o mar do poeta

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quinta-feira, abril 29

Shanghai Expo 2010 - PAVILHÃO DE MACAU



Até o momento, a exposição mundial (Expo) tem, de entre outras, o nível mais elevado na demonstração do mérito tecnológico e cultural de diferentes países e regiões. A Expo 2010 terá lugar em Shanghai, na China. A Região Administrativa Especial de Macau foi convidada para participar neste evento e goza do benefício especial de construir um pavilhão próprio na zona do Pavilhão da China, que é uma demonstração clara da implementação da política de “um país, dois sistemas”.

Em prol de concretizar a ideia geral da construção do pavilhão de Macau pela população local, o Gabinete Preparatório para a Participação de Macau na Exposição Mundial de Shanghai organizou, em especial, o Concurso de Desenho Conceptual do Pavilhão de Macau, com vista a estabelecer a plataforma para as elites do sector da concepção do desenho arquitectónico local, que a par de poderem expor o seu talento e criatividade, este acto constitui a primeira etapa de traduzir internacionalmente as medulas económica, social e cultural de Macau. A obra candidata “Lanterna do Coelhinho” foi escolhida como o projecto de concepção para a construção do Pavilhão de Macau.

A “Lanterna do Coelhinho” é oriunda da mitologia chinesa clássica. A “Coroa do Oriente” (nome do Pavilhão Nacional Chinês) é a metáfora da porta sul do céu, referida na lenda, que separa a terra do céu, ao passo que a “Lanterna do Coelhinho” é a lanterna colorida e brilhante que atrai os visitantes de todos os lados a visitarem o Pavilhão da China e dá as boas-vindas.

A estrutura da “Lanterna do Coelhinho”, conjugou com a fisionomia da velha lanterna do coelho da região do sul da China, com a alta e moderna tecnologia e com o conceito da protecção do ambiente, projectando sem limites, a essência das culturas oriental e ocidental existentes em Macau, em mistura com as valências das culturas moderna e clássica. Esta lenda revela-nos, com uma grande animação que, apesar de Macau ser uma parte da China, goza, ao mesmo tempo, vantagens da política especial de “um país, dois sistemas”.

Entre os vários temas das lanternas chinesas, o do coelhinho é um dos mais representativo e popular. O coelho aparece em muitos contos populares chineses e representa a lua. Desde os tempos remotos, o coelho, considerado como um animal manso, inteligente e ágil, tem ocupado uma parte da cultura chinesa. O caracter 兔 (coelho) é um elemento importante para a formação de outros caracteres chineses (como por exemplo: 逸lazer, 冤 injustiça) e se emprega em muitos provérbios chineses.

A obra vencedora do concurso, “Lanterna do Coelhinho”, que conjugou com a moderna técnica de
design, bem como, com a criatividade e reflecte a imagem das lanternas tradicionais chinesas usadas na Festa do Bolo Lunar (Chong Chao).

Na Expo 2010, a “Lanterna do Coelhinho” simbolizará e representará Macau como também espelhará a vida sócio-económica de Macau nos seguintes aspectos:

Características: o coelho é um animal relativamente pequeno e ágil, o que pode vir a simbolizar que Macau, apesar da sua área e da dimensão dos seus recursos serem limitadas, verifica-se uma grande flexibilidade, pois, a sua táctica urbana ajusta-se aceleradamente em virtude das vicissitudes do mundo exterior, de modo a que se possa adaptar às necessidades do desenvolvimento.

Alvo do mercado:O objectivo do desenvolvimento da cidade de Macau é transformá-la em urbe de lazer, onde é apto para permanecer, viajar e trabalhar. A “Lanterna do Coelhinho” será um pavilhão para as pessoas de todas as faixas etárias e de todos os gostos, reflectindo plenamente o conteúdo e a direcção do desenvolvimento de Macau.

Fisionomia espiritual:O coelho é manso, amigável e inteligente, simbólico dos espíritos humanos e da inteligência de desenvolvimento de Macau, que são: harmonia, tolerância e convivência em paz.
A estrutura da “Lanterna do Coelhinho” é uma caixa redonda, a cabeça e a cauda do coelhinho são balões escondidos no seu interior e que sobem no ar no horário predefinido, e serve como atracção aos visitantes e a promoção.

Foi usada uma forma inovadora para traduzir os elementos da cultura tradicional. Embora a cultura tradicional se mantenha, foram introduzidos elementos modernos, ou seja, há uma nova produção para um velho tema, coordenando a concepção da construção do Pavilhão Nacional Chinês.
A cor vermelha é a cor de base das paredes exteriores da “Lanterna do Coelhinho” , que ao coordenar com o desenho da “Coroa do Oriente”, é a cor associada com a alegria das festas tradicionais chinesas. À noite, as paredes exteriores, funciona como um ecrã, e que pode mudar de cor, chamando atenção aos visitantes.
A Expo 2010 é uma exposição internacional com regulamentos e limitações nos aspectos de exibição. A Lanterna do Coelhinho tem como a sua principal passagem uma rampa sem barreira para ligar o pavilhão inteiro. Os visitantes de todas as idades e os deficientes podem passar pelo Pavilhão com facilidade. A Lanterna do Coelhinho é exemplar em termos de aproveitamento do espaço de exposição pois as suas paredes e tecto possuem funções de exibição.

A Expo é o palco multinacional que permite demonstar a avançada tecnologia, bem como a cultura de vários países que vão construir, com muita criatividade e alta tecnologia, os pavilhões modernos no parque da Expo. A fim de conseguir relevar o Pavilhão de Macau, torna-se necessário evitar comparações tecnológicas directas com as regiões avançadas, e concentrar-se em sublinhar as suas próprias vantagens, designadamente, o lazer, o divertimento e a cultura sui generis de Macau. A “Lanterna do Coelhinho” é criativa, com funções fortes de exibição e de entretenimento, consegue reflectir o conteúdo cultural da cidade.
O próprio Pavilhão é um manifesto da ideologia de desenvolvimento amigo do ambiente e de protecção ambiental no desenvolvimento de Macau.
Para a participação de Macau na Expo 2010, foi seleccionada a “Lanterna do Coelhinho” para contornar o Pavilhão de Macau, entendendo-se a continuação e a expansão da cultura chinesa. Junto do Coelho, está a parte lateral da porta sul do céu, o que coincidiu com a dupla personagem que Macau desempenha, pois, apesar de ser a parte integrante da China, é uma região especial.

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