o mar do poeta

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segunda-feira, maio 18

LEAL SENADO DE MACAU - IACM
















Leal Senado (Macau)




Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



História de Macau




Cronologia da História de Macau







  • Leal Senado era a denominação oficial da Câmara Municipal de Macau, durante o domínio português. Foi criado em 1583 e extinto logo após a transferência de soberania de Macau para a República Popular da China, em 1999. Até à sua extinção, era o orgão executivo municipal do Concelho de Macau (que abrange toda a Península de Macau), um dos dois municípios do Território de Macau.
  • A designação "Leal Senado" deriva do nome oficial de Macau durante o período da administração portuguesa ("Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal"), concedido pelo rei português D. João IV, em 1654, como recompensa à lealdade da população da cidade a Portugal, durante a ocupação filipina. Macau foi o único ponto de todos os territórios portugueses, metropolitanos e ultramarinos que nunca içou a bandeira espanhola. Mas, o título Leal Senado só foi oficialmente atribuído pelo Rei português D. João VI a esta câmara municipal no ano de 1810, como recompensa à vitória contra os piratas de Cam Pau Sai.

    História

  • Nos primórdios do estabelecimento português de Macau, ele era administrado pelo Capitão-mor das Viagens da China e do Japão. Mas, com o decorrer dos tempos, foram surgindo assuntos cuja resolução não podia aguardar o regresso do Capitão-Mor das suas viagens comerciais ao Japão. Para resolver estes problemas, formou-se uma espécie de triunvirato, que passou a regular todas as questões de ordem pública e política de Macau. Era composto por três representantes dos moradores, chamados "homens-bons", escolhidos por votação. Em 1562, um dos eleitos passou a ser, por escolha, Capitão de Terra. Estes 3 representantes, mesmo assim, continuaram a estar dependentes do Capitão-Mor. Além do triunvirato, existia também um juiz e 4 comerciantes eleitos pelo povo que participavam na administração. Estes elementos juntos formavam uma espécie de Junta oligárquica de comerciantes.
  • Mas, esta Junta oligárquica começou também a não ser suficiente para dirigir e resolver os assuntos e problemas de Macau. E, devido à união entre Portugal e a Espanha no ano de 1580, as autoridades espanholas começaram também a querer interferir nos assuntos desta cidade, principalmente no seu lucrativo comércio.
  • Para adaptar às novas realidades de Macau, foi formada uma Câmara Municpal (na época também chamada de Senado da Câmara), com o incentivo e apoio do então Bispo de Macau, no ano de 1583, após os cidadãos de Macau (também chamado de moradores de Macau) reunirem-se e decidirem criar uma forma de governo local semelhante às das cidades do Reino (Portugal) e às das cidades do Estado da Índia. Eles, principalmente os comerciantes (naquela altura, os comerciantes eram poderosos e importantes visto que a sobrevivência de Macau dependia do comércio), queriam estabelecer ordem e segurança para a cidade e manter Macau fora da esfera de influência espanhola.

    O Senado da Câmara de Macau era formado por 2 juízes (ordinários), 3 vereadores, sendo um deles Procurador da Cidade e um Secretário da Câmara (que podia ser o Bispo ou o Capitão de Terra), que tinha também a função de alferes. Os vereadores deveriam ter pelo menos 40 anos de idade e os juízes 30. Estes cargos eram eleitos pelos cidadãos e, uma vez eleitos, ninguém podia recusar-se a servir como oficial do Senado.
  • Em 1586, o Vice-Rei da Índia (aquele que supervisiona todas as possessões portuguesas no Oriente em nome do Rei de Portugal) autorizou a formação desta câmara municipal e a eleição dos seus oficiais em três em três anos. O vice-rei concedeu também ao Senado de Macau os mesmos privilégios, liberdades, honras e preeminências às da Câmara Municipal de Évora.
  • O Senado administrou e governou directamente o estabelecimento português de Macau até 1623, ano da chegada do primeiro Governador português a Macau. Após a chegada do governador, o Senado de Macau deixou de governar directamente a cidade, mas continuava a ter um papel fundamental na administração do território devido às inúmeras funções e ao estatuto que ela tinha.
  • Este organismo, o símbolo da autoridade local de Macau e um organismo mais representativo do que a Junta oligárquica, era investido de poderes políticos, judiciais e administrativos, sendo por isso sem dúvida a mais importante e influente de todas as municipalidades coloniais durante quase 3 séculos.
  • À medida que os séculos se foram passando, as funções do Senado de Macau foram-se modificando. Em 1783, através das providências reais, os poderes do Governador foi ampliado, conferindo a este uma importante posição nos assuntos político-administrativos da Cidade, em detrimento do Senado. A partir desta data, qualquer decisão tomada por este orgão tinha que ser confirmada pelo Governador.
  • Em 1834, o Leal Senado foi reduzido às funções e estatuto de uma mera câmara municipal, tratando somente de assuntos municipais, e passou a estar subordinado ao Governador, perdendo assim a sua anterior glória e esplendor. No dia 20 de Setembro de 1844 , a Rainha D. Maria II promulgou um Decreto real que reafirmava mais uma vez que o Governador era o principal orgão político-administrativo da Cidade e não o Leal Senado, pondo oficialmente fim à autoridade local de Macau e às esperanças do Senado recuperar a sua antiga glória e importância. Após os acontecimentos de 1783, de 1834, o de 1844, o abalo definitivo do poder dos mandarins sobre Macau (funcionários chineses enviados pelas autoridades chinesas de Cantão) e a abolição da alfândega chinesa ("Ho-pu") em 1849 (devido à situação fraca do Governo chinês de Pequim), o Governador passou a ser a autoridade máxima de Macau.
  • Mais tarde, em 1847, o Procurador da Cidade passou também a ser renumerado e subordinado a ele; e em 1865, o Procurador passou a ser de nomeação régia, sob proposta do Governador.
  • Desde 1784 até a sua extinção, o Senado de Macau esteve sempre albergadao no Edifício localizado no Largo do Senado (o centro urbano de Macau).
  • Após a transferência de soberania de Macau para a China, os órgãos municipais sofreram uma reorganização. O "Leal Senado" deixou de existir e as suas funções municipais e administrativas passaram provisoriamente para a "Câmara Municipal de Macau Provisória". Mas, no dia 31 de Dezembro de 2001, este organismo provisório foi também abolido, dando lugar para o Instituto dos Assuntos Cívicos e Municipais (IACM).




Funções


  • Mesmo após a chegada do Governador, símbolo da autoridade portuguesa de Macau, o Leal Senado continuava a ter um papel fundamental na administração desta Cidade. Os 2 juízes ordinários tratavam sumariamente dos assuntos civis. Quanto aos negócios extraordinários, o Senado concocava, pelo menos uma vez por ano, os Conselhos Gerais, formados por homens bons da Cidade, para que estes tomem decisão relativamente a estes negócios que interessam a comunidade.
  • As autoridades chinesas de Cantão, que exerciam até à primeira metade do século XIX grande influência na administração de Macau e até inclusivamente interferindo algumas vezes nela, reconheciam o Leal Senado, em vez do Governador, como a autoridade responsável de Macau, por isso é a Câmara, mais precisamente o Procurador, que efectuava as negociações com os oficiais chineses. Ela também efecutava negociações com oficiais e comerciantes de outros países, nomeadamente do Japão. Ela efectuava estas negociações para manter e abrir novos mercados.
  • Ela era também responsável pelo policiamento da Cidade, pelo estabelecimento de regras e a sua fiscalização (principalmente na área do comércio), pelo lançamento e recolha de impostos, e pela gestão dos recursos da Cidade.
  • Com estes recursos financeiros, o Leal Senado pagava as despesas necessárias para que a Cidade funcione, como por exemplo:
  • as despesas das estruturas defensivas, da guarnição militar (isto inclui as despesas dos soldados, da artilharia e das munições) e do Governador;
  • os salários dos seus oficiais, das forças de segurança pública e das autoridades eclesiásticas;
  • o financiamento das actividades da Igreja Católica (incluindo as procissões e as festas religiosas, especialmente as que são dedicadas aos padroeiros da Cidade e da Diocese de Macau), da missionação levado a cabo por ordens religiosas e da Santa Casa da Misericórdia;
  • a manutenção e construção de edifícios da Cidade, principalmente as estruturas defensivas e os portos;
    a preparação dos subornos dos mandarins, para que estes não interferissem na administração, paz, prosperidade e estatuto de Macau;
  • a preparação e organização de cerimónias por ocasião da morte ou aclamação dum novo monarca português e dum novo imperador chinês; e também por ocasião das grandes festividades e eventos portugueses, locais e chineses.

  • O Leal Senado raramente pedia subsídios a Portugal, dando até algumas vezes ajuda financeira às outras colónias portuguesas do Oriente. Como por exemplo, em 1640, ele preparou 3 juncos armados com provisões para socorrer Malaca; e em 1645, enviou 200 canhões ao Rei D. João IV para auxiliá-lo nas guerras da Restauração. Quando o Senado não tinha dinheiro, pedia-o de empréstimo aos outros países vizinhos ou aos ricos comerciantes do Extremo Oriente. Aconselhava também o Governador, embora algumas vezes os governadores entravam em conflito com a Câmara devido à sua falta de poder e de autoridade sobre a colónia. Resumindo, o Leal Senado era o verdadeiro organismo governante da Cidade de Macau (tendo em atenção que, naquela altura, a Cidade só ocupava o Sul da Península de Macau).

  • Após o decreto real de 1834, o Leal Senado passou a ter as mesmas funções que as câmaras municipais portuguesas, apesar de continuar a ter direito ao uso de uma denominação especial. A partir daí até à sua extinção, ele administrou o Concelho de Macau (os dois municípios de Macau tinham administração própria e mantém autónomos um do outro). Esta câmara municipal passou a ter como principais funções a planificação e desenvolvimento urbano, a emissão de licenças, a recolha de certos impostos, a gerência dos bens do Concelho, a defesa e protecção do meio ambiente e da qualidade de vida do respectivo agregado populacional e isto incluiu a supervisão e/ou providência de serviços públicos, como os transportes públicos, e das necessidades básicas da população: higiene pública, saneamento básico, saúde, cultura (incluindo a educação), entretenimento e desporto.




Notas e Referências



  • Durante os primeiros tempos do estabelecimento português de Macau, só os portugueses radicados é que tinham direito à cidadania e à participação na administração da Cidade.
  • O Procurador, que tratava dos assuntos financeiros da Cidade, era o representante do Senado em todos os assuntos relacionados com as autoridades chinesas e tratava também dos assuntos dos habitantes chineses. Em reconhecimento do seu papel pelas autoridades chinesas, foi-lhe conferido o grau de mandarim de segunda classe. Ele era também uma espécie de juiz de primeira instância, com o poder de aplicar penas em casos menores. Os casos mais graves eram remetidos, no caso de chineses, ao mandarim do distrito e, no caso de portugueses, ao juiz de direito. O Procurador foi também o tesoureiro do Senado até 1738, quando as 2 funções foram separadas.
  • Até o ano de 1849, as autoridades da Cidade de Macau (o Leal Senado, o Governador,...) tinham jurisdição última sobre todos os habitantes de Macau, excluindo os chineses. Os mandarins, antes do seu abalo definitivo, é que possuiam a jurisdição última e suprema sobre os habitantes chineses da Cidade.
  • Naquela altura, a principal receita do Senado era os impostos lançados sobre os habitantes da Cidade e sobre as mercadorias em navios portugueses; e também uma taxa antiga, o caldeirão, lançada sobre os bens exportados para o Japão, sendo depois, em 1640, transferida para outras mercadorias, devido ao fim do comércio entre os portugueses e o Japão. Naquele tempo, o Senado não tinha prédios ou terrenos para arrendar.
  • Naquela altura, a segurança púbica era assumida pela Guarda Municipal, criada em 1584, para manter a Cidade segura .


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PASSEIO À PRAIA DE HAC-SA


O SIGNATÁRIO NA VISITA DE TRABALHO, COMISSÃO DE PRAIAS, QUE EFECTOU A HONG KONG A FIM DE FAZER A CONHECER IN LOCO AS REALIDADES DAS PRAIAS DO VIZINHO TERRITÓRIO.
Uma zona no Fai Chi Kei junto à paragens de autocarros.

Ali encontrámos o Casino Flutuante Macau Palace, provavelmente em reparações.



Ontem domingo o articulista passou todo o dia em casa, não se encontrava lá muito bem disposto e levou o dia e noite a dormir.

Porém, hoje, segunda-feira, dia 18 de Maio, bem cedo se levantou e pelas 07.30 horas já tomava o seu pequeno almoço no café On Kei, sito bem perto da sua residência.

Havendo uma paragem de autocarros mesmo ali defronte, o signatário e sua esposa apanharam o autocarro no. 32 de seguiram para o Fai Chi Kei pagando apenas 0.30 céntimos pela viagem, visto serem possuidores de passs da terceira idade.



Ali apanharam o autocarro no.26A, e de novo pagando mais 0.30 céntimos da pataca, tranquilamente e bem instalados, seguiram até à Ilha de Coloane, mais propriamente até à praia de Hac Sá.




Muitas vezes o articulista por lá tem passado, porém hoje o passeio foi mais demorado, podendo desta forma recordar os locais que lhe foram muito queridos e que também lhe deram muitas dores de cabeça.


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1977 - TRANSCRIÇÃO DA ORDEM DE SERVIÇO No. 179 DAS FSM.




Art. 4. - REFERÊNCIA ELOGIOSA




- Nos termos do seu despacho de 27 de Julho de 1977 se assinala, em Ordem de Serviço, que através da Capitania dos Portos, foi recebida uma comunicação da Comissão de Apoio às Praias na qual se menciona o apreço do Presidente daquela comissão, pela forma meritória como o subchefe no. 28 - António Manuel Fontes Cambeta designado (em serviço no Posto 6/DMI) Cooperou na Campanha de Apoio às Praias, do corrente ano. (Ordem de serviço no. 33/77/PMF)










Este local hoje é centro de lazer de campismo a cargo do Instituto dos Assuntos Cívicos e Municipais, porém, nos anos em que o articulista era Chefe do Sector das Ilhas, este local era a Colónia Balnear da Obra Social da Polícia de Segurança Pública, e os agentes da Polícia Marítima eram proíbidos de entrar, para fiscalizarem toda aquele enorme zona, os agentes tinham que andar pelo areal.

Tantas vezes isso aconteceu que um dia o articulista ia entrando em vias de facto com um Chefe da P.S.P.

Era um paradoxo,pertencermos todos às Forças de Segurança, mas aquele local, na zona'do domínio Público Marítimo era exclusivamente da PSP, o comando dos Serviços de Marinha nada faziam, e o articulista passou a partir daquele dia a denunciar todas as ocorrências havidas no local e deixou de colaborar com a PSP, visto que os imigrantes vindos da China, se escondiam nas montanhas, e ai o pessoal da PSP não agia.

Tantas foram as participações que o articulista enviou para o comando, que mais tarde o Governo acho por bem dar por finda aquela ilegalidade e tornar o local uma colónia ao serviço da população.


Este local era de terra batida e não havia arvoredo algum, foi o Engenheiro Agrónomo, Astácio, o articulista e seus agentes que plantaram estas árvores, a minha esposa assistiu e disse na brincadeira, "quando é que estas árvores darão sombra", hoje volvidos uns 20 e tal anos aqui estão elas, tornando o local bem aprezivel e com um bom parque de estacionamento.







Nos anos 80 a praia de Hác Sá não possuía o minímo de infraestruturas, a Comissão de Praias dos Serviços de Marinha, nomeou o signatário e um colega seu, para se deslocarem a Hong-Kong e verificarem como os Serviços de Marinha controlava as praias.

Após cerca de uma semana em Hong-Kong e percorrendo todas as praias, foi feito em extenso relatório, sobre tudo o que nos foi dado a ver.

Como o signatário na altura desempenhava as funções de adjunto do Chefe de Sector das Ilhas, foi nomeado como membro da Comissão das Praias.

A partir daí foram construídas casas de banho e balneários, campo de merendas e sido contratados nadadores salvadores, ficando encarregado da limpeza das praias o pessoal da Camara de Coloane.

Davam-se os primeiro passos para que aquela extensa praia de 2 kms de extensão, passa-se a ser mais procurada pelos banhistas e vereneantes de Macau, que antes preferiam a praia de Choc Van, também em Coloane, devido a estar mais perto e porque a suas areias eram douradas em vez de pretas como na praia de Hác Sá.



É de salientar que as praias existentes na Ilha de Colane, Choc Van e Hac Sa, não eram possuidoras de infra estruturas, a limpeza das praias era, por ordem do Adjunto da PMF e Delegado Marítimo, efectuadas pelos agentes da PMF, fardados, o que dava uma péssima imagem da Corporação.


A vigilância das praias era efectuada igualmente pelos agentes da PMF, sem que para tal estivessem munidos dos meios apropriados.


Como referi não havia casas de banho, balneareos nem apoio algum ao vereneantes. Havia ainda o problema com os agentes da PSP devido a terem a sua colónia balnear numa zona do domínio público marítimo, que dificultava assim o exercício das funções dos agentes da PMF.


Foi por iniciativa do signatário que as coisas mudaram, em primeiro lugar e com a colaboração da Camara das Ilhas, a limpeza das praias passou a ser efectuada por pessoal da dita Camara.


Foram construídas casas de banho e balneareos, bem como contratados nadadores salvadores.


Passaram assim as praias de Coloane a terem os requisiros básicos para apoio dos nadadores e vereneantes que ocorria em grande números às praias.


Quando se tem boa vontade e se trabalha para o bem da comunidade tudo é possível realizar-se.





Em redor da praia nada existia, a não serem algumas velhas barracas inseridas na vasta vegetação, hoje em dia existem como se pode ver pela foto um casario na parte norte, à entrada da praia, agora servida de uma bela estrada, existem vários prédios um parque de recreio com resturante o restaurante o Fernando e algumas casas de comércio.

A praia essa é servida por várias carreiras de autocarros.



Uma vista do parque de estacionamento de automóveis.



Um imenso e aprezivel local destinado a piqueniques, existinto imensos fornos.



O Posto de apoio às praias contruído nos finais dos anos 80, por orientação do signatário. O articulista percorreu toda a praia indo descansar por fim no Hotel Westin.



A Sul da praia fica o magnifico hotel de 5 estrelas Westin, onde a selecção portuguesa de futebol ficou hospedada tendo ali feito o estágio para o Mundia de Futebol Japão-Coreia.






Vista parcial do maravilhoso Hotel Resort Westin.

O signatário nos jardins do resorte podendo ver-se toda a praia de Hac-Sa





Zona das piscinas do hotel, onde o signatário estiveram descansando bebendo até uma sbebidas bem fresquinhas, oferta de uma simpática empregada. Já recuperados pelo passeio pelo vasto areal, pelas 11.30 horas e no autocarro do Hotel seguimos para o Venetian.
Antes de entrarmos neste imenso hotel casino, estivemos vendo defronte deste, no outro lado da avenida que liga a Ilha da Taipa a Coloane, os novos empreendimentos, zona de Cotai, onde dia 1 de Junho pr'ximo, será inaugurada parate da cidade dos sonhos, City of Dreams, outro empreendimento espectácular, sobre o qual darei conta noutro artigo.

Nesta foto está o articulista já no interior do Hotel e junto a enorme globo.

Alguns frescos dos tectos dos corredores do interior do Casino hotel Venetian.




Junto a uma enorme placa do maior Hotel casino do mundo.



Uma parcial vista da entrada da zona lateral, para viaturas. E como podia deixar de ser lá entrou o articulista e sua esposa e no vastissimo salão de jogo que contém mais de 20 mil máquinas de Slot e mesas de jogo de todos sos tipos, lá arriscaram 40 euros, mas desta vez sem sorte.
Dalia sairam, tiveram até dificuldades em encontrar a saída, que nos levaria até ao parque de autocarros, mas por fim e após um boa caminhada, lá foram parar, tendo apanhado um autocarro da companhia que os levou até ao terminal marítimo, sito no porto Exterior em Macau.

Ali desembarcados, atravessamos a avenida, através de um tunel, e apanharam um outro autocarro, este do Hotel Emperor, que fica perto de nossa casa.



Gratuitamente fizemos a viagem, mas tinhamos em mente irmos almoçar no centro comercial New Yao han que fica mesmo ao lado do Hotel Emperor, mas, a tentação foi maior e pensamos em lá irmos almoçar, pois nossos cartões tinhas pontos suficientes para tomarmos uma bela refeição gratuitamente.

Mas, antes de entrarmos no salão de jantar, o articulista arriscou 10 euros e mais um vez a sorte não quis nada com ele, e assim sendo dali saímos por cima das barras de ouro e seguimos para o centro comercial.




O átrio do hotel casino está assim repleto de barras de ouros autênticas.




Este foi o almoço do signatário, um Chau Mim de carne de porco, acompanhado por um tinto à portuguesa, e aum preço bem acessível, somente 2 euros pela comida e 1,30 pelo vinho.
Com a pancha bem cheia, e embora a casa do articulista fique ali mesmo pertinho, não se quis dar ao trabalho de caminhar e apanhou o autocarro carreira 23 que deu uma volta pela torre de Macau, desembarcando na paragem de autocarros que tinha utilizado nessa mesma manhã, mesmo perto de sua casa.





A zona onde o articulista mora, na Praia Grande.

Foi um dia bem passado, pois só chegamos a casa já passava das 17.00 horas, tendo recordado velhos tempos vividos na ilha de Colane, onde exerceu muitas comissões de serviço.

Um passeio económico e saudosista, já para não dizer de jogo pelo meio!....





























































































































































































































































































































sábado, maio 16

ANITOS DA NÉTINHA

A PRINCEZINHA LINDA NA PASSAGEM DO SEU SEGUNDO ANIVERSÁRIO


O JANTAR DE ANIVERSÁRIO TEVE LUGAR NUM RESTAURANTE NO HOTEL CASINO WALDO EM MACAU.


OS PAIS







A ANIVERSARIANTE E A PRIMA






OS AVÓS PATERNOS















QUERIDA NÉTINHA CLÁUDIA GABRIELA, OS NOSSOS SINCEROS PARABÉNS E QUE ESTE DIA SE REPITA POR MUITOS ANOS E BONS, JUNTO DE TEUS PAIZINHOS E DE NÓS.
COM MUITO AMOR OS AVÓZINHOS






BOGARRÉUS - MECA

O AMIGO E AFILHADO ARMÉNIO, DIGNO NATURAL DA POVOAÇÃO DE BOGARRÉUS
BASÍLICA DE MECA

O perímetro florestal da Serra de Ota ocupa cerca de 311 Hectares. Fica situada na extremidade noroeste da freguesia e faz extrema com as freguesias de Abrigada, localidade do Bairro e freguesia de Meca, localidade de Bogarréus.




FREGUESIAS E LUGARES





MECA













  • Foi curato anexo à freguesia de Santa Maria da Várzea de Alenquer, tendo posteriormente passado a paróquia independente, com o título de priorado. Orago, Santa Quitéria. O arquivo paroquial remonta a 1677. Foi-lhe anexada, em 1842, a antiga freguesia de Espiçandeira, orago São Sebastião, cuja criação remontaria a cerca de 1550. Tem uma área de 14,08 km². Confronta a norte com as freguesias de Abrigada e Ota; a sul com as freguesias de Carnota e Santo Estevão; a nascente com as freguesias de Olhalvo, Aldeia Gavinha e Ribafria e a poente com a freguesia de Triana.



  • Meca Espiçandeira Canados Bogarréus Catém Cossoaria Casaisda Marinela Fiandal Carvalhal Meca Compunha-se de 11 fogos, em 1497, número que mais do que triplicará em 30 anos, registando 34 fogos em 1527. Decresceu depois, e em 1712 conta apenas 12 vizinhos e duas quintas. Nunca voltará a conquistar o nível populacional que atingira no século XVI. Em 1911 conta 66 habitantes, distribuídos por 17 casas.



  • Segundo a tradição, no ano de 1238, terá aparecido num espinheiro, no sítio da Quinta de São Brás, uma pequena imagem de Santa Quitéria, advogada contra a hidrofobia (raiva). No mesmo local se terá levantado uma pequena ermida para recolher a imagem. Aumentou a concorrência de devotos, que à intercepção da Santa atribuíam um número crescente de curas milagrosas. Foi necessário edificar ermida maior, o que terá ocorrido já no local da igreja actual.




  • Fundou-se uma confraria que, nas palavras de Guilherme Henriques, “pelo curso dos annos se tornou uma das mais ricas de Portugal”. Já durante o reinado de D. Maria I, e sob protecção desta rainha, decide a confraria construir novo templo, na proporção das suas posses. Esta obra, terminada em 1799, conforme data inscrita sobre uma janela do edifício, é descrita pelos autores d’ O Concelho de Alenquer como “um perfeito modelo e exemplo da arquitectura neo-clássica, com raízes nos trabalhos do convento de Mafra e uma notória aproximação estilística da Basílica da Estrela e da de Santo António da Sé, suas contemporâneas”. Da Pedreira da Santa, a pouca distância saiu o calcário para a sua edificação. Em frente à porta principal da igreja encontra-se, no meio do largo, o trono circular de pedra, a partir do qual é benzido o gado, durante a festa anual, em Maio. A igreja de Santa Quitéria de Meca está classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1949.



  • Entre os soldados portugueses que, durante o século XVI, foram prestar serviço na índia, encontra-se o nome de João de Carvalho, de Meca. Há neste lugar uma fonte, construída em 1809, conforme a lápide que ostenta, com as esmolas dos devotos e confrades de Santa Quitéria para serviço dos romeiros. Em 1992 fundou-se o Centro Social Recreativo e Cultural de Meca. A Quinta de Meca, defronte da igreja, pertenceu durante séculos aos Castro do Rio Faria e Meneses. Já por finais do século XIX foi adquirida pelos Lobo Garcez Palha de Almeida.Espiçandeira De várias formas nos aparece grafado o nome deste lugar ao longo dos séculos: Espisandeira (1497, 1527), Espessandeira (1613)... Cresceu bastante, à semelhança de Meca, durante o primeiro quartel do século XVI, passando de 13 fogos, em 1497, para 29, em 1527.



  • Em 1712 conta 32 vizinhos e duas quintas. Em 1911, 198 habitantes em 44 fogos. Foi sede de uma freguesia, instituída em meados do século XVI, altura em que terá sido construída a igreja dedicada a São Sebastião, orago da referida paróquia, extinta na primeira metade do século XIX, primeiramente anexada à de Santo Estevão de Alenquer e mais tarde, em 1842, integrada na de Meca. Da freguesia de São Sebastião da Espiçandeira faziam parte, além do lugar-sede, os lugares de Cossoaria, Bordalia e Puticaria.



  • Temos conhecimento da instituição de duas capelas nesta Igreja de São Sebastião da Espiçandeira: uma em 1595, por Luisa Boto Pimentel, a outra em 1748, por D. Maria Henriques Garcez Palha. Estes Garcez Palha estavam relacionados com a Quinta da Espiçandeira. Nos começos do século XVIII esta propriedade era de José Luís Garcez Palha, passando mais tarde ao ramo Lobo Garcez Palha de Almeida, em cuja posse se encontrava ainda nos primeiros anos do século XX. À família daquela Luisa Boto Pimentel pertenceu sem dúvida João Boto Pimentel, freire da Ordem de São João Baptista (de Malta), comendador de Tabora e Aboim, de Santar, de Nossa Senhora da Portela de Vez e de São João de Valadares, falecido em 8 de Fevereiro de 1613, conforme inscrição na sua sepultura na mesma igreja de São Sebastião.



  • Na Espiçandeira nasceu, por meados do século XIX, filho de um oficial francês radicado no concelho, Paulo Lauret, professor de ginástica e esgrima, proprietário do Ginásio Lauret no Porto, em finais do século XIX. A Quinta de D. Carlos, próxima do lugar, pertenceu a D. Manuel da Cunha, bispo de Elvas e fundador do Convento de Nossa Senhora da Encarnação de Olhalvo. O edifício principal, imponente, na sua fachada de catorze janelas, a capela e o pórtico do pátio, encimado pelas armas dos Cunha, apresentam, no seu conjunto, características arquitectónicas dos séculos XVII e XVIII.



  • Canados Em 1497 aparece como A dos Canados; em 1527 como Canaldos. Pertencia naquelas datas à vintena de Meca, e cresceu de dois para sete fogos entre aqueles anos. Menos de dois séculos depois, em 1712, contava já 26 casas habitadas. Passados mais dois séculos, em 1911, era já de 309 o número de habitantes, distribuídos por 69 fogos. Machados polidos, aqui descobertos por 0Hipólito Cabaço, apontam para uma ocupação no período eneolítico.



  • Nos séculos XVI e XVII existia neste lugar uma quinta pertencente a um ramo da família de Damião de Goes. Antónia de Goes, irmã do cronista, casou com Nuno Álvares, de Canados, onde em 1555 morava Álvaro Nunes, filho de ambos. Pelos anos de 1596-97, eram moradores na sua quinta neste lugar, Heitor de Almeida de Goes e sua mulher Isabel de Freitas Fialho. Heitor de Almeida de Goes foi capitão de Infantaria na vila de Alenquer e obteve foro de fidalgo cavaleiro em 1623. Casou segunda vez com Maria Ribeiro, com quem vendeu, na primeira ou segunda década de seiscentos, umas propriedades rústicas junto às suas casas de Canados.



  • Em 1655 quem morava na quinta era um filho de Heitor de Almeida, Antonio de Goes Sottmayor. Um filho deste, António de Almeida de Goes, passou à Labrugeira, facto que motivará as seguintes palavras de Guilherme Henriques, dois séculos depois, em 1873: “Não me consta que haja ahi recordação de Nuno Alvares, que casou com Antonia de Goes, nem dos seus descendentes”. Pela mesma altura é como “uma pequena aldeia” que Henriques classifica este lugar.



  • Na Quinta de Vale Mourisco, que pertencia à vintena de Canados, existia, em 1801, um forno de cal, de que era proprietário e mestre Manuel da Silva, da mesma quinta. Festeja-se aqui São Sebastião, no último fim-de-semana de Agosto ou no primeiro de Setembro. A organização é do Centro Cultural e Recreativo “Os Camponeses de Canados”, fundado em 1985.



  • Bogarréus Em 1983 entrou no Museu Cabaço um instrumento polido achado durante a abertura de valas para a instalação de condutas de água, entre este lugar e os Casais da Pedreira do Lima. As circunstâncias em que foi encontrado levam a crer não se tratar de um achado isolado, mas fazendo parte de um contexto arqueológico.


  • Este lugar parece ter origem num casal, o Casal dos Bugarréus, que em 1873 pertencia a J. Pereira.Contava 100 habitantes em 1911, distribuídos por 26 fogos. Os festejos anuais são em honra de Nossa Senhora de Fátima, no primeiro fim-de-semana de Julho. A organização é da Associação Recreativa e Cultural de Bogarréus, fundada em 1982.Catém A. H. de Oliveira Marques acha possível que o topónimo Catém derive do árabe, significando, na origem, uma estrutura defensiva, tipo castelo ou torre.



  • Em 1712 contava cinco fogos. Duzentos anos mais tarde eram já 29, ocupados por 138 pessoas. O Clube Cultural de Catém foi fundado em 1986.Cossoaria Dois fogos apenas compunham este lugar em 1497. Trinta anos mais tarde são já oito, e em 1712, 20, exactamente o mesmo número que nos aparece ainda em 1911, quando o número de habitantes era de 94.



  • Em 1497 e 1527 aparece como Coreçaria. Pertencia naquelas datas à vintena da Azedia. Em 1712 como Corçoaria.Casais da Marinela Domingos da Fonseca, que faleceu em 24 de Janeiro de 1616, fez testamento, que foi aprovado a 9 de Janeiro de 1603, e um codicilo com data de 18 de Janeiro de 1606, nos quais instituía vínculo no seu Casal da Marinela e na Quinta do Chantre, próxima de S. Bartolomeu.



  • Domingos da Fonseca era filho de André Álvares da Fonseca, que viveu em Alenquer, e de sua mulher Marta Fernandes, sobrinha de D. Pedro Fernandes, Bispo de Bona, e de Francisco Fernandes, irmão deste, arcediago de Santarém. Em 1821 era possuidor do vínculo Francisco Maria de Vila-Lobos e Vasconcelos Cogominho Salema Barreto, descendente do instituidor e residente em Montemór-o-Novo. Em 1873 o Casal da Marinela pertencia a Pedro Ribeiro. Os festejos anuais são em honra de Nossa Senhora de Fátima, no segundo Domingo de Maio, organizados pelo Centro de Convívio dos Casais da Marinela, fundado em 1981.



  • Fiandal O topónimo, na sua forma primitiva, era Folhandal. Assim a encontramos redigida entre os séculos XV e XVIII. Casal do Folhandal é a forma que nos aparece em 1527. Em 1873 existia um Casal do Fiandal, pertencente a D. Maria do Carmo da Silva Paim. Em 1983 entrou no Museu Municipal uma fivela de bronze, encontrada nas proximidades. Este pequeno lugar cresceu de forma lenta. Contava um fogo apenas em 1497; três em 1527; 12 em 1712; 16 em 1911, e 55 habitantes.




  • São José é aqui festejado no terceiro Domingo de Setembro. A organização cabe ao Rancho Folclórico “Malmequeres do Fiandal”, fundado em 1982.Carvalhal Na Quinta do Carvalhal, então pertencente à freguesia da Espiçandeira, nasceu, em 20 de Julho de 1810, José António Soares Leal, que viria a ser agraciado com os títulos de Barão e Visconde de Santa Quitéria. Fidalgo da Casa Real, ministro plenipotenciário em Viena de Áustria, condecorado com distintas ordens nacionais e estrangeiras, faleceu em 1873, tendo casado com Natália Júlia Alexina, baronesa de Lancken-Wakenitz, filha dos Barões do mesmo título (dinamarqueses).

(EXTRAÍDO DE UM ARTIGO DA CM DE ALENQUER)


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Bogarréus “De Salazar a Otelo”





  • Uma encenação em o sofrimento e a morte estiveram sempre presentes. “É preciso que saibam uma coisa: Deus não existe. Para ter fé é preciso que ela tenha utilidade”.



  • Bogarréus assistiu, no dia 12 de Março, a uma parte da história de Portugal, contada pela Companhia Teatro do Ribatejo, grupo de teatro da Chamusca, na Associação Recreativa e Cultural desta localidade da Freguesia de Meca. “De Salazar a Otelo” é uma peça de teatro que mostra o sofrimento do povo português durante a ditadura salazarista, em que as personagens são homens e mulheres comuns que sentem na pele a dor de um país sufocado pelo regime fascista. No palco, do princípio ao fim, duas cadeiras: numa apoia-se uma cruz branca, ornamentada com dálias e tecido como os véus das noivas, e envolta em correntes, inclinada sobre uma cadeira. A outra está vazia, com a inscrição “Salazar”.“Portugueses quem vive? Portugal, Portugal, Portugal! Portugal.




  • Quem manda? Salazar, Salazar, Salazar, Salazar!”. Esta frase é entoada por um grupo que sobe ao palco em formação militar, representado as organizações promovidas pela ditadura, como a Mocidade Portuguesa.A história é contada por um narrador, que situa as personagens no tempo e vai descrevendo os acontecimentos. O espectáculo inicia-se com uma projecção vídeo, que mostra a inscrição “1926” e imagens da época. Os actores em palco falam sobre a nova constituição de 1932, ano em que a União Nacional ganha todos os lugares da Assembleia, e sobre as organizações que daí advêm para controlar o país.A Guerra Civil espanhola, a que se segue a ditadura de Franco, um dos aliados de Salazar, é também abordada, assim como o fuzilamento de Federico Garcia Lorca: “Assim é a vida F.G. Lorca. Assim é Espanha, assim é o nosso Portugal.Sobe ao palco a governanta de Salazar, Maria de Jesus Caetano Freire, “a mulher mais poderosa do Portugal do séc. XX”, que fala sobre a vida pessoal do ditador: “Há aquele, o Marcelo, que dá sempre a sua opinião.




  • Salazar ouve calado, mas fica magoado, eu sei”.O regime salazarista provocou uma sangria na população, principalmente nos anos 60, década em que milhares de portugueses emigram, essencialmente para o norte da Europa, onde encontram condições deploráveis: “Estou sem raízes, falam-me uma língua estranha, vivo em barracas. Umas vezes querem-me, outras vezes não. Quem sou eu?”Ao longo do espectáculo foram sendo cantadas algumas canções que marcaram a época, canções de revolta e de liberdade contra a mordaça que o regime mantinha na cultura: “Desfolhada”, de Simone de Oliveira e “Quis saber quem sou”, de Paulo de Carvalho são alguns exemplos. “Poeta Castrado, poema de Ary dos Santos, foi também recitado por um dos actores. A P.I.D.E. e os violentos interrogatórios dos seus agentes para com os resistentes foram também representados, numa encenação em o sofrimento e a morte estiveram sempre presentes. “É preciso que saibam uma coisa: Deus não existe. Para ter fé é preciso que ela tenha utilidade”.Outro quadro apresentado foi o dos camponeses famintos, que iam às casas senhoriais e quintas: “Quero pão para os meus filhos e paz”.




  • Eram escorraçados a tiro.A guerra colonial, a morte em combate, o cativeiro prolongado e os traumas da guerra, subiram também ao palco, através do corpo e da alma de quatro actores fardados e de arma em riste. A cruz é levantada, um soldado em tronco nu coloca-se em posição de crucificado, fala sobre a guerra. Uma noiva e uma mãe choram, o noivo e filho morto na guerra e ajoelham-se perante a cruz. Os quatro soldados apontam as armas ao público, viram-se de costas e a cadeira com o nome do ditador inscrito cai: “Uma simples cadeira de lona marcou o destino de Salazar”, ouve-se dizer. “Os soldados, filhos do povo, têm o dever de o libertar da ditadura”; é cantado “Quis saber quem sou”, Otelo e Maia lideram a revolução, “A poesia está na rua”, canta-se “Grândola Vila Morena”. A liberdade deixa de ser segredada e passa a ser vivida.


JA64- 1 de Abril 2005



Por: Mário Rui Freitas


DORAEMON - O GATO MAIS FAMOSO DO MUNDO


DORAEMON
DORAEMON O GATO ROBOT DO SÉCULO XXII - MAIS FAMOSO NO MUNDO


O BANCO COMERCIAL DE MACAU EMITE CARTÕES DE CRÉDITO - IAMGENS DE DORAEMON








Doraemon é uma série de desenhos animados japonesa criada por Fujiko F. Fujio, reproduzida em Portugal no Canal Panda e Henry TV, dois canais, somente acessíveis por cabo, destinado às crianças. No Brasil foi transmitida na extinta TV Manchete.




  1. Doraemon é um gato robot azul vindo do século XXII e que, com o seu bolso mágico, ajuda Nobita a ultrapassar os inúmeros problemas do seu dia-a-dia. Tem um aspecto arredondado e, mesmo sendo um gato, toda a gente lhe chama texugo. Não tem orelhas pois um rato, animal do qual manifesta imenso medo, comeu-lhas, enquanto dormia. A partir de então usa um guizo dourado que o protege daqueles indesejáveis animais. Tem uma irmã chamada Doraemi, que o visita de vez em quando.

  • É ele a personagem que dá o nome à série.







O GATO SÉCULO XXII QUE CONQUISTOU OS CORAÇÕES DOS ADULTOS E DAS CRINAÇAS DO SÉCULO XX E XXI.






'



SUAS HISTÓRIAS SÃO PUBLICAS EM DEZENAS DE LÍNGUAS





  1. ESTE FAMOSO GATO BATEU TODOS OS RECORDES, ELE É APRESENTADO DE TODAS AS FORMAS, DESDE CHAPAS DE MATRÍCULA PARA AUTOMÓVEIS, ATÉ A LÁPIS E BORRACHAS.
  1. É ELE A KITTY DOIS BONECOS BEM EMBLEMÁTICOS QUE CONQUISTARAM O CORAÇÃO DOS ASIÁTICOS E DE MUITOS POVOS DO MUNDO.


  1. Doraemon
    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Doraemon
ドラえもん

  1. Gênero - Comédia, Ficção Científica

Mangá: Doraemon

  1. Autoria - Fujiko F. Fujio

  2. Publicação em revistas de mangá
    Revista

    Período
    Dezembro de 1969 – 1996

Publicação em volumes

  1. Editoras

Ching Win Publishing
Tongli Publishing
Da Ran Culture
Renmin Fine Arts Press
Jilin Fine Arts Press
21Century Press
Changchun Arts Press
Seal CollectionYok Long Holdings
Culturecom Holdings The branch of Ching Win Publishing in HK
KanaElex Media Komputindo
Daiwon C.I.
Tora AmanNation Edutainment
  1. Kim Đồng Publisher

N° de volumes
45

Anime: Doraemon
Direção Tsutomu Shibayama – 1984
Kozo Kusuba – 2005
Estúdio Shin-Ei Animation – 1979
Studio Pierrot - 2005
Exibição original 2 de Abril de 1979

Emissoras de TV - TV Asahi

N° de Episódios

Original – 24Segundo – 1095
Corrente - 157

  • Doraemon (ドラえもん, Doraemon?) é um mangá criado po Fujiko F. Fujio, que mais tarde, foi transformado em anime e em uma concessão asiática. A série é sobre um gato robótico chamado Doraemon que voltou 2 séculos atrás para ajudar um estudante: Nobita Nobi (野比 のび太, Nobi Nobita?). Em Março de 2008, o ministério estrangeiro do Japão apontou Doraemon cmo o primeiro "anime embaixador" do país. O orador do ministério explicou a nova decisão como uma tentativa de ajudar as pessoas em outros países a compreender melhor o anime japonês e a aprofundar seu interesse na cultura japonesa.
  • A ação do ministério estrangeiro confirma que Doraemon veio ser considerado um ícone cultural japonês. Em 2002, o personagem do anime foi aclamado como um herói asiático em um exame da característica especial conduzido pelo compartimento de Tempo Ásia. A primeira aparição da série foi em Dezembro de 1969, quando foi publicada simultaneamente por 6 revistas diferentes. No total, foram criadas 1344 histórias diferentes nas séries originais, que são publicadas por Shogakukan sob o Tentōmushi (てんとう虫) tipo de mangá, estendendo a quarenta e cinco volumes. Os volumes são coletados na biblioteca central de Takaoka em Toyama, Japão, onde Fujio nasceu.
  • A maioria dos episódios de Doraemon é comédias com lições morais a respeito dos valores tais como a honestidade, a perseverança, a coragem, a família e o respeito para pessoas idosas. Diversas questões meio-ambientais são notáveis, como espécies em vias de extinção, o desflorestamento, e a poluição.


  • História

  • Em Dezembro de 1969, Doraemon foi publicado em seis revistas infantis diferentes. As revistas eram de acordo com a série em que a criança estuda: Yoiko (boas crianças), Yōchien (Infantário), Shogaku Ichinensei (primeira classe da escola preliminar) a Shogaku Yonnensei (quarta classe da escola preliminar). Em 1973, a série começou a aparecer em mais duas revistas: Shogaku Gonensei (quinta classe da escola preliminar) e Shogaku Rokunensei (sexta classe da escola preliminar). As histórias caracterizadas em cada revista eram diferentes, significando que o autor criava mais de seis histórias cada mês. Em 1977, foi lançada mais uma revista, CoroCoro cómico. As histórias que são preservadas sob o tipo de Tentōmushi são as histórias encontradas nestas revistas. Desde o princípio de Doraemon em 1969, as histórias foram coletadas seletivamente em quarenta e cinco livros publicados 1974 a 1996, que tiveram uma circulação de 80 milhões em 1992. Além disso, Doraemon apareceu em uma variedade de séries do mangá pela Shōgakukan. Em 2005, Shōgakukan publicou uma série de mais cinco volumes do mangá sob o título Doraemon+ (Doraemon mais), que não foram encontrados nos quarenta e cinco volumes de Tentōmushi.




  • Série de Televisão


  • Após uma breve animação impopular em 1973 pela Nippon Television, a TV Asahi produziu o anime de Doraemon. A série se tornou incrivelmente popular, acabando com 1049 episódios, em Março de 2005. Para celebrar o aniversário do anime, foi feita uma nova série de Doraemon, que foi ao ar em 15 de Abril de 2005, com novos atores para a dublagem e atualização dos personagens.


  • Filmes


  • Em 1980, A Toho lançou o primeiro filme baseado nas características dos mangás especiais publicados anualmente. Os filmes são de acção-aventura orientada, e ao contrário do anime e do mangá, têm mais um shōnen demográfico, tomando os personagens familiares de Doraemon colocando-os em uma variedade de ajustes exóticos e arriscados. Nobita e seus amigos visitaram a idade dos dinossauros, alcançaram distante da galáxia, o coração da África a mais escura (onde encontrou uma raça de cães bipedal sensíveis), das profundidades do oceano, e de um mundo da mágica. Alguns dos filmes são baseados em legendas, como Atlantis, e outros em trabalhos literários como a Viagem às Noites Ocidentais e Árabes. Alguns filmes tem temas mais sérios, como o ambiente e a tecnologia. O filme mais recente de Doraemon, Nobita e a legenda gigante verde, foi liberado em Março de 2008.

sexta-feira, maio 15

SONHAR COM A PROVÍNCIA DO GALHO DO SUL

  • Quando alguém alimenta uma esperança praticamente irrealizável, costuma dizer-se, em português, eue Está a fazer castelos no ar. Os chineses, se têm uma cultura razoável, costumam utilizar, para exprimir uma ideia semelhante, o provérbio Sonhar com a província do galho do Sul.
  • A sua origem remonta a um conto escrito por Li Gong-zuo no período da dinastia Tang, que decorreu entre os anos 618 e 907 da nossa era.



  • Segundo o referido conto, havia um homem, de nome Chuen Yu-fen, que morava numa pobre casa em frente à qual havia uma sófora, árvore de grande porte e que produz uma excelente sombra.
  • No dia do seu aniversário, o homem pegou numa garrafa de vinho e foi bebê-la à sombra da árvore.
  • Já meio embriagado, adormeceu e teve um sonho maravilhoso, em que viajava para o reino da Sófora, casava com a princesa e era nomeado governador da província do Galho do Sul.
  • No sonho, o homem viveu durante vinte anos num grande palácio, cercado de flores, belas mulheres e jóias preciosíssimas, bebendo bons vinhos e coberto de lisonjas por parte dos seus vassalos.
  • Que felizes foram esses vinte anos como governador, em que ele e a princesa tiveram cinco filhos varões e duas meninas!
  • A felicidade, porém, não durou mais de vinte anos, pois ao fim deste tempo a princesa morreu, o nosso homem caíu em desgraça e foi expulso do reino a pontapés, tendo de regressar à sua terra natal!
  • Foi então que acordou, esfregou os olhos e, olhando para a garrafa que continuava a seu lado e para o Sol que já começava a desaparecer no horizonte, percebeu que nunca tinha saído do lugar onde se encontrava, e que os vinte anos como governador não tinha passado de um sonho, pois ao procurar os vestígios da sua feliz vida, não encontrou mais do que um grande formigueiro.
  • Afinal, era tudo muito simples: o reino em que viajara era apenas o formigueiro, e a província de Galho do Sul era somente um galho da sófora que se estendia nesta direcção.
  • É esta, portanto, a origem do provérbio chinês Sonhar com a provícnia do Galho do Sul.
  • É desnecessário dizer que a história foi inventada, não passa de uma ficção; mas dela ficou este provérbio para os chineses das gerações posteriores, que chegou aos dias de hoje.
  • Quando alguém alimenta uma pretensão absurda, condenada ao fracasso, os chineses dizem que está a SONHAR COM A PROVÍNCIA DO GALHO DO SUL.


(artigo extraído do livro Cem provérbios chineses)

quinta-feira, maio 14

CHEGADA DOS PORTUGUESES


  • O primeiro português a mencionar os siameses foi Álvaro velho, companheiro de Vasco da gama na sua primeira viagem à Índia (1497-98). No Roteiro da Viagem de Vasco da Gama, que lhe é atribuído, diz ele que obtiveram informação do Sião por meio dum árabe, chamado Xarnaus: - o rei ( que era então Ramatibodi II), podia reunir 20 000 soldados, 4 000 cavalos e 400 elefantes; os árabes levavam benjoim e aloés do Sião para outros países; o rei do Sião era cristão e o seu reino era de cristãos.
  • Tenasserim era também um reino de cristãos e o seu rei podia convocar uma força de mil homens e 500 elefantes.
  • Foi durante o reinado de Ramatibodi II (1491-1529) que os portugueses entraram em contacto como o Sião.
  • Diogo lopes de Sequeira chegou a Malaca em 1509, mas teve de se retirar para Goa devido à atitute hostil dos malaios, deixando lá 19 portugueses cativos, entre os quais Rui de Araújo, Duarte Fernandes e João Viegas. Um destes escreveu a 6 de Fevereiro de 1510 uma carta a Afonso de Albuquerque informando-o de que o rei de Malaca andava em guerra com o rei do Sião que possuía vastos territórios e muitos portos.
  • Em 1511, Afonso de Albuquerque apresentou-se em Malaca e, durante o cerco da cidade, considerando que será para bem de Portugal continuasse a desenvolver o seu comércio em paz, determinou assentar paz com os seus vizinhos, enviando Duarte Fernandes ao Sião.
  • Frederico Pereira escreve: "No que diz respeito à tomada de Malaca, as relações entre Portugal e Siam caminhavam de comum interesse. Porém algusn reveses sucederam aos primeiros ímpetos de glória e, entre outros prisioneiros, Simão Rangel é vendido em leilão e comprado por um mouro que o conduziu a Meca. Um fidalgo siamez que estava ao serviço de Malaca ficou cativo dos portugueses, a quem o pae do dito fidalgo resgatou em 1518, dando uma nau carregada de mantimentos".
  • José Júlio Gonçalves copia: "Curiosamente, neste mesmo ano (1518), por razões que ignoramos, um fidalgo siamês foi aprisionado pelos portugueses, e enclausurado em Malaca, tendo sido resgatado por seu pai em 1518.
  • O Dr. Joaquim Campos, que foi beber às fontes, corrige e esclarece: "Nesse tempo (1518), em que tão excelentes relações existiam entre Sião e os Portugueses, um dos filhos do rei Rama Tibodi II combatia no exército do antigo Sultão de Malaca, chamado Sultão de Bintang, que tinha fortificado em Muar, a umas 25 milhas de Malaca, e causava transtorno ao comércio português.
  • Os portugueses assaltaram o reduto de Muar, tomaram sessenta canhões e muitas peças e capturaram algusn prisioneiros. Entre estes prisioneiros achava-se um prícipe siamês, cujo nome não é mencionado nem por Correia nem por Castanheda.
  • Quando os portugueses o reconheceram, trataram-no com todas as honras devidas à sua posição e enviaram-no a seu pai que, como testemunho de gratidão, remeteu aos portugueses um junco carregado de mantimentos.
( artigo extraído do livro Portugal da Tailândia de P. Manuel Teixeira)

REINO DE AYUTHIA


  • Em 1378, após 140 anos de independência, Sukhotai caiu sob o domínio de Boromarajá I, rei de Ayathia. Esta cidade fora escolhida em 1350 por seu pai Ramatidobi I para capital do reino do Sião.
  • O rei Boromarajá II (1424-1448) tomou a capital de Camboja em 1431.
  • Sucedeu-lhe seu filho, que tomou o título de Boromtrailokanat, abreviado em Trailok (1448-1488) e depois deste veio Boromarajá III (1488-1591).
  • Foi durante o seu reinado que o Sião perdeu Malaca.


  • De facto, o rei Mahomé, que até ali pagara tributo ao Sião, revoltou-se em 1489 recusando-lhe obediência. Tomé Pires que escreveu em 1512, diz que uns 22 anos antes o rei de Malaca se alevantara contra o de Sião, que este haveria 15 anos madara um exército por mar para submeter, mas fora derrotado, na ilha de Pulo Pinang, pelos malaios, comandados por Lasamane, que por isso "ficoudaquele tempo até agora em grande honra" e nunca mais vieram a Malaca siameses, senão agora em tempo que Malaca é nossa.
  • João de Barros dá mais pormenores: "El rei de Sião, vista a desobediência deste Mahamed, dissimulou durante vários anos por andar ocupado na guerra contra os Gucos, "que por cima do Norte vem cercando todo o seu Reyno". Mandou fazer frota de 200 velas que com 6 000 homens sob o comando do Cap.-mor da cidade de Lugor (Lakon) foi atacar Malaca; antes de lá chegar, foi dispersa por um temporal e alguns navios foram ter à ilha de Puloçapata, 3 léguas de Malaca. Mahomé atariu a tripulação a terra, dizendo-se vassalo dos siameses e de noite, mandou-os matar; a seguir, os malaios, vestidos de siameses, foram-se aos navios e mataram os restantes à traição.
  • O rei do Sião ficou furioso e mandou um exército de 30 000 homens por mar e por terra, mas sofreu uma grande derrota.
  • "El Rei de Sião, depois que por elle (Governador de Lugor) soube as causas de tanto dano, e que a principal causa era Mahamed, mandou mais devagar fazer dois exércitos ... para totalmente destruir a este Rei Mahamed".
  • Mas nessa altura chegaram a Ayuthia os embaixadores de Albuquerque e informaram que esse rei fora totalmente destruído, "poronde cessam estes aparatos de vingança".
  • Em face dessas relações contemporâneas, cai por terra a afirmação do historiador tailandês, Rong Syamananda, que sustenta que as tropas siamesas foram mandadas contra Malaca, travando-se feroz batalha. Elas capturaram e reduziram o Sultão à obediência.
( Arigo extraído do livro Portugal na Tailândia de P.Manuel Teixeira)