o mar do poeta

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quarta-feira, novembro 10

Ban Ki-moon critica eleições na Birmânia




Escrutínio decorreu "em condições insuficientemente transparentes", refere secretário-geral das Nações Unidas

"O secretário-geral seguiu com grande atenção as eleições organizadas domingo na Birmânia. A votação decorreu em condições insuficientemente transparentes, abertas e pluralistas", refere um comunicado ontem distribuído pelo gabinete de Ban Ki-moon.

O secretário-geral das Nações Unidas, que antes da realização das eleições tinha já denunciado a sua falta de credibilidade, "exorta as autoridades birmanesas a libertarem todos os presos políticos e a levantarem sem demora as restrições relativas a Aung San Suu-kyi (a líder da oposição, galardoada em 1991 com o Prémio Nobel da Paz e detida desde então em prisão domiciliária) para que possam participar livremente na vida política do país", diz o comunicado.

"O secretário-geral considera que as autoridades birmanesas têm a responsabilidade de transformar estas primeiras eleições em 20 anos num novo começo para o país e o seu povo. As autoridades devem demonstrar que a votação faz parte de uma transição credível, de uma reconciliação nacional e do respeito pelos direitos do homem", adianta o documento.

Informações divulgadas ontem indicavam que os partidos associados à junta militar no poder na Birmânia, que governa o país com mão-de-ferro desde 1962, têm a vitória garantida nas eleições, que tiveram fraca participação da população.

Dias antes do acto eleitoral, Aung San Suu Kyi - que foi impedida pelo regime militar de exercer o direito de voto - apelou para que os birmaneses boicotassem a votação como forma de protesto contra a falta de liberdade no país.


Fonte - DN
Fonte - The Nation - Bangkok

terça-feira, novembro 9

CARNIVAL CRUISE SHIP

Cruzeiro de luxo em chamas





Um cruzeiro de luxo com mais de quatro mil pessoas a bordo incendiou-se e encontra-se à deriva ao largo da costa do México.

O incêndio teve lugar na casa das máquinas e segundo as primeiras informações, não provocou quaisquer feridos. A embarcação - o CARNIVAL CRUISE SHIP - de mais de 113 mil toneladas está há largos minutos à deriva e a possibilidade de evacuar os passageiros, devido ao risco de afundamento, não está totalmente afastada.


Dezenas de navio de salvamento, incluindo dos EUA, estão a caminho do local para precaver qualquer eventualidade e tentar conduzir o gigante dos mares até ao porto mais próximo.

Fonte - Correio da Manhã





Ponte Rio-Niterói, Brasil - 9 DE NOVEMBRO DE 1968



Ponte Rio-Niterói, Brasil

Nome oficial Ponte Presidente Costa e Silva

Data de abertura 4 de março de 1974


A Ponte Presidente Costa e Silva, popularmente conhecida como Ponte Rio-Niterói, localiza-se na baía de Guanabara, estado do Rio de Janeiro, no Brasil, e liga o município do Rio de Janeiro ao município de Niterói.

História

O conceito de seu projeto remonta a 1875, visando a ligação entre os dois centros urbanos vizinhos, separados pela baía de Guanabara ou por uma viagem terrestre de mais de 100 km, que passava pelo município de Magé. À época havia sido concebida a construção de uma ponte e, posteriormente, de um túnel.

Entretanto, somente no século XX, em 1963, foi criado um grupo de trabalho para estudar um projeto para a construção de uma via rodoviária. Em 29 de dezembro de 1965, uma comissão executiva foi formada para cuidar do projeto definitivo de construção de uma ponte.

O Presidente Costa e Silva assinou decreto em 23 de agosto de 1968, autorizando o projeto de construção da ponte, idealizado por Mário Andreazza, então Ministro dos Transportes, sob a gestão de quem a ponte foi iniciada e concluída.

A obra teve início, simbolicamente, em 9 de novembro de 1968, com a presença da Rainha da Grã-Bretanha, Elizabeth II e de Sua Alteza Real, o Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo, ao lado do ministro Mário Andreazza. As obras tiveram início em janeiro de 1969.



A Ponte Rio-Niterói,


Brasil.O banco responsável por parte do financiamento da obra foi M. Rothschild & Sons. Não foi permitida a participação única de empresas inglesas no processo de licitação da fabricação dos vãos principais de aço.

Para concretizar a realização da obra, o Ministro da Fazenda, Delfim Neto, o engenheiro Eliseu Resende e a Rotschild & Sons assinaram, em Londres, um documento que assegurava o fornecimento de estruturas de aço, com um comprimento de 848m, incluindo os vãos de 200m+300m+200m e dois trechos adicionais de 74m, e um empréstimo de, aproximadamente, US$ 22 milhões com bancos britânicos. O valor destinava-se a despesas com outros serviços da ponte, totalizando NCr$ 113.951.370,00.

O preço final da obra foi avaliado em NCr$ 289.683.970,00, com a diferença paga pela emissão de Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional. Em 1971, o contrato de licitação para construção da obra foi rescindido devido a atraso nas obras, e a construção passou a ser feita por um novo consórcio das construtoras Camargo Correa, Mendes Junior e Construtora Rabello designado Consórcio Construtor Guanabara, sendo concluído três anos depois.







Vão central da Ponte Rio-Niterói sobre a Baía de Guanabara com o Morro do Pão de Açúcar ao fundo.A ligação rodoviária foi entregue em 4 de março de 1974, com extensão total de 13,29 km, dos quais 8,83 km são sobre a água, e 72 m de altura em seu ponto mais alto, e com previsão de um volume diário de 4.868 caminhões, 1.795 ônibus e 9.202 automóveis, totalizando 15.865 veículos.

Atualmente é considerada a maior ponte, em concreto protendido, do hemisfério sul e atualmente é a sexta maior ponte do mundo. No ano em que foi concluída, era a segunda maior ponte do mundo, perdendo apenas para a Causeway do lago Pontchartrain nos Estados Unidos. Ela continuou no posto de segunda maior ponte do mundo até 1985 quando foi concluída a Ponte Penang na Malásia.

Na época de sua construção, a promessa era que o investimento fosse quitado por recursos obtidos do pedágio num prazo de oito anos, mas que o usuário deveria continuar a pagar o valor após a liquidação da dívida do Estado. Ao ser inaugurada, o pedágio da ponte custava Cr$ 2,00 para motocicletas; Cr$ 10,00 para carros de passeio, Cr$ 20,00 para caminhões, ônibus e caminhões com três eixos e rodagem dupla Cr$ 40,00, e Cr$ 70,00 para os caminhões com seis eixos e rodagem dupla.

Em 1995 foi feita uma concorrência para concessão da administração da ponte para a iniciativa privada, que foi vencida pelo consórcio Ponte S/A, atualmente, empresa do Sistema CCR.

Cinco operários morreram durante a construção do vão central da ponte, devido à altura em relação ao nível do mar.

Projeto

Vista aérea do vão central de aço da Ponte Rio-Niterói, Brasil.


O projeto da ponte Rio Niterói foi preparado por um consórcio de duas empresas. A firma Noronha Engenharia, sediada no Rio de Janeiro, preparou o projeto dos acessos no Rio de Janeiro e em Niterói, assim como a ponte de concreto sobre o mar. A firma Howard, Needles, Tammen and Bergendorf, dos EUA, projetou o trecho dos vãos principais em estrutura de aço, incluindo as fundações e os pilares.

Os engenheiros responsáveis pelo projeto da ponte de concreto foram Antônio Alves de Noronha Filho e Benjamin Ernani Diaz e o engenheiro responsável pela ponte de aço foi o americano James Graham.


Construção

O canteiro principal da Ponte Rio de Niterói do Consórcio Construtor Guanabara se localizava na Ilha do Fundão, pertencente à Universidade Federal do Rio de Janeiro. Havia, também, canteiros secundários em Niterói.

As firmas executoras da superestrutura em aço foram Dormann & Long, Cleveland Bridge e Montreal Engenharia. A estrutura foi toda fabricada na Inglaterra em módulos, que chegaram ao Brasil por transporte marítimo.

A fabricação final da ponte de aço, com os elementos pré-soldados da Inglaterra, foi feita na Ilha do Caju, na Baia de Guanabara. A montagem das vigas de aço também foi feita pelas mesmas firmas fabricantes da estrutura.

Atualidade





Fotografia aérea da Ponte Rio-Niterói.

A importância da Rio-Niterói na Região Metropolitana do Rio de Janeiro tomou tais proporções, que é comum que seus habitantes se refiram à obra como "a Ponte", tal é a importância da via.

Segundo a concessionária Ponte S/A, em fluxos normais, o movimento médio atinge 140 mil veículos/dia. O tráfego da Rio-Niterói tem um acréscimo considerável em vésperas e finais de feriados prolongados, uma vez que ela é o caminho para ir da cidade do Rio de Janeiro para as rodovias que dão acesso às praias da Região dos Lagos, região turística do estado do Rio de Janeiro. Faz parte da BR 101 e está sob a circunscrição da 2ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Em 2009 foi realizada obra na qual a Ponte passou de 3 para 4 faixas de rolamento em cada sentido. Porém, tal obra é considerada apenas um paliativo, visto que a capacidade de tráfego da Ponte Rio-Niterói encontra-se à beira do esgotamento, havendo congestionamentos em grande parte do dia. O Poder Público já começa a procurar alternativas à Ponte, como a construção do Arco Metropolitano, que tem como um dos objetivos desviar tráfego da Ponte Rio-Niterói.











9 de Novembro de 1906 - BRAZIL RAILWAY COMPANY


A Brazil Railway Company foi uma empresa ferroviária brasileira que foi criada no início do século XX, mais precisamente no dia 9 de novembro de 1906. Ela expandiu-se muito ao ponto que, passados 10 anos, já controlava 11 mil km dos 23,4 mil km existentes em todo o Brasil, ou seja 47% das ferrovias brasileiras, controle esse que manteve até os meados de 1917.

Pertencia ao famoso sindicato Farquhar, liderado pelo polêmico e arrojado capitalista estadunidense Percival Farquhar, que, além de ferrovias, controlava: empresas de navegação, colonização, madeireiras, seringais, indústrias de papel, frigoríficos, hotéis, empresas de eletricidade, telefonia, portos, serviço de bondes, siderurgia, fazendas de gado, extração mineral, etc.

A Brazil Railway Co. era proprietária ou deteve o controle das estradas de ferro: Estrada de Ferro Sorocabana, Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, Estrada de Ferro Paraná, Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina, Estrada de Ferro Norte do Paraná, Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande, Estrada de Ferro Vitória a Minas, Estrada de Ferro Paulista S/A, Cia. Mogiana de Estradas de Ferro, Companhie Auxiliaire des Chémins de Fer au Brésil. Além dos serviços de Bondes de Salvador, São Paulo, Belém, Rio Grande. E a Southern Brazil Lumber & Colonization Company.


Em 1917, a Brazil Railway e suas subsidiárias entram em regime de concordata, suas atividades são encampadas e passam ao controle do estado, exceto a Southern Brazil Lumber & Colonization Company, que sobrevive até 1938, quando é finalmente estatizada no governo Getúlio Vargas.



segunda-feira, novembro 8

PATACA

Pataca é o nome de três moedas, das que só uma delas tem actualmente valor legal.

A pataca era uma moeda de prata, com o valor de 320 reais que foi emitida pelo governo português até o século XIX.



320 réis ( uma pataca ) de 1699 - Brasil Colônia - Prata

As patacas foram as moedas que circularam por mais tempo no Brasil, de 1695 a 1834. Essa série era composta pelas moedas de prata nos valores de 20, 40, 80, 160, 320 e 640 réis. O valor de 320 réis – pataca – deu nome à série. Pataca de Macau


Em 1834, a Casa da Moeda do Rio de Janeiro cunhou uma nova série de moedas em prata para substituir as patacas, que circularam durante todo o período colonial. O valor 400 réis – cruzado – deu nome à série.


A Pataca timorense foi a moeda da colónia de Timor Português entre 1894 e 1959

O nome "pataca" derivasse da moeda de prata de oito reais mexicanos.

Antigamente era popular na Ásia, conhecidos em português como "pataca mexicana".

A pataca (MOP) tem sido a moeda com curso legal em Macau por mais de um século. Em 1905, o Governo de Macau concedeu ao Banco Nacional Ultramarino (BNU) o direito exclusivo de emitir notas de valor facial pataca. O primeiro lote de notas pataca foi divulgado em Macau, em 27 de janeiro, 1906. A denominação "pataca" era derivado do popular moeda de prata, em seguida, na Ásia, o mexicano oito reais, conhecida em Português como a Mexicana Pataca.


History

The pataca was introduced in Macau and Portuguese Timor in the year 1894, but only as a unit of account. The unit initially corresponded to the Mexican dollar, and it replaced the Portuguese real at a rate of 1 pataca = 450 réis. The name pataca derives from the fact that the Portuguese always referred to the Mexican dollar as the 'Pataca Mexicana'.

At the end of the 19th century, there was no single currency in use in Macau, but the predominant circulating coins were the silver Mexican dollars, the British silver trade dollars of Hong Kong and the Straits Settlements, as well as the silver dollars and fractional coinage of the neighbouring province of Canton. In 1901, it was decided to have a uniquely Macau currency, and for that purpose, the Banco Nacional Ultramarino was granted exclusive rights to issue legal tender banknotes that were to be denominated in patacas. On January 27, 1906, pataca notes in denominations of 1, 5, 50 and 100 were introduced and all foreign coinage was outlawed, the idea being to make the pataca paper notes the sole legal tender currency in Macau.

However, the Chinese, being so accustomed to using silver for barter, were suspicious of this new paper money, and as such, the paper pataca always circulated at a discount in relation to the silver dollar coins. On the contrary, a similar action at exactly the same time in the Straits Settlements, and for the same purpose, had the different effect of putting the new Straits dollar unto the gold exchange standard.

Hence both the Macau pataca and the Straits dollar were launched at a sterling value of 2 shillings and 4 pence, but where the Straits dollar remained at that value until the 1960s, the Macau pataca fluctuated with the value of silver, just like the Hong Kong unit.

In 1935, when Hong Kong and China abandoned the silver standard, the Hong Kong unit was pegged to sterling at a rate of 1 shilling and 3 pence, while the Macau pataca was pegged to the Portuguese escudo at a rate of 5.5 escudos. This meant that the Macau pataca was worth only 1 shilling sterling and was therefore at a discount of 3 pence sterling in relation to the Hong Kong unit.

The first exclusively Macau coinage was not introduced until the year 1952, which happened to be the year after the last pataca fractional coins were minted for East Timor. In that year in Macau, denominations below 10 patacas were replaced by coins.



Actualmente, a Pataca (abreviatura: MOP) é a moeda oficial usada na Região Administrativa Especial de Macao da República Popular China. Uma pataca é subdividida em 100 avos.

O Governo de Macao, querendo criar a sua própria moeda oficial, autorizou, em 1901, o Banco Nacional Ultramarino (BNU) a emitir notas com a denominação de patacas. As primeiras notas impressas começaram a entrar em circulação em 1906 e 1907. A sua cotação está indexada à cotação do dólar de Hong Kong.

Assim, a pataca tornou-se desde então a moeda oficial de Macao, substituindo o real à troca de 1 pataca = 450 reais.

A partir de 1995, o Banco da China é também responsavel da emissão de notas.

A pataca encontra-se oficialmente indexada ao dólar de Hong Kong, cuja circulação no Macao é livre. A taxa de troca é de MOP$103,20 para HK$100, com uma ligeira variação até o 10%. Cerca de 12 a 13 Patacas equivalem a 1 euro e cerca de 7,8 a 8 Patacas a 1 dólar americano.





Hoje, dia 8 de Novembro de 2010, 1 dólar norte americano valia 7.9249, e 1 Euro valia 11.0346.
HISTÓRIA DA PATACA



A pataca (MOP) tem sido a moeda com curso legal em Macau por mais de um século. Em 1905, o Governo de Macau concedeu ao Banco Nacional Ultramarino (BNU) o direito exclusivo de emitir notas de valor facial pataca. O primeiro lote de notas pataca foi divulgado em Macau, em 27 de janeiro, 1906. A denominação "pataca" era derivado do popular moeda de prata, em seguida, na Ásia, o mexicano oito reais, conhecida em Português como a Mexicana Pataca.

Em 1980, o Governo transferiu o direito exclusivo de emissão de patacas do BNU no IEM. O BNU tem continuado a emissão de notas pataca embora o seu estatuto foi alterado para o banco agente do IEM.

Quando o governo renovou o seu contrato de emissão de nota com o BNU em 16 outubro de 1995, o Banco da China (Sucursal de Macau) tornou-se o segundo banco de emissão de nota. Com a criação da AMCM, a autoridade de patacas questão foi transferido para o Governo Português, administrado e continuou a ser exercida com o Governo da Região Administrativa Especial de Macau após 20 de dezembro de 1999.

A questão é de 100 patacas por cento apoiada por reservas cambiais no âmbito do sistema de currency board. Os bancos de emissão de nota são obrigados a pagar a AMCM - o currency board - uma quantidade equivalente de dólares de Hong Kong, a uma taxa fixa de HKD1: MOP1.03 de juros não-Certificado de rolamento de Endividamento como suporte jurídico para as questões de notas. Com um suporte de reserva de 100 por cento, a AMCM assegura a plena convertibilidade da pataca de Macau para o seu dinheiro de reserva, ou seja, o dólar de Hong Kong.

A relação de taxa vinculada cambial com o dólar de Hong Kong é correspondentemente estabelecidos no âmbito do sistema de currency board.

Como o dólar de Hong Kong está ligado ao dólar dos Estados Unidos (USD) em regime paralelo, a pataca indirectamente indexada ao dólar dos Estados Unidos a uma taxa de câmbio de cerca de US $ 1: MOP8.





As velhas notas
novas notas e moedas



8 DE NOVEMBRO - DIA MUNDIAL DO URBANISMO




O Dia Mundial do Urbanismo é uma data comemorativa instituída em 1949, e é celebrado anualmente a cada dia 8 de Novembro, e tem como objectivo promover a consciência, a sustentação, a promoção e a integração entre a comunidade e o Urbanismo.

O Urbanismo é um campo do conhecimento considerado como ciência que tem a cidade como principal objeto de estudo. Não deve ser nada fácil cuidar e pensar na arquitetura urbana de cidades grandes e cheias de gente. Que tal comemorar o dia do Urbanismo desenhando num papel bem grandão uma cidade cheia de casinhas? Prédios altos, praças com árvores, ruas largas para os carros, vias para bicicletas e o que mais você achar importante e legal numa cidade!



Urbanismo é a disciplina e a atividade relacionadas com o estudo, regulação, controle e planejamento da cidade (em seu sentido mais amplo) e da urbanização. Sua definição porém, sempre varia de acordo com a época e lugar. No entanto, costuma-se diferenciá-lo da simples ação urbanizadora por parte do homem, de forma a que o urbanismo esteja associado à idéia de que as cidades são objetos a serem estudados, mais do que simplesmente trabalhados. Também, entretanto, não é uma disciplina que se confunde com ramos de outras ciências mais amplas (como a geografia urbana ou a sociologia urbana, embora mantenha interfaces com elas).



O Urbanismo mostra-se, portanto, como uma ciência humana (ciência aplicada), de caráter eminente multidisciplinar, inserida no contexto próprio de uma sociedade em processo de constante crescimento demográfico e respondendo a uma forte pressão de civilização e urbanidade, enfrentando suas demandas e problemas. Numa perspectiva simplista, o urbanismo corresponde à ação de projetar e ordenar as cidades.

No entanto, sob um ponto de vista mais amplo, o urbanismo pode ser entendido tanto como um conjunto de práticas ou de idéias, quanto como uma forma ideológica que visa reproduzir as condições gerais do modo de produção capitalista. Segundo este ponto de vista, atualmente tanto o Capital quanto o Estado se apropriam da prática e teoria (entendendo-os como ideologia) do urbanismo como um mecanismo gerador de lucro.



Fonte - Pesquisa na Net

8 NOVEMBRO DE 1799 - Fim mal sucedido da Conjuração Baiana

Conjuração baiana





Praça da Piedade, local da execução dos conjurados


A Conjuração Baiana, também denominada como Revolta dos Alfaiates (uma vez que seus líderes exerciam este ofício), foi um movimento de caráter emancipacionista, ocorrido no ocaso do século XVIII, na então Capitania da Bahia, no Estado do Brasil. Diferentemente da Inconfidência Mineira (1789), reveste-se de caráter popular.



 
Antecedentes

Sendo a então Capitania da Bahia governada por D. Fernando José de Portugal e Castro (1788-1801), a capital, Salvador, fervilhava com queixas contra o governo, cuja política elevava os preços das mercadorias mais essenciais, causando a falta de alimentos, chegando o povo a arrombar os açougues, ante a ausência de carne.

O clima de insubordinação contaminou os quartéis, e as ideias nativistas que já haviam animado Minas Gerais, foram amplamente divulgadas, encontrando eco sobretudo nas classes mais humildes.

A todos influenciava o exemplo da independência das Treze Colônias Inglesas, e idéias iluministas, republicanas e emancipacionistas eram difundidas também por uma parte da elite culta, reunida em associações como a Loja Maçônica Cavaleiros da Luz

Os 5 pontos da conjuração baiana eram:

Proclamação da República;

Diminuição dos Impostos;

Abertura dos Portos;

Fim do Preconceito;

Aumento Salarial.

Ideias

Os revoltosos pregavam a libertação dos escravos, a instauração de um governo igualitário (onde as pessoas fossem vistas de acordo com a capacidade e merecimento individuais), além da instalação de uma República na Bahia e da liberdade de comércio e o aumento dos salários dos soldados. Tais idéias eram divulgadas sobretudo pelos escritos do soldado Luiz Gonzaga das Virgens e panfletos de Cipriano Barata, médico e filósofo.

A revolta



Em 12 de Agosto de 1798, o movimento precipitou-se quando alguns de seus membros, distribuindo os panfletos na porta das igrejas e colando-os nas esquinas da cidade, alertaram as autoridades que, de pronto, reagiram, detendo-os. Tal como na Conjuração Mineira, interrogados, acabaram delatando os demais envolvidos.

Um desses panfletos declarava:

"Animai-vos Povo baiense que está para chegar o tempo feliz da nossa Liberdade: o tempo em que todos seremos irmãos: o tempo em que todos seremos iguais." (in: RUY, Afonso. A primeira revolução social do Brasil. p. 68.)

A repressão



Bandeira da Conjuração Baiana. as cores da bandeira do movimento (Azul, branca e vermelha) são até hoje as cores da Bahia.

Durante a fase de repressão, centenas de pessoas foram denunciadas - militares, clérigos, funcionários públicos e pessoas de todas as classes sociais. Destas, quarenta e nove foram detidas, a maioria tendo procurado abjurar a sua participação, buscando demonstrar inocência.

Finalmente, no dia 8 de Novembro de 1799, procedeu-se à execução dos condenados à pena capital, por enforcamento, na seguinte ordem:

soldado Lucas Dantas do Amorim Torres;

aprendiz de alfaiate Manuel Faustino dos Santos Lira;

soldado Luís Gonzaga das Virgens; e

mestre alfaiate João de Deus Nascimento.

O quinto condenado à pena capital, o ourives Luís Pires, fugitivo, jamais foi localizado. Pela sentença, todos tiveram os seus nomes e memórias "malditos" até à 3a. geração. Os despojos dos executados foram expostos da seguinte forma:

a cabeça de Lucas Dantas ficou espetada no Campo do Dique do Desterro;

a de Manuel Faustino, no Cruzeiro de São Francisco;

a de João de Deus, na Rua Direita do Palácio (atual Rua Chile); e a cabeça e as mãos de Luís Gonzaga ficaram pregadas na forca, levantada na Praça da Piedade, então a principal da cidade.

Esses despojos ficaram à vista, para exemplo da população, por cinco dias, tendo sido recolhidos no dia 13 pela Santa Casa de Misericórdia (instituição responsável pelos cemitérios à época do Brasil Colônia), que os fez sepultar em local desconhecido.

Os demais envolvidos foram condenados à pena de degredo, agravada com a determinação de ser sofrido na costa Ocidental da África, fora dos domínios de Portugal, o que equivalia à morte. Foram eles:

José de Freitas Sacota e Romão Pinheiro, deixados em Acará, sob domínio holandês;

Manuel de Santana em Aquito, então domínio dinamarquês;

Inácio da Silva Pimentel, no Castelo da Mina, sob domínio holandês;

Luís de França Pires em Cabo Corso;

José Félix da Costa em Fortaleza do Moura;

José do Sacramento em Comenda, sob domínio inglês.

Cada um recebeu publicamente 500 chibatadas no Pelourinho, à época no Terreiro de Jesus, e foram depois conduzidos para assistir a execução dos sentenciados à pena capital. A estes degredados acrescentavam-se os nomes de:

Pedro Leão de Aguilar Pantoja degredado no Presídio de Benguela por 10 anos;

o escravo Cosme Damião Pereira Bastos, degredado por cinco anos em Angola;

os escravos Inácio Pires e Manuel José de Vera Cruz, condenados a 500 chibatadas, ficando seus senhores obrigados a vendê-los para fora da Capitania da Bahia;

José Raimundo Barata de Almeida, degredado para a ilha de Fernando de Noronha;

os tenentes Hermógenes Francisco de Aguilar Pantoja e José Gomes de Oliveira Borges, permaneceram detidos por seis meses em Salvador;

Cipriano Barata, detido a 19 de Setembro de 1798, solto em Janeiro de 1800.

Conclusão

O movimento envolveu indivíduos de setores urbanos e marginalizados na produção da riqueza colonial, que se revoltaram contra o sistema que lhes impedia perspectivas de ascensão social. O seu descontentamento voltava-se contra a elevada carga de impostos cobrada pela Coroa portuguesa e contra o sistema escravista colonial, o que tornava as suas reivindicações particularmente perturbadoras para as elites. A revolta resultou em um dos projetos mais radicais do período colonial, propondo idealmente uma nova sociedade igualitária e democrática.

Foi barbaramente punida pela Coroa de Portugal. Este movimento, entretanto, deixou profundas marcas na sociedade soteropolitana, a ponto tal que o movimento emancipacionista eclodiu novamente, em 1821, culminando na guerra pela Independência da Bahia, concretizada em 2 de julho de 1823, formando parte da nação que emancipara-se a 7 de setembro do ano anterior, sob império de D. Pedro I.



Fonte - Investigação histórica

1519 - Moctezuma encontra Hernán Cortés, a quem acreditava ser o deus Quetzalcoatl



Moctezuma II (também chamado Motecuhzoma Xocoyotzin) (1466-1520) foi um governante (tlatoani) asteca. Seu governo iniciou por volta de 1502 e findou em 1520.

Nota: - a grafia Montezuma, para designar este imperador, é a mais difundida. Diversas cidades norte-americanas, têm este nome em homenagem ao Imperador Asteca, no Brasil a cidade mineira de Montezuma homenageia Francisco Jê Acaiaba de Montezuma, primeiro e único visconde de Jequitinhonha, ele e muitos adoram o nome do nobre Asteca.

Nome

Algumas vezes é chamado apenas de Moctezuma. Montezuma é uma forma antiga de denominação, ao passo que Moctezuma tem sido usado pela língua espanhola. Motecuhzoma é seu nome original no idioma nahuatl, e significa "ele, que se torna governante por sua cólera". Vem da junção de mo = terceira pessoa (indicando posse); tecuhtli, "senhor"; e zoma, "zangado" ou "de olhar carrancudo". O uso de "segundo" é para distingui-lo de outro Moctezuma (chamado de Moctezuma I). Outra forma de diferenciá-los é que "Moctezuma I" era chamado Motecuhzoma Ilhuicamina (em nahuátl = "solitário que lança uma flecha ao céu"), enquanto "Moctezuma II" era chamado Motecuhzoma Xocoyotzin (Xocoyotzin significa "o honrado ").

Antecedentes

Moctezuma II, herdeiro de Auitzotl, era o governante da cidade de Tenochtitlán. Sua personalidade era mais a de um literato (em nahátl, tlatimine) que a de um guerreiro. Ele era um sacerdote e chefe da Calmecac, a escola das classes superiores. Era visto como um semideus.

Em 1502, depois de assumir o poder, ele demitiu a maioria das autoridades e substituiu-as por ex-alunos seus. Para se distanciar das pessoas comuns criou um elaborado ritual, que intriga os estudiosos. Ele criou um templo especial, dedicado aos deuses das cidades conquistadas, no inteior do templo de Huitzilopochtli. Durante seu reinado, ele aumentou o poder da cidade de Tenochtitlán para, posteriormente, dominar as cidades irmãs de Texcoco e Tlatelolco.

O seu reinado ficou marcado por duas rebeliões de tribos conquistadas, mas preocupou-se pouco em as apaziguar e entregou-se largamente ao aspecto religioso do seu estado. Muito versado nas lendas tradicionais, ao receber a noticia do desembarque de Hernan Cortez, convenceu-se de que o deus Quetzalcoatl tinha regressado conforme este profetizara nas lendas Toltecas, para destruir os povos mexicanos. É que este deus, havia prometido voltar, como sendo um homem de barba...e assim era Cortez.

Contato com os espanhóis

Diz uma lenda que surgiram oito sinais, nos dez anos anteriores à chegada dos conquistadores espanhóis, indicando que o império asteca entraria em colapso:

um cometa apareceu no céu durante o dia.

uma coluna de fogo (possivelmente o cometa) apareceu no céu noturno.

o templo de Huitzilopochtli foi destruído pelo fogo.

um raio atingiu o templo de Tzonmolco.

Tenochtitlán sofreu uma inundação.

estranhas pessoas com várias cabeças porém um só corpo foram vistas caminhando naquela cidade.

uma mulher foi vista pranteando lamúrias pelos astecas.

um estranho pássaro foi capturado. Quando Moctezuma fitou seus olhos, que funcionavam como espelhos, ele viu estranhos homens aportando à costa.

Na primavera de 1519, ele recebeu as primeiras notícias de estranhos chegando à costa de seu império. Moctezuma enviou um embaixador com duas roupas, uma do deus Tlaloc, e outra do deus Quetzalcoatl. Cada um destes deuses astecas tinha seus atributos: Tlaloc tinha uma máscara que fazia parecer que usasse óculos; já Quezalcoatl tinha uma máscara com uma barba.

O embaixador asteca, ao ver o espanhol Hernán Cortés, achou que o conquistador tinha os atributos de Quezalcoatl, e vestiu-o como o deus. Em seguida, informou Moctezuma a respeito. Cortés decidiu marchar até Tenochtitlán. Moctezuma tentou evitar sua aproximação mandando mais presentes, porém a miragem do ouro era irresistível para os espanhóis. Moctezuma também enviou mágicos, sacerdotes, e mesmo um de seus embaixadores, Tzihuacpopoca, que fingiu ser o imperador. Moctezuma enviou ainda mais presentes quando Cortés se aproximou de Tenochtitlán. O contador do reino asteca registrou:

- Eles deram aos espanhóis peças de ouro, penugens da ave quetzal e gargantilhas de ouro. E quando lhes deram isso, suas faces eram de sorrisos, eles (os espanhóis) estavam maravilhados(...).

A 8 de Novembro de 1519, Moctezuma encontrou Hernán Cortés, a quem acreditava ser o deus Quetzalcoatl. Quando Cortés chegou em Tenochtitlán, Moctezuma presenteou-o com flores de seu próprio jardim, que era a mais alta honraria que poderia oferecer. Cortés ordenou-lhe que suspendesse todos os sacrifícios humanos: Moctezuma concordou, o sangue do templo foi lavado, e as imagens de deuses astecas foram substituídas por ícones do cristianismo. Moctezuma até mesmo concordou em ser batizado e declarou-se um súdito do rei Carlos I da Espanha. Moctezuma recebeu Cortez no palácio de Axayacatl com todos os seus homens e 3000 indígenas aliados.

Justa indignação


Montezuma II.Relata-se que, depois de submeter-se aos espanhóis, Montezuma estudava cuidadosamente a religião cristã, possivelmente com o fim de incluir sua figura maior, o Cristo, no panteão de deuses que adorava.

Ao ser informado sobre a cerimônia da eucaristia explodiu indignado diante de Cortês :

Mas quem és tu, vil criatura humana como eu, que te permites comer a carne de deus e beber o seu sangue ?!

Pode-se compreender a indignação do imperador já que, ao contrário dos cristãos, os astecas ofereciam o seu sangue e o seu coração aos seus deuses, tomando Cortês como um monstro que se permitia devorar seu deus.

Embora houvesse muita boa vontade por parte de Montezuma em aceitar a religião que se lhe impunha, havia enorme dificuldade de compreendê-la, pois, como homem muito religioso, desejava sinceramente convencer-se. Em outra ocasião, conta-se, teria verbalizado a seguinte confusão :

Se os homens de sua tribo sacrificaram Cristo para o seu deus, por que adoram a ele, vítima sacrificial, e não ao próprio deus ?

Após a morte de Moctezuma

Os sacerdotes de Montezuma previram a chegada de Cortés, em 1519, como a volta do legendário deus-rei Quetzalcóatl, vindo do leste. Isto causou uma certa hesitação e indecisão de sua parte, explorada por Cortés, que o fez refém e forçou-o a negociar com seu povo. Devido à sua proposta de instituir o pagamento de tributos à Espanha, foi deposto em 1521 e atacado pelos espanhóis. Foi ferido, morrendo três dias depois, tendo sido sucedido por Cuitláhuac.

Cuitláhuac morreu pouco tempo depois de varíola, e foi substituído pelo sobrinho de Moctezuma, Cuauhtémoc, um jovem de 19 anos, que sempre se opôs aos espanhóis. Ele conclamou o povo asteca a resistir de qualquer maneira, mas no ano seguinte, em 1522, o Império Asteca já sucumbira totalmente ao controle espanhol. Durante o período da conquista, a filha de Moctezuma, Techichpotzin, se tornou a herdeira da riqueza do rei, recebendo o nome cristão de "Isabel". Posteriormente se casou com vários espanhóis.



                                                        Palácio de Moctezuma
 
 
 
Hernán Cortéz e o Império Asteca


Túlio Vilela*





Retrato de Hernan Cortez, que comandou a conquista do México

Antes da chegada de Colombo à América, os astecas já haviam criado um dos maiores impérios que o continente americano conheceu até então. Esse poderoso império se mantinha com os altos impostos arrecadados entre os vários povos vizinhos que estavam sob seu domínio.

Em 1519, quando os soldados espanhóis, liderados pelo oficial Hernán Cortés (1485-1547), chegaram pela primeira vez à região que hoje é o México, eles, os espanhóis, não passavam de um grupo com apenas pouco mais de quinhentos homens. No entanto, isso não impediu que, em um tempo relativamente curto, eles derrotassem e conquistassem o então poderoso Império Asteca, cuja capital, Tenóchtilán, era mais populosa que qualquer grande cidade europeia na mesma época.

Apesar de estarem em número muito inferior ao dos astecas, os espanhóis saíram vitoriosos. A história da conquista do Império Asteca costuma despertar a seguinte pergunta: "Como tão poucos homens conseguiram vencer e conquistar um império?". Vamos tentar respondê-la.

Armas superiores



Os espanhóis possuíam armas de fogo (mosquetes, canhões, arcabuzes, bacamartes...), algo de que os astecas não dispunham. Sem dúvida, as armas de fogo usadas pelos espanhóis tinham grande poder destrutivo e de intimidação. No entanto, esse fato não é suficiente para explicar a derrota dos astecas para os espanhóis.

Se comparadas às armas de fogo dos dias de hoje, as daquela época apresentavam uma série de desvantagens: enguiçavam com facilidade (uma arma podia até estourar nas mãos de seu dono, ferindo-o); não funcionavam debaixo da chuva; eram difíceis de recarregar (a troca de munição era uma tarefa demorada e complicada) e não tinham o mesmo poder de precisão que as flechas usadas pelos inimigos.

O exército liderado por Cortéz contava com apenas quatorze canhões, que também eram pouco eficazes se comparados aos atuais e apresentavam os mesmos riscos que as espingardas e arcabuzes. Portanto, Cortéz e seus homens nem sempre podiam contar com essas armas de fogo. Muitas vezes, para os soldados espanhóis, a habilidade como espadachins podia ser mais importante na decisão de uma luta.

Cavalos supreendem os astecas



Sabe-se que os espanhóis surpreenderam os indígenas ao aparecerem montados em cavalos, animais que eram desconhecidos na América até então. Mas, passada a surpresa inicial, os indígenas deixaram de ver os cavalos com estranheza. Sem dúvida, o uso dos cavalos oferecia várias vantagens no campo de batalha: os cavaleiros espanhóis podiam atacar e se mover com mais velocidade que os guerreiros astecas, que lutavam a pé.

No entanto, o exército de Cortéz dispunha de pouquíssimos cavalos: apenas dezesseis. Ou seja, uma quantidade muito pequena para considerar o uso dos cavalos como um dos principais fatores para a derrota dos astecas.

Os astecas construíram e mantiveram seu império fazendo uso de extrema violência. Atacaram e dominaram diversos povos vizinhos, dos quais cobravam altos impostos. Prisioneiros de guerra ou habitantes dos territórios conquistados eram sacrificados nos altares dos templos astecas.

Por isso, não é de surpreender que os astecas tivessem vários inimigos dentro do seu próprio império. Cortéz percebeu as divisões que existiam dentro do Império Asteca e soube tirar proveito do rancor que esses povos dominados tinham em relação aos dominadores.

Sem a ajuda desses aliados, Cortéz jamais ou muito dificilmente teria conseguido vencer os astecas. Assim, estima-se que o exército liderado por Cortéz, que contava com poucas centenas de homens, foi reforçado com o apoio de mais de milhares de guerreiros indígenas.

Inicialmente, os espanhóis foram vistos por esses povos aliados como libertadores, como aqueles que iriam libertá-los do domínio asteca. Após a derrota dos astecas, esses povos perceberam que apenas haviam trocado de senhor: deixaram de ser dominados pelos astecas e foram submetidos pelos espanhóis.

Doenças

Sem dúvida, as doenças trazidas pelos espanhóis contribuíram para a derrota do Império Asteca. Dentre essas doenças estavam o sarampo, a gripe (para a qual, os indígenas do continente americano não possuíam anticorpos) e a varíola, que se tornou uma epidemia. O último imperador asteca foi vítima da varíola: reinou apenas oitenta dias.

Nesse sentido, involuntariamente, os espanhóis foram uma espécie de "precursores da guerra bacteriológica". As doenças que eles trouxeram se constituíram em verdadeiras "armas biológicas", dizimando grande parte da população indígena.

No entanto, as doenças não podem ser consideradas a mais importante causa da derrota dos astecas. Afinal, se os astecas não tinham defesas para essas doenças, os indígenas que se aliaram aos espanhóis também não tinham. As doenças que os espanhóis trouxeram vitimavam tanto inimigos quanto aliados.

Informação: arma poderosa




Numa guerra, a informação pode ser a arma mais valiosa. Conhecer bem o inimigo costuma ser uma grande vantagem estratégica. Os espanhóis obtiveram essa vantagem em relação aos astecas e souberam explorá-la muito bem. Cortéz contou com a ajuda de guias e intérpretes, por meio dos quais obteve muitas informações a respeito da situação do Império Asteca.

Antes de chegarem ao México, Cortéz e seus soldados estavam em Cuba. Isso porque a colonização espanhola em terras americanas teve início nas ilhas do Caribe e das Bahamas. Como havia ouro nessas ilhas, os espanhóis acreditavam que esse metal deveria existir em grande quantidade em todo o continente americano. Assim, Cortéz partiu de Cuba e desembarcou no litoral do que hoje é o México.

Pouco após a sua chegada, encontrou duas pessoas que lhe foram muito úteis: Jerônimo Aguilar, um náufrago espanhol, e Malinche, uma jovem indígena. Aguilar havia sido prisioneiro dos maias na península de Yucatán e conhecia a língua maia, que era um dos idiomas falados no Império Asteca.

Malinche era uma das vinte jovens prisioneiras que foram oferecidas como presente pelos indígenas a Cortéz quando ele chegou a Tabasco, uma das várias províncias do Império Asteca. Ela odiava os astecas, de quem pretendia se vingar. Não se sabe ao certo a qual povo específico Malinche pertencia, mas é provável que fosse de origem nahua, povo que habitava a região central do México e que, provavelmente, se originou no que hoje é o sudoeste dos Estados Unidos.




Fonte - Investigação histórica

domingo, novembro 7

SÓ VISTO!...


Homem é morto após fazer sexo com burro em Portugal


Um trabalhador rural foi assassinado depois de ter sido flagrado fazendo sexo com um burro no vilarejo de Proença-a-Velha (Portugal). Jaime Pires, de 68 anos, estava vestindo apenas lingerie (!!!) quando foi encontrado morto. O suspeito do assassinato é José Gomes Pinto, de 55 anos, que não teria suportado a dor de ver Jaime tendo relação sexual com o seu burro favorito, Russo.

A vítima era conhecida na região como "Jaime Ovelha", por gostar de fazer sexo com o rebanho local.

De acordo com o "Correio da Manhã", Jaime vinha tendo casos com animais das redondezas havia 12 anos, incluindo galinhas.


HOMEM MORRE APÓS TRANSAR COM CAVALO

Revisão do Livro por:Jerson Aranha Autores: Jerson; Cassiano Sampaio



HOMEM MORRE APÓS FAZER SEXO COM CAVALO Um homem de 40 anos morreu em um sítio freqüentado por zoófilos em Enumclaw, a 60 quilômetros de Seattle, nos Estados Unidos, após fazer sexo com um cavalo e sofrer graves lesões internas. Seu corpo foi deixado por desconhecidos em um hospital da cidade, pouco depois do ato sexual, com o cólon e com os órgãos inferiores completamente rompidos, o que provocou uma hemorragia mortal.

O início das investigações indica que este sítio era especializado em zoofilia e oferecia aos seus clientes cavalos, pôneis, cabras, ovelhas e até cães, através da internet. A polícia local apreendeu centenas de fitas de vídeo com cenas de atos sexuais entre homens e animais, entretanto, não será possível prender o proprietário do local por isso, já que o código penal do Estado de Washington não proíbe a zoofilia.

Fonte - Shvoong



Homem é detido por fazer sexo com cachorro


Um homem acusado de fazer sexo com o cachorro de sua família foi detido e está sendo acusado por crueldade com animais, de acordo com uma nova lei que faz com que a bestialidade seja considerada um crime, em Tacoma, Estado de Washington, nos Estados Unidos.

Michael Patrick McPhail, 26 anos, declarou-se inocente das acusações de crueldade perante à corte do condado de Pierce. Karen Watson, promotora assistente do condado, disse que o homem é o primeiro a ser acusado deste tipo de crime no Estado.

O cachorro está sob os cuidados do Estado. McPhail foi preso e liberado depois do pagamento de uma fiança de US$ 20 mil. O homem será julgado dia 11 de dezembro.

A mulher de McPhail disse à polícia que encontrou seu marido na varanda fazendo sexo com uma cadela pit bull, 4 anos, que chorava e uivava muito. A mulher tirou fotos com a câmera do celular e ligou para a polícia.

A lei de bestialidade, que se tornou efetiva em junho, foi elaborada depois que um homem de Seattle morreu depois de fazer sexo com um cavalo. Em 13 Estados americanos a bestialidade ainda não é explicitamente proibida.





Canadá investiga jovem que se disfarçou de idoso para embarcar em voo





Canadá investiga jovem que se disfarçou de idoso para embarcar em voo

Site da CNN mostra o jovem, à esquerda, e sua versão mais velha que embarcou no voo da Air Canada.

As autoridades do Canadá estão investigando um incidente no mínimo estranho que ocorreu no último dia 29 de outubro, em pleno voo AC018 da Air Canada. Um dos passageiros embarcou como um homem caucasiano idoso em Hong Kong, na China, e desembarcou em Vancouver como um jovem asiático de cerca de 20 anos.

Segundo um alerta obtido com exclusividade pela rede de TV CNN, as autoridades descrevem o incidente como “um caso inacreditável de ocultação”. Tido como possível impostor, ele foi escoltado pela polícia de fronteira.

O jovem alegou buscar proteção como refugiado, segundo o alerta. Ele ainda está detido, sob poder da polícia de fronteira canadense, que investiga o caso, e deve comparecer a uma audiência.

Ele embarcou como um senhor idoso e com documento de outro passageiro, um americano nascido em 1955. Ele teria usado um cartão Aeroplan, uma espécie de cartão de crédito para acumular milhas, para se identificar e embarcar. Durante o voo, teria tirado o disfarce no banheiro do avião.

Inicialmente, ainda segundo o documento obtido pela CNN, o passageiro alegou ter uma mala. Os tripulantes, contudo, encontraram ao menos outras duas malas que pertenceriam ao impostor. Uma delas continha roupas e a segunda um par de luvas. A terceira levava um kit de disfarce, com uma cabeça de silicone, uma espécie de máscara para o pescoço, um casaco de couro marrom, óculos e um cardigã. (Com agências internacionais)

Fonte - Via Comercial