Segundo informam os pesquisadores franceses Jean Chevalier e Alain Cherbrant no livro dicionário de símbolos, na China antiga não havia elogio melhor para uma cortesã do que ser chamada de “lótus de ouro”. Explica-se assim porque entre os chineses a planta é associada ao nascimento e a criação. Mesmo assim o lótus não deixa de contribuir religiosamente para a tradição religiosa daquele país. A deusa do amor e da compaixão Kuan Yin - a mais venerada entre as divindades chinesas femininas, é representada com flores de lótus ainda fechadas nas mãos e nos pés. Como o botão da flor tem o formato de coração, os fiéis acreditam que a planta teria o dom de aflorar os sentimentos amorosos. Os chineses acrescentam ainda outras qualidades preciosas à lótus. Segundo eles, a haste dura simboliza a firmeza, a opulência de sementes estaria relacionada a fertilidade e prosperidade, as folhas - como nascem juntas - indicariam felicidade conjugal. O passado, presente e o futuro também estão simbolizados respectivamente pela flor seca, pela aberta e pela semente que irá germinar.

Além de tudo, segundo a medicina chinesa, a planta é consumida principalmente como chá por possuir qualidades terapêuticas que vão desde a cura de doenças renais e pulmonares até o combate do estresse e insônia.


Práticas antibíblicas que envolvem o lótus

Como ficou demonstrado nesta matéria, para alguns a flor de lótus é muito mais que uma simples planta, é um símbolo sagrado. É freqüentemente associada às divindades orientais e conseqüentemente é do mesmo modo reverenciada como sendo inerente ao “divino”. Entretanto, obviamente, os cristãos não devem nutrir qualquer espécie de repulsa pela flor, mesmo porque isso seria ilógico diante do relativismo de significados nela contidos. Apenas temos de enquadrá-la na sua verdadeira posição. Ao contrário da crença hindu e egípcia a única parte cabível à lótus na verdadeira criação divina deu-se quando Deus criou toda a flora no terceiro dia da criação, “Então disse Deus: cubra-se a terra de vegetação: plantas [entre elas a lótus] que dêem sementes [...] E assim foi” (Gn 1.11). Nada além disso!

Atribuir qualquer espécie de poder espiritual a objetos inanimados é uma forma de animismo. O lótus não tem o poder de “transformar as pessoas em seres puros e iluminados” e suas associações com as “pegadas do pequeno Buda”, o umbigo de Vishnu e outros absurdos não passam de folclore religioso.

A ioga e o mantra também são claramente condenados pela Bíblia. Se o Senhor censurou a utilização de palavras vazias e repetitivas nas orações que supostamente eram dirigidas a ele (Mt 6.7), o que dizer quando tais cânticos são oferecidos a uma planta: “Ó jóia preciosa do lótus”?!

Quanto aos praticantes da ioga, estão se colocando cada vez mais sob a influência de Satanás. Na Índia, um iogue é tido como um mahsiddha, ou seja, um bruxo e a prática da ioga desde a antiguidade está relacionada a poderes ocultos e mágicos. É impossível conceber a recepção das “forças do universo” por meio de meditação e exercícios físicos. A Bíblia nos admoesta acerca da saudável meditação: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (maiores informações sobre ioga, consultar Defesa da Fé nº37 - Ioga: ginástica, terapia ou religião).

Como vemos, infelizmente a maior parte da proeminência do lótus está relacionada a práticas antibíblicas. Embora para muitos o lótus seja um símbolo sagrado, na realidade, em sua essência, não é mais que uma simples planta!


Curiosidades sobre a planta

Origem: Sudeste da Ásia

Família: Ninfeáceas

Porte: Sua haste pode alcançar mais de um metro acima do nível da água.

Período de floração: primavera e início do verão

Flores: Produz flores brancas, cor-de-rosa ou brancas com as bordas rosadas.

Multiplicação: por meio de sementes ou divisão de rizomas

Luminosidade: sol pleno

Esoterismo:: Os povos orientais têm esta flor como símbolo da espiritualidade, pois acreditam que ela desabrocha aqui na Terra somente depois de ter nascido no mundo espiritual. O lótus também representaria a pureza, pois emerge limpa e imaculada do meio de águas turvas e lodosas.

Cultivo: Pode ser cultivada em vasos imersos, tanques de jardim, lagos ou lagoas. Seu cultivo em vaso necessita de 2 partes de terra argilosa, 1 parte de esterco bovino bem curtido ou composto orgânico. Por ser uma planta aquática dispensa regas.


Bibliografia:

Revista Defesa da Fé;

www.icp.com.br



Este artigo é um trabalho compilado.















A imagem da flor de lótus simboliza elevação e expansão espiritual. É difícil encontrar um país da Ásia onde o lótus não seja considerado sagrado. A planta, que também é conhecida como lótus-egípcio, lótus-sagrado e lótus-da-índia, é da família das ninfáceas (mesma família da vitória-régia), nativa do sudeste da Ásia (Japão, Filipinas e Índia).


A pureza representada pela flor e até mesmo a associação à Buda, ocorre em alusão ao processo de germinação da flor que emerge de águas lodosas para a superfície e quando desabrocha mostra toda a sua beleza e força, abrindo as flores brancas imaculadas.


Cultivada em áreas alagadas, a flor de lótus brota com facilidade em praticamente toda a Ásia. Ela pode ser cultivada em vasos imersos, lagos, espelhos d'água ou tanques de jardim. Por ser uma planta aquática, dispensa regas e requer adubação apenas uma vez por ano. Precisa de sol pleno a maior parte do dia e é muito sensível a geadas. Sua haste, muito comprida, pode alcançar mais de 1 metro acima do nível da água.


Na Índia, a imagem da flor está relacionada à criação do universo. Repare nas gravuras indianas, os deuses costumam aparecer sentados ou em pé sobre a flor, como é o caso das representações de Ganesha, Lakshmi e Shiva.


Você também já deve ter ouvido falar da posição de Lótus na Yoga. Nesta ásana (postura) a pessoa se senta com as pernas cruzadas e entrelaçadas, mantendo a coluna ereta e as mãos pousadas sobre os joelhos.


Muitos monges e budistas em práticas meditativas imaginam flores de lótus surgindo debaixo de seus pés enquanto andam, assim estariam espalhando o amor e a compaixão de Buda simbolizados pela flor.



Simbologias a parte, saiba que a flor é enigmática até para a ciência. Há algumas curiosidades sobre a planta pesquisadas pela botânica que procura descobrir, por exemplo, porque as folhas da flor de lótus são autolimpantes, repelindo poeira e microorganismos.


Por Karina Conde










A “He Hua (nenúfar), também chamada ‘Lian Hua’ (lótus) que tem o nome clássico de ‘Fu Rong’ está entre as 10 flores mais famosas da China. He Hua é um tipo de planta aquática perene originária da China e espalhada por todo o país.


Macau está estreitamente ligada à He Hua. Antes dos projectos dos aterros, em grande escala, começarem em Macau, a sua forma geográfica lembrava uma flor de lótus com cerca de 10 milhas de bancos de areia, antigamente chamados, de forma elegante, de “caule de lótus” que faziam a ligação ao continente. O Pico de Lótus fica no lado de Macau do “Caule de Lótus”. Muitos lugares, ruas e famosos edifícios históricos ou tradicionais em Macau têm no seu nome a palavra ‘Lótus’, por exemplo a Colina de Lótus, o Templo de Lótus, Lin Kai Miu (Templo do Regato de Lótus), Travessa dos Lírios; Campo de Futebol Monte de Lótus, Banco de Areia Caule de Lótus, Escola Ling Fong Pou Chai (Escola Primária da Colina de Lótus Pou Chai) A Ponte Flor de Lótus e o Monumento à Flor de Lótus, para citar apenas alguns. Mesmo a bandeira e o símbolo da Região Administrativa de Macau têm a flor de lótus como motivo principal. O número total de nomes de lugares com referência à flor de lótus, nesta cidade internacional, ronda os mais de 500 mil e é significativo da afeição e amor de Macau por esta flor.


Desde a reunificação de Macau, em 1999, que o Festival da Flor de Lótus de Macau tem lugar, todos os anos, em Junho, estando para breve o seu 10º aniversário. Este ano, Macau conquistou o privilégio de ser o anfitrião da 23ª Exposição de Flores de Lótus da China, um indício de dupla felicidade, pois a RAE de Macau celebra, em 2009, o 10º aniversário do seu estabelecimento.


Para além da importante área de exposições das Casas-Museu da Taipa na exposição de Flor de Lótus da China este ano, vasos com flores de lótus serão expostos nos principais parques, espaços verdes urbanos, bem como em locais turísticos por toda Macau. Isto vai permitir que cidadãos de Macau e turistas de todo o mundo mergulhem na fragrância da flor de lótus.


Além disso, uma série de actividades recreativas e culturais com o nome de “A Fragrância da Flor de Lótus Perfuma a Cidade de Macau” será realizada para promover a cultura da flor de lótus. Estas actividades incluem uma exposição de pintura, uma exposição de fotografia, um concurso sobre arranjos com flores de lótus, uma exposição de imagens e literatura sobre a flor de lótus, um passeio ecológico para observação de flores de lótus, uma gala da longevidade flor de lótus, uma demonstração do cultivo da flor de lótus, uma actividade de quebra-cabeças flor de lótus, uma actividade de dobragem de papel flor de lótus, uma exposição de culinária dedicada ao tema da flor de lótus e uma grande exposição da arte floral de lótus.


Ao complementar a cultura tradicional da flor de lótus com uma apresentação artística de expressão ocidental, estas actividades vão tentar reproduzir uma nova experiência cultural.


A flor temática da exposição deste ano sobre a flor de lótus é a “Lua de Hao Jiang”, uma nova variedade cultivada pela Associação da Flor de Lótus da Associação de Flores da China, em celebração da reunificação de Macau, em 1999. Baptizada com um dos nomes dados a Macau ‘Hao Jiang’, a flor é usada para congratular Macau pela sua reunificação e desejar estabilidade e prosperidade para a cidade. A escolha de designar a ‘Lua de Hao Jiang’ como flor temática da exposição do 10º aniversário do estabelecimento da RAE de Macau é, por isso, rica em significado.

Esta bandeira regional é verde, tendo ao centro uma flor de lótus branca de três pétalas. Por cima da flor estão cinco estrelas e por baixo, a ponte e água do mar.


As cinco estrelas simbolizam a unificação de Macau à China, sendo Macau parte inalienável da República Popular da China.


A flor de lótus, flor preferida dos residentes de Macau, está prestes a desabrochar sob a luz das cinco estrelas, que representam a China, traduzindo a prosperidade e o desenvolvimento de Macau.


As suas três pétalas representam a Península de Macau e as ilhas de Taipa e Coloane que constituem Macau.
A ponte e a água do mar reflectem a especificidade do ambiente natural de Macau.
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Programa de actividades para a "23ª Exposição da Flor de Lótus da China 2009" e "9° Festival da
Flor de Lótus de Macau --“O Aroma do Lótus Perfuma a Cidade de Macau”"



Celebração do 60º Aniversário da Fundação da República Popular da China e do 10º Aniversário
do Estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau



Data Nome da Actividade Local Horas Observações



Cerimónia de inauguração e espectáculo cultural da "23ª Exposições de flor de lótus da China 2009" e "9.° Festival da Flor de Lótus de Macau --“O Aroma do Lótus Perfuma a Cidade de Macau”"



A voz da flor de lótus - A Prece - Espectáculo de danças representadas pelos artistas de Hebei



Exposições de flores de lótus de provincias e municípios vários da China



Exposição até 28 de Junho



Horário: 08:00-19:00



Exposição da arte floral de lótus



Exposição até 28 de Junho



Horário: Todo o dia



Exposição de imagens e literatura sobre retrospectiva da Exposições de flor de lótus da China nos últimos 22 anos(1987-2008) Avenida da Praia



Exposição até 28 de Junho



Horário: Todo o dia



" Encontro de Lótus" - Exposição de fotografias e e pinturas fotográfica a tintapor Ma Yuen-hao Casas-Museu da Taipa - Sala de Exposições



10:00



Exposição até 28 de Junho



Horário: 10:00-18:00



Exposição de imagens e literatura sobre antigas espécies de flores de lótus Feira do Carmo, Taipa



11:00



Exposição até 28 de Junho



Horário: Todo o dia



Serviço de carimbos postais para Envelopes Comemorativos da Flor de Lótus Avenida da Praia/Largo do Senado



9:00-19:00



10 de Junho (Quarta Feira)



Sexto Encontro Anual da Associação da Flor de Lótus da Associação de Flores da China Macau Fisherman's Wharf



14:00-18:00



Especialmente organizado para representantes de várias províncias e municípios chineses



10 de Junho (Quarta Feira) e 14 de Junho (Domingo)


Espectáculos de modelos em trajes chineses de várias dinastias Avenida da Praia e Feira do Carmo, Taipa


10:00-12:00 e 15:00-18:00


10 de Junho. 10:00-12:00


14 de Junho: 10:00-12:00, 15:00- 18:00


Comemorações do 60º Aniversário da Implantação da R.P.C. e 10º Aniversário da Transferência de Soberania da RAEM


– Obras dos Membros da Associação Yu Un dos Calígrafos e Pintores Chineses de Macau Pavilhão do Jardim Lou Lim Ieoc


16:00


Exposição até 28 de Junho


Horário: 10:00-19:00


A fragrância da flor de lótus - Exposição sobre espécies de flores de lótus Corredor dos Cem Passos, Jardim Lou Lim Ieoc


16:30


Exposição até 28 de Junho


Horário: 06:00-21:00


Exposição dos pratos vencedores do Concurso de Cozinha Flor de Lótus Jardim Lou Lim Ieoc


17:00


Reserva antecipada necessária. Tel: 85041209


Exposição até 28 de Junho


Horário: 06:00-21:00


11 de Junho (Quinta Feira)


Exposição dos trabalhos vencedores do Concurso de Arte Floral de Lótus Praça do Tap Seac


17:30


Reserva antecipada necessária. Tel: 85041209


Exposição até 28 de Junho


Horário: Todo o dia


“O Amor a Lótus” - Apresentação da História do Arranjo Floral na China Orador: Wang Lianyin, Presidente da Associação de Arranjos Florais da China - Auditório do Carmo


16:00-18:00


13 de Junho (Sábado)


Espectáculo de danças representadas pelos artistas de Hebei Praça do Tap Seac


17:00


Workshop para confecção de flores de lótus de barro e artesanato em papel Workshop para cultivo de flores de lótus e raízes de lótus


14 e 21 de Junho (Domingo)


Aprendendo jogos de barracas de lótus Jardim Luis de Camões /Jardim Cidade das Flores


15:00-18:00


14 de Junho: Jardim Luis de Camões


21 de Junho: Jardim da Cidade das Flores


14 de Junho (Domingo)


Espectáculo de danças representadas pelos artistas de Hebei Avenida da Praia













segunda-feira, junho 8

DIA MUNDIAL DOS OCEANOS

Dia Mundial dos Oceanos (ou em inglês: World Ocean Day) começou a ser comemorado em 8 de Junho de 1992 durante a Rio-92 (em inglês: Earth Summit) na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. No momento esta data ainda não foi oficialmente estabelecida pelas Nações Unidas.

O Dia Mundial dos Oceanos tem a finalidade de, a cada ano, fazer um tributo aos oceanos e aos produtos que eles fornecem, tais como frutos do mar.

Os oceanos fornecem um meio de comunicação para o comércio global. A poluição mundial e o consumo excessivo de peixes, tem causado drásticas reduções nas populações de muitas espécies.



O Dia dos Oceanos foi declarado pelas Nações Unidas na conferência sobre ambiente e Desenvolvimento em 1992. A campanha “salvemos os nossos mares” foi celebrado pela primeira vez nos Estados Unidos da América para celebrar esta data.
Existem cinco oceanos no nosso planeta: Oceano Atlântico, Oceano Pacífico, Oceano Antártico, Oceano Índico e Oceano Ártico.No fundo dos mares concentram-se interessantes formas de colaboração: em troca de hospitalidade, crustáceos e pequenos peixes limpam os seus anfitriões de parasitas.
Os oceanos fornecem ao planeta a maioria dos seus padrões climáticos, de humidade e oxigênio. Sem oceanos saudáveis, a vida acabaria. No entanto, temos tratado o mesmo como se não fizesse nenhuma falta.Quase cem milhões de toneladas de peixes e outros animais do mar são recolhidos ou capturados todos os anos, o que é mais que os oceanos podem dar; por isso é preciso tratá-los com cuidado.




Preocupe-se com o planeta azul, você pode fazer a diferença!

Caring for the Blue Planet, you can make a difference!

Pour l’avenir de la Planète bleue, chacun de nos gestes compte !

Para el futuro del planeta azul, cada gesto cuenta!

Elk individueel gebaar speelt een rol in de toekomst van de blauwe planeet!

Auch Du kannst etwas für unseren Blauen Planeten tun!

Tutti i nostri piccoli gesti sono importanti per il future del Pianeta blu!

Dla przyszłości błękitnej planety liczy się każdy, choćby najmniejszy gest!

Для Счастливого будущего голубой планеты, важно каждый изнаших действий!



A poluição marinha ocorre quando o resultado do derrame no mar de partículas, produtos químicos, resíduos resultantes da actividade agrícola, comercial, industrial ou residencial e ainda da disseminação de organismos invasivos que trazem efeitos negativos ou potencialmente negativos para o ecossistema.

Os produtos químicos potencialmente tóxicos podem aderir a pequenas partículas, facilmente ingeridas por plâncton e pequenos animais, que se alimentam por filtração. Assim, as toxinas entram na cadeia alimentar dos oceanos, podendo atingir altos níveis de contaminação. As partículas podem igualmente sofrer alterações químicas, alterando os níveis de oxigénio e provocando um estado anóxico no ambiente, em especial estuários.



Poluição por barcos

Os navios são uma fonte de poluição das águas, sendo o mais evidente os derrames de petróleo que podem ter efeitos devastadores. os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos são tóxicos para a vida marinha, e muito difíceis de limpa




Detritos marinhos são resíduos de origem humana que deliberada ou involuntariamente acabam nas águas marinhas.

Existem formas de detritos marinhos que ocorrem naturalmente, os aglomerados de madeira resultantes de cheias por exemplo, embora a maior parte seja de natureza humana. Recentemente, com a crescente utilização dos plásticos não biodegradaveis, o problema tomou proporções alarmantes. Os detritos resultantes de plásticos são uma séria ameaça ao ecossistema marinho, podem causar a morte por asfixia das espécies marinhas, e a sua ingestão provoca graves danos nos organismos.

Os filtros de cigarros, embalagens de comida, sacos e pedaços de embalagens de plástico podem ser confundidos pelas espécies marinhas como alimento, e a sua ingestão pode causar morte por estrangulamento ou impedi-los de se alimentarem correctamente, acabando por morrer de fome. Para além disso, provocam danos graves nos recifes de coral.




Uma grande variedade de artefactos antropogénicos podem tornar-se detritos marinhos; sacos de plástico, balões, bóias, cordas, resíduos médicos, garrafas de vidro e garrafas plásticas, isqueiros, as latas de bebidas, isopor, perdeu linha de pesca e redes, e de vários resíduos de cruzeiros e plataformas petrolíferas estão entre os itens mais facilmente encontrados. As anilha de latas são outra grande fonte poluidora.

A actividade pesqueira é responsável pela descarga no mar de artefactos de pesca, tais como redes ou anzóis.

Plataformas petrolíferas

Por estarem rodeadas por ambientes marinhos, qualquer objecto perdido torna-se automaticamente um detrito marinho. São grandes causadoras da quantidade de itens como plásticos derivados dos tubos de perfuração, capacetes de protecção, luvas e barris de armazenamento.

Navios de carga e outras embarcações

Durante as suas viagens, podem por inúmeras razões perder a totalidade ou parte da sua carga. Para além de contentores de carga com o seu conteúdo, derrames de óleo e combustível, assim como os os resíduos resultantes da sua limpeza, acabam invariavelmente nas águas marítimas.

Resíduos sólidos e águas residuais


Grande parte dos resíduos da destruição provocada pelo Furacão Katrina tiveram como destino o mar
As descargas de águas residuais nos grandes ecossistemas marinhos, quando mal planeadas e elaboradas transformam-se num foco de inserção de detritos marinhos que alteram directamente não só as propriedades físico-químicas da água, como introduzem igualmente resíduos sólidos ai presentes. Os sistemas de gestão de resíduos sólidos, quando ineficientes podem igualmente potenciar o fluxo de resíduos para os rios, terminando nos mares e oceanos.

Eventos naturais

Cheias, furacões, tornados, maremotos, inundações e deslizamentos de terra provocam grandes destruições na superfície terrestre, destruindo edificações humanas e naturais. Os resíduos resultantes desses eventos naturais tendem a ser arrastados pelas águas da chuva para os rios, sendo levados para o mar.








Ciclo do carbono

No planeta Terra o carbono circula através dos oceanos, da atmosfera, da terra e do seu interior, num grande ciclo biogeoquímico. Este ciclo pode ser dividido em dois tipos: o ciclo “lento” ou geológico, e o ciclo “rápido” ou biológico.
Numa escala geológica, existe um ciclo entre a crosta terrestre (litosfera), os oceanos (hidrosfera) e a atmosfera.
O Dióxido de Carbono (CO2) da atmosfera, combinado com a água, forma o ácido carbónico, o qual reage lentamente com o cálcio e com o magnésio da crosta terrestre, formando carbonatos.
Através dos processos de erosão, estes carbonatos são arrastados para os oceanos, onde se acumulam no seu leito em camadas, ou são assimilados por organismos marinhos que eventualmente, depois de morrerem, também se depositam no fundo do mar. Estes sedimentos vão-se acumulando ao longo de milhares de anos, formando rochas sedimentares como as rochas calcárias. O ciclo continua quando as rochas sedimentares do leito marinho são arrastadas para o manto da Terra, por um processo de subducção, libertando CO2. O CO2 é devolvido a atmosfera através das erupções vulcânicas e outro tipos de actividades vulcânicas, completando-se assim o ciclo.

O ciclo biológico do Carbono é relativamente rápido: estima-se que a renovação do carbono atmosférico ocorre a cada 20 anos. Através do processo da fotossíntese, as plantas absorvem a energia solar e CO2 da atmosfera, produzindo oxigénio e hidratos de carbono (açucares como a glicose), que servem de base para o crescimento das plantas. Os animais e as plantas utilizam os hidratos de carbono pelo processo de respiração, utilizando a energia contida nos hidratos de carbono e emitindo CO2. Juntamente com a decomposição orgânica, a respiração devolve o carbono, biologicamente fixado nos stocks terrestres (nos tecidos da biota, na camada de solo e na turfa), para a atmosfera.

Causas


Alteração do pH na superficie oceánica devido ao aumento de CO2 antropogénico entre 1700 e 1990
A causa principal do aumento da acidificação tem origem antropogénica, sendo a mais importante a absorção do CO2 resultante da actividade humana. Para além disso, o azoto de origem agrícola, industrial e resultante dos transportes e produção de energia, que são igualmente fonte de compostos NH3.

Acidificação

A dissolução de CO2 na água do mar aumenta a concentração do ião H+ na água, reduzindo assim o pH do oceano. Estimativas apontam para que o pH da superfície oceânica tenha diminuído em cerca de 0,1, numa escala logarítmica, enquanto se prevê uma diminuição compreendida entre 0,3 a 0,5 até 2010.







NAÇÕES UNIDAS

SECRETÁRIO GERAL

Mensagem por ocasião di Dia Mundial dos Oceanos

8 de Junho de 2009

A primeira celebração do Dia Mundial dos Oceanos é o momento propicio para destacar as muitas contribuições dos oceanos à humanidade. É também uma ocasião de recomhecer os grandes desafios que se apresentam para mantermos a capacidade dos oceanos, de regular o clima mundial, prestar os serviços essenciais ao ecosistema e propoprcionar meios de vida sustentaveis e oportunidade para uma regeneração segura e estável.

A actividade humana está causando graves estragos aos oceanos e mares do mundo. Ecosistemas marinhos bulneraveis, como os recifes de corais, e importantes zonas de pesca sofrem danos ocasionados pela exploração excessiva, a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada, o uso de práticas de pesca destrutivas, a introdução de especies exóticas invasoras e a contaminação marina, especialmente proveniente de fontes terrestres.

O aumento da temperatura dos mares, a elevação dos níveis do mar a acidificação dos oceanos como resultado das mudanças climatéricas também causam ameaça à vida marinha, as comunidades das zonas costeiras e das ilhas, e as economias nacionais.

Os oceanos se vêm afectados assiduamente pelas actividades maldosas. A pirataria, ou roubo à mão armada contra os barcos ameaçam a vida dos navegadores e a segurança de transportes maríritimos internacionais, que transporta 90% das mercadorias do mundo.
O contrabando de drogas ilícitas e o mau trato de pessoas em alto mar são também exemplos da ameaça que representa a actividade criminosa na vida humana, na paz e na segurança dos oceanos.

Varios instrumentos internacionais projectados com os auspicios das Nações Unidas se referem a esses multiplos problemas. Entre eles ocupam um lugar de destaque na Comvenção das Nações Unidas sobre os Direitos do Mar de 1982, que estabelece um marco jurídico pelo qual se devem reger todas as actividades nos oceanos e nos mares e que contitue a base para a coorperação internacional nesse âmbito, e a todos os níveis.

A contraparticipação universal da Convenção, o mundo deve esforçar-se mais para aplicar e para fazer respeitar os direitos do mares e dos eceanos.

O tema do Dia dos Oceanos, "Nossos Oceanos, nossa responsabilidade", põe em relevo os deveres individuais e colectivos que nos incube de proteger o meio marinho e administrar cuidadosamente seus recursos.
A segurança, salubridade e produtividade dos oceanos e mares sãos indispensáveis para o bem estar humano, a economia e a sustentabilidade.