o mar do poeta

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domingo, junho 27

A BICICLETA FOI PATENTEADA A 26 DE JUNHO DE 1819

A bicicleta (também chamada de bike ou "magrela", no Brasil) é um veículo com duas rodas presas a um quadro, movido pelo esforço do próprio usuário (ciclista) através de pedais. Foi inventada no século XIX na Europa. Com cerca de um bilhão de unidades em todo o mundo , a bicicleta é usada tanto como meio de transporte no ciclismo utilitário, como objeto de lazer no cicloturismo e para competições desportivas de ciclismo.

A bicicleta afetou consideravelmente a História tanto no campo industrial como no cultural. No início, a bicicleta inspirou-se em tecnologias pré-existentes. Hoje, no entanto, tem contribuído para outras áreas. Além de lazer e transporte, as bicicletas estão sendo adaptadas para outras utilizações, na área militar e em esportes.


A bicicleta também é bastante utilizada como meio de transporte no dia-a-dia, por ser um transporte barato, ecológico e saudável.





Etimologia


fr. bicyclette (1880) palavra formada de bi- 'dois' + cycle 'roda' (<>


História


Falar a respeito da matéria da história da bicicleta é um tanto complexo, pois há vários estudos, muitas cópias e poucas definições razoáveis que podem ser aproveitadas. Entre os diversos que se relacionam com o assunto pode-se citar um estudo interessante que explica a sua de forma clara e resumida.


Segundo alguns historiadores e o que nos mostram alguns ensaios fotográficos, há um estudo muito bem feito, idealizado por Leonardo da Vinci e registrado em um código guardado no museu de Madrid, resultante de pesquisas feitas pelo professor Piccus, da Universidade de Massachusetts, nos EUA, que nos mostra, através de esboços, um sistema de transmissão por corrente, mecanismo físico principal que aciona as atuais e modernas bicicletas idealizado por Da Vinci. Apesar de que tais desenhos na realidade mostrem um sistema de transmissão bem básico, muitos historiadores consideram-nos o primórdio da indústria da bicicleta no mundo.


No período compreendido entre os séculos XV e XVI, foram desenvolvidos diversos veículos de duas e quatro rodas acionados por mecanismo composto de corrente, alavanca e outros dispositivos os quais por vezes traziam problemas ao seu usuário, pois frequentemente levavam a tombos sérios ou mesmo causando danos às roupas. Tais dispositivos eram cômicos, outros não seguiam os princípios básicos da física e a grande maioria deles era na realidade uma imitação um tanto extravagante de um mecanismo já existente, com raríssimas exceções.


Entretanto, a bicicleta teve seu nome inserido na história por volta do início de 1790, quando o conde Sivrac da França idealiza o celerífer, posteriormente denominado de celerífero, que era um veículo primitivo de duas rodas ligadas por uma ponte de madeira em forma de cavalo e acionado por impulso alternado dos pés sobre o chão, ou seja, na forma de solavancos. Curiosamente, apesar do incômodo e desconforto esse tipo de transporte era útil na época, para pequenas distâncias.


Por volta de 1816 o barão alemão Karl Friedrich Christian Ludwig Drais von Sauerbronn adaptou uma direção ao celerífero que passou a ser denominada de guidão. Junto com o primeiro guidão apareceu a draisiana, umas das primeiras bicicletas. Apesar desse novo equipamento, ainda assim era bastante incômodo e desconfortável manusear a draisiana.


Em abril de 1818, o próprio Barão Drais apresenta seu invento no parque de Luxemburgo, em Paris, e meses mais tarde faz o trajeto Beaune - Dijon, na França. Esse invento é mais parecido com a atual bicicleta, porém de forma dinâmica bem diferente e de material mais pesado, pois era feita com uma liga de antimônio, metal bem pesado.


Em 1840, o escocês Kirkpatrick Macmillan adapta ao eixo traseiro duas bielas ligadas por uma barra de ferro. Isto provocou o avanço da roda traseira, dando-lhe maior estabilidade e possibilidade de manuseio e manejo rápido. Com esse mecanismo a bicicleta ficou mais segura e estável, pois nas curvas evitava o antigo jogo do corpo para o lado oposto ao movimento a fim de manter estável o equilíbrio, já que o equipamento em si era bastante pesado.


No ano de 1855 o francês Ernest Michaux inventa o pedal, que foi instalado num veículo de duas rodas traseiras e uma dianteira. Os pedais eram ligados à roda dianteira, e o invento ficou conhecido como velocípede, palavra oriunda do latim velocidade + pé ou velocidade movida a pé. Alguns consideram-no a primeira bicicleta moderna, e na verdade ficou sendo chamado de triciclo posteriormente.


A prefeitura de Paris criou, em 1862, caminhos especiais nos parques para os velocípedes para não se misturarem com as charretes e carroças, dando assim origem às primeiras ciclovias, pois era comum alguns acidentes, rotineiramente os animais das charretes e carroças assustavam-se, causando sustos e ferimentos aos condutores. No mesmo ano, Pierre Lallement viu alguém andando com uma draisiana e teve a ideia de construir seu próprio veículo, mas com a adaptação de uma transmissão englobando um mecanismo de pedivela giratório e pedais fixados no cubo da roda dianteira. Ele então acabou criando a primeira bicicleta propriamente dita depois que mudou-se para Paris em 1863.


Primeira fábrica


No ano de 1862, Ernest Michaux consegue fabricar 143 unidades em doze meses, sendo considerado o primeiro fabricante oficial de bicicletas ou biciclos. Essa denominação de biciclos caiu em desuso, pois um brinquedo chamado triciclo acabava deixando o usuário confuso quanto aos nomes de tais produtos.


Resultante da ideia de Michaux, em 1875 nasce a primeira fábrica de bicicletas do mundo, a Companhia Michaux, esta começou a fabricar bicicletas em série. As bicicletas sem assento foram essencialmente criadas para freiras e outras pessoas do meio.


Evolução






Evolução no tempo.

Em 1877 Rousseau apresenta um dispositivo que, por meio de duas correntes, multiplicava o giro da roda dianteira, dando maior velocidade e flexibilidade à bicicleta.


Como medida de aperfeiçoamento e evolução, em 1880 Vicent constrói a primeira bicicleta com transmissão aplicada ao cubo da roda traseira e, no mesmo ano, na Inglaterra, Thomas Humber inventa o quadro de quatro tubos. Com esses dispositivos o conjunto obtém maior estabilidade, principalmente nas descidas e curvas.


Pneus


Inventado em 1887, na Irlanda por John Boyd Dunlop, sua ideia deu tão certo que originou-se umas das mais famosas marcas de pneus do mundo, a Dunlop Tires.


Em 1891, o francês André Michelin lança o pneu desmontável e o mesmo francês funda a indústria de pneus Michelin, tão conhecida nos dias atuais na Fórmula 1, um dos grandes concorrentes da Dunlop e Goodyear.


A bicicleta no desporto


A primeira corrida de ciclismo documentada foi uma corrida de 1.200 metros ocorrida em 31 de Maio de 1868 no Parque de Saint-Cloud, Paris. A corrida foi vencida pelo inglês expatriado Dr. James Moore que correu em uma bicicleta com pneus maciços de borracha.


A primeira corrida cobrindo a distância entre duas cidades foi Paris-Rouen e também foi vencida por James Moore, que percorreu os 123 quilômetros que separam as cidades em 10 horas e 40 minutos.


A bicicleta no Brasil


Entrada no país


Em 1898, a bicicleta chega ao Brasil vinda da Europa. A partir desta data com sucessivas modificações técnicas e um processo variado de aperfeiçoamento em relação aos materiais empregados e aos vários tipos relacionados esta evoluiu para a atual bicicleta.


Em 1945 devido a dificuldades na importação por causa da II Guerra Mundial a Caloi passou a fabricar peças para bicicleta na cidade de São Paulo. Somente em 1948 as bicicletas começaram a ser fabricadas no Brasil, por essa mesma empresa, e tornaram-se populares. Neste mesmo ano foi fundada a Monark, que também passaria a fabricar bicicletas.


Situação actual


Atualmente, segundo dados da Abraciclo (Associação Brasileira de Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), o Brasil é o 3º maior fabricante de bicicletas do mundo, com 5,5 milhões de unidades produzidas em 2007, atrás a penas da China e da Índia, países que concentram 76% da produção mundial. Além disso, o Brasil foi em 2007 o 5º maior mercado consumidor de bicicletas do mundo, e possuía nesse mesmo ano uma frota de 65 milhões de bicicletas nas ruas.

terça-feira, junho 22

CHUVAS TORRENCIAIS NO NORDESTE DO BRASIL


Cheias no Brasil já fizeram 38 vítimas mortais


A chuva continua a deixar um rasto de morte e destruição em dois estados brasileiros. Durante 3 dias não parou de chover e já morreram cerca de 38 pessoas e há mais de 1000 desaparecidos. Um cenário descrito pela jornalista Raquel Morão Lopes.


Fonte Antena 1 - Portugal


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Às familias das vitimas desta imensa tragédia as minhas pesorosas condolências.





quarta-feira, junho 16

TCHUNG ou ZONGZI - BOLINHOS DE ARROZ GLUTINOSO






Zongzi (Ou zong) (em chinês simplificado: 粽子; tradicional chinesa: ; pinyin: Zong Zi) É uma Comida chinesa tradicional, Feito de arroz glutinoso recheado com recheios diferentes e envolto em bambu ou cana folhas. Eles são cozidos em água ou vapor. Eles são conhecidos no Japão como Chimaki. Laocianos, Thais, e os cambojanos (conhecido como Nom Asom) Também têm similar pratos tradicionais influenciadas por zongzi[carece de fontes?]. No mundo ocidental, Eles são também conhecidos como bolinhos de arroz ou Chinês tamales. Entre o povo filipino, chinês, nas Filipinas, zongzi é mais popularmente conhecido como Machang (POJ: Bah-chang) no dialeto Lan-nang.

Origens


Zongzi é tradicionalmente consumido durante a Dragon Boat Festival (Mandarim: Duanwu; cantonês: Tuen Ng) que cai no quinto dia do quinto mês do calendário chinês (Maio de aproximadamente a meados de Junho), comemorando a morte de Qu Yuan, Um famoso poeta chinês do reino de Chu que viveu durante o Período dos Estados Combatentes. Conhecido por seu patriotismo, Qu Yuan tentou, sem sucesso, avisar o seu rei e contra os compatriotas expansionismo das suas Qin vizinhos. Quando o Dinastia Qin geral Qi Bai levou Yingdu, A capital Chu, em 278 aC, o sofrimento Qu Yuan era tão intenso que ele se afogou-se no rio Miluo após escrever o Lamento por Ying. Segundo a lenda, os pacotes de arroz foram jogados no rio para evitar peixe de comer o corpo do poeta Outra versão afirma que zongzi foram dadas para aplacar um dragão que viviam no rio.



Descrição



A forma de intervalos zongzi de ser relativamente tetraédricos no sul da China cilíndrico no norte da China. Envolvendo uma zongzi ordenadamente é uma habilidade que é transmitida através de famílias, Como são as receitas. Como TamaleA tomada de decisão México e PamonhaA tomada de decisão Brasil, Zongzi fazer era um evento familiar, com todos ajudando.



Enquanto tradicionais zongzi chineses estão envolvidos em bambu folhas, as folhas de lótus, milho, banana, canna, gengibre shell ou pandan folhas são por vezes utilizados como substitutos de outros países. Cada tipo de folha dá o seu cheiro próprio e sabor ao arroz.



Os recheios utilizados para zongzi variam de região para região, mas a arroz utilizada é sempre arroz glutinoso (Também chamado de arroz pegajoso e doce). Dependendo da região, o arroz pode ser levemente cozinhados por agitar-fritar ou embebido em água antes de usar.



Recheios



feijão Mung, Divididos e sem casca



Zongzi precisam ser cozido no vapor ou fervido por várias horas, dependendo da forma como o arroz é feito antes de adicionar o recheio. Depois de cozido, o zongzi pode ser facilmente congelado para consumo posterior. zongzi Frozen estão disponíveis para venda em vários mercados chineses.



Variações





  • Jia zong ( ): Em vez de arroz glutinoso, mochi-Como bolas de farinha de arroz glutinoso (por isso não os grãos individuais de arroz são discerníveis) são usados para "conter" o preenchimento dos Zong. Estes são tipicamente zong menor do que a maioria zongzi e muito pegajosa.


  • Jianshui zong (碱水 ): Significado "zong água alcalina", estes são normalmente consumidos como sobremesa e não como uma refeição principal. O arroz glutinoso é tratada com lixívia água (solução aquosa carbonato de sódio), Dando-lhes a sua cor distintivo amarelo. Jianshui zong tipicamente contêm ou não preenchimento ou são preenchidos com uma mistura de doce (por exemplo, pasta de feijão doce). Elas são muitas vezes consumidos com açúcar ou luz xarope.


  • Nyonya zong (娘惹 ): A especialidade da cozinha Peranakan. Estes zong são feitas em estilo parecido com recheios como similar do Sul zong. No entanto, a embalagem utilizada é pandan folhas


POETA QU YUAN






Qu Yuan





Qu Yuan Nomes



Chinês: 屈原



Pinyin: Qu Yuan



Apelido: Qu



Chinês:



Dado nome: Sibilo



Chinês:



Cortesia nome (): Yuan



Chinês:



Alias Nome ( ): Zhengze



Tradicional Chinesa:



Chinês Simplificado:



Alias nome Cortesia ( ): Lingjun



Tradicional Chinesa:



Chinês Simplificado: 灵均


Qu Yuan (Chinês: 屈原; pinyin: Qu Yuan) (Ca. 340 aC - 278 aC) foi um Chinês acadêmico e ministro do rei do sul Chu durante o Reinos Combatentes. Seus trabalhos são encontrados principalmente em uma antologia de poesia conhecida como Chu Ci. Sua morte é tradicionalmente comemorado em Duanwu Festival (端午 / 端午), que é vulgarmente conhecido em Inglês como Dragon Boat Festival ou Duplo quinto (quinto dia do quinto mês do tradicional calendário chinês).

Biografia

Qu Yuan, nascidos na área Gorge Xiling do que é hoje a província de Hubei ocidental, era um ministro no governo do estado de Chu, descendente da nobreza e um campeão de lealdade política e de verdade ansioso para manter o poder do Estado de Chu. Qu Yuan defendeu uma política de aliança com os outros reinos do período contra a hegemonia estado Qin, Que ameaçava dominá-las todas. Diz a lenda que o rei de Chu caiu sob a influência de outros corruptos, ministros ciumento que caluniou Qu Yuan e baniu seus mais de conselheiros fiéis. Diz-se que Qu Yuan retornou primeiro para a cidade de sua família em casa. Em seu exílio, Ele passou a maior parte deste tempo coletando lendas e reorganizando odes folk enquanto viajando pelo interior, produzindo algumas das maiores poesia A literatura chinesa e expressar o amor fervoroso de seu estado e sua profunda preocupação com seu futuro.

Segundo a lenda, sua ansiedade o levou a um estado cada vez mais conturbado da saúde, durante a sua depressão, ele costumava passear perto de um certo bem, durante o qual ele olha seu reflexo na água e sua própria pessoa, magro e raquítico. Segundo a lenda, este poço ficou conhecida como a Face "Reflexão Bem". Hoje, numa colina no Xiangluping Hubei província Zigui, Existe um bem que é considerado o original bem desde o tempo de Qu Yuan.

Em 278 aC, a aprendizagem da captação de capital de seu país, Ying, pelo general Qi Bai do Estado de Qin, Qu Yuan se diz ter escrito o poema longo chamado de lamentação "Lamento por Ying"E depois de ter entrou na rio Miluo de hoje Hunan Província segurando uma grande pedra, a fim de cometer suicídio ritual como uma forma de protesto contra a corrupção da época.




Folclore subjacentes à Duanwu Festival





Uma lenda popular diz que os moradores carregavam seus bolinhos e os barcos para o meio do rio e tentou desesperadamente salvá-lo, mas foram infrutíferas. A fim de manter os peixes e os espíritos maus longe de seu corpo, eles bateram os tambores e espirrou água com seus remos. Eles jogaram arroz na água como uma oferta de alimentos para Qu Yuan e para distrair os peixes fora de seu corpo. No entanto, tarde da noite, o espírito de Qu Yuan apareceu diante de seus amigos e lhes disse que ele morreu porque pulou em um rio. Ele pediu a seus amigos para embrulhar o arroz em três pontas seda pacotes para afastar o dragão. Estes pacotes tornaram-se um alimento tradicional conhecida como zongzi, Embora os pedaços de arroz estão agora envoltos em folhas de cana, em vez de seda. O ato de correr para procurar o corpo de barcos gradualmente tornou-se a tradição cultural de barco dragão corrida, que é realizada no aniversário de sua morte a cada ano.


Hoje, as pessoas ainda comem zongzi e participar em corridas de barco de dragão para comemorar o sacrifício Qu Yuan na Duanwu, o quinto dia do quinto mês do calendário chinês. Os países em torno da China, como Vietnã e Coréia, adaptar este festival no processo de aprendizagem da cultura chinesa.


Reputação

Qu Yuan é considerado o primeiro autor do verso para ter seu nome associado ao trabalho na China, como funciona poética até então não foram atribuídos a nenhum autor específico. Ele é considerado de ter iniciado o chamado São estilo de verso, que é nomeado após seu trabalho Li São, Em que ele abandonou o clássico de quatro caracteres usados em versos de poemas Shi Jing e os versos adoptados com comprimentos variados. Isto resultou em poemas com mais ritmo e latitude na expressão. Qu Yuan é também considerada como uma das figuras mais proeminentes da Romantismo na literatura clássica chinesa, e suas obras influenciaram alguns dos maiores poetas do Romantismo na Dinastia Tang, como Li Bai.

Outros que sua influência literária, Qu Yuan é também considerado como o mais antigo na história da China patriota. Seu idealismo social e patriotismo inflexível têm servido como modelo para os intelectuais chineses para este dia, especialmente após o estabelecimento da nova China em 1949. Por exemplo, em 1950, a China emitiu um selo postal com a imagem "de Qu Yuan.

Obras


Estudiosos têm debatido a autenticidade de vários trabalhos Qu Yuan desde o Han Ocidental dinastia. O recorde de maior autoridade histórica, Sima Qian'S Registros do Historiador (Shi Ji) Menciona cinco obras Qu Yuan:





Li São



Tian Wen



Zhao Hun



Ai Ying ("Lamento por Ying")



Huai Sha



Conforme Wang Yi da Han Oriental dinastia, um total de 25 trabalhos pode ser atribuída a Qu Yuan:





Li São



Jiu Ge (Composto de 11 peças)



Tian Wen



Jiu Zhang (Composta de nove peças)



Yuan Você



Pu Ju



Yu Fu



Wang Yi optou por atribuir Zhao Hun para outro contemporâneo de Qu Yuan, Song Yu, A maioria dos estudiosos modernos, porém, considerar Zhao Hun para ser um trabalho original Qu Yuan, enquanto Yuan Você, Pu JuE Yu Fu Acredita-se que tenham sido compostas por outras pessoas.


Traduções de obras Qu Yuan incluir em Inglês:

Chinês Wikisource tem texto original relacionado a este artigo:

Obras de Qu Yuan (em chinês)

Dom Dayu (Tradutor). (2007). Selected Poems of Chu Yuan (edição Chinês-Inglês). Xangai: Imprensa de Educação de Língua Estrangeira, ISBN 9787544604598.


Hawkes, David (tradutor). Capítulo 5 Minford J. & Lau JSM (Eds.) (2000). A literatura chinesa clássica: An Anthology of Translations, vol. I: desde a Antiguidade até a Dinastia Tang. New York: Columbia University Press, ISBN 0-231-09676-3.



Homossexualidade

Em 1944, o estudioso dom Cizhou ( ) publicou um trabalho indicou que Qu Yuan foi um amante do rei. Dom citou a poesia de Qu Yuan para provar a sua alegação. Na mais importante Qu Yuan de trabalho Li Sao (Sorrow de despedida), Qu Yuan se chamava um homem bonito (ou mulher, 美人 Pinyin: Meiren). A palavra que ele usou para descrever seu rei era usado naquela época por mulheres para caracterizar seus amantes.


REGATAS DE BARCO DRAGÃO

Lago Nam Van, em Macau, onde decorrem as regatas de bracos dragão.



Barco Dragão





As corridas de Barcos Dragão estão profundamente enraizadas nas tradições milenares chinesas, e originalmente celebravam-se no 5º dia do 5º mês do calendário chinês, que corresponde este ano de 2010, ao dia 16 de Junho.


Na sua origem está a celebração da morte de um grande poeta e diplomata: Wât-Yun, que viveu no período dos Sete Reinos Combatentes (475-221a.c.).


Depois de ter apoiado uma deslocação do imperador a um reino vizinho, enquanto conselheiro real, que foi mal sucedida, Wât-Yun retirou-se para a sua terra natal, onde se suicidou atirando-se ao rio Mek Lo.


Quando os barcos que o iam resgatar se aproximavam do corpo, os remadores atiraram bolinhos de arroz – tchong – para saciar os monstros marinhos, ao mesmo tempo que batiam com os remos para os afugentar. O barco simboliza o dragão que representa a virilidade, o vigor, a fertilidade; é um ser benéfico, apanágio dos deuses.


Em Macau têm lugar as Regatas Internacionais de Barcos Dragão, regatas essas efectuadas no Lago Nam Van, mesmo defronte da casa do articulista.


Desde então, que estas festividades tem sido associadas a outras celebrações.



16 DE JUNHO DE 1976 - LEVANTE DE SOWETO



África do Sul marca 34 anos do levante de Soweto


A África do Sul marca hoje, quarta-feira, dia 16 de Junho, os 34 anos do Levante de Soweto, movimento de milhares de estudantes negros do bairro nos arredores de Johannesburgo que foi fundamental na luta contra o regime do apartheid.

O presidente sul-africano, Thabo Mbeki, deve conduzir uma marcha ao longo da mesma rota que os jovens traçaram, em 16 de junho de 1976, para protestar contra uma lei que obrigava que eles tivessem aulas em africâner, a língua oficial do governo.

O caminho foi decorado com paralelepípedos pintados de vermelho, simbolizando o sangue derramado quando a polícia abriu fogo contra os estudantes, matando centenas deles.

Mbeki deve deixar uma coroa de flores no monumento batizado de Hector Peterson, o primeiro e o mais jovem dos adolescentes mortos, e que foi fotografado agonizando nos braços de um colega – uma imagem que se tornou um ícone da luta dos negros contra a segregação racial no país.
A marcha desta sexta-feira vai partir da Escola Secundária Morris Isaacson, onde começou a passeata dos estudantes, e terminar em Orlando West, o palco dos confrontos com a polícia. No meio do caminho, deve ser realizado um minuto de silêncio.

A homenagem deve se estender até um estádio, onde Mbeki deve realizar um discurso.
Pressão
O Levante de Soweto provocou, nas semanas seguintes à sua realização, uma onda de protestos por parte da população negra.

O governo diz que 95 pessoas foram mortas nessas manifestações, em confrontos com a polícia, mas estimativas não-oficiais dão conta de até 500 mortos.
Na ocasião, Winnie Mandela, então mulher do líder Nelson Mandela, que estava preso, descreveu os protestos como "apenas o começo".

A crescente pressão internacional e o fortalecimento da luta para o fim do apartheid que se seguiu acabaram culminando com a libertação de Mandela, em 1990, e as primeiras eleições multi-raciais, quatro anos depois.
Segundo o correspondente da BBC na África do Sul Peter Biles, hoje em dia, o bairro de Soweto é uma das atrações turísticas mais populares do país, com vários hotéis e shopping centers em construção.

Fonte -



Levante de Soweto

O Levante de Soweto foi um dos mais sangrentos episódios de rebelião negra desde o início da década de 60, desencadeado pela repressão policial à passeata de 10 mil estudantes, em 16 de Junho de 1976, que protestavam contra a inferioridade das "escolas negras" na África do Sul.
A manifestação pacífica - os estudantes, cantando, marchavam por Soweto (subúrbio negro em Johanesburgo) em direção a um estádio aberto, onde fariam um comício - foi alvo de uma bomba de gás lacrimogêneo por um policial branco, para, em seguida, ser atingida por disparos das tropas de choque munidas de armas automáticas. O massacre matou quatro alunos, entre eles o estudante Hector Pieterson, aos 13 anos de idade.

Causas

O sistema segregacionista sul-africano, instituído nos anos 1950, forçava os negros a pagar para frequentar escolas com classes superlotadas e professores sem qualificação adequada, ou mesmo inferior, enquanto a educação para os brancos era gratuita.
Em 1975, o governo decretou a obrigatoriedade do ensino no idioma africâner, antes em inglês, para as matérias acadêmicas nas escolas secundárias negras. Para os estudantes negros a medida era uma ponte para o fracasso: para ter sucesso precisava ser fluente nos idiomas oficiais do país - inglês e africâner

Movimentos negros

A organização dos Estudantes Sul-Africanos (South African Students Organization) (1968) foi o primeiro grupo anti-apartheid de jovens negros e fazia parte do abrangente Movimento de Conscientização Negra que lutava para superar a opressiva sensação de inferioridade dos negros. Um dos seus fundadores, Steve Biko (1946-1977), desde cedo engajado na luta desarmada contra o apartheid, morreu aos 30 anos de idade, ao desafiar o "regime de banimento" a que estava submetido pelo governo que o proibira de se manifestar politicamente.



Volvidos que são 34 anos após o Levantamento no Soweto, onde o apartheid já não reina, mas onde a segurança e a Sida sãos os problemas actruais do país do Arco-Iris.
A Africa do Sul está diferente, nos dias de hoje está em festa, sendo o país anfitrião do Campeonato do Mundo de Futebol, pela primeira vedz realizado no continente africano.
Sinceros votos formulos ao povo Sul Africano para que tenha os maiores exitos
O articulista esteve na Africa do Sul, Cape Town, no ano de 1964, quando ainda reinava o apartheid, e para ser sincero não gostei nada do que vi, tendo até sido chamado à atenção por agentes da autoridade, por conviver com pessoas de raça negra, porém os tempos mudaram e hoje a cidade de Cape Town, é uma cidade multi racial.

segunda-feira, junho 7

7 DE JUNHO DE 1494 - TRATADO DE TORDESILHAS


O Tratado de Tordesilhas, assinado na povoação castelhana de Tordesilhas em 7 de Junho de 1494, foi um tratado celebrado entre o Reino de Portugal e o recém-formado Reino da Espanha para dividir as terras "descobertas e por descobrir" por ambas as Coroas fora da Europa. Este tratado surgiu na sequência da contestação portuguesa às pretensões da Coroa espanhola resultantes da viagem de Cristóvão Colombo, que ano e meio antes chegara ao chamado Novo Mundo, reclamando-o oficialmente para Isabel a Católica. O tratado definia como linha de demarcação o meridiano 370 léguas a oeste da ilha de Santo Antão no arquipélago de Cabo Verde.
Esta linha estava situada a meio-caminho entre estas ilhas (então portuguesas) e as ilhas das Caraíbas descobertas por Colombo, no tratado referidas como "Cipango" e Antília. Os territórios a leste deste meridiano pertenceriam a Portugal e os territórios a oeste, à Espanha. O tratado foi ratificado pela Espanha a 2 de Julho e por Portugal a 5 de Setembro de 1494.
Algumas décadas mais tarde, na sequência da chamada "questão das Molucas", o outro lado da Terra seria dividido, assumindo como linha de demarcação, a leste, o antimeridiano correspondente ao meridiano de Tordesilhas, pelo Tratado de Saragoça, a 22 de Abril de 1529.

No contexto das Relações Internacionais, a sua assinatura ocorreu num momento de transição entre a hegemonia do Papado, poder até então universalista, e a afirmação do poder singular e secular dos monarcas nacionais - uma das muitas facetas da transição da Idade Média para a Idade Moderna.
Para as negociações do Tratado e a sua assinatura, João II de Portugal designou como embaixador a sua prima de Castela (filha de uma infanta portuguesa) a D. Rui de Sousa. Os originais de ambos os tratados estão conservados no Archivo General de Indias na Espanha e no Arquivo Nacional da Torre do Tombo em Portugal.




Antecedentes

Conforme o historiador brasileiro Delgado de Carvalho, transcrevendo Oliveira Lima:

"(...) subsistia ainda a tradição medieval da supremacia política da Santa Sé, que reconhecia a Roma o direito de dispor das terras e dos povos: Adriano IV, papa inglês (1154-59), havia dado a Irlanda ao rei da Inglaterra e Sisto IV as Canárias ao rei de Castela (1471-84). Baseava-se isso, em parte, sobre o fato de um Édito de Constantino ter conferido ao papa Silvestre a soberania sobre todas as ilhas do globo; ora, isso porque as terras a descobrir eram todas, então, supostas serem exclusivamente ilhas (LIMA, Oliveira. Descobrimento do Brasil. Livro do Centenário (v. III), Rio de Janeiro: 1900 apud: Carvalho, Delgado. História Diplomática do Brasil.)

O início da expansão marítima portuguesa, sob a égide do Infante D. Henrique, levou as caravelas portuguesas pelo oceano Atlântico, rumo ao Sul, contornando a costa africana. Com a descoberta da Costa da Mina, iniciando-se o comércio de marfim, ouro e escravos, a atenção de Castela foi despertada, iniciando-se uma série de escaramuças no mar, envolvendo embarcações de ambas as Coroas.

Portugal, buscando proteger o seu investimento, negociou com Castela o Tratado de Alcáçovas (1479), obtendo em 1481, do Papa Sisto IV,a bula Æterni regis, que dividia as terras descobertas e a descobrir por um paralelo na altura das Canárias, dividindo o mundo em dois hemisférios: a norte, para a Coroa de Castela; e a sul, para a Coroa de Portugal. Somando-se a duas outras bulas anteriores de 1452 (Dum Diversas) e 1455 (Romanus Pontifex), do Papa Nicolau V, Portugal e a Ordem de Cristo haviam recebido todas as terras conquistadas e a conquistar ao sul do cabo Bojador e da Gran Canária.
Preservavam-se, desse modo, os interesses de ambas as Coroas, definindo-se, a partir de então, os dois ciclos da expansão: o chamado ciclo oriental, pelo qual a Coroa portuguesa garantia o seu progresso para o sul e o Oriente, contornando a costa africana (o chamado "périplo africano"); e o que se denominou posteriormente de ciclo ocidental, pelo qual Castela se aventurou no oceano Atlântico, para oeste. Como resultado deste esforço espanhol, Cristóvão Colombo alcançou terras americanas em 1492.

Ciente da descoberta de Colombo, mediante as coordenadas geográficas fornecidas pelo navegador, os cosmógrafos portugueses argumentaram que a descoberta, efetivamente, se encontrava em terras portuguesas.
Desse modo, a diplomacia castelhana apressou-se a obter junto ao Papa Alexandre VI, castelhano, uma nova partição de terras. Assim, em 3 de Maio de 1493, a Bula Inter Coetera estabelecia uma nova linha de marcação, um meridiano que separaria as terras de Portugal e de Castela. O meridiano passava a cem léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde. As novas terras descobertas, situadas a Oeste do meridiano a 100 léguas de Cabo Verde, pertenceriam a Castela. As terras a leste, pertenceriam a Portugal. A bula excluía todas as terras conhecidas já sob controle de um estado cristão.

Os termos da bula não agradaram a João II de Portugal, que julgava ter direitos adquiridos que a Bula vinha a ferir. Além disso os seus termos causavam confusão, pois um meridiano vinha a anular o que um paralelo tinha estabelecido. Complementarmente, a execução prática da Bula era impossibilitada por sua imprecisão e pela imperfeição dos meios científicos disponíveis à época para a fixação do meridiano escolhido. Assim sendo, D. João II abriu negociações diretas com os Reis Católicos, Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela, para mover a linha mais para oeste, argumentando que o meridiano em questão se estendia por todo o globo, limitando assim as pretensões castelhanas na Ásia.
D. João II propôs, por uma missão diplomática aos reis católicos, estabelecer um paralelo das Ilhas Canárias como substituto ao meridiano papal. Os castelhanos recusaram a proposta mas se prestaram a discutir o caso. Reuniram-se então, os diplomatas, em Tordesillas.

Os termos do tratado

Planisfério de Cantino (c. 1502), mostrando o meridiano de Tordesilhas e o resultado das viagens de Vasco da Gama à India, Colombo à América Central, Gaspar Corte-Real à Terra Nova e Pedro Álvares Cabral ao Brasil, (Biblioteca Estense, Modena).
O Tratado estabelecia a divisão das áreas de influência dos países ibéricos, cabendo a Portugal as terras "descobertas e por descobrir" situadas antes da linha imaginária que demarcava 370 léguas (1.770 km) a oeste das ilhas de Cabo Verde, e à Espanha as terras que ficassem além dessa linha.

Como resultado das negociações, os termos do tratado foram ratificados por Castela a 2 de Julho e, por Portugal, a 5 de Setembro do mesmo ano. Contrariando a bula anterior de Alexandre VI, Inter Coetera (1493), que atribuía à Espanha a posse das terras localizadas a partir de uma linha demarcada a 100 léguas de Cabo Verde, o novo tratado foi aprovado pelo Papa Júlio II em 1506.
Afirma Rodrigo Otávio em 1930 que o Tratado teria "um efeito antes moral do que prático"
O meridiano foi fixado, mas persistiam as dificuldades de execução de sua demarcação. Os cosmógrafos divergiam sobre as dimensões da Terra, sobre o ponto de partida para a contagem das léguas e sobre a própria extensão das léguas, que diferia entre os reinos de Castela e de Portugal. Já se afirmou ainda que os castelhanos cederam porque esperavam, por meio de sua política de casamentos, estabelecer algum dia a união ibérica, incorporando Portugal. O que é mais provável é que os negociadores portugueses, na expressão de Frei Bartolomé de las Casas, tenham tido "mais perícia e mais experiência" do que os castelhanos.


Consequências do tratado

O Meridiano de Tordesilhas segundo diferentes geógrafos: Ferber (1495), Cantino (1502), Oviedo (1545), os peritos de Badajoz (1524), Ribeiro (1519), Pedro Nunes (1537), João Teixeira Albernaz, o velho (1631, 1642) e Costa Miranda (1688).

Em princípio, o tratado resolvia os conflitos que seguiram à descoberta do Novo Mundo por Cristóvão Colombo. Muito pouco se sabia das novas terras, que passaram a ser exploradas por Castela. De imediato, o tratado garantia a Portugal o domínio das águas do Atlântico Sul, essencial para a manobra náutica então conhecida como volta do mar, empregada para evitar as correntes marítimas que empurravam para o norte as embarcações que navegassem junto à costa sudoeste africana, e permitindo a ultrapassagem do cabo da Boa Esperança. Nos anos que se seguiram Portugal prosseguiu no seu projecto de alcançar a Índia, o que foi finalmente alcançado pela frota de Vasco da Gama, na sua primeira viagem de 1497-1499.

Com a expedição de Pedro Álvares Cabral à Índia, a costa do Brasil foi atingida (abril de 1500) pelos Portugueses, o que séculos mais tarde viria a abrir uma polêmica historiográfica acerca do "acaso" ou da "intencionalidade" da descoberta. Observe-se que uma das testemunhas que assinaram o Tratado de Tordesilhas, por Portugal, foi Duarte Pacheco Pereira, um dos nomes ligados a um suposto descobrimento do Brasil pré-Cabralino.

Com o retorno financeiro da exploração americana (o ouro castelhano e o pau-brasil português), outras potências marítimas europeias (França, Inglaterra, Países Baixos) passaram a questionar a exclusividade da partilha do mundo entre as nações ibéricas. Esse questionamento foi muito apropriadamente expresso por Francisco I de França, que ironicamente pediu para ver a cláusula no testamento de Adão que legitimava essa divisão de terras.

Por essa razão, desde cedo apareceram na costa do Brasil embarcações que promoviam o comércio clandestino, estabelecendo contacto com os indígenas e aliando-se a eles contra os portugueses. Floresceram o corso, a pirataria e o contrabando, pois os armadores de Honfleur, Ruão e La Rochelle, em busca de pau-brasil fundavam feitorias e saqueavam naus. O mais célebre foi um armador de Dieppe, Jean Ango ou Angot.

Posteriormente, durante a Dinastia Filipina (União Ibérica), os portugueses se expandiram de tal forma na América do Sul que, em 1680, visando o comércio com a bacia do rio da Prata e a região andina, fundaram um estabelecimento à margem esquerda do Prata, em frente a Buenos Aires: a Colônia do Sacramento. A fixação portuguesa em território oficialmente espanhol gerou um longo período de conflitos armados, conduzindo à negociação do Tratado de Madrid (1750).
A "questão das Molucas" (1524-1529)

Meridiano de Tordesilhas (rosa) demarcando os territórios a explorar por Portugal e Espanha e o seu antimeridiano (verde)
Inicialmente o meridiano de Tordesilhas não contornava o globo terrestre. Assim, Espanha e Portugal podiam conquistar quaisquer novas terras que fossem os primeiros europeus a descobrir: Espanha para Oeste do meridiano de Tordesilhas e Portugal para Este desta linha, mesmo encontrando-se no outro lado do globo. Mas a descoberta pelos portugueses em 1512 das valiosas "ilhas das Especiarias", as Molucas desencadeou a contestação espanhola, argumentando que o Tratado de Tordesilhas dividia o mundo em dois hemisférios equivalentes.

Em 1520, as ilhas Molucas, valorizadas como o "berço de todas as especiarias", foram visitadas por Fernão de Magalhães, navegador português ao serviço da Coroa Espanhola. Concluída essa que foi a primeira viagem de circum-navegação (1519-1521), uma nova disputa entre as nações ibéricas se estabeleceu, envolvendo a demarcação do meridiano pelo outro lado do planeta e a posse das ilhas Molucas (atual Indonésia). Alegando que se encontravam na sua zona de demarcação conforme o meridiano de Tordesilhas, os espanhóis ocuparam militarmente as ilhas, abrindo quase uma década de escaramuças pela sua posse com a Coroa Portuguesa.
João III de Portugal e o imperador Carlos I de Espanha acordaram então não enviar mais ninguém buscar cravo ou outras especiarias às Molucas enquanto não se esclarecesse em que hemisfério elas se encontravam.

Para a realização dos cálculos da posição, cada Coroa nomeou três astrónomos, três pilotos e três matemáticos, que se reuniram entre Badajoz e Elvas. Estes profissionais, entretanto, não chegaram a acordo, uma vez que, devido à insuficiência dos meios da época no tocante ao cálculo da longitude, cada grupo atribuía as ilhas aos respectivos soberanos.
O Tratado de Tordesilhas serviu como base para as negociações da Junta de Badajoz-Elvas (1524), quando Portugal e Espanha negociaram sobre as Molucas e as Filipinas, originalmente situadas na órbita portuguesa, consideradas castelhanas, em troca das pretensões portuguesas sobre a bacia do rio da Prata, no Brasil.

Para solucionar esta nova disputa, celebrou-se o Tratado de Saragoça a 22 de Abril de 1529. Este definiu a continuação do meridiano de Tordesilhas no hemisfério oposto, a 297,5 léguas do leste das ilhas Molucas, cedidas pela Espanha mediante o pagamento, por Portugal, de 350.000 ducados de ouro. Ressalvava-se que em todo o seu tempo se o imperador ou sucessores quisessem restituir aquela avultada quantia, ficaria desfeita a venda e cada um "ficará com o direito e a acção que agora tem".
Tal nunca sucedeu, entre outras razões, porque o imperador necessitava do dinheiro português para financiar a luta contra Francisco I de França e a Liga de Cognac, que o suportava.