Colégio Militar do Rio de Janeiro
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CMRJ Colégio Militar do Rio de Janeiro | |||||||||||||
Lema | "Um belo começo..." | ||||||||||||
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Fundação | 6 de maio de 1889 | ||||||||||||
Docentes | |||||||||||||
Comandante | Cel.Bruno | ||||||||||||
Localização | Rua São Francisco Xavier, 267 (Tijuca) Rio de Janeiro | ||||||||||||
Página oficial | www.cmrj.ensino.eb.br | ||||||||||||
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Colégio Militar do Rio de Janeiro (CMRJ) é uma escola militar que se localiza na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.
Foi o primeiro Colégio Militar criado no país.
Antecedentes
A primeira idéia de se criar um Colégio Militar no Brasil surgiu em 1853, proposta pelo então Senador do Império, Luís Alves de Lima e Silva, que seria nomeado dezesseis anos mais tarde Duque de Caxias.
O intento de Caxias era de criar um Colégio que assistisse aos “filhos daqueles que morrerão ou se inutilizarão no campo de batalha defendendo a independência e a honra nacional”.
Caxias já se preocupava com a guerra que estava para acontecer. Mas nada conseguiu, pois naquela época o Exército não era prestigiado como a Guarda Nacional, por exemplo.
Porém, após a Guerra do Paraguai, cresceu no povo brasileiro um forte sentimento nacionalista e de exaltação ao nosso exército que saíra vitorioso. Dentro desse contexto, a 25 de fevereiro de 1865, é criada no Rio de Janeiro uma organização chamada Sociedade do Asilo dos Inválidos da Pátria que se propunha a “auxiliar o Governo Imperial a fundar e custear um asilo dos inválidos, onde deveriam ser recolhidos e tratados os servidores do país que, por sua velhice ou mutilação na guerra, não pudessem mais prestar serviços e onde se daria educação aos órfãos, filhos de militares, mortos em campanha, ou mesmo quando destacados em serviço das armas”.
Na mente de José Joaquim de Lima e Silva Sobrinho, irmão de Luís Alves, futuro Visconde de Tocantins, renasce a idéia de se criar um Colégio Militar, quer em 1862, como Deputado, quer em 1865, enquanto presidente da Sociedade do Asilo dos Inválidos da Pátria.
Porém, a Sociedade, de início, tinha dificuldades que não permitiram logo fundar um Colégio Militar.
Anos depois a Sociedade prosperou conseguindo, em 1868, fundar, na Ilha do Bom Jesus, o Asilo dos Inválidos da Pátria.
Foram pagos 157 contos de réis pelo prédio onde funcionava o Convento dos Franciscanos e que passaria a abrigar os servidores da Pátria.
A maior incentivadora da Sociedade era a Associação Comercial, visto que a maior parte de seus sócios também pertenciam àquela Associação, sendo o maior exemplo o Visconde de Tocantins. Em uma das cláusulas do estatuto da Sociedade do Asilo dos Inválidos constava a proibição à entrada de novos sócios, abrindo brechas para que a Associação Comercial propusesse uma fusão à Sociedade do Asilo para que ela pudesse se perpetuar.
Em um contexto político tão conturbado, os cofres públicos em déficit por ocasião da guerra, era de se encher os olhos da Associação Comercial, uma Sociedade que contava na época com uma riqueza de cerca de 1744 contos de réis em apólices da dívida pública.
A 23 de junho de 1885 se consuma a fusão, considerando, a partir daquela data, dissolvida a Sociedade do Asilo.
A fusão se dá, pois, ilegalmente já que constava no Estatuto da Sociedade do Asilo, invocado pelos próprios homens da Associação Comercial, que a Sociedade deveria existir enquanto durasse o Asilo. Se o Asilo continuava a existir, a Sociedade jamais poderia ser extinta.
A partir daí começou uma luta da Associação Comercial para conseguir junto aos ministros da Guerra, a transferência das apólices do Asilo para o seu patrimônio.
Tal pedido foi negado por todos os ministros desde 1885 até 1888 quando sobe ao cargo o conselheiro Tomás Coelho.
Tomás José Coelho de Almeida era parlamentar desde 1872, considerado um homem extremamente esclarecido que queria logo conquistar o apreço dos militares, então ressentidos pelo descaso do Império.
Tomás Coelho foi ministro da Agricultura enquanto Caxias foi Presidente do Conselho de Ministros (1875), eram grandes amigos, e Tomás Coelho tomou para si o sonho de criar um Colégio Militar.
Como político experimentado, Tomás Coelho, percebeu a irreversibilidade do processo de fusão da Sociedade do Asilo dos Inválidos da Pátria com a Associação Comercial, que não se negaria a adquirir um prédio, onde se pudesse instalar o Colégio, a pedido do Ministro da Guerra, caso ele obtivesse a homologação oficial do ato de 1885.
O ministro conseguiu em 25 de abril de 1888 uma Resolução Imperial que submetia a Associação Comercial a todos os direitos e obrigações da Sociedade dos Inválidos da Pátria.
Perceba que, ao contrário do ato de 1885, a Resolução não extinguia a Sociedade do Asilo, mas lhe dava um “alicerce mantenedor” chamado Associação Comercial que agora estava obrigada a manter o Asilo e o Colégio Militar que Tomás Coelho pretendia instalar.
Os primórdios
Após a resolução Tomás Coelho trabalhou pela criação do Colégio. Em 9 de março de 1889 foi assinado o Decreto Imperial 10.202, criando o Imperial Colégio Militar da Corte e aprovando o seu Regulamento.
Já em 29 de abril de 1889 a União compra, pelo preço de 220 contos de réis pagáveis em 220 apólices da dívida pública, o Palacete do Barão de Itacurussá, herdado do Conde de Mesquita, na rua São Francisco Xavier, 21 (número antigo).
O mesmo contrato de venda obriga a Fazenda a “fazer reverter ao patrimônio do Asilo dos Inválidos da Pátria (portanto à Associação Comercial) as propriedades compradas, desde que deixarem de ter o destino e aplicação para que foram adquiridas”.
Já em 1895 a Associação Comercial não mais se obrigava a custear o Colégio Militar. O Asilo foi empobrecendo e perdendo, para a União, terras da Ilha do Bom Jesus que toda lhe pertencera. Os juros das apólices da Sociedade ajudaram a construir o monumental prédio da rua 1º de Março que hoje serve ao Banco do Brasil.
Desde 1895 até 1906, houve várias investidas judiciais contra a Associação Comercial em busca do patrimônio perdido, porém não deram certo.
Com a justificativa de que as despesas causadas pela manutenção do Colégio Militar eram muito altas, vários políticos tentaram durante os anos posteriores, sem sucesso, extingui-lo.
Armas
Quando o aluno ingressa no Ensino Médio, é obrigado a escolher dentre quatro Armas: Infantaria, Cavalaria, Artilharia e Comunicações.
Ele estudará durante o Primeiro e Segundo anos em turmas com outros alunos da mesma Arma.
Em cada uma delas, o aluno poderá realizar tarefas específicas e disputar nas Olimpíadas de Armas.
Companhia de Infantaria
A maior e mais antiga arma do Colégio Militar do Rio de Janeiro. Tem como patrono o Marechal Sampaio.
Esquadrão de Cavalaria
O Esquadrão de Cavalaria foi criado em 1895 e desfilou, pela primeira vez, na parada de 7 de setembro do mesmo ano. Seu patrono é o Marechal Osório.
Bateria de Artilharia
Em 1900, o Colégio recebeu os canhões Krupp e organizou a sua Bateria de Artilharia. Seu patrono é o Marechal Mallet.
Companhia de Comunicações
Criada em 1981, é a mais nova de todas as armas. Seu patrono é o Marechal Rondon.
Companhia Especial
Ou Cia Esp, como ficou conhecida, foi uma arma criada para agregar o então Terceiro Ano do Ensino Médio que tinha uma rotina diferente do resto do CMRJ, visto que enfrentariam os diversos concursos vestibulares. Foi extinta no final de 2000, voltando ao sistema tradicional de armas. Atualmente, a preparação para Vestibular fica por conta do PREVEST.
Olímpiada das Armas
A mais tradicional competição desportiva do CMRJ reúne as quatro armas em diversos esportes.
É durante o período das Olimpíadas das Armas que o clima de rivalidade esquenta entre tais. A companhia de Infantaria de alunos é a arma que obteve mais vitórias até hoje.
O esquadrão de Cavalaria é o atual tricampeão das olimpíadas.
Ano | Campeão | Vice | Terceiro lugar | Quarto lugar | Comentários |
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1973 | Infantaria | Esquadrão de Cavalaria | ? | ||
1974 | Infantaria | ? | ? | ||
1975 | Infantaria | ? | ? | ||
1976 | Infantaria | ? | ? | ||
1977 | Infantaria | ? | ? | ||
1978 | Infantaria | ? | ? | ||
1979 | Infantaria | ? | ? | ||
1980 | Infantaria | ? | ? | ||
1981 | Infantaria | Comunicações | ? | ? | Primeira turma de Comunicações |
1982 | Comunicações | ? | ? | ? | |
1983 | Infantaria | Comunicações | ? | ? | |
1984 | Infantaria | ? | ? | ? | |
1985 | Cia. Infantaria | Bateria de Artilharia | Esquadrão de Cavalaria | Comunicações | Fonte: Revista Aspiração |
1986 | Infantaria | ? | ? | ? | |
1987 | Esquadrão de Cavalaria | ? | ? | ? | |
1988 | Esquadrão de Cavalaria | Comunicações | ? | ? | |
1989 | Esquadrão de Cavalaria | ? | ? | ? | |
1990 | Esquadrão de Cavalaria | ? | ? | ? | |
1991 | Esquadrão de Cavalaria | ? | ? | ? | |
1992 | Esquadrão de Cavalaria | ? | ? | ? | |
1993 | Infantaria | ? | ? | ? | |
1994 | Bateria de Artilharia | ? | ? | ? | |
1995 | Esquadrão de Cavalaria | ? | ? | ? | |
1996 | Cia Esp | ? | ? | ? | |
1997 | Artilharia | ? | ? | ? | |
1998 | Artilharia | ? | ? | ||
1999 | Infantaria | ? | ? | ||
2000 | Cia Esp | ? | ? | ? | Cia Esp foi extinta |
2001 | Infantaria | ? | ? | ? | |
2002 | Esquadrão de Cavalaria | ? | ? | ? | |
2003 | Esquadrão de Cavalaria | ? | ? | ? | |
2004 | Esquadrão de Cavalaria | Infantaria | Artilharia | 4ª Cia | |
2005 | Esquadrão de Cavalaria | Bateria de Artilharia | ? | ? | |
2006 | Esquadrão de Cavalaria | ? | ? | ? | |
2007 | Infantaria | Esquadrão de Cavalaria | Bateria de Artilharia | 4ª Companhia | |
2008 | Infantaria | Esquadrão de Cavalaria | 4ª Companhia | Bateria de Artilharia | |
2009 | Esquadrão de Cavalaria | Infantaria | 4ª companhia | Comunicaçoes | |
2010 | Esquadrão de Cavalaria | Infantaria | Artilharia | 4ª Companhia | Última participação da 4ª CIA |
2011 | Esquadrão de Cavalaria | Infantaria | Comunicações | Artilharia |
Títulos por arma
Arma | Total | |
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Infantaria | 18 | |
Cavalaria | 15 | |
Artilharia | 3 | |
Comunicações | 1 | |
Cia. Esp | 2 |
Ingresso das meninas
Em 1989 quando o Colégio Militar completou 100 anos, entrou a primeira turma feminina.Canção do CMRJ
Somos jovens destemidosE vibramos a marchar
Os alunos sempre unidos
Do COLÉGIO MILITAR
Nossa luta nos ensina
A vencer, a ter pujança,
E lutamos, só domina
Nosso peito a esperança
Companheiros leais, trabalhemos
E faremos
Num esforço vibrante, febril
Desta casa que amamos, um templo
Um exemplo
Grandioso de amor ao Brasil!
Aqui Pátria, nós sabemos
Quanto és grande em terra e mar;
Teu valor nós aprendemos
Aprendemos a só te amar!
Nosso culto é o mesmo, agora;
Que o dos nossos pais e avós,
E alguém que mais te adora!
Não te adora mais que nós!
[Estribilho]
Prossigamos na Porfia
Estudemos a valer
Com denodo e alegria
A cumprir nosso dever
Mais um dia o pranto há de
Nossos olhos inundar
Ao chorarmos a saudade
Do COLÉGIO MILITAR
[Estribilho]
Saudação Colegial
"E ao Colégio, tudo ou nada?Tudo!
Então como é? Como é que é?
Zum, zaravalho opum, zarapim zoqüé,
Oqüé-qüé, oqüé-qüé , zum!
Pinguelim, pinguelim, pinguelim
Zunga, zunga, zunga.
Cate marimbáu, cate marimbáu,
Eixáu, eixáu. COLÉGIO!..."
(Criação dos alunos do Colégio Militar do Rio de Janeiro)
AACM (Associação dos Ex-Alunos dos Colégios Militares) - http://www.aacm.com.br
A ASSOCIAÇÃO DOS EX-ALUNOS DOS COLÉGIOS MILITARES - AACM surgiu do idealismo de um grupo de Ex-Alunos que, reunidos na grandiosa noite de 26 de abril de 1939, tinha por finalidade a elaboração do programa das festividades e comemorações de meio século de vida do nosso Colégio Militar do Rio de Janeiro.
A AACM, ao longo desses setenta anos, e através de suas Diretorias, tem mantido vivo o espírito jovem e empreendedor de seus fundadores, provendo encontros sociais, culturais e de lazer, de seus associados e familiares, assim como possibilitando o intercâmbio de idéias e experiências de Ex-Alunos dos Colégios Militares de todo o Brasil, hoje representados nas diversas classes da sociedade brasileira.
Atualmente, tem sua sede principal no Colégio Militar do Rio de Janeiro, na Tijuca, e uma sede campestre, a “Casa do Ex-Aluno - Pousada Albanita Gibson”, na cidade de Engenheiro Paulo de Frontin, no interior do Estado do Rio de Janeiro.
A AACM é uma instituição sem fins lucrativos, com inscrição no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, desde outubro de 1982. É considerada de Utilidade Pública pela Lei Federal nº 889, de 24 de outubro de 1949 e pelas Leis Estaduais nº 132, de outubro de 1948 e nº 5326, de maio de 1964.
APM (Associação de Pais e Mestres)
Foi criada em 19 de outubro de 1996, sendo composta por civis com o objetivo de acompanhar a situação do aluno/responsável, atendendo a recreação, cultura e sem fins lucrativos do Colégio Militar do Rio de Janeiro
Sociedade Recreativa e Literária
A Sociedade Literária e Dramática do Colégio Militar foi fundada a 7 de setembro de 1892 pelos alunos Daltro Santos, Graça Couto, Milton Cruz, Armando Ferreira, Félix Pacheco e outros, no comando do Cel Luiz Mendes de Morais (segundo comandante). Mudou de nome e atualmente é conhecida pela sigla SRL, que significa Sociedade Recreativa e Literária do CMRJ.
CMRJ no cinema
De Passagem
De Passagem entrelaça dois momentos bem distintos e marcantes na vida de três jovens da periferia paulistana. Jeferson e Washington são irmãos e amigos de Kennedy desde crianças.
Quando crescem Jeferson entra no Colégio Militar no Rio de Janeiro e Washigton e Kennedy entram para o tráfico de drogas. Após receber a notícia da morte de Washington, Jeferson volta a São Paulo e juntamente com Kennedy sai numa viagem pela cidade procurando o corpo de Washington.
Nessa viagem Jeferson e Kennedy lembram um acontecimento importante do passado.
Olga
Narra a história da judia alemã Olga Benário Prestes (1908-1942). Militante comunista desde jovem Olga é perseguida pela polícia e foge para Moscou, onde faz treinamento militar.
É encarregada de acompanhar Luís Carlos Prestes ( ex-líder da revolução tenentista e da coluna Prestes) ao Brasil.
Neste filme o auditório do Colégio Militar aparece bem no começo quando Olga está discursando.
Lisbela e o Prisioneiro
Em Lisbela e o Prisioneiro, o auditório do CMRJ foi usado como cinema pelos personagens. Muitos alunos foram figurantes.
Na cena em que Lisbela e a mulher de Frederico Evandro estão discutindo sobre Leléu no cinema (na cena após Leléu ser preso e acusado de seduzir Lisbela), aparece um ar-condicionado embaixo da janela do auditório do Colégio Militar do Rio de Janeiro, muito moderno para a época do filme (meados de 1970). (Falha Nossa)
Notas
Colégios Militares do Brasil | |||||||||||
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CMB | CMBH | CMC | CMCG | CMF | CMJF | CMM | CMPA | CMR | CMRJ | CMS | CMSM |
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Colégios Militares do Brasil
O Sistema Colégio Militar do Brasil (SCMB) é composto por doze colégios militares e pela Fundação Osório. Encontra-se sob o controle da Diretoria de Ensino Preparatório e Assistencial, por sua vez subordinada ao Departamento de Educação e Cultura do Exército - DECEX (Antes chamado de Departamento de Ensino e Pesquisa - DEP).
O SCMB é um subsistema de ensino do Exército Brasileiro. Seu objetivo é promover a Educação Básica ( Ensino Fundamental e Médio) no âmbito da Força Terrestre. Seu corpo discente é formado por dependentes de militares do EB, atendidos de forma assistencial regida por regulamento próprio, e por alunos que prestaram concurso público.
O Sistema Colégio Militar do Brasil atende atualmente a cerca de 14.500 alunos de ambos os sexos.
Composição
Atualmente o sistema é composto pelos seguintes estabelecimentos de ensino:
Cronologia
- 1889 (1 de fevereiro) - criação do Colégio Militar do Ceará pelo decreto 10.177
- 1889 (9 de março) - criação do Imperial Colégio Militar pelo decreto 10.202; no mesmo ano, após a proclamação da República, passou a ser denominado Colégio Militar do Rio de Janeiro)
- 1912 - Criação dos Colégios Militares de Porto Alegre e Barbacena
- 1925 - Extinção do Colégio Militar de Barbacena
- 1938 - Fechamento dos Colégios Militares de Porto Alegre e do Ceará
- 1955 - Criação do Colégio Militar de Belo Horizonte
- 1957 - Criação do Colégio Militar de Salvador
- 1958 - Criação do Colégio Militar de Curitiba
- 1959 - Criação do Colégio Militar de Recife
- 1962 - Reabertura dos Colégios Militares de Porto Alegre e Fortaleza (antigo Colégio Militar do Ceará)
- 1971 - Criação do Colégio Militar de Manaus
- 1978 - Criação do Colégio Militar de Brasília
- 1988 - Fechamento dos Colégios Militares de Salvador, Belo Horizonte, Curitiba e Recife
- 1989 - As jovens do sexo feminino passam a ser aceitas nos Colégios Militares.
- 1993 - Reabertura dos Colégios Militares de Salvador, Belo Horizonte e Recife e criação dos Colégios Militares de Campo Grande e Juiz de Fora.
- 1993 - A Fundação Osório passa fazer parte do Sistema Colégio Militar do Brasil.
- 1994 - Criação do Colégio Militar de Santa Maria.
- 1995 - Reabertura do Colégio Militar de Curitiba.
Corpo Docente
O corpo docente permanente dos colégios é composto por professores civis e militares que juntos integram o Magistério do Exército. Os militares fazem parte do Quadro Complementar de Oficiais do Magistério (QCO). São profissionais licenciados por universidades civis que após a conclusão da graduação prestaram concurso público para ingressarem como oficiais de carreira do Exército Brasileiro.
Seu treinamento militar é realizado na Escola de Administração do Exército (ESAEX) . Há ainda professores temporários que ministram aula nos colégios militares.
Estes profissionais são divididos em dois grupos principais: Os Oficiais Técnico Temporários (OTT) e os Prestadores de Tarefa por Tempo Certo (PTTC).
Ainda há grupos de baixa percentagem como os professores em comissão e contratos realizados pela Associação de Pais e Mestres - APM . Devido ao grande número de contratações temporárias e à diminuição de vagas para concursos públicos de civis e militares, pode-se notar que atualmente o número de oficiais de carreira do magistério (QCO) e professores civis de carreira tem diminuído consideravelmente.
Uniformes dos colégios militares
Os uniformes utilizados nos Colégios Militares são:
Uniforme de gala
- Uniforme de Gala (1ªA/CM) é o uniforme utilizado em ocasiões e datas especiais. Utilizado regularmente nas atividades cívico-militares ao início e ao final do ano letivo, além dos aniversários de fundação de cada colégio e no dia da Independência do Brasil (7 de Setembro). O uniforme é composto por:
- Túnica ou jaqueta branca;
- Calça ou saia garança (para meninas, com meia calça branca);
- Sapatos pretos ou coturno; e
- Boina.
- Quando utilizado em Guarda de Honra usa-se barretina, charlateiras e polainas.
Uniforme garança
- Uniforme Garança é utilizado em ocasiões especiais, porém um pouco mais casuais, que não requerem o uso do uniforme de Gala. Normalmente, visita de altos oficiais. O uniforme é composto por:
- Camisa cáqui;
- Calça ou Saia Garança (para meninas, com meia-calça branca);
- Sapatos pretos ou coturno; e
- Boina.
Uniforme diário
- Uniforme diário (3°D1) é o uniforme utilizado diariamente nas atividades regulares dos Colégios Militares. É composto por:
- Camisa cáqui;
- Calça ou saia cáqui;
- Sapatos pretos ou coturno; e
- Boina.
Abrigos desportivos
- Eventualmente, podem ser encontrados em alguns CMs os abrigos desportivos, geralmente substituindo o diário em dias que há Ed. Física, quando o aluno permanece em horário contra-turno no colégio ou quando há passeios ou viagens externas ao colégio. É o único traje diferente entre os colégios militares.
- Calça (cor variada);
- Camisa (cor variada);
- Tênis (geralmente preto); e
- Jaqueta (cor variada).
Obs: embora não previstos na lista oficial de uniformes dos CMs, os abrigos podem sim ser utilizados, sob forma de concessão do comando aos alunos.
O Colégio Militar tem origem no Colégio da Feitoria criado em 1803 pelo Coronel António Teixeira Rebelo, comandante do Regimento de Artilharia da Corte sito no Forte da Feitoria, em Oeiras, com o objectivo de educar os filhos dos oficiais daquele regimento.
Em 1813, o colégio passa a ter existência oficial, adoptando a designação de Real Colégio Militar. Não se conhecendo documentação definitiva sobre os primórdios do colégio, foi estabelecido, já nos anos 1940 do Séc. XX, o dia 3 de Março de 1803 como a data oficial da sua fundação.
O Real Colégio Militar foi transferido em 1814 do Forte da Feitoria para o edificio onde antes funcionara o hospital Nossa Senhora dos Prazeres, fundado em 1618 pela infanta D. Maria, filha de D. Manuel, no sítio da Luz, em Lisboa.
Entre 1835 e 1859, a sede do colégio mudou várias vezes de local (Rilhafoles-Lisboa e Mafra), voltando naquele ano para a Luz, onde ainda hoje se mantém.
Desde essa época que os alunos do Colégio Militar recebem o epíteto de "Meninos da Luz".
Com a implantação da República, em 1910 o colégio perdeu o título de "Real" passando a ser simplesmente Colégio Militar.
Em 1813, o colégio passa a ter existência oficial, adoptando a designação de Real Colégio Militar. Não se conhecendo documentação definitiva sobre os primórdios do colégio, foi estabelecido, já nos anos 1940 do Séc. XX, o dia 3 de Março de 1803 como a data oficial da sua fundação.
O Real Colégio Militar foi transferido em 1814 do Forte da Feitoria para o edificio onde antes funcionara o hospital Nossa Senhora dos Prazeres, fundado em 1618 pela infanta D. Maria, filha de D. Manuel, no sítio da Luz, em Lisboa.
Entre 1835 e 1859, a sede do colégio mudou várias vezes de local (Rilhafoles-Lisboa e Mafra), voltando naquele ano para a Luz, onde ainda hoje se mantém.
Desde essa época que os alunos do Colégio Militar recebem o epíteto de "Meninos da Luz".
Com a implantação da República, em 1910 o colégio perdeu o título de "Real" passando a ser simplesmente Colégio Militar.