o mar do poeta

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terça-feira, junho 9

PATO DONALD - 9 DE JUNHO 1934

O Pato Donald é um personagem de desenhos animados e arte seqüencial dos estúdios de Walt Disney, criado em 1934. Donald é um pato branco, de pernas e bico alaranjados, veste sempre uma camisa e quepe de marinheiro (não usa calças). Curiosamente, quando sai do banho ele aparece enrolado em uma toalha, que encobre apenas a parte de baixo, a que sempre está à mostra por ele usar apenas a camisa. O motivo para isto é que na época em que foi feito, todos os personagens precisavam utilizar roupas. Seu nome completo é "Donald Fauntleroy Duck".


A voz "grasnada" de Donald foi criada pelo dublador Clarence Nash, que até então era apenas um homem da zona rural de Watonga, Oklahoma. Nash tinha o dom natural para imitar animais, inclusive sons de patos. No início dos anos 30, mudou-se para a Califórnia, onde fez locução de propaganda numa rádio. Walt Disney o escutou, chamou-o para uma audição e imediatamente o contratou, adivinhando que havia escolhido a voz certa para o seu novo personagem, Donald. A voz que Nash criou para Donald, consistia em falar palavras através de um tipo de "ruido", feito com o canto da boca, que lembrava o grasnado de um pato.


Nash deu voz a Donald em mais de cem desenhos animados, inclusive em outras línguas como português e espanhol, em filmes como: The Three Caballeros e Saludos Amigos (ele teve ajuda de roteiros escritos foneticamente, para que ele pudesse falar as palavras estrangeiras, com suas pronúncias corretas); no caso destes dois filmes, todos os dubladores que gravaram em inglês, também dublaram as versões em outras línguas para outros países. A pedido de Walt Disney, Nash também dublou Donald em outras linguas em alguns dos seus curtas de 7 minutos, sendo que nas versões feitas para o Brasil naquela época, o narrador era Aloysio de Oliveira.


Clarence Nash permaneceu como a única voz do pato nos Estados Unidos até a sua morte em 1985, e logo após, Donald passou a ser dublado nos EUA por Tony Anselmo, que foi treinado pelo próprio Nash, quando este ainda era vivo.







Primeiras dublagens em português feitas por Clarence Nash


Bem antes das vozes brasileiras mais recentes do Pato Donald, as primeiras dublagens em português de alguns desenhos, foram feitas pelo próprio dublador americano Clarence Nash. Clarence já havia o dublado desta forma nos filmes Você Já Foi à Bahia? e Saludos Amigos (não só em português mas também na versão em espanhol), e chegou também a fazer isso, a pedido de Walt Disney, em alguns curta metragens comuns do Donald que foram dublados na mesma época. Mas as falas de Donald, nestes filmes, ficavam mais dificeis de se entender, algumas vezes dando a impressão que Donald falava com sotaque de um americano tentando falar português.


Hoje em dia sobraram poucos episódios dublados por Nash em português, alguns dos que ainda podem ser encontrados são: "Lake Titicaca" (que estava incluido em "Saludos Amigos"), "No Hunting" de 1955, e "Sea Salts" de 1949, neste episódio além de Clarence Nash, também participa Aloysio de Oliveira dublando um besouro que fica amigo de Donald em uma ilha (Aloysio era o narrador de Você Já Foi à Bahia?, e a voz do Capitão Gancho em Peter Pan). Um fato curioso é que o curta "Sea Salts", já foi lançado uma vez em VHS, e "No Hunting" já chegou a ser exibido na TV Globinho, com a dublagem de Clarence Nash falando em português.



Donald fez sua primeira aparição em 9 de Junho de 1934 no episódio The wise little hen da série Sinfônias Tolas. De lá para cá Donald apareceu em vários desenhos do Mickey, ao lado de personagens como Pateta e Pluto. Mas foi apenas em 1937 que Donald estreou sua própria série animada ao lado de sua amada Margarida. O desenho era Dom Donald. Seus sobrinhos Huguinho, Zezinho e Luisinho apareceriam um ano mais tarde no episódio Os Sobrinhos de Donald.







Quadrinhos


Nos quadrinhos, Donald também se tornou um astro entre o público infantil com grande popularidade internacional, inclusive em Portugal e no Brasil.


Donald passou a ter "vida própria", sem depender de Mickey, quando um dos animadores de Disney, Carl Barks, ao ficar encarregado dos quadrinhos, resolveu adaptar uma história originariamente escrita para Donald, Mickey, Pateta e Pluto, desenhando-a apenas com Donald e seus sobrinhos: Donald Duck Finds Pirate Gold (Donald Encontra o Ouro dos Piratas). Ela foi publicada em 1942.


O sucesso da Disney nos quadrinhos deve em muito ao cartunista Carl Barks, apelidado de O "Homem dos Patos". O grande artista produziu histórias até 1967. Criou quase todos os personagens coadjuvantes mais importantes das histórias do Donald: dentre outros estão o Tio Patinhas, o pato mais rico do mundo; Professor Pardal, o cientista maluco e Gastão, o primo sortudo, além dos vilões Maga Patalójika e Irmãos Metralha.


Mais recentemente outra figura se destacou realizando os quadrinhos do pato:Don Rosa, que recriou uma complexa árvore genealógica e toda a história do Tio Patinhas.
A Disney italiana criou sua identidade secreta, o Superpato. No Japão, Donald também estrelou em mangás como a adaptação do videogame da Squaresoft: Kingdom Hearts.




Filmes


O Dragão Relutante (1941)
Saludos Amigos (1942)
The Three Caballeros (1944)
Como é Bom se Divertir (1947)
Tempo de Melodia (1948)
Mickey's Christmas Carol (1983)
Uma Cilada para Roger Rabbit (1988)
Mickey's 60th Birthday (1988)
O Príncipe e o Mendigo (1990)
Pateta - O Filme (1995)
Fantasia 2000 (1999)
Mickey's Once Upon a Christmas (1999)
Mickey's Magical Christmas: Snowed in at the House of Mouse (2001)
OS Vilões da Disney (2002)
Mickey's PhilharMagic (2003)
Mickey's Twice Upon a Christmas (2004)
Mickey Donald e Pateta: Os Três Mosqueteiros (2004)
The Lion King 1½ (2004)


Séries de televisão


DuckTales (1987–1990)
Donald Duck Presents (compilação de curtas clássicos da Disney)
Donald's Quack Attack (compilação de de curtas clássicos da Disney)
Bonkers (1993–1995)
Quack Pack (1996–1997)
Mickey Mouse Works (1999–2000)
House of Mouse (2001–2003)
Mickey Mouse Clubhouse (2006)

(Copilação da enciclopédia livre)








FESTIVAL DA FLOR DE LOTUS








O Aroma do Lotus perfuma a cidade de Macau

Já é uma tradição em Macau - entre os dias 10 e 28 do mês de Junho - o território volta a receber mais uma edição do Festival da Flor de Lótus.


A flor temática da exposição deste ano é a “Lua de Hao Jiang”, uma nova variedade cultivada pela Associação da Flor de Lótus da Associação de Flores da China, em celebração da transição de administração de Macau.Esta é a 9ª edição do Festival da Flor de Lótus de Macau.Este ano, o evento decorre em paralelo com a 23ª Exposição de Flores de Lótus da China, também a ter lugar no território.








Mais que uma planta, um símbolo sagrado Lótus, planta aquática da família das ninfeáceas. É conhecida também por lótus-egípcio, lótus-sagrado ou lótus-da-índia e é nativa do sudeste da Ásia, mormente Japão, Filipinas e Índia. Possui flores brancas e em geral é cultivada com fins de ornamentação. A espécie foi empregada pelos antigos na fabricação de pão e uma espécie de bebida. Segundo estudiosos, servia como alimento ao povo da Líbia. De acordo com algumas lendas gregas seu suco teria a propriedade de gerar nos estrangeiros a vontade de permanecer na terra e não regressar. Na África setentrional existia um povo que se alimentava desta planta. É identificada em nossa cultura brasileira como vitória-régia (também da família das Ninfáceas) nativa das regiões amazonenses.


Algumas espécies florescem na região do Mato Grosso e nas Guianas. A planta cobre as planícies alagadas do oriente do Egito à China e é uma paixão asiática cultivada desde tempos remotos. É venerada em todo o mundo por milhões de pessoas que a consideram o símbolo máximo da pureza espiritual. Chegou ao ocidente no século IV antes de Cristo. Presenteados pelos egípcios, foram os gregos os primeiros a conhecê-la. A flor espalhou-se pelo restante da Europa, onde foi apreciada por sua beleza, particularmente pelos pintores. A história conta que certos povos da América Central já a conheciam. Sacerdotes do México, por exemplo, embriagavam-se com o efeito alucinógeno produzido por um extrato da planta pouco antes dos primeiros espanhóis pisarem na América.


No Brasil, o lótus foi trazido pelos japoneses no século de XX. Mas a fama da flor de lótus transcende o âmbito espiritual e seu fascínio atinge também os estudiosos da botânica. Há muito tempo que estes especialistas tentam desvendar alguns enigmas que a planta segreda. Pesquisadores da universidade de Adelaide na Austrália, por exemplo, estudam uma estranha característica da flor: assim como os seres humanos, ela é capaz de manter sua temperatura em torno de 35 graus. Esse sistema de auto-regulação de calor, compreensível em organismos complexos, como ocorre com os mamíferos, continua inexplicável para a ciência.


Ainda outros cientistas do instituto botânico da universidade de Bonn, na Alemanha, estudam outra curiosidade do lótus: suas folhas são auto-limpantes, isto é, têm a propriedade de repelir microrganismos e poeiras. Devido a isto consideram-na potencialmente útil para ser aplicada na limpeza doméstica e afins. Entretanto, apesar de sua unânime beleza, sua utilidade polivalente - especialmente na esfera medicinal, das curiosidades que suscita, e das lendas que inspirou, indubitavelmente sua representatividade destaca-se no plano metafísico.




O mantra do lótus


É isso mesmo, o lótus possui um cântico sagrado! Imagine a cena: a fumaça do incenso envolve como nuvem os monges budistas do templo Doi Suthep, construído no século XIV nos arredores da cidade de Ching Mai, no norte da Tailândia. Como é corriqueiro, ao amanhecer eles estão lavando as mãos nos botões rosados da flor de lótus espalhando um perfume suave no ar. Com a voz grave ritualmente os monges começam a murmurar o mani padami, um dos principais mantras do budismo - originário do antigo idioma sânscrito.


A frase exaustivamente repetida significa: “Ó jóia preciosa do lótus”. Terminado o ritual eles depositam uma quantidade tão grande de lótus sobre os pés de Buda que quase soterram a imagem sagrada. Esse cenário religioso permeia milhões de pessoas de vários países asiáticos que igualmente crêem que o mantra do lótus tem a capacidade de transformar as pessoas em seres puros e iluminados, como o próprio Buda. As palavras sagradas deste canto estão gravadas nas bandeiras, nos sinos que alertam para as cerimônias, em artigos como anéis e pulseiras, nos enormes moinhos de orações que são girados nos templos pelos toques das mãos dos fiéis etc. Destarte, o “aroma” do lótus impregna o Tibete, Tailândia, Índia, Butão, Indonèsia, China e é raro encontrar um país da Ásia onde o lótus não seja considerado sagrado.


O lótus no budismo


Nas pinturas tibetanas linhagens de budas e homens santos aparecem flutuando sobre flores de lótus - uma representação dos tronos da suprema espiritualidade. Nas escrituras budistas, no Tibete, conta-se que milagrosamente o pequeno Buda já podia andar ao nascer e que a cada passo que a criança “iluminada” dava, brotavam-lhe flores de lótus de suas pegadas – uma das assinaturas de sua origem divina. Hoje muitos monges e fiéis dessa religião visualizam esta mesma cena enquanto caminham, imaginando que flores de lótus surgem debaixo de seus pés. Com esta prática acreditam estarem espalhando o amor e a compaixão de Buda simbolizados pela flor. O Budismo afirma que Sidarta Gautama (nome histórico de Buda), possui olhos de lótus, pés de lótus e coxas de lótus. O Guru que introduziu o budismo no Tibete é denominado Padmasambhava, que significa aquele que nasceu do lótus.






O lótus no hinduísmo


Na Índia a planta está relacionada com a criação do mundo. De acordo com as escrituras indianas foi do umbigo de Deus Vishnu que teria nascido uma brilhante flor de lótus e desta teria surgido outra divindade, isto é, Brahma, o criador do cosmo. Nas gravuras indianas deuses costumam aparecer em pé ou sentado sobre a flor. Isso ocorre com as representações do deus elefante, Ganexa de Lakshmi - a deusa da prosperidade e de Seiva - o destruidor. Também existe a crença de que o conhecimento espiritual supremo é comparado ao florescimento de uma flor de lótus na cabeça. O lótus também é essencial para a prática da ioga.


Assim como não se pode conceber hinduísmo sem ioga, não se pode conceber ioga sem o lótus. A ioga é prática basilar do compêndio doutrinário hindu e “representa o caminho seguido para se perceber o Deus interior”. Desenvolve-se por meio de práticas avançadas de meditação que requerem a observância de uma posição específica do corpo, mormente a posição sentada que é denominada “Padmasana” ou “Postura de Lótus” na qual os pés são colocados sobre as coxas do lado oposto. Acreditam que a posição do lótus “propicia” o aumento da consciência interna e induz a calma profunda se o praticante associar à postura a filosofia da ioga adequadamente.


Pegando uma “carona” nas crenças hindus, os esotéricos não deixam de dar a sua contribuição com uma parcela de significados “espiritualistas” à flor. Estes crêem que a flor vista de cima infere uma idéia de interiorização, introspecção e centralização, vista de perfil alude a postura de um iogue sentado com um raio de luz emanando dele. O lótus na mitologia egípcia No interior das pirâmides e nos antigos palácios do Egito o lótus também é representado como planta sagrada pertencente ao mundo dos deuses. A exemplo da crença indiana sua flor testemunha a criação do universo.


Um dos mais interessantes relatos da mitologia egípcia sobre a origem de nosso planeta conta que num tempo muito distante, quando o universo ainda não existia, um cálice de lótus com as pétalas fechadas flutuava nas trevas, um relato que faz lembrar a declaração bíblica que diz: “E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas” (Gn 1.2, grifo do autor). Entediada com o vazio, a flor pediu ao deus-Sol Rá (uma divindade andrógina, simultaneamente masculina e feminina) que criasse o universo. Tendo criado, a flor agradecida pelo desejo realizado passou a abrigar o deus-Sol em suas pétalas durante a noite de onde ele sai ao amanhecer para iluminar a sua criação.







O lótus e o sexualismo chinês

Já os chineses tinham uma outra interpretação um tanto quanto exótica. Associavam a flor ao órgão genital feminino.

Segundo informam os pesquisadores franceses Jean Chevalier e Alain Cherbrant no livro dicionário de símbolos, na China antiga não havia elogio melhor para uma cortesã do que ser chamada de “lótus de ouro”. Explica-se assim porque entre os chineses a planta é associada ao nascimento e a criação. Mesmo assim o lótus não deixa de contribuir religiosamente para a tradição religiosa daquele país. A deusa do amor e da compaixão Kuan Yin - a mais venerada entre as divindades chinesas femininas, é representada com flores de lótus ainda fechadas nas mãos e nos pés. Como o botão da flor tem o formato de coração, os fiéis acreditam que a planta teria o dom de aflorar os sentimentos amorosos. Os chineses acrescentam ainda outras qualidades preciosas à lótus. Segundo eles, a haste dura simboliza a firmeza, a opulência de sementes estaria relacionada a fertilidade e prosperidade, as folhas - como nascem juntas - indicariam felicidade conjugal. O passado, presente e o futuro também estão simbolizados respectivamente pela flor seca, pela aberta e pela semente que irá germinar.

Além de tudo, segundo a medicina chinesa, a planta é consumida principalmente como chá por possuir qualidades terapêuticas que vão desde a cura de doenças renais e pulmonares até o combate do estresse e insônia.


Práticas antibíblicas que envolvem o lótus

Como ficou demonstrado nesta matéria, para alguns a flor de lótus é muito mais que uma simples planta, é um símbolo sagrado. É freqüentemente associada às divindades orientais e conseqüentemente é do mesmo modo reverenciada como sendo inerente ao “divino”. Entretanto, obviamente, os cristãos não devem nutrir qualquer espécie de repulsa pela flor, mesmo porque isso seria ilógico diante do relativismo de significados nela contidos. Apenas temos de enquadrá-la na sua verdadeira posição. Ao contrário da crença hindu e egípcia a única parte cabível à lótus na verdadeira criação divina deu-se quando Deus criou toda a flora no terceiro dia da criação, “Então disse Deus: cubra-se a terra de vegetação: plantas [entre elas a lótus] que dêem sementes [...] E assim foi” (Gn 1.11). Nada além disso!

Atribuir qualquer espécie de poder espiritual a objetos inanimados é uma forma de animismo. O lótus não tem o poder de “transformar as pessoas em seres puros e iluminados” e suas associações com as “pegadas do pequeno Buda”, o umbigo de Vishnu e outros absurdos não passam de folclore religioso.

A ioga e o mantra também são claramente condenados pela Bíblia. Se o Senhor censurou a utilização de palavras vazias e repetitivas nas orações que supostamente eram dirigidas a ele (Mt 6.7), o que dizer quando tais cânticos são oferecidos a uma planta: “Ó jóia preciosa do lótus”?!

Quanto aos praticantes da ioga, estão se colocando cada vez mais sob a influência de Satanás. Na Índia, um iogue é tido como um mahsiddha, ou seja, um bruxo e a prática da ioga desde a antiguidade está relacionada a poderes ocultos e mágicos. É impossível conceber a recepção das “forças do universo” por meio de meditação e exercícios físicos. A Bíblia nos admoesta acerca da saudável meditação: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (maiores informações sobre ioga, consultar Defesa da Fé nº37 - Ioga: ginástica, terapia ou religião).

Como vemos, infelizmente a maior parte da proeminência do lótus está relacionada a práticas antibíblicas. Embora para muitos o lótus seja um símbolo sagrado, na realidade, em sua essência, não é mais que uma simples planta!


Curiosidades sobre a planta

Origem: Sudeste da Ásia

Família: Ninfeáceas

Porte: Sua haste pode alcançar mais de um metro acima do nível da água.

Período de floração: primavera e início do verão

Flores: Produz flores brancas, cor-de-rosa ou brancas com as bordas rosadas.

Multiplicação: por meio de sementes ou divisão de rizomas

Luminosidade: sol pleno

Esoterismo:: Os povos orientais têm esta flor como símbolo da espiritualidade, pois acreditam que ela desabrocha aqui na Terra somente depois de ter nascido no mundo espiritual. O lótus também representaria a pureza, pois emerge limpa e imaculada do meio de águas turvas e lodosas.

Cultivo: Pode ser cultivada em vasos imersos, tanques de jardim, lagos ou lagoas. Seu cultivo em vaso necessita de 2 partes de terra argilosa, 1 parte de esterco bovino bem curtido ou composto orgânico. Por ser uma planta aquática dispensa regas.


Bibliografia:

Revista Defesa da Fé;

www.icp.com.br



Este artigo é um trabalho compilado.















A imagem da flor de lótus simboliza elevação e expansão espiritual. É difícil encontrar um país da Ásia onde o lótus não seja considerado sagrado. A planta, que também é conhecida como lótus-egípcio, lótus-sagrado e lótus-da-índia, é da família das ninfáceas (mesma família da vitória-régia), nativa do sudeste da Ásia (Japão, Filipinas e Índia).


A pureza representada pela flor e até mesmo a associação à Buda, ocorre em alusão ao processo de germinação da flor que emerge de águas lodosas para a superfície e quando desabrocha mostra toda a sua beleza e força, abrindo as flores brancas imaculadas.


Cultivada em áreas alagadas, a flor de lótus brota com facilidade em praticamente toda a Ásia. Ela pode ser cultivada em vasos imersos, lagos, espelhos d'água ou tanques de jardim. Por ser uma planta aquática, dispensa regas e requer adubação apenas uma vez por ano. Precisa de sol pleno a maior parte do dia e é muito sensível a geadas. Sua haste, muito comprida, pode alcançar mais de 1 metro acima do nível da água.


Na Índia, a imagem da flor está relacionada à criação do universo. Repare nas gravuras indianas, os deuses costumam aparecer sentados ou em pé sobre a flor, como é o caso das representações de Ganesha, Lakshmi e Shiva.


Você também já deve ter ouvido falar da posição de Lótus na Yoga. Nesta ásana (postura) a pessoa se senta com as pernas cruzadas e entrelaçadas, mantendo a coluna ereta e as mãos pousadas sobre os joelhos.


Muitos monges e budistas em práticas meditativas imaginam flores de lótus surgindo debaixo de seus pés enquanto andam, assim estariam espalhando o amor e a compaixão de Buda simbolizados pela flor.



Simbologias a parte, saiba que a flor é enigmática até para a ciência. Há algumas curiosidades sobre a planta pesquisadas pela botânica que procura descobrir, por exemplo, porque as folhas da flor de lótus são autolimpantes, repelindo poeira e microorganismos.


Por Karina Conde










A “He Hua (nenúfar), também chamada ‘Lian Hua’ (lótus) que tem o nome clássico de ‘Fu Rong’ está entre as 10 flores mais famosas da China. He Hua é um tipo de planta aquática perene originária da China e espalhada por todo o país.


Macau está estreitamente ligada à He Hua. Antes dos projectos dos aterros, em grande escala, começarem em Macau, a sua forma geográfica lembrava uma flor de lótus com cerca de 10 milhas de bancos de areia, antigamente chamados, de forma elegante, de “caule de lótus” que faziam a ligação ao continente. O Pico de Lótus fica no lado de Macau do “Caule de Lótus”. Muitos lugares, ruas e famosos edifícios históricos ou tradicionais em Macau têm no seu nome a palavra ‘Lótus’, por exemplo a Colina de Lótus, o Templo de Lótus, Lin Kai Miu (Templo do Regato de Lótus), Travessa dos Lírios; Campo de Futebol Monte de Lótus, Banco de Areia Caule de Lótus, Escola Ling Fong Pou Chai (Escola Primária da Colina de Lótus Pou Chai) A Ponte Flor de Lótus e o Monumento à Flor de Lótus, para citar apenas alguns. Mesmo a bandeira e o símbolo da Região Administrativa de Macau têm a flor de lótus como motivo principal. O número total de nomes de lugares com referência à flor de lótus, nesta cidade internacional, ronda os mais de 500 mil e é significativo da afeição e amor de Macau por esta flor.


Desde a reunificação de Macau, em 1999, que o Festival da Flor de Lótus de Macau tem lugar, todos os anos, em Junho, estando para breve o seu 10º aniversário. Este ano, Macau conquistou o privilégio de ser o anfitrião da 23ª Exposição de Flores de Lótus da China, um indício de dupla felicidade, pois a RAE de Macau celebra, em 2009, o 10º aniversário do seu estabelecimento.


Para além da importante área de exposições das Casas-Museu da Taipa na exposição de Flor de Lótus da China este ano, vasos com flores de lótus serão expostos nos principais parques, espaços verdes urbanos, bem como em locais turísticos por toda Macau. Isto vai permitir que cidadãos de Macau e turistas de todo o mundo mergulhem na fragrância da flor de lótus.


Além disso, uma série de actividades recreativas e culturais com o nome de “A Fragrância da Flor de Lótus Perfuma a Cidade de Macau” será realizada para promover a cultura da flor de lótus. Estas actividades incluem uma exposição de pintura, uma exposição de fotografia, um concurso sobre arranjos com flores de lótus, uma exposição de imagens e literatura sobre a flor de lótus, um passeio ecológico para observação de flores de lótus, uma gala da longevidade flor de lótus, uma demonstração do cultivo da flor de lótus, uma actividade de quebra-cabeças flor de lótus, uma actividade de dobragem de papel flor de lótus, uma exposição de culinária dedicada ao tema da flor de lótus e uma grande exposição da arte floral de lótus.


Ao complementar a cultura tradicional da flor de lótus com uma apresentação artística de expressão ocidental, estas actividades vão tentar reproduzir uma nova experiência cultural.


A flor temática da exposição deste ano sobre a flor de lótus é a “Lua de Hao Jiang”, uma nova variedade cultivada pela Associação da Flor de Lótus da Associação de Flores da China, em celebração da reunificação de Macau, em 1999. Baptizada com um dos nomes dados a Macau ‘Hao Jiang’, a flor é usada para congratular Macau pela sua reunificação e desejar estabilidade e prosperidade para a cidade. A escolha de designar a ‘Lua de Hao Jiang’ como flor temática da exposição do 10º aniversário do estabelecimento da RAE de Macau é, por isso, rica em significado.

Esta bandeira regional é verde, tendo ao centro uma flor de lótus branca de três pétalas. Por cima da flor estão cinco estrelas e por baixo, a ponte e água do mar.


As cinco estrelas simbolizam a unificação de Macau à China, sendo Macau parte inalienável da República Popular da China.


A flor de lótus, flor preferida dos residentes de Macau, está prestes a desabrochar sob a luz das cinco estrelas, que representam a China, traduzindo a prosperidade e o desenvolvimento de Macau.


As suas três pétalas representam a Península de Macau e as ilhas de Taipa e Coloane que constituem Macau.
A ponte e a água do mar reflectem a especificidade do ambiente natural de Macau.
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Programa de actividades para a "23ª Exposição da Flor de Lótus da China 2009" e "9° Festival da
Flor de Lótus de Macau --“O Aroma do Lótus Perfuma a Cidade de Macau”"



Celebração do 60º Aniversário da Fundação da República Popular da China e do 10º Aniversário
do Estabelecimento da Região Administrativa Especial de Macau



Data Nome da Actividade Local Horas Observações



Cerimónia de inauguração e espectáculo cultural da "23ª Exposições de flor de lótus da China 2009" e "9.° Festival da Flor de Lótus de Macau --“O Aroma do Lótus Perfuma a Cidade de Macau”"



A voz da flor de lótus - A Prece - Espectáculo de danças representadas pelos artistas de Hebei



Exposições de flores de lótus de provincias e municípios vários da China



Exposição até 28 de Junho



Horário: 08:00-19:00



Exposição da arte floral de lótus



Exposição até 28 de Junho



Horário: Todo o dia



Exposição de imagens e literatura sobre retrospectiva da Exposições de flor de lótus da China nos últimos 22 anos(1987-2008) Avenida da Praia



Exposição até 28 de Junho



Horário: Todo o dia



" Encontro de Lótus" - Exposição de fotografias e e pinturas fotográfica a tintapor Ma Yuen-hao Casas-Museu da Taipa - Sala de Exposições



10:00



Exposição até 28 de Junho



Horário: 10:00-18:00



Exposição de imagens e literatura sobre antigas espécies de flores de lótus Feira do Carmo, Taipa



11:00



Exposição até 28 de Junho



Horário: Todo o dia



Serviço de carimbos postais para Envelopes Comemorativos da Flor de Lótus Avenida da Praia/Largo do Senado



9:00-19:00



10 de Junho (Quarta Feira)



Sexto Encontro Anual da Associação da Flor de Lótus da Associação de Flores da China Macau Fisherman's Wharf



14:00-18:00



Especialmente organizado para representantes de várias províncias e municípios chineses



10 de Junho (Quarta Feira) e 14 de Junho (Domingo)


Espectáculos de modelos em trajes chineses de várias dinastias Avenida da Praia e Feira do Carmo, Taipa


10:00-12:00 e 15:00-18:00


10 de Junho. 10:00-12:00


14 de Junho: 10:00-12:00, 15:00- 18:00


Comemorações do 60º Aniversário da Implantação da R.P.C. e 10º Aniversário da Transferência de Soberania da RAEM


– Obras dos Membros da Associação Yu Un dos Calígrafos e Pintores Chineses de Macau Pavilhão do Jardim Lou Lim Ieoc


16:00


Exposição até 28 de Junho


Horário: 10:00-19:00


A fragrância da flor de lótus - Exposição sobre espécies de flores de lótus Corredor dos Cem Passos, Jardim Lou Lim Ieoc


16:30


Exposição até 28 de Junho


Horário: 06:00-21:00


Exposição dos pratos vencedores do Concurso de Cozinha Flor de Lótus Jardim Lou Lim Ieoc


17:00


Reserva antecipada necessária. Tel: 85041209


Exposição até 28 de Junho


Horário: 06:00-21:00


11 de Junho (Quinta Feira)


Exposição dos trabalhos vencedores do Concurso de Arte Floral de Lótus Praça do Tap Seac


17:30


Reserva antecipada necessária. Tel: 85041209


Exposição até 28 de Junho


Horário: Todo o dia


“O Amor a Lótus” - Apresentação da História do Arranjo Floral na China Orador: Wang Lianyin, Presidente da Associação de Arranjos Florais da China - Auditório do Carmo


16:00-18:00


13 de Junho (Sábado)


Espectáculo de danças representadas pelos artistas de Hebei Praça do Tap Seac


17:00


Workshop para confecção de flores de lótus de barro e artesanato em papel Workshop para cultivo de flores de lótus e raízes de lótus


14 e 21 de Junho (Domingo)


Aprendendo jogos de barracas de lótus Jardim Luis de Camões /Jardim Cidade das Flores


15:00-18:00


14 de Junho: Jardim Luis de Camões


21 de Junho: Jardim da Cidade das Flores


14 de Junho (Domingo)


Espectáculo de danças representadas pelos artistas de Hebei Avenida da Praia













segunda-feira, junho 8

DIA MUNDIAL DOS OCEANOS

Dia Mundial dos Oceanos (ou em inglês: World Ocean Day) começou a ser comemorado em 8 de Junho de 1992 durante a Rio-92 (em inglês: Earth Summit) na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. No momento esta data ainda não foi oficialmente estabelecida pelas Nações Unidas.

O Dia Mundial dos Oceanos tem a finalidade de, a cada ano, fazer um tributo aos oceanos e aos produtos que eles fornecem, tais como frutos do mar.

Os oceanos fornecem um meio de comunicação para o comércio global. A poluição mundial e o consumo excessivo de peixes, tem causado drásticas reduções nas populações de muitas espécies.



O Dia dos Oceanos foi declarado pelas Nações Unidas na conferência sobre ambiente e Desenvolvimento em 1992. A campanha “salvemos os nossos mares” foi celebrado pela primeira vez nos Estados Unidos da América para celebrar esta data.
Existem cinco oceanos no nosso planeta: Oceano Atlântico, Oceano Pacífico, Oceano Antártico, Oceano Índico e Oceano Ártico.No fundo dos mares concentram-se interessantes formas de colaboração: em troca de hospitalidade, crustáceos e pequenos peixes limpam os seus anfitriões de parasitas.
Os oceanos fornecem ao planeta a maioria dos seus padrões climáticos, de humidade e oxigênio. Sem oceanos saudáveis, a vida acabaria. No entanto, temos tratado o mesmo como se não fizesse nenhuma falta.Quase cem milhões de toneladas de peixes e outros animais do mar são recolhidos ou capturados todos os anos, o que é mais que os oceanos podem dar; por isso é preciso tratá-los com cuidado.




Preocupe-se com o planeta azul, você pode fazer a diferença!

Caring for the Blue Planet, you can make a difference!

Pour l’avenir de la Planète bleue, chacun de nos gestes compte !

Para el futuro del planeta azul, cada gesto cuenta!

Elk individueel gebaar speelt een rol in de toekomst van de blauwe planeet!

Auch Du kannst etwas für unseren Blauen Planeten tun!

Tutti i nostri piccoli gesti sono importanti per il future del Pianeta blu!

Dla przyszłości błękitnej planety liczy się każdy, choćby najmniejszy gest!

Для Счастливого будущего голубой планеты, важно каждый изнаших действий!



A poluição marinha ocorre quando o resultado do derrame no mar de partículas, produtos químicos, resíduos resultantes da actividade agrícola, comercial, industrial ou residencial e ainda da disseminação de organismos invasivos que trazem efeitos negativos ou potencialmente negativos para o ecossistema.

Os produtos químicos potencialmente tóxicos podem aderir a pequenas partículas, facilmente ingeridas por plâncton e pequenos animais, que se alimentam por filtração. Assim, as toxinas entram na cadeia alimentar dos oceanos, podendo atingir altos níveis de contaminação. As partículas podem igualmente sofrer alterações químicas, alterando os níveis de oxigénio e provocando um estado anóxico no ambiente, em especial estuários.



Poluição por barcos

Os navios são uma fonte de poluição das águas, sendo o mais evidente os derrames de petróleo que podem ter efeitos devastadores. os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos são tóxicos para a vida marinha, e muito difíceis de limpa




Detritos marinhos são resíduos de origem humana que deliberada ou involuntariamente acabam nas águas marinhas.

Existem formas de detritos marinhos que ocorrem naturalmente, os aglomerados de madeira resultantes de cheias por exemplo, embora a maior parte seja de natureza humana. Recentemente, com a crescente utilização dos plásticos não biodegradaveis, o problema tomou proporções alarmantes. Os detritos resultantes de plásticos são uma séria ameaça ao ecossistema marinho, podem causar a morte por asfixia das espécies marinhas, e a sua ingestão provoca graves danos nos organismos.

Os filtros de cigarros, embalagens de comida, sacos e pedaços de embalagens de plástico podem ser confundidos pelas espécies marinhas como alimento, e a sua ingestão pode causar morte por estrangulamento ou impedi-los de se alimentarem correctamente, acabando por morrer de fome. Para além disso, provocam danos graves nos recifes de coral.




Uma grande variedade de artefactos antropogénicos podem tornar-se detritos marinhos; sacos de plástico, balões, bóias, cordas, resíduos médicos, garrafas de vidro e garrafas plásticas, isqueiros, as latas de bebidas, isopor, perdeu linha de pesca e redes, e de vários resíduos de cruzeiros e plataformas petrolíferas estão entre os itens mais facilmente encontrados. As anilha de latas são outra grande fonte poluidora.

A actividade pesqueira é responsável pela descarga no mar de artefactos de pesca, tais como redes ou anzóis.

Plataformas petrolíferas

Por estarem rodeadas por ambientes marinhos, qualquer objecto perdido torna-se automaticamente um detrito marinho. São grandes causadoras da quantidade de itens como plásticos derivados dos tubos de perfuração, capacetes de protecção, luvas e barris de armazenamento.

Navios de carga e outras embarcações

Durante as suas viagens, podem por inúmeras razões perder a totalidade ou parte da sua carga. Para além de contentores de carga com o seu conteúdo, derrames de óleo e combustível, assim como os os resíduos resultantes da sua limpeza, acabam invariavelmente nas águas marítimas.

Resíduos sólidos e águas residuais


Grande parte dos resíduos da destruição provocada pelo Furacão Katrina tiveram como destino o mar
As descargas de águas residuais nos grandes ecossistemas marinhos, quando mal planeadas e elaboradas transformam-se num foco de inserção de detritos marinhos que alteram directamente não só as propriedades físico-químicas da água, como introduzem igualmente resíduos sólidos ai presentes. Os sistemas de gestão de resíduos sólidos, quando ineficientes podem igualmente potenciar o fluxo de resíduos para os rios, terminando nos mares e oceanos.

Eventos naturais

Cheias, furacões, tornados, maremotos, inundações e deslizamentos de terra provocam grandes destruições na superfície terrestre, destruindo edificações humanas e naturais. Os resíduos resultantes desses eventos naturais tendem a ser arrastados pelas águas da chuva para os rios, sendo levados para o mar.








Ciclo do carbono

No planeta Terra o carbono circula através dos oceanos, da atmosfera, da terra e do seu interior, num grande ciclo biogeoquímico. Este ciclo pode ser dividido em dois tipos: o ciclo “lento” ou geológico, e o ciclo “rápido” ou biológico.
Numa escala geológica, existe um ciclo entre a crosta terrestre (litosfera), os oceanos (hidrosfera) e a atmosfera.
O Dióxido de Carbono (CO2) da atmosfera, combinado com a água, forma o ácido carbónico, o qual reage lentamente com o cálcio e com o magnésio da crosta terrestre, formando carbonatos.
Através dos processos de erosão, estes carbonatos são arrastados para os oceanos, onde se acumulam no seu leito em camadas, ou são assimilados por organismos marinhos que eventualmente, depois de morrerem, também se depositam no fundo do mar. Estes sedimentos vão-se acumulando ao longo de milhares de anos, formando rochas sedimentares como as rochas calcárias. O ciclo continua quando as rochas sedimentares do leito marinho são arrastadas para o manto da Terra, por um processo de subducção, libertando CO2. O CO2 é devolvido a atmosfera através das erupções vulcânicas e outro tipos de actividades vulcânicas, completando-se assim o ciclo.

O ciclo biológico do Carbono é relativamente rápido: estima-se que a renovação do carbono atmosférico ocorre a cada 20 anos. Através do processo da fotossíntese, as plantas absorvem a energia solar e CO2 da atmosfera, produzindo oxigénio e hidratos de carbono (açucares como a glicose), que servem de base para o crescimento das plantas. Os animais e as plantas utilizam os hidratos de carbono pelo processo de respiração, utilizando a energia contida nos hidratos de carbono e emitindo CO2. Juntamente com a decomposição orgânica, a respiração devolve o carbono, biologicamente fixado nos stocks terrestres (nos tecidos da biota, na camada de solo e na turfa), para a atmosfera.

Causas


Alteração do pH na superficie oceánica devido ao aumento de CO2 antropogénico entre 1700 e 1990
A causa principal do aumento da acidificação tem origem antropogénica, sendo a mais importante a absorção do CO2 resultante da actividade humana. Para além disso, o azoto de origem agrícola, industrial e resultante dos transportes e produção de energia, que são igualmente fonte de compostos NH3.

Acidificação

A dissolução de CO2 na água do mar aumenta a concentração do ião H+ na água, reduzindo assim o pH do oceano. Estimativas apontam para que o pH da superfície oceânica tenha diminuído em cerca de 0,1, numa escala logarítmica, enquanto se prevê uma diminuição compreendida entre 0,3 a 0,5 até 2010.







NAÇÕES UNIDAS

SECRETÁRIO GERAL

Mensagem por ocasião di Dia Mundial dos Oceanos

8 de Junho de 2009

A primeira celebração do Dia Mundial dos Oceanos é o momento propicio para destacar as muitas contribuições dos oceanos à humanidade. É também uma ocasião de recomhecer os grandes desafios que se apresentam para mantermos a capacidade dos oceanos, de regular o clima mundial, prestar os serviços essenciais ao ecosistema e propoprcionar meios de vida sustentaveis e oportunidade para uma regeneração segura e estável.

A actividade humana está causando graves estragos aos oceanos e mares do mundo. Ecosistemas marinhos bulneraveis, como os recifes de corais, e importantes zonas de pesca sofrem danos ocasionados pela exploração excessiva, a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada, o uso de práticas de pesca destrutivas, a introdução de especies exóticas invasoras e a contaminação marina, especialmente proveniente de fontes terrestres.

O aumento da temperatura dos mares, a elevação dos níveis do mar a acidificação dos oceanos como resultado das mudanças climatéricas também causam ameaça à vida marinha, as comunidades das zonas costeiras e das ilhas, e as economias nacionais.

Os oceanos se vêm afectados assiduamente pelas actividades maldosas. A pirataria, ou roubo à mão armada contra os barcos ameaçam a vida dos navegadores e a segurança de transportes maríritimos internacionais, que transporta 90% das mercadorias do mundo.
O contrabando de drogas ilícitas e o mau trato de pessoas em alto mar são também exemplos da ameaça que representa a actividade criminosa na vida humana, na paz e na segurança dos oceanos.

Varios instrumentos internacionais projectados com os auspicios das Nações Unidas se referem a esses multiplos problemas. Entre eles ocupam um lugar de destaque na Comvenção das Nações Unidas sobre os Direitos do Mar de 1982, que estabelece um marco jurídico pelo qual se devem reger todas as actividades nos oceanos e nos mares e que contitue a base para a coorperação internacional nesse âmbito, e a todos os níveis.

A contraparticipação universal da Convenção, o mundo deve esforçar-se mais para aplicar e para fazer respeitar os direitos do mares e dos eceanos.

O tema do Dia dos Oceanos, "Nossos Oceanos, nossa responsabilidade", põe em relevo os deveres individuais e colectivos que nos incube de proteger o meio marinho e administrar cuidadosamente seus recursos.
A segurança, salubridade e produtividade dos oceanos e mares sãos indispensáveis para o bem estar humano, a economia e a sustentabilidade.




domingo, junho 7

VIVÊNCIAS DO ARTICULISTA - PARTE III - ESTREMOZ - MACAU

Após cerca de 4 meses acampados junto a Évora-Monte, onde efectuamos um IAO, no dia 2 de Agosto de 1964, regressámos a Extremoz.


Tinhamos já tudo preparado, os nossos alojamentos ficavam no Convento de Santa Clara, no dia 3 nos deram uma folga, e eu, conhecendo bem a cidade, na qual tinha imensos amigos, vesti-me à civil e com eles fui confeternizar.


Ao voltar ao quartel, o sentinela não me dexou entrar, tendo perguntado o nome de meu pai e o seu posto, para o mandar chamar.


Preplexo olhei para ele e me identifiquei, ele prontamente se pôs em sentido e me pediu desculpas.



EDIFÍCIO DO REGIMENTO DE CAVALARIA 3 EM ESTREMOZ



No dia 4 de Agosto, cerca do meio dia, se realizou uma missa, na praça da cidade, estava um calor abrasador, a essa cerimónia compareceu a minha estimada mãe e minha irmã Maria Vicência, sobre uma cerimónia muito concorrida,tendo sido promovido nesse dia a Furriel Miliciano, nessa mesma noite embarcariamos, numa automotora que nos levaria até Lisboa.




ESTAÇÃO DE COMBÓIOS EM EXTREMOZ



Em virtude do Furriel Romeu se ter deslocado a Lisboa no dia anterior, para ir verificar o navio India, onde embarcaríamos, foi o signatário escalado como Sargento de dia.


O jantar dessa noite teve rancho melhorado, o sigantário comeu no refeitório das praças, uma uma refeição de bacalhau, bem regada com vinho tinto.


Após o jantar, a companhia formou na parada e dali segui em formatura, até à estação de caminhos de ferro, o signatário, ia alegre, após os copos de tintol que tinha emborcado, e de viola na mão, lá ia marcando o compasso da marcha.


Embarcados na automotora, começaram os cantigos que só pararam quando chegamos a Évora.




GARE DA ESTAÇÃO DE COMBÓIOS EM ÉVORA


Parámos em Évora para que a Companhia de Caçadores 691 embarcasse, nós os Sargentos e Oficiais fomos autorizados a desembarcar, por minha parte tinha a minha querida mãe, minha irmã Rosalina e a minha namorada, que ali se tinham deslocado para de mim se despedirem.


Fui uma despedida emociante para os meus familiares e para a minha namorada.


Deles me despedi e a minha namorada a beijei fortemente, foi a última vezes que a beijei e a vi, pois volvidos são quase 45 anos sem notícias dela.




Deixamos então Évora e prosseguimos a viagem até Lisboa. Como estava super cansado e emocionado, me fui deitar, só acordando quando a automotora chegou ao cais de embarque, em Alcantra.



Ali desembarcamos, tendo as duas companhias, um pelotão da Polícia Militar e mais al;guns militares, formado no cais, tendo sido proferido um discurso por um membro do governo, e sido benzidos pelo Cardeal de Lisboa.



Em formatura lá subimos o portaló e fomos depositar as mochilhas e bagagens em nosso camarote.



No cais, e tal como se pode ver pela foto, muitos familiares ali compareceram para se despedir. Da minha parte estiveram presentes o meu tio, paterno, António, minha tia e madrinha, Felizarda e uma prima minha, que com lenços brancos me acenavam.






Eu, assim que o navio largou do cais, subi ao mastro prncipal, e lá do alto fazia os últimos adeus.






Os Sargentos ficaram alojados em camarotes de segunda classe, os Oficias em camarotes de primeira classe, enquando as praças, seguiam nos porões, onde improvisadamente foram montadas duas casernas.


O camarote que me calhou e que era repartido por quatros Furrieis, ficada junto a um refeitório, e foi-nos dado a escolher a ir ali tomar as refeições ou ir-mos tomalas no salão principal, preferimos o que estava junto ao nosso camarote, pois lá poderiamos estar mais à vontade e sem necessidade de ir-mos com o uniforme de gala.


Durante a viagem a instrução continou a ser ministrada, porém, com muitas baixas devido ao enjoo.


Eu também enjoei, mas não era um enjoo provocado pelo balanço do navio, mas sim do forte cheiro do gasóleo.


A viagem até Luanda decorreu óptimamente.






NAVIO PRINCIPE PERFEITO




O navio India, tinha sido fretado pelo exército, e transportava imensa carga e material bélico, que se destinava às tropas em Angola e Moçambique.


Quando navegavamos já na costa de Angola nos cruzámos com o navio Princepe Perfeito, e volvidos dois dias, atracavamos nós ao cais de Luanda, treze dias depois de termos deixado Lisboa.


Eu, como tinha passado mal em termos de alimentação, embora tivesse feito sempre um esforço, para manter alguma comida no estomago, estava desejando de poder desembarcar.


Assim que nos foi permitido, lá fui eu, vestir-me com as vistosas roupas que tinha comprada na Lanalgo, calçando uns sapatos de calfe, fui o primeiro a descer o comprido portaló, qundo o fazia, os saltos dos sapatos se prenderam a uma ripa das escadas, tenho arrancado os saltos, que apanhei e guardei no bolso das calças.


No cais e junto`ao portaló, estavam dois miliares da Polícia Militar, corpolentos e fortemente armados. O cabo não me deixou prosseguir o meu caminho, pedindo-me para ficar junto dele até um dos meus familiares desembarca-se, pois pensava ele, ser eu filho de algum Sargento ou Oficial.


Na rua defronte do cais havia um restaurante e o aromático cheiro da comidas me entraram pelas narinas, aguçando-me o apetite, foi então, que saquei da carteira e me identifiquei ao Cabo, este e seu colega, se puseram em sentido e me cumprimentaram militarmente e pedindo-me desculpa.


Dali sai, em direcção ao restaurante, mas ainda ouvi o Cabo dizer para o seu colega "porra, agora em Portugal, já utilizamos putos para a guerra".


Rápidamente percorri o caminho que me separava do restaurante, entrando nele logo me fui sentar na primeira mesa. Um criado, metropolitano, muito atencioso me veio atender, tenho eu escolhido um bife com batatas fritas, ovo estrelado, uma salada, a sopa do dia, que por sinal era uma sopa Juliana, tendo pedido também uma cerveja Cuca.

Nas calmas fui disfrutando daquela bela comida, que me ia caindo no estomago maravilhosamente bem.


Comi ainda um pudim de flan, bebi uma bica e uma Maceeira. Ao pedir a conta fui atendido pelo patrão do restaurante, nesse momento, alguns militares da minha companhia entravam no restaurante, e o patrão a eles foi atender, perguntando-lhes se desejavam trocar escudos de Portugal, por angolares!..


Após ter feito a troca dos escudos, meu atender e fazendo-me a mesma pergunta, o câmbio era óptimo, como tal paguei a despesa dando uma nota de 500$oo escudos, o almoço tinha ficado em 35$00, tenho recebido de volta 550$oo, o que quer dizer, tinha comido de borla e ainda ficava com mais 50$oo, fiquei super contente, só depos vim a saber que os angolares só eram aceites em Angola!...








Dali sai percorrendo toda a baixa de Luanda, havia muitas prostitutas portuguesas que ofereciam os seus serviços por 50$oo, nada quis com elas, continuando o meu percurso pela baía de Luanda e ali encontrado o Santana, meu colega de camarote, e com ele ainda o resto dia.


Visitamos cubatas, assistimos a um tiroteiro travado por militares pertuguses e alguns rebeldes, ali se senti que nos encontravamos em guerra. O movimento de viaturas militares era uma constante.


Regressamos ao centro de Luanda, os bares e cafés estavam repletos de militares e o ambiente era pesado. Depois de jantarmos, num bar regressamos a bordo.


No dia seguinte, na companhia de algumas camaradas, nos aventurámos a passear pela cidade onde fizémos algumas compras, bebemos umas Cucas, regressando ao navio, onde jantámos.


Na manhã do dia seguinte e sendo ainda possuidor de alguns angolares, sai e fui fazer compras, pois os angolares depois de sair de Luanda para nada serviriam. Aproveitei a comprar algumas peças de artesanato e também um enome cacho de bananas, que me custou 2$50 escudos, cacho esse deu ofertei a alguns militares da companhia a que eu pertencia.


Nessa mesma tarde o India deixava o cais de Luanda e rumava para Lourenço Marques.


O mar começou a ficar fortemente escrespado à medida que iamos dobrando o Cabo da Boa Esperança, que ao longe se avista, e nesse momento os Lusíadas me vieram à mente, fazendo-me recordar o Adamastor e os perigos por que passaram os marinheiros portuguses, para o passar.


Dobrado o Cabo, deixamos para trás a história e o oceano Atlântico e entravamos numa outra história, agora já no oceano Indico.


Volvidos uns dias atracava o India, ao movimentado porto de Lourenço Marques, cidade esta onde tinha familiares e sabiam da minha chegada nesse dia.






Tendo autorização para desembarcar, não o fiz de imediato, visto ficar a aguardar pela vinda de um meu familiar. O Sargento Pimentel, que tinha frequentado as Pupílas do Exército tenho por essa altura tido poe companheiro um primo meu, disse-me que assim que o avistasse no cais me informaria.


Porém, volvidas cerca de duas horas e com não aparece-se qualquer familiar, na companhia de mais dois colegas, reslvemos desembarcar e ir conhecer a cidade.


Quando seguiamos perto do Restaurante Marialva, na principal avenida da cidade, reparei que estavamos a ser seguidos por um individuo que não tirava os os olhos de nós e ora passava para a nossa frente ou seguia trás de nós, o que me levou a comentar com meus colegas, que o tal indivíduo que nos vigiava devia ser marisca!...


Foi por essa altura, que o tal indivíduo se dirigiu a mim perguntando-me se era o Tói Cambeta. Esse individuo era afinal um dos meus primos, logo ali nos abraçamos, despedi-me de meus camaradas e, com o meu primo segui para sua casa.

A vivenda onde moravam ficava na zona de Polama, era uma moradia enorme, bonito e com uma vista maravilhosa, ali fui encontrar seus pais, ambos meus primos direitos, ficando a conhecer também o primo mais novo. Nesse dia em casa deles jantei, depois me levaram a uma igreja Baptista e lá tive qur ouvir a missa, nunca tinha entrado numa igreja protestante e isso me impressionou imenso. Depois da missa me levaram até ao cais, onde passei a noite no meu camarote no navio India.

No dia seguinte, o meu primo me veio buscar, tendo-se repetido os mesmos factos do dia anterior e sendo-me ofertada uma Biblica na qual escreveram a seguinte dedicatória: "Ao António Com desejos de felicidades e de bençãos espirituais durante a tua comissão de serviço. Com um abraço do primo Rui Cambeta - Lourenço Marques 29/8/64 ", Bíblia essa que já não sou possuidor, mas cuja dedicatória passei para uma Bíblia católica que me foi ofertada em Macau por uma madre amiga.

No dia seguinte deixamos Lourenço Marques rumando até à cidade da Beira, onde atracamos no seu mui concorrido porto, nesta cidade tinha um tio, que sabendo da minha chegada me foi esperar e com ele fui almoçar nesse primeiro dia, pois ficámos na cidade da Beira quatro dias. O meu teve a amabilidade de me mostrar a cidade, mas por deveres profissionais, depois se ausentou para Lourenço Marques, tendo eu e alguns colegas passeado pela cidade, e pela primeira vez na minha vida exprimentei a comida chinesa, na Beira havia muito comércio chinês e indiano e restaurantes era o que não faltavam.

Podemos disfrutrar de algumas Laurentinas bem geladinas, na esplanada de alguns cafés, em Portugal o acompahamento da cerveja era feito ou com amendoins ou tremorços e tinha-se que pagar por isso, porém na Beira o acompanhamento era outro e de borla, um prato de camarões de Moçambique.

Gostei da estadia naquela bem movimentada e bonita cidade.

Dali seguimos para Nacala, lá bem no norte de Moçambique, a entrada era composta por duas imensas baías lindissimas, ainda não tinha sido construído o porto, e o navio India ficou atracado a uma muralha.

Nacala era pequenina povoação constituída apenas por três ruelas, mas possuia dois cafés e um diminuto posto dos correios.

Em Nacala ficámos dois dias, na primeira noite sai com dois soldados amigos e fomos jantar num dos cafés, onde a maioria dos seus clientes eram naturais de lá e se encontravam junto ao balcão emborcando copos de aguardente.

Foi quando estavamos jantando que um jovem moço negro, simpático, a nós se dirigiu pedindo esmola, nada lhe demos, mas o convidamos para jantar conosco.

Ficou radiante o nos disse chamar-se António, e tinha imensa pena em não ter sido alistado para o exército, devido à sua baixa estatura. Depois de bem comidos e na companhia do António, fomos tomar um café no outro local, estre frequentado por portuguses, sentamo-nos na esplanada do lado esquerdo da entrada para o vistoso café que tinha duas enormes montras em vidro.

Como o local ali, não tinha uma iluminação em condições, nos mudados para outra mesa sita do lado direito da entrada do dito café, assim, com mais lumisidade lá estava eu a escrever alguns postais ilustrados, quando sairam do café dois portuguseses, entrando de seguida na viatura que tinham estacionada junto à mesa onde tinhamos estado sentados. Os dois portugueses deviam ter abusado das bebidas alcoólicas, e em vez de farem marcha à trás, seguiram em frente levando à sua frente a mesa e cadeiras onde momentos antes tinhamos estado, partindo o enorme vidro da montra e entrando no café.

Um dos empregados lá esteve a barafustar com os dois portugueses, dizendo-lhes que o prejuízo era avultado, e terei que aguardar uns dias por um novo vidro, até lá teria que ficar ali de vigilia, visto que, durante a noite podia ser assaltado ou ter a visita dos leões, que se passeavam por ali.

Os dos portugueses riparam da carteira e entregaram um avultado números de notas, prometendo que no dia seguinte trariam um novo vidro, pois eram pilotos da Força Áerea que se encontra nas imediaçãoes de Nacala. Nos. nem bebemos o café com o susto que apanhamos, e seguimos até ao diminuto posto dos correios para enviarmos os postais.

Tencionavamos regressar a bordo, quando o António nos convidou a irmos conhecer umas amigas deles, jovens, que moravam numa cubata na selva não muito longe dali.

Aceitámos o convite e lá seguimos o António. A cubata era grande, limpa, com três quartos, logo apareceram 3 belas moças, que se ofereceram para serem nossas lavadeiras, agradecemos o convite e as informamos que nós no dia seguinte seguinte seguiriamos para Macau, o que as deixou tristes. Eu não ia fardado, mas sim envergavas roupas civis, os meus amigos sim, iam fardados. O António então nos surgeriu para passarmos ali a noite na companhia de suas amigas, eu diclinei o convite porém os dois meus amigos tratram logo de escolher a companheira, então eu não tive outra alternativa e fiquei com a dona da cubata, uma jovem bonita, de 16 anos, chamada Maria da Conceição e com ela lá fui para o quarto, mas antes entreguei ao António o meu casaco, o qual continha uma cateira com os meus documentos, dinheiro, um maço de cigarros e um isqueiro.

Não havia iluminação electrica a única luz que havia era oriunda de algumas velas, segui para o quarto com a moça, ela teve o cuidado de apagar a vela, pois não queria que os vizinhos a visse comigo e lá foi dizendo que era a primeira vez que dormia com um branco!...

Bem, eu naquela escuridão só lhe via os dentes imaculadamente brancos e por vezes com o reflexo do luar seus bonitos e luzidios olhos. Ali estivemos fazendo amor, pela primeira vezna minha vida tinha tido relações com uma negra, mas adorei a experiência. Ela toda cuidasosa me lavou a perceito, e eu, desejando fumar um cigarro fui até à sala e lá estava o António de pé, segurando o meu casaco tal como o tinha deixado horas antes.

Passado pouco tempo os dois soldados meus amigos a nós se vieram juntar, e ali bebemos um forte e aromatico café feito pela Conceição.

Indagando quanto tinha a pagar a Conceição, com lágrimas nos olhos triste pela nossa partida disse que nada tinhamos a pagar, fui quando retirei da carteira todo o dinheiro que tinha, que era ainda alguns, talvez uns 350$00 moçambicanos, tendo-os dado à Conceição, o qual repartiu com as amigas. O António tinha dado já 100$oo e os meus amigos deram o que possuiam, pouco mais de 50$oo, tendo as moças e o António se ajoelhado a nossos pés agradecendo, despontava já o sol, quando nos embralhamos na selva de regresso a Nacala.

Quando chegamos ao navio que largaria nessa mesma manhã, fui repreendido pelo Comandante da Companhia, pois andavam preocupados conosco, visto termos sido os únicos a não termos passado a noite a bordo.

O António, esse povre diabo, no cais ficou fazendo-nos adeus até que o navio zarpou.




Agora com a navio sem carga quse alguma, o balancear era mais forte, o mar por vezes estava bravo e as ondas eram enormes causando mais enjoos entre o pessoal.
Quando navegavamos junto à costa do Vietname ficámos debaixo de uma tempestade tropical, as ondas eram grandes grandes que passavam pior cima do navio, tivemos que rumar para trás, mas mesmo assim não impedia que o pânico não se expalha-se entre o pessoal.
Após alguns dias debaixo dessa tormenta, por fim alcançamos o seguro porto de Singapura, onde fuio efectuado reabastecimento ao navio, ali tendo passado uma noite.
Na manhã do dia seguinte rumámos para Hong-Kong onde chegamos na tarde do dia 22 de Setembro, onde atracámos num dos cais de Kowloon, onde os Sargentos e Oficiais poderam desembarcar.
Eu e mais colegas saimos e fomos dar uma voltaelas redondezas, ouvia-se um barulho estranho vindo dos prédios, quye nada tinham de vistosos, janelas gradeadas e com chaparias por cima, chaparias essas cheias de todo o tipo de porcarias.
Havia muitos báres à porta dos quais se podiam ver imensas mulheres de variadas idades, eram as prostitutas de serviço!...
Fiquei com uma péssima impressão de Hong-Kong, porém tinha estado somente em Kwoloon.
Do navio India no mudamos para o Ferry Takshing, foto acima expota, que nos levaria até Macau.


A viagem dorou quse quatro horas, já entrando no porto exterior de Macau no ar pairava um cheiro a peixe salgado, que nos entrou pelas narinas dentro, o ar era pesado e a imensa humidade se fazia sentir, estavamos em Macau, onde iriamos permaneceder por dois anos, porém comigo e como dia a lenda "Quem bebe a água da fonte do Lilau, por Macau permanecerá" e é bem verdade, já lá vão quase 45 anos depois da chegada nessa noite de 22 de Setembro.






O Ferry Takshing atracou à ponte do Porto Interior e ali se efectou o nosso desembarque como se pode ver pelas fotos expostas.



Porém para o signatário não tinha terminado ainda a viagem, após a maioria do pessoal seguir para os seus quarteis em Macau, Ilha Verde onde ficou cediada a companhia a que o artuculista pretencia, para Mong-Há a outra companhia, para a Flora os Polícias Militares e os restantes para o Quartel General, o articulista e mais soldados, seguiram param a ponte 8 do Porto Interior, onde os aguardava uma Lancha de Dsembarque, dos Serviços de Marinha que nos levaria até à Ilha da Taipa, onde o signatário passou a desempanhar a pomposa posição de Comandante Militar da Ilha da Taipa.

Uma nova vida, agora por terras do oriente ia despertar para o articulista.

































































































































































A NATUREZA



Bela e linda é natureza
que por Deus foi criada,
o homem vai destruindo essa beleza
e a atmosfera está mudada
O homem e sua ambição
o mundo têm deteriorado
vivemos no meio de imensa poluição
e o clima está mudado e degradado

São os furacões, tufões e terramotos
tsunamis, avalanches e as inundações
causando elevados mortos
tudo devido ao homem e suas provocações



As catrástrofes naturais
mais forte se fazem sentir
atingido os homens e animais
e não existe meio de as atenuar ou prevenir

O mundo se está auto-destruindo
não à meio de o evitar,
a poluição não diminuindo
desastres e doenças está à provocar


As doenças outrora desconhecidas
são hoje uma constante,
provém das radiações emitidas
das novas tecnologias e suas variantes

Os recursos naturais vão diminuindo,
as florestas são desbastadas,
a fauna essa se extinguido
e as cultivações estragadas


Queremos energias renováveis
limpas, sem poluição
mas os governantes e responsáveis
continuam na sua ambição

A ganância essa pervalece
e os acordos não são respeitados
e o clima não se compadece
com tratados não assinados


A natureza reservou para si tanta liberdade que não a podemos nunca penetrar completamente com o nosso saber e a nossa ciência.

— Goethe