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sexta-feira, outubro 22

PIDE/DGS




A Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE) foi uma polícia existente em Portugal entre 1945 e 1969. Apesar de ser, hoje em dia, sobretudo conhecida como polícia política, as funções da PIDE eram bastante mais abrangentes, sendo especialmente importantes as suas funções nos setores dos serviços de estrangeiros, fronteiras e segurança do Estado.

Funções e organização



Funções

A PIDE foi criada pelo Decreto-Lei n.º 35 046 de 22 de outubro de 1945 - em substituição da Polícia de Vigilância e Defesa do Estado - sendo considerada como um organismo autónomo da Polícia Judiciária e apresentada como seguindo o modelo da Scotland Yard. A PIDE desempenharia tanto funções administrativas como funções de repressão e de prevenção criminal.

No âmbito das suas funções administrativas, competia-lhe encarregar-se dos serviços de emigração e passaportes, dos serviços de passagem de fronteiras e dos serviços de permanência e trânsito de estrangeiros em Portugal.

No âmbito das funções de repressão e de prevenção criminal, competia à PIDE a instrução preparatória dos processos respeitantes aos crimes de estrangeiros relacionados com a sua entrada ou com o regime legal da sua permanência em território nacional, às infrações relativas ao regime da passagem nas fronteiras, aos crimes de emigração clandestina e aliciamento ilícito de emigrantes e aos crimes contra a segurança exterior e interior do Estado.

Organização

Quando foi criada em 1945, a PIDE constituía um organismo do Ministério do Interior, estando o seu diretor subordinado diretamente ao ministro. A estrutura incluía:

Diretor

Inspetor superior

Serviços da Diretoria

Conselho Administrativo

Conselho da PIDE

Secretaria

Contabilidade

Secção Central de Investigação

Gabinete de Investigação e Pesquisas

Arquivo Geral

Subdiretoria de Lisboa

Serviços Internacionais

Serviços de Emigração

Serviços de Segurança do Estado

Subdiretoria do Porto

Delegações

Postos

Depois da reorganização de 1954, a PIDE passou a estar na dupla dependência do ministro do Interior e do ministro do Ultramar. Cada um dos ministros tutelava a atividade da PIDE, respetivamente na Metrópole e no Ultramar. A orgânica passou a ser a seguintes:

Diretor

Conselho de Polícia

Serviços Administrativos

Serviços de Contencioso

Serviços de Segurança

Secção Central

Divisões

Gabinete de Identificação e Polícia Científica

Delegações

Subdelegações

Postos de vigilância

Postos de fronteira

Atividades

No contexto das suas funções no setor da segurança do Estado, destaca-se a importância da atividade da PIDE na neutralização da oposição ao Estado Novo.

A PIDE exercia actividade em todo o território português no sentido de evitar dissidências nas organizações civis e militares, usando meios e métodos baseados nas técnicas alemãs aplicadas na Gestapo, é considerada por muitos historiadores uma das polícias mais eficientes de sempre. Justificava as suas actividades com o combate ao internacionalismo proletário e comunismo internacional.

A PIDE era temida pela utilização da tortura e foi responsável por alguns crimes sangrentos, como o assassinato do militante do Partido Comunista Português (PCP) José Dias Coelho e do General Humberto Delgado. Este último foi atraído para uma emboscada, só possível pela introdução de informadores nas organizações que o general liderava ou na sua teia mais íntima de relações pessoais, ultrapassando mesmo as fronteiras nacionais (não só o crime foi cometido em território espanhol como os informadores se encontravam instalados no Brasil, na França e na Itália).

Durante a Guerra do Ultramar, a PIDE, até aí virtualmente ausente dos territórios africanos, assumiu nos três teatros de operações a função de serviço de informações e - constituindo, enquadrando e dirigindo milícias próprias, os Flechas, compostas por africanos, por vezes desertores das guerrilhas - colaborou com as forças militares no terreno.

Neste âmbito, poderá a sua ação ter também ultrapassado as fronteiras; com efeito, são-lhe atribuídas responsabilidades, quer no atentado que vitimou o dirigente da FRELIMO Eduardo Mondlane, quer na manipulação dos descontentes do PAIGC que, num "golpe de Estado" dentro do partido, assassinaram o dirigente independentista Amílcar Cabral.

Pelo Decreto-Lei n.º 49 401, de 24 de Novembro de 1969, o Governo presidido por Marcello Caetano substituiu a PIDE pela Direcção-Geral de Segurança (DGS) , que, por sua vez, foi extinta na sequência da Revolução de 25 de Abril de 1974, pelo Decreto-Lei n.º 171/74, de 25 de Abril.

História

Estado Novo

Ideologia

Nacionalismo

Corporativismo

Democracia orgânica

Antiparlamentarismo

Antipartidarismo

Antiliberalismo

Arquitetura

Bases jurídicas[Expandir]

Acto Colonial

Constituição de 1933

Estatuto do Trabalho Nacional

Órgãos e instituições[Expandir]

Câmara Corporativa

Casas do povo

Casas dos pescadores

Grémios

Sindicatos nacionais

Instituto para a Alta Cultura

Instituto Nacional do Trabalho e Previdência

Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho

Legião Portuguesa

Mocidade Portuguesa

SPN / SNI

PVDE / PIDE

Obras e realizações

Bairro Social do Arco do Cego

Instituto Superior Técnico

Instituto Nacional de Estatística

Exposição do Mundo Português

Escolas do Plano dos Centenários

Aeroporto de Lisboa

Pousadas de Portugal

Autoestrada da Costa do Estoril

Estádio Nacional

Estádio 28 de Maio

Parque Florestal de Monsanto

Plano Rodoviário Nacional

Grandes aproveitamentos hidroeléctricos

Hospital de Santa Maria

Hospital de São João

Laboratório Nacional de Engenharia Civil

Cidade Universitária de Coimbra

Cidade Universitária de Lisboa

Metropolitano de Lisboa

Ponte Marechal Carmona

Ponte da Arrábida

Ponte Salazar

Monumento aos Descobrimentos

Líderes

Salazar

Carmona

Marcelo Caetano

História

Revolução de 28 de Maio de 1926

Ditadura Nacional

Entrada de Salazar para o Governo

Plebiscito de 1933

Oposição

Portugal e a Segunda Guerra Mundial

Concordata com a Santa Sé

Política Ultramarina

Guerra do Ultramar

Caetano na Presidência do Conselho

Revolução de 25 de Abril de 1974

História de Portugal

A criação da PIDE e da sua antecessora PVDE vem na sequência das sucessivas reestruturações do sistema policial, que implicaram a criação, a extinção e a fusão de várias polícias, algumas das quais vinham já do tempo da Primeira República.

Antecedentes na Primeira República

Em 1918, na sequência da reestruturação dos corpos de polícia civil e do seu agrupamento num único corpo nacional, a Polícia Cívica, são criadas as primeiras antecedentes diretas da PIDE: a Polícia Preventiva e a Polícia de Emigração. Pelo Decreto-Lei n.º 4166 de 27 de abril de 1918 é então criada a Polícia Preventiva - a partir de uma secção da Polícia de Investigação Criminal - com a competência pela vigilância, prevenção e investigação de crimes políticos ou sociais, pela prisão ou detenção de suspeitos daqueles crimes e pela organização de um cadastro de todas as agremiações políticas e sociais e seus membros. Pelo mesmo decreto, é criada a Polícia de Emigração responsável pelo controlo das fronteiras. Tanto a Polícia Preventiva como a Polícia de Emigração constituem repartições que funcionam na dependência direta da Direção-Geral de Segurança Pública, o órgão superior da Polícia Cívica.

Pelo Decreto n.º 5367 de 7 de abril de 1919, a Polícia Preventiva passa a designar-se Polícia de Segurança do Estado.

Em 1922, de acordo com o Decreto n.º 8013 de 4 de fevereiro, a Polícia de Segurança do Estado é transformada na Polícia de Defesa Social, deixando de estar diretamente subordinada ao ministro do Interior, ficando na dependência direta do governador civil de Lisboa.

Ainda no mesmo ano, pelo Decreto n.º 8435 de 21 de outubro, a Polícia de Defesa Social passa a chamar-se Polícia Preventiva e de Segurança do Estado.

Antecedentes na Ditadura Nacional

A 28 de maio de 1926 dá-se a Revolução Nacional, que leva à entrada em funções do governo da Ditadura Nacional. Pelo Decreto n.º 11 727 de 5 de junho de 1926, a Polícia Preventiva e de Segurança do Estado é extinta, sendo as suas funções transferidas para a Polícia de Investigação Criminal.

Ainda em 1926, pelo Decreto n.º 12 972 de 16 de dezembro, é criada a Polícia de Informações de Lisboa que funciona na dependência dos governador civil de Lisboa. Em 1927, pelo Decreto n.º 13342 de 26 de março é criada a Polícia de Informações do Porto, com caraterísticas semelhantes. Pelo Decreto n.º 15 195 de 17 de março de 1928 as duas polícias de informações são fundidas numa única Polícia de Informações, que fica na dependência direta do ministro do Interior.

Ainda em 1928, é criada a Polícia Internacional Portuguesa com funções semelhantes às da anterior Polícia de Emigração. Compete-lhe em especial a vigilância das fronteiras terrestres e o controlo dos estrangeiros que permanecem em Portugal. A Polícia Internacional fica a funcionar na dependência da Polícia de Informações. Em 1930, a Polícia de Internacional deixa a Polícia de Informações e passa para a dependência da Polícia de Investigação Criminal, como sua Secção Internacional.

Em 1931, é extinta a Polícia de Informações, através do Decreto n.º 20 033 de 3 de junho. As suas funções são assumidas pela Polícia de Segurança Pública.

No mesmo ano, através do Decreto n.º 20 125 de 28 de julho de 1931, a Polícia Internacional Portuguesa volta para o Ministério do Interior, ficando na dependência direta do ministro. Com a criação da Direção-Geral de Segurança Pública no Ministério do Interior, em 1932, todas as polícias passam a ficar na dependência desta, inclusive a Polícia Internacional. Na mesma altura é criada a Secção de Vigilância Política e Social da Polícia Internacional Portuguesa, responsável pela prevenção e combate aos crimes de natureza política e social.

A 5 de julho de 1932, Salazar toma posse como Presidente do Ministério, assumindo a chefia do Governo.

Pelo Decreto n.º 22 151 de 23 de janeiro de 1933 a Secção de Vigilância Política e Social é transformada na Polícia de Defesa Política e Social, passando a ser um organismo na direta dependência do ministro do Interior.

A PVDE e a PIDE

Pouco depois, a 19 de março de 1933, é realizado um plebiscito nacional para aprovação ou recusa da nova Constituição que havia sido proposta pelo Governo em 1932. O "sim" ganha com larga maioria e a nova Constituição é aprovada. Com a entrada em vigor da Constituição de 1933, acaba a Ditadura Nacional e entra em vigência o Estado Novo.

Pelo Decreto-Lei n.º 22 992 de 29 de agosto de 1933, a Polícia Internacional Portuguesa e a Polícia de Defesa Política e Social voltam a ser fundidas num único organismo que passa a ser a Polícia de Vigilância e Defesa do Estado. A PVDE inclui duas secções, a de Defesa Política e Social e a Internacional. A primeira é responsável pelo combate aos crimes políticos e sociais. A Secção Internacional é responsável por verificar a entrada, permanência e saída de estrangeiros do Território Nacional, a sua detenção se se trata de elementos indesejáveis, a luta contra a espionagem e a colaboração com as polícias de outros países.

Em 1945, através do Decreto-Lei n.º 35 046 de 22 de outubro, a PVDE é transformada na Polícia Internacional e de Defesa do Estado. À PIDE são atribuídas funções administrativas e funções de prevenção e combate à criminalidade. No âmbito das suas funções administrativas, competia à PIDE a responsabilidade pelos serviços de emigração e passaportes, pelo serviço de passagem de fronteiras terrestres, marítimas e aéreas e pelo serviço de passagem e permanência de estrangeiros em Portugal.

No âmbito das suas funções de prevenção e combate ao crime, competia à PIDE fazer a instrução preparatória dos processos crimes relacionados com a entrada e permanência ilegal em Território Nacional, infrações relativas ao regime das passagens de fronteiras, dos crimes de emigração clandestina e aliciamento ilícito de emigrantes e dos crimes contra a segurança interior e exterior do Estado.

Pelo Decreto n.º 39 749 de 9 de agosto de 1954, a PIDE é reorganizada, sendo prevista a sua instalação também nas ilhas adjacentes e no Ultramar. No entanto, essa instalação só ficará completa já na década de 1960. O mesmo decreto também torna a PIDE no único organismo com competência para a troca de informações de segurança com serviços similares de outros países.

Em 1968, na sequência de um acidente sofrido, Salazar é substituído por Marcelo Caetano na Presidência do Conselho de Ministros.

A PIDE é extinta em 1969, pelo Decreto-Lei n.º 49 401 de 24 de novembro, sendo criada em sua substituição a Direcção-Geral de Segurança.

A Direção-Geral de Segurança (AO 1945: Direcção-Geral de Segurança) ou DGS foi um organismo português de polícia criminal existente entre 1969 e 1975. Apesar das suas funções principais incluirem, para além da segurança do Estado, a fiscalização dos estrangeiros, o controlo das fronteiras e o combate ao tráfego ilegal de emigrantes, historicamente, a DGS é sobretudo conhecida pela suas atividades como polícia política.







A DGS foi criada em 1969, para suceder à Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), pelo Decreto-Lei n.º 49 401, de 24 de Novembro de 1969, do governo de Marcello Caetano.

Foi extinta no Continente e ilhas em 1974, na sequência da Revolução de 25 de Abril, pelo Decreto-Lei n.º 171/74, de 25 de Abril. No Ultramar continuou a existir até 1975, com a designação de "Polícia de Informações Militares.

Fonte - Enciclopédia livre




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Muitas são as opiniões sobre a Polícia Internacional e de Defesa do Estado. Segundo a versão esquerdista, a PIDE era uma instituição que se dedicava à repressão dos inimigos do Estado Novo e que recorria à tortura, chantagem e colheita ilegal de informações. São raras as análises que têm em conta todas as funções deste corpo policial.



Em 1945, pelo Decreto-Lei n.º 35 046, de 22 de Outubro foi

criada a Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE)

que ficaria na dependência do Ministério do Interior. Cabia a

este organismo de polícia proceder à instrução preparatória dos

processos respeitantes a crimes contra a segurança do Estado

(entre outros), sugerir a aplicação das medidas de segurança e

a definição do regime de prisão preventiva e liberdade provisória

dos arguidos.

Eram conferidas à PIDE funções administrativas e funções de

repressão e de prevenção criminal. No que diz respeito ao primeiro tipo de funções

esta polícia tinha a seu cargo os serviços de emigração e passaportes, de passagem

de fronteiras terrestres e marítimas e de permanência e trânsito de estrangeiros em

Portugal.

No âmbito do segundo tipo de funções, deveria fazer a instrução preparatória de processos

nas áreas dos crimes de estrangeiros relacionados com a sua entrada ou com

o regime legal da sua permanência em território nacional, das infracções relativas ao

regime da passagem nas fronteiras terrestres e marítimas, dos crimes de emigração

clandestina e aliciamento ilícito de emigrantes e dos crimes contra a segurança exterior

e interior do Estado.

Em 1954, e pelo Decreto-Lei n.º 39 749, de 9 de Agosto, a PIDE foi reorganizada. Foi

então criado o quadro para as ilhas adjacentes e o ultramar. Por esse documento

legal, ficou também estabelecido que a PIDE seria a única entidade responsável pela

troca de informações com serviços estrangeiros.

Tendo em conta o contexto histórico, as actividades subversivas e o perfil dos inimigos deste corpo policial, podemos interrogar-nos:

A PIDE/DGS foi ou não útil à nossa Pátria?

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Ricardo de Vasconcelos

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Re: A PIDE/DGS foi útil a Portugal?

« Responder #1 em: Janeiro 19, 2008, 11:23:17 »
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Aconselho a leitura da obra Histórias Secretas da PIDE/DGS, uma análise muito bem feita por Bruno Oliveira Santos.

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Re: A PIDE/DGS foi útil a Portugal?

« Responder #2 em: Janeiro 21, 2008, 17:52:45 »
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Muito se fala na PIDE... mas pouco ou NADA da COPCON....

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Re: A PIDE/DGS foi útil a Portugal?

« Responder #3 em: Fevereiro 28, 2008, 15:36:35 »
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"O Estado tem que ser forte para não ter que ser violento." Com isto, salvaram-se muitas vidas...

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Ricardo de Vasconcelos

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Re: A PIDE/DGS foi útil a Portugal?

« Responder #4 em: Junho 10, 2008, 11:32:31 »

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Em defesa da PIDE/DGS

Como todos sabem, a Polícia Internacional e de Defesa do Estado tem servido de pretexto para criticar o Estado Novo, seja o juízo feito pelo mais erudito “intelectual de esquerda” ou por qualquer ignorante da nossa praça. «A PIDE torturava e matava» - eis a frase que resume toda uma panóplia de acusações, desenroladas ao longo de 34 anos.

Não vou afirmar que durante a actividade da Polícia Internacional não tenha havido nenhuma forma de coacção física ou psicológica. Se o fizesse, cairia no absurdo de acreditar que na História da Humanidade houve um corpo policial que nunca exerceu violência sobre os “inimigos do Estado”. A realidade é mesmo esta: não há nenhuma polícia, do passado ou do presente, do mais remoto oriente ao menos sábio ocidente, que não tenha cometido “excessos” ou realizado interrogatórios sem provocar algum mal-estar nos interrogados.

Qualquer especialista na metodologia do interrogatório policial sabe que o desconforto do suspeito que está a ser examinado é essencial. Hoje em dia, ninguém estranha que as polícias de investigação criminal utilizem formas de aumentar o “stress” como: interrogatórios prolongados (chegam a durar 11 horas ininterruptas, para “cansar o interrogado), falsas informações, ausência de conforto, etc. Também conhecemos histórias de espancamentos, ameaças e chantagens levadas a cabo pela polícia “democrática”.

Não vale a pena descrever os métodos de interrogatório levados a cabo pela CIA contra os “inimigos da América” aos longo dos últimos 50 anos, nem os da polícia inglesa contra os membros do IRA, nem da francesa contra os argelinos, nem da espanhola contra os membros da ETA, porque se o fizesse os nossos conterrâneos da PIDE pareceriam autênticos “meninos de coro”, empenhados humanistas dedicados ao bem estar dos presos políticos.

Também não vale a pena contestar a acusação de que a PIDE fazia escutas telefónicas e violava a correspondência dos cidadãos. A forma generalizada como hoje em dia os corpos policiais interceptam a correspondência e as comunicações telefónicas reduz a actividade da PIDE à insignificância.

O que vale a pena salientar é que a PIDE era muito menos violenta do que as suas antecessoras. A PVDE, ainda durante o Estado Novo, trouxe alguns vícios das polícias políticas da I República. Cometeu excessos e nem sempre procedia às investigações com todo o profissionalismo que lhe era exigido. Mas, recuando um pouco mais no tempo, a actividade policial da I República merece o galardão da violência gratuita.

O período democrático, que começa em 1910 e finda em 1926, ultrapassa todos os limites no tocante à violação da integridade física e psíquica dos adversários políticos. A violência contra os membros da Igreja e todos os que não se reviam na cleptocracia do Estado democrático (a maioria da população portuguesa) atingiu níveis impensáveis para um país da Europa ocidental. Contra esta realidade, Salazar lançou o mote «deve o Estado ser tão forte que não precise de ser violento». E, de facto, a PIDE não foi violenta quando comparada com as suas congéneres europeias e com os actuais corpos policiais dos Estados democráticos.

É digno de nota o facto de certos opositores ao Estado Novo, como Mário Soares ou Gustavo Soromenho, terem afirmado publicamente que nunca foram “torturados” pela PIDE. Soares e Soromenho, como muitos outros contestatários, afirmam que apesar de terem sido detidos pela polícia nunca foram objecto de qualquer tipo de sevícias. Então quem é que se queixava de maus-tratos? A oposição comunista. Os comunistas são os grandes responsáveis pela degradação da imagem da polícia e pela acusação do Estado Novo como “Estado policial”.

Uma análise sensata de qualquer testemunho deve ter conta o perfil e as motivações dos acusadores. Ser militante do PCP significava, antes da “perestroika”, estar ao serviço de Moscovo e lutar pelo Império do Mal (como lhe chamou Ronald Reagan). Os comunistas são responsáveis por inúmeros actos de terrorismo, morte de milhares de portugueses e pela degradação material e moral da Pátria Portuguesa. Se tivermos em conta a lealdade à União Soviética, então são cúmplices de vários genocídios!

Sobre o “infame” Tarrafal

Há mais de 70 anos, um grupo de comunistas “inaugurou” a colónia penal do Tarrafal, a tal que mais tarde ficaria com fama de “campo de concentração” nazi. Vejamos o que se passou: eclodiu nos navios Bartolomeu Dias, Afonso de Albuquerque e Dão, fundeados no Tejo, uma sublevação de marinheiros, orquestrada pelo PCP através da Organização Revolucionária da Armada (ORA).

O objectivo era conduzir os navios para Espanha (que se encontrava em guerra civil) onde integrariam as forças militares da esquerda espanhola. O facto dos revoltosos terem ido parar ao Tarrafal foi suficiente para 70 anos de queixumes e acusações! O que aconteceria em qualquer país do mundo, caso tentassem desviar 3 vasos de guerra? Presos não seriam com certeza. Seriam fuzilados, caso o Estado reconhecesse o estatuto militar dos acusados. O mais provável seria o enforcamento sumário de todos os amotinados.

O PCP conseguiu a proeza de manipular milhares de consciências. Os mesmos métodos policiais, quando usados pela PIDE representam a repressão, quando usados por um regime democrático caracterizam o progresso científico e a luta contra a criminalidade. A mim nunca me enganaram. E a si?

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ListaNegra

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Re: A PIDE/DGS foi útil a Portugal?

« Responder #5 em: Junho 28, 2008, 22:14:28 »
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Sobre a PIDE/DGS,encontrei um comentário da autoria de Cristina da Nóbrega no site Obreiro da Pátria,bastante bom,e com o qual concordo e subscrevo,e passo a citar:

Citar

Eram os GUARDIÕES DA NAÇÃO.

E os ANJOS CUSTÓDIOS de todos os portugueses de BEM.

Por cada Agente da PIDE/DGS,que mataram directa ou indirectamente, a justiça terá que ter a mão pesada, ( e a História no seu julgamento também), o valor da vida de cada Agente da PIDE/DGS não tem limites, não tem preço, nem se pode fazer comparações com os Criminosos Palhaços Abrileiros, que foram para as ruas com fardas, com metralhadoras e tanques de guerra, nem com os Palhaços Criminosos que ocorreram oportunistamente da sibéria, do quiosque de Paris, da Argélia, de Marrocos ou dos cantos e becos imundos do Mundo, para Portugal.

Cada Agente da PIDE/DGS, é superiormente importante, para poderem ser comparados aos dejectos humanos Abrileiros, Criminosos, Desertores, Falhados, Frustrados, Incompetentes, Parasitas, Traídores e Gatunos, que desde o dia 25 de Abril de 1974 desfilam pelas passadeiras do poder em Portugal.

Porque eles os Agentes da PIDE/DGS: Eram a segurança, eles eram a ordem, eles eram a protecção, eles eram a estabilidade, eles eram a paz, eles eram o respeito, eles eram a integridade territorial da Nação, eles representavam o patriotismo, eles eram a coragem, eles eram a ajuda, eles eram a confiança das noites dormidas em paz e em repouso, a certeza dos dias luminosos, eles eram o futuro e a esperança.

A tarefa desses Homens era a responsabilidade de zelarem pela segurança e integridade da Nação, pela segurança das vidas dos seus compatriotas desde o Minho até Timor, a Protecção da Nação e de todos os portugueses contra os criminosos, os traidores, os delinquentes.

Se não tivesse sido assim hoje, não saberiamos ver as diferenças para podermos fazer os valores de juízo entre o bem e o mal, entre os homens de Honra e os Criminosos, entre os Homens Úteis e os inúteis.

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Re: A PIDE/DGS foi útil a Portugal?

« Responder #6 em: Fevereiro 10, 2009, 19:51:28 »
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Mas em relação á morte do Humberto Delgado, que explicação existe para o sucedido (de modo a ilibar a PIDE)?

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" Um dia milhões de homens deixarão o hemisfério sul deste planeta em direcção ao norte. Mas não amigos. Porque irão para conquistar, e conquistarão povoando-o com as suas crianças. A vitória chegarnos-á através dos ventres das nossas mulheres. "

Houari Boumedienne, antigo Presidente da Argé

Lobo

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Re: A PIDE/DGS foi útil a Portugal?

« Responder #7 em: Fevereiro 10, 2009, 23:51:48 »

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Citação de: Luís em Fevereiro 10, 2009, 19:51:28

Mas em relação á morte do Humberto Delgado, que explicação existe para o sucedido (de modo a ilibar a PIDE)?


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LuisWP

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Re: A PIDE/DGS foi útil a Portugal?

« Responder #8 em: Fevereiro 19, 2009, 19:41:40 »

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Claro que a PIDE tabém foi útil a Portugal, Como a CIA é útil a Israel, como a Stagi era útil á antiga RDA, a KGB á antiga URSS etc etc

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RENATO NUNES

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Re: A PIDE/DGS foi útil a Portugal?

« Responder #9 em: Agosto 02, 2009, 03:30:47 »

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A P.I.D.E. tal como muitas outras instituicoes policiais do passado europeu ( temos de atender bem ao que era a Europa do tempo em que foi criada ) em que foi formada existia para defender o ESTADO NOVO dos ataques fisicos -- or verbais foram sempre mais ou menos tolerados -- -- por parte dos seus opositores.

No caso de Portugal os opositores verdadeiramente perigosos para o regime dp Prof. Oliveria Salazar eram, sem sombra de duvida, os comunistas.

Apostado em conquistar o Mundo atraves da expansao do Bolshevismo Sovietico e de suas "Democracias Populares" prenhes de amplas liberdades,

os comunistas eram gente nascida -- por acaso -- em Portugal mas cuja patria verdadeira era a Uniao Sovietica para quem trabalhavam com fervor e dedicacao minando a sua sociedade em que se encontravam integrados. Sempre bem servindo Moscovo e a Internacional, prestavam-se a tudo.

Sabotar, fazer greves, matar, trair, tudo o que fosse precsio para que o seu Vaticano ( o Kremlin) em Moscovo saisse beneficiado.

O Comunsimo nao era apenas uma ideologia ! Era sobretudo uma religiao que criava fanaticos so como uma religiao consegue e com uma hieraquia muito propria, tendo os seus Santuarios, os seus Deuses e os seus Santos.

Dizer que a P.I.D.E. foi uma policia de assassinos --como as Esquerdas, inspiradas pelo P.C.P. continuam a deitar ca para fora -- e um exagero absoluto.

Eu pessoalmente ate acho que a P.I.D.E. --por causa das restricoes que lhe foi imposta por Oliveira Salazar, que embora sendo um autocrata nao era um homem com instintos violentos e muito menos sanguinarios -- actou com demasiada brandura e nao cumpriu o dever que tinha de eliminar os Comunistas de uma vez para sempre ( quero dizer fisicamente !). Dai que todos eles estavam vivos e de boa saude e sairam dos subterraneos onde andavam escondido e, como os ratos que saem dos sargetas, voltaram em bando no 25 de Abril NAO PAR LIBERTAR PORTUGAL como eles gostam tanto de apregoar, mas sim para INSTITUIR UMA NOVA DITADURA E ENTREGA-LO EM BANDEJA A U.S.S.R.

Bem, nao foram bem sucedido em Portugal, porque o nosso Povo acordou a tempo e horas , mas as melhores prendas feitas a Moscovo foram as entregues em Africa, sempre em colaboracao com os irmaos "cor-de-rosa" do P.S..

Diz um velho ditado Eslavo que.... "UM VERDADEIRO COMUNISTA SO E BOM DEPOIS DE MORTO !".

A P.I.D.E. actuou com demasiada brandura com eles. Vejam so que ate ajudou Alvaro Cunhal, o traidor, a fugir de Peniche !?

Esse pulha que so fez mal a Portugal devia ser desenterrado da terra lusitana onde jaz e que traiu e enviado para a Russia onde Vladimir Putin o enviaria para a vala comum hoje reservada a herois Bolshevistas de todas as nacionalidades.

Se a P.I.D.E. tivesse actuado apenas com metade do nivel de eficiencia da K.G.B. ou da GESTAPO nao teria havido nem um Comuna envolvido no 25 de Abril e o "campo de ferias do Tarrafal "teria sido um segundo 'Buchenwald' em vez de ter sido um desperdico de dinheiro para o Estado Novo.

Ai sim os Comunistas teriam verdadeira razao para dizer que o Tarrafal havia sido um campo de morte como os muitos dos Alemaes e dos Sovieticos de onde ninguem escapava para contar como era..

Já agora a minha versao sobre a morte de Humberto Delgado.

Não foi a P.I.D.E. que o matou. Delgado vinha a Lisboa fazer as pazes com o Regime.

Ao fim de toda a sua odisseia pelo estrangeiro viu-se rodeado apenas de Comunsitas. Ele nunca fora um comunista -- era um pro-Yankee --e achou que era tempo de chegar a um acordo com o ESTADO NOVO. Estava de regresso para negociar com Salazar uma solucao par o seu caso...

Ao P.C.P. tal nao convinha de modo algum.

Seria um descredito para o P.C.P. pois Delgado iria contar coisas que so ele sabia acerca dos Comunas e dos seus metodos e planos.

Dai o terem feito com ele o que fizeram com tantos outros que deles se tentaram afastar. Liquidaram-no ...mas de modo a que parecesse que foi a policia de Salazar que o matou.

Conclusão:

A P.I.D.E. tal como quase tudo o que e feito por portugueses ou organizado em Portugal funcionou com como toda a burocracia publica.

Com base no improviso, um tanto a porcalhota e com pouca eficencia.

Serviu os fins para que havia sido formada mas nao os serviu a 100%.

Permitiu que demasiados traidores escapassem e viessem anos depois a quase mandar Portugal para a Orbita Sovietica...-- so a reaccao forte do nosso POVO do NORTE, do M.R.P.P. ( subsidiado pela CIA) e o suporte da C.I.A. e do Embaixador Frank Carlucci a Mario Soares e aos Socialistas contribuiu para o falhanco das intenções do P.C.P.

Se não tivesse havido esta combinacao de factores tinhamos ido mesmo para um regime de "amplas liberdades" com o tio e santo padroeiro Alvarinho à cabeça.

« Última modificação: Janeiro 06, 2010, 21:18:07 por RENATO NUNES » Registado


Fonte - Forum Pátria















O Dia do Grande Desapontamento - 22 Outubro de 1844





O Dia do Grande Desapontamento, a 22 de outubro de 1844, foi o dia em que religiosos norte americanos inspirados em profecias bíblicas esperaram o retorno de Jesus Cristo. O movimento foi liderado por William Miller. Os remanescentes deste evento mais tarde fundaram a Igreja Adventista do Sétimo Dia.


História

Entre 1831 e 1844, William Miller - um fazendeiro e pregador Batista, ex-capitão de exército da guerra de 1812 - após dois anos de profícuo estudo,lançou o "grande despertar do segundo advento", o qual eventualmente se espalhou através do mundo cristão. Baseado em sua própria interpretação das Profecias de Daniel 8:14, sobre As 2.300 Tardes e Manhãs, Miller calculou que Jesus Cristo retornaria a Terra em entre a primavera de 1843-1844.

O ano passou, nada aconteceu. Ele e muitos de seus colaboradores, pastores de várias denominações, voltaram novamente ao estudo da Bíblia para descobrir o erro. Dentre eles Samuel Snow, chegou à conclusão da vinda de Jesus para 22 de outubro de 1844. Quando foi constatado que Jesus não apareceu, os seguidores de Miller experimentaram o que veio a se chamar "O Grande Desapontamento".

A maioria dos milhares que haviam se juntado ao movimento, saiu em profunda desilusão. Uns poucos, no entanto, voltaram para suas Bíblias para descobrirem porque eles tinham sido desapontados. Apesar de não terem visto acontecer nada, eles concluíram que a data de 22 de outubro ainda era correta, mas que Miller tinha predito o evento errado para aquele dia. Eles se convenceram que a profecia bíblica previa não o retorno de Jesus à Terra em 1844, mas que Ele começaria naquela data um ministério especial no céu (juízo investigativo).

Miller baseou seus estudos da volta de Jesus em 1844 numa crença popular que dizia na época que "a terra era o santuário". Quando ele interpretou no livro de Daniel "purificação do santuário" seria a purificação da terra. Os Adventistas (que mais tarde originou os Adventistas do Sétimo Dia) ao re-estudarem as profecias, verificaram que o santuário a que se referia o livro de Daniel era o Santuário Celestial, pois quando Moisés iniciou a contrução do santuário com o povo de Israel ao saírem da escravidão do Egito, Deus lhes mostrou um modelo que era cópia do verdadeiro santuário.

Vide os textos: "Conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus pertences, assim mesmo o fareis... Atenta, pois, que o faças conforme ao seu modelo, que te foi mostrado no monte." Êxodo 25:9, 40; "ORA, a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus à destra do trono da majestade, Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem. " Hebreus 8:1-2; "Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus;" Hebreus 9:24.

Do pequeno grupo que se recusou a desistir depois do "grande desapontamento" surgiram vários líderes que construíram a base do que viria a ser a Igreja Adventista do Sétimo Dia e deu origem à interpretação da profecia já citada. Destacam-se dentre estes líderes um jovem casal - Tiago e Ellen White - e um capitão de navio aposentado, José Bates

Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_do_Grande_Desapontamento"



DIA DO ENÓLOGO

Comemora-se hoje, dia 22 de Outubro o dia do ENÓLOGO

Enologia é a ciência que estuda todos os aspectos relativos ao vinho, desde o plantio, escolha do solo, vindima, produção, envelhecimento, engarrafamento e venda.

Existem pouquíssimas faculdades de enologia, estando as principais na França e Itália. Em Portugal a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro ministra a única Licenciatura em Enologia deste país. Na América do Sul, segundo alguns, a melhor delas localiza-se em Mendoza, Argentina. No Brasil existem três, sendo uma em Bento Gonçalves (Rio Grande do Sul), outra em Petrolina (Pernambuco), ambas oferecidas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET), e a terceira é oferecida pela Universidade Federal de Pelotas.

A enologia é uma ciência moderna que reúne o conhecimento científico sobre as diversas áreas para se estudar as questões relacionadas com o vinho. As disciplinas de base para a formação do enólogo incluem a entomologia, fisiologia, matemática, estatística, geologia, botânica, microbiologia, física, marketing, economia, climatologia, química, entre outras. Além das disciplinas voltadas para a prática da enologia como a vinificação, viticultura, marketing de vinhos, operações unitárias relacionadas a elaboração do vinhos, controle de qualidade e análise sensorial.

Não confundir com viticultura, que estuda somente o cultivo da uva para o vinho e vinicultura, que concentra os aspectos culturais em torno do vinho.

 Meu Amigo João Marques um Enólogo de Primeira.

Enólogo

O Enólogo é um profissional com características definidas, dentro do perfil ocupacional da indústria, e para as tarefas de coordenação, supervisão e execução, sendo responsável pela produção e por todos os aspectos relacionados com o produto final desejado, como o vinho, espumante, suco, brandy ou graspa. Muitas vezes, o enólogo exerce também funções de vendedor e assume a parte de marketing relacionado com o produto que vende.

A degustação de vinhos no processo de elaboração e no produto final, são fundamentais para o Enólogo, pois é nestas etapas, que são avaliados as características fisico-químicas que o vinho possui, ou poderá possuir. Desta forma, o profissional é capaz de decidir quais escolhas devem serem tomadas para melhorar o produto.




Fonte - Enciclopédia livre

Dia do Pára-Quedista





Em 22 de outubro é comemorado o dia do pára-quedista, graças a Andrews Jacques Garverin, que em 1797 construiu um pára-quedas com base no modelo de Da Vinci e saltou de um balão.

O pioneirismo deste homem é relembrado em todo mundo até hoje nesta data.

Feliz dia dos pára-quedistas para todos!


22 de Outubro

O paraquedismo, ao contrário do que muitas pessoas pensam, não é um esporte criado há pouco tempo. Na verdade ele vem do eterno sonho do ser humano, destinado a viver no chão, o sonho de VOAR! Voar livremente utilizando somente seu próprio corpo, assim como fazem os pássaros!

O sonho tem início registrado ainda na mitologia, que mostra DEDALO e seu filho ÍCARO na busca de alçar vôo com asas de penas de pássaro ligadas por cera.

Em 1306, aparecem registros de acrobatas chineses que se atiravam de muralhas e torres empunhando um dispositivo semelhante a um grande guardachuva que amortecia a chegada ao solo.

Em 1495, LEONARDO DA VINCI escreveria em suas notas: "Se um homem dispuser de uma peça de pano impermeabilizado, tendo seus poros bem tapados com massa de amido e que tenha dez braças de lado, pode atirar-se de qualquer altura, sem danos para si". DA VINCI é considerado também o precursor como projetista de um pára-quedas.

Em 1617, o italiano FAUSTO VERANZIO salta com um "paraquedas" da torre da catedral de Veneza, aterrando ileso diante dos espectadores.

Em 1783, SEBASTIAN LENORMAND constrói e patenteia um paraquedas com que repetidamente executa saltos.

Em 1785, JEAN PIERRE BLANCHARD constrói e salta com um paraquedas feito de seda, sem a armação fixa que ate então era utilizada para manter o velame aberto.

Em 1797, ANDRE-JACQUES GARNERIN, em Paris, salta de um balão a uma altura aproximada de 2000 pés. GARNERIN prossegue saltando regularmente e a ele a história deu a honra de ser considerado o PRIMEIRO PARAQUEDISTA DO MUNDO. Em 1802, em Londres, GARNERIN salta a 8000 pés, um recorde para a época.

Em 1808, pela primeira vez o paraquedas foi usado como salva-vidas quando o polonês KUPARENKO o utiliza para saltar de um balão em chamas.

Em 1837, acontece o primeiro acidente fatal com um paraquedista, quando ROBERT COCKING falece em razão do impacto contra o solo. COCKING saltava com um paraquedas com o desenho de um cone invertido que se mostrou inadequado, não resistiu à pressão e fechou.

Em 1887, o Capitão americano THOMAS BALDWIN inventa o equipamento que se ajusta ao corpo do paraquedista, substituindo os cestos até então utilizados. Este invento foi um novo e importante passo para o desenvolvimento do paraquedismo.

Em 1901, CHARLES BROADWICK inventa o paraquedas dorsal, fechado dentro de um invólucro, como os que hoje são utilizados pelos pilotos de aviões militares. O sistema de abertura do paraquedas era um cabo amarrado ao balão.

Em 1911, GRANT NORTON realiza o primeiro salto utilizando um avião. NORTON decolou levando o paraquedas nos braços e na hora do salto arremessou-o para fora sendo por ele extraído da aeronave.

Em 1919, LESLIE IRVIN executa o primeiro salto livre, abrindo o paraquedas, por ação muscular voluntária durante a queda livre.

Em 1930, os russos organizam o primeiro Festival Desportivo de Paraquedismo.

Em 1941, o exército alemão emprega o paraquedas como equipamento de guerra, lançando pára-quedistas militares para conquistar a Ilha de Creta.

Dai em diante o pára-quedismo se desenvolve numa velocidade vertiginosa, seja quanto aos equipamentos, técnicas de salto e tipos de competição.

Fonte: www.cbpq.org.br




Um paraquedas (pré-AO 1990: pára-quedas) é um aparelho normalmente de tecido com um formato semiesférico destinado a diminuir a velocidade da queda de pessoas (por exemplos soldados) ou objectos despenhados de grande altura.

Existem evidências de que Leonardo da Vinci fez projetos de um paraquedas um pouco rudimentar mas que funcionou em testes recentes. O paraquedas de da Vinci consistia em um quadrado com quatro pirâmides de pano espesso e em cujo centro (onde se cruzam as diagonais) se prendiam cordas que seguravam o corpo do paraquedista.

Em 22 de Outubro de 1797, André-Jacques Garnerin foi o primeiro homem a saltar de paraquedas.






quinta-feira, outubro 21

AQUI TAILÂNDIA: MACAU: "DE VOLTA À PRAIA GRANDE"




AQUI TAILÂNDIA: MACAU: "DE VOLTA À PRAIA GRANDE"

DIA DO ECUMENISMO - 21 DE OUTUBRO







Ecumenismo (ou eucumenismo) é o processo de busca da unidade. O termo provém da palavra grega "oikos" (casa), designando "toda a terra habitada". Num sentido mais restrito, emprega-se o termo para os esforços em favor da unidade entre igrejas cristãs; num sentido lato, pode designar a busca da unidade entre as religiões ou, mesmo, da humanidade. Neste último sentido, emprega-se também o termo "macro-ecumenismo".

O Dicionário Aurélio define ecumenismo como movimento que visa à unificação das igrejas cristãs (católica, ortodoxa e protestante). A definição eclesiástica, mais abrangente, diz que é a aproximação, a cooperação, a busca fraterna da superação das divisões entre as diferentes igrejas cristãs.

Do ponto de vista do Cristianismo, pode-se dizer que o ecumenismo é um movimento entre diversas denominações cristãs na busca do diálogo e cooperação comum, buscando superar as divergências históricas e culturais. Segundo a Igreja Evangélica Luterana do Brasil, o termo ecumênico quer representar que a Igreja de Cristo vai além das diferenças geográficas, culturais e políticas entre diversas igrejas. Nos ambientes cristãos, a relação com outras religiões costuma-se denominar diálogo inter-religioso. Este artigo foi desenvolvido na perspectiva do ecumenismo como a busca de unidade entre igrejas cristäs. Para uma visão macro-ecumênica,



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Histórico

O termo ecumenismo

No mundo grego, ecumenismo significava "terra habitada", e tinha o sentido de "povo civilizado", de cultura aberta, tanto com uma perspectiva geográfica, como de civilização. Com as conquistas do império romano, o termo ganha mais uma conotação, a conotação política. Já no cristianismo, a palavra é utilizada numa perspectiva espiritual: a "terra habitada" passa a ser considerada obra de Deus, tornada habitável pela colaboração humana. Assim, assume a conotação de uma tarefa a realizar.

Em 381, o Concílio de Constantinopla refere-se ao Concílio de Nicéia como Concílio ecumênico. Neste contexto, a palavra ecumênico refere-se tanto à reunião de pessoas de distintos lugares, quanto à doutrina e costumes eclesiásticos aceitos como norma para toda a Igreja Católica. Após o império romano, o termo ecumenismo deixa de ter a conotação política e passa a ser utilizado na Igreja. Por exemplo, o Credo Niceno-Constantinopolitano é considerado ecumênico por ser a profissão de fé aceito por todos os cristãos.

A raiz do ecumenismo moderno data do final do século XVIII, com as missões protestantes. O grande impulsionador destas missões, William Carey propôs a cooperação entre os cristãos para fazer frente à evangelização de um mundo cada vez maior a ser cristianizado. Mas o termo ainda tem conotações geográficas, enquanto busca a unidade em vista da expansão do Evangelho.

A partir dos movimentos Fé e Constituição e Vida e Ação, o termo ecumenismo espalhou-se nos ambientes eclesiais como o relacionamento entre as igrejas cristãs divididas na direção de superar as divergências teológicas, de aproximar os cristãos das diversas denominações e cooperar com a paz mundial.



História do movimento ecumênico

Em 1846, foi criada em Londres a Aliança Evangélica, com a finalidade de congregar as diversas igrejas diante da ameaça de fragmentação do Protestantismo. Durante a primeira reunião da Aliança Evangélica em Londres, o pastor calvinista francês Adolphe Monod ressalta o "espírito ecumênico" demonstrado pelos organizadores do evento.

A partir da segunda metade do século XIX, surgiram as associações mundiais leigas de jovens, que foram fundamentais para o desenvolvimento do ecumenismo. A primeira destas associações de cunho ecumênico foi a Associação Cristã de Moços, criada em Londres em 1844, por George William, que se espalhou pelo mundo e organizou-se em uma Associação Mundial a partir de 1855. A Associação Cristã Feminina, também londrina, foi criada em 1855. Outras organizações também tiveram sua importância: Movimento de Estudantes Voluntários para as Missões Estrangeiras, de 1886, e a Federação Mundial de Estudantes Cristãos, de 1895, ambos organizados por John Raleigh Mott, que foi um grande líder das iniciativas ecumênicas.

No âmbito católico, o papa Leão XIII, ao promulgar a encíclica Provida Mater, em 1895, instituiu um tempo de novena pela reconciliação dos cristãos entre as festas da Ascensão e de Pentecostes, que foi constituído em um tempo perpétuo dois anos depois.

Em 1908, os anglicanos Spencer Jones e Lewis Thomas promoveram oito dias de oração pela unidade dos cristãos entre 18 de janeiro (Festa da cátedra de São Pedro) e 25 de janeiro (festa da conversão de São Paulo). Posgeriormente, Watson converteu-se ao catolicismo e foi instituído na Igreja Católica a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos neste mesmo período.

Em 1905, foi criado nos Estados Unidos o Conselho Nacional das Igrejas.

A Conferência Missionária Mundial, em Edimburgo, em 1910, é considerada o marco do ecumenismo como é entendido hoje: a busca da unidade entre as igrejas cristãs. Foi idealizado e realizado por John Mott. Ao convocar esta conferência, Mott conclamava os líderes do protestantismo para a necessidade de cooperação entre as igrejas no campo missionário, para além das diferenças confessionais.

A Conferência resultou em dois congressos posteriores, em Estocolmo, em 1925 e Oxford em 1939. A partir de então floresceram diversas iniciativas ecumênicas: a criação do Conselho Internacional de Missões (1921), o Conselho Universal da Vida e do Trabalho (Estocolmo, 1925) e o Conselho Mundial Fé e Ordem (Lausanne, 1927), que estavam a gestar a criação de um organismo internacional das igrejas cristãs.

Entretanto, o papa Pio XI via com suspeita estes movimentos e publicou em 1928 a encíclica Mortalium animos, que afirmava que a única igreja verdadeira é a igreja romana e que a salvação só pode ser alcançada pelo regresso a ela. Apesar desta posição oficial, diversas iniciativas no âmbito católico foram efetuadas no sentido da aproximação e cooperação com outras denominações cristãs.

Em 1948, foi criado o Conselho Mundial das Igrejas - CMI, que reuniu inicialmente 197 denominações. No âmbito desta organização, o termo ecumenismo designa os esforços entre Igrejas com vista a uma reconciliação cristã que aceite a realidade da diversidade das diversas igrejas cristãs.

Numa edição especial, a revista Sem Fronteiras (As Grandes Religiões do Mundo, p. 36) descreve o ecumenismo como um movimento que se preocupa com as divisões entre as várias Igrejas cristãs. E explica: "Trabalha-se para que estas divisões sejam superadas de forma que se possa realizar o desejo de Jesus Cristo: de que todos os seus seguidores estivessem unidos, de assim como Ele e o Pai são um só."



A Igreja Católica incorpora-se oficialmente ao movimento ecumênico a partir de 1960, quando o papa João XXIII criou o Secretariado Romano para a Unidade dos Cristãos. Este organismo participou ativamente no assessoramento ao papa e aos bispos durante o Concílio Vaticano II, além de ajudar os padres conciliares na elaboração do decreto Unitatis Redintegratio de 1964.

Estabeleceu o diálogo sobre a doutrina com outras igrejas, assessorou as Conferências Episcopais pelo mundo no tema do ecumenismo. Foi responsável ainda pelos documentos Diretório Ecumênico (1967-1970) e A colaboração ecumênica em nível regional, nacional e local (1975). O Papa João Paulo II reafirmou o ecumenismo como essencial para a fé cristã na Encíclica Ut unum sint ("Que todos sejam um").

Algumas denominações protestantes participam do movimento ecumênico. Outras, entretanto, não só não o aceitam como creem que o ecumenismo cumpre perfeitamente as profecias bíblicas no livro do Apocalipse que prevê o seu líder - o falso profeta - que levará a humanidade a aceitar o Anticristo que está por vir (Apocalipse 13.11-12). Esta visão é compartilhada sobretudo pelos pentecostais e neopentecostais.



quarta-feira, outubro 20

AQUI TAILÂNDIA: MACAU: "DE VOLTA À PRAIA GRANDE"




AQUI TAILÂNDIA: MACAU: "DE VOLTA À PRAIA GRANDE"

DIA MUNDIAL DO CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO




Em 20 de Outubro de cada ano comemora-se em todo o mundo o Dia Internacional do Controlador de Tráfego Aéreo



Controle de tráfego aéreo PB ou Controlo de tráfego aéreoPE, (Air Traffic Control, ou ATC, em inglês) é um serviço prestado por controladores, em terra, que orientam e monitoram aeronaves (geralmente, aviões) no ar e no solo, para garantir um fluxo de tráfego seguro, ordenado e expedito.

Os Controladores de tráfego aéreo fornecem indicações e autorizações de vôo, de acordo com as características operacionais das aeronaves e as condições de tráfego em determinado momento. Estas autorizações podem incidir sobre a rota, altitude e/ou velocidade propostas pelo operador da aeronave, para determinado vôo, devendo os pilotos cumprir as instruções/autorizações recebidas.



Espaço aéreo

Em muitos países, os serviços ATC são prestados em toda a extensão do espaço aéreo e estes serviços são utilizados por todos os usuários(aeronaves privadas, militares e comerciais). Os espaços aéreos onde o controlador é responsável por prover separação entre as aeronaves são chamados de espaço aéreo controlado em oposição ao espaço aéreo não controlado no qual os pilotos das aeronaves são responsáveis por manter a separação entre a sua aeronave e outras.

Dependendo do tipo de vôo e da classe do espaço aéreo, o controlador de tráfego aéreo pode emitir instruções que os pilotos devem seguir ou apenas informações de voo para ajudar os pilotos operando no espaço aéreo. Em todos os casos, entretanto, o piloto tem a responsabilidade final pela segurança da aeronave, e pode não cumprir as instruções do ATC numa emergência.


Órgãos de controle

Os serviços de controle de tráfego aéreo são prestados basicamente por três tipos de órgãos operacionais:



Torre de Controle de Aeródromo (abreviação TWR, vem da palavra inglesa Tower)




Controle de Aproximação (abreviação APP, vem da expressão em inglês Approach Control)



Centro de Controle de Área (abreviação ACC, vem da expressão em inglês Area Control Center).

A Torre de Controle de Aeródromo controla os tráfegos evoluindo na área de manobras de um aeródromo (que inclui a pista de pousos e decolagens, pistas de táxi e os pátios) e os tráfegos nas imediações do aeródromo.



Controladores




Controlador de tráfego aéreo em atividade.


No seu trabalho, o Controlador de tráfego aéreo, utiliza regras e padrões definidos e aprovados pelas entidades aeronáuticas nacionais e internacionais, que regulamentam a circulação do tráfego aéreo. Internacionalmente a regulamentação é sugerida por um órgão da ONU chamado OACI (Organização da Aviação Civil Internacional) do qual Brasil e Portugal são signatários.


Controle de fluxos

O Controlo de Tráfego Aéreo é prestado em órgãos de controlo como uma torre de controle de aeródromo onde os controladores de tráfego aéreo são responsáveis pela circulação de pessoas e veículos na área de manobras, como as pistas e os caminhos de circulação (pistas de taxi), além de controlar as aterragens, as descolagens e o deslocamento interno nos aeródromos.

Outro exemplo de órgão de controlo são os centros de controlo de área , onde é prestado o serviço de controle às aeronaves em sobrevôo ou na fase de cruzeiro que se segue a uma descolagem ou que precede uma aproximação ou pouso (aterragem). E por último os controlos de aproximação que apesar do nome controla as chegadas e as saídas de uma região de controlo chamada terminal que pode conter um ou mais aérodromos.

Fonte - Enciclopédia livre



Parabéns aos profissionais dedicados e conscientes da sua difícil missão de orientar as aeronaves com segurança por este imenso espaço aéreo buscando a melhor alternativa para que todas as pessoas que estiverem sob sua guarda naqueles instantes, consigam chegar aos seus destinos com a maior segurança possível e possam dar continuidade as suas vidas como um dia normal.


Fonte - Desastres aéreos