A romã é
uma infrutescência da romãzeira (Punica granatum) e não uma fruta.
O seu interior é subdividido por finas películas, que formam pequenas sementes
possuidoras de uma polpa comestível.
ทับทิม (TAB TIM) - Romã em tailandês, geralmente conhecida por Ruby, segundo a cultura e a tradicão tailandesa, ter uma romanzeira à entrada de sua casa, afasta os demónios, e igualmente quando alguém vai assistr a um funeral e regressa a casa, a românzeira, segundo as lendas tailandesas, afastam os maus espíritos de entrarem em casa.
Na China, Arménia e Irão a romã é o símbolo da fertilidade
Para os iranianos é o símbolo do amor e da fertilidade
Bagos de româ
Diz a lenda que o soberano, conhecido como o mais sábio dos reis, encontrou no vinho da romã a força para contentar suas 700 esposas e 300 concubinas.
Moisés parece
ter afirmado: "Comam romã para se livrarem da inveja e do
ódio."
Em Roma, da
época áurea, a romã marcava sempre presença em cerimónias e nos cultos pois
simbolizava a ordem, a riqueza e a fecundidade.
Na Renascença a romã era
elemento sempre presente nas grandes pinturas de naturezas mortas. Os judeus
consideram a romã como um símbolo importante nos rituais do ano novo, pela
esperança de que no ano que chega será melhor que o anterior.
A bebida já
entrou para a história, mais precisamente no período que vai de 970
a 930 a.C., durante o reinado de Salomão, em Israel.
Diz a lenda que o soberano, conhecido como o mais sábio dos reis, encontrou no vinho da romã a força para contentar suas 700 esposas e 300 concubinas.
Por gratidão,
ele mandou esculpir a fruta no alto das colunas de seu templo, onde hoje se
encontra o Muro das Lamentações, em Jerusalém.
Nos recintos, pequenos jardins à entrada das casas tailandesas podemos ver romãnzeiras, tal como na foto acima postada.
Rubis polidos
História
Segundo pesquisadores russos, a romãzeira provém
da Grécia, Síria e Chipre e também centro do Oriente Próximo, que inclui o
interior da Ásia Menor, a Transcaucásia, o Irão e as terras altas do
Turcomenistão, junto com outras plantas frutíferas como a figueira, macieira,
pereira, marmeleiro, cerejeira, amendoeira, avelaneira e a castanheira.
A importância da romã é milenar, aparece nos
textos bíblicos, está associada às paixões e à fecundidade. Os gregos a
consideravam como símbolo do amor e da fecundidade.
A árvore da romã foi consagrada à deusa Afrodite, pois se acreditava em seus poderes afrodisíacos.
Para os judeus, a romã é um símbolo religioso com
profundo significado no ritual do ano novo quando sempre acreditam que o ano
que chega sempre será melhor do que aquele que vai embora.
Quando os judeus chegaram à terra prometida, após
abandonarem o Egito, os 12 espias que foram enviados para aquele lugar voltaram
carregando romãs e outros frutos como amostras da fertilidade da terra que
Jeová (Deus) prometera. Ela estava presente nos jardins do Rei
Salomão.
Foi cultivada na antiguidade pelos fenícios, gregos e egípcios. Em Roma, a romã era considerada nas cerimônias e nos cultos como símbolo de ordem, riqueza e fecundidade.
Os semitas a chamavam de “rimmon”, para os árabes
era conhecida como “rumman”, e mais tarde, os portugueses a chamaram de romã ou
“roman”. Na Idade Média a romã era freqüentemente considerada como um
fruto cortês e sanguíneo, aparecendo também nos contos e fábulas de muitos
países.
Os povos árabes salientavam os poderes medicinais dos seus frutos e como alimento. Tanto a planta, como o fruto, têm sido utilizados em residências ou em banquetes pelo efeito decorativo das suas flores e dos seus frutos, além do seu uso como cerca viva e planta ornamental.
Cultivo e Comércio
São famosas as romãs da Provença, de Malta, da Espanha e da Itália. O seu
cultivo é realizado em mais de 100 países do mundo. Dos países do Mediterrâne,
atravessou o Atlântico e acabou aportando no Brasil. Neste país a
planta encontrou todas as condições favoráveis para um crescimento vegetativo,
florescimento, frutificação e produção de frutos de primeira qualidade. O seu
maior interesse no mundo está no seu cultivo para o consumo como fruta
fresca.
Também tem a sua aplicação em clínicas especializadas no campo da medicina moderna e para receitas especializadas.
A Espanha é um dos mais importantes países
produtores do mundo e o maior produtor e exportador do mercado comum europeu.
A
Turquia com 60.000 toneladas e a Tunísia com 55.000 toneladas são
grandes produtores mundiais, mas nestes dois países existe um sistema de
cultivo menos intensivo e menos especializado quando comparado com o cultivo na
Espanha e com uma rede de comercialização pouco desenvolvida, com apenas 2 a 7%
de exportação da sua produção total.
Tradicionalmente o Reino Unido tem sido o
principal comprador de romã da Espanha e os seus frutos destinando-se
fundamentalmente para o seu consumo ao natural e especialmente nas zonas de
mineração da Inglaterra, devido às suas propriedades benéficas frente à
contaminação de metais pesados.
Entre os principais países importadores estava em
primeiro lugar a Inglaterra que absorvia os frutos de calibres pequenos, em
segundo lugar, a França que queria os frutos de grande
calibre e em terceiro lugar a Itália que nos últimos anos estava aumentando
muito a quantidade importada de romãs da Espanha.
Em quarta posição encontram-se os países árabes que aceitavam frutos de qualidade um pouco inferior e que representam uma grande importância para a Espanha para poder descongestionar bastante o resto dos mercados e evitar uma oferta excessiva de frutos.
Benefícios para a saúde
Estudos mostraram que a romã pode ajudar a reduzir
a pressão arterial e ser utilizada na prevenção de alguns problemas
cardiovasculares. Um estudo da Universidade Queen Margaret, na Escócia
mostra que o seu consumo leva a um aumento de testosterona que pode
variar entre 16 e 30 por cento.
Um comentário:
Adoro romãs!
E acho a cidade de Granada lindíssima , de onde se destaca aquela jóia preciosa que é Alhambra.
Bom fim de semana
Ai, é mesmo necessária esta barreira de letras abstrusas? Já tentei uma série de vezes e juro que sou uma pessoa!rrsss
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