o mar do poeta

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sexta-feira, agosto 6

FESTIVAL DA SARDINHA 2010



Festival da sardinha espera 60 mil visitantes


Telma Roque


Muita sardinha, claro está, petiscos, licores regionais, artesanato, uma "Kid Área" para entreter as crianças e um cartaz musical com artistas de renome como Rui Veloso e GNR, compõem mais uma edição do Festival da Sardinha, na zona ribeirinha de Portimão.


Deolinda, Pedro Abrunhosa, José Cid, Ana Moura, Netinho, Quim Barreiros ou Boss AC são outros dos nomes que vão passar pelo palco do festival. “Um bom cartaz musical é uma fonte de atractividade”, argumenta Manuel da Luz, presidente da Câmara de Portimão. O autarca espera, desta forma e em época de crise, chegar o mais perto possível do recorde absoluto de visitantes alcançado em 2006, ano em que o evento conquistou 74500 pessoas.


Desde 1985 que Portimão acolhe o Festival da Sardinha e a experiência tem mostrado que, além do peixe, é a música que mais chama gente. Nesta 16º edição, que arranca hoje e decorre até dia 15, são esperados 60 mil visitantes. “Há mais turistas portugueses na região e temos um programa musical do melhor que pode haver”, afirma, confiante, Manuel da Luz.


Entre as novidades desta edição está ainda uma área destinada às crianças, devidamente vigiada, e ainda um menu a pensar nas preferências dos mais pequenos.


“O turismo familiar tem vindo a aumentar. Até a hotelaria tradicional tem vindo a apostar nesta oferta. As pessoas não vêm comer sardinhas e divertir-se se não tiverem onde deixar as crianças”, sustenta o autarca, acrescentando que o custo de bilhete se mantém nos 3,5 euros e que os menores de 10 anos têm entrada livre.


O espaço criado na zona ribeirinha conta ainda com sete restaurantes, onde a gastronomia regional assume especial relevo, e 45 expositores de artesanato.

O Festival da Sardinha nasceu há 16 anos, fruto do passado da cidade, associado à pesca e à indústria conserveira. Levou quatro meses a ser montado e teve 15 mil visitantes. O ano de 2006 foi o melhor de sempre em entradas.


A edição de 2007, por sua vez, ficou marcada pelo maior consumo diário de sardinhas de sempre. Só a 10 de Agosto, foram consumidas 1,200 toneladas de peixe. Em média, são compradas 10 toneladas de sardinha por edição.

Fonte - Jornal Diário de Notícias


quinta-feira, agosto 5

A ESCULTURA DA POLÉMICA

A estátua "A RAPARIGA PEQUENA e o CÃO" da autoria de Lagoa Henriques, que se encontrava junto às escadarias das Ruínas de S.Paulo, desde o ano de 1994, e que custou aos cofres do Território a módica quantia de dois milhões de patacas, seguiu o exemplo da estátua de João Cuteleiro que se encontrava no hall de entrada do Hospial Central Conde de S. Januário.



Esta estátua, foi sempre considerada uma estátua polémica, e não se entende, como foi permitido, colocar esta bela peça de arte naquele local, levando em atenção a cultura chinesa.
O articulista, hoje se deslocou ao local, pensando que a escultura, ainda lá permanecia, mas verificou, e ficou a saber que a mesma tinha sido retirada no passado dia 29 de Julho, e levada para lugar incerto.
Segundo a opinião generalizada das pessoas chinesas e de amigos com quem o articulista falou, todos eles foram unanimes nas suas respostas, dizendo que essa peça de arte, era linda, mas nunca devia ter sido colocada naquele local, frequentado por milhares de turistas. A cultura chinesa é sensível a estas obras de arte, esta peça, que agora foi retirada, deverá sim ser colocada num museu, para o efeito.

FENÓMENO SOLAR






Fotos tiradas Pelo senhor Ragnar Johnskãs , no dia 4 de Agosto de 2010, Na Localidade de Ringsker , Noruega .



Fonte - Space weather



quarta-feira, agosto 4

PADRE MATTEO RICCI



Matteo Ricci.


Padre Matteo Ricci (Macerata, 6 de Outubro de 1552 — Pequim, 11 de Maio de 1610) foi um sacerdote jesuíta, cartógrafo italiano. É conhecido pela sua actividade missionária na China da dinastia Ming, onde era conhecido Lì Mǎdòu (利瑪竇). Atribui-se a Ricci a introdução do cristianismo na China.




Formação e Estudos


Recebeu a sua primeira formação na sua cidade natal de Maceratta. Em 1568 partiu para Roma para estudar Direito na Universidade La Sapienza, dado que seu pai ambicionava para si a ascensão na administração Pontifícia. Para além de Direito, estudou também Humanidades e Ciências.
Foi em Roma que começou a frequentar as reuniões da Annunciata, uma associão Cristã de jovens ligada à Companhia de Jesus que promovia a oração e os exercícios espirituais de Santo Inácio de Loyola.


Este desenvolvimento espiritual leva a que a 15 de Agosto de 1571 requeira o ingresso na Companhia de Jesus. No Colégio Romano estudou Teologia e Filosofia, ao mesmo tempo que se dedicou ao estudo de Astronomia e das Matemáticas.



Um ano depois ingressou no Colégio Romano, onde estudou Retórica, Filosofia, Matemática, Astronomia, Geografia e, como não podia deixar de ser, Teologia.
Aconselhado pelo padre Alexandre Valignano, visitador da Companhia nas missões da Índia e do Japão, em 1577 partiu para Portugal, onde terminou os estudos de Teologia na Universidade de Coimbra. Aqui aproveitou para aprender também o Português.



A 24 de Março de 1578, partiu da capital portuguesa para Goa, na nau São Luís. Ordenou-se sacerdote a 26 de Julho de 1580 enquanto trabalhava como professor de Latim e Grego em Cochim e só depois regressou a Goa onde terminou os estudos de Teologia.A 7 de Agosto de 1582, entrou no porto da colónia portuguesa de Macau com o fim de estudar a língua Chinesa para poder missionar na China sob a dinastia Ming. A entrada neste país por um Ocidental não era muito facilitada, pois eram tomados como feiticeiros e intrusos de índole perigosa




Ricci na China

No Verão de 1583, juntamente com o padre Miguel Ruggieri, penetrou no Império Celeste. Dirigiram-se à residência do vice-rei de Kuangtong e Kuangsi, onde o padre Ruggieri já havia estado em 1581 e 1582. A 14 de Setembro recebe as devidas autorizações para permanecer naquele território. Catorze meses mais tarde, inauguraram a primeira casa da missão portuguesa na China, com a assistência do padre Francisco Cabral, reitor do Colégio de Macau. Em 1589, foram despojados da residência pelo novo vice-rei português da Índia. Mas receando algumas complicações com os missionários portugueses que se encontravam em Macau, o vice-rei autorizou os missionários a residirem em Siu-chau.


Ao longo dos tempos, fez algumas modificações na apresentação de indumentária e atitudes dos missionários, com o fim de melhorar as relações com os chineses e de melhorar os resultados das missões. Vestia-se à chinês, observando os ritos e costumes chineses que não colidiam com o dogma católico. Depois de assegurar a eficácia do seu apostolado, decidiu atingir Pequim, para poder irradiar o Cristianismo a partir desta grande cidade. A 7 de Setembro de 1595 alcançou a cidade.



Três anos depois foi para Nanquim, onde foi tratado com grande cortesia pelo vice-rei. Aí instaurou uma nova comunidade cristã. De Nanquim saíram grandes mandarins cristãos como Paulo Siu, Inácio Keui-taisou, Paulo-Chiu, entre outros. De Macau saíram novos reforços para a missão de Ricci, com presentes para o imperador. Os fiéis de Nanquim ficaram entregues ao padre João Rocha. Pela terceira vez, Ricci partiu para Pequim, agora com o padre Diogo de Pantoja.



Deram entrada na corte imperial chinesa a 24 de Janeiro de 1601. O Imperador Manlik ficou maravilhado com os presentes que os missionários levaram. Concedeu permissão para fundarem uma missão em Pequim, tal como já tinha sido feito em Cantão e Chincheu. Matteo Ricci captou a simpatia do Imperador com os seus livros, Livro de 25 Palavras e Tien-Chush'ei (obra prima da Metafísica). Ricci morreu com 58 anos incompletos, corria o ano de 1610. Depois de fundar cinco residências, baptizou mais de 700 fiéis e encarnou a metodologia jesuítica de missionação tendo em conta os costumes, a língua e os preceitos religiosos dos lugares onde actuavam. Conseguiu, para além de todo esse labor missionar, arranjar ainda tempo para escrever e viajar no Império do Meio.

Referência: "Portrait of a Jesuit - Matteo Ricci", Macau Ricci Institute, 2010







Obras

Para além das obras supracitadas, Matteo Ricci escreveu ainda: Explicação dos dez mandamentos, Shiuhing, 1584; Verdadeira Noção de Deus, Nam-cheung, 1595, reimpresso em Macau e traduzido para coreano, japonês, francês, e introduzido em Tonquim (Norte do Vietnam); Tratado sobre Amizade, Nam-cheung, 1595, que traduziu em italiano e foi publicado em Macerata, 1885; Vinte e cinco sentenças que contêm a essência moral cristã, Pequim, 1604; Tetrabiblion Sinense de moribus; Dez sentenças paradoxais, Pequim, 1608; Disputas contra seitas da idolatria, Pequim, 1609; Vantagens do jejum e Nove virtudes necessárias aos sacerdotes que querem, dois opúsculos em um volume; Mapa Mundi, 1584, depois impresso em Pequim; Método de aprender de cor, Nanquim, 1595; Comentário sobre os quatro elementos do Mundo, 6 vols., 1598, Pequim; Desenvolvimento da esfera celeste, 2 vols., Pequim, 1607; uma carta de Shiuhing, 1586; Annuae literae a Sinisannis, 1591, 1605 e 1607, e 1611.





No Largo de S. Domingos, em Macau, encontra-se patente uma exposição Comemorativa dos 400 anos da Morte de Matteo Ricci.


Será inaugurada no dia 8 do corrente mês, pelas 14.45 horas e estará patente ao público, até 31 de Outubro de 2010, no Museu de Arte de Macau, uma Exposição "O MESTRE DO OCIDENTE" exposição esta Comemorativa dos 400 anos da Morte de Matteo Ricci.


Estarão patentes relíquias contemporâneas da passagem de Matteo Ricci por Macau e pela China, como pinturas, diversos artefactos, livros e instrumentos musicais provenientes de Itália, China, Taiwan e Macau.


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O articulista conhece parte da obra deste genial sacerdote, e tem a sorte de morar, em Macau, mesmo junto da Escola Matteo Ricci, e como tal, dia 8, irá ver a Exposição do Grande Mestre do Ocidente, ficando desta forma mais bem informado sobre o seu vasto trabalhao por terras de Macau e da China.



PANCHEN LAMA



Tibetano na Região Autônoma do Tibet, sudoeste da China.

Após vários anos de buscas efectuadas por Monges de classe superior, de acordo com as tradições religiosas. foi entronizado, o jovem Tibetiano Losang Doje, de 4 anos de idade, como sendo o sexto Buda vivo em Lhasa, e entronizado como sendo Dezhub Jarnyang Sherab Palden.

A cerimônia de entronização foi realizada no Mosteiro de Zagor, na sub-região de Shannan, cerca de um mês depois que o sexto Buda Vivo Dezhub foi definido através de uma cerimônia de tonsura que marcou a reencarnação do quinto Buda Vivo Dezhub, que morreu em março de 2000.


Na cerimônia que começou às 9h30, Losang Jigme, alto funcionário do Tibet que se encarrega dos assuntos religiosos, leu a aprovação de entronização do governo regional.


Quando dezenas de monges cantaram sutras para rezar a paz e a felicidade, o Buda Vivo deu os seus respeitos a estátuas de Buda no mosteiro antes de se sentar no trono.


"A entronização do sexto Buda Vivo Dezhub marcou um dia glorioso para o mosteiro, assim como para todos os monges e fiéis budistas", disse Losang Gyaltsen, um monge do Mosteiro de Zagor.


O novo Buda Vivo, cujo nome secular é Losang Doje, nasceu em Shannan em 30 de Novembro de 2005. Ele foi selecionado como a reencarnação e foi tonsurado por Bainqen Erdini Qoigyijabu, o 11º Panchan Lama, em Lhasa em 4 de Julho.

QUEM FOI DOM PÉRIGNON



O famoso champanhe Dom Pérignon, foi inventado por monje benetido, os monjes deveriam, ser umas boas esponjas, já em Portugal outro monje inventou o licor de Merda, e provávelmente outros monjes inventaram ouras bebidas alcoólicas, talvez, estas descobertas tivessem, a ver com as doçarias conventuais, entre ela a barriga de freira, devida condizer a 100%.






Dom Pérignon foi um monge beneditino (Sainte-Menehould, 1639 - Abadia de Saint-Pierre d'Hautvillers, 24 de Setembro de 1715) que inventou o método para a fabricação do champagne denominado Método Champenoise inspirado nn Método antigo de Limoux.


Quase contemporâneo de Luís XIV, ele não era nem viticultor nem alquimista. Foi numa peregrinação à Abadia de Saint Hillaire que ele descobriu o método de vinificação dos vinhos efervescentes. De volta ao mosteiro de Hautvillers, perto de Épernay, ele importou então o método Limouxine.



Sua vida


Nasceu em Dezembro de 1638 ou Janeiro de 1639, em Sainte-Menehould, sob o nome de Pierre Pérignon. Apesar de sua data de nascimento ser imprecisa, o seu acto de baptismo é datado de 5 de Janeiro de 1639. Cresceu em Sainte-Menehould e fez parte do coral da Abadia Beneditina de Moiremonte. Aos treze anos entrou para o colégio de jesuítas de Chálons e, em 1656 entrou para o mosteiro beneditino de Verdun onde, fiel às regras de São Bento, alternava trabalho manual, leitura e oração, adquirindo sólidos conhecimentos em filosofia e teologia. Em 1668, então com trinta anos, entra para a Abadia Saint-Pierre de Hautvillers.


Até à sua morte em 1715, ele fica encarregado da adega e dos produtos da abadia. Um cargo de elevada importância numa época onde os mosteiros possuiam vastos domínios e de onde tiravam todas as espécies de produtos destinados à venda. E que, sobretudo, dá-lhe o controle sobre as vinhas e as prensas. Foi enterrado na frente do coro da igreja de Hautvillers.




Os seus trabalhos











Estátua de Dom Perignon na sede da empresa vinícola Moet & Chandon. Epernay - França jun 2007



Neste último terço do século XVII, a abadia Saint-Pierre de Hautvillers não gozava de um grande prestígio. Ela contava com apenas um punhado monges que tentavam tirar o sustento dos domínios da abadia, que eram muito pouco explorados. Os depósitos, as adegas e as prensas estavam em ruínas ! Com paciência e obstinação, o jovem monge tratou de recuperá-los. O seu objetivo: voltar a dar à abadia os meios que lhe faltam tanto e, enquanto isso, restaurar o brilho da pequena comunidade religiosa. Neste país de velha tradição vinícola, a exploração das vinhas e o comércio do vinho constituem, sem dúvida, o melhor produto de comércio.



A partir de 1668, primeira inovação de Don Pérignon consiste em acompanhar sistematicamente a evolução das vinhas, antes mesmo de prensar as uvas. Tinha à sua disposição vária qualidades de uvas cuja mistura ele mesmo fez a fim de harmonizar as qualidades e minimizar os defeitos. “É o conhecimento do bom efeito que produzem as uvas de três ou quatro vinhas de diferentes qualidades que levou à perfeição os famosos vinhos de Sillery, de Av e de Hautvillers. Dom Pérignon, religioso beneditino de Hautvillers, é o primeiro a aplicar com sucesso a mistura de uvas das diferentes vinhas” escrito em 1763 pelo abade Noel-Antoine Pluche, reconhecendo assim a contribuição do jovem na elaboração de um champanhe de qualidade.


Dom Pérignon tem um cuidado específico com as vindimas e a escolha das uvas, e não permite que outro as prove em seu lugar. “Dom Pérignon não provava as uvas”, disse o irmão dele, aluno e sucessor “do pai” do champanhe. “Mas fazia-se trazer uvas das vinhas que destinava a compor a mistura fermentada. Fazia degustação apenas o dia seguinte em jejum, após ter feito passar a noite ao ar livre sobre a sua janela, julgando do gosto de acordo com os anos. Não somente compunha fermentados de acordo com este gosto, mas ainda de acordo com a disposição, os anos precoces, tardios, frios, chuvosos, e de acordo com as vinhas boas ou medíocres. Todos os acontecimentos serviam-lhe de regras para distinguir a composição de seus fermentados.” Com Dom Pérignon, a enologia ascendeu à categoria de uma verdadeira ciência.


Com essa prática, o champanhe adquire assim uma qualidade que não tinha até então e que fará grande diferença para a sua reputação. A história quer que Dom Pérignon tenha sido o primeiro a descobrir o meio para fazer fermentar o vinho de Champanhe em garrafas. Verdadeira ou falsa, a história vale a pena: À época, as garrafas eram tapadas com cavilhas de madeiras envoltas de estopa embebida de óleo.


À procura de um método mais limpo e mais estético, Dom Pérignon teve a ideia de derretee cera de abelhas no gargalo das garrafas, que assegura-lhes assim uma perfeita vedação. Ao fim de algumas semanas, a maior parte das garrafas explodiu, deixando o monge perplexo. Demorou algum tempo para compreender que o açúcar contido na cera de abelha tinha provocado, em contato com o vinho, uma segunda fermentação provocando uma brusca efervescência. Incapazes de de opor-se à pressão, as garrafas tinham voado das prateleiras. Foi essa feliz má sorte que permitiu a Dom Pérignon descobrir a fermentação em garrafa: “o método champanhês” ou, mais simplesmente o champanhe, acabava de nascer. Embora nada permitisse afirmar com certeza, o monge de Hautvillers teria inventado também a rolha de cortiça para substituir o arcaico feixe de madeira mantida ao gargalo por um cordão de cânhamo.


Sem dúvida o processo de elaboração do vinho foi uma obra longa. E neste processo, esse monge amante de enologia desempenhou indubitavelmente um papel essencial. No início do século XVIII, o champanhe como conhecemos hoje faz a felicidade das mesas aristocráticas e reais.

segunda-feira, agosto 2

MILITAR - ILHA VERDE 1965

O articulista no Jardim do Quartel, encontrando-se nesse dia, desempenhando a missão de Sargento de Dia.



No jantar de Natal de 1964, podendo ver-se ao fundo, fardado, o Comandante da Companhia Tenente Barroso de Moura, hoje, com o posto de General.
Por essa altura havia no Quartel um jovem chinês, que apotado pelos militares, na comissão anterior, visto ser orfão e não ter familiares.
Anos mais tarde o voltei a encontrar, falava fluentemente o português e era agente de primeira classe da Polícia de Segurança Pública.


O articulista sendo abraçado por um colega seu, Furriel Macaense, dos quadros de Macau, chamado Rosário, amigo este, que ainda nos dias de hoje quando nos encontramos, relembramos os velhos tempos da tropa.

Nesta foto, pode ver-se, perfeitamente, o Tenente Barroso de Moura, Comandante da Companhia de Caçadores 690.





Tendo sido punido quando se encontrava a comandar o Posto Militar da Ilha da Taipa, passou o articulista o Natal de 1964, detido e ainda por cima escalado de Sargento de Dia.








O articulista, à civil, comemorando o Natal de 1964, com alguns soldados da sua Companhia de Caçadores 690.












Mais uma foto desse jantar, que jamais esquecerei.






O Alferes Nunes colocando na cabeça do cozinheiro "Ossinhos" um barrete turco, podendo ver-se o articulista com uma braçadeira, verde, que significava estar de serviço como Sargento de dia.



A foto é a preto e branco, visto que nessa altura ainda não havia rolos de filmes coloridos.






De novo o articulista com alguns amigos seus, todos eles alentejanos, deles me recordo, o que enverga uma camisda branca, o soldado de apelido Canhão.









Foi articulista acordado por este dois seus amigos, ambos barranquenhos, que foram convidar para ir-mos tomar um café!...



Mas, pela foto, parece que chamaram o articulista para ir preso !....









O dormitório dos Sargentos, que possuia seis camas, ar condicionado nem pensar, ventoinha essa, por vezes essa cedida pelo Primeiro Sargento e para que os mosquitos não chateassem usavamos mosquiteiro.






Esse dormitório não possuia instalações sanitárias, o que obrigava, os Furrieis, que lá dormiam, quatro apenas, quando desejavam ir à casa de banho, tinham que atravessar uma pequena parada e utilizar os sanitários das praças.










Dia 10 de Junho de 1965, desfilando, na Praia Grande, defronte do Palácio do Governo.











MINI COOPER - AUSTIN E MORRIS









































































































Estas belas viaturas, estão de novo em moda, e em Macau a procura e muita, embora o seu preço seja um pouco elevado.




A Linfan Motors, companhia chinesa, lançou no mercado o Hatch 320 que é uma cópia fiel dos novos Minis, e a preços bem acessíveis.













AFINSA

Afinsa era a terceira maior empresa mundial de activos não financeiros, por de trás da Sothby's e da Christi's. Foi fundada em 1980 pelo português Albertino de Figueiredom. Operava em diversos mercados europeus, asiáticos e nos Estados Unidos. Tinha filiais em diversas cidades incluindo Barcelona, Vigo, Valladolid, Lisboa, Londres e Paris.


A Afinsa definia-se a si própria como um grupo empresarial no mercado de bens tangíveis -arte, filatelia, numismática e antiguidades-, tanto ao nível do coleccionismo como do investimento e operava em Espanha havia 27 anos.
No final de 2004 a Afinsa possuía cem escritórios, 2600 empregados e cerca de 143 mil clientes. A sua facturação nesse ano foi de 542 milhões de euros e os lucros foram de 51 milhões de euros.

Empresas participadas

No âmbito do coleccionismo, a Afinsa opera internacionalmente com participações significativas em diferentes companhias. Entre estas destaca-se o Grupo Escala, no qual possui uma participação de 68%, e cujas as acções estavam cotadas no NASDAQ até ter sido expulso a 10 de Janeiro de 2007.


Na sua vertente de investimento, dedicada a facilitar aos clientes a compra e venda de bens para investimento, a Afinsa está presente em Espanha através da Afinsa Sistemas de Inversión e da Afinsa Online e em Portugal através Afinsa Investimentos.


Catálogos editados

A Afinsa comprou em 1998 a editora Domfil Catálogos Temáticos Internacionales S.L.. A Domfil publica catálogos filatélicos bilingues, em espanhol e em inglês, e os temas vão desde o automobilismo ao xadrez.


A Publiafinsa, propriedade da Afinsa e entretanto extinta, editava a Crónica Filatélica e a Crónica Numismática. Segundo o Ministério Fiscal de Espanha, as revistas eram editadas com o único objectivo de vender imagem, não tendo rentabilidade própria.


Segundo o Ministério Fiscal de Espanha, a Afinsa comprou secretamente, em Junho de 2003, o catálogo Brookman por 650 mil dólares e apresentava-o como "prestigioso e independente".















Alegações de fraude

Em 9 de Maio de 2006, a Afinsa Bienes Tangibles e o Fórum Filatélico foram investigados judicialmente sob a acusação de fraude fiscal, branqueamento de capitaisl, e insolvência punível, entre outros delitos envolvendo as poupanças de mais de 350 000 investidores privados em Espanha. A Procuradoria Anti-Corrupção espanhola avalia a alegada burla da Afinsa em 1 100 milhões de euros, uma das maiores nos últimos 25 anos.

Os escritórios da Afinsa em Madrid foram revistados por polícias armados de metralhadoras que levaram documentos e computadores e que fecharam a sede ficando a empresa sob administração judicial. Foram detidas cinco pessoas da Afinsa incluindo o fundador Albertino de Figueiredo e um dos seus filhos Carlos Figueiredo Escribá. A companhia publicou uma nota no seu website tranquilizando os seus clientes e empregados dizendo que estava a cooperar com as autoridades para provar a sua inocência.


A companhia foi acusada de operar um esquema de Ponzi usando o dinheiro dos novos investidores para pagar os lucros dos antigos e de empolar o valor dos seus activos filatélicos. Muitos dos mais de 143 000 investidores da Afinsa (valores de 2004) eram pensionistas que acharam mais atractivo investir as suas poupanças em selos raros e ganhar um lucro garantido de 6% ao ano do que as colocar em depósitos a prazo que pagavam um juro muito menor.
A Afinsa não é uma instituição financeira, i.e. uma instituição que aconselha os seus clientes como investir o seu dinheiro.


Tal como o investimento em acções, o investimento em bens tangíveis não está protegido por um fundo de garantia pela a lei espanhola (disponível somente para as instituições financeiras registadas, o que permitiu que as vítimas dos escandalos do Banesto e da Gescartera recuperassem uma pequena parte de seus investimentos). Estes investimentos são regulados pelos governos regionais e não pela Comisión Nacional del Mercado de Valores. Os clientes da Afinsa afectados por esta situação formaram diversas associações para defenderem os seus direitos, assim como os clientes do Forum Filatélico.


Afinsa, um ano depois

Passado um ano, a Afinsa continua a ser investigada pelas justiças espanhola e portuguesa, sabe-se agora que foram lesados 195 000 clientes e que o buraco financeiro ultrapassa os 1823 milhões de euros. Conhece-se melhor o mecanismo usado pela empresa para burlar os seus clientes. Esta comprou secretamente em Junho de 2003 o catálogo Brookman por 650 000 dólares, que apresentava como "prestigioso e independente".
A Afinsa decidia que material devia ser catalogado assim como o seu valor. Segundo a Procuradoria Anti-Corrupção espanhola a empresa comprava os selos ao grupo Escala, na qual detinha uma participação directa e indirecta superior a 67%, a um preço de 10 a 15% do valor que logo de seguida fixavam no catálogo Brookman, o qual era o preço de venda dos selos aos clientes.











Responsáveis da Afinsa em Portugal vão a julgamento
Mais de quatro anos após ter rebentado o escândalo na Afinsa, os antigos responsáveis em Portugal pela gestão da empresa de filatelia estão acusados de burla qualificada e aguardam julgamento, noticia o Diário Económico desta segunda-feira.

Fonte oficial do Ministério Público confirmou ao jornal que "correu termos no Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto um inquérito, no qual foi proferida uma acusação e remetida para julgamento nas Varas Criminais do Porto".
O Ministério Público não revela no entanto os nomes dos ex-gestores que irão sentar-se no banco dos réus. A entidade judiciária chefiada por Pinto Monteiro acrescenta ainda que está em curso um inquérito, registado em 2006, "que procura juntar todos os processos dispersos pelo País relativos aos factos eventualmente passíveis de integrar o crime de burla qualificada".

Para o sucesso desta investigação, o Ministério Público pediu, no início do mês de Julho, a colaboração dos consumidores portugueses lesados pela Afinsa. Através de uma carta, enviada pelos menos aos 2.700 consumidores associados da DECO, o DCIAP pediu "informações sobre os contratos, valores entregues e lotes de selos adquiridos", explicou a Associação.
Com este pedido de colaboração, a justiça quer reunir informações que sustentem o crime de burla qualificada alegadamente praticado por ex-gestores da empresa de filatelia a operar em território português

FONTE – Dinheiro Digital
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Ex-responsáveis da Afinsa julgados por burla

Publicado em 02 de Agosto de 2010

Os antigos responsáveis pela empresa de filatelia Afinsa estão acusados de burla qualificada e aguardam julgamento. A notícia é avançada pela edição de hoje do Diário Económico. Fonte oficial do Ministério Público, citada pelo jornal, confirma que "correu termos no Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto um inquérito, no qual foi proferida uma acusação e remetida para julgamento nas Varas Criminais do Porto".O Ministério Público pediu já a colaboração dos consumidores portugueses lesados pela Afinsa, tendo enviado já uma carta aos 2 700 consumidores associados da DECO.
Além da possibilidade de ajudar na investigação, o Ministério Público deixa ainda em aberto, na carta enviada aos consumidores, a possibilidade dos lesados poderem avançar com um pedido de indemnização à empresa.

Fonte - ionline




Já não se pode confiar nos bancos e muito menos em organizações de filatelia, veremos se os tais colecionadores não ficarão a ver navios.

O articulista foi, durante imensos anos, colecionar de selos de Macau, para tal era sócio da Secção de Filatelia de Macau, mas teve imensos probelmas, mesmo tendo as contas em dia, muitos do selos nunca chegou a ser recebedor.

A partir que o Território de Macau, foi entregue a República Popular da China, o articulista deixou de pertencer, como membro, da Filatelia de Macau.

A sua vasta, e rica coleção a ofertou a um amigo seu em Évora, no ano de 2006..
















domingo, agosto 1

China's copycars:


AQUI TAILÂNDIA: O ALMOÇO HABITUAL DOS “PORTUGAS”, RESIDENTES, EM BANGUECOQUE


SARDINHADA À PORTUGUESA

O Território de Macau, a 20 de Dezembro de 1999, passou para a administração chinesa, foi a última província ultramarina a ser entregue, e a maioria dos portugueses, residentes em Macau, regressaram a Portugal.
Mas, muita coisa ficou da nossa cultura e dos nossos hábitos alimentares.
A língua portuguesa, essa, desde sempre, embora fosse e continua a ser uma das línguas oficiais, pouco é utilizada, mas a comida e a doçaria, continuam presentes, não só em restaurantes de comida portuguesa, mas em muitos restaurantes chineses.




O articulista, hoje para variar, bateu-me com quatro sardinhas assadas acompanhadas de uma óptima salada, e isto, num restaurante chinês, lá para os lados da Ilha da Taipa, o preço esse é bem mais barato do que nos restaurantes portugueses.
Embora as sardinhas tenha vindo de Portugal, congeladas, paraceiam que rtinha sido acabadinhas de pescar, estavam fesquinhas, e bem assadinhas!....
Esta delícia bem portuguesa, assim como os pasteis de bacalhau e outras iguarias, são muito apreciados pelos chineses.





As sardinhas são peixes da família Clupeidae, aparentados com os arenques. Geralmente de pequenas dimensões (10-15 cm de comprimento), caracterizam-se por possuírem apenas uma barbatana dorsal sem espinhos, ausência de espinhos na barbatana anal, caudal bifurcada e boca sem dentes e de maxila curta, com as escamas ventrais em forma de escudo. O nome sardinha vem da ilha Sardenha, onde um dia já foram abundantes.


São peixes pelágicos que formam frequentemente grandes cardumes e alimentam importantes pescarias. Apresentam um importante LIPÍDIO: o ÔMEGA-3, que se julga ser um "protetor" do CORAÇÃO.