o mar do poeta

o mar do poeta

o mar do poeta

o mar do poeta

sexta-feira, setembro 27

A ROMÃ E SUAS HISTÓRIAS

A romã é uma infrutescência da romãzeira (Punica granatum) e não uma fruta. O seu interior é subdividido por finas películas, que formam pequenas sementes possuidoras de uma polpa comestível.

.








ทับทิม (TAB TIM)  - Romã em tailandês, geralmente conhecida por Ruby, segundo a cultura e a tradicão tailandesa, ter uma romanzeira à entrada de sua casa, afasta os demónios, e igualmente quando alguém vai assistr a um funeral e regressa a casa, a românzeira, segundo as lendas tailandesas, afastam os maus espíritos de entrarem em casa.




                        Na China, Arménia e Irão a romã é o símbolo da fertilidade

                             Para os iranianos é o símbolo do amor e da fertilidade


                                                              Bagos de româ


Moisés parece ter afirmado: "Comam romã para se livrarem da inveja e do ódio." 
Em Roma, da época áurea, a romã marcava sempre presença em cerimónias e nos cultos pois simbolizava a ordem, a riqueza e a fecundidade. 

Na Renascença a romã era elemento sempre presente nas grandes pinturas de naturezas mortas. Os judeus consideram a romã como um símbolo importante nos rituais do ano novo, pela esperança de que no ano que chega será melhor que o anterior.

A bebida já entrou para a história, mais precisamente no período que vai de 970 a 930 a.C., durante o reinado de Salomão, em Israel. 

Diz a lenda que o soberano, conhecido como o mais sábio dos reis, encontrou no vinho da romã a força para contentar suas 700 esposas e 300 concubinas.


Por gratidão, ele mandou esculpir a fruta no alto das colunas de seu templo, onde hoje se encontra o Muro das Lamentações, em Jerusalém. 




Nos recintos, pequenos jardins à entrada das casas tailandesas podemos ver romãnzeiras, tal como na foto acima postada.


                                                              Rubis polidos

História

Segundo pesquisadores russos, a romãzeira provém da Grécia, Síria e Chipre e também centro do Oriente Próximo, que inclui o interior da Ásia Menor, a Transcaucásia, o Irão  e as terras altas do Turcomenistão, junto com outras plantas frutíferas como a figueira, macieira, pereira, marmeleiro, cerejeira, amendoeira, avelaneira e a castanheira.  

A importância da romã é milenar, aparece nos textos bíblicos, está associada às paixões e à fecundidade. Os gregos a consideravam como símbolo do amor e da fecundidade. 

A árvore da romã foi consagrada à deusa Afrodite, pois se acreditava em seus poderes afrodisíacos. 

Para os judeus, a romã é um símbolo religioso com profundo significado no ritual do ano novo quando sempre acreditam que o ano que chega sempre será melhor do que aquele que vai embora.

Quando os judeus chegaram à terra prometida, após abandonarem o Egito, os 12 espias que foram enviados para aquele lugar voltaram carregando romãs e outros frutos como amostras da fertilidade da terra que Jeová (Deus) prometera. Ela estava presente nos jardins do Rei Salomão. 

Foi cultivada na antiguidade pelos fenícios, gregos e egípcios. Em Roma, a romã era considerada nas cerimônias e nos cultos como símbolo de ordem, riqueza e fecundidade.

Os semitas a chamavam de “rimmon”, para os árabes era conhecida como “rumman”, e mais tarde, os portugueses a chamaram de romã ou “roman”. Na Idade Média a romã era freqüentemente considerada como um fruto cortês e sanguíneo, aparecendo também nos contos e fábulas de muitos países. 

Os povos árabes salientavam os poderes medicinais dos seus frutos e como alimento. Tanto a planta, como o fruto, têm sido utilizados em residências ou em banquetes pelo efeito decorativo das suas flores e dos seus frutos, além do seu uso como cerca viva e planta ornamental.


Cultivo e Comércio
São famosas as romãs da Provença, de Malta, da Espanha e da Itália. O seu cultivo é realizado em mais de 100 países do mundo. Dos países do Mediterrâne, atravessou o Atlântico  e acabou aportando no Brasil. Neste país a planta encontrou todas as condições favoráveis para um crescimento vegetativo, florescimento, frutificação e produção de frutos de primeira qualidade. O seu maior interesse no mundo está no seu cultivo para o consumo como fruta fresca. 

Também tem a sua aplicação em clínicas especializadas no campo da medicina moderna e para receitas especializadas.

A Espanha é um dos mais importantes países produtores do mundo e o maior produtor e exportador do mercado comum europeu. 

A Turquia com 60.000 toneladas e a Tunísia com 55.000 toneladas são grandes produtores mundiais, mas nestes dois países existe um sistema de cultivo menos intensivo e menos especializado quando comparado com o cultivo na Espanha e com uma rede de comercialização pouco desenvolvida, com apenas 2 a 7% de exportação da sua produção total.

Tradicionalmente o Reino Unido tem sido o principal comprador de romã da Espanha e os seus frutos destinando-se fundamentalmente para o seu consumo ao natural e especialmente nas zonas de mineração da Inglaterra, devido às suas propriedades benéficas frente à contaminação de metais pesados.

Entre os principais países importadores estava em primeiro lugar a Inglaterra que absorvia os frutos de calibres pequenos, em segundo lugar, a França que queria os frutos de grande calibre e em terceiro lugar a Itália que nos últimos anos estava aumentando muito a quantidade importada de romãs da Espanha. 

Em quarta posição encontram-se os países árabes que aceitavam frutos de qualidade um pouco inferior e que representam uma grande importância para a Espanha para poder descongestionar bastante o resto dos mercados e evitar uma oferta excessiva de frutos.

Benefícios para a saúde

Estudos mostraram que a romã pode ajudar a reduzir a pressão arterial e ser utilizada na prevenção de alguns problemas cardiovasculares. Um estudo da Universidade Queen Margaret, na Escócia  mostra que o seu consumo leva a um aumento de testosterona que pode variar entre 16 e 30 por cento.









Um comentário:

São disse...

Adoro romãs!

E acho a cidade de Granada lindíssima , de onde se destaca aquela jóia preciosa que é Alhambra.

Bom fim de semana

Ai, é mesmo necessária esta barreira de letras abstrusas? Já tentei uma série de vezes e juro que sou uma pessoa!rrsss