o mar do poeta

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quarta-feira, abril 28

CASA CAMBETA - ÉVORA

No ano de 1991, o signatário e sua esposa numa, das suas muitas deslocação a Portugal, e pensado sobre a entrega de Macau à República Popular da China, que ninguém sabia como se iria desenrrolar, resolveram, para sua segurança e de sua família, adquirirem uma residência, na cidade onde o articulista nasceu, Évora.
Após negociações com um empreiteiro, demos a palavra e algum dinheiro de entrada para a aquisição de uma vivenda bi-familiar que iria ser contruída na Rua Rafael Bordalo Pinheiro, no bairro do Granito.
Tendo terminado a sua construção no ano de 1992, e feita a devida escritura de compra no dia 10 de Julho desse mesmo ano.



A minha extremosa Mãe e minha cunhada Jacinta inspecionando o prédio e como decorriam as obras.


A vivenda já construída.






O articulista compou o primeiro andar da vivenda a qual tinha sotões com aproveitando, tendo lá cosntruído dois quartos, havia igualmente uma varanda com uma vista, maravilhosa para a cidade.




Uma das varandas que dava para a Rua Rafael Bordalo Pinheiro






A porta de entrada era a da direita, que a foto apresenta.
No ano de 1993, o articulita enviou, de Macau, um contentor de 45 pés com todo o recheio da casa, e comprou em Évora uma viatura um Nissan Micra SLX, já possuia uma quinta nos arredores da cidade, era intensão do articulista fixar residência em sua cidade natal bem como seus filhos.
Porém o filho mais novo, nessa altura estudando numa universidade no Canadá nos informou que não tinha intensões de ir viver para Portugal, o filho mais velho, funcionário público em Macau tinha pedido a sua transferância para Portugal, mas quando soube que iria baixar de categoria, meteu novo requerimento anulando o pedido de tranferência.
Nestas circunstâncias, por lá fomos vivendo, mas não radicalizados ainda, e após a entrega de Macau à China e tendo decorrido nem anormalidades, repensamos na nossa situação.
Embora o articulista tenha nascido e passado a sua mocidade em Évora, já não estava muito habituado não só ao clima, como ao modos vidente, visto que os transportes públicos quase os não havia, e os que havia, passavam somente trêsvezes por dia, no bairro onde residia, para ir à cidade ou ia a pé ou então utilizava os serviços de táxis, cuja cobrança pelo serviço nunca era a mesma, mas enfim!...
Depiis era toda aquela burocracia habitual em Portugal, mais taxas e mais taxas, era uma cidade à qual já não me conseguia habituar, muito menos a minha esposa de origem chinesa, embora fale o português.
Durante o verão era uma cidade sem vida, onde para se comer num restaurante não era nadafácil, em virtude de estarem de férias.
Depois eram as saudades de Macau dos filhos e dos amigos.
Em Évora os supermercados ficavam distantes de nossa casa, embora possuisse viatura, o signatário só a conduzio por duas vezes.
Resumindo, resolvemso vender tudo, primeiro a viatura, segundo a quinta depois todo o recheio da casa, e só no ano de 2005 foi vendida a vivenda, ficámos assim traquilos e deixamos de ir Portugal anualmente.
Embora tivessemos a casa fechada tinhamos que pagar o consumo de energia electrica mesmo sem a consumir, o telefone esse foi das primeiras coissas que deixamos de ter em casa, pois pagavamos para não nos servir dele, a água essa ainda lá vá, pois possuimos o quintal e meus familaires me faziam o favor de lá ir tratar dele, mas no computo geral, foi uma experiência negativa, que se tivesse sido maduramente pensada teriamos poupado uns bons milhares de euros, mas enfim!.. a vida continua, e o principal é haver saúde.
Regressámos ao nosso ninho em Macau, e por cá ficamos até Deus nos levar.





2 comentários:

MARIA ROSAURA PRESTES AMARO disse...

Bela casa Amigo Cambeta.Ampla e acolhedora.Construída com muito bom gosto.Parabéns.

Anônimo disse...

Estas fotos me trazem tantas recordações, só tu para me dares estas alegrias.
um beijinho grande
Linita