o mar do poeta

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sexta-feira, outubro 19

17a. FEIRA INTERNACIONAL DE MACAU - 1a parte




http://cambetabangkokmacau.blogspot.com/2011/10/16a-feira-internacional-de-macau-2a.html


Mais uma Feira Internacional em Macau a que o articulsita visitou hoje e que muito satisfeito ficou com tudo o que lhe foi dado a ver, principalmente os pavilhões de produtos portugueses e não só.





O maior certame anual de carácter económico e comercial de Macau – a 17.ª Feira Internacional de Macau (MIF, na sigla inglesa) – terá lugar nos dias 18 a 21 de Outubro de 2012, no Venetian Macao-Resort-Hotel.
 
A Feira Internacional de Macau é, presentemente, a primeira exposição em Macau acreditada pela “UFI – The Global Association of the Exhibition Industry”. Na edição anterior da MIF, 350 delegações económicas e comerciais provenientes de mais de 60 países e regiões participaram no evento, de que resultou a realização de 1.502 sessões de bolsas de contacto. Como plataforma regional de cooperação com o Interior da China, especialmente a Região do Delta do Rio das Pérolas, assim como os Países de Língua Portuguesa, a União Europeia e o resto do mundo, a MIF tem por objectivo promover o comércio multilateral e o investimento, com vista a congregar fundos, recursos, mercados e tecnologias, e promover a diversificação adequada da economia, através da apresentação de produtos e de oportunidades de investimento, aliada à realização de fóruns, conferências, bolsas de contacto e negociações entre os compradores.
 
A presente edição do MIF continua a ter como tema “Promover a Cooperação, Criando em Conjunto Oportunidades de Negócio”. Tirando proveito das características multi-culturais de Macau e o seu papel de plataforma regional de serviços comerciais, a MIF visa promover a cooperação económica e comercial entre as empresas de Macau, do Interior da China e dos Países de Língua Portuguesa, no intuito de desenvolver o papel de Macau como plataforma para a cooperação económica e comercial, bem como o intercâmbio cultural entre a China e os Países de Língua Portuguesa.
 
Exposição
Serão instalados no recinto pavilhões relativos às províncias e regiões do Interior da China, à Europa, ao Continente Americano, aos Países de Língua Portuguesa e à ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático), bem como diversas zonas temáticas e de exposição de produtos.
Fóruns /Conferências
Serão realizados, durante a MIF, diversos fórums de alto nível, além de sessões de promoção do ambiente de negócios e de projectos de diversas localidades, seminários sobre determinadas actividades comerciais, apresentações sobre produtos e serviços, congregando homens de negócio de todo o mundo, tudo isto no intuito de promover o intercâmbio e a cooperação.
Bolsas de contacto
Os participantes na MIF têm à sua disposição uma série de serviços gratuitos, incluindo bolsas de contacto (negociações de sourcing, franquia e cadeia de lojas, distribuição de produtos de marca e cooperação na área de agenciamento). Através do acesso à plataforma de serviço de bolsas de contacto on-line, os utentes poderão participar nos serviços de contacto prévio e bolsas de contacto in loco. Além disso, serão realizadas sessões especializadas para as delegações visitantes, com vista a melhorar a eficiência das bolsas de contacto.
Cooperação entre as PMEs
A MIF proporciona uma plataforma para a cooperação, intercâmbio, promoção e desenvolvimento mútuo entre as PMEs, mediante a organização de visitas de estudo em Macau por parte das associações comerciais e empresas provenientes de diversos países e regiões do mundo, com vista a proporcionar aos participantes uma maior esfera de desenvolvimento, através da interacção no evento.


 



O articulista na companhia de sua esposa percorreu todo o vasto recinto, mas permanecendo mais na zona destinada à exposição de produtos portugueses, onde em alguns pavilhões se demorou um pouco mais apreciando e provando algumas das belas iguarias apresentadas por Portugal, bem como visitou os pavilhões dos países de língua portuguesa.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Tomé e Principe nunca se faz representar, em virtude de não ter relações diplomáticas com a República Popular da China
 



O articulista junto ao stand do Fundão, tendo tido a oportunidade de saborear os maravilhosos queijos, entre eles o da Serra da Estrela, e provado alguns vinhos tintos, entre eles o ALMA DA BEIRA
 
 



O articulista veio carregado de catálogos e de revistas
- Continua -



quinta-feira, outubro 18

MAIS UM DIA EM CHEIO

 
 
 
 
O Inspector Pardal atento ao 007 e a sua pistola, mas por precaução já lhe tinha retirado as munições.
 
 
 
Aqui onde os clientes são tratados como membros da realeza, a sobrinha neta do articulista, dia 10 do próximo mês, irá dar um jantar a seus familiares comemorando o seu enlace matrimonial realizado no mês de setembro na cidade de Camberra.
 
 
Hotel Casino Galaxy
 

                                       O articulista almoçando num bar do Galaxy





O hoje o dia do articulista começou com uma ida ao Centro Hospital Conde de S. Januário onde lhe foi feita uma recolha de sangue, indo depois fazer um ECG, ficando de ir à consulta de cardiologia no dia 28.
 
O pequeno almoço esse foi tomado no bar do hospital, depois regressou a casa onde tomou um banho e munido de sua inseparavel Canon, seguiu até ao BNU e dali para junto do hotel Sintra onde apanhaou um autocarro do Hotel Casino Galaxy e lá seguiu com sua esposa para os lados do Cotai, onde almoçaram no Galaxy.
 
Depois e utilizando mais um autocarro grátis seguiram para o Venetian afim de visitarem a 17a. Feira Internacional de Macau, mas só amanhã estará aberta ao público.
 
Dali seguimos e fomos até ao Jardim do Carmo, onde se pode ver a azafama do pessoal no acabamento dos certames dos países de língua portuguesa, festival esse que arranca no próximo sábado.


                       O articulista ainda deu uma olhadela na casa macaense.









E dali seguimos no autocarro da carreira 22 até à Rua do Campo, em Macau onde efectuamos algumas compras seguindo depois para casa. E desta forma se deu mais um passeio higiénico.


Daqui a uns dias lá irá de novo o articulista até ao Vientian para poder assistir à exibição do Titanic, a entrada custa 120 patacas, cerca de 12 euros.

quarta-feira, outubro 17

VISITA À CASA MEMORIAL DR. SUN YAT-SENG



A casa Memorial do Dr. Sun Yat Sen, sita na Rua Silva Mendes no. 1, foi originalmente a residência em Macau do Dr. Sun Yat Sen, fundador da República da China.
 
O Dr. Sun passou mais de quatro décadas de sua vida dedicado a derrubar a dinastia Ching e estabelecer uma China democrática. Durante seus esforços revolucionários, ele veio para Macau muitas vezes e foi o primeiro a introduzir o chinês medicina ocidental em Macau.
 
O irmão mais velho do Dr. Sun. Sun Mei, comprou uma casa na Rua de S. Lourenço para sua família, e esta casa  serviu igualmente como residência do Dr. Sun sempre que este vinha a Macau. Essa casa foi mais tarde demolida.
 
Após a revolução de 1911 e o estabelecimento da República da China em 1912, Dr. Sun em 1918 tinha uma pequena casa de estilo ocidental  construída na vila de Tin Lung (hoje Rua de Silva Mendes) como sua residência em Macau. Ele usou esta casa de tempos em tempos, até sua morte, em 12 de março de 1925.
 
Em 1930 as lojas do Governo de Macau dinamite no que é agora Travessa de Tunal explodiu. Muitas casas vizinhas, incluindo a residência do Dr. Sun, foi destruído.
 
O Governo de Macau compensado família do Dr. Sun para a perda. Sr. Sun Fo. filho do Dr. Sun, então Administrativo Civil da província de Cantão, acrescentou 90 000 dólares de prata que a compensação e construiu a presente  mansão.
 
No jardim da mansão há uma estátua de bronze de Dr. Sun, o trabalho de um escultor proeminente japonese. Além de esta estátua em Macau, há outros três no Interior da China.
 
A Madame Lu Mou-ching ex-esposa do Dr. Sun, originalmente vivia na aldeia de  Tsuey Heng, na casa da família do Dr. Sun nas proximidades da cidade de  Chungshan, mais tarde  mudou-se  para Macau e passou a  residir na mansão até sua morte em 7 de Setembro de 1952.


Após a morte de Madame Lu, passou a ser a Casa Memorial Dr. Sun Yat-sen. Em 1958, foi aberta ao público como atração turística e como um lugar onde as pessoas podem prestar seu respeito ao  pai fundador da República da China.

 

 
 

 
 







 







 

A maioria dos quartos aqui estão sendo mantidas como eram antigamente, fotografias do Dr. Sun, bem como  instrumentos cirúrgicos móveis e que ele usou estão todos expostos aqui.


E, em mais um passeio cultural pela cidade de Macau se ficou a conhecer a história da Casa Memorial Dr. Sun Yat-seng.


terça-feira, outubro 16

A CASA DO MANDARIM - VISITA CULTURAL

 
 
O articulista vive em Macau deste setembro de 1964, ou seja, 48 anos, vinte e cinco dos quais passou na Polícia Marítima e Fiscal, cuja sede de comando estava instalada no Quartel dos Mouros, na Calçada da Barra, e bem perto fica a Casa do Mandarim, porém só hoje o articulista a foi visitar.
 
 
 
A Casa do Mandarim tem as características de uma residência tradicional típica da região de Cantão, tendo igualmente incorporado influências arquitectónicas de outras culturas, tal como pode ser observado em alguns dos edifícios que a compõem, que fazem desta casa um bom exemplo da fusão entre as culturas chinesa e ocidental.
 
A Casa do Mandarim representa igualmente valores elevados nas áreas dos estudos humanísticos e da história. Zheng Guanying, um filósofo e personalidade afamada dos finais da Dinastia Qing, concluiu a sua obra-prima, intitulada Shengshi Weiyan (Advertências em Tempos de Prosperidade) nesta casa.
 
 
A construção da Casa do Mandarim foi iniciada por Zheng Wenrui, pai de Zheng Guanying . Segundo uma placa de madeira antiga com inscrições, que se encontra no hall de entrada da Mansão “Yuqing Tang”, estima-se que o complexo foi construído antes de 1869. Mais tarde, Zheng Guanying, e os seus irmãos deram continuidade ao projecto, ampliando a propriedade.
 
No passado, a Casa do Mandarim tinha uma vista completamente desobstruída para a zona do Porto Interior e para as montanhas do outro lado do rio. Todo o movimento de barcos que entravam e saíam do porto fazia parte da panorâmica usufruída pelos habitantes desta casa.
 
A Casa do Mandarim é uma grande propriedade, com uma área total de 4000m2, sendo composta por vários edifícios e espaços abertos, que apresentam diferentes estilos de arquitectura. O complexo tem no total mais de 60 quartos, sendo raro encontrar uma residência privada desta escala em Macau. Entre as décadas de 1950 e 1960, os descendentes da família Zheng mudaram-se e a casa foi arrendada, constando que em determinada altura teria servido de residência simultânea a mais de 300 pessoas.
 
A propriedade esteve sujeita aos seus limites de capacidade, sofrendo ainda os seus edifícios alterações esporádicas, para além do excesso de utentes e uso, que provocaram estragos. Uma vez que o complexo não tinha manutenção apropriada, o mesmo foi por várias vezes consumido por incêndios que danificaram espaços importantes. Quando o Governo tomou posse da propriedade em 2001, mais de 80% da arquitectura do complexo apresentava elevados graus de deterioração o que, em conjunto com as várias alterações já efectuadas, dificultou bastante o processo de restauro e os esforços para recuperar a imagem original do complexo.

Em 2002, o Governo deu início, passo a passo, aos trabalhos de recuperação e restauro arquitectónico da Casa do Mandarim. Foram efectuados estudos de elevada precisão técnica, os quais sustentaram os trabalhos que se seguiram e que contaram com o mais elevado rigor no restauro dos vários elementos. Passados 8 anos de esforços contínuos, os trabalhos de conservação foram concluídos com sucesso, recuperando-se a ambiência original que agora se pode presenciar e apreciar.
 
Vamos conhecer melhor o seu interior, não na sua totalidade, em virtude de andarem a fazer reparações e muitas salas encontram-se fechadas ao público.
 
 
Altar dedicado ao Deus da Terra
 
A instalação deste tipo de santuários dedicados ao Deus da Terra era muito comum nas residências de Macau.
O altar dedicado aos deus da terra da Casa do Mandarim apresenta um desenho simples, que serve de contraste sobre a sofisticação da arquitectura geral do complexo.
Durante o processo de restauro verificou-se que este altar apresentava cerca de dezoito camadas de pintura sobrepostas, revelando pelo menos dezassete diferentes intervenções que foram efectuadas anteriormente.
 
 
 
 
Pavilhão WENCHANG
 
A família Zheng concentrava-se sobretudo para estudos no pavilhão WenChang que dava acesso para o jardim principal através de uma "porta de lua". A ladear esta "porta de lua"encontram-se placas de estuque com inscrições, expressando a aspiração dos proprietários na boa educação dos seus descendentes.
 
 
 
ZHENG GUANYING
 
Zheng Gaunying (1842-1921) nasceu na Vila Yongmo de Xiangshan (actual cidade de Zhongshan) na Província de Cantão. Foi-lhe atribuído o nome de Zhengxiang; usou os pseudónimos Taozhai, Qi You Sheng, Zhi He Shan Ren e Zhi He Lao Ren.
Era um intelectual esclarecido aberto ao liberalismo democrático e à ciência. Foi também um empresário, um literado, um benfeitor e um patriota entusiástico.
Nos cinco anos desde 1886, Zhen terminou a sua grande obra "Advertências em Tempos de Prosperidade". Esta obra era um sumário das suas ideias centrais de "Salvar a Pátria com Riqueza e Força", também uma obra exemplar da filosofia inovativa naquela altura, influenciando profundamente políticos, académicos e grandes homens, nomeadamente o Imperador Guangxu, Sun Yat-sen, Mao Zedong, entre outros.
 
 
Esta fotografia foi tirada na casa do Mandarim, de fachada idêntica aos dias de hoje. O pai de Zheng Guanying não está na foto e a mandame Chen ( a mãe de Zheng Guanying) tinha falecido em 1849 quando Zheng Guanying tinha 7 anos. julga-se que as duas senhoras idosas sentadas ao meio sejam respectivamente a madame Liu (madrasta) e a madame Liang (concubina do pai de Zheng Guanying). Este faleceu em 1893 e a madame Liu em 1906.
A fotografia deve ter sido tirada entre os anos 1893 e 1906
 


 
 

 
 




                                 Sala posterior no 2o. andar da mansão Yu Qing

A área posteior ao salão de Yu-Qing-Tang apresenta um biombo composto por doze telas amovíveis.
O trabalho decorativo em talha de madeira que aqui se encontra é do mais elevado nível de sofisticação que se pode encontrar de entre todos os ornamentos existentes na Casa do Mandarim.











Muito mais haveria para dizer sobre esta maravilhosa casa, onde existem vários pavilhões e várias mansões, mas deixo ao vosso critério virem ver in loco este belo património mudial.


Localiza-se na Travessa de António da Silva mesmo defronte do Lilau, em Macau