o mar do poeta

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quarta-feira, abril 22

CHEGADA AO BRASIL - 509 ANOS



FAZ HOJE 509 ANOS QUE OS PORTUGUESES CHEGARAM AO BRASIL E COMO TAL NÃO PODIA DEIXAR PASSAR ESTA DATA SEM A RECORDAR.


HOJE É O MAIOR PAÍS DA AMÉRICA DO SUL E UMA POTÊNCIA MUNDIAL, PAÍS IRMÃO COM O QUAL OS PORTUGUESES MUITO TEM A APRENDER.

Introdução Em 22 de abril de 1500 chegava ao Brasil 13 caravelas portuguesas lideradas por Pedro Álvares Cabral. A primeira vista, eles acreditavam tratar-se de um grande monte, e chamaram-no de Monte Pascoal. No dia 26 de abril, foi celebrada a primeira missa no Brasil.

Após deixarem o local em direção à Índia, Cabral, na incerteza se a terra descoberta tratava-se de um continente ou de uma grande ilha, alterou o nome para Ilha de Vera Cruz. Após exploração realizada por outras expedições portuguesas, foi descoberto tratar-se realmente de um continente, e novamente o nome foi alterado. A nova terra passou a ser chamada de Terra de Santa Cruz. Somente depois da descoberta do pau-brasil, ocorrida no ano de 1511, nosso país passou a ser chamado pelo nome que conhecemos hoje: Brasil.

descobrimento do Brasil
Descobrimento do Brasil, Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo, 1887. Acervo do Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro

O descobrimento do Brasil ocorreu no período das grandes navegações, quando Portugal e Espanha exploravam o oceano em busca de novas terras. Poucos anos antes da descoberta do Brasil, em 1492, Cristóvão Colombo, navegando pela Espanha, chegou a América, fato que ampliou as expectativas dos exploradores. Diante do fato de ambos terem as mesmas ambições e com objetivo de evitar guerras pela posse das terras, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas, em 1494. De acordo com este acordo, Portugal ficou com as terras recém descobertas que estavam a leste da linha imaginária ( 200 milhas a oeste das ilhas de Cabo Verde), enquanto a Espanha ficou com as terras a oeste desta linha.

Mesmo com a descoberta das terras brasileiras, Portugal continuava empenhado no comércio com as Índias, pois as especiarias (cravo, canela, gengibre, pimenta, noz moscada, açafrão) que os portugueses encontravam lá eram de grande valia para sua comercialização na Europa. As especiarias comercializadas eram: cravo, pimenta, canela, noz moscada, gengibre, porcelanas orientais, seda, etc. Enquanto realizava este lucrativo comércio, Portugal realizava no Brasil o extrativismo do pau-brasil, explorando da Mata Atlântica toneladas da valiosa madeira, cuja tinta vermelha era comercializada na Europa. Neste caso foi utilizado o escambo, ou seja, os indígenas recebiam dos portugueses algumas bugigangas (apitos, espelhos e chocalhos) e davam em troca o trabalho no corte e carregamento das toras de madeira até as caravelas.

Foi somente a partir de 1530, com a expedição organizada por Martin Afonso de Souza, que a coroa portuguesa começou a interessar-se pela colonização da nova terra. Isso ocorreu, pois havia um grande receio dos portugueses em perderem as novas terras para invasores que haviam ficado de fora do tratado de Tordesilhas, como, por exemplo, franceses, holandeses e ingleses. Navegadores e piratas destes povos, estavam praticando a retirada ilegal de madeira de nossas matas. A colonização seria uma das formas de ocupar e proteger o território. Para tanto, os portugueses começaram a fazer experiências com o plantio da cana-de-açúcar, visando um promissor comércio desta mercadoria na Europa.


(Artigo extraído da SUA PESQUISA.COM)





Descoberta do Brasil




História do Brasil
Eleições
Regionais
Generalidades

O termo descoberta do Brasil se refere à chegada, em 22 de abril de 1500, da frota comandada por Pedro Álvares Cabral ao território onde hoje se encontra o Brasil. A palavra "descoberta" é usada nesse caso em uma perspectiva eurocêntrica, referindo-se estritamente à chegada de europeus e desconsiderando a presença dos vários povos indigenas, que viviam havia diversos séculos nas terras do atual Brasil.


A armada


Réplica da caravela Anunciação, na cidade de Campinas, Brasil

Confirmando o sucesso da viagem de Vasco da Gama no âmbito de encontrar um novo caminho para as Índias - visto que o Mediterrâneo se encontrava sob posse dos mouros, o Rei D. Manuel I se apressou em mandar aparelhar uma nova frota para as Índias, frota esta ainda maior que a primeira, sendo composta por treze embarcações e mais de mil homens. Pela primeira vez liderava uma frota um fidalgo, Pedro Álvares Cabral, filho de Fernão Cabral, alcaide-mor de Belmonte.

Estima-se que a armada levasse mantimentos para cerca dezoito meses. Pouco antes da partida, el-Rei mandou rezar uma missa, no Mosteiro de Belém, presidida pelo bispo de Ceuta, D. Diogo de Ortiz, em pessoa, onde benzeu uma bandeira com as armas do Reino e entregou-a em mãos a Cabral, despedindo-se o rei do fidalgo e dos restantes capitães.

Vasco da Gama teria tecido considerações e recomendações para a longa viagem que se chegava: a coordenação entre os navios era crucial para que não se perdessem uns dos outros. Recomendou então ao capitão-mor disparar os canhões duas vezes e esperar pela mesma resposta de todos os outros navios antes de mudar o curso ou velocidade (método de contagem ainda atualmente utilizado em campo de batalha terrestre), dentre outros códigos de comunicação semelhantes.

A viagem

Conforme relatam os cronistas da época, zarpou a grande frota de treze navios do Restelo a 9 de Março de 1500, com o objetivo formal de novamente tentar atar relações comerciais com os portos índicos de Calecute, Cananor e Sofala, uma vez que Vasco da Gama havia sido, na primeira tentativa, absolutamente desastroso, chegando a ser ridicularizado pelos governantes locais dadas as péssimas condições em que os portugueses se encontravam no desembarque. Neste mesmo aspecto diplomático, a viagem de Cabral também mostrou-se um grande fracasso, sendo que Portugal ainda demoraria mais algumas décadas até conseguir uma relação comercial com esses portos.

Pelo dia 14 do mesmo mês já encontravam-se nas Canárias e no dia 22 chegavam a Cabo Verde. No dia seguinte desapareceu misteriosamente o navio de Vasco de Ataíde.

No dia 22 de Abril, de modo que não se sabe com certeza se foi acidental ou já premeditado - embora as recentes pesquisas historiográficas demonstrem que os portugueses tinham, no mínimo, alguns fortes indícios de haver terra no outro lado do Atlântico (graças à carta da viagem de Vasco da Gama) -, avistou-se terra chã, com grandes arvoredos: ao monte. Ao grande monte, Cabral batizou de Monte Pascoal e à terra deu o nome de Ilha de Vera Cruz — posto que não se pensava ser uma terra muito extensa -; depois, descobririu-se ser um continente, denominaram-na Terra de Santa Cruz (hoje Porto Seguro, no Estado brasileiro da Bahia). Aproveitando os alísios, a esquadra bordejou a costa baiana em direção ao norte, à procura de uma enseada, achada afinal pouco antes do pôr-do-sol do dia 24 de abril, em local que viria a ser chamado Baía Cabrália. Ali permaneceram até 2 de maio, quando rumaram para as Índias, cumprindo finalmente seu objetivo formal de viagem, deixando dois degredados e dois grumetes que desertaram.

A chegada em Vera Cruz


Pedro Álvares Cabral, capitão-mor da expedição que descobriu o Brasil

No dia 24 de Abril Cabral recebeu os nativos no seu navio. Então, acompanhado de Sancho de Tovar, Simão de Miranda, Nicolau Coelho, Aires Correia e Pero Vaz de Caminha, recebeu o grupo de índios que reconheceram de imediato o ouro e a prata que se fazia surgir no navio — nomeadamente um fio de ouro de D. Pedro e um castiçal de prata — o que fez com que os portugueses inicialmente acreditassem que havia muito ouro naquela terra. Entretanto, Caminha, em sua carta, confessa que não sabia dizer se os índios diziam mesmo que ali havia ouro ou se o desejo dos navegantes pelo metal era tão grande que eles não conseguiram entender diferentemente. Posteriormente, provou-se que a segunda alternativa era a verdadeira.

O encontro entre portugueses e índios também está documentado na carta escrita por Caminha. O choque cultural foi evidente. Os indígenas não reconheceram os animais que traziam os navegadores, à exceção de um papagaio que o capitão trazia consigo; ofereceram-lhes comida e vinho, os quais os índios rejeitaram. A curiosidade tocou-lhes pelos objectos não reconhecidos - como umas contas de rosário, e a surpresa dos portugueses pelos objetos reconhecidos - os metais preciosos. Fez-se curioso e absurdo aos portugueses o fato de Cabral ter vestido-se com todas as vestimentas e adornos os quais tinha direito um capitão-mor frente aos índios e estes, por sua vez, terem passado por sua frente sem diferenciá-lo dos demais tripulantes.


Detalhe da A Primeira Missa no Brasil de Victor Meirelles (1861)

Índios tupinambás, gravura do século XVI

Os indígenas começaram a tomar conhecimento da fé dos portugueses ao assistirem a Primeira Missa, rezada por Frei Henrique de Coimbra, em um domingo, 26 de abril de 1500. Logo depois de realizada a missa, a frota de Cabral rumou para as Índias, seu objetivo final, mas enviou um dos navios de volta a Portugal com a carta de Caminha. No entanto, posteriormente, com a chegada de frotas lusitanas com o objetivo de permanecer no Brasil - e a tentativa de evangelizar os índios de fato -, os portugueses perceberam que a suposta facilidade na cristianização dos indígenas na verdade traduziu-se apenas pela curiosidade destes com os gestos e falas ritualísticos dos europeus, não havendo um real interesse na fé católica, o que forçou os missionários a repensarem seus métodos de conquista espiritual.

Os povos nativos

Quando da chegada ao Brasil pelos portugueses, o litoral baiano era ocupado por duas nações indígenas do grupo linguístico tupi: os tupinambás, que ocupavam a faixa compreendida entre Camamu e a foz do Rio São Francisco; e os tupiniquins, que se estendiam de Camamu até o limite com o atual Estado brasileiro do Espírito Santo. Mais para o interior, ocupando a faixa paralela àquela apropriada pelos tupiniquins, estavam os aimorés.

No início do processo de colonização do Brasil, os tupiniquins apoiaram os portugueses, enquanto seus rivais, tupinambás, apoiaram os franceses, que durante os séculos XVI e XVII realizaram diversas ofensivas contra a América Portuguesa. A presença dos europeus incendiou mais o ódio entre as duas tribos, ódio relatado por Hans Staden, viajante alemão, em seu seqüestro pelos tupinambás. Ambas as tribos possuíam cultura antropofágica com relação aos seus rivais, característica que durante séculos não fora compreendida pelos europeus, o que resultou na posterior caça àqueles que se recusassem a mudar esse hábito.

Polêmica


No ano 2000, comemorou-se o aniversário de 500 anos do Descobrimento do Brasil, o que provocou muita polêmica em redor da data. Para muitos, a comemoração implicaria que a história do Brasil completou o quinto centenário no ano 2000, uma perspectiva vista como eurocêntrica, pois parte do princípio de que apenas com a chegada da esquadra de Cabral teve início o processo histórico nas terras que hoje formam o Brasil, desconsiderando os povos nativos.


(Artigo extraído da enciclopédia livre)




VERA CRUZ

"Desembarque no Porto Seguro", óleo do pintor brasileiro Óscar Pereira da Silva.

Cabral descobre o Brasil e encanta-se com a inocência dos naturais. E, entretanto, o que está a acontecer no resto do mundo? Consulta a Tábua Cronológica.

21 de Abril, 3ª feira. A Páscoa foi no domingo passado. Nas ondas surgem ervas compridas. Próxima já ficará a terra aventada por El-rei.

22 de Abril. De manhã surgem bandos de pássaros a voar para ocidente. Vasco da Gama também dera conta deles. A meio da tarde, muito ao longe, avistam terra: um monte redondo e alto, muito arvoredo na terra chã. Ao monte, o Capitão-mor chama Pascoal e à terra dá o nome de Vera Cruz. Anoitece e resolve ancorar a seis léguas da costa.

23 de Abril. Avançam até meia légua da terra, direitos à boca de um rio. Sete ou oito homens pela praia. Cabral manda Nicolau Coelho a terra. Quando vara o seu batel, já correm para ele cerca de vinte homens pardos. Todos nus, sem nada que cubra as suas vergonhas. Setas armadas, cordas tensas, chegam dispostos ao combate. Mas Nicolau Coelho, por gestos, faz sinal que pousem os arcos em terra e eles os pousam.

E o Capitão-mor pergunta-se: que gente é esta que, até por gestos, aceita a mansidão? Ingenuidade ou malícia? Ingenuidade será excessiva. Será malícia, certamente. É preciso ficar em guarda.

O quebra-mar é forte. Mal se podem entender marinheiros e nativos. Mas Nicolau dá-lhes ainda um barrete vermelho e um sombreiro preto e, por troca, recebe um colar de conchinhas e um sombreiro de penas de ave, com plumas vermelhas, talvez de papagaio. E com isto se torna à nau, porque é tarde e a maré está a puxar muito.

Ao anoitecer começa a ventar de sueste com muitos chuviscos e Cabral resolve mandar levantar ferro e rumar para norte, em busca de enseada onde se possam abrigar e então repara que na praia já correm e gesticulam cerca de sessenta a setenta homens. O que estarão eles a conspirar?

24 de Abril. Acham uma angra e antes do sol-posto lançam ferro e àquele lugar o Capitão-mor dá o nome de Porto Seguro. Depois faz muitas recomendações a Afonso Lopes, que nunca baixe a guarda, que não se deixe apanhar desprevenido e manda-o a terra num esquife. E o piloto, que é homem destro, com muita amizade e gentileza consegue recolher dois daqueles mancebos que em terra corriam e, com muito prazer e festa, a bordo são recolhidos.

Espantado continua o Capitão-mor. O mundo é guerra e perfídia. Como podem ser tão confiantes aqueles nativos? Alguma traição andam eles a tramar, a astúcia como escudo, a crueza como lança...

A feição deles é serem pardos, à maneira de avermelhados, de bons rostos e narizes bem feitos. Andam nus sem nenhuma cobertura e estão acerca disso em tanta inocência como estão em mostrar o rosto. Trazem ambos os beiços furados e metidos por eles uns ossos brancos da grossura de um fuso de algodão. Os cabelos são corredios e andam tosquiados de tosquia alta. E um traz, de fonte a fonte, por detrás, uma cabeleira de penas de aves, que lhe cobre o toutiço e as orelhas. Sobem à nau e não fazem menção de cortesia nem sequer ao Capitão-mor. Mas um deles põe olho no colar de ouro que do pescoço traz pendurado ao peito e começa a acenar com a mão para terra e depois para o colar, como que a dizer que há ouro naquela terra. Mas isso o tomam os portugueses por assim o desejarem, mas se o nativo quer dizer que deseja levar o colar para terra, isso não o querem eles entender... Cabral mostra um papagaio que trouxe de África. Os nativos logo o tomam e apontam para a costa, como que a dizer que aquela será terra de papagaios. Os navegantes mostram depois um carneiro. Os nativos não fazem dele menção. Mostram-lhes uma galinha, ficam receosos e temem meter-lhe mão. A seguir, dão-lhes de comer pão, peixe cozido, mel, figos passados e vinho por uma taça. Não querem comer ou beber daquilo quase nada e alguma coisa, se a provam, logo a lançam fora. Dão-lhes água por uma botelha. Tomam dela o seu bocado, mas somente lavam as bocas e logo lançam fora. No convés, estiram-se então de costas, sem terem nenhuma maneira de cobrir suas vergonhas, as quais não são fanadas. O Capitão-mor manda deitar-lhes um manto por cima e eles consentem e descansam e adormecem.

Será possível que possa haver mundo diverso daquele que o Capitão-mor viveu e sabe? Sem guerras, nem perfídia, nem traições? Será possível a fraternidade entre os homens e a comunhão dos seus interesses? Existe ainda na Terra o Paraíso que Adão e Eva perderam por malícia da Serpente?


O PARAÍSO

Armada de Pedro Álvares Cabral (Livro das Armadas). Era composta por dez naus e três navios mais pequenos.

Ao sábado pela manhã o Capitão-mor manda Nicolau Coelho, Pero Vaz de Caminha e Bartolomeu Dias levar a terra os dois mancebos. E muitos homens os cercam e falam e gritam mas tudo sempre em jeito de amizade. Também algumas moças muito moças e gentis, com cabelos muito pretos e compridos a tombar pelas espáduas e suas vergonhas tão altas e cerradinhas que delas vergonha não pode haver.

No domingo de Pascoela determina o Capitão-mor que Frei Henrique cante missa num ilhéu que há na entrada daquele porto, a qual é ouvida com devoção, Cabral empunhando a bandeira de Cristo que trouxera de Belém. E durante a missa muitos nativos se aproximam em suas canoas feitas de troncos escavados. Alguns juntam-se aos navegantes tocando trombetas e buzinas. Os restantes saltam e dançam o seu bocado.

Metem-se depois os navegantes terra adentro e junto a uma ribeira que é de muita água, encontram palmas não muito altas. Colhem e comem bons palmitos. Então Diogo Dias, que é homem gracioso e de prazer, leva consigo um gaiteiro e mete-se a dançar com todo aquele povo, homens e mulheres, tomando-os pelas mãos, com o que eles folgam e riem muito ao som da gaita.

Não há vestígio nem de guerra, nem de traição, nem de perfídia, nem sequer de receio. Já vacila o Capitão-mor na sua desconfiança.

Na 6ª. feira opina irem à cruz que chantaram encostada a uma árvore junto ao rio. Manda que todos se ajoelhem e beijem a cruz. Assim o fazem e, para uns doze nativos que mirando estão, acenam que assim façam. Eles ajoelham-se e assim o fazem.

Ao Capitão-mor já lhe parece aquela gente de tal inocência que, se fosse possível entendê-los e fazer-se entender, logo seriam cristãos. Não têm crença alguma, ao que parece. Os degredados que hão-de ali ficar, hão-de aprender a sua fala e não duvida o Capitão-mor que bem conversados logo sejam cristãos, porque esta gente é boa e muito simples. E Nosso Senhor, que lhes deu bons corpos e bons rostos, como a bons homens, ao trazer cristãos àquela terra, Cabral crê que não foi sem causa.

Ainda nesta mesma 6ª. feira, dia primeiro de Maio, indo os navegantes pelo rio abaixo, os sacerdotes à frente, cantando em jeito de procissão, setenta ou oitenta daqueles nativos metem-se a ajudá-los a transportar e a chantar a cruz junto à embocadura. E quando, já na praia, Frei Henrique canta a missa, todos eles se ajoelham como os portugueses. E quando vem a pregação do Evangelho, levantam-se os portugueses e com eles levantam-se os nativos. E os cristãos erguem as mãos e os nativos erguem as suas. E quando Frei Henrique levanta a Deus, outra vez se ajoelham os navegantes e com eles os nativos. Já acha o Capitão-mor que a inocência desta gente é tal que a de Adão não seria maior.

Esta terra será imensa, dela não se vê o fim. De ponta a ponta é toda praia chã, muito formosa. E os arvoredos, com muitas aves coloridas, correm para dentro a perder de vista. Alguns dos paus são de madeira avermelhada, cor de brasa. Os ares são muito bons e temperados. As fontes são infindas. Querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem. Mas o melhor fruto, a principal semente, pensa Cabral, será a de salvar o seu povo que tão gentilmente ali vive em estado natural.

Manda Pero Vaz de Caminha escrever novas do achamento. Depois manda Gaspar de Lemos levar a carta a El-rei e ele parte, com a sua nau, rumo a Lisboa. Das 13 agora restam 11. Abalam de Vera Cruz a 2 de Maio. Em terra ficam dois degredados para aprender a fala do povo. Mais dois grumetes que, por vontade própria, faltaram ao embarque. Os rapazes são cativos das nativas, seus cabelos muito pretos e compridos a tombar pelas espáduas, suas vergonhas tão altas e cerradinhas que delas vergonha não pode haver...

Abalando do Paraíso, corroído de inocência, lá vai o Capitão-mor. Será maleita perigosa a diluir-lhe o ímpeto guerreiro, pois tem agora que enfrentar as guerras e perfídias do Inferno.


(Fonte - Vidas lusófonas)

domingo, abril 19

AMAZING THAILAND




O ARTICULISTA JUNTO A UM MOSTEIRO QUE NÃO É MAIS DE QUE UM GIGANTE NAVIO.





BEM, EM BANGKOK O TRÀNSITO ANDA SEMPRE ASSIM, BEM ENGARRAFADO




MAIS PRAIA MARAVILHOSA COM SUAS ÁGUAS CRISTALINAS E BEM AZUIS.








OS MERCADOS FLUTUANTES DA TAILANDIA VENDEM DE TUDO




AS PICK-UPS LEVAM DE TUDO, ESTA ATÉ NÃO VAI LÁ MUITO CARREGADA.





ESTE AJUDANTE É DE PESO!...





ESTAS MOÇAS TRABALHAM NOS GO-GOS. SÃO FÁCEIS ATÉ GO WITH SOME ONE, THE MONEY CAN DO EVRETHING IN THAILAND EVERTHING IS POSSIBLE.






OS MONJES POR VEZES TEM QUE SABER REMAR.







PRAIAS MARAVILHOSAS QUE MAIS PARECEM UM PARAÍSO



UMA DAS BELAS E ATRAENTES MOÇAS TAILANDESAS.




BEM, VIATURAS DESTAS CIRCULANDO PELAS AUTOESTRADAS É JÁ NORMAL.





ESTA ENTÃO É BEM FAMILIAR







QUEM NÃO PODE TER UMA AUTOMÓVEL UMA MOTA DESTA TAMBÉM SERVE





SEM COMENTÁRIOS, POIS A TAILÂNDIA TEM DE TUDO DE BOM E DE EXÓTICO

RIQUEXÓS


Dois riquexós em Macau. Ainda vi este meio de transporte circular pelas ruas de Macau nos anos 60.







Um condutor de riquexó numa rua de Hong-Kong





Um condutor de riquexó descansando, lá bem no alto no Pico de Hong-Kong



Riquixá - Riquexó


Riquexó japonês (jinrikisha), 1886.

Riquexós japoneses, 1897

O riquixá, riquexó ou rickshaw é um meio de transporte de tracção humana em que uma pessoa puxa uma carroça de duas rodas onde acomodam-se mais uma ou duas pessoas. O vocábulo riquexó tem origem na Ásia onde eram amplamente utilizados como meios de transporte pela elite. Atualmente, no entanto, os riquexós foram proibidos em muitos países na Ásia em decorrência dos numerosos acidentes.

Os riquexós comuns têm sido substituídos, principalmente na Ásia, pelos ciclo riquexós (triciclos). Eles também são comuns em cidades ocidentais como Nova Iorque. Em Londres eles são conhecidos como pedicabs. O termo "riquexó" é utilizado também para esses veículos, mas esse artigo trata exclusivamente de riquexós puxados a pé.

O vocábulo "riquexó" vem da palavra japonesa jinrikisha (人力車, onde jin =humano, riki= tração, sha = veículo), que literalmente significa "veículo de tração humana".


História


Les Deux Carrosses de Claude Gillot, 1707

A pintura de 1707 "Les deux carrosses" de Claude Gillot mostra uma carroça tipo riquexó em uma cena cômica. Essas carroças, conhecidas como vinagretes por causa de sua semelhança com os carrinhos de mão de produtores de vinagre, foram utilizados nas estradas de Paris nos séculos XVII e XVIII. (Fresnault-Deruelle, 2005)

Os riquexós surgiram no Japão por volta de 1886, no início da Restauração Meiji. Eles logo se tornaram um meio de transporte popular, pelo fato de serem mais rápidos que as liteiras utilizadas anteriormente (e o trabalho humano era consideravelmente mais barato do que a utilização de cavalos).

A identidade do inventor (se houve um) permanece incerta. Algumas fontes citam o ferreiro estadunidense Albert Tolman, a quem é atribuída a invenção do riquexó por volta do ano de 1848 em Worcester (Massachusetts) para um missinário. Outros afirmam que Jonathan Scobieq (ou W. Goble), um estadunidense missionário para o Japão, inventou riquexós por volta de 1869 para transportar sua esposa inválida pelas estradas de Yokohama.

Outros ainda dizem que o riquexó foi projetado por um pastor evangélico americano em 1888. Essa hipótese certamente está incorreta, pois um artigo de 1877 de um correspondente do The New York Times declarava que o "jin-riki-sha, ou carruagem de tração humana" estava sendo popularmente utilizado, e tinha sido inventado provavelmente por um americano em 1869 ou 1870.

Fontes japonesas frequentemente creditam Izumi Yosuke, Suzuki Tokujiro, e Takayama Kosuke, que teriam, segundo eles, inventado os riquixás em 1868, inspirados nas carruagens de cavalos que tinham sido introduzidas nas estradas de Tóquio pouco antes. Começando em 1870, as autoridades de Tóquio emitiram para esses três homens uma permissão para fabricarem e venderem riquexós. A assinatura de um desses inventores também era exigida em todas as licenças para operar um riquexó.

Em 1872, cerca de 40.000 riquexós estavam sendo utilizados em Tóquio. Eles logo se tornaram o principal meio de transporte público no Japão. (Powerhouse Museum, 2005; The Jinrikisha story, 1996)

Por volta de 1880, os riquexós apareceram na Índia, primeiro em Simla e, 20 anos mais tarde, em Calcutá. Lá eles foram utilizados inicialmente por comerciantes chineses para o transporte de mercadorias. Em 1914 os chineses requisitaram uma permissão para utilizar riquexós para transporte de passageiros. Pouco depois, os riquexós apareceram em muitas das grandes cidades do sudoeste asiático. Puxar um riquexó era normalmente o primeiro trabalho de camponeses que migravam para essas cidades.

Utilização no mundo


Riquexós em Daka, Bangladesh

África do Sul

Os vários puxadores de riquexós Zulus, com seus chapéus enormes e roupas coloridas, são uma das maiores atrações para turistas na cidade de Durban.

Alemanha

Em 1997 um novo sistema de riquexó foi criado em Berlim. É um veículo com aparência moderna (CityCruiser) e permite que os condutores utilizem os riquexós como meio de propaganda. Em dez anos, as atividades com CityCruisers avançaram por todo o mundo.

Bangladesh


Os riquexós (রিকশা riksha) em Bangladesh são movidos a pedal, e estão disponíveis para aluguel em todo o país; A capital de Bangladesh é algumas vezes chamada de "Cidade dos Riquexós". No entanto, o crescente tráfego e os consequentes acidentes levaram à proibição dos riquixás em boa parte das principais ruas da cidade. Além disso, em várias regiões da Velha Daka os riquexos são o único tipo de veículo que conseguem trafegar nas ruas estreitas. Os puxadores de riquexó são chamados de রিকশাওয়ালা rikshawallah em bengali.

Brasil

São utilizados ciclo-riquexós ( triciclos) nas cidades de Rio de Janeiro e Volta Redonda, ambos no estado do Rio de Janeirode. São mais conhecidos localmente como ecotáxi.

China

Riquexós manuais começaram a ser utilizados na China durante o final da década de 1800, mas a maioria desapareceu após 1949. No início da década de 1990, os ciclo riquexós ( triciclos) se tornaram um meio barato e popular de transporte.

Estados Unidos da América

Em muitas das grandes cidades ciclo-riquexós têm sido utilizados por cerca de uma década. Os riquexós também estão presentes no calçadão de Atlantic City, Nova Jersi. Eles transportam apostadores de um cassino a outro.

Hong Kong

Os riquexós de Hong-Kong foram inicialmente importados do Japão em 1874. Eles foram um meio popular de transporte durante muitos anos, alcançando mais de 3.000 na década de 1920. No entanto, sua popularidade diminuiu após a Segunda Guerra Mundial. Desde 1975 não são emitidas novas licenças para riquexós, e apenas alguns idosos—cerca de quatro em 2002—ainda tocam seus negócios, principalmente para turistas.

Índia

Calcutá

Riquexó de Calcutá, 2004

Desde 2005, a última frota considerável de riquexós verdadeiros pode ser encontrada em Calcutá, onde o sindicato de puxadores de riquexós resistiram à proibição. Muitas grandes ruas foram fechadas para o tráfego de riquixás desde 1972, e em 1982 a cidade confiscou mais de 12.000 riquexós e os destruiu. Em 1992, foi estimado que mais de 30.000 riquixás estavam em operação na cidade, dos quais apenas 6.000 não operavam ilegalmente, sem uma licença (desde 1945 não são emitidas novas licenças). A grande maioria dos puxadores de riquexó alugam seus riquexós por alguns dólares por turno.

Eles moram em albergues baratos, tentando economizar dinheiro para enviar para casa. (Eide, 1993) Cada dera, uma mistura de garagem, oficina e dormitório, tem um sardar que gerencia isso. Os puxadores muitas vezes pagam cerca de 100 rupias (cerca de 2,50 dolares americanos) por mês para morarem em uma dera. Puxadores Hindus e Mulçumanos muitas vezes compartilham moradias. Alguns puxadores dormem nas ruas dentro dos seus riquexós.

Em agosto de 2005, o governo comunista de Bengala Ocidental anunciou planos para banir completamente os riquexós, resultando em protestos e manifestações dos puxadores. (WebIndia, 2005)

Em 2006, o ministro chefe de Bengala Ocidental, Buddadeb Battacharjee, anunciou que os riquixás seriam banidos e que os puxadores de riquexós seriam reabilitados.

Em 2008 muitos dos puxadores de riquexós de Calcutá vêm de Bihar, considerado um dos estados mais pobres da Índia.


Madagascar

Os Riquexós, conhecidos como pousse-pousse, são um meio de transporte muito comum em várias cidades de Madagascar. Eles são normalmente enfeitados brilhantemente.

Malásia


beca de Parit Jawa, Muar, Johor, no Muzim Negara

Pousse-pousse em Madagascar

Os riquexós foram um meio de transporte comum em áreas urbanas no século XIX e início do século XX. No entanto, os riquixás foram gradualmente substituídos por ciclo riquexós (triciclos) (beca em malaio). Os ciclo-riquexós também se espalharam nas cidades Malaias por na década de 1970. Desde então, a rápida urbanização aumentou a demanda por transportes públicos mais eficientes, resultando em uma diminuição do número de riquexós. Hoje, os riquexós são operados principalmente para atração turística, com alguns poucos operando em Malaca, Penang, Kelatan e Terengganu.

Paquistão

Riquexós de tração humana foram tornaram-se oficialmente ilegais no Paquistão desde o final da década de 50/início da década de 60. O país continua sendo lar de um grande número de riquexós (triciclos) motorizados.

Reino Unido

Os riquexós Pedicab vêm sendo operados nas ruas de Soho (região de Londres).

República da Irlanda

A primeira vez que Dublin viu o modesto riquexó em suas ruas foi em 1996, quando uma empresa de riquexós sediada no Canadá montou uma frota de 20 riquixás, fabricados com aço tubular.

O povo de Dublin, tanto moradores quanto turistas, ficaram surpresos na primeira vez que viram essa idéia do extremo oriente na Irlanda. As pessoas começaram a utilizar os riquexós para passearem de bares para clubes ou para uma passagem rápida pelo Temple Bar. Mais tarde naquele mesmo ano 12 ciclo-riquexós foram importados por um dono de um clube de vinho que se chamava B. McDonald, que fundou a Pedicabs Ireland. Um ano depois J. Ralf e J. Utah, antigos ciclistas da Pedicab Ireland, montaram uma pequena fábrica de riquixás puxados à mão chamada Silver Rickshaw.

A última empresa de riquexós puxados à mão foi criada por B. Wheeler, ex-gerente da Pedicab Ireland. Ela foi, no verão de 2001, chamada simplesmente de The Rickshaw Co. A empresa cresceu rapidamente com seis pedicabs adicionados à sua frota de 12 riquixás puxados à mão recém-criados. Os ataques nos Estados Unidos em 9 de setembro de 2001 destruíram a nova indústria e a maioria das empresas acima não está mais em atividade, com exceção da Silver Rickshaws.

Vietnam

Os riquixás são utilizados como meio de transporte em áreas centrais das grandes cidades vietnamitas, principalmente para turismo.

Atrações turísticas

Os riquexós são atrações turísticas na região de Asakusa em Tóquio; na área principal de templos de Kyoto; nas áreas fortes de turismo de Kamakura; na Ilha de Hong-Kong; na Ilha de Cijin em Kaohsiung; em bairros chineses de Londres, no Byward Market de Ottawa; no centro de Torontod; em Hanoiem (Vietnam). Em todos esses locais, eles são principalmente para turistas.



Riquexó em um museu do Japão

(Parte do artigo foi extraído da enciclopédia livre)

Muitas pessoas continuam a chmar riquexós aos triciclos, mas como se pode ver nas fotos são duas coisas totalmente diferentes.

TRICICLOS - SAM LAM CHÉ


O ARTICULISTA E UM AMIGO SENTADOS NUM TRICICLO, JUNTO À PRAIA GRANDE EM MACAU, NOS ADE 1964.




O ÚNICO MEIO DE TRANSPORTE DISPONÍVEL, NA ALTURA, NA CIDADE DE PTITSANULOK, QUE TEVE QUE RECORRER O SIGNATÁRIO PARA IR AO HOSPITAL MAIS PRÓXIMO.





TRICICLOS ESTACIONADOS EM MACAU, LÁ TEM O NOME DE SAM LAM CHÉ, O QUE LETERALMENTE SE PODERÁ TRADUZIR POR SAM = 3 LAM = RODAS = CHÉ = VEÍCULO, COMO TAL UM TRICICLO.



MAIS UM TRICICLO EM MACAU

UM TRICICLO EM CHIANG MAI

SAM LAM CHÉ





Um Sam lam ché em Parit Jawa, Muar, Johor, no Muzium Negara, Kuala Lumpur


Um condutor de sam lam ché em Phnom Penh, Camboja


Um Sam lam ché em Beijing




O sam lam ché, também conhecido como ecotáxi, pedicab, riquixá, rickshaw (este termo reputa-se a outro tipo de transporte onde o condutor move o veículo segurando em dois varias e faz o percurso a pé) ou riquexó, é um meio de transporte em baixa escala. É um veículo de tracção humana, muitas vezes utilizado por aluguel, equipado com um banco para carregar passageiros,dois no máximo, além do condutor.



Configurações

O veículo é movido por um condutor como se fosse uma bicicleta, apesar de algumas configurações cada vez mais populares serem equipadas com um motor eléctrico para auxiliar o condutor. O veículo é normalmente um triciclo, apesar de existirem alguns modelos quadriciclos e de algumas bicicletas com reboques serem configuradas como sam lam chés.
A disposição dos assentos para condutor e passageiros variam conforme o modelo, mas os assentos de passageiros são localizados normalmente sobre o eixo maior. Na maioria dos modelos do sul da Ásia, por exemplo, o assento do passageiro é localizado atrás do condutor em um triciclo delta, enquanto na Indonésia e no Vietnam o condutor senta atrás do assento do passageiro em um triciclo girino. Nas Filipinas, o assento do passageiro é normalmente localizado ao lado do condutor.

Na cidade de Pitsanulok - Tailândia é muito usual verem-se turistas em grupos, utilizando este meio de transporte ricamente enganados e com muita luz, percorrendo as suas da cidade.

Os triciclos utilizados na cidade de Lampang tem um assento bem pequeno onde duas pessoas mal se podem sentar, já passei por essa experiência, e não pensem que este meio de transporte é barato, em Macau custa por hora ou por determinado trajecto à volta de 150 patacas ( 15 euros) só os turista utilizam este meio de transporte em Macau. Antigamente a amioria dos seus condutores eram drogados, hoje em dia com o número bastante reduzido em circulação, e com novos condutores falando alguns deles inglês é já um negócio rentável.
Os triciclos são muito usados na Ásia e existem imensos tipos, mas segundo reza a história foi a China o primeiro país do mundo a utilizar este meio de transporte.

MOTO TÁXIS NA TAILÂNDIA


Um condutor de moto táxi lendo um jornal, aguardando clientes




Os próprios condutores colocam algo nos coletes






Os táxis motos circulando pela cidade de Bangkok

As motos táxis são uma forma comum de um tipo de transporte público na Tailândia. Executam pequenos trajectos, mas por vezes percorrem igualmente consideraveis distâncias.

Usualmente os condutores das motos táxis encontram-se estacionados nos Sois, pequenas travessas que dão acesso aos bairros, ou junto dos mercados e das escolas.

Existem em Bangkok para cima de 100 mil motos táxis, está dividos por zonas e envergando um colete cor de laranja, numerado, mencionado o local onde exerce o seu mister, para obterem este colete tem que pagar a quantia de 90 mil baths ( 1 800 euros) para serem aceite na colectividade. Essa quantia é paga em prestações mensais e antigamente era colectada por alguns agentes da polícia.

A grande maioria dos condutores das motos táxis, sejam do sexo feminino ou masculino, são oriundos das zonas rurais do Nordeste do país.

Circulam por todo os lado, furam o trânsito de qualquer maneira e andam por cima dos passeios e em sentido contrário.

A lei do uso do capecete na Tailândia só é obrigatório nas artérias principais, mas muitos dos clientes deste meio de transporte se recusa a usar o capacete, mais as senhoras.

Bem existem dois tipos de pessoas que utilizam este meio de transporte e não usam capacete, são os monjes e os indianos com seus tuebantes, pois devem estar protegidos pelos deuses!...

Este meio de transporte é igualmente usado na China, mas sem esta forma organizada como na Tailãndia, na India, Cambodja e Indonésia.

O articulista usou por várias vezes este tipo de transporte uma delas foi de arripar os cabelos, tinha ido aos serviços de documentação governamental afim de minhas filhas solicitarem a pasagem de um passaporte, visto que as deseja levar comigo de visita a Singapura. O funcionário que nos atendeu solitou o meu passaporte, que nessa altura o tinha deixado em casa. Foi desta forma que utilizei o táxi moto, a distãncia ainda foi enorme, tendo pago cerca de 150 baths, mas fiz a viagem com um capacete enviado na tola que me fazia doer as orelhas, já para não dizer as vezes que pasamos de raspão junto ás viaturas quando das ultrapassagens!...





TUK-TUK NA TAILÂNDIA


Um Tuk-tuk original usado na cidade de Bangkok e que são movidos a gás.




Um Tuk-tuk - táxi, circulando pelas ruas de Bangkok





Um luxuoso Tuk-tuk na cidade Nakhon Sawan




Um Tuk-tuk usado numa zona rural, como se pode ver não é mais que uma moto adaptada, e neste caso com os assentos à frente.




O articulista sentado num Tuk-tuk na cidade de Roi-Et - Tailândia






O Tuk-tuk que o articulista usou quando esteve na cidade de Udon Thani, Tailândia.






Aqui o articulista bem sentado neste especial Tuk-tuk que nos levou a conhecer toda a cidade de Udon Thani e ainda foram umas largas horas que esteve ao nosso serviço
Os Tuk- Tuks (ตุ๊กตุ๊ก) exercem a mesma funções que os táxis, aliás eles ostentam mesmo o nome de táxi em suas capotas, e é um meio de transporte muito usual em alguns da Ásia, existinto de todos os tipos e feitios.

O nome de Tuk-tuk vem do som produzido pelos seus motores. Este meio de transporte é mais eficiente e mais rápido quando usado nos grandes centros urbanos tal como Bangkok que possuem sempre um tráfego super congestionado.


Sem possuidor qualquers lugares tem espaço para acomodar três pessoas, que fazem a viagem não lá muito confortados, mas por vezes tenho visto 6 e até pessoas amontoadas no seu único assento.
O preço das viagens depende dos trajectos e tem sempre que ser negociado, mas é sai sempre mais barato que utilizar um táxi convencional, cuja bandeirada começa com 35 baths, porém os Tuk-tuks fazem viagens curtas e a preços bem acessíveis.

No por acaso utilizar este meio de transporte e não tiver indagado o preço do serviço, quando chegar ao destino terá uma enorme surpresa, e um alto custo a pagar pela viagem.

A maioria dos seus condutores tal como os táxistas normais, são pessoas geralmente oriundos de zonas rurais do nordeste da Tailândia, condutores estes sem treino especifico para a condução destes veículos e muitos deles nem são possuidores de carta de condução. Muitas das vezes eles se recusam a efectuar os serviços devido aos desconhecimento dos locais que o que passegeiro deseja ir.

Os tuk-tuks sáo abertos e expôem os passageiros à alta poluição que as ruas de Bangkok contém, também não existe qualquer tipo de proteção em caso de acidente.

Este meio de transporte é muito usado por turistas no centro da cidade de Bangkok e igualmente por locais que os usam não são para suas viagens como também para transportarem todo o tipo de mercadorias.

Por toda a Tailãndia existe este tipo de transporte porém com característcas bem diferentes, pois os Tuk-tuks sáo originais os outros apenas motos que são acopuladas.

O articulista já andou em vários deste tipo de transportes é um meio de transporte barato e muito prático, que dá até, na cidade de Bangkok para ficármos com os cabelos em pé!...

SONGTHAEN - AUTOCARRO DO POVO

O articulista usando um Songthaew na cidade de Khon Kaen, percorrendo ainda a distãncia de 38 kms, até à um mosteiro sito na periferia da cidade.

Songthaew


Um songthaew na cidade de Udon Thani

Uma viatura de médio porte fazendo viagens entre aldeias

Um songthaew carregada de jovens estudantes.

O songthaew (Thai สองแถว, literariamente "duas filas"), também conhecido por autocarro tailandes, é um veículo na Tailândia e no Laos apatpada de uma pik-up ou uma larga camioneta e saó usadas como táxis.

O nome de songthaew devido haver somente duas fileiras de assentos na rectaguarda dos mesmos, porém alguns usam três fileiras. Adicionalmente o tecto é coberto por chapas e muitos deles tem curtinas de plástico para protecção da chuva. Algumas destas viaturas são altas o que permite que muitos dos pasageiros fazem as viagen em pé.

Os Songthaews são usados nas vilas. aldeias e até nas cidades, fazendo viagens entre as cidades e as aldeias, em Bangkok fazem pequenos trajectos desde as grandes avenidas até a escolas e outros locais mais concorridos. As suas rotas são fixas bem como o seu preço.

Os veículos usados em rotas mais longas usam camionetas adaptadas que levam 40 passageiros.

É um meio de transporte muito popular e barato em todo o país, porém não exiete conforto algum, muitas das vezes, os passageiros transportam consigo todo os tipos de produtos que vão vender nos mercados, enfim Amazing Tailândia.