o mar do poeta

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segunda-feira, novembro 16

BOLOTA - BOLETA




A bolota (do árabe ballūta, encina) é um fruto produzido pela azinheira, pelo carvalho e pelo sobreiro, árvores da família do carvalho (género Quercus). O sobreiro e a azinheira existem em Portugal, em maior abundância no Alentejo.

Os porcos criados na região de Portugal onde existem sobreiros e azinheiras alimentam-se dessas bolotas que dão à sua carne um sabor especial. Esses porcos, de tamanho pequeno e patas de cor escura, são utilizados para fazer um presunto muito apreciado em todo o mundo, uma verdadeira iguaria.

Os lusitanos e outros povos prerromanos da Península Ibérica obtinham farinha das bolotas com que faziam pão, e actualmente as bolotas também são usadas em algumas preparações culinárias típicas de Portugal




Bolota Negra é útil nos casos de insónia e excitação nervosa, histerismo, estados ansiosos e distúrbios nervosos ligados à menopausa.


Propriedades: insónias; calmante; crianças excitadas; para o alivio do stress; anti-espasmódica, histerismo.

a bolota já foi um dos alimentos principais na dieta de alguns povos como os Lusitanos. Os Lusitanos para contornarem a escassez de cereais no Inverno, Colhiam as bolotas no Outono, transformavam-nas em farinha para produzir pão. Esta farinha uma vez seca, pode ser conservada durante todo o Inverno.

“Na quarta parte do ano não se mantêm senão de bolotas, que secas e trituradas, se moem para fazer pão, o qual pode guardar-se por muito tempo” Estrabão

A bolota apesar de conter taninos o que lhe confere um gosto um pouco amargo, é um fruto que continua a ser consumido e apreciado por algumas pessoas da região do Alentejo, em especial do Baixo-Alentejo.

Infelizmente o uso tradicional culinário da bolota tem-se vindo a perder com o passar dos anos e é quase impossível conseguir bolotas nos grandes centros urbanos mas, aqui ficam algumas receitas que não caíram no esquecimento e continuam a ser confeccionadas pelas gentes do sul de Portugal.

Para quem nunca teve a oportunidade de consumir bolotas aconselhamos vivamente que o façam pois para além de serem uma parte importante da nossa cultura gastronómica é um alimento saboroso e óptimo com vários nutrientes, vitaminas e proteínas.



A bolota tem sido, nos últimos anos utilizada para fins medicinais, e igualmente para o fabrico de licor, licor este com um extraordinário sabor, servindo de digestivo, depois de uma farto almoço.




Nome científico: Quercus suber L.

Nome comum: Sobreiro

Árvore de porte mediano que pode atingir 20 m de altura com copa ampla e pouco densa. O tronco tortuoso é ramificado em grossas pernadas e revestido por casca acinzentada, algo enegrecida, espessa e fendida: a cortiça. As folhas são persistentes, normalmente denticuladas; com 2 a 10cm de comprimento, verde-escuras. Floração de Abril a Junho e parcialmente no Outono.

As flores masculinas no extremo dos raminhos do ano anterior e as femininas na parte superior do raminho do ano, ambos em amentilhos verde-amarelado. A bolota, oval comprido com ponta coberta de veludilho, atinge a maturação no Outono. Frutifica desde os primeiros anos.

CASCA: Ritidoma suberoso grosso e gretado - Cortiça - tornando-se liso e amarelado ou avermelhado nos troncos descortiçados.

É chamada uma "árvore de plena luz". Tolera climas com períodos estivais secos e pluviosidade baixa, aprecia no entanto um teor médio de humidade do ar e do húmus, suportando mal as geadas; desenvolve-se bem em todos os solos de textura leve a média e pH ácido ou neutro, mas evita os calcáreos. Não vai além dos 500 m de altitude. Vive cerca de 300 anos.

DISTRIBUIÇÃO: Originária do Oeste da Região Mediterrânica: Portugal, Espanha, França, Itália, Argélia e Marrocos. É uma árvore comum em todo o País, com grande frequência a sul do Tejo onde surge na forma de montados, e esporádica no Norte.

Ocupa extensos povoamentos, na parte Oeste do Alentejo, bacia do Tejo e Terra-Quente de Trás-os-Montes. Está frequentemente associada à azinheira e ao carvalho cerquinho.

UTILIZAÇÃO: Muito importante pelo valor comercial da cortiça. Oferece uma boa protecção dos solos e é um precioso aliado na luta contra os incêndios, devido à sua fraca cobertura sub-arbustiva.

OBSERVAÇÕES Em termos ecológicos a cortiça apresenta uma importância muito grande, já que por um lado protege a árvore do fogo e por outro serve de abrigo a inúmeros animais, sobretudo insectos e plantas: musgos, líquenes e até algas microscópicas. Para além da cortiça, os montados de sobro têm um grande valor económico: a glande, alimento do gado suíno, a madeira e a lenha, para queimar directamente ou fazer carvão, por fim, o entrecasco de onde se extraem os taninos.


DOCE DE BOLOTA

Ingredientes


Bolota: q.b.

Açúcar: q/b.

Água: q/b

Chocolate: 1 colher de sopa

Coco: 125 g

Preparação

Cozem-se as bolotas e depois retira-se a casca e a pele. São moídas e acrescenta-se a mesma quantidade de açúcar. Leva-se ao lume o açúcar, as bolotas e um pouco de água, junta-se a seguir o chocolate e o coco, deixa-se ferver uns minutos até secar. Serve-se em taças.





Fonte - Enciclopédia livre e várias pesquisas na net



DIA MUNDIAL DA TOLERÂNCIA



O Dia Internacional para a Tolerância foi instituído pela ONU como sendo o dia 16 de Novembro de cada ano, em reconhecimento à Declaração de Paris, assinada no dia 12 deste mês, em 1995, tendo 185 Estados como signatários. Foi instituído pela Resolução 51/95 da UNESCO.





Princípios da Declaração de Paris e efeitos

A Declaração da ONU fez parte do evento sobre o esforço internacional do Ano das Nações Unidas para a Tolerância. Nela os estados participantes reafirmaram a "fé nos Direitos Humanos fundamentais" e ainda na dignidade e valor da pessoa humana, além de poupar sucessivas gerações das guerras por questões culturais, para tanto devendo ser incentivada a prática da tolerância, a convivência pacífica entre os povos vizinhos.



Foi então evocado o dia 16 de Novembro, quando da assinatura da constituição da UNESCO em 1945. Remetia, ainda, à Declaração Universal dos Direitos Humanos que afirma:



Todas as pessoas têm direito à liberdade de pensamento, consciência e religião (Artigo 18);

Todos têm direito à liberdade de opinião e expressão (Artigo 19)

A educação deve promover a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações, grupos raciais e religiosos (Artigo 26).

 Instrumentos

Para a consecução da tolerância entre os povos, são relacionados os seguintes instrumentos jurídicos internacionais:

Convenção Internacional dos Direitos Civis e Políticos.

Convenção Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais.

Convenção para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial.

Convenção para a Prevenção e Combate ao Crime de Genocídio

A Convenção de 1951 relativo aos Refugiados, e seus Protocolos de 1967 e, ainda, os instrumentos regionais.

Convenção para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher.

Convenção contra a Tortura e combate a todas as formas de tratamento cruel, desumano ou castigo degradante.

Declaração de Eliminação de todas as formas de Intolerância baseada na religião ou crença.

Declaração dos Direitos das Pessoas que pertencem a Nações ou Minorias Étnicas, Religiosas e Lingüísticas.

Declaração de Medidas para Eliminar o Terrorismo Internacional.

Declaração de Viena, e Programa de Ação da Conferência Mundial de Direitos Humanos.

Declaração de Copenhague e Programa de Ação adotada pela Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social.

Declaração da UNESCO sobre Raça e Preconceito Racial.

Convenção da UNESCO e Recomendação contra a Discriminação na Educação.




Aproveitemos o dia de hoje,  e sejamos mais tolerantes perante a sociedade, praticando o bem, e ajudando todos aqueles que precisam de uma palavra amiga, independentemente da sua cor, religião ou aspecto fisico.
Todos diferentes, todos iguais.
Faz o bem sem olhar a quem.

domingo, novembro 15

O VINHO "AMÁLIA"






A Herdade das Servas e a Fundação Amália Rodrigues, em homenagem à vida da fadista, apresentaram dia 27 de Outubro de 2009, o Vinho “Amália”, na Casa-Museu Amália Rodrigues. Parte das receitas da venda do vinho vai reverter a favor das associações Fundação AMI, Ajuda de Berço e Cruz Vermelha Portuguesa, que também se fizeram representar no lançamento do vinho.

O vinho está à venda, desde ontem, nos supermercados do El Corte Inglês, em restaurantes e em garrafeiras. O valor do estojo com 2 garrafas é de 50 €.

Foram muitos os amigos que marcaram presença no lançamento do vinho Amália como são os casos da actriz Sandra Barata Belo, Estrela Carvas (amiga de mais de 40 anos de Amália), do pintor Jacinto Luís; de Vítor Marceneiro (neto de Alfredo Marceneiro). A fadista Cuca Roseta encantou os convidados com a magnífica interpretação de três temas de Amália Rodrigues, na companhia dos guitarristas Mário Pacheco e José Manuel Neto.

Aquele que é hoje o vinho Amália, da Herdade das Servas, foi considerado um dos melhores néctares alentejanos em 2006, pela Confraria dos Enófilos do Alentejo. Trata-se de um vinho à altura da diva, de cor ruby escuro e aroma a frutos pretos, com sabor intenso e cheio, e taninos firmes e robustos. Obtido a partir de uvas das castas Touriga Nacional (40%), Aragonês (30%) e Alicante Bouschet (30%), fermentadas em lagares de inox com robot pisador/imersor. Envelheceu durante 15 meses em barricas de carvalho francês (70%) e americano (30%) e permaneceu, após engarrafamento, mais 16 meses em garrafa, na cave da Herdade das Servas. Por tudo isto, torna-se num vinho com enorme capacidade de envelhecimento, podendo ser guardado durante os próximos 12 a 15 anos, mas poderá, desde já, acompanhá-lo com pratos de sabores intensos, como por exemplo, o queijo curado de ovelha que Amália Rodrigues tanto apreciava.



Herdade das Servas      


A família Serrano Mira, uma das mais antigas na produção de vinhos na região do Alentejo, zela por um património vinícola de 200 ha de vinhas com idades compreendidas entre os 15 e os 55 anos. A adega, situada na Herdade das Servas, em Estremoz, está equipada com a mais moderna tecnologia de recepção, vinificação e envelhecimento, dando origem a vinhos distintos, nomeadamente com as marcas Herdade das Servas, Monte das Servas e Vinha das Servas.




Fundação Amália Rodrigues

A Fundação Amália Rodrigues foi instituída por vontade testamentária da fadista Amália da Piedade Rodrigues. A Fundação tem por fim auxiliar, de uma maneira geral, as pessoas mais desfavorecidas no âmbito patrimonial, nomeadamente órfãos, indigentes, sem-abrigo, criar e auxiliar instituições de beneficência e de solidariedade social. A Fundação foi declarada de utilidade pública por Despacho do Primeiro-Ministro, publicado na II Série do Diário da República, de 19 de Outubro de 2007, com efeitos retroactivos desde a data do pedido em 2000.


Fundação AMI                

A AMI é uma Organização Não Governamental (ONG) portuguesa, privada, independente, apolítica e sem fins lucrativos. Desde a sua fundação, a 5 de Dezembro de 1984, pelo médico cirurgião urologista Fernando Nobre, a AMI assumiu-se como uma organização humanitária inovadora em Portugal, destinada a intervir rapidamente em situações de crise e emergência e a combater o subdesenvolvimento, a fome, a pobreza, a exclusão social e as sequelas de guerra em qualquer parte do Mundo.




Ajuda de Berço

Ajuda de Berço, fundada em 1998, acolhe crianças dos 0 aos 3 anos, necessitadas de protecção urgente, face a situações que as coloquem em risco, tais como maus tratos, abusos sexuais, pais alcoólicos ou toxicodependentes, prostituição, falta de lar ou abandono. Ajuda de Berço promove, defende e dignifica a vida humana, através do apoio a mulheres grávidas sem condições e aos filhos delas nascidos.




Cruz Vermelha Portuguesa

A Cruz Vermelha Portuguesa, instituição humanitária, não governamental e de utilidade pública, desenvolve a sua missão em obediência aos Princípios Fundamentais da Cruz Vermelha, adoptados por unanimidade na XXª Conferência Internacional da Cruz Vermelha de 1965. Age em conformidade com as normas do Direito Internacional Humanitário, tendentes a garantir o respeito pela dignidade da pessoa humana, a favorecer a paz, a minimizar os efeitos negativos dos conflitos e a proteger a vida e a saúde.

Fonte - Lusowine





ÉVORA - CIDADE DO AUTOMÓVEL CLÁSSICO E ANTIGO







Évora, cidade do automóvel clássico e antigo está de volta para a terceira edição que se realiza já no próximo fim-de-semana com um programa diverso e recheado de surpresas para todos os visitantes e participantes.
A concentração considerada a maior da Península Ibérica têm como mote os clássicos do mundo automóvel e pretende reunir cerca de 200 exemplares num fim-de-semana para toda a família onde nem o divertimento foi esquecido. Inserido neste evento decorrerão dois espectáculos musicais na Arena d’Évora, na sexta -feira, uma homenagem a Amália Rodrigues, de nome Estranha forma de vida, onde serão cantados fados da artista pela voz de artistas da região, e no sábado terá lugar o espectáculo Música no coração, dedicado à música ligeira portuguesa e ao fado. Paulo Piçarra Director de Informação do Diário do Sul fala acerca do evento do qual é organizador e de todas as particularidades e novidades do evento que faz de Évora a cidade do automóvel clássico e antigo.

Diário do Sul (DS) Como surgiu a ideia de organizar a maior concentração de automóveis antigos da Península Ibérica?Paulo Piçarra (PP) Este evento foi uma ideia que nos surgiu à três anos atrás, sentimos que havia falta na nossa região de um evento que se demarca-se pela qualidade, um evento diferente daqueles que já existiam e que pudesse ser um acontecimento que tivesse a ver com a cidade de Évora.

(DS) Que tipo de actividades estão programadas para este fim-de-semana dedicado aos clássicos automóveis?(PP) Vamos ter várias actividades entre as quais, uma prova só para senhoras, o circuito das muralhas repetido pela terceira vez embora este ano não se trate de uma prova de regularidade mas sim um passeio e por fim vários passeios pela cidade, pedestres e com automóveis.

(DS) Quais as novidades da 3ª edição do evento Évora, cidade do Automóvel Clássico e Antigo? (PP) Em termos de novidades realçamos a parte da restauração, este ano as refeições serão servidas no restaurante panorâmico, Arena d’Évora. A concentração de carros antigos e clássicos apresenta uma nova prova para senhoras nos automóveis antigos, uma novidade creio que até em termos nacionais, é um circuito exclusivo para senhoras. O evento contará com a particularidade dos expositores de miniaturas e de outras áreas envolventes do automóvel clássico e espaços de venda de automóveis antigos para recuperação, estas são as novidades da terceira edição.

(DS) Esta concentração considerada a maior da Península Ibérica, tem registado recordes de participantes, quais são as suas previsões para a edição deste ano?(PP) É considerada até agora a maior concentração da Península Ibérica com 220 carros que estiveram concentrados há três anos em Évora. O ano passado tivemos um total de 189 viaturas entre automóveis e motos, este ano muito provavelmente iremos andar muito perto da edição anterior mas não excendendo esse número, entre automóveis, motos e camiões.

(DS) Quais as principais dificuldades em organizar uma concentração de automóveis antigos desta dimensão? (PP) São todas as dificuldades inerentes à organização de grandes eventos, é necessário disponibilizar muita gente para que uma organização realmente funcione e seja atractiva para os participantes.

(DS) Para terminar peço-lhe que envie um convite especial a todos os admiradores de automóveis antigos.

(PP) O convite, é um convite formulado a toda a população da cidade de Évora e a todo o Alentejo, porque irão ter a oportunidade de durante dois dias apreciarem automóveis que muito raramente estarão ao disponíveis ao público em geral, em Portugal só mesmo em algum museu da especialidade é que poderão apreciar automóveis desta qualidade e tão antigos quanto estes. Este ano o carro mais antigo presente no evento é de 1909, um carro com 100 anos. Penso que irá ser um evento muito interessante e um desafio à cidade de Évora para que no futuro possa criar melhores condições para receber estes automóveis.



Fonte - Jornal do Sul, com a devida vénia.

MACAU - 9o. FESTIVAL DE GASTRONOMIA


























Alguns dos hoteis de Macau e muitos restaurantes estiveram representados condignamente.
Este Festival de Gastronomia é sempre recebido pela população que a ele acorre em grande número.
Pena é que os restaurantes dem comida portuguesa não se façam representar, mas estavam lá, como sempre os restaurantes António, Carlos e outros, confencionando um tipo de comida portuguesa, onde não faltou o pão com chouriço e as sardinhas assadas.
Para o ano haverá mais, estes certamente, o 9o. esteve à altura, mesmo com falta dos representantes da República Popular da China, votos faço que, para a próxima edição estejam presentes, dar mais brilho e mais variedade de comidas.

Para se ir provovando um pouco de tudo, lá se vão gastanto umas pataquinhas, mas vale sempre a pena, quando a barriga não é pequena!...

TAIWAN - 9o. FESTIVAL DE GASTRONOMIA






A Formosa ocupou uma vasta áera do recinto, e esteve ricamente representada por mais de uma dúzia de resturante com uma enorme variedade de comidas. Pavilhões este a que se faziam enormes para se adquirirem estas belas iguarias.



JAPÃO - 9o. FESTIVAL DE GASTRONOMIA DE MACAU






O Japão esteve representado por 4 vistos pavilhões, sendo a comida apresentada, muito apreciada pelos visitantes.
A apresentações dos pavilhões era a mais bonita do Festival. Gostei do vi e da comida que provei, mas o Japão tem igualmente muito mais variadades de comida que neste Festival, e derivado ao espaço não poderá ser apresentada, mas este muito bem.