o mar do poeta

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domingo, março 6

REFLEXOLOGIA DOS PÉS

 
            足療
 
           

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 Reflexologia: massagem chinesa dos pés

O primeiro registro que se tem notícia acerca de reflexologia data de, aproximadamente, 580 anos a.C., no Egito. Mas o desenvolvimento e posterior difusão da técnica aconteceu na China.

Conhecida com a massagem chinesa dos pés, a reflexologia baseia-se no princípio da medicina oriental segundo o qual todos os órgãos, sistemas, músculos e glândulas têm terminais no pé: 152 pontos no pé esquerdo e 148 no direito. "Faço estímulos dos pés e mapeamentos de todo o organismo. Consigo saber se uma vértebra não está legal, se algum órgão não está funcionando direito", explica o terapeuta corporal Celso Okada, que aplica hidratante nos pés do paciente.

Ao mesmo tempo em que é feito o mapeamento, é feita uma intervenção por meio de massagens; pressões nos pés, onde são estimulados os meridianos (canais de energia) qu vão promover o re-equilíbrio de todo o corpo. A sessão é dolorida, mas depois, o paciente tem uma sensação profunda de alívio.

Na visão ocidental da reflexologia, principalmente na Inglaterra, não costuma considerar que haja relação entre os pontos dos pés e os órgãos vitais. "Alguns livros em português trabalham com a perspectiva ocidental da reflexologia, segundo a qual o pé funciona como uma bomba: o sangue desce e com o andar, é bombeado para cima. Os pés ficariam, portanto, como depósitos de cálcio", diz Celso Okada.

A reflexologia, por meio da pressão nesses pontos, quebraria os cristais de cálcio, facilitando a circulação sangüínea, oxigenando plenamente o organismo e promovendo o conseqüente re-equilíbrio do corpo. Segundo Celso Okada, "seria uma visão menos holística, mas como o mesmo princípio".

A reflexologia não pode ser aplicada por um leigo, uma vez que é preciso um conhecimento profundo de todos os pontos e a correlação entre eles. Normalmente, é indicada para pessoas com problemas de dor e de circulação; mas também pode ser aplicada em processos de conscientização corporal.

Por ativar a circulação, é bastante recomendada para tratamentos de varizes, que são amenizadas. Se forem microvarizes, elas desaparecem.
     
    Fonte -Terra

     

    O bem-estar reconquistado de modo 100% natural Com a Reflexologia dos Pés

    1: Cervicales 2: Dorsales 3: Iumbares 4: Sacro-cóccix 5: Vejiga urinaria 8: Ano-recto 9: Trompa de falopio 10: Conducto inguinal 13: Rodilla Frederic Viñas in La Respuesta está en los Pies, 1994 - Ed.Integral. ES.
    Segundo o método original de Eunice Ingham, a Reflexologia é uma técnica específica de massagem aplicada a determinadas áreas dos pés que permite a recuperação gradativa do bem-estar. Com este método pode-se aliviar os mais variados sintomas, desde aqueles como dores musculares, enxaquecas, problemas digestivos, alérgicos, sexuais, relativos à menopausa, até aqueles de ordem emocional como as depressões, ansiedades, etc.

    Como é aplicada?

    De modo muito simples: o cliente se recosta confortavelmente e a terapeuta aplica, com suas próprias mãos (sem a utilização de qualquer instrumento) a massagem terapêutica em seus pés.

    Mas qual a relação entre os pés e a sua saúde?

    Nos pés encontram-se áreas que refletem todos os órgãos e glândulas do seu corpo. Cada pessoa é um Ser Especial e possui seus próprios problemas... Portanto para cada pessoa, segundo o seu problema, é feita uma seleção das áreas reflexas que devem ser manipuladas.

    Atenção

    *A Reflexologia deve ser utilizada como tratamento de apoio. Seus resultados com freqüência são surpreendentes mas nunca substitua o seu médico por Ela, a não ser que ele (o seu próprio médico) assim a aconselhe.
    A massagem reflexológica ativa o mecanismo de cura que existe no interior de cada um de nós; o seu efeito é cumulativo, ou seja, a cada nova sessão reforça-se a sensação de bem-estar físico e de paz interior, comprovando assim a sua eficácia.
    *Em caso de dúvidas, entre em contato. Será um prazer atendê-lo.

    Reflexologia dos Pés

    Já se sabe que, há milênios, povos como o do Antigo Egito utilizavam a massagem nos pés com o objetivo de recuperar a saúde, como também os chineses, índios americanos e outros mais.

    Com o passar do tempo, a eficácia desta prática serviu de estímulo a vários pesquisadores em compreender a Reflexologia sob um ponto de vista Ocidental.

    No Ocidente, ainda no início do século, o Dr. William Fitzgerald, médico em Londres, descobriu que o corpo possui 10 zonas de energia (meridianos) que partem da coroa da cabeça e vão até as extremidades dos dedos dos pés e das mãos, sistematizando dez zonas energéticas e considerando, inclusive, os respectivos órgãos contidos nestas zonas.

    Mais tarde, a massagista Eunice Inghan (1930), Nova York, desenvolveu um tipo de massagem com pressões puntiformes sobre os pés. De acordo com o princípio de que a parte contém o todo, ao observar os pés (planta, dorso e 10 cm sobre o tornozelo) e suas zonas energéticas, foi possível projetar de modo análogo, sobre eles, todo o corpo e determinar assim a área reflexa de cada órgão, glândula etc.

    Através do exame visual e do tátil do pé é possível identificar as áreas onde se produz um processo energético alterado, ou melhor, onde há indícios de excesso ou deficiência de energia e definir desta maneira o procedimento terapêutico que deverá estimular o organismo a utilizar a sua força curativa de modo adequado.

    Esta terapia possui também um caráter preventivo, já que se pode detectar no pés, por considerá-lo um lugar de alarme, um desequilíbrio energético antes de que surjam os primeiros sintomas de uma determinada enfermidade.

    Muitas moléstias resultam da tensão emocional vivida pelo homem de hoje e a seus hábitos prejudiciais, à alimentação insana, à pressão sofrida pelo meio em que vive, aos acontecimentos traumáticos e até mesmo a seus sapatos (verdadeiras caixas demasiadamente ajustadas que impossibilitam o movimento livre dos pés pressionando áreas reflexas, inadequadamente) etc.

    O estado de tensão duradouro ou súbito e intenso (como a perda de um ser querido, por exemplo) pode resultar em novas pautas de comportamento na tentativa do indivíduo de adaptar-se às novas circunstâncias. Quando estas experiências não são intimamente superadas, o que poderia ser um desequilíbrio energético momentâneo pode tornar-se crônico ao longo de alguns meses ou anos e resultar desta maneira em diversas enfermidades. Ataques intensivos de medo, por exemplo, segundo Avi Grinberg, fundador do Centro de Estudos Alternativos de Haifa, Israel, pode criar um desequilíbrio tal que, com o tempo, poderá interferir no corpo físico, neste caso, no pâncreas e, mais tarde, favorecer ao surgimento da diabetes.

    Alguns reflexologistas, como por exemplo Josefina Miralles, Espanha, acrescenta ainda a importância de que o enfermo se submeta, sob a orientação do seu médico, a uma nova análise de sangue ao término da segunda ou terceira sessão de Reflexologia, a fim de que se comprove uma sensível melhora.

    Além das mãos do terapeuta que são as suas mais importantes ferramentas de trabalho pois massageará metodicamente os pés do seu paciente, gosto de acrescentar que a comunicação entre paciente-terapeuta enriquece as sessões de maneira incomensurável já que podem "intercambiar" informações muito importantes para o tratamento.

    É importante frisar que esta terapia trata do indivíduo em sua totalidade (corpo e mente) e que, consequentemente, conquista o alívio de sintomas diversos como dores em geral, problemas alérgicos, circulatórios, digestivos, sexuais, os de ordem emocional (ansiedade, stress, depressão, por exemplo), os relacionados à menopausa e outros.

    Para os atletas, a Reflexologia permite o alívio da ansiedade, resultando em maior força física e melhor equilíbrio, (fatores estes muito importantes nas práticas competitivas), auxilia o corpo a recuperar-se dos desgastes musculares, além de aliviar a tensão acumulada ao final de cada conquista. No que se refere à pele, sob o ponto de vista estético, observa-se ao término de cada sessão um alívio das olheiras e bolsas abaixo dos olhos, o desaparecimento dos sinais de cansaço e das rugas de expressão, diminuição da queda de cabelo e o resplandecer da pele e, com a continuidade do tratamento, contribui à diminuição da celulite e à perda de peso.

    Dos muitos pesquisadores envolvidos com a Reflexologia, o Dr. Pavlov, célebre fisiólogo russo, foi o primeiro a introduzir o conceito de "reação global do organismo" diante da resposta a determinados estímulos externos ou internos através do Sistema Nervoso Central.

    Outros médicos, a medida que pesquisavam, também concluíram que as relações entre a superfície e o interior do organismo se produziam em ambas as direções, quer dizer, do exterior ao interior e vice-versa. O inglês Dr. Head e o médico canadense Dr. Mackenzie observaram também que, com freqüência, se produziam reações em zonas vizinhas ao correspondente segmento, e explicavam o fato com a participação do Sistema Nervoso Vegetativo através de suas fibras nervosas na transmissão de estímulos cuti-viscerais. Apesar da não comprovação destes efeitos por parte da Medicina Tradicional, no que se refere a Reflexologia, os efeitos podem ser observados por aqueles que se submetem à esta terapia.

    Segundo Frederic Viñas, médico e pioneiro da Reflexologia na Espanha, é o sistema nervoso, como órgão de comunicação, coordenação e regularização das diferentes estruturas e funções do organismo, que permite a aparição de múltiplas reações reflexas em nosso corpo.

    Ou seja, poderíamos comparar o Sistema Nervoso à rede elétrica de uma casa já que o seu bom estado é fundamental a um perfeito funcionamento de todo o corpo.

    A Reflexologia dos Pés pode provocar, com o estímulo das áreas que indicam um desequilíbrio energético, entre outras, reações com sintomas típicos, como um indicativo de que o organismo utiliza sua energia vital para resistir e livrar-se dos seus padecimentos. Estas respostas desejáveis podem servir-se de vários órgãos na tentativa do organismo de eliminar toxinas. Com freqüência ocorrem as seguintes reações: processos de eliminação, cansaço relaxante, sono reparador, suor mais intenso, etc. Estas reações são passageiras e significam que o processo de melhoria da saúde já foi iniciado, ou seja, que o organismo responde aos estímulos e começa a combater a enfermidade.

    Como é possível observar, podemos encontrar na Reflexologia um tratamento simples, confortável, eficaz e 100% natural de reconquistar, gradativamente, o bem-estar físico e mental há muito tempo esquecido.

    Leila L.S.C.Carneiro
    Fonte: www.via-rs.net
    Reflexologia
    A reflexologia baseia-se no principio de que existem áreas, ou pontos reflexos nos pés e nas mãos que correspondem a cada orgão, glândula e estrutura no corpo. Ao trabalhar nesses reflexos, reduzimos a tensão em todo o corpo. A energia está sempre fluindo atraves de canais ou zonas no corpo, que terminam formando os pontos reflexos nos pés e mãos.

    Quando esse fluxo de energia flui desimpedido, permanecemos saudáveis, e quando está bloqueado por tensão ou congestão, ocorre a doença.. Mediante o tratamento dos reflexos, os bloqueios são desfeitos, e a harmonia érestaurada a todos os sistemas. Tratando um pé de cada vez, trabalhamos nos reflexos da sola, os lados e peito do pé, usando as tecnicas digitais apropriadas.

    O principal benefício da reflexologia é o relaxamento. Ao reduzir a tensão, tambem melhora a irrigação sanguinea, faz aflorar um funcionamento nervoso desimpedido, restabelece a harmonia entre todas as funções do corpo e combate o seu estresse.

    Como os pés representam um microcosmo do corpo, todos os órgãos, glândulas e outras partes do corpo estão dispostos em arranjo similar nos pés.

    A representação microcósmica de partes do corpo em diferentes áreas do organismo também se manifesta na íris do olho, na orelha e nas mãos. Todavia, as zonas reflexas dos pés são mais fáceis de localizar porque cobrem uma área maior e são mais específicas, tornando mais fácil trabalhar com elas.

    A pressão é aplicada nas áreas reflexas com os dedos das mãos e usando técnicas específicas, provocando mudanças fisiológicas no corpo, na medida em que o próprio potencial de cura do organismo é estimulado. Dessa maneira, os pés podem desempenhar um papel importante para conquistar e manter uma saúde melhor.

    A técnica do tratamento reflexológico é simples, não requerendo anos de treinamento para ser aplicada eficazmente. Nesta forma de terapia, útil no tratamento de doenças e eficaz para manter a saúde e prevenir o aparecimento de doenças, é muito importante o relacionamento entre o terapeuta e o beneficiário no processo de cura. O terapeuta actua como um mediador para activar o potencial de cura do paciente.





    Nos países asiáticos esta prática é muito utilizada, o articulista, mensalmente aproveita os óptimos serviços prestados por técnicas especializadas, tanto na China como em Bangkok.

    REFLEXOLOGIA DAS MÃOS

    Reflexologia das Mãos é o método de pressão através dos dedos nas áreas das mãos. Cada área corresponde a órgãos, glândulas e estrutura do corpo – a mão direita reflete o lado direito do corpo e a mão esquerda o lado esquerdo.
    A vantagem da reflexologia das mãos é que pode ser praticada em qualquer lugar ou situação: em pé, esperando pelo ônibus, na pausa para o café, descansando à noite... Além disso, a reflexologia das mãos é extremamente benéfica, já que induz ao relaxamento, estimula o sistema imunológico, auxilia na eliminação de toxinas, melhora a circulação e as funções mentais, aumenta os níveis de energia e muito mais.
    Totalmente ilustrado, com um texto de alta qualidade e fácil de acompanhar, Reflexologia das Mãos é uma introdução essencial a uma das artes de cura mais praticadas e benéficas do mundo.




    Este tratamento é óptimo e nada doloroso.

    CREMAÇÃO DO MONJE LUANGTA MAHA BUA YANNASAMPANNO

    Queen leads 1 million to pay last respects to monk

    • Published: 6/03/2011 at 12:00 AM
    • Newspaper section: News  Bangkok Post
    Her Majesty the Queen yesterday presided over the cremation ceremony of Luangta Maha Bua Yannasampanno, attended by large crowds of devoted followers at Wat Pa Ban Tad forest temple in Udon Thani's Muang district.

    FINAL FAREWELL: Her Majesty the Queen presides over the cremation ceremony of Luangta Maha Bua Yannasampanno at Wat Pa Ban Tad forest temple in Udon Thani’s Muang district.
    At 5.15pm, Her Majesty arrived at the temple's grounds, which had been filled with mourners since early morning. Among them was Her Royal Highness Princess Chulabhorn. The mourning crowds observed in silence as Her Majesty proceeded with the ceremony. She made offerings of 10 sets of saffron robes, placed sandalwood, cut flowers and lit the funeral pyre to complete the symbolic cremation.

    Next came the turn of HRH Princess Chulabhorn and senior monks, followed closely by senior government officials led by Prime Minister Abhisit Vejjajiva.

    The actual cremation of Luangta Maha Bua took place at about 6pm, shortly after Her Majesty left.
    The followers, who patiently waited their turn, moved forward row by row and placed sandalwood, cut flowers and logs around the crematorium before the funeral pyre was lit.

    Her Royal Highness Princess Chulabhorn places a set of monk’s robes at the funeral pyre of the late Luangta Maha Bua Yannasampanno. PHOTO: TAWATCHAI KEMGUMNERD
    Several people remained at the temple and watched the fire. Many stayed overnight and will today join the alms giving and ash-collecting ceremony, which will be held at around midnight.

    Luangta Maha Bua's ashes will be kept in a metal box which was locked by eight master keys for security. Eight revered monks hold one key each.

    The ashes will be divided into two portions on Friday. One portion will be distributed among various forest temples, while the other will be put in a golden urn and also kept at Wat Pa Ban Tad.

    It is estimated up to one million people joined yesterday's ceremony.

    Those who attended the funeral received mementoes ranging from amulets to pictures and booklets.

    One of the most sought-after items at the service was a chronicle of the life of Luangta Maha Bua compiled by Wat Pa Ban Tat.

    Only 100,000 copies of the book have been printed for distribution under a budget of 20 million baht.

    Several thousand police officers and soldiers were deployed yesterday to ensure order and traffic flow in the area.

    Above right, flames engulf the coffin containing the body of Luangta Maha Bua. PHOTO: TAWATCHAI KEMGUMNERD
    smoke billows as the body of Luangta Maha Bua is cremated. PHOTO: TAWATCHAI KEMGUMNERD
    monks file past to pay their respects to the body of Luangta Maha Bua. PHOTO: TAWATCHAI KEMGUMNERD
    up to one million mourners weathered the heat to attend the cremation of Luangta Maha Bua. PHOTO: NATHITI AMPRIWAN
    mourners hold up photos of Luangta Maha Bua during the cremation ceremony. PHOTO: NATHITI AMPRIWAN

    Fonte - Jornal Bangkok Post


    ASPIRINA - BAYER - 6 DE MARÇO DE 1899

     

     

    Ácido acetilsalicílico

    Ácido acetilsalicílico
    Alerta sobre risco à saúde
    Aspirin-rod-povray.pngAspirin-3D-vdW.png
    Regular strength enteric coated aspirin tablets.jpg
    Nome IUPAC2-acetoxybenzoic acid
    Outros nomesaspirina
    Identificadores
    Número CAS50-78-2
    PubChem2244
    Número EINECS200-064-1
    ChemSpider2157
    KEGGC01405
    MeSHAcetard
    ChEBICHEBI:13719
    Código ATCA01AD05,B01AC06, N02BA01
    SMILES
    InChIInChI=InChI=1S/C9H8O4/c1-6(10)13-8-5-3-2-4-7(8)9(11)12/h2-5H,1H3,(H,11,12)
    DCB n°00089
    Medicamento de referênciaAspirina, Aspirina Buffered,
    Aspirina Prevent e Aspirina Cardio - ® do Brasil
    Propriedades
    Fórmula químicaC9H8O4
    Massa molar180.14 g mol-1
    Densidade1,39 g/cm3
    Ponto de fusão135 °C
    Ponto de ebulição140 °C
    Farmacologia
    Biodisponibilidaderápida e completa
    Via(s) de administraçãovia oral e retal
    Metabolismohepático
    Meia-vida biológica300–650 mg dose: 3.1–3.2 h
    1 g dose: 5 h
    2 g dose: 9 h
    Ligação plasmática99,5%
    Excreçãorenal
    Riscos associados
    LD50400 mg/kg-1 estimado em humanos[1]
    Excepto onde denotado, os dados referem-se a
    materiais sob condições PTN

    Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
    Alerta sobre risco à saúde.

    O ácido acetilsalicílico (em latim acidum acetylsalicylicum) é um fármaco do grupo dos anti-inflamatórios não-esteroides (AINE), utilizado como anti-inflamatório, antipirético, analgésico e também como antiplaquetar.[2] É, em estado puro, um pó de cristalino branco ou cristais incolores, pouco solúvel na água, facilmente solúvel no álcool e solúvel no éter.

    Um dos medicamentos mais famosos à base de ácido aceitlsalicílico é a Aspirina. O seu nome foi obtido da seguinte maneira: A vem de acetil; Spir se refere a Spiraea ulmaria (planta que fornece o ácido salicílico); e o in era um sufixo utilizado na época, formando o nome Aspirin, que depois foi aportuguesado para Aspirina. Em alguns países, Aspirina é ainda nome comercial registrado, propriedade dos laboratórios farmacêuticos da Bayer para o composto ácido acetilsalicílico. No entanto, é igualmente reconhecido como nome genérico do princípio activo, e é por esse nome que é habitualmente referida na literatura farmacológica e médica.

    É o medicamento mais conhecido e consumido em todo o mundo. Em 1999 a Aspirina completou 100 anos.

     

    Descoberta

    No século V a.C., Hipócrates, médico grego e pai da medicina científica, escreveu que o pó ácido da casca do salgueiro ou chorão (que contém salicilatos mas é potencialmente tóxico) aliviava dores e diminuía a febre. Esse remédio também é mencionado em textos das civilizações antigas do Médio Oriente, Suméria, Egito e Assíria. Os nativos americanos usavam-no também para dores de cabeça, febre, reumatismo e tremores.

    O reverendo Edmund Stone, de Chipping Norton no condado de Oxford, Reino Unido, redescobriu em 1763 as propriedades antipiréticas da casca do Salgueiro e as descreveu de forma científica.

    O princípio activo da casca, a salicina ou ácido salicílico (do nome latino do salgueiro Salix alba) foi isolado na sua forma cristalina em 1828 pelo farmacêutico francês Henri Leroux, e Raffaele Piria, químico italiano.

    Em 1897, o laboratório farmacêutico alemão Bayer, conjugou quimicamente o ácido salicílico com acetato, criando o ácido acetilsalicílico (Aspirina), que descobriram ser menos tóxico. O ácido acetilsalicílico foi o primeiro fármaco a ser sintetizado na história da farmácia e não recolhido na sua forma final da natureza. Foi a primeira criação da indústria farmacêutica. Foi também o primeiro fármaco vendido em tabletes.


    Salgueiro ou Chorão

    Persistem dúvidas se foi Felix Hoffmann (como afirma a Bayer) ou Arthur Eichengrun (de acordo com vários peritos) que inventou o método que criou o ácido acetilsalicílico.

    A Bayer perdeu a marca registada Aspirina em muitos países após a Primeira Guerra Mundial, como reparação de guerra aos países aliados.

    John Vane, do Royal College of Surgeons, demonstrou pela primeira vez o mecanismo de ação do ácido acetilsalicílico, em Londres, 1971. Ele viria a receber o Prêmio Nobel da Medicina e Fisiologia pela sua descoberta em 1982.

    Síntese do ácido acetilsalicílico

    O processo de síntese consiste em tratar o ácido salicílico com anidrido acético, em presença de um pouco de ácido sulfúrico, que atua como catalisador. Técnicas como filtração a vácuo e recristalização podem ser empregadas. No procedimento, percola-se, num erlenmeyer de 125 mL, 2,5 g de ácido salicílico, 6 mL de anidrido acético e algumas gotas de ácido sulfúrico concentrado.

    Agita-se e aquece-se a mistura em banho-maria durante 10 minutos. Resfria-se e adiciona-se 10 a 15 mL de água destilada gelada para decompor o excesso de anidrido acético. Resfria-se até que a cristalização esteja completa. Filtra-se em funil de Büchner lavando com pequena quantidade de água destilada gelada. Purifica-se o ácido acetilsalicílico por recristalização.

    Dissolve-se o produto em 10 mL de etanol num béquer de 100 mL e aquece-se em banho-maria. Adiciona-se 25 mL de água aquecida. Se houver precipitação, dissolve-se por aquecimento sob refluxo, banho-maria. Cobre-se o recipiente e deixa-se em repouso para resfriar. Separam-se os cristais obtidos por filtração. Secam-se e pesam-se o cristais. Depois determina-se o ponto de fusão do ácido acetilsalicílico e compara-se ao valor tabelado.



    Síntese do ácido acetilsalicílico

    Fonte - Pesquisa na Enciclopédia livre




    http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/aspirina.html



    sexta-feira, março 4

    4 DE MARÇO DE 1777 - MARQUÊS DE POMBAL

    Sebastião José de Carvalho e Melo, marquês de Pombal

    Sebastião José de Carvalho e Melo
    Sebastião José de Carvalho e Melo


    Retrato do Marquês de Pombal, por Louis-Michel van Loo.
    Nascimento13 de Maio de 1699
    Lisboa,  Portugal
    Morte8 de maio de 1782 (82 anos)
    Pombal,  Portugal
    NacionalidadePortugal português(a)
    OcupaçãoEstadista
    Sebastião José de Carvalho e Melo, primeiro Conde de Oeiras e Marquês de Pombal, (Lisboa, 13 de Maio de 1699Pombal, 8 de Maio de 1782) foi um nobre e estadista português. Foi secretário de Estado do Reino durante o reinado de D. José I (1750-1777), sendo considerado, ainda hoje, uma das figuras mais controversas e carismáticas da História Portuguesa.

    Representante do Despotismo esclarecido em Portugal no século XVIII, viveu num período da história marcado pelo iluminismo, tendo desempenhado um papel fulcral na aproximação de Portugal à realidade económica e social dos países do Norte da Europa, mais dinâmica do que a portuguesa. Iniciou com esse intuito várias reformas administrativas, económicas e sociais. Acabou na prática com os autos de fé em Portugal e com a discriminação dos cristãos-novos, apesar de não ter extinguido oficialmente a Inquisição portuguesa, em vigor "de jure" até 1821.

    Era ministro do reino de Portugal. Foi um dos principais responsáveis pela expulsão dos Jesuítas de Portugal e das suas colónias. A sua administração ficou marcada por duas contrariedades célebres: o primeiro foi o Terramoto de Lisboa de 1755, um desafio que lhe conferiu o papel histórico de renovador arquitectónico da cidade. Pouco depois, o Processo dos Távoras, uma intriga com consequências dramáticas.

    Após a sua morte, na noite de 11 de Maio de 1782, o seu cadáver foi conduzido num coche puxado por três parelhas para a igreja do convento de Santo António da vila de Pombal. Contava o Marquês de Pombal com 82 anos, quando os seus restos mortais ali foram depositados. Com o advento das invasões francesas a sua sepultura foi profanada pelos soldados do Marechal André Masséna.

    Em 1856/7, o Marechal Saldanha transladou para Lisboa os restos mortais, que foram depositados na ermida das Mercês, onde o Marquês de Pombal fora baptizado e, inclusive, pertencia à irmandade. Em 1923, passaram definitivamente os restos mortais para a igreja da Memória (Lisboa), onde se encontram até ao presente.

    O quadro "O Marquês de Pombal expulsando os jesuítas", assinado conjuntamente por Louis-Michel van Loo (1707-1771) e Claude-Joseph Vernet (1714-1789), dois grandes pintores da sua época, representa o estadista, em 1759, no centro de uma cena de grande significado político e económico.

     

    Origens

    Filho de Manuel de Carvalho e Ataíde, fidalgo da província, com propriedade na região de Leiria e de sua mulher, Teresa Luísa de Mendonça e Melo, esta descendente de fidalgos estabelecidos no Brasil. Entre os ascendentes de sua mãe podemos citar as famílias Albuquerque, Moura e Cavalcanti.

    Na sua juventude estudou Direito, na Universidade de Coimbra, e serviu no exército um curto período. Quando se mudou para a capital, Lisboa, Sebastião de Melo era um homem turbulento. A sua primeira mulher foi Teresa de Mendonça e Almada (1689-1737), sobrinha do conde de Arcos, com quem casou por arranjo da família, depois de um rapto consentido. Os pais da recém-formada família tornaram a vida do casal insustentável, pelo que se retiraram para as suas propriedades próximas de Pombal.

    Tal como o Pai, terá nascido numa vila pacata no centro do País, de nome Carvalho. Daí surgíra o nome da Vila, em louvor a Manuel.

    No centro da Serra do Bussaco, ainda hoje se conserva o Pelourinho mandado erguer por Marquês de Pombal, e a casa onde nasceu, com duas janelas embelezadas por uma espécie de nixo trabalhado em pedras da serra, que simbolízam a nobreza de tal homem.

    Casamento

    Quando era ainda apenas um fidalgo sem grandeza, Sebastião José, casou-se com uma víuva e importante dama aristocrata, D. Teresa de Noronha e Bourbon Mendonça e Almada, da casa dos condes de Arcos, o que criou a Sebastião de Carvalho problemas com a família da mulher.

    Durante a sua carreira no estrangeiro e já viúvo, encontrou a mulher que lhe viria a dar cinco filhos, uma grande senhora austríaca, a condessa de Daun, Eleanore Ernestina.

    Carreira diplomática

    Em 1738, Sebastião de Melo foi nomeado no seu primeiro cargo público, como embaixador em Londres. Em 1745 foi transferido para Viena, Áustria. Depois da morte da sua primeira mulher, a rainha de Portugal, arquiduquesa Maria Ana de Áustria mostrou-se amiga do embaixador ao arranjar-lhe o casamento com a filha do marechal austríaco Daun (Condessa Maria Leonor Ernestina Daun). Alguns autores acreditam ter sido neste período que aderiu à maçonaria.

    O rei D. João V, no entanto, pouco satisfeito com as prestações de Sebastião de Melo, fê-lo regressar a Portugal em 1749. O rei morreu no ano seguinte e, de acordo com uma recomendação da rainha-mãe, o novo rei D. José I nomeou Sebastião como ministro dos Negócios Estrangeiros. Ao contrário do pai, D. José foi-lhe muito benévolo e confiou-lhe gradualmente o controle do Estado.

    Secretário de Estado do Reino (Primeiro-Ministro)


    Estátua do Marquês de Pombal, na praça de mesmo nome, em Lisboa.

    Em 1755, Sebastião de Melo já era primeiro-ministro do reino. Governou com mão de ferro, impondo a lei a todas as classes, desde os mais pobres até à alta nobreza. Impressionado pelo sucesso económico inglês, tentou, com êxito, implementar medidas que incutissem um sentido semelhante à economia portuguesa.

    A região demarcada para a produção do vinho do Porto, a primeira região a assegurar a qualidade dos seus vinhos, data da sua governação. Em sua gestão, Pombal pôs em prática um vasto programa de reformas, cujo objectivo era racionalizar a administração sem enfraquecer o poder real. Para atingir essa meta, o ministro incorporou as novas ideias divulgadas na Europa pelos iluministas, mas ao mesmo tempo conservou aspectos do absolutismo e da política mercantilista.

    O Marquês de Pombal foi a figura-chave do governo português entre 1750 e 1777. Sua gestão foi um perfeito exemplo de despotismo esclarecido, forma de governo que combinava a monarquia absolutista com o racionalismo iluminista. Uma notável realização de Pombal foi a fundação, em 1774, da Vila Real de Santo António, próxima à foz do rio Guadiana, no sul de Portugal.

    Aboliu também a escravatura nas Índias portuguesas, reorganizou o exército e a marinha, reestruturou a Universidade de Coimbra acabando com a discriminação dos "cristãos novos" (pelo menos em parte). Mas uma das mais importantes reformas foi nos campos das economias e finanças, com a criação de companhias e associações corporativas que regulavam a actividade comercial, assim como a reforma do sistema fiscal. Todas estas reformas granjearam-lhe a inimizade das altas classes sociais, em especial da nobreza, apelidando-o - "novo rico".

    O terramoto de 1755

    O desastre abateu-se sobre Portugal na manhã do dia 1 de Novembro (dia de Todos os Santos) de 1755. Nesta data, Lisboa foi abalada por um violento tremor de terra, com uma amplitude que em tempos actuais é estimada em cerca de nove pontos na escala de Richter. A cidade foi devastada pelo tremor de terra, pelo maremoto (um tsunami) e ainda pelos incêndios que se seguíram.

    Sebastião de Melo sobreviveu por sorte, mas não se impressionou. Imediatamente tratou da reconstrução da cidade, de acordo com a famosa frase: "E agora? Enterram-se os mortos e cuidam-se os vivos". Apesar da calamidade, Lisboa não foi afectada por epidemias e menos de um ano depois já se encontrava parcialmente reconstruída.

    A baixa da cidade foi redesenhada por um grupo de arquitectos, com a orientação expressa de resistir a terramotos subsequentes. Foram construídos modelos para testes, nos quais os terramotos foram simulados pelo marchar de tropas. Os edifícios e praças da Baixa Pombalina de Lisboa ainda prevalecem, sendo uma das atracções turísticas de Lisboa.

    Sebastião de Melo fez também uma importante contribuição para a sismologia: elaborou um inquérito enviado a todas as paróquias do país. Exemplos de questões aí incluídas: os cães e outros animais comportaram-se de forma estranha antes do evento?; O nível da água dos poços subiu ou desceu?; Quantos edifícios foram destruídos? Estas questões permitiram aos cientistas portugueses a reconstrução do evento e marcaram o nascimento da sismologia enquanto ciência.

    O Processo dos Távoras


    Retrato do Marquês de Pombal com a insígnia da Ordem de Cristo.

    Na sequência do terramoto,ficou só mais dois anos como Secretario de Estado de Reino D. José I deu ao seu primeiro-ministro poderes acrescidos, tornando Sebastião de Melo numa espécie de ditador. À medida que o seu poder cresceu, os seus inimigos aumentaram e as disputas com a alta nobreza tornaram-se frequentes.

    Em 1758 D. José I é ferido numa tentativa de regicídio. A família de Távora e o Duque de Aveiro foram implicados no atentado e executados após um rápido julgamento. Sebastião de Melo não mostrou misericórdia, tendo perseguido cada um dos envolvidos.

    Com este golpe final, o poder da nobreza foi decisivamente contrariado, marcando uma vitória sobre os inimigos do rei. Pela sua acção rápida, D. José I atribuiu ao seu leal ministro o título de Conde de Oeiras em 1759.

    A 3 de Setembro 1759, um ano depois da tentativa de regicídio a D. José, expulsou os jesuítas da metrópole e das colónias, confiscando seus bens, sob a alegação de que a Companhia de Jesus agia como um poder autônomo dentro do Estado português e as suas ligações internacionais eram um entrave ao fortalecimento do poder régio.

    No seguimento do caso Távora, o novo Conde de Oeiras não conheceu qualquer nova oposição. Adquirindo o título de Marquês de Pombal em 1770, teve quase exclusivamente o poder de governar Portugal até à morte de D. José I em 1777.

    A sucessora, rainha D. Maria I e o seu marido D. Pedro III detestavam o Marquês. D. Maria I teria alegadamente sofrido de ataques de raiva apenas ao ouvir o nome do antigo primeiro-ministro de seu pai.

    A Rainha nunca perdoou a impiedade mostrada para com a família Távora e retirou-lhe todos os cargos. Mais ordenou que o Marquês se resguardasse sempre a uma distância de pelo menos 20 milhas dela. Se passasse em viagem por uma das suas propriedades, o Marquês era obrigado por decreto a afastar-se de casa.

    O Marquês de Pombal morreu pacificamente na sua propriedade em 15 de Maio de 1782. Os seus últimos dias de vida foram vividos em Pombal e na Quinta da Gramela, propriedade que herdara de seu tio, o arciprestre Paulo de Carvalho e Ataíde, em 1713.

    Hoje, ele é relembrado numa enorme estátua inaugurada por Oliveira Salazar, em 1934, numa das mais importantes praças de Lisboa, que tem o seu nome. Marquês de Pombal é também o nome da estação de metropolitano mais movimentada de Lisboa.

    Reformas

    Reformas económicas


    Vista de Lisboa desde o Parque Eduardo VII. Ao fundo, a Praça e a estátua do Marquês de Pombal.

    Apesar dos problemas, Sebastião de Melo levou a cabo um ambicioso programa de reformas. Entre outras realizações, seu governo procurou incrementar a produção nacional em relação à concorrência estrangeira, desenvolver o comércio colonial e incentivar o desenvolvimento das manufaturas. No âmbito dessa política não hesitou em impor monopólios esmagando a concorrência interna.

    Assim, em 1753 foi fundada a Companhia do Comércio da Ásia Portuguesa (de efêmera duração) e, em 1756, a Companhia para a Agricultura das Vinhas do Alto Douro, à qual o ministro concedeu isenção de impostos no comércio e nas exportações, estabelecendo assim a primeira região demarcada de produção vinícola no mundo, colocando-se os célebres marcos pombalinos nas delimitações da região.

    Em 1773, surgia a Companhia Geral das Reais Pescarias do Reino do Algarve, destinada a controlar a pesca no sul de Portugal.

    Ao mesmo tempo, o marquês criou estímulos fiscais para a instalação de pequenas manufacturas voltadas para o mercado interno português, do qual também faziam parte as colónias. Essa política proteccionista englobava medidas que favoreciam a importação de matérias-primas e encareciam os produtos importados similares aos de fabricação portuguesa. Como resultado, surgiram no reino centenas de pequenas manufacturas produtoras dos mais diversos bens.

    O ministro fundou também o Banco Real em 1751 e estabeleceu uma nova estrutura para administrar a cobrança dos impostos, centralizada pela Real Fazenda de Lisboa, sob seu controle direto.

    De uma maneira geral e de acordo com a mentalidade iluminista, mostrava considerar o desenvolvimento económico e o exercício absoluto do poder como dois aspectos da mesma realidade: é difícil dizer se, para Pombal, o poder servia o desenvolvimento ou o desenvolvimento afirmava o poder.

    Reformas religiosas

    A ação reformadora de Pombal estendeu-se ainda ao âmbito da política religiosa. Também neste campo, o Primeiro-Ministro empenhou-se no fortalecimento do absolutismo régio e no combate a sectores e instituições que poderiam enfraquecê-lo.
    • A 3 de Setembro 1759, curiosamente passado um ano depois da tentativa de regicídio a D. José, expulsou os jesuítas da metrópole e das colónias, confiscando os seus bens, sob a alegação de que a Companhia de Jesus agia como um poder autónomo dentro do Estado português.
    • Diminuiu o poder da Igreja, subordinando o Tribunal do Santo Ofício (Inquisição) ao Estado. Apesar de a Inquisição não ter sido oficialmente desmantelada, ela sofreu com o governo de Pombal um profundo abalo, com a criação de medidas que a levaram à progressiva subordinação à autoridade real. O Tribunal do Santo Ofício passava a ser pouco mais que uma agência governamental: em 1 de Outubro de 1774, publicou um decreto que fazia os veredictos do Santo Ofício dependerem de sanção real. Entretanto, deixariam de se organizar em Portugal os Autos-de-fé.
    • Em 5 de Outubro de 1768 obrigou por decreto a "primeira nobreza da corte" (principais titulares do reino de Portugal, na altura chamados de "puritanos", i.e., aqueles que em prol da limpeza de sangue praticavam uma estricta endogamia, de maneira a evitar que nas suas linhagens entrasse "mancha de nação impura" - judeus ou mouricos) a casar fora do seu grupo social ou com linhagens com menores garantias de pureza.
    • Em 25 de Maio de 1773 fez promulgar uma lei que extinguia as diferenças entre cristãos-velhos (católicos sem suspeitas de antepassados judeus) e cristãos-novos, tornando inválidos todos os anteriores decretos e leis que discriminavam os cristão-novos e impunham critérios de "limpeza de sangue". Passou a ser proibido usar a palavra "cristão-novo", quer por escrito quer oralmente. As penas eram pesadas: para o povo - chicoteamento em praça pública e exílio em Angola; para os nobres - perda de títulos, cargos, pensões ou condecorações; para o clero - expulsão de Portugal.

    Reformas na educação

    A educação em Portugal desde muito cedo foi dominada quase em exclusivo pela Companhia de Jesus ou Jesuítas e outras congregações. Em 1759, com a reforma Pombalina os jesuítas são expulsos de todo o território português, e Pombal manda publicar um alvará, que seria a solução para a situação em que se encontrava a educação em Portugal.

    Pombal, cria pela primeira vez o cargo de Director Geral dos Estudos, que tem como função vigiar o progresso dos estudos e elaborar um relatório anual da situação do ensino.

    A censura esteve em grande destaque durante a governação de Pombal na destruição e proibição de livros de autores, como Diderot, Rousseau, Voltaire, La Fontaine, que eram tidos como; «corruptores da Religião e da Moral». (Carvalho 2001) (p. 468). e de conteúdo «ofensivo da paz e sossego público».

    Pombal introduziu importantes mudanças no sistema de ensino (superior) do reino e das colónias - que até essa época estava sob a responsabilidade da Igreja -, passando-o ao controle do Estado. A Universidade de Évora, por exemplo, pertencente aos jesuítas, foi extinta, e a Universidade de Coimbra sofreu profunda reforma, sendo modernizada.

    Reformas no aparelho de Estado

    Marquês de Pombal introduziu, de igual modo, importantes mudanças no aparelho de estado português. A criação das primeiras compilações de direito civil, que substituiu assim o direito canónico, representou o primeiro passo para a afirmação de Pombal enquanto estadista e o estado como entidade superior e autónoma face ao resto da sociedade, inclusive até à própria Igreja Católica. De facto, o estado português pronunciou-se várias vezes em desacordo com a Santa Sé, estabelecendo-se corte de relações diplomáticas até à morte de D. José e posterior subida ao trono de D. Maria I.

    Introduziu em Portugal a censura de livros e publicações de carácter político, instituindo a Real Mesa Censória, instrumento de defesa da teoria do direito divino dos reis e de perseguição à teoria do pacto de sujeição do rei à soberania da comunidade defendida pelos jesuítas.

    Pombal fez florescer um novo conceito na História portuguesa, o chamado pombalismo. O pombalismo era uma doutrina política segundo a qual, toda a governação vai no sentido de racionalizar o estado e de Portugal superar atrasos vários na sua economia.

    O Marquês de Pombal e o Brasil


    Litografia do Marquês de Pombal em rótulo de cigarro.

    Existe dissonância entre a percepção do Marquês entre alguns setores das elites portuguesas - que o vêem como um herói nacional -, e alguns brasileiros, principalmente da região sul - que o vêem como um tirano e opressor.

    Na visão do governo português, a administração da colónia devia ter sempre como meta a geração de riquezas para a metrópole. Esse princípio não mudou sob a administração do Marquês. O regime de monopólio comercial, por exemplo, não só se manteve, como foi acentuado para se obter maior eficiência na administração colonial.

    Em 1755 e 1759, foram criadas, respectivamente, a Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e a Companhia Geral de Comércio de Pernambuco e Paraíba, empresas monopolistas destinadas a dinamizar as atividades econômicas no Norte e Nordeste da colônia. Esta não deve ser confundida com a Companhia de Comércio do Maranhão, criada em 1682, e associada à Revolta de Beckman - contra os preços abusivamente altos praticados pela Companhia em todos os bens de consumo da população, e os preços baixos na compra dos géneros tropicais produzidos pelos mesmos colonos. No entanto, na região mineira, instituiu a derrama em 1765, com a finalidade de obrigar os mineradores a pagarem os impostos atrasados.

     A derrama foi um dos fatos que motivou depois a Inconfidência Mineira.
    As maiores alterações, porém, ocorreram na esfera político-administrativa e na educação. Em 1759, o regime de capitanias hereditárias foi definitivamente extinto, com a sua incorporação aos domínios da Coroa portuguesa. Quatro anos depois, em 1763, a sede do governo-geral da colônia foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro, cujo crescimento sinalizava o deslocamento do eixo econômico do Nordeste para a região Centro-Sul.

    Com a expulsão violenta dos jesuítas do império português, o Marquês determinou que a educação na colônia passasse a ser transmitida por leigos nas chamadas Aulas Régias. Até então, o ensino formal estivera a cargo da Igreja. O ministro regulamentou ainda o funcionamento das missões, afastando os padres de sua administração, e criou, em 1757, o Diretório, órgão composto por homens de confiança do governo português, cuja função era gerir os antigos aldeamentos.

    Complementando esse "pacote" de medidas, o Marquês procurou dar maior uniformidade cultural à colônia, proibindo a utilização do Nheengatu, a língua geral (uma mistura das línguas nativas com o português, falada pelos bandeirantes) e tornando obrigatório o uso do idioma português. Alguns estudiosos da história afirmam que foi com esta medida que o Brasil deixou o rumo de ser um país bilingue.

    Na região amazônica, utilizava-se a mão-de-obra indígena em quase tudo. Porém, ao contrário dos colonos, os jesuítas obtinham a cooperação voluntária dos índios. Assim, enquanto as missões prosperavam, as aldeias dos colonos enfrentavam numerosas dificuldades. A expulsão dos jesuítas levou à desagregação da economia coletora de drogas do sertão, causando uma longa fase de estagnação econômica em várias regiões da Amazônia, superada apenas no final do século XIX com o surto da borracha.

    Ainda hoje, encontra-se uma estátua de mármore em tamanho natural do Marquês de Pombal na Santa Casa de Misericórdia da Bahia localizada no centro histórico de Salvador

    Fonte - Enciclopédia livre

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    Perguntarão os leitores deste parco blog, por cargas de água o articulista posta um artigo sobre o Marques de Pombal, bem, a resposta é simples.

    Por meio de um decreto de 04 de março de 1777, D. Maria parecia atender a um pedido do Marquês, "libertar-se de todos os cargos públicos, a fim de acabar os dias na sua casa de Pombal". Afastado da corte, o velho Marquês consumia seus dias redigindo textos em sua defesa e enfrentando os interrogatórios decorrentes da devassa mandada instalar contra ele por D. Maria. No entando, segundo Serrão, em um primeiro momento, a rainha não havia cogitado instalar uma devassa contra Pombal, conformando-se, porém, à vontade dos nobres que se instalaram na corte.
    Cf. SERRãO, Joaquim Veríssimo. O Marquês de Pombal : o homem, o diplomata e o estadista. 2.ed. Lisboa : s/e. 1987, p.167-171.


    EPITÁFIO

    Aqui jaz
    Sebastião José de Carvalho e Melo
    Marquez de Pombal
    Ministro e Secretário de Estado
    de D. José
    Rei de Portugal;
    O qual reedificou Lisboa,
    Animou a Agricultura,
    Estabeleceu as Fábricas,
    Restaurou as Sciencias,
    Estabeleceu as Leis,
    Reprimiu o Vício,
    Recompensou a Virtude,
    Desterrou o Fanatismo,
    Regulou o Thesouro Real,
    Fez respeitada a Soberana Authoridade;
    Cheio de Glória,
    Coroado de louros,
    Opprimido pela Calumnia,
    Louvado pelas Nações Estrangeiras:
    Como Richelieu
    Sublime em projectos,
    Igual a Sully na vida, e na morte:
    Grande na prosperidade,
    Superior na Adversidade,
    Como Philosopho,
    Como Heroe,
    Como Christão,
    Passou à Eternidade
    No Anno de 1782,
    Aos 83 da sua idade
    E no 27 da sua Administração.
    .Acerca desta lápide escreveu-se: « Seu corpo jaz depositado em um celebre mausoleo que existe ao lado direito da capela mor dos frades capuchos da referida Vila (Pombal) aonde não apparece por se haver prohibido o uso, e leitura de um Epitafio feito para a sua sepultura»

    Frei Francisco Martins (Capucho), confessor do Marquês a seu pedido e durante a agonia... escreveu assim o que deveria gravar-se na jazida do estadista:

    .
    .
    Hic jacet Ille Minister
    Qui conctictis notus in orbe fuit
    Mortuus ecce silet sua verum facta loquntur
    Isto majorem tempora nulla dabunt

    .TRADUÇÃO:
    .
    [Aqui jaz aquele ministro, que por todos conhecido, foi em todo o Mundo; e posto que aqui morto está calado, as suas obras porem perpetuamente estão falando, Ministro maior do que este foi, nem o presente seculo, nem finalmente os futuros hão-de produzir».]

    Entretanto, nos anos 1920, por iniciativa dos republicanos, os restos mortais do marquês de Pombal foram transladados para a Diocese das Forças Armadas e de Segurança tinham vindo ali parar, depois de terem passado pelo Bairro Alto e outros sítios, e por lá permanecem, numa sala desprovida de quaisquer símbolos religiosos e evitada pelas beatas que por lá andam.



    A Igreja da Memória, foi começada a construir por volta de Maio de 1760, tendo-se celebrado a cerimónia do lançamento da primeira pedra a 3 de Setembro de 1760. Fundada por D. José I, num gesto de gratidão por se ter salvo de uma tentativa de assassínio dois anos antes, em 1758, no local.

    O monarca regressava de um encontro secreto com uma dama da família Távora quando a carruagem foi atacada e uma bala o atingiu num braço. Pombal, cujo poder já era absoluto, aproveitou a desculpa para se livrar dos seus inimigos Távoras, acusando-os de conspiração. Em 1759, foram torturados e executados. As suas mortes são comemoradas por um pilar no Beco do Chão Salgado, junto da Rua de Belém.

    O projecto deste templo coube ao italiano Giovanni Carlo Sicinio Galli Bibiena arquitecto e cenógrafo bolonhês autor do Teatro do Forte ou Teatro do Salão dos Embaixadores no Palácio da Ribeira (1752-1754), Teatro real de Salvaterra de Magos (1753-1792), Teatro real da Ópera do Tejo (mar.1755-nov.1755) e do Teatro da Quinta de Cima ou Teatro da Ajuda. Igualmente foi responsável pela Real Barraca da Ajuda e da sua Capela Real.

    A condução das obras até 20 de novembro de 1760, esteve a cargo do arquitecto italiano. Contudo, em 1762 as obras pararam por motivos económicos, sendo apenas retomadas en Novembro de 1779. Assumindo o cargo o arquitecto Mateus Vicente de Oliveira, sendo o responsável pelo piso superior da igreja, pelo zimbório, cúpula e lanternim. Em 1785, Mateus Vicente morre, ficando por concluir a torre sineira. Hoje é a sede da Ordinariato Castrense de Portugal/Diocese das Forças Armadas.

    Em estilo neo-clássico, a igreja é pequena, mas graciosa, sendo o interior em mármore e tendo no exterior uma bela cúpula. Contudo seu pormenor mais significativo é o facto de servir de mausoléu ao Marquês de Pombal, que está ali sepultado.