o mar do poeta

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sexta-feira, dezembro 24

A MINHA HISTÓRIA DE VIDA - GENEROSA BATISTA


A minha história de vida

Às 15 horas e 30 minutos do dia 16 de Abril de 1951, começou a história da minha vida, pois foi nesta data que vim ao mundo, sendo filha, neta e também sobrinha de uma família que sempre me deu muito amor e carinho.

Após o meu nascimento foi-me diagnosticado um glaucoma congénito que me causou grande sofrimento físico mas, nem por isso, deixei de ser uma menina feliz e muito amada e a quem todos tratavam por “Minha Menina”.

Até aos 12 anos vivi quase sempre com os meus avós e tios paternos, família de algumas posses que nunca deixou que me faltasse nada. De todos os meus familiares paternos e maternos só guardo amor e boas recordações. Tantas coisas se passaram na minha vida, tão positivas, que até nas menos boas era feliz.

Aos 13 anos, por força de algumas circunstâncias, fui para a companhia dos meus pais. A partir daí a minha vida mudou! Eles moravam em Lisboa e, se calhar, por motivos da vida, resolveram voltar para Évora onde ainda hoje moram. O meu pai tinha uma vida que o obrigava a estar muito ausente, embora nos visitasse com frequência, não nos faltando com o necessário para viver. A minha mãe estava sempre conosco. Nessa altura eu já tinha um irmão e uma irmã bem mais novos, era tal a diferença que a minha irmã me tratava por mãe.



                                                            Eu e meus irmãos mais novos


Fomos e continuamos a ser muito unidos embora, como é normal, cada um seguiu o seu caminho mas continuamos a ser uma família. Tenho cinco sobrinhos a quem dedico muito amor.

Saltando no tempo e, seguindo o caminho que me foi destinado, encontrei pessoas amigas que me ajudaram a ultrapassar dificuldades próprias da época, a ter uma vida activa e em sociedade: participar em festas, excursões, eventos religiosos era, para mim, levar amor, bens necessários e palavras de conforto aos menos favorecidos, fazia-me bem sentir-me útil.

Dei e recebi catequese nesta minha página da vida em que fiz muitas amizades e nunca a minha deficiência foi problema.

Nada me fez sentir diferente, ainda hoje as amizades duram e as saudades apertam. Estou a escrever e não consigo fazer a escolha que desejaria, pois haveria muito para contar; talvez uma dia eu ainda tenha tempo para dar a conhecer a tudo o que fiz e não fiz e gostaria de ter feito, onde não cheguei por não ter condições para ir.

Agora chegou o momento de falar de um dos grandes dias da minha vida: foi a 31 de Maio de 1964 (Domingo). Que dia tão desejado quando me foi anunciado o acontecimento, lembro-me de acordar cedo e com um desejo enorme que chegasse a hora e, pelas 10h30m deste Domingo, apadrinhada, pelas minhas amigas e amigos recebi, pelo Senhor Bispo de Évora o Sacramento do Crisma e Profissão de Fé.

Senti uma tão grande felicidade que não tenho forma de traduzir, com palavras, o que senti. Foi um dia inesquecível, como eu tenho saudades…



O dia do Crisma e da Profissão de Fé – 31 de Maio de 1964


A Igreja de N.ª Sr.ª do Carmo está situada no largo das Portas de Moura, local muito visitado e apreciado nomeadamente pela sua arquitectura e beleza pois ali está uma das fontes que Évora tem para mostrar. A Igreja do Carmo é um monumento muito antigo e dono de uma grande beleza. Foi lá que passei muitas horas da minha vida rodeada de muitas atenções e conforto. Talvez por isso fosse a Igreja que escolhi para me casar.



Esta imagem representa as Portas de Moura, largo onde se encontram alguns edifícios de grande beleza arquitectónica,nomeadamente o Paço Episcopal, Igreja do Carmo e Tribunal Judicial de Évora.

Finalmente chegou a hora de realizar o sonho que até ali era o que mais desejava que acontecesse: aprender a ler e a escrever em Braille. Por ter nascido invisual não podia frequentar a escola dita normal porque o próprio sistema político o não permitia! Eu nem queria acreditar que, sabendo ler e escrever, era a realização de um sonho que me ia dar a minha independência para poder trabalhar – era uma porta que se abria para o mundo.

Foi graças a um amigo que tudo isto aconteceu. O tempo foi passando e ninguém foge ao seu destino, ou seja, tiro quarta classe logo de seguida, com 17 anos . Depois de lutar contra muitas dificuldades fiz o meu exame na Direcção Escolar em Évora. Para mim era mais uma conquista…

A par disto começaram os sonhos e as muitas ilusões, que hoje acho serem próprias nestas idades. A palavra felicidade é tão fácil de dizer que até acreditamos nela.

E foi atrás de um suposto amor, que aliás nunca existiu e, contra a vontade de meus pais, me casei aos dezoitos anos, com aquele que me proporcionou o facto de saber ler e escrever, pura gratidão? Talvez… Facto é que a 18 de Outubro de 1969 casei na Igreja de N.ª S.ª do Carmo, em Évora.




                                                  Eu, no dia do casamente em 18/10/1969


Teria sido para mim um dia inesquecível e o começo de uma nova vida para durar até que Deus nos separasse. A verdade é que nada foi assim, tudo terminou mal para todos. O meu casamento durou cerca de 15 anos, um período de vida remando contra a maré, talvez por incompatibilidades de feitios ou formas diferentes de estar na vida.

Não vou falar mal nem bem, pois tudo acabou. Resta-me a alegria de ser mãe de dois filhos, que adoro, e por quem sempre lutei e dei tudo o que pensava ser melhor para eles. Como em tudo devo ter falhado em muitas coisas mas, em consciência, fiz o meu melhor, pois lutei sempre para que tivessem uma vida igual a qualquer criança da sua idade:


                                          Os meus dois filhos na altura do meu divórcio


Aos dezanove anos chegou o primeiro emprego (operária fabril) que durou cerca de um ano, tempo que nunca vou esquecer pois era o começo de alguma independência. Foi o meu 1.º ano de trabalho onde fui bem recebida e aprendi uma vida nova pois, quando me desloquei à fábrica para pedir trabalho, levaram-me à direcção onde reiterei o meu pedido de admissão na fábrica.

Foi-me perguntado o que é que eu sabia fazer, eu respondi “nada”! E pedi que me dessem uma oportunidade.

Passadas duas semanas fui chamada para trabalhar no turno da noite. A minha alegria foi tal que não encontro forma de me explicar. No mesmo turno trabalhava uma prima minha, tudo estava bem para mim pois era ela a minha companhia e me ajudava nas deslocações. Ainda hoje a nossa amizade é como se fôssemos duas irmãs.

No primeiro dia tudo, para mim, era estranho, fui trabalhar com uma máquina de núcleos para bobines. Confesso que tudo para mim foi fácil e muito interessante, naquele trabalho fui a única a tirar prémio de produção.

Lembro-me de um dia um chefe alemão me ter dado um grande elogio que me deixou a chorar, disse-me ele que não ver era bom; para falar não precisava de parar o trabalho pois, pessoas como eu, a saber trabalhar, só davam lucro.

Confesso que, na altura, não percebi o que ele me queria dizer, mas o tempo foi passando e eu aprendendo; a minha passagem por aquela fábrica foi tão rica em experiências para a minha vida que se voltasse a encontrar esse senhor ía agradecer-lhe o elogio.

Passado um ano de fortes emoções laborais, pela positiva, por pedido feito ao Sr. Presidente da então Caixa de Previdência de Évora, foi com a sua ajuda que entrei como telefonista em 4 de Outubro de 1961. Foi um trabalho que me deu muito gosto fazer.

Aprendi muito mais e entrei num mundo diferente e de grande responsabilidade pois, para além do serviço normal, também fazia o trabalho telefónico do Sr. Presidente. Isso exigia de mim muitas horas de serviço, tinha dias de entrar às nove horas e sair depois da meia-noite; mas fazia o que gostava; deu para conviver com todas as classes sociais, pois foi uma experiência inesquecível e de uma grande riqueza.

Mas a luta era grande e eu tinha de vencer pois, para ficar efectiva, o Ministério exigiu-me como habilitações o ciclo preparatório, tirado em dois anos. Foi mais uma batalha complicada, mas eu tinha que ganhar pois dela dependia o meu trabalho, certo é que nunca vou esquecer a ajuda de alguns bons amigos que estão para sempre guardados no meu coração.

A colaboração muito especial da minha mãe e dos meus filhos que me deram a possibilidade e muito me ajudaram nas minhas deslocações pois, por ser invisual, não ando sozinha.

Fui telefonista seis anos, vivi e convivi com muitas pessoas e situações, umas boas outras menos mas, no meu tempo, foi o que mais gostei de fazer.

Em 1977, através de cursos e concursos dados na instituição e por mim frequentados com a grande e preciosa ajuda dos meus colegas, passei para a carreira administrativa. Pelo mesmo processo fui evoluindo na categoria; passei a trabalhar na correspondência, pois era o que mais se adaptava às minhas limitações.

Embora não gostasse do que fazia tentei sempre dar o meu melhor e tudo o que sabia e podia; tive a sorte de encontrar bons amigos e colegas; tenho a certeza que ficou muito por fazer por faltas de meios técnicos compatíveis com os deficientes visuais, no entanto, tenho a consciência de que dei o meu melhor e tive de ser eu a adaptar-me ao trabalho que me era destinado, embora nunca tenho tido a oportunidade de realizar os meus objectivos porque as portas estavam quase sempre fechadas.

Foram mais de trinta anos da minha vida que, em troca do meu trabalho e dedicação, recebi de todos o que qualquer pessoa gosta de receber: respeito e muita solidariedade; fiz bons amigos e lembro-me de alguns com muita saudade. Hoje já estou aposentada e assim chegou ao fim a minha vida na Segurança Social de Évora, opção que fui obrigada a tomar pela minha própria dignidade, pois tudo ia mudar.

Chegaram as novas tecnologias o que, para mim, era um mundo novo e totalmente desconhecido e sem meios para o conhecer, nestas condições eu ia deixar de ser a funcionária que era pois sei que ninguém pensou em mim, é com grande tristeza e amargura que digo de mim para mim “Não é justo tudo isto ter acontecido comigo, por que é que os deficientes têm de ser tratados desta maneira?”

Nunca tive resposta mas também nunca perdi a esperança de um dia poder entrar neste mundo novo de que tanto ouço falar e também muito leio com grande curiosidade e vontade de aprender pois sei que as tecnologias de hoje são, para mim e para todos, como um grande contributo para uma vida diferente com a possibilidade de chegar e de fazer coisas que nos ajudam todos os dias a viver o nosso dia-a-dia de maneira diferente e muito melhor.

Continuando a falar de alguns dos acontecimentos que mais me marcaram volto uns anos atrás no tempo para dizer, aos meus 33 anos fui, por força do destino, obrigada, talvez, a tomar a decisão mais complicada e difícil de tomar: o fim do meu casamento.

Uma vida que falhou, um sonho que terminou em pesadelo, pois havia dois filhos a quem tudo tinha que ser bem explicado porque, abdicar deles, seria impossível. Há coisas tristes que nos marcam fortemente, pois há decisões que, quanto mais tarde se tomam, mais complicadas ficam, só podia ser assim.

No dia 15 de Outubro de 1984, deixei a minha casa, levando comigo os meus dois filhos, situação que eles aceitaram com uma grande compreensão. Fomos viver os três para uma casa cedida por um casal amigo e lá vivemos até eu ganhar a tutela definitiva no decorrer do meu divórcio. Enquanto isso eles estavam com o pai sempre que queriam.

Não foi tarefa fácil, tive de entregar o caso a um advogado que me ajudou muito e que se interessou pela situação.

O tempo foi passando e deixando algumas marcas, como não podia deixar de ser. Resta-me o conforto dos meus filhos me terem sempre apoiado e, ainda hoje, já homens, somos uma família unida pelo amor e dedicação.

Depois de algum tempo surgiu na minha vida uma nova oportunidade de mudança de alguém que me trouxe amor e esperança de uma vida diferente, para mim e para os meus filhos. Foi uma decisão bem pensada de que nunca me arrependi.

A 7 de Dezembro de 1996 voltei a casar e fiquei muito feliz quando os meus filhos, já homens manifestaram o desejo de serem os padrinhos. Hoje, eu e o meu marido temos a nossa casa própria, vivendo um para o outro, juntos no bem e no mal. Somos uma família sempre perto, mesmo estando longe. Tentamos ser felizes e aceitar com boa disposição tudo o que a vida nos dá.


                                             O meu segundo casamento em 07-12-1996

Temos um netinho de 5 anos que nos dá muita força e nos é muito dedicado, quando está junto de nós é a nossa alegria. O amor que sentimos por ele não tem explicação. Tenho muito amor pela minha família e peço todos os dias a Deus força para vencer as dificuldades e lhes poder dar segurança e alguma felicidade, o que não é nada fácil.

                                            O nosso neto (Guilherme) de 5 anos de idade

São 19h30m do dia 29 de Janeiro de 2008, vou agora e, porque me foi sugerido, falar um pouco dos meus filhos e do meu neto, três pessoas a quem dedico a maior parte da minha atenção e amor. São a minha grande preocupação pois é por eles que luto a pensar no futuro, e tenho muitas vezes medo nem sei de quê!

Fui sempre uma mãe atenta, talvez até demais, tentei que tivessem uma vida igual a todas as crianças da sua idade. Eram eles que, muitas vezes, me diziam para não me preocupar.

Os meus filhos nunca me fizeram perguntas nem falaram da minha deficiência. Hoje, ambos são homens e cada um já tem a sua vida própria, foram sempre e continuam a ser dedicados e atentos comigo. Sempre tive, com os meus filhos, uma relação muito forte e profunda.

Falamos e partilhamos a nossa vida de tal forma que me esqueço de quem sou e passo, naqueles momentos, a ser a amiga e conselheira. Como sempre, desde bem pequenos, ainda estão comigo sempre que seja necessário pois dão-me todo o apoio que lhes é possível. Cada um seguiu o seu caminho, mas como uma família unida.


                                                               O filho mais velho


                                                       Filho mais novo (pai do neto)

O Luís tem 36 anos e o Paulo 33 e já é pai. Dia 26 de Março de 2002 foi um dos dias de grande felicidade, fui avó. Não há forma nem palavras que expliquem o que senti a partir desse dia. Muita coisa mudou nas nossas vidas!

O Guilherme tem 5 anos e desde que nasceu deu-nos tudo o que nos faltava. Adora o avô e estar connosco. Tivemos o privilégio de o acompanhar de perto pois, quando está na nossa companhia, mostra uma tão grande felicidade que nos enche a alma e nos aquece o coração.

O Gui é um menino muito inteligente e curioso, temos grandes conversas e boas brincadeiras, pois tudo lhe desperta a atenção e tem de ter um porquê.

Numa das nossas muitas conversas, perguntou-me ele “avó, tu és cega, não és?” E eu respondi: “sou, mas não faz mal, a avó gosta muito de ti, não fiques triste porque é só um doi-doi”, e ele respondeu: “avó, o Gui gosta muito de ti, vai ajudar-te e vai ser sempre teu amigo”. “Não fiques triste, está bem”?, “quando o Gui ser um homem como o pai, compra um carro e leva-te para passear e quando tu tiveres dói-doi diz ao Gui que eu digo ao Dr. que as avós e os avôs não podem estar doentes”.

As nossas conversas são longas e são muitas as nossas brincadeiras, acabam sempre com um grande e forte abraço e beijinhos sem conta. O nosso neto surpreende-nos todos os dias

Generosa Batista.

Março de 2008 .


PS - Esta simpática amiga e conterrânea, me conheceu em Évora aquando das minhas idas a Portugal, uma senhora cheia de força, de coragem e de amor.

Continuamos a ser amigos, através do Skype falamos assiduamente, e ela me vai contando passagens de sua vida.

O texto acima reproduzido, foi elaborado quando a amiga Generosa frequentava a Universidade em Évora.

A esta gentil Senhora lhe desejo as maiores felicidades da vida, vive só, pois seu marido falaceu ainda recentemente, mas embora seja uma pessoa invisual, continua na sua lide diária, amando a vida e recordando tempos de felcidade e algusn de tristeza também.

Estimada Amiga Generosa, um abraço amigo deste seu conterrâneo Tói Cambeta.




quinta-feira, dezembro 23

A 23 DE DEZEMBRO DE 1888 ACONTECEU




Autorretrato com a Orelha Enfaixada ou Autorretrato com a Orelha Cortada é uma obra tracejada de Vincent van Gogh, que retrata parte de sua loucura e genialidade.

Em 23 de dezembro de 1888, véspera de Natal, após uma discussão com Gauguin, Vincent cortou um pedaço do lóbulo da sua orelha esquerda e fez dois autorretratos (olhando pelo espelho, e aí tem-se a impressão de ter sido a orelha direita). Depois, embrulhou o pedaço da orelha em um lenço e o levou para uma prostituta de Arles - com a qual ele mantinha relações - com um bilhete que dizia: "Guarde com cuidado".

Após sair do hospital, em 6 de janeiro de 1889, o pintor concebeu este autorretrato. Ao fundo, à direita, pode-se enxergar um quadro com japonesas à frente do Monte Fuji e a parte superior de um cavalete com uma tela em branco à esquerda. A inscrição que acompanha a obra no museu em que está exposto, o Instituto Courtauld de Arte, diz que a justaposição de imagens pode sugerir sua perda de poder criativo e artístico. Supõe ainda que Van Gogh tenha recebido influência da pintura japonesa, por ostentar uma obra daquele país em sua casa e retratá-la em um quadro seu.

Van Gogh pintou trinta e cinco autorretratos entre os anos 1886 e 1889.

Fonte - Enciclopédia livre

BON MARCHE - BANGKOK








Uma das áreas comerciais mais populares em Bangkok é o Mercado  Bon Marche. É propriedade de  uma das princesas da Tailândia e apresenta uma variedade de lojas, bancas de mercados, restaurantes e cafés . É  muito chic e é muito frequentado pela alta sociedade, porém é um mercado extremamente popular entre os ricos e não só.



Foi a este Mercado, que o articulista, uma vez mais, foi visitar e aproveitar para lá almoçar e fazer algumas compras, nesta manhã do dia 23 de Dezembro de 2010.

Para ser sincero não gostei nada do Phat Thai que a minha esposa comprou, para além de ser caro, não tinha a qualidade dos ostros Phat Thai que o articulista tem comido em vários restaurantes da cidade, bem como o café gelado que bebeu, não tinha sabor a café, tinha si era muito gelo, enfim!...
Existem gostos para tudo, nem sempre a fama trás o proveito, como se diz na gíria popular.

O Bon Marche está localizado na zona norte de Bangkok, na Avenida Prachaniwet 1. Junto a esta movimentada avenida situa-se o famoso templo Wat Samaen Ari.

É um facto do local é lindo, super higiénico e possuir de muitas e variadas lojas, bem como restaurantes e cafés.



1. Cafee au Lac - Café au Lac está no Bon Marche e senta-se sobre o homem pequeno lago que está bem no meio do mercado. Este café serve uma excelente lattes, chás e shakes, a um preço muito barato, bem como sanduíches, saladas, bolos e sobremesas. O pessoal é  simpático e prestável.



Um local bem aprazível, com uma vista maravilhosa para o lago e todo o mercado em si.



2. Fresh Apple Pies - Há uma tenda na área de mercado ao ar livre, que vende tortas de maçã, feitas da hora, são de excelente qualidade e são muito paraceidas com as tortas de maçã inglesas  americanas.




3. Bolsas e carteiras - Existem várias lojas no edificio de três andares que se dedicam à venda de vestuário e malas de todos os feitios, bem como bolsas, para todos os gostos e carteiras!...

Existem igualmente lojas de venda de antiguidades e de óptima porcelana.



4 -  Uma das lojas muito frequentadas é a do Café Doi Tung, para além do saboroso café, encontram-se à venda muito artesanato de primeira qualidade.

O que é o Café Doi Tung? - Café Doi Tung é parte do Doi Tung Projeto de Desenvolvimento Sustentável, que foi criado em 1988 pela Rainha Mãe da Tailândia, a falecida Mãe do actual Rei da Tailândia. Sua megestade se preocupava imenso pelos mais pobres e mais necessitados, depois de saber que algumas tribos, situadas no Norte da Tailandia se dedicavam à cultura de ópio, Sua Magestade criou o projecto Doi Tung, afim de irradicar o cultivo ilegal de ópio, criando condições ao pessoal das tribos das montanhas, passarem a cultivar, de forma legal, outros tipos de cultivo, entre eles o café, adquirindo assim uma forma de vida mais sustentável.

Doi Tung fica situado perto da cidade de Chiang Rai, local esse já por várias vezes visitado pelo articulista, ficando encantado com tudo o que viu. 






5. Jóias - No terceiro andar do prédio de três andares deixou lado, há um grupo de jóias lojas. Aqui eles vendem modelos muito incomum de jóias, com configurações de ouro e prata. Eles têm tudo, de estilo moderno de muito estilos tradicionais de anéis, brincos, pulseiras, relógios e muito mais.



6. Maneki Neko - Maneki Neko é um gato acenando, tradicional japones e é muito popular na Ásia, sendo usado pelos comerciantes como um amuleto de boa sorte. No Bon Marche, há muitas lojas que vendem todos os tamanhos e cores diferentes dos Maneki Nekko por um preço convidativo..



7. Frescos, orgânicos Frutas e Produtos Hortícolas - Há muitos diferentes bancas na área de mercado  que vendem frutas e vegetais orgânicos.
Embora se possa encontrar uma grande variedade de frutos importados, mesmo os frutos tailandeses, são de alta qualidade, e seus preços bem muito mais caros, daqueles que são praticados noutros mercados ou super mercados.

Todo o tipo de bolos podem ser encontardo no Bon Marche

Estes doces tailandeses, de fabrico caseiro, são uma delícia.

8 -. Sobremesas, biscoitos e bolos Bon Marche tem uma fabulosa selecção de bancas que vendem os doces tradicionais tailandeses, bem como variações no tipo de sobremesas e bolos ocidentais. Com preços a partir de 15 baht (cerca de 40 centavos do euro).




Para além dos restaurantes de comidas europeias, existem também alguns de comida chinesa.


Muitas são as tasquinhas que confecionam uma enorme variedade de comidas, são neste enorme espaço onde são tomadas as refeições, compradas nessas tasquinhas de comida tailandesa.

9. Restaurantes - Existe uma grande variedade de estilo tailandês e comida ocidental no Bon Marche. Na quadra externa do mercado de alimentos, você pode comprar pratos tradicionais tailandeses.


Um local que faz a diferença, aconselha-se uma visita ao local, e não esqueçam que ao fazerem compras neste belo mercado, estão contribuindo através dos projectos de caridade da família real, a ajudar os mais necessitados.




Parques de estacionamento existem muitos, espalhados por todo o recinto do mercado, assim como em andares superiores, o preço cobrado é variavel, depende das horas que estiver com a viatura parcada.



DEUSA HATOR

Hathor


Hathor no templo de Denderá




Hator (em egípcio: ḥwt-ḥr, lit. "recinto de Hórus") é uma das deusas mais veneradas do Egito Antigo, a deusa das mulheres, dos céus, do amor, da alegria, do vinho, da dança, da fertilidade e da necrópole de Tebas, pois sai da falésia para acolher os mortos e velar os túmulos.

Poderes

É a legítima portadora do sistro (era feito em geral em bronze, mas também existiam exemplares em madeira e em faiança. Os sistros estavam particularmente associados ao culto da deusa Hathor, mas poderiam também ser empregues no de Ísis, Bastet e Amon.

Os Egípcios acreditavam que o som produzido pelo instrumento poderia aplacar o deus em questão. Quando o culto de Ísis se difundiu na bacia do Mediterrâneo, o sistro tornou-se um instrumento popular entre os romanos).

Trazia a felicidade e era chamada de "dama da embriaguez" e muito celebrada em festas.

As mulheres solteiras oravam para ela enfeitiçar seus espelhos de metal.

Distribuidora do amor e da alegria, deusa do céu e protetora das mulheres, nutriz do deus Hórus e do faraó.

História

Hator (Hathor ou Het-Heru) era associada com Ísis e com Bast, porém, esta Hator mais conhecida é a reformulação de uma Hathor pré-dinástica, muito mais antiga, da qual pouco foi revelado e muito foi ocultado pela classe sacerdotal. Seu poder era tão grande que, mesmo com estas reformulações e confusões, em mais de uma dinastia o faraó era considerado filho de Hathor ou seu consorte.

Culto

Personificação das forças benéficas do céu, depois de Ísis, é a mais venerada das deusas. Era prestado culto a Hathor em todo o Egito, em especial em Denderá.

Iconografia

Ela é representada de várias formas ao longo da história e pré-história egípcia:

como uma mulher com chifres na cabeça portando o disco solar;

como uma mulher com orelhas de vaca;

como uma mulher com cabeça de vaca portando o disco solar;

como uma vaca, com disco solar e duas plumas entre os chifres.

Às vezes é retratada por um rosto de mulher visto de frente e provido de orelhas de vaca, a cabeleira separada em duas abas com as extremidades enroladas.



Fonte - Enciclopédia livre


O SKYPE COM PROBLEMAS

Os clientes do Skype estão hoje a ter dificuldades em comunicar através desta plataforma tecnológica e os responsáveis da empresa desconhecem qual é a origem do problema, noticia a EFE.


De acordo com a agência de notícias espanhola, os problemas de comunicação do Skype foram confirmados pela empresa no blogue quer e apontam que os clientes estão a ter dificuldades em iniciar a sessão, a nível mundial.

"Alguns de vós podem estar a ter problemas quando iniciam a sessão do Skype. Pedimos desculpas pelas dificuldades e estamos a investigar a causa. Esperamos dar mais detalhes em breve", refere a empresa no seu blogue.

A par disso, clientes do Skype da América, Europa e Ásia revelaram problemas com o serviço através das suas contas na plataforma Twitter.


E lá se foram as conversações do articulista com seus amigos, esta foi uma prenda de Natal inesperada, mas enfim, até a tecnologia por vezes falha.

quarta-feira, dezembro 22

Encontra noiva nua na cama com rapaz de 14 anos



Encontra noiva nua na cama com rapaz de 14 anos


Susanne Divers, uma britânica de 26 anos, foi condenada a três anos de prisão, após se declarar culpada nas oito acusações de actividade sexual com um menor. O noivo apanhou-a na cama nua com um rapaz de 14 anos.

Susanne, mãe de dois rapazes com seis e oito anos, manteve uma relação durante um mês com um menor de 14 anos que conheceu numa festa. O caso entre só terminou quando o noivo a apanhou em flagrante na cama com o rapaz.

Em tribunal, a mulher admitiu que beijou o menor na festa e que trocaram mensagens de telemóvel e fotografias nuas.

“Tenho a melhor rapariga do Mundo”, escreveu o jovem na sua página do Facebook, referindo-se a Susanne.

De acordo com o ‘Daily Mail’, o rapaz confrontou o noivo com as mensagens trocadas e contou-lhe que tinha feito sexo com Susanne. A mulher negou a história ao noivo, com quem mantinha uma relação de três anos, e tentou cortar ligações com o menor.

O jovem tentou suicidar-se e Susanne voltou atrás, reactando a relação. Na altura, a polícia avisou a mulher

mas não pôde fazer mais por o rapaz se recusar a fazer uma queixa formal.

A relação só teve um fim definitivo quando o noivo chegou a casa mais cedo e se dirigiu ao quarto por ouvir barulho. A porta estava trancada e, quando a abriu, apanhou os dois nus na cama.

O rapaz fugiu para a rua completamente despido, enquanto o noivo chamava a polícia. O homem conseguiu ainda alcançar o menor, tendo-lhe batido, o que lhe valeu uma advertência das autoridades.

JUIZ RETIRA CUSTÓDIA DOS FILHOS

O juiz retirou a custódia dos dois filhos menores de seis e oito anos e decretou que a mulher não pode estar com nenhum menor de 16 anos, do sexo masculino, sem supervisão.

“Se havia uma altura para parar, era quando a polícia a avisou para se afastar”, sublinhou o juiz durante a leitura da sentença, na passada sexta-feira.

O juiz considerou que a arguida traiu o noivo de uma “forma flagrante”, apesar deste ter informado o tribunal que a perdoava.

Fonte - Correio da Manhã

Mata noiva e padrinho no casamento e suicida-se




Mata noiva e padrinho no casamento e suicida-se


Rogério Damascena, um brasileiro de 29 anos, anunciou, durante o seu casamento, que tinha uma “surpresa” preparada para os seus convidados. Surpresa esta que se revelou ser afinal uma tragédia.

Após o seu anúncio, o noivo abandonou o local da cerimónia, foi até à carrinha do pai buscar uma arma e disparou mortalmente contra a mulher e o padrinho de casamento, e suicidou-se.

O crime ocorreu no domingo, em Camaragibe, Pernambuco, e, de acordo com as autoridades que investigam o caso, terá sido premeditado.

Segundo o relato das testemunhas, a cerimónia decorria normalmente e nada fazia prever o duplo homicídio.

A noiva, Renata Coelho, de 25 anos, teve morte imediata, juntamente com o padrinho do casal. O homicida/suicida ainda foi transportado para o hospital, onde lhe foi declarada morte cerebral. Um irmão da mulher ficou ferido, mas já recebeu alta.

As autoridades estão a investigar os motivos que terão levado o homem a disparar, tendo sido já pedidas as gravações das câmaras de viodeovigilância

Fonte - Correio da Manhã

terça-feira, dezembro 21

O IMPERALISMO AMERICANO - HIPÓCRISIA







E PLURIBUS UNUM - DE MUITOS UM

A divisa dos Estados Unidos da América,
Um halo dourado rompendo uma nuvem de sua cor que envolve uma constelação de treze estrelas prateadas num campo de azul


Escudo Palado de treze peças, prata e vermelho; chefe, azul

Suportes Uma águia calva disposta

Divisa E pluribus unum

Outros elementos Na garra dextra da águia, um ramo de oliveira; na garra sinistra, treze flechas; no bico, um listel com o lema.




O reverso configura "Uma pirâmide inacabada. No zénite um olho num triângulo circundado por uma auréola de sua cor.
Annuit cœptis e os outros lemas no verso do Grande Selo, Novus ordo seclorum, ambos tem sua origem nas linhas pelo poeta romano Virgílio. Annuit cœptis, provém do Eneida, do livro IX, linha 869, que se lê, Iuppiter omnipotens, audacibus adnue cœptis. É uma oração por ascanius, filho do herói da história, Eneias, que se traduz como "Poderoso Júpiter, favorecem [meu] ousados empreedimentos." De acordo com a antiga religião estatal de Roma, apropriadamente chamada de deorum cultus romanum, Júpiter foi chefe do panteão de deuses

Simbologia


Novus Ordo Seclorum, ou como dizem ser a "nova ordem mundial", é usada pela sociedade discreta conhecida como Illuminati, cujo relatos dizem que o seu objetivo príncipal é a unificação do mundo(vide Illuminati).

Olho que tudo vê Oficialmente atribui-se a este olho o significado de “Olho da Providência”, porém nas sociedades secretas superiores, sabe-se que este olho representa o terror que vigia sobre os segredos da ordem, o olho de satanás.

Pirâmide Símbolo da Ordem dos Iluminados, com os dizeres: “Anunciando o Nascimento de uma Nova Ordem Secular”,

a pirâmide também representará a ordem da sociedade, mostrando quem está na cuma a elite mundial nas quais tem mais poder e conhecimento, estando do lado mais alto, com o olho, mostra que vêem além dos demais, já na base, feita com tigólos idênticos, retrata uma população "cega".
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Através do selo e das frases nela contidas, já se pode ter uma ideia da ideologia desse enorme e bélico país, imperialista, que vai controlando e destabilizando  o mundo, através da intmidação, das bolsas de valores e do seu expansionismo.

Lista actual de territórios/dependências dos Estados Unidos da América


Dependência ISO

Região Capital

Baía de Guantánamo

- Cuba

-

Guam

GU Pacífico

Agana


Ilhas Virgens Americanas

VI Caribe

Charlotte Amalie


Marianas Setentrionais

MP Pacífico Garapan


Porto Rico

PR Caribe San Juan


Samoa Americana

AS Pacífico Pago Pago


Ilhas Menores Distantes dos Estados Unidos

UM Pacífico/Caribe Kolonia


Como se pode deduzir, temos um país que se mete em todos os assuntos dos outros países, obrigando a formarem estados democraticos e acabando com antigas civilizações.

Um país que só vive de guerras, de intrigas, de mentiras, é certo que algo tem feito em termos tecnológicos, mas é igualmente um dos países mais poluentes do mundo, e contra a poluição nada faz, guerras sim.

USA = usa sempre armamento, deve ter feito contrado com o diabo, mas dizem God Bless America.


A 20 de Dezembro de 1989, o presidente dos Estados Unidos da América, George H.W. Bush (senior), anunciava a invasão do Panamá.


Há 21 anos, os Estados Unidos da América anunciavam ao mundo a invasão do Panamá, argumentando a necessidade de implementar a democracia no país, combater o tráfico de drogas, garantir a abertura do canal do Panamá e fazer com que o presidente Manuel Noriega fosse capturado e julgado nos EUA.

Embora o número oficial de mortos no conflito não seja conhecido (certas fontes apontam para quatro mil mortos), uma estimativa das Nações Unidas aponta para que tenham morrido mais de duas mil e quinhentas pessoas durante a invasão norte-americana.







Invasão do Panamá pelos Estados Unidos em 1989









Soldados do 75 º Regimento de Rangers se preparam para tomar La Comandancia no El Chorrillo bairro da Cidade do Panamá, Dezembro de 1989.

Data 20 de dezembro de 1989 - 31 de janeiro de 1990

Local Panamá

Desfecho Vitória dos Estados Unidos

Intervenientes Panama United States

Principais líderes Manuel Noriega Maxwell R. Thurman   -   George H. W. Bush

Forças  16,000+ 27,684+

Também conhecido como a invasão do Panamá, foi uma operação militar realizada pelo exército dos Estados Unidos da América, durante a administração do presidente George H. W. Bush, em 20 de dezembro de 1989 com o objetivo de capturar o General e ditador Manuel Noriega, o Comandante-em-Chefe das Forças de Defesa da República do Panamá, que foi exigido pela justiça dos EUA acusado de tráfico de drogas. A operação foi denominada Operação Just Cause (Operação Justa Causa) pelo comando militar dos EUA.

Antecedentes

Em 1977, o general Omar Torrijos Herrera como chefe de Estado da República do Panamá e Jimmy Carter como presidente dos Estados Unidos da América, assinaram um novo tratado sobre o canal do Panamá o Tratados Torrijos-Carter cujas principais cláusulas os Estados Unidos concordaram com a devolução dos territórios administrados, a monitorização do funcionamento do canal, o encerramento de bases militares e a partida de todos os soldados norte-americanos do Panamá.

Carter concordava com um calendário para a transição de todos os aspectos referentes ao Canal de Panamá, antes do ano 2000. No entanto, a condição de defesa em conjunto, dando a possibilidade de uma intervenção armada no Panamá, caso a operação do canal estivesse comprometida.

Em 1983, tomou posse como Comandante-em-Chefe das Forças de Defesa do Panamá, o general Manuel Antonio Noriega, que serviu por muitos anos como um G2 ou chefe de inteligência militar panamenho e foi identificado como um associado próximo da CIA.

Nas eleições presidenciais de 1984, a primeira votação popular desde o início da ditadura militar de 1968, foi declarado o vencedor Nicolas Barletta Arditto ao clamor popular de fraude.

Entretanto, nos EUA, o senador Jesse Helms exigiu que o governo norte-americano tomasse medidas para eliminar Noriega, o diretor da CIA William Casey saiu em defesa do general panamenho, afirmando que realizou grandes tarefas para o governo dos Estados Unidos.

Em 1985, Nicolás Barletta Arditto renunciou à presidência e foi substituído pelo primeiro Vice Presidente Eric Arturo Del Valle. Algumas fontes atribuem a renúncia de Nicholas Barletta Arditto a decisão de esclarecer o assassinato do Dr. Hugo Spadafora, que repetidamente acusou Noriega de vários crimes, incluindo assassinato e tráfico de droga.

O segundo no comando das Forças da Defesa, coronel Roberto Diaz Herrera, foi aprovado em 1986, retirando as ordens diretas do general Noriega. Díaz Herrera emitiu declarações públicas acusando Noriega
de fraude eleitoral em 1984, assassinato político e cumplicidade na morte de Torrijos, levando a fortes protestos da população.

Manuel Antonio Noriega, ex-presidente do Panamá, capturado e julgado pelos EUA: acusado de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e corrupção.Apesar da colaboração disfarçada com Ronald Reagan em sua guerra contra a Nicarágua (incluindo o famigerado Escândalo Irã-Contras), as relações entre os Estados Unidos e o regime do Panamá piorou na década de 1980.

Os Estados Unidos congelaram a ajuda econômica e militar ao Panamá, no Verão de 1987 em resposta à crise política interna e um atentado contra a embaixada americana. O General Noriega, em fevereiro de 1988 foi acusado pelos EUA em tribunal sobre o tráfico de droga.

Em Abril de 1988, o Presidente Reagan invocou a lei de emergência internacional com potências económicas, congelamento de ativos aos bancos do Governo panamenho, taxas de retenção para o uso do canal, e proíbe os pagamentos por agências americanas, empresas e indivíduos para o regime de Noriega.

O país entrou em turbulência. Quando as eleições nacionais foram realizadas em maio de 1989, foram manchadas por acusações de fraude a partir de ambos os lados.

Quando Guillermo Endara ganhou as eleições presidenciais realizadas em maio de 1989, o regime Noriega anulou a eleição, citando maciça interferência norte-americana. Observadores eleitorais estrangeiros, incluindo a Igreja Católica e Jimmy Carter certificaram a vitória eleitoral de Endara, apesar de tentativas de fraude generalizada pelo regime.

A mando dos Estados Unidos, a Organização dos Estados Americanos convocou uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros, mas foi incapaz de obter a partida de Noriega. Os EUA, então, começaram a enviar milhares de tropas para as bases na zona do canal.

Em Dezembro de 1989, a Assembleia Nacional concedeu poderes especiais ao general Noriega nomeado chefe do Gabinete de Guerra, ao mesmo tempo que declara a República do Panamá, em um estado de guerra contra os Estados Unidos da América.

A justificativa para a invasão




Mapa da Operação Justa Causa.

A justificativa oficial dos Estados Unidos para a invasão foi articulada pelo presidente George H.W. Bush, na manhã de 20 de dezembro de poucas horas após o início da operação. O Presidente Bush listou quatro razões para a invasão:

Preservar a vida dos cidadãos norte-americanos no Panamá. Na sua declaração, Bush afirmou que Noriega havia declarado estado de guerra entre Panamá e Estados Unidos, e que também ameaçou a vida dos cerca de 35.000 cidadãos dos EUA que aí vivem. Houve numerosos confrontos entre forças dos EUA e Panamá.

A defesa da democracia e dos direitos humanos no Panamá.

Combate ao tráfico de drogas. O Panamá havia se tornado um centro de lavagem de dinheiro e de um ponto de trânsito para o tráfico de drogas para os Estados Unidos e Europa.

Proteger a integridade dos Tratados Torrijos-Carter. Os membros do Congresso e outros políticos americanos alegaram que o estabelecimento de Noriega ameaçou a neutralidade do Canal do Panamá e que os Estados Unidos tinham o direito, nos termos dos Tratados de intervir militarmente para proteger o Canal do Panamá.

A Invasão




Incêndio em Chorrillo.


Os norte-americanos dispuseram 26.000 soldados de unidades de elite da marinha, do comando do exército e da 82a Divisão Aerotransportada para a invasão. As Forças de Defesa Panamenhas somaram apenas 12 mil soldados e o país tinha uma pequena força aérea.

O exército dos Estados Unidos transferiu para o Panamá a 82a Divisão Aerotransportada para a operação militar, que tinha 12.000 soldados. As bases militares americanas, nas margens do Canal do Panamá, de acordo com o tratado Torrijos-Carter legalizavam a presença militar no istmo para a defesa conjunta de ambas as nações no navegável, tinha um exército de 12.000 que não participam na Operação Just Cause.

Dois dias antes do ataque, um soldado americano foi morto quando passou uma barricada em frente à sede da Guarda Nacional, o que foi visto como o desencadeamento do conflito. A invasão começou de madrugada, em 20 de dezembro de 1989 com bombardeios de muitas instalações militares e políticas. O objetivo do ataque era de inverter qualquer resposta por parte do exército panamenho. O bombardeio destruiu vários aeroportos e bases militares do país.

Apesar das armas de alta tecnologia utilizadas pelos EUA, houve muitas mortes de civis por terem sido feitos muitos ataques a edifícios não-militares. A entrada dos soldados americanos no bairro Chorrillo, onde havia muitos adeptos de Noriega, foi particularmente sangrenta.

Não houve qualquer declaração de guerra e a ação foi condenada pela Assembleia Geral da ONU e pela Organização dos Estados Americanos (OEA). A operação durou alguns dias antes da superioridade do exército ocupante, e encontrou pouca resistência. Noriega fugiu e procurou asilo no Núncio Apostólico. Posteriormente se entregaria às forças ocupação e seria colocado sob detenção.

Guillermo Endara se tornou presidente do país em uma base militar dos EUA durante a operação. Nos dias seguintes à intervenção, devido à ausência da polícia e da passividade das tropas norte-americanas, realizou-se em várias cidades pilhagem e vandalismo que aumentaram as perdas materiais.

Consequências



Operação norte-americana no Panamá

Humanas

Segundo fontes no Panamá, as instituições sociais, ONGs e sociedade civil, há estimativas de que houve 3000 mortes entre os soldados das Forças de Defesa do Panamá e civis. No entanto, não há número oficial. Estimativas quanto à perda de vidas no lado panamenho variam entre 500 e 7000. O Comando Sul do Exército dos Estados Unidos relatou as mortes de 314 militares panamenhos, 202 civis da mesma nacionalidade e 23 soldados norte-americanos. Segundo o jornalista Bob Woodwards e a rede de televisão CBS seria um total de 4.500 panamenhos mortos durante o conflito.

Políticas


Noriega foi conduzido para os EUA, julgado por tráfico de drogas e condenado a 40 anos de prisão.

Guillermo Endara, que venceu as eleições em Maio de 1989, foi empossado como presidente em uma base militar no Panamá, dando fim à ditadura militar que começou em 1968 e que conduziu o país a eleições democráticas, realizadas até o presente. Através de emendas constitucionais, o Panamá aboliu seu exército. Em 31 de dezembro de 1999, em comprimento aos Tratados Torrijos - Carter, se retira o último soldado norte-americano do território do Panamá e ocorre a reversão do território da Zona do Canal para a soberania da República do Panamá.

Fonte - Enciclopedia livre

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As Consequências do Imperialismo

Pensando o passado e olhando o futuro de maneira alguma deveremos continuar a agir na ignorância e muito menos permitirmos que as elites governamentais nos transformem em meros cidadãos passivos da vontade de minorias perniciosas e musculadas.

Dada a gravidade da situação mundial a que se chegou e das suas inimagináveis consequências para a humanidade, torna-se imperativo uma acção urgente e global com o objectivo de influenciar um futuro mais humano, mais seguro, mais digno, mais justo e mais partilhado, por isso teremos que fazer um apelo aos recursos da nossa massa cinzenta para uma melhor compreensão do passado e dos seus ensinamentos positivos e negativos que têm vindo a construir a nossa tão complexa história, a fim de prepararmos o terreno do Diálogo e da Paz e não nos deixarmos enveredar pelo caminho da irracionalidade política e militar ou de um atroz terrorismo.

A humanidade enfrenta sérios e variados perigos, não nos podemos deixar iludir pelos disfarces do lobo no meio do rebanho, a verdade da história indica-nos um caminho de dominação, exploração e morte para se alcançar mais fome e pobreza para muitos e riqueza para poucos. O nosso pretexto será a sobrevivência do Mundo.

Desde a fase final da II Guerra Mundial, as sucessivas administrações norte-americanas, sempre sob os seus superiores interesses geo-estratégicos, planificaram e realizaram inúmeras operações de "acções humanitárias" como por exemplo as seguintes e quiçá mais significativas:

1945, Japão - foram os Estados Unidos da América os primeiros e únicos a cometerem, em tão pouco espaço de tempo (3 dias), a maior atrocidade da história da humanidade quando lançaram 2 bombas atómicas sobre Hiroshima e Nagasaki onde desde as explosões e até hoje sob os efeitos da radioactividade já se estima cerca de 1,8 milhões de seres humanos vítimas na sua maioria de uma lenta agonia de décadas, uma barbárie que continua vergonhosamente impune e até quase ignorada nos media ocidentais, os mesmos que lembraram cinicamente Pearl Harbour a seguir ao nosso recente 11 de Setembro.

1948-1954, Filipinas – conselheiros políticos e militares norte-americanos orientaram uma guerra civil devastadora para várias centenas de milhares de filipinos.

1950, Porto Rico - militares norte-americanos colaboraram activamente no aniquilamento de uma rebelião pela independência em Ponce.

1951-1953, Coreia - tropas norte-americanas intervieram directamente na guerra da Coreia, onde se registaram bombardeamentos maciços sobre as populações, nesta guerra estimam-se mais de 3,5 milhões de vítimas. As tropas americanas usaram armas biologicas.

1953, Irão - a CIA organizou a queda do regime de Mossadegh, o qual tinha sido eleito democraticamente e que se atreveu a nacionalizar o petróleo, para restaurar o poder do Xá.

1954, Guatemala - novamente e sem escrúpulos a CIA planificou e executou um plano para derrube do legítimo governo do democrata Arbenz tendo então imposto um governo liderado pelo Coronel Armas, cuja longa ditadura repressiva, sempre com a colaboração das autoridades norte-americanas, originou o massacre de mais de 100.000 opositores ao regime.

1956, Egipto - os EUA enviaram fuzileiros navais para o Canal do Suez depois deste ter sido nacionalizado por Nasser.

1958, Líbano - a marinha norte-americana apoiou o exército de ocupação do Líbano durante a guerra civil.

1958, Panamá - tropas norte-americanas desembarcaram no Canal do Panamá.

1961-1973, Vietname - guerra total no Vietname, onde para além dos desumanos efeitos das famigeradas bombas de Napalm as forças norte-americanas também utilizaram uma arma química com o nome de "Agente Laranja", que contaminava tudo onde caía, foi a guerra que pela sua natureza de crueldade e que mais vítimas provocou nas tropas norte-americanas (mais de 60.000) que revoltou o povo norte-americano contra as suas próprias autoridades que foram obrigadas a ceder perante o enorme movimento pela Paz que varria todas as cidades dos EUA.

A guerra do Vietname originou a morte de mais de 1,2 milhão de civis desconhecendo-se o enorme número de militares mortos do lado vietnamita.

1961, Cuba - fracassou na Baía dos Porcos a invasão orquestrada, financiada e dirigida pelos EUA com o objectivo de depor e assassinar Fidel Castro e todos os seus colaboradores mais directos.

1962, Cuba - a marinha norte-americana isolou totalmente Cuba durante a crise dos mísseis soviéticos, mantendo-se até hoje um embargo total que actualmente é já considerado por quase toda a comunidade mundial de injustificável e uma afronta ao Direito Internacional, mas que muitos por razões de pressão económica ou de seguidismo político se acobardam na sua denúncia.

1962, Laos - forças norte-americanas ocuparam o Laos durante a guerra civil contra os guerrilheiros do Pathet Lao, é nesta guerra e mais tarde no Camboja que os norte-americanos usam o famoso gás de nervos Sarin.

1964, Panamá - foram reenviadas as tropas norte-americanas para chacinar panamenhos que se revoltavam contra a presença dos EUA no Canal do Panamá.

1965, Indonésia - a Cia engendrou um golpe militar que viria a ter consequências trágicas pela magnitude e selvajaria da repressão posterior que se abateu sobre toda e qualquer oposição ao regime, com a estreita e muito activa colaboração da CIA foram chacinados centenas de milhares de indonésios guerrilheiros, membros do Partido Comunista ou simplesmente indivíduos conotados com qualquer posição de esquerda, diversas fontes indicam que poderão ter sido assassinadas mais de 800.000 pessoas até à recente queda de Suharto.

Será oportuno lembrar aos portugueses que a invasão de Timor Leste teve a plena concordância dos assessores políticos e militares norte-americanos devidamente instalados no regime indonésio.

1965-1966, República Dominicana - os EUA enviaram tropas sob o pretexto das eleições nacionais não serem favoráveis aos seus interesses.

1966-1967, Guatemala - os chamados Boinas Verdes invadiram novamente a Guatemala para apoio à ditadura instalada que enfrentava crescentes oposições.

1967, Líbano/Palestina – com o forte apoio e sem reservas a todos os níveis dos seus fiéis amigos norte-americanos, Israel inicia uma longa e tenebrosa guerra de ocupação e humilhação do Povo Palestiniano que sofre massacres sucessivos com milhares das suas famílias mortas em actos de pura barbaridade como os de Shabra e Shatila onde foram chacinados mais de 3.000 refugiados palestinianos, operações judaicas que nunca mereceram a indignação das democracias ocidentais já demasiado alinhadas pela propaganda anglo-americana.

1969-1975, Camboja - guerra total neste país, onde os militares dos EUA utilizaram o gás Sarin. Hoje à luz da actual situação mundial torna-se no mínimo curioso verificar que os norte-americanos para além de terem sido os pioneiros na utilização da bomba atómica foram-no também no uso das armas químicas.

1970, Oman - desembarcaram fuzileiros navais norte-americanos para estabelecimento de um apoio para objectivos no Irão.

1971-1975, Laos - sucederam-se bombardeamentos maciços pela força aérea dos EUA durante a guerra civil.

1973, Chile - as autoridades dos EUA com a sua poderosíssima CIA traçaram e executaram uma das operações mais diabólicos contra uma democracia exemplar e legitimada pelo seu povo.

O plano consistiu naquilo que todo o Mundo já conhece, um sangrento golpe militar para depor Allendre, eleito democraticamente, e para impor o General Pinochet à frente de uma das ditaduras mais implacáveis em todo o continente americano com a morte e desaparecimento de largas dezenas de milhares de cidadãos chilenos.

Situação idêntica à que se verificou ao longo das várias ditaduras que se foram apossando da Argentina que lamenta hoje cerca de 30.000 desaparecidos, todos opositores na maioria comunistas ou catalogados como tal. Para aqueles mais cépticos à verdade deixo aqui as seguintes palavras do ilustre "terrorista internacional" Henry Kissinger logo após conhecer o resultado das eleições no Chile: “Não temos porque aceitar que um país se faça marxista pela irresponsabilidade do seu povo”.

1980-1989, Afeganistão - os norte-americanos através da CIA treinaram, equiparam militarmente e em larga escala e financiaram com orçamentos milionários aprovados na Casa Branca os guerrilheiros na altura "lutadores pela liberdade" agora talibãs e terroristas para combater o mal do comunismo que se espalhava em terras afegãs, um mal que trouxe a estas terras menos analfabetismo, mais respeito pela cultura, mais crianças de ambos os sexos nas escolas, maior esperança de vida, mais libertação da mulher, menos sofrimento com a pobreza e muito menos fanatismo religioso, afinal os mesmos direitos agora tão reclamados na justificação em acabar com um regime quase medieval.

1981-1992, El Salvador - a CIA com a ajuda de tropas colaboram na luta contra os movimentos de libertação.

1981-1990, Nicarágua - os norte-americanos dirigiram todas as operações de repressão e silenciamento das organizações directa ou indirectamente ligadas aos sandinistas.

1982-1984, Líbano - tropas especiais dos EUA ocuparam Beirute.

1983-1984, Granada - invadiram o país para derrubar o governo de Maurice Bishop.

1986, Líbia - bombardeamentos norte-americanos em Tripoli e arredores.

1987-1988, Irão/Iraque - os EUA intervieram com apoio militar declarado ao lado do Iraque contra o Irão, permitindo o uso de armas químicas por parte de Saddam contra os militares iranianos. Nesta guerra morreram perto de 1 milhão de iranianos e várias centenas de milhares de iraquianos incluindo os curdos.

1989, Ilhas Virgens - tropas especiais desembarcaram durante uma revolta popular.

1989, Filipinas - durante o golpe de estado os norte-americanos apoiaram o governo filipino com a sua força aérea.

1989-1990, Panamá - desembarcaram para destituir o Presidente Noriega que antes tinha sido colocado no poder pelos próprios EUA.

1990-1991, Arábia Saudita - tropas americanas foram destacadas para erguer bases de apoio na guerra contra o Iraque, bases militares que ainda hoje continuam para suportar contínuos ataques ao Iraque.

1991, Iraque - guerra total contra o Iraque, onde devido aos efeitos dos constantes bombardeamentos e de sanções económicas desumanas e segundo fontes da ONU estima-se que já tenham morrido mais de 500.000 crianças pelos efeitos de umas sanções consideradas desumanas mas que ninguém se atreve a questionar os EUA sobre os seus reais efeitos.

1992-1994, Somália - ocuparam militarmente o país durante a guerra civil.

1994-1996, Haiti - a marinha norte-americana bloqueou o país e com a ajuda da CIA restaurou o regime de Aristide.

1998, Sudão - os EUA bombardearam com mísseis o país, onde atingiram uma importante unidade industrial farmacêutica, facto que após estudos confirmados pela ONU da autenticidade de ser uma fábrica de medicamentos e não de armas químicas, mereceram a condenação deste organismo mas cuja resolução nunca foi posta em prática por causa do veto dos próprios EUA.

1998, Afeganistão - iguais bombardeamentos contra supostos campos de treinamento de terroristas, alguns idealizados e financiados pela CIA através dos serviços secretos paquistaneses - a ISI.

1999, Jugoslávia - guerra sob a forma de bombardeamentos maciços sobre toda a Federação Jugoslava e com todos os tipos de armas convencionais disponíveis que destruíram quase por completo a economia desta nação, com a ajuda da NATO, e que provocaram convulsões políticas, raciais e religiosas de consequências imprevisíveis no futuro dos Balcãs.

2001, novamente o Afeganistão, não só uma das nações mais antigas do Mundo com um património arqueológico fabuloso, que apenas conseguiu a sua independência em 1921, mas também um dos mais pobres e violentados por sucessivas guerras - sob o pretexto dos atentados terroristas de 11 de Setembro os Estados Unidos da América iniciam iguais bombardeamentos que se tornarão cada vez mais violentos sobre todo o território afegão para posterior invasão com as suas forças especiais e simultaneamente irem ameaçando outros países como o Iraque, Sudão, Iémen, Síria, Líbia e apontando a mira ao Irão e talvez outros que porventura se oponham às suas "humanitárias operações pela democracia do mundo ocidental civilizado", deixando por arrastamento vários outros conflitos que em conjunto irão encaminhar a humanidade para um planeta Terra sem civilizações.

Para além de todas estas exemplares "liberdades duradouras" não podemos esquecer a Palestina oprimida e Israel opressor sempre com um forte e sustentado apoio do seu fiel amigo EUA. Certamente o conflito essencial na contínua formação de gerações de cidadãos de tal modo desesperados que transformam com naturalidade o seu próprio corpo numa arma terrível de combate, a que as nossas "dignas democracias" chamam de terrorismo cruel e fanático.

Independentemente de alguns dos acontecimentos citados terem estado sob as susceptibilidades da pressão política e ideológica inerentes às transformações que se operaram em algumas sociedades durante o período da chamada Guerra Fria, será inquestionável a influência decisiva e dominadora que toda a política externa que os Estados Unidos da América têm vindo a desenvolver em quase todas as regiões consideradas quer de áreas vizinhas ao seu espaço continental quer as detentoras das fundamentais reservas de recursos energéticos tão vitais para a sua expansão económica ou ainda aquelas onde se possam estabelecer corredores para o seu transporte.

Os Estados Unidos da América desenvolveram uma política externa que para qualquer cidadão mais atento, independentemente das suas opções políticas, sociais e culturais, não deixará de ser caracterizada por constantes e violentas acções bélicas, desestabilizações e quedas de governos, repressão, perseguição e assassínio de opositores incómodos como os comunistas, radicais de esquerda ou de qualquer grupo ou indivíduo conotado com a ideologia Marxista, acções de propaganda e desinformação pelos media, recrutamento e treinamento de mercenários e “lutadores pela democracia” como os terroristas agora perseguidos, operações de policiamento e militarização em vastas áreas do globo, imposição de determinadas regras no desenvolvimento económico e social das sociedades, supressão de direitos humanos em zonas consideradas estratégicas, submissão diplomática nas principais instituições com o consequente desrespeito de normas, acordos e convenções internacionais, espionagem electrónica à escala mundial a Estados, organizações ou grupos, empresas e a qualquer pessoa através do Echelon e agora do Carnivore, etc.

Características nada abonatórias para quem se proclama o centro do “mundo livre”, que arrepiarão o cidadão comum de uma qualquer sociedade democrática ao imaginar-se num futuro próximo perante a realidade de uma ditadura militar mundial assente na completa despolitização da sociedade civil e da total submissão do indivíduo à cultura consumista.

Talvez não seja inocente o facto de os EUA já terem instaladas cerca de 450 bases militares espalhadas por 36 países e estando em preparação outras em pelo menos 8 Estados sendo destes 3 ex-Repúblicas Soviéticas e outras tantas da Europa do Leste.

Os governantes dos Estados Unidos da América arrogam-se no direito de seus interesses em não participar numa luta global contra as previsíveis situações catastróficas resultantes das alterações climáticas. Arrogam-se no direito de mercado em não controlar e reduzir o comércio de armas ligeiras em todo o mundo.

Arrogam-se no direito de segredo de estado em não aceitar a eliminação progressiva dos arsenais de armas químicas, bacteriológicas e biológicas, nem sequer admitindo a fiscalização dos seus. Arrogam-se no direito de dever não aceitar a interdição do uso de minas anti-pessoal.

Arrogam-se no direito puro e simples de incumprimento de tratados internacionais limitativos no desenvolvimento e utilização dos meios nucleares. Arrogam-se no direito de recusarem sistematicamente a interdição do uso de armas no Espaço. Arrogam-se no direito de não aceitar a crítica boicotando as Convenções sobre todas as formas de racismo. Arrogam-se no direito de devassar as comunicações e a privacidade de tudo e todos.

Arrogam-se no direito da justificação de empreender operações secretas, tais como assassinatos, sabotagens, desestabilizações económicas e políticas. Arrogam-se no direito de hostilizar todos os que não estão com os guardiões do bem, da democracia e da liberdade, na luta contra o mal. Arrogam-se no direito de globalizar no Mundo a riqueza para alguns e a miséria para a maioria.

Que direitos mais se arrogarão para impor pela força dissuasora das suas armas o seu império hegemónico, o seu imperialismo? Que direitos restarão aos povos para um cada vez maior e urgente combate à falta de direitos que atinge e agoniza uma humanidade pelas injustiças e desigualdades sociais, pobreza e fome, conflitos étnico-religiosos e guerras. De que direitos poderemos ainda usufruir para vencer o caos e evitar o colapso?

Poder-se-á ser demasiado tendencioso mas toda esta arrogância que se tem vindo a avolumar desde que George W. Bush assumiu a presidência dos EUA e que se confrontava com variados obstáculos necessitava indubitavelmente de um pretexto. Coincidências ou conjuras ele eclodiu em 11 de Setembro de 2001(!).

Como diria Gandhi - ”A ‘não violência’ deve ser a única força de cada ser humano perante o seu semelhante quando tornado adversário, para vencer a sua irredutibilidade e levá-lo a ser justo”. Será suficiente? Não terão os povos outra legitimidade para lutar por Menos Fome, Mais Justiça e Melhor Ambiente?

EI/03 - As Consequências do Imperialismo - Fonte Desenhos.com.sapo

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Desde longa data que os americanos usam uma política com dois bicos, por um lado vendem armamento a Taiwan, por outro lado dizem serem amigos da República Popular da China.

Presentemente andam a fazer manobras miliatres conjuntas, com as tropas sul coreanas e japonesas, tudo isto com o intuito de criar mais um conflito mundial, oxalá que nunca venha a acontecer, senão será o início da III Grande Guerra Mundial, os profetas referem a data de 21 de Dezembro de 2012, como o fim do mundo, já nada me admira, visto que os americanos só vivem de guerras, e tantas faz que um dia elas com eles acabaram.