DIA MUNDIAL DOS MONUMENTOS
O dia 18 de Abril é consagrado ao Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.
Criado precisamente a 18 de Abril de 1982 pelo ICOMOS (Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios) e aprovado pela UNESCO, este dia tenta dar visibilidade aos monumentos e sítios (arqueológicos, bairros históricos, etc).
Um monumento é uma estrutura construída por motivos simbólicos e/ou comemorativos, mais do que para uma utilização de ordem funcional. Os monumentos são geralmente construídos com o duplo objectivo de comemorar um acontecimento importante, ou homenagear uma figura ilustre, e, simultaneamente, criar um objecto artístico que melhorará o aspecto de uma cidade ou local. Estruturas funcionais que se tornaram notáveis pela sua antiguidade, tamanho ou significado histórico, podem também ser consideradas monumentos.
Fonte - Ex-Prof. Mª João Neto
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Sobre este tema, muito poderia o articulista escrever, visto haver no mundo muitos locais classificados pela Unesco como Património Mundial da Humanidade, mas o articulista se fica pela cidade que lhe serviu de berço, Évora, a cidade que o acolheu, Macau, e o país de seu coração, Tailândia.
Na cidade de Évora o articulista nasceu na zona histórica da cidade e como tal conhece perfeitamente toda aquea bela zona.
Évora é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Évora, e situada na região Alentejo e sub-região do Alentejo Central, com uma população de cerca de 41 159 habitantes.
A cidade-museu de Évora tem raízes que remontam ao tempo do Império Romano. A cidade ainda conserva, em grande parte no seu núcleo central, vestígios de diversas civilizações e culturas: Celtas, Romanos, Árabes, Judeus e Cristãos influenciaram a cultura eborense. Atingiu a sua época dourada no século XV, quando se tornou residência dos reis de Portugal.
A qualidade arquitectónica e artística do casario branco ou decorado com azulejos e varandas de ferro forjado, datadas dos séculos XVI a XVIII, é única. Os monumentos da cidade tiveram também profunda influência na arquitectura portuguesa no Brasil.
O Centro Histórico de Évora, formado por ruas estreitas e travessas, pátios e largos, tem uma área de 107 hectares e é claramente demarcado pelas muralhas medievais, com extensão de mais de 3 km.
No lado sul da antiga Cerca encontra-se a Praça do Giraldo, da qual divergem as vias principais em estrutura radial.
O seu centro histório bem-preservado é um dos mais ricos em monumentos de Portugal, o que lhe vale o epítelo de CIDADE MUSEU.
Évora é testemunho de diversos estilos e correntes estéticas, sendo ao longo do tempo dotada de obras de arte a ponto de ser classificada pela UNESCO, em 1986, como Património Mundial da Humanidade.
OS MONUMENTOS
O templo romano de Évora está localizado na cidade de Évora, em Portugal; faz parte do centro histórico da cidade, o qual foi classificado como Patrimônio Mundial pela UNESCO.
O templo romano encontra-se classificado como Monumento Nacional pelo IGESPAR. É um dos mais famosos marcos da cidade, e um símbolo da presença romana em território português.
Localizado na freguesia da Sé e São Pedro, no Largo Conde de Vila Flor, encontra-se rodeado pela Sé de Évora, pelo Tribunal da Inquisição, pela Igreja e Convento dos Lóios, pela Biblioteca Pública de Évora e pelo Museu.
História
Embora o templo romano de Évora seja frequentemente chamado de Templo de Diana, sabe-se que a associação com a deusa romana da caça originou-se de uma lenda criada no século XVII. Na realidade, o templo provavelmente foi construído em homenagem ao imperador Augusto, que era venerado como um deus durante e após seu reinado.
O templo foi construído no século I d.C. na praça principal (fórum) de Évora - então chamada de Liberatias Iulia - e modificado nos séculos II e III. Évora foi invadida pelos povos germânicos no século V, e foi nesta época em que o templo foi destruído; hoje em dia, suas ruínas são os únicos vestígios do fórum romano na cidade.
As ruínas do templo foram incorporadas a uma torre do Castelo de Évora durante a Idade Média. A sua base, colunas e arquitraves continuaram incrustadas nas paredes do prédio medieval, e o templo (transformado em torre) foi usado como um açougue do século XIV até 1836. Esta utilização da estrutura do templo ajudou a preservar seus restos de uma maior destruição.
Finalmente, depois de 1871, as adições medievais foram removidas, e o trabalho de restauração foi coordenado pelo arquiteto italiano Giuseppe Cinatti.
A Igreja da Graça ou Convento de Nossa Senhora da Graça (popularmente chamado Convento da Graça ou Meninos da Graça), é um importante monumento religiosa renascentista da cidade de Évora, situando-se no Largo da Graça, na freguesia da Sé e São Pedro. Este mosteiro, dos frades eremitas calçados de Santo Agostinho, foi fundado em 1511, tendo sido projectado pelo arquitecto da Casa Real Miguel de Arruda.
O edifício é um belo exemplar do mais puro estilo renascentista, tendo nos acrotérios da fachada as famosas figuras atlantes a quem o povo de Évora chama desde há séculos, os "Meninos da Graça". Sofrendo o golpe da extinção das ordens religiosas, no ano de 1834, o Convento da Graça foi nacionalizado e transformado em Quartel.
Entrou então em grande ruína, perdendo-se grande parte dos seus valores sumptuários, o que constituiu uma enorme perda para o acervo artístico de Évora. Muitos dos altares, imagens e sinos da igreja foram transferidos para a Igreja do Convento de São Francisco, então já paroquial de São Pedro (em cuja freguesia se situava o arruinado Convento da Graça).
Localizada entre o casario nas imediações da Sé eborense, resta como principal testemunho uma elegante janela no mais puro estilo manuelino, mainelada, esculpida em mármore e granito da região, de
feição híbrida alentejana, com claras influências mudéjares e tardo-góticas.
A lavra original tem sido atribuída à mão de arquitecto Diogo de Arruda. De vão duplo, com arcos polilobados e colunelo servindo de mainel, a janela é emoldurada por dois botaréus rematados por florões. Foram-lhe mais tarde acrescentados dois colunelos canelados a formar um segundo enquadramento. Nesta casa o grande Eborense Gracia de Rezende.
O Aqueduto da Água de Prata, em Évora, mandado construído pelo rei D. João III em 1531-1537 para abastecer a cidade de água; é uma sucessão de arcaria monumental que se desenvolve por mais de 8 km)
seu arquitecto foi Francisco de Arruda.
A construção descrita em Os Lusíadas, o poema épico de Camões.
Originalmente levava a água até à Praça do Giraldo. Foi parcialmente reconstruído no século XVII, em consequência da Guerra da Restauração.
A partir da Rua Cândido dos Reis tem-se uma nova visão sobre os 9 km de aqueduto que subsistem.
Classificado como Monumento Nacional pelo IPPAR desde 1910.
A Basílica Sé Catedral de Nossa Senhora da Assunção, mais conhecida por Catedral de Évora, ou simplesmente Sé de Évora, apesar de iniciada em 1186 e consagrada em 1204, esta catedral de granito só ficou pronta em 1250.
É um monumento marcado pela transição do estilo românico para o gótico, marcado por três majestosas naves. Nos séculos XV e XVI, a catedral recebeu grandes melhoramentos, datando dessa época o coro-alto, o púlpito, o baptistério e o arco da capela de Nossa Senhora da Piedade, também conhecida por Capela do Esporão, exemplar raro de arquitetura híbrida plateresca, datado de 1529. Do período barroco datam alguns retábulos de talha dourada e outros melhoramentos pontuais nas decorações sumptuárias.
Ainda no século XVIII a catedral foi enriquecida com a edificação da nova capela-mor, patrocinada pelo Rei D.João V, onde a exuberância dos mármores foi sabiamente conjugada com a austeridade romano-gótica do templo. Em 1930, por pedido do Arcebispo de Évora, o Papa Pio XI concedeu à Catedral o título de Basílica Menor.
Nas décadas seguintes foram efectuadas algumas obras de restauro, tais como a demolição das vestiarias do cabido, do século XVIII, (que permitiram pôr a descoberto a face exterior e as rosáceas do claustro) e o apeamento de alguns retábulos barrocos que desvirtuavam o ambiente medieval das naves laterais.
Catedral 9-11.30am e 2-4.30pm (construção gótica, completada no século 13, com claustro ogival do século 14; a entrada principal está decorada com esculturas representado os apóstolos; o interior data do século 17 e 18; inclui o Museu de Arte Sacra)
A Ermida de S. Brás foi edificada, em Évora, no século XV.
É um dos principais monumentos da cidade na zona extra-muros, situado na orla sul, fora da muralha, tendo dado o nome ao amplo terreiro que o rodeia, local comum de feiras e mercados, que inicialmente era conhecido como Rossio da Corredoura e mais tarde então como Rossio de São Brás.
Foi mandada construir por D. João II, no local onde já existiria uma pequena gafaria provisória em madeira, concebida para cuidar dos doentes afectados pela peste que arruinou o país entre 1479 e 1480. Os eborenses, incluindo o Rei e o Bispo executor da obra, D. Garcia de Meneses, manifestavam deste modo a sua devoção por São Brás, a quem se rezava usualmente quando surgia uma epidemia.
No ano de 1663, diversas pinturas e altares ficaram desfeitos, devido aos bombardeamentos da cidade pelas tropas castelhanas. O facto da ermida se situar na cintura defensiva do Rossio de São Brás foi também um factor que contribuiu para a sua destruição. Imediatamente a seguir iniciaram-se as restaurações, contudo os últimos vestígios das pinturas murais desapareceram nas reformas camarárias de finais do século XIX e início do século XX.
Este monumento é particularmente inovador na utilização de um estilo manuelino-mudéjar tipicamente alentejano, com sucessão de volumes escalonados, robustos e coroados por merlões, e inaugura na cidade a utilização de elementos arquitectónicos como os contrafortes cilíndricos com coruchéus cónicos.
• Paço de Vasco da Gama (residencia de Vasco da Gama a quando da sua nomeação de Conde da Vidigueira e de Vice-Rei da Índia, respectivamente em 1519 e 1524; da época é o claustrim manuelino e parte das pinturas murais que o decoram)
• Paço dos Condes de Basto (primitivo alcácer mourisco e residencia dos reis da dinastia Afonsina, encontra-se assente na muralha romano-godo-muçulmana)
A Igreja de São Francisco em Évora é uma igreja de arquitetura gótico-manuelina. Construída entre 1480 e 1510 pelos mestres de pedraria Martim Lourenço e Pero de Trilho e decorada pelos pintores régios Francisco Henriques, Jorge Afonso e Garcia Fernandes, está intimamente ligada aos acontecimentos históricos que marcaram o período de expansão marítima de Portugal.
Isso fica patente nos símbolos da monumental nave de abóboda ogival: a cruz da Ordem de Cristo e os emblemas dos reis fundadores, D. João II e D. Manuel I.
Segundo a tradição, nesta igreja foi sepultado Gil Vicente, em 1536.
História
GaliléSegundo a tradição, o Convento de São Francisco de Évora terá sido a primeira casa da Ordem Franciscana em Portugal, tendo sido fundada no século XII. Segundo os cânones da Regra de São Francisco, a primitiva igreja monástica tinha três naves, com capelas comunicantes entre si. Nestre primitivo edifício se realizaram várias cerimónias importantes, tais como o casamento de D.Pedro I com D.Constança Manuel. Desse período restam alguns vestígios, como atestam as frestas trilobadas que ladeiam o pórtico principal.
A igreja seria remodelada no final do século XV, tendo-se construído o magnífico templo que hoje subsiste e que é uma das mais impressionantes igrejas portuguesas. Respeitando os limites originais, as três naves foram substituídas pela nave única subsistente, coberta pela arrojada abóbada gótico-manuelina que atinge vinte e quatro metros de altura.
O Convento de São Francisco viveu então os seus momentos áureos, quando a corte do Rei D.Afonso V se começou a intalar no espaço conventual durante as suas estadias em Évora. Desta forma, a igreja de São Francisco foi elevada à categoria de Capela Real, daí os múltiplos emblemas régios de D.João II e D.Manuel I. Nesta época, recebeu o mosteiro o título de Convento de Ouro, tal a riqueza com que a Família Real o decorava.
A estes anos de esplendor (que de alguma forma contrariavam a espiritualidade franciscana (de pobreza e simplicidade), seguiu-se um período menos glorioso, acentuado pela perda da independência (em 1580). Neste período se construíu a curiosa Capela dos Ossos, para que a comunidade reflectisse a propósito da efemeridade da vida humana.
No século XVIII construíram-se vários retábulos de talha dourada e de mármore (grande parte deles subsidiados pelos donatários das respectivas capelas, onde tinham sepultura privada). No século XIX uma nova crise se abateria sobre o Convento: a extinção das ordens religiosas, em 1834.
Toda a parte monástica foi nacionalizada, tendo-se nela instalado o Tribunal da cidade, até cerca de 1895, data em que, sob grave ruína, se demoliu praticamente toda a parte conventual (dormitórios, parte do claustro, etc.). Salvou-se porém a magnífica igreja porque em 1840, para ali se transferiu a sede da freguesia de São Pedro.
Igreja de S. Francisco 9-12am e 2.30-5.30pm (iniciada com base no modelo gótico foi concluída no período manuelino; contém no seu interior a Capela dos Ossos, totalmente revestida de ossadas humanas)
O Convento dos Lóios, também conhecido como Convento de São João Evangelista, foi construído no século XV sobre o que restava de um castelo medieval, tendo ficado bastante danificado aquando do terramoto de 1755.
É um conjunto de planta rectangular que se desenvolve em torno de um claustro de dois pisos, sendo o piso inferior de estilo gótico-manuelino e o superior já com características renascença.
A igreja, de estilo manuelino, tem uma nave de cinco tramos rectangulares e é coberta por uma abóbada nervurada. As paredes estão revestidas com painéis azulejares do século XVIII.
A capela-mor, de planta poligonal, é coberta por uma abóbada de complicado desenho, com ogivas entrecruzadas, e as suas paredes estão revestidas de azulejos dos séculos XVII e XVIII.
A Casa do Capítulo, atribuída a Diogo de Arruda, é precedida por um portal mourisco do início do século XVI.
Após obras de restauro e recuperação que demoraram alguns anos foi inaugurada nas suas instalações a Pousada dos Lóios integrada nas Pousadas de Portugal.
O Palácio de Dom Manuel, sito em Évora, Portugal, outrora conhecido por Paço Real de S. Francisco foi mandado construir por D. Afonso V, que desejava ter na cidade um paço real fora do castelo para se instalar.
O paço, habitado por vários monarcas portugueses, entre os quais D. Manuel I, D. João III e D. Sebastião, perdeu-se definitivamente no ano de 1895, tendo sido mandado destruir em 1619, aquando da visita de Filipe III ao país, que mandou destruir o palácio em pról da comunidade.
O paço era, segundo crónicas da altura, um dos edifícios mais notáveis do reino, tendo como principais construções o claustro da renascença, a Sala da Rainha, o refeitório e a biblioteca régia, sendo esta uma das primeiras do país.
Actualmente, o que resta do palácio é apenas a Galeria das Damas, representante exímia do estilo manuelino, mas com traços da renascença e que sobreviveu devido à sua utilização para Trem Militar. Esta compõe-se de um piso térreo, de planta rectangular, onde subsiste a Galeria, um pavilhão fechado e o alpendre.
No piso superior existem dois salões e um vestíbulo de estilo mourisco. Do lado de fora existe o torreão, este é constituído por dois andares e terminando num pináculo hexagonal com uma porta manuelina.
O paço, para além de ter sido uma das maiores obras arquitectónicas do país, teve também uma enorme importância histórica, pois foi nele que Vasco da Gama foi investido no comando da esquadra da Descoberta do caminho marítimo para a Índia e foi também no palácio que Gil Vicente representou sete dos seus autos, dedicados às rainhas D. Maria de Castela e D. Catarina de Áustria.
Galeria das Damas do Palácio de D. Manuel (parte do que resta do palácio construído pela dinastia de Avis no século 16 em estilo gotico-renascença; Gil Vicente representou sete dos seus Autos neste palacio, dedicados às rainhas D. Maria de Castela e D. Catarina da Austria)
A Universidade de Évora foi fundada em 1559 pelo Cardeal D. Henrique, futuro Rei de Portugal, a partir do Colégio do Espírito Santo. Foi instituída por bula do Papa Paulo IV, como Universidade do Espírito Santo e entregue à Companhia de Jesus, que a dirigiu durante dois séculos. Em 1759 foi encerrada por ordem do Marquês do Pombal, aquando da expulsão dos Jesuítas.
Uma das salas de aula da Universidade, conservando a cátedra e azulejos dos jesuítasVoltou a ser reaberta em 1973, por decreto do então ministro da Educação, José Veiga Simão. No mesmo local onde a antiga Universidade fora fechada, foi criado o Instituto Universitário de Évora que viria a ser extinto em 1979, para dar lugar à nova Universidade de Évora.
Fonte renascença do Largo das Portas de Moura (construída em 1556 em estilo renascentista)
O chafariz, obra do Cardeal D. Henrique, é formado por duas taças de planta rectangular assentes em degraus de mármore regional em forma de labirinto. Destaca-se o plinto piriforme suportando a taça esferóide. Foi construído no século XVI. (Monumento Nacional)
Praça de Giraldo (centro urbano da cidade; possiu uma fonte Henriquina e uma igreja conhecida por Igreja de S. Antão, sendo ambas as construções do sec. 16; o rei D. Duarte instituiu no local o Paço dos Estaus, do qual ainda existem vestigios)
O Palácio dos Duques de Cadaval é um palácio situado na acrópole de Évora, em Portugal. Este palácio, pertencente desde a sua fundação à Casa Cadaval, é constituído pela casa senhorial e pela Igreja dos Lóios, apresentando uma admirável combinação dos estilos mudéjar, gótico e manuelino.
A construção do Palácio das Cinco Quinas assenta em parte das muralhas romano-visigodas do antigo Castelo de Évora, herança bem visível nos contornos militares fortificados do edifício, bem como através da imponente torre da fachada principal, vestígio do castelo.
A Porta de Aviz ou Porta de Avis localiza-se na freguesia de São Mamede, na cidade de Évora, em Portugal.
Trata-se de uma antiga porta medieval reconstruída em 1804. No lado de "dentro" da cidade é um portal branco de contorno amarelo, no lado de "fora" é um portal em pedra, estilo manuelino. É uma das portas da cidade de Évora.
Classificado como Monumento Nacional desde 1922.
As Muralhas de Évora (da cerca medieval), também referidas como Cerca Nova de Évora ou Muralhas Fernandinas de Évora, localizam-se na freguesia da Santo Antão, na cidade de Évora, em Portugal.
O seu conjunto encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1922, e integra o conjunto do Centro Histórico de Évora, inscrito como Património Mundial da UNESCO
O Cromeleque e o Menir dos Almendres
Situado a cerca de 12 km a poente da cidade de Évora, o Cromeleque dos Almendres integrava, no seu apogeu, mais de uma centena de monólitos, constituindo um recinto de estrutura complexa, fora dos cânones dos monumentos similares da Península, com paralelo apenas num pequeno universo no termo de Évora.
Apesar de se encontrar em região de forte presença de testemunhos funerários do complexo cultural megalítico, somente em 1964, no decurso dos trabalhos da Carta Geológica de Portugal, o arqueólogo Henrique Leonor Pina, identificou este recinto que constitui o maior conjunto de menires estruturados da Península Ibérica e um dos maiores da Europa.
Anta Grande do Zambujeiro é um monumento megalítico localizado, próximo de Valverde - Évora - Alentejo - Portugal, um dos maiores que existem na Península Ibérica. Foi construído entre 4.000 e 3.500 antes de Cristo. Consiste numa única câmara, utilizada durante o neolítico como um local de enterro e possíveis cultos religiosos.
A camara em forma poligonal é feita de sete enormes pedras de 8 metros de altura. Originalmente eram cobertas por uma pedra com 7 metros de largura. Um corredor com 12 metros de comprimento, 1,5 metros de largura e 2 de altura conduze até a camara. A entrada estava assinalada por um enorme menir decorado, actualmente tombado.
Interior da camara da Anta Grande do ZambujeiroUma grande quantidade de achados arqueológicos encontrados durante as escavações encontram-se no museu de Évora. A Anta Grande do Zambujeiro foi declarada património de interesse Nacional em 1971 pelo decreto lei 516/71, de 22 de Novembro.
Este impressionante monumento ilustra a capacidade tecnica e a complexidade da organização social das populações neoliticas que o construiram
A Anta do Barrocal é um dólmen com corredor do período Neo-Calcolítico/Calcolítico que existe no Monte do Barrocal, em Nossa Senhora da Tourega, Évora, Portugal. Trata-se de um Monumento Nacional classificado pelo IPPAR em 1910.
A anta tem uma câmara poligonal quase intacta, com 2 metros de altura e 3 metros de diâmetro, com sete esteios verticais e uma laje de cobertura. Restam apenas 2 esteios fracturados do corredor, à boca da câmara. Da mamoa que a deverá ter uma dia coberto não restam quaisquer vestígios evidentes.