o mar do poeta

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sábado, dezembro 25

KRISHNA - NASCIMENTO - 25 DE DEZEMBRO

De acordo com a tradição Hindu, Krishna (कृष्ण em Devanagari) é o oitavo avatar de Vishnu.


É citado no Mahabharata, mais exatamente no Bhagavad Gita, e é considerado, segundo o Movimento Hare Krishna (ISKCON), a Suprema Personalidade (Deus), sendo assim, a origem de todas as encarnações seguintes.

Krishna e as histórias aparecem nas diversas tradições filosóficas e teológicas hindu. Embora, algumas vezes diferentes nos detalhes, ou até mesmo contradizendo as características de uma tradição particular, alguns aspectos básicos são compartilhados por todas elas. Estes incluem uma encarnação divina, uma infância e uma juventude pastoral e a vida como um guerreiro e professor. A imensa popularidade de Krishna fez com que várias religiões não-hindus que se originaram na Índia tivessem as próprias versões dele.


O Nome

Krishna e Radha O nome em sânscrito é escrito kṛṣṇa

O Mahabharata (Udyogaparva 71.4), analisa a palavra 'Krishna' da seguinte maneira

krishir bhu-vacakah sabdo nas ca nirvriti-vacakah
tayor aikyam param brahma krishna ity abhidhiyate

(Tradução) - A palavra 'krish' é a característica atrativa da existência divina, e 'na' significa 'prazer espiritual.' Quando o verbo 'krish' é adicionado ao 'na', ele se torna 'krishna', que significa Verdade Absoluta.

De acordo com a maioria dos dicionários, a palavra Krishna significa 'negro' ou 'escuro' em sânscrito. Relaciona-se com palavras parecidas em outros idiomas indo-europeus. Às vezes se traduz como 'O Senhor Escuro' ou 'o de pele escura'. Pode significar também 'Todo atrativo'.

Ele é conhecido por vários outros nomes e títulos e a tradição Gaudiya tem uma lista com 108 nomes. Os mais usados incluem:

Adidev: O Senhor dos senhores.
Balgopal: O “Todo Atrativo”; o menino Krishna.
Chaturbhuj: O Senhor dos quatro braços.
Dayalu: Depósito de toda a compaixão.
Govinda: Aquele que agrada as vacas, a Terra e a natureza inteira.
Gyaneshwar: Senhor do Conhecimento.
Hari: O Senhor da Natureza.
Jagadishare: O Protetor de todos.
Kamalnayan: O Senhor que tem os olhos como o lótus.
Manohar: Senhor da beleza.
Murali: Senhor de toda a doçura; Senhor da flauta.
Narayana: O refúgio de todos.
Prabrahmana: A Suprema e Absoluta Verdade.
Ravilochana: Aquele cujos olhos são o Sol.
Trivikrama: Vencedor de todos os três mundos.
Upendra: Irmão de Indra.
Vishwatma: Alma do universo.
Yogi: O Mestre Supremo.
Keshava: controlador dos sentidos.

A História de Krishna

Este resumo se baseia no Mahabharata, o Harivamsa, o Bhagavata Purana e o Vishnu Purana . Os fatos narrados ocorreram no norte da Índia, na maior parte nos estados atuais de Uttar Pradesh, Bihar, Haryana, Deli e Gujarat.

Nascimento e infância


Krishna e Yashoda - a mãe adotiva.Krishna era da família real de Mathura - capital de um conjunto de três clãs: Vrishni, Andhaka e Bhoja - e o oitavo filho da princesa Devaki e o marido Vasudeva, um nobre da corte. No dia do casamento, como é de costume na tradição védica, o primo mais velho, Kamsa, ficou encarregado de conduzir Devaki e o esposo até a nova casa do jovem casal.

O rei Kamsa subiu ao trono após mandar prender o próprio pai, Ugrasena (rei da dinastia Bhoja). Kamsa é tido como um grande demônio, que pertencia à classe dos Kshatriyas (guerreiros), mas que, de algum modo, havia se desviado do Dharma universal.

No caminho que conduzia os noivos até a nova casa, Kamsa escutou uma voz que dizia que o oitavo filho de Devaki iria levá-lo à morte. Imediatamente fez menção de matar Devaki, mas Vasudeva implorou pela vida da esposa, prometendo que cada filho que nascesse, seria levado à presença de Kamsa.

Receoso, mandou prender Vasudeva e a esposa no porão do castelo, sendo vigiados dia e noite por guardas. Cada filho do casal que nascia era morto por Kamsa, que mesmo sabendo que a profecia se cumpriria apenas no oitavo filho, não tinha piedade de nenhum e matava a todos.

Kamsa havia sido alertado por Narada Muni que em breve Vishnu nasceria na família de Vasudeva. Soube também, através deste sábio, que em uma encarnação anterior, Kamsa havia sido um demônio chamado Kalanemi que tinha sido morto por Vishnu.

Conta a tradição védica que Kamsa, temendo que Vishnu nascesse em qualquer uma das famílias do reino, mandou matar todos os meninos com até dois anos de idade, a fim de evitar o cumprimento da profecia.

E foi então que o oitavo filho de Devaki nasceu - Bhagavan Sri Krishna. O local do nascimento é conhecido atualmente como Krishnajanmabhoomi, onde um templo foi erguido em honra. Como a vida corria risco na prisão, foi tirado da prisão e entregue aos pais adotivos Yashoda e Nanda em Gokula.

Juventude



Krishna e Gopis na floresta

Nanda, pai adotivo de Krishna, era o líder de uma comunidade de pastores de gado. As histórias da infância e juventude contam a vida e relação com as pessoas da região. Uma dessas histórias conta que Kamsa, descobrindo que ele havia sido libertado da prisão, enviou vários demônios para impedir que isso acontecesse.

Todos falharam. São muitas as façanhas de Krishna e as aventuras com as Gopis da vila, incluindo Radha, que se tornou mais tarde conhecida como o Rasa lila.


Krishna, o Príncipe

Krishna, então um jovem homem, retorna para Mathura, acaba com o governo de Kamsa, e institui o pai, Vasudeva, que havia sido aprisionado por Kamsa, como rei de Yadavas. Em seguida declarou a si mesmo príncipe da corte. Neste período iniciou a amizade com Arjuna e outros príncipes de Pandava do reino de Kuru. Casou-se com Rukmini, filha do rei Bishmaka de Vidarbha. Ele também teve outras sete esposas, incluindo Satyabhama e Jambavati.

A guerra de Kurukshetra



Krishna possuía primos em ambos os lados na guerra entre os Pandavas e os Kauravas, porém ele tomou o lado dos Pandavas e concordou em ser o cocheiro da carruagem de Arjuna - o primo e grande amigo - na batalha decisiva. O Bhagavad Gita consiste nos conselhos dados por Krishna a Arjuna, antes do início do combate.

Últimos dias

Krishna havia se retirado para a floresta e estava em meditação embaixo de uma árvore, quando um caçador, na penumbra da floresta, o confunde com um antílope e o fere na planta do pé. Mesmo ferido de morte, aceita-a com grande serenidade.

No Bhagavad Gita ele diz:

jatasya hi dhruvo mrtyur
dhruvam janma mrtasya ca
tasmad apariharye 'rthe
na tvam socitum arhasi

(Tradução) - Inevitável é a morte para os que nascem; todo o morrer é um nascer – pelo que, não deves entristecer-te por causa do inevitável.

Similares, Krishna é certas vezes apresentado como a Suprema Personalidade de deus e certas vezes o mencionam como encarnação de Vishnu, outros acreditam que ele tenha sido uma das encarnações de jesus cristo, visto que seus ensinamentos no livro sagrado hindu(Bhagavad Gita)são muito semelhantes aos de Jesus nascido séculos e séculos depois.

Esse é um dos motivos de alguns historiadores crerem na possibilidade de Jesus ter conhecido os ensinamentos hindus durante a sua juventude, já que ela não é citada na bíblia e tornou-se uma icógnita.

No Srimad-Bhagavatam de Srila Prabhupada, Prabhupada explica que Krishna fora de Vrindavana é Vishnu expandido, e Krishna residindo em Vrindavana seria a personalidade de deus em pessoa, uma vez que a Vrindavana terrestre seria, em certo aspecto, especial e uma expansão direta da Vrindavana original (Goloka Vrindavana).

Embora haja discordância neste tópico entre os diversos Sampradayas (Escolas filosóficas), esta é a explicação de Prabhupada. Krishna é um avatar,que significa ava =antiga e tora=lei , então seria um representante da antiga lei, a lei divina, sendo Vishnu um aspecto da divindade, como o Filho do Homem na tradição cristã, Krishna é um avatar da lei, a divindade encarnada na face da terra, um estado de ser vibrando em alta consciência no aspecto divino, segundo a tradição hindu, como Brahma(Pai), Vishnu (Espírito Santo) e Shiva (Filho).

Devoção a Krishna na atualidade

O crescimento de Bhakti, principalmente no final do governo inglês por sobre a Índia, foi fonte de inspiração para a independência definitiva daquele país, ocorrida em 1947. Mahatma Gandhi utilizou-se das instruções do B hagavad-gita como instrumento legítimo de fé e contou com o forte apoio popular. Sua visão e prática da "resistência pacífica" e não-violência, trouxe ao povo indiano não somente a liberdade de expressão da sua fé e religião, como também a liberdade da opressão inglesa no seu território.

As instruções de Sri Krishna para Arjuna, no campo de batalhas de Kuruksetra, dizendo, por exemplo: "levanta-te e luta!", foram fortes estímulos ao povo oprimido. Seguindo o clima de liberdade política, bem como religiosa da Índia, aproveitando-se do clima de democracia instalado no país, a.C.Bhaktivedanta Swami Prabhupada vem ao Ocidente, E.U.A, em 1966, e funda uma Sociedade Internacional da Consciência de Krishna.


O Maabárata conhecido também como Mahabarata ou Mahabharata (devanágari: महाभारत, transl. Mahābhārata), é um dos dois maiores épicos clássicos da Índia, juntamente com o Ramáiana. Sua autoria é atribuída a Krishna Dvapayana Vyasa. O texto é monumental, com mais de 74.000 versos em sânscrito, e mais de 1,8 milhões de palavras; se o Harivamsa for incluído como sendo anexo e parte da obra, chega-se a um total de 90.000 versos, compondo o maior volume de texto numa única obra humana.

O Maabárata é sem dúvida o texto sagrado de maior importância no hinduísmo, e pode ser considerado um verdadeiro manual de psicologia-evolutiva de um ser humano. A obra discute o tri-varga ou as três metas da vida humana: kama ou desfrute sensorial, artha ou desenvolvimento econômico e dharma a religiosidade mundana que se resume em códigos de conduta moral e rituais, obrigatórios para quem deseja o desfrute e o poder econômico que adquire o desfrute.

Além dessas metas mundanas o Maabárata trata de moksha, ou a liberação do ciclo de tri-varga e a saída do samsara, ou ciclo de nascimentos e mortes. Em outras palavras, é uma obra que visa o conhecimento da natureza do "eu" e a sua relação eterna com toda a criação e aquilo que transcende a ela.

O Maabárata estabelece os métodos de desenvolvimento espiritual conhecidos como karma, jñana e bhakti, firmemente adotados pelo hinduísmo moderno.

O título pode ser traduzido como "a grande Índia" (literalmente "a grande dinastia de Bárata"), mas o sentido verdadeiro é o de elucidar o grande trajeto percorrido pelo eu (atma) nesta criação material e fora dela.

A obra é considerada pelos hindus uma narrativa histórica real, e parte do Itihasa (lit. "aquilo que aconteceu") hindu, juntamente com o Ramáiana e alguns textos dos Puranas.

A obra, assim com todos os demais textos sagrados hindus, possui um aspecto externo mitológico, como o de uma simples lenda mitológica sobre reis e príncipes, deuses e demônios, sábios e santos, guerra e paz.

Mas o sentido exotérico, de certa forma oculto, na verdade versa sobre tri-varga, e sobre o objetivo mais importande da existência, moksha e as atividades da alma liberada no seu relacionamento com a dualidade desta criação e a harmonia não-dual do Absoluto.

O Maabárata contém todos os aspectos do hinduísmo e todos os fundamentos da filosofia advaita.

Algumas partes da obra são considerados e estudados como trabalhos fundamentais e analisados e reverenciados isoladamente, tais como:

Bhagavad Gita, parte do Anushasanaparva

Damayanti ou Nala e Damayanti, uma fabulosa história de amor, parte do Aranyakaparva Krishnavatara, a história de Krishna, a Krishna Lila, que se desenvolve em inúmeros parvas, ou capítulos da narrativa.

Uma versão abreviada do Ramayana no Aranyakaparva Vixnu Sahasranama (o hino que descreve os mil nomes de Vixnu, uma das preces mais famosas do hinduísmo, no Anushasanaparva .

Logo no primeiro parva ("seção"), o Maabárata anuncia o seu caráter excepcional: “ O que for encontrado aqui, pode ser encontrado em qualquer outro lugar. Mas o que não for encontrado aqui, jamais será encontrado em outro lugar.”

Inspirou o filme homônimo, de Peter Brook, de 1989, onde os atores eram de nacionalidade e raças variadas, para indicar a universalidade dos temas tratados neste livro.

E da novela televisiva homônima, uma das mais monumentais obras de Bollywood, enorme êxito televisivo em quase todo o Oriente, de B.R. Chopra.


Fonte - Enciclopédia livre

HÓRUS - 25 DE DEZEMBRO



Na mitologia egípcia, Hórus (ou Heru-sa-Aset, Her'ur, Hrw, Hr ou Hor-Hekenu) é o deus dos céus, muito embora sua concepção tenha ocorrido após a morte de Osíris. Hórus era filho de Osíris.

Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol e a Lua. Matou Seth, tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito.

Após derrotar Seth, tornou-se o rei dos vivos no Egito. Perdeu um olho lutando com Seth, que foi substituído por um amuleto de serpente, (que os faraós passaram a usar na frente das coroas), o olho de Hórus, (anteriormente chamado de Olho de Rá, que simbolizava o poder real e foi um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas. Depois da recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth.

O olho de Hórus que foi ferido (o olho esquerdo) é o olho da Lua e o outro é o olho do Sol. Esta é uma explicação dos egípcios para as fases da lua, que seria o olho ferido de Hórus.

Alguns detalhes do personagem foram alterados ou mesclados com outros personagens ao longo das várias dinastias, seitas e religiões egípcias. Por exemplo, quando Heru (Hórus) se funde com Ra O Deus Sol, ele se torna Ra-Horakhty. O olho de Horus egípcio tornou-se um importante símbolo de poder chamado de Wedjat, que além de proporcionar poder afastava o mau-olhado, pois segundo os egípcios os olhos eram os espelhos da alma.

Hórus e o cristianismo

 O estudo de Jesus do ponto de vista mitográfico é a examinação das narrativas de Jesus, o Cristo (“o Ungido”) das escrituras, da teologia e do povo cristão como parte central da mitologia cristã.

Tal estudo também pode envolver comparações entre crenças cristãs sobre Jesus e sobre outros deuses ou personagens mitológicos. A relevância do “mito” no estudo sobre Jesus e as Escrituras é normalmente rejeitado pelo sistema educacional moderno.


Ao invés disso, o estudo de Jesus Cristo como um mito é popularmente associado a uma posição cética em relação ao “Jesus histórico”.

Proponentes da teoria da origem mitológica do Cristianismo sugerem que uma parte dos evangelhos tenha sido criado por um ou mais pregadores históricos, mas que de nenhuma maneira esses pregadores tenham sido “fundadores do Cristianismo”; ao contrário, esses proponentes alegam que o cristianismo tenha surgido organicamente das culturas Helenística e Judaica.

Contudo, o estudo dos paralelos entre as narrativas de Cristo e outras figuras mitológicas não prejudica o entendimento sobre o “Jesus histórico”, e este está aberto a várias interpretações.

A influência do Cristianismo nas religiões do Mistério (para Agostinho de Hipona)

A interpretação dos paralelos mitológicos como uma “imitação diabólica” de Cristo (para Justino Mártir)

A interpretação do mito pré-Cristão como um Urmonotheismus degradado

A interpretação da narrativa de Cristo como um “mito verdadeiro” (para C. S. Lewis)

A admissão de um Jesus histórico, que, no entanto, é de menor interesse para o Cristianismo do que para o Mito de Cristo (para Carl G. Jung)

Temas

Egito Antigo



Ao lado, uma estátua de Ísis - a esposa e irmã de Osíris, cuidando de seu filho, Hórus – datada da dinastia egípcia Ptolomaica. "A iconografia de Hórus ou influenciou ou foi justamente apropriada na arte cristã primitiva. Ísis e o bebê Hórus podem ser vistos como os precursores para Maria e o menino Jesus”.

O egiptólogo auto-didata Geral Massey argumentou em 1907 através de seu livro Ancient Egypt, the light of the world, que Hórus e Jesus compartilham as mesmas origem mitológicas.

O teólogo W. Ward Gasque endereçou um e-mail a 20 renomados egiptólogos, incluindo o Professor Emérito de Egiptologia da Universidade de Liverpool, Kenneth Kitchen, e o Professor de Egiptologia da Universidade de Toronto, Ron Leprohan. Esse e-mail detalhou as comparações trazidas por Massey, porém os professores foram unânimes em desmentir quaisquer similaridades sugeridas.

O egiptólogo E. A. Wallis Budge sugere possíveis conexões e paralelos na história da ressurreição de Osíris com a encontrada no Cristianismo. “Os egípcios como nós os conhecemos acreditavam que Osíris possuía uma origem divina, que ele havia sofrido mutilações e morrido nas mãos dos poderes do Mal e que, após grande esforço contra esse Mal, ele havia ressuscitado e se tornado, doravante, o rei do mundo inferior e juiz dos mortos – e já que ele havia conquistado a morte, os justos também o poderiam...

Em Osíris, os Egípcios Cristãos encontraram o protótipo de Cristo, e nas pinturas e estátuas de Ísis amamentando seu filho Hórus, o ideal da Virgem Maria e seu filho”.

O estudioso bíblico Bruce M. Metzger ressalta que no ciclo osiriano ele, Osíris, morre no 17º dia do mês de Athyr (aproximadamente entre 28 de Outubro e 26 de Novembro, nos calendários atuais) e revivifica no 19º dia, comparando isso à Cristo ter ressuscitado no “terceiro dia”, mas também pontua que “ressuscitação” é uma descrição questionável. Contudo, o proponente da teoria do Mito de Cristo, George Albert Wells, se refere a um relato do grego Plutarco e afirma que Osíris morreu e chorou no primeiro dia e que sua ressurreição é celebrada no terceiro dia com o grito alegre de “Osíris foi encontrado!”.

Ficheiro:Osiris-nepra.jpg Ele ainda acrescenta que a comparação que São Paulo fez da ressurreição corporal com o plantio e o crescimento de uma semente de milho (1 Coríntios 15:35-38) é baseada na antiga ideia egípcia de que uma figura de sementes germinando no leito de Osíris representa a ressurreição (figura ao lado).

Plutarco e outros notaram que os ritos a Osíris eram “tristes, solenes e pesarosos” e que o grande festival do mistério, celebrado em duas fases, começou em Abydos no 17º dia do mês de Athyr (13 de Novembro), comemorando a morte do deus (data em que também se celebrava o plantio das sementes). A morte dos grãos e o falecimento do deus era uma coisa apenas: os cereais eram identificados como um deus que veio dos céus; ele era o pão pelo qual os homens sobreviviam.

O festival anual envolvia a construção dos “Leitos de Osíris”, em forma do deus, preenchidos com terra e também sementes. A germinação das sementes simbolizava Osíris voltando dos morto (um exemplo antigo dessa figura foi encontrado na tumba do faraó Tutancâmon pelo arqueólogo Howard Carter).

A primeira etapa do festival consistia em um drama público relatando o assassinato e o desmembramento de Osíris, a procura de seu corpo por Ísis, seu retorno triunfal quando ressuscita em forma de deus, e a batalha na qual Hórus derrota o deus Seth.

Segundo Julius Frimicus Maternus, do século 4, essa peça era re-encenada todo ano por adoradores que “batiam seus peitos e esfaqueavam seus ombros... Quando eles fingiam que os restos mutilados do deus haviam sido encontrados eles mudavam do luto para o regozijo”. (De Errore Profanorum).

A Paixão de Osíris também é refletida no seu nome ‘Wenennefer’ (“aquele que continua a ser perfeito”), o que inclui o seu poder pós-morte.

O egiptólogo Erik Hornung observa que os Egípcios Cristãos continuaram a mumificar os mortos (uma parte substancial das antigas crenças osirianas) até que a prática finalmente terminou com a chegada do Islã, e defende uma associação entre a Paixão de Cristo e as tradições osirianas, particularmente nas escrituras apócrifas de Nicodemus e da descida de Jesus ao Hades.

Ele conclui que se o Cristianismo rejeitou qualquer elemento pagão, o fez apenas em um nível superficial, e que o Cristianismo primitivo era “profundamente grato” ao Egito Antigo.

David J. MacLeod acredita que a ressurreição de Osíris difere da de Jesus Cristo dizendo que

“Talvez o único deus pagão de onde venha a ideia de ressurreição seja o Egípcio Osíris. (...) Osíris não “ressuscitou”; ele governou na Morada dos Mortos. Roland de Vaux escreveu que para se entender o significado de “Osíris sendo trazido à vida”, bastaram as ministrações de Ísis, e ele foi capaz de ter uma vida além-tumba que é quase uma réplica quase perfeita da sua correspondente terrena. Mas ele nunca voltou entre os vivos e reinou apenas sobre os mortos.

Esse deus revivido é, na realidade, um “deus-múmia”... Não, o mumificado Osíris dificilmente foi uma inspiração para o ressuscitado Cristo... (...) Para atingir a imortalidade os Egípcios tinham que cumprir três condições: Primeiro, seu corpo tinha que ser preservado pela mumifação. Segundo, alimentos seriam providenciados pelas reais oferendas de pão e cerveja. Terceiro, magias seriam enterradas com a pessoa. Seu corpo não retornaria dos mortos; apenas poucos elementos de sua personalidade – seus Ba e Ka – é que continuariam pairando sobre seu corpo”.

O paralelo mãe-e-filho

Algumas pessoas acreditam que a íntima relação maternal entre Ísis e Hórus apresentada nas imagens do Antigo Egito foram mais tarde incorporadas na iconografia cristã. Em particular, as figuras de Maria e Jesus em Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Nossa Senhora de Częstochowa dividem várias similaridades às representações egípcias primitivas entre Hórus e Ísis. O egiptólogo Erik Hornung escreveu que “havia uma analogia óbvio entre o bebê Hórus e o menino Jesus e o cuidado que eles receberam de duas sagradas mães; muito antes do Cristianismo, Ísis havia carregado o epíteto de ‘mãe de deus’”.

Mesopotâmia

Tammuz-Adonis é o arquétipo mesopotâmico para o deus da fertilidade que morre e ressuscita. Seu culto envolvia o luto. O deus tem paralelo a Cristo principalmente pelo seu epíteto, “o pastor”.

Hórus é segunda pessoa da "Trindade" egípcia, composta por Osíris, o pai, Hórus, o filho e Ísis, a mãe.

Alguns autores sugerem que a história do mito de Jesus pode ter sido baseada em várias outras histórias de deuses mais antigos, principalmente, Hórus.  Em sua mãos Hórus carrega as chaves da vida da morte e da fertilidade.

O filme de Bill Maher, Religulous, expõe a ideia de que a história do mito de Jesus é uma cópia da história de Hórus

Fonte - Pesquisa na Net

NASCIMENTO DE DIONISIO - 25 DE DEZEMBRO




Dioniso, Diónisos ou Dionísio (do grego Διώνυσος ou Διόνυσος) era o deus grego equivalente ao deus romano Baco, dos ciclos vitais, das festas, do vinho, da alegria, mas, sobretudo, da intoxicação que funde o bebedor com a deidade. Filho de Zeus e da princesa Semele, foi o único deus olimpiano filho de uma mortal, o que faz dele uma divindade grega atípica.

O mito dionisíaco

Nascimento

Há na mitologia grega, versões muitas vezes diferentes e contraditórias dos eventos mitológicos.

A história do nascimento de Dioniso não é diferente: existem pelo menos duas versões do nascimento de Dioniso, e uma delas está firmemente ligada ao nascimento de Zagreu. Do refundir destas versões resulta a seguinte narração do nascimento de Dioniso.

Da união entre Persefone e Zeus sob a forma de serpente foi gerado o deus cornudo Zagreu. Hera, ciumenta, persuadiu os Titãs a atacarem o deus infante enquanto ele se olhava num espelho. Não só os Titãs o despedaçaram, como também comeram os pedaços do seu corpo - todos à excepção do coração que Atena resgatou.

Atena trouxe a Zeus o coração e este usou-o para preparar uma poção com a qual emprenhou Semele, que então gerou Dioniso.

Ocorreu que Hera, que sentiu ciúme de mais uma traição de Zeus, instigou Semele a pedir ao seu amante (caso ele fosse o verdadeiro Zeus) que viesse ter com ela vestido em todo seu esplendor, em outras versões lhe pediu que a mostrasse sua verdeira forma. Semele então pediu que Zeus atendesse a um pedido seu, sem saber qual seria, em algumas versões, ela o fez fazer uma promessa pelo Estige, o voto mais sagrado, que nem mesmo os deuses podem quebrar.

Ele concordou e quando soube do que se tratava imediatamente se arrependeu. Uma vez concedido o pedido teria que cumpri-lo. Ele então voltou ao Olimpo e colocou suas vestes maravilhosas (ou demonstrou sua verdadeira forma), já sabendo de o que ocorreria. De fato, o corpo mortal de Semele não foi capaz de suportar todo aquele esplendor, e ela virou cinzas.

Zeus retirou do fogo a criança abortada no sexto mês de gestação e coseu-o na sua coxa. No momento oportuno, Zeus desfez os pontos de costura e deu à luz Dioniso. Confiou-o a Hermes, e este passou-o a Ino e Athamas, persuadindo-os a criá-lo como uma menina.

Depois de adulto, ainda a raiva de Hera tornou Dionisio louco e ele ficou vagando por várias partes da Terra. Quando passou pela Frígia, a deusa Cíbele o curou e o instruiu em seus ritos religiosos.

Curado, ele atravessa a Ásia ensinando a cultura da uva. Ele foi o primeiro a plantar e cultivar as parreiras, assim o povo passou a cultuá-lo como deus do vinho.

Dionisio puniu quem quis se opor a ele (como Penteu) e triunfou sobre seus inimigos além de se salvar dos perigos que Hera estava sempre pondo em seu caminho.

Nas lendas romanas, Dioniso tornou-se Baco, que se transforma em leão para lutar e devorar os gigantes que escalavam o céu e depois foi considerado por Zeus como o mais poderoso dos deuses.

É geralmente representado sob a forma de um jovem imberbe, risonho e festivo, de longa cabeleira loira e flutuante, tendo, em uma das mãos, um cacho de uvas ou uma taça, e, na outra, um tirso (um dardo) enfeitado de folhagens e fitas. Tem o corpo coberto com um manto de pele de leão ou de leopardo, traz na cabeça uma coroa de pâmpanos, e dirige um carro tirado por leões.

Também pode ser representado sentado sobre um tonel, com uma taça na mão, a transbordar de vinho generoso, onde ele absorve a embriaguez que o torna cambaleante. Eram-lhe consagrados: a pega, o bode e a lebre.

Companheiros de Dioniso

Dioniso é normalmente mostrado na companhia de outros que estão a disfrutar do fruto da videira. Uma figura incontornável é a de Sileno, seu professor, companheiro fiel e notório consumidor de vinho, que lhe ensinou a cultura da vinha, a poda dos galhos e o fabrico do vinho e a quem é atribuído o papel de tutor do jovem deus nos hinos órficos. Para além de Sileno, sátiros, centauros e ninfas bebem o vinho, tocam flautas, tomam parte em danças e perseguições amorosas.

Os retratos de Dioniso podem também incluir as Ménades, mulheres humanas levadas à loucura pelo deus do vinho que vagueavam à noite pelos montes e participavam em actividades ritualistas, tais como amamentarem crias de animais selvagens e ingerirem vinho, mel e leite. Estas mulheres mitológicas mostram-se intoxicadas e violentas, como na ocasião em que despedaçam Penteu, rei de Tebas, na tragédia de Eurípides As Bacantes.

O culto dionisíaco

Os ritos religiosos dedicados a Dioniso eram conhecidos como os Mistérios Dionisíacos. Implicavam normalmente agentes tóxicos, na sua maior parte vinho, para induzir transes que erradicavam as inibições. O Culto de Dioniso assentava em rituais, mas há muito pouca informação concreta sobre a maior parte deles.

 Sabe-se que os ritos se centravam num tema de morte-renascimento e que a maior parte dos praticantes eram "intrusos", ou seja estrangeiros, foras-da-lei, escravos e, especialmente, mulheres. Acredita-se que eles entravam em transe e usavam música rítmica nos ritos.

As mulheres que participavam nestes rituais imitavam a conduta das Ménades. Executavam danças frenéticas, extáticas, muitas das vezes em volta da imagem de Dioniso. Nestas danças, as mulheres lançavam as suas cabeças para trás, expondo as gargantas, rolando os olhos, e gritando como animais selvagens. Também executavam um ritual sacrificial, durante o qual as mulheres matavam cabras, cordeiros e gado e devoravam a sua carne crua.

Dioniso e o teatro

O desenvolvimento do Teatro Grego teve origem no culto prestado a Dioniso em Atenas[4]. O festival principal no qual as tetralogias em competição (três tragédias e uma sátira) eram executadas era conhecido como Dionisía Urbana.

Era um evento anual importante para a democracia. O teatro de Dioniso estava situado na encosta Sul da acrópole de Atenas, com lugares para um público de 17.000. Havia também os concursos dramáticos da Dionisía Rural e o festival Lenaia, cujo nome é um sinónimo de "Ménade". As peças também eram executadas no festival Anthesteria, que honrava Dioniso enquanto deus do vinho.

Os actores das peças executadas em honra de Dioniso usam máscaras, símbolos da submersão da sua identidade na de um outro. Esta perda de individualidade é demonstrada no teatro não só pelas máscaras que os actores usam, mas também pelo coro.

Os membros do coro dançam e cantam em uníssono, cantando as mesmas palavras; não têm nenhuma identidade, cada um é simplesmente uma parte insignificante do todo, sem vontade individuada. Toda a individualidade e força de vontade devem ser ofertadas a Dioniso, quando o deus assim o deseja.

Foi sugerido que cada herói trágico que sofre e morre em palco aquando do grande festival dramático de Atenas, é de facto o próprio Dioniso a ser morto. Também se propôs que o enredo do sacrifício fosse o enredo original da tragédia, e que o festival de Dionísia honrava Dioniso ao reproduzir a sua morte.

Segundo o mito, Dioniso ordenou a seus súditos que lhe trouxesse uma bebida que o alegrasse e envolvesse todos os sentidos. Trouxeram-lhe néctares diversos, mas Dioniso não se sentiu satisfeito até que ofereceram o vinho.

O deus encheu-se de encanto ao ver a bebida, suas cores, nuances e forma como brilhava ao Sol, ao mesmo tempo em que sentia o aroma frutado que exalava dos jarros à sua frente. Quando a bebida tocou seus lábios, sentiu a maciez do corpo do vinho e percebeu seu sabor único, suave e embriagador.

De tão alegre, Dioniso fez com que todos os presentes brindassem com suas taças, e ao som do brinde pôde ser ouvido por todos os campos daquela região. A parti daí, Dioniso passou a abençoar e a proteger todo aquele que produzisse bebida tão divinal, sendo adorado como deus do vinho e da alegria.



Epítetos

Dionisio era um deus de muitos nomes.Além da versão romana Baco (Baccus)também era chamado: Dendrites ("aquele das árvores", referente a fertilidade atribuída a ele),Bromios ( "aquele que faz trovejar" ou "aquele que grita alto"),Lesbos Enorches ou apenas Enorches ("nos testículos", em referência ao mito de que Dioniso, após a morte de sua mãe ainda grávida dele, terminou de ser gerado nas coxas de seu pai Zeus, ou seja, próximo aos seus testículos), Eleutherios ( "o libertador", epíteto tanto para Dioniso quanto para Eros)

Nos rituais de iniciação de Dioniso, os futuros bacantes gritavam um mantra invocando todos os nomes de Dioniso : "Io! Io! Bromios!", "Io! Io! Dendrites!" ...



Fonte - Enciclopédia livre

sexta-feira, dezembro 24

A MINHA HISTÓRIA DE VIDA - GENEROSA BATISTA


A minha história de vida

Às 15 horas e 30 minutos do dia 16 de Abril de 1951, começou a história da minha vida, pois foi nesta data que vim ao mundo, sendo filha, neta e também sobrinha de uma família que sempre me deu muito amor e carinho.

Após o meu nascimento foi-me diagnosticado um glaucoma congénito que me causou grande sofrimento físico mas, nem por isso, deixei de ser uma menina feliz e muito amada e a quem todos tratavam por “Minha Menina”.

Até aos 12 anos vivi quase sempre com os meus avós e tios paternos, família de algumas posses que nunca deixou que me faltasse nada. De todos os meus familiares paternos e maternos só guardo amor e boas recordações. Tantas coisas se passaram na minha vida, tão positivas, que até nas menos boas era feliz.

Aos 13 anos, por força de algumas circunstâncias, fui para a companhia dos meus pais. A partir daí a minha vida mudou! Eles moravam em Lisboa e, se calhar, por motivos da vida, resolveram voltar para Évora onde ainda hoje moram. O meu pai tinha uma vida que o obrigava a estar muito ausente, embora nos visitasse com frequência, não nos faltando com o necessário para viver. A minha mãe estava sempre conosco. Nessa altura eu já tinha um irmão e uma irmã bem mais novos, era tal a diferença que a minha irmã me tratava por mãe.



                                                            Eu e meus irmãos mais novos


Fomos e continuamos a ser muito unidos embora, como é normal, cada um seguiu o seu caminho mas continuamos a ser uma família. Tenho cinco sobrinhos a quem dedico muito amor.

Saltando no tempo e, seguindo o caminho que me foi destinado, encontrei pessoas amigas que me ajudaram a ultrapassar dificuldades próprias da época, a ter uma vida activa e em sociedade: participar em festas, excursões, eventos religiosos era, para mim, levar amor, bens necessários e palavras de conforto aos menos favorecidos, fazia-me bem sentir-me útil.

Dei e recebi catequese nesta minha página da vida em que fiz muitas amizades e nunca a minha deficiência foi problema.

Nada me fez sentir diferente, ainda hoje as amizades duram e as saudades apertam. Estou a escrever e não consigo fazer a escolha que desejaria, pois haveria muito para contar; talvez uma dia eu ainda tenha tempo para dar a conhecer a tudo o que fiz e não fiz e gostaria de ter feito, onde não cheguei por não ter condições para ir.

Agora chegou o momento de falar de um dos grandes dias da minha vida: foi a 31 de Maio de 1964 (Domingo). Que dia tão desejado quando me foi anunciado o acontecimento, lembro-me de acordar cedo e com um desejo enorme que chegasse a hora e, pelas 10h30m deste Domingo, apadrinhada, pelas minhas amigas e amigos recebi, pelo Senhor Bispo de Évora o Sacramento do Crisma e Profissão de Fé.

Senti uma tão grande felicidade que não tenho forma de traduzir, com palavras, o que senti. Foi um dia inesquecível, como eu tenho saudades…



O dia do Crisma e da Profissão de Fé – 31 de Maio de 1964


A Igreja de N.ª Sr.ª do Carmo está situada no largo das Portas de Moura, local muito visitado e apreciado nomeadamente pela sua arquitectura e beleza pois ali está uma das fontes que Évora tem para mostrar. A Igreja do Carmo é um monumento muito antigo e dono de uma grande beleza. Foi lá que passei muitas horas da minha vida rodeada de muitas atenções e conforto. Talvez por isso fosse a Igreja que escolhi para me casar.



Esta imagem representa as Portas de Moura, largo onde se encontram alguns edifícios de grande beleza arquitectónica,nomeadamente o Paço Episcopal, Igreja do Carmo e Tribunal Judicial de Évora.

Finalmente chegou a hora de realizar o sonho que até ali era o que mais desejava que acontecesse: aprender a ler e a escrever em Braille. Por ter nascido invisual não podia frequentar a escola dita normal porque o próprio sistema político o não permitia! Eu nem queria acreditar que, sabendo ler e escrever, era a realização de um sonho que me ia dar a minha independência para poder trabalhar – era uma porta que se abria para o mundo.

Foi graças a um amigo que tudo isto aconteceu. O tempo foi passando e ninguém foge ao seu destino, ou seja, tiro quarta classe logo de seguida, com 17 anos . Depois de lutar contra muitas dificuldades fiz o meu exame na Direcção Escolar em Évora. Para mim era mais uma conquista…

A par disto começaram os sonhos e as muitas ilusões, que hoje acho serem próprias nestas idades. A palavra felicidade é tão fácil de dizer que até acreditamos nela.

E foi atrás de um suposto amor, que aliás nunca existiu e, contra a vontade de meus pais, me casei aos dezoitos anos, com aquele que me proporcionou o facto de saber ler e escrever, pura gratidão? Talvez… Facto é que a 18 de Outubro de 1969 casei na Igreja de N.ª S.ª do Carmo, em Évora.




                                                  Eu, no dia do casamente em 18/10/1969


Teria sido para mim um dia inesquecível e o começo de uma nova vida para durar até que Deus nos separasse. A verdade é que nada foi assim, tudo terminou mal para todos. O meu casamento durou cerca de 15 anos, um período de vida remando contra a maré, talvez por incompatibilidades de feitios ou formas diferentes de estar na vida.

Não vou falar mal nem bem, pois tudo acabou. Resta-me a alegria de ser mãe de dois filhos, que adoro, e por quem sempre lutei e dei tudo o que pensava ser melhor para eles. Como em tudo devo ter falhado em muitas coisas mas, em consciência, fiz o meu melhor, pois lutei sempre para que tivessem uma vida igual a qualquer criança da sua idade:


                                          Os meus dois filhos na altura do meu divórcio


Aos dezanove anos chegou o primeiro emprego (operária fabril) que durou cerca de um ano, tempo que nunca vou esquecer pois era o começo de alguma independência. Foi o meu 1.º ano de trabalho onde fui bem recebida e aprendi uma vida nova pois, quando me desloquei à fábrica para pedir trabalho, levaram-me à direcção onde reiterei o meu pedido de admissão na fábrica.

Foi-me perguntado o que é que eu sabia fazer, eu respondi “nada”! E pedi que me dessem uma oportunidade.

Passadas duas semanas fui chamada para trabalhar no turno da noite. A minha alegria foi tal que não encontro forma de me explicar. No mesmo turno trabalhava uma prima minha, tudo estava bem para mim pois era ela a minha companhia e me ajudava nas deslocações. Ainda hoje a nossa amizade é como se fôssemos duas irmãs.

No primeiro dia tudo, para mim, era estranho, fui trabalhar com uma máquina de núcleos para bobines. Confesso que tudo para mim foi fácil e muito interessante, naquele trabalho fui a única a tirar prémio de produção.

Lembro-me de um dia um chefe alemão me ter dado um grande elogio que me deixou a chorar, disse-me ele que não ver era bom; para falar não precisava de parar o trabalho pois, pessoas como eu, a saber trabalhar, só davam lucro.

Confesso que, na altura, não percebi o que ele me queria dizer, mas o tempo foi passando e eu aprendendo; a minha passagem por aquela fábrica foi tão rica em experiências para a minha vida que se voltasse a encontrar esse senhor ía agradecer-lhe o elogio.

Passado um ano de fortes emoções laborais, pela positiva, por pedido feito ao Sr. Presidente da então Caixa de Previdência de Évora, foi com a sua ajuda que entrei como telefonista em 4 de Outubro de 1961. Foi um trabalho que me deu muito gosto fazer.

Aprendi muito mais e entrei num mundo diferente e de grande responsabilidade pois, para além do serviço normal, também fazia o trabalho telefónico do Sr. Presidente. Isso exigia de mim muitas horas de serviço, tinha dias de entrar às nove horas e sair depois da meia-noite; mas fazia o que gostava; deu para conviver com todas as classes sociais, pois foi uma experiência inesquecível e de uma grande riqueza.

Mas a luta era grande e eu tinha de vencer pois, para ficar efectiva, o Ministério exigiu-me como habilitações o ciclo preparatório, tirado em dois anos. Foi mais uma batalha complicada, mas eu tinha que ganhar pois dela dependia o meu trabalho, certo é que nunca vou esquecer a ajuda de alguns bons amigos que estão para sempre guardados no meu coração.

A colaboração muito especial da minha mãe e dos meus filhos que me deram a possibilidade e muito me ajudaram nas minhas deslocações pois, por ser invisual, não ando sozinha.

Fui telefonista seis anos, vivi e convivi com muitas pessoas e situações, umas boas outras menos mas, no meu tempo, foi o que mais gostei de fazer.

Em 1977, através de cursos e concursos dados na instituição e por mim frequentados com a grande e preciosa ajuda dos meus colegas, passei para a carreira administrativa. Pelo mesmo processo fui evoluindo na categoria; passei a trabalhar na correspondência, pois era o que mais se adaptava às minhas limitações.

Embora não gostasse do que fazia tentei sempre dar o meu melhor e tudo o que sabia e podia; tive a sorte de encontrar bons amigos e colegas; tenho a certeza que ficou muito por fazer por faltas de meios técnicos compatíveis com os deficientes visuais, no entanto, tenho a consciência de que dei o meu melhor e tive de ser eu a adaptar-me ao trabalho que me era destinado, embora nunca tenho tido a oportunidade de realizar os meus objectivos porque as portas estavam quase sempre fechadas.

Foram mais de trinta anos da minha vida que, em troca do meu trabalho e dedicação, recebi de todos o que qualquer pessoa gosta de receber: respeito e muita solidariedade; fiz bons amigos e lembro-me de alguns com muita saudade. Hoje já estou aposentada e assim chegou ao fim a minha vida na Segurança Social de Évora, opção que fui obrigada a tomar pela minha própria dignidade, pois tudo ia mudar.

Chegaram as novas tecnologias o que, para mim, era um mundo novo e totalmente desconhecido e sem meios para o conhecer, nestas condições eu ia deixar de ser a funcionária que era pois sei que ninguém pensou em mim, é com grande tristeza e amargura que digo de mim para mim “Não é justo tudo isto ter acontecido comigo, por que é que os deficientes têm de ser tratados desta maneira?”

Nunca tive resposta mas também nunca perdi a esperança de um dia poder entrar neste mundo novo de que tanto ouço falar e também muito leio com grande curiosidade e vontade de aprender pois sei que as tecnologias de hoje são, para mim e para todos, como um grande contributo para uma vida diferente com a possibilidade de chegar e de fazer coisas que nos ajudam todos os dias a viver o nosso dia-a-dia de maneira diferente e muito melhor.

Continuando a falar de alguns dos acontecimentos que mais me marcaram volto uns anos atrás no tempo para dizer, aos meus 33 anos fui, por força do destino, obrigada, talvez, a tomar a decisão mais complicada e difícil de tomar: o fim do meu casamento.

Uma vida que falhou, um sonho que terminou em pesadelo, pois havia dois filhos a quem tudo tinha que ser bem explicado porque, abdicar deles, seria impossível. Há coisas tristes que nos marcam fortemente, pois há decisões que, quanto mais tarde se tomam, mais complicadas ficam, só podia ser assim.

No dia 15 de Outubro de 1984, deixei a minha casa, levando comigo os meus dois filhos, situação que eles aceitaram com uma grande compreensão. Fomos viver os três para uma casa cedida por um casal amigo e lá vivemos até eu ganhar a tutela definitiva no decorrer do meu divórcio. Enquanto isso eles estavam com o pai sempre que queriam.

Não foi tarefa fácil, tive de entregar o caso a um advogado que me ajudou muito e que se interessou pela situação.

O tempo foi passando e deixando algumas marcas, como não podia deixar de ser. Resta-me o conforto dos meus filhos me terem sempre apoiado e, ainda hoje, já homens, somos uma família unida pelo amor e dedicação.

Depois de algum tempo surgiu na minha vida uma nova oportunidade de mudança de alguém que me trouxe amor e esperança de uma vida diferente, para mim e para os meus filhos. Foi uma decisão bem pensada de que nunca me arrependi.

A 7 de Dezembro de 1996 voltei a casar e fiquei muito feliz quando os meus filhos, já homens manifestaram o desejo de serem os padrinhos. Hoje, eu e o meu marido temos a nossa casa própria, vivendo um para o outro, juntos no bem e no mal. Somos uma família sempre perto, mesmo estando longe. Tentamos ser felizes e aceitar com boa disposição tudo o que a vida nos dá.


                                             O meu segundo casamento em 07-12-1996

Temos um netinho de 5 anos que nos dá muita força e nos é muito dedicado, quando está junto de nós é a nossa alegria. O amor que sentimos por ele não tem explicação. Tenho muito amor pela minha família e peço todos os dias a Deus força para vencer as dificuldades e lhes poder dar segurança e alguma felicidade, o que não é nada fácil.

                                            O nosso neto (Guilherme) de 5 anos de idade

São 19h30m do dia 29 de Janeiro de 2008, vou agora e, porque me foi sugerido, falar um pouco dos meus filhos e do meu neto, três pessoas a quem dedico a maior parte da minha atenção e amor. São a minha grande preocupação pois é por eles que luto a pensar no futuro, e tenho muitas vezes medo nem sei de quê!

Fui sempre uma mãe atenta, talvez até demais, tentei que tivessem uma vida igual a todas as crianças da sua idade. Eram eles que, muitas vezes, me diziam para não me preocupar.

Os meus filhos nunca me fizeram perguntas nem falaram da minha deficiência. Hoje, ambos são homens e cada um já tem a sua vida própria, foram sempre e continuam a ser dedicados e atentos comigo. Sempre tive, com os meus filhos, uma relação muito forte e profunda.

Falamos e partilhamos a nossa vida de tal forma que me esqueço de quem sou e passo, naqueles momentos, a ser a amiga e conselheira. Como sempre, desde bem pequenos, ainda estão comigo sempre que seja necessário pois dão-me todo o apoio que lhes é possível. Cada um seguiu o seu caminho, mas como uma família unida.


                                                               O filho mais velho


                                                       Filho mais novo (pai do neto)

O Luís tem 36 anos e o Paulo 33 e já é pai. Dia 26 de Março de 2002 foi um dos dias de grande felicidade, fui avó. Não há forma nem palavras que expliquem o que senti a partir desse dia. Muita coisa mudou nas nossas vidas!

O Guilherme tem 5 anos e desde que nasceu deu-nos tudo o que nos faltava. Adora o avô e estar connosco. Tivemos o privilégio de o acompanhar de perto pois, quando está na nossa companhia, mostra uma tão grande felicidade que nos enche a alma e nos aquece o coração.

O Gui é um menino muito inteligente e curioso, temos grandes conversas e boas brincadeiras, pois tudo lhe desperta a atenção e tem de ter um porquê.

Numa das nossas muitas conversas, perguntou-me ele “avó, tu és cega, não és?” E eu respondi: “sou, mas não faz mal, a avó gosta muito de ti, não fiques triste porque é só um doi-doi”, e ele respondeu: “avó, o Gui gosta muito de ti, vai ajudar-te e vai ser sempre teu amigo”. “Não fiques triste, está bem”?, “quando o Gui ser um homem como o pai, compra um carro e leva-te para passear e quando tu tiveres dói-doi diz ao Gui que eu digo ao Dr. que as avós e os avôs não podem estar doentes”.

As nossas conversas são longas e são muitas as nossas brincadeiras, acabam sempre com um grande e forte abraço e beijinhos sem conta. O nosso neto surpreende-nos todos os dias

Generosa Batista.

Março de 2008 .


PS - Esta simpática amiga e conterrânea, me conheceu em Évora aquando das minhas idas a Portugal, uma senhora cheia de força, de coragem e de amor.

Continuamos a ser amigos, através do Skype falamos assiduamente, e ela me vai contando passagens de sua vida.

O texto acima reproduzido, foi elaborado quando a amiga Generosa frequentava a Universidade em Évora.

A esta gentil Senhora lhe desejo as maiores felicidades da vida, vive só, pois seu marido falaceu ainda recentemente, mas embora seja uma pessoa invisual, continua na sua lide diária, amando a vida e recordando tempos de felcidade e algusn de tristeza também.

Estimada Amiga Generosa, um abraço amigo deste seu conterrâneo Tói Cambeta.




quinta-feira, dezembro 23

A 23 DE DEZEMBRO DE 1888 ACONTECEU




Autorretrato com a Orelha Enfaixada ou Autorretrato com a Orelha Cortada é uma obra tracejada de Vincent van Gogh, que retrata parte de sua loucura e genialidade.

Em 23 de dezembro de 1888, véspera de Natal, após uma discussão com Gauguin, Vincent cortou um pedaço do lóbulo da sua orelha esquerda e fez dois autorretratos (olhando pelo espelho, e aí tem-se a impressão de ter sido a orelha direita). Depois, embrulhou o pedaço da orelha em um lenço e o levou para uma prostituta de Arles - com a qual ele mantinha relações - com um bilhete que dizia: "Guarde com cuidado".

Após sair do hospital, em 6 de janeiro de 1889, o pintor concebeu este autorretrato. Ao fundo, à direita, pode-se enxergar um quadro com japonesas à frente do Monte Fuji e a parte superior de um cavalete com uma tela em branco à esquerda. A inscrição que acompanha a obra no museu em que está exposto, o Instituto Courtauld de Arte, diz que a justaposição de imagens pode sugerir sua perda de poder criativo e artístico. Supõe ainda que Van Gogh tenha recebido influência da pintura japonesa, por ostentar uma obra daquele país em sua casa e retratá-la em um quadro seu.

Van Gogh pintou trinta e cinco autorretratos entre os anos 1886 e 1889.

Fonte - Enciclopédia livre

BON MARCHE - BANGKOK








Uma das áreas comerciais mais populares em Bangkok é o Mercado  Bon Marche. É propriedade de  uma das princesas da Tailândia e apresenta uma variedade de lojas, bancas de mercados, restaurantes e cafés . É  muito chic e é muito frequentado pela alta sociedade, porém é um mercado extremamente popular entre os ricos e não só.



Foi a este Mercado, que o articulista, uma vez mais, foi visitar e aproveitar para lá almoçar e fazer algumas compras, nesta manhã do dia 23 de Dezembro de 2010.

Para ser sincero não gostei nada do Phat Thai que a minha esposa comprou, para além de ser caro, não tinha a qualidade dos ostros Phat Thai que o articulista tem comido em vários restaurantes da cidade, bem como o café gelado que bebeu, não tinha sabor a café, tinha si era muito gelo, enfim!...
Existem gostos para tudo, nem sempre a fama trás o proveito, como se diz na gíria popular.

O Bon Marche está localizado na zona norte de Bangkok, na Avenida Prachaniwet 1. Junto a esta movimentada avenida situa-se o famoso templo Wat Samaen Ari.

É um facto do local é lindo, super higiénico e possuir de muitas e variadas lojas, bem como restaurantes e cafés.



1. Cafee au Lac - Café au Lac está no Bon Marche e senta-se sobre o homem pequeno lago que está bem no meio do mercado. Este café serve uma excelente lattes, chás e shakes, a um preço muito barato, bem como sanduíches, saladas, bolos e sobremesas. O pessoal é  simpático e prestável.



Um local bem aprazível, com uma vista maravilhosa para o lago e todo o mercado em si.



2. Fresh Apple Pies - Há uma tenda na área de mercado ao ar livre, que vende tortas de maçã, feitas da hora, são de excelente qualidade e são muito paraceidas com as tortas de maçã inglesas  americanas.




3. Bolsas e carteiras - Existem várias lojas no edificio de três andares que se dedicam à venda de vestuário e malas de todos os feitios, bem como bolsas, para todos os gostos e carteiras!...

Existem igualmente lojas de venda de antiguidades e de óptima porcelana.



4 -  Uma das lojas muito frequentadas é a do Café Doi Tung, para além do saboroso café, encontram-se à venda muito artesanato de primeira qualidade.

O que é o Café Doi Tung? - Café Doi Tung é parte do Doi Tung Projeto de Desenvolvimento Sustentável, que foi criado em 1988 pela Rainha Mãe da Tailândia, a falecida Mãe do actual Rei da Tailândia. Sua megestade se preocupava imenso pelos mais pobres e mais necessitados, depois de saber que algumas tribos, situadas no Norte da Tailandia se dedicavam à cultura de ópio, Sua Magestade criou o projecto Doi Tung, afim de irradicar o cultivo ilegal de ópio, criando condições ao pessoal das tribos das montanhas, passarem a cultivar, de forma legal, outros tipos de cultivo, entre eles o café, adquirindo assim uma forma de vida mais sustentável.

Doi Tung fica situado perto da cidade de Chiang Rai, local esse já por várias vezes visitado pelo articulista, ficando encantado com tudo o que viu. 






5. Jóias - No terceiro andar do prédio de três andares deixou lado, há um grupo de jóias lojas. Aqui eles vendem modelos muito incomum de jóias, com configurações de ouro e prata. Eles têm tudo, de estilo moderno de muito estilos tradicionais de anéis, brincos, pulseiras, relógios e muito mais.



6. Maneki Neko - Maneki Neko é um gato acenando, tradicional japones e é muito popular na Ásia, sendo usado pelos comerciantes como um amuleto de boa sorte. No Bon Marche, há muitas lojas que vendem todos os tamanhos e cores diferentes dos Maneki Nekko por um preço convidativo..



7. Frescos, orgânicos Frutas e Produtos Hortícolas - Há muitos diferentes bancas na área de mercado  que vendem frutas e vegetais orgânicos.
Embora se possa encontrar uma grande variedade de frutos importados, mesmo os frutos tailandeses, são de alta qualidade, e seus preços bem muito mais caros, daqueles que são praticados noutros mercados ou super mercados.

Todo o tipo de bolos podem ser encontardo no Bon Marche

Estes doces tailandeses, de fabrico caseiro, são uma delícia.

8 -. Sobremesas, biscoitos e bolos Bon Marche tem uma fabulosa selecção de bancas que vendem os doces tradicionais tailandeses, bem como variações no tipo de sobremesas e bolos ocidentais. Com preços a partir de 15 baht (cerca de 40 centavos do euro).




Para além dos restaurantes de comidas europeias, existem também alguns de comida chinesa.


Muitas são as tasquinhas que confecionam uma enorme variedade de comidas, são neste enorme espaço onde são tomadas as refeições, compradas nessas tasquinhas de comida tailandesa.

9. Restaurantes - Existe uma grande variedade de estilo tailandês e comida ocidental no Bon Marche. Na quadra externa do mercado de alimentos, você pode comprar pratos tradicionais tailandeses.


Um local que faz a diferença, aconselha-se uma visita ao local, e não esqueçam que ao fazerem compras neste belo mercado, estão contribuindo através dos projectos de caridade da família real, a ajudar os mais necessitados.




Parques de estacionamento existem muitos, espalhados por todo o recinto do mercado, assim como em andares superiores, o preço cobrado é variavel, depende das horas que estiver com a viatura parcada.



DEUSA HATOR

Hathor


Hathor no templo de Denderá




Hator (em egípcio: ḥwt-ḥr, lit. "recinto de Hórus") é uma das deusas mais veneradas do Egito Antigo, a deusa das mulheres, dos céus, do amor, da alegria, do vinho, da dança, da fertilidade e da necrópole de Tebas, pois sai da falésia para acolher os mortos e velar os túmulos.

Poderes

É a legítima portadora do sistro (era feito em geral em bronze, mas também existiam exemplares em madeira e em faiança. Os sistros estavam particularmente associados ao culto da deusa Hathor, mas poderiam também ser empregues no de Ísis, Bastet e Amon.

Os Egípcios acreditavam que o som produzido pelo instrumento poderia aplacar o deus em questão. Quando o culto de Ísis se difundiu na bacia do Mediterrâneo, o sistro tornou-se um instrumento popular entre os romanos).

Trazia a felicidade e era chamada de "dama da embriaguez" e muito celebrada em festas.

As mulheres solteiras oravam para ela enfeitiçar seus espelhos de metal.

Distribuidora do amor e da alegria, deusa do céu e protetora das mulheres, nutriz do deus Hórus e do faraó.

História

Hator (Hathor ou Het-Heru) era associada com Ísis e com Bast, porém, esta Hator mais conhecida é a reformulação de uma Hathor pré-dinástica, muito mais antiga, da qual pouco foi revelado e muito foi ocultado pela classe sacerdotal. Seu poder era tão grande que, mesmo com estas reformulações e confusões, em mais de uma dinastia o faraó era considerado filho de Hathor ou seu consorte.

Culto

Personificação das forças benéficas do céu, depois de Ísis, é a mais venerada das deusas. Era prestado culto a Hathor em todo o Egito, em especial em Denderá.

Iconografia

Ela é representada de várias formas ao longo da história e pré-história egípcia:

como uma mulher com chifres na cabeça portando o disco solar;

como uma mulher com orelhas de vaca;

como uma mulher com cabeça de vaca portando o disco solar;

como uma vaca, com disco solar e duas plumas entre os chifres.

Às vezes é retratada por um rosto de mulher visto de frente e provido de orelhas de vaca, a cabeleira separada em duas abas com as extremidades enroladas.



Fonte - Enciclopédia livre


O SKYPE COM PROBLEMAS

Os clientes do Skype estão hoje a ter dificuldades em comunicar através desta plataforma tecnológica e os responsáveis da empresa desconhecem qual é a origem do problema, noticia a EFE.


De acordo com a agência de notícias espanhola, os problemas de comunicação do Skype foram confirmados pela empresa no blogue quer e apontam que os clientes estão a ter dificuldades em iniciar a sessão, a nível mundial.

"Alguns de vós podem estar a ter problemas quando iniciam a sessão do Skype. Pedimos desculpas pelas dificuldades e estamos a investigar a causa. Esperamos dar mais detalhes em breve", refere a empresa no seu blogue.

A par disso, clientes do Skype da América, Europa e Ásia revelaram problemas com o serviço através das suas contas na plataforma Twitter.


E lá se foram as conversações do articulista com seus amigos, esta foi uma prenda de Natal inesperada, mas enfim, até a tecnologia por vezes falha.

quarta-feira, dezembro 22

Encontra noiva nua na cama com rapaz de 14 anos



Encontra noiva nua na cama com rapaz de 14 anos


Susanne Divers, uma britânica de 26 anos, foi condenada a três anos de prisão, após se declarar culpada nas oito acusações de actividade sexual com um menor. O noivo apanhou-a na cama nua com um rapaz de 14 anos.

Susanne, mãe de dois rapazes com seis e oito anos, manteve uma relação durante um mês com um menor de 14 anos que conheceu numa festa. O caso entre só terminou quando o noivo a apanhou em flagrante na cama com o rapaz.

Em tribunal, a mulher admitiu que beijou o menor na festa e que trocaram mensagens de telemóvel e fotografias nuas.

“Tenho a melhor rapariga do Mundo”, escreveu o jovem na sua página do Facebook, referindo-se a Susanne.

De acordo com o ‘Daily Mail’, o rapaz confrontou o noivo com as mensagens trocadas e contou-lhe que tinha feito sexo com Susanne. A mulher negou a história ao noivo, com quem mantinha uma relação de três anos, e tentou cortar ligações com o menor.

O jovem tentou suicidar-se e Susanne voltou atrás, reactando a relação. Na altura, a polícia avisou a mulher

mas não pôde fazer mais por o rapaz se recusar a fazer uma queixa formal.

A relação só teve um fim definitivo quando o noivo chegou a casa mais cedo e se dirigiu ao quarto por ouvir barulho. A porta estava trancada e, quando a abriu, apanhou os dois nus na cama.

O rapaz fugiu para a rua completamente despido, enquanto o noivo chamava a polícia. O homem conseguiu ainda alcançar o menor, tendo-lhe batido, o que lhe valeu uma advertência das autoridades.

JUIZ RETIRA CUSTÓDIA DOS FILHOS

O juiz retirou a custódia dos dois filhos menores de seis e oito anos e decretou que a mulher não pode estar com nenhum menor de 16 anos, do sexo masculino, sem supervisão.

“Se havia uma altura para parar, era quando a polícia a avisou para se afastar”, sublinhou o juiz durante a leitura da sentença, na passada sexta-feira.

O juiz considerou que a arguida traiu o noivo de uma “forma flagrante”, apesar deste ter informado o tribunal que a perdoava.

Fonte - Correio da Manhã

Mata noiva e padrinho no casamento e suicida-se




Mata noiva e padrinho no casamento e suicida-se


Rogério Damascena, um brasileiro de 29 anos, anunciou, durante o seu casamento, que tinha uma “surpresa” preparada para os seus convidados. Surpresa esta que se revelou ser afinal uma tragédia.

Após o seu anúncio, o noivo abandonou o local da cerimónia, foi até à carrinha do pai buscar uma arma e disparou mortalmente contra a mulher e o padrinho de casamento, e suicidou-se.

O crime ocorreu no domingo, em Camaragibe, Pernambuco, e, de acordo com as autoridades que investigam o caso, terá sido premeditado.

Segundo o relato das testemunhas, a cerimónia decorria normalmente e nada fazia prever o duplo homicídio.

A noiva, Renata Coelho, de 25 anos, teve morte imediata, juntamente com o padrinho do casal. O homicida/suicida ainda foi transportado para o hospital, onde lhe foi declarada morte cerebral. Um irmão da mulher ficou ferido, mas já recebeu alta.

As autoridades estão a investigar os motivos que terão levado o homem a disparar, tendo sido já pedidas as gravações das câmaras de viodeovigilância

Fonte - Correio da Manhã