o mar do poeta

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quinta-feira, outubro 28

AQUI TAILÂNDIA: EM PORTUGAL HÁ VERGONHA...ELES JÁ FORAM PARIDOS SEM ELA!

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DEMOCRACIA OU ANARQUIA




Democracia ("demo+kratos") é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual. Uma democracia pode existir num sistema presidencialista ou parlamentarista, republicano ou monárquico.




As Democracias podem ser divididas em diferentes tipos, baseado em um número de distinções. A distinção mais importante acontece entre democracia direta (algumas vezes chamada "democracia pura"), onde o povo expressa a sua vontade por voto direto em cada assunto particular, e a democracia representativa (algumas vezes chamada "democracia indireta"), onde o povo expressa sua vontade através da eleição de representantes que tomam decisões em nome daqueles que os elegeram.

Outros itens importantes na democracia incluem exatamente quem é "o Povo", isto é, quem terá direito ao voto; como proteger os direitos de minorias contra a "tirania da maioria" e qual sistema deve ser usado para a eleição de representantes ou outros executivos.

Formas de Democracia

Democracia direta




O Landsgemeinde, é uma velha forma de democracia direta sendo ainda praticado em dois cantões suíços.Democracia direta refere-se ao sistema onde os cidadãos decidem diretamente cada assunto por votação.

A democracia direta tornou-se cada vez mais difícil, e necessariamente se aproxima mais da democracia representativa, quando o número de cidadãos cresce. Historicamente, as democracias mais diretas incluem o encontro municipal de Nova Inglaterra (dentro dos Estados Unidos), e o antigo sistema político de Atenas. Nenhum destes se enquadraria bem para uma grande população (embora a população de Atenas fosse grande, a maioria da população não era composta de pessoas consideradas como cidadãs, que, portanto, não tinha direitos políticos; não os tinham mulheres, escravos e crianças).

É questionável se já houve algum dia uma democracia puramente direta de qualquer tamanho considerável. Na prática, sociedades de qualquer complexidade sempre precisam de uma especialização de tarefas, inclusive das administrativas; e portanto uma democracia direta precisa de oficiais eleitos. (Embora alguém possa tentar manter todas as decisões importantes feitas por voto direto, com os oficiais meramente implementando essas decisões). Exemplos de democracia direta que costumavam eleger Delegados com mandato imperativo, revogável e temporário podem ser encontrados em sedições e revoluções de cunho anarquista como a Revolução Espanhola, a Revolução Ucraniana e no levante armado da EZLN, no estado de Chiapas.

Contemporaneamente o regime que mais se aproxima dos ideais de uma democracia direta é a democracia semidireta da Suíça. Uma democracia semidireta é um regime de democracia em que existe a combinação de representação política com formas de Democracia direta (Benevides, 1991, p. 129).

A Democracia semidireta, conforme Bobbio (1987, p. 459), é uma forma de democracia que possibilita um sistema mais bem-sucedido de democracia frente as democracias Representativa e Direta, ao permitir um equilíbrio operacional entre a representação política e a soberania popular direta. A prática desta ação equilibrante da democracia semidireta, segundo Bonavides[4] (2003, p. 275), limita a “alienação política da vontade popular”, onde “a soberania está com o povo, e o governo, mediante o qual essa soberania se comunica ou exerce, pertence ao elemento popular nas matérias mais importantes da vida pública”.



Democracia representativa




O Índice de Democracia foi publicado em 2008. Os países em azul-claro têm um placar de 9.5 em 10 (com a Suécia sendo o país mais democrático com 9.88), enquanto os países em preto têm um placar abaixo de 2 (sendo a Coreia do Norte o país menos democrático, com 1.03).[5]Em democracias representativas, em contraste, os cidadãos elegem representantes em intervalos regulares, que então votam os assuntos em seu favor.

Do mesmo modo, muitas democracias representativas modernas incorporam alguns elementos da democracia direta, normalmente referendo.

Nós podemos ver democracias diretas e indiretas como os tipos ideais, com as democracias reais se aproximando umas das outras. Algumas entidades políticas modernas, como a Suíça ou alguns estados americanos, onde é frequente o uso de referendo iniciada por petição (chamada referendo por demanda popular) ao invés de membros da legislatura ou do governo. A última forma, que é frequentemente conhecida por plebiscito, permite ao governo escolher se e quando manter um referendo, e também como a questão deve ser abordada. Em contraste, a Alemanha está muito próxima de uma democracia representativa ideal: na Alemanha os referendos são proibidos—em parte devido à memória de como Adolf Hitler usou isso para manipular plebiscitos em favor do seu governo.





Desde a Segunda Guerra Mundial, a democracia tem ganhado ampla aceitação. Este mapa mostra a auto-identificação oficial feita por governos mundiais em relação a democracia, em Março de 2008. Mostra o status de jure da democracia no mundo.

 Governos que se identificam como democráticos

Governos que não se identificam como democráticos: Vaticano, Arábia Saudita, Myanmar e Brunei.

O sistema de eleições que foi usado em alguns países capitalistas de Estado, chamado centralismo democrático, pode ser considerado como uma forma extrema de democracia representativa, onde o povo elegia representantes locais, que por sua vez elegeram representantes regionais, que por sua vez elegiam a assembleia nacional, que finalmente elegia os que iam governar o país. No entanto, alguns consideram que esses sistemas não são democráticos na verdade, mesmo que as pessoas possam votar, já que a grande distância entre o indivíduo eleitor e o governo permite que se tornasse fácil manipular o processo.

Outros contrapõem, dizendo que a grande distância entre eleitor e governo é uma característica comum em sistemas eleitorais desenhados para nações gigantescas (os Estados Unidos e algumas potências europeias, só para dar alguns exemplos considerados inequivocamente democráticos, têm problemas sérios na democraticidade das suas instituições de topo), e que o grande problema do sistema soviético e de outros países comunistas, aquilo que o tornava verdadeiramente não-democrático, era que, em vez de serem escolhidos pelo povo, os candidatos eram impostos pelo partido dirigente.



Direito ao Voto



A votação é uma parte importante do processo democrático formal.O voto, também chamado de sufrágio censitário, é típico do Estado liberal (século XIX) e exigia que os seus titulares atendessem certas exigências tais como pagamento de imposto direto; proprietário de propriedade fundiária e usufruir de certa renda.

No passado muitos grupos foram excluídos do direito de voto, em vários níveis. Algumas vezes essa exclusão é uma política bastante aberta, claramente descrita nas leis eleitorais; outras vezes não é claramente descrita, mas é implementada na prática por meios que parecem ter pouco a ver com a exclusão que está sendo realmente feita (p.ex., impostos de voto e requerimentos de alfabetização que mantinham afro-americanos longe das urnas antes da era dos direitos civis). E algumas vezes a um grupo era permitido o voto, mas o sistema eleitoral ou instituições do governo eram propositadamente planejadas para lhes dar menos influência que outro grupos favorecidos.



Obrigatoriedade do voto



Uma urna eletrônica brasileira.

A prática do voto obrigatório remonta à Grécia Antiga, quando o legislador ateniense Sólon fez aprovar uma lei específica obrigando os cidadãos a escolher um dos partidos, caso não quisessem perder seus direitos de cidadãos. A medida foi parte de uma reforma política que visava conter a radicalização das disputas entre facções que dividiam a pólis. Além de abolir a escravidão por dívidas e redistribuir a população de acordo com a renda, criou também uma lei que impedia os cidadãos de se absterem nas votações da assembleia, sob risco de perderem seus direitos.



 Exclusão Étnica

Muitas sociedades no passado negaram a pessoas o direito de votar baseadas no grupo étnico. Exemplo disso é a exclusão de pessoas com ascendência Africana das urnas, na era anterior à dos direitos civis, e na época do apartheid na África do Sul.

A maioria das sociedades hoje não mantém essa exclusão, mas algumas ainda o fazem. Por exemplo, Fiji reserva um certo número de cadeiras no Parlamento para cada um dos principais grupos étnicos; essas exclusões foram adoptadas para discriminar entre índios em favor dos grupos étnicos fijian



Exclusão de classes



Classificação política dos países de acordo com a pesquisa da Freedom House (Freedom in the World) em 2009:

LIVRE
Prcialmente Livre

 Não Livre



O estudo mostra que a liberdade econômica, não a democracia, conduz a liberdade política.Até o século XIX, muitas democracias ocidentais tinham propriedades de qualificação nas suas leis eleitorais, o que significava que apenas pessoas com um certo grau de riqueza podiam votar. Hoje essas leis foram amplamente abolidas.



Exclusões de gênero

Outra exclusão que durou muito tempo foi a baseada no sexo. Todas as democracias proibiam as mulheres de votar até 1893, quando a Nova Zelândia se tornou o primeiro país do mundo a dar às mulheres o direito de voto nos mesmos termos dos homens. Isso aconteceu devido ao sucesso do movimento feminino pelo direito de voto. Hoje praticamente todos os estados permitem que mulheres votem; as únicas excepções são sete estados muçulmanos, principalmente no Oriente Médio: Arábia Saudita, Barein, Brunei, Kuwait, Omã, Qatar e Emirados Árabes Unidos.



 Direito de voto hoje

Hoje, em muitas democracias, o direito de voto é garantido sem discriminação de raça, grupo étnico, classe ou sexo. No entanto, o direito de voto ainda não é universal. É restrito a pessoas que atingem uma certa idade, normalmente 18 (embora em alguns lugares possa ser 16—como no Brasil—ou 21). Somente cidadãos de um país normalmente podem votar em suas eleições, embora alguns países façam excepções a cidadãos de outros países com que tenham laços próximos (p.ex., alguns membros da Comunidade Britânica e membros da União Europeia).



Outros casos

O direito de voto normalmente é negado a prisioneiros. Alguns países também negam o direito a voto para aqueles condenados por crimes graves, mesmo depois de libertados. Em alguns casos (p.ex. em muitos estados dos Estados Unidos) a negação do direito de voto é automático na condenação de qualquer crime sério; em outros casos (p.ex. em países da Europa) a negação do direito de voto é uma penalidade adicional que a corte pode escolher por impor, além da pena do aprisionamento. Existem países em que os prisioneiros mantêm o direito de voto (por exemplo Portugal).



Democracias ao redor do Mundo



Países em azul são designados "democracias eleitorais" pela pesquisa de 2010 Freedom in the World, da Freedom House.

Esta é uma tentativa de medição da democracia chamada de "Polity IV data series". Este mapa mostra os dados apresentados na reportagem da Polity IV data series em 2003. Os países mais claros têm um perfeito placar de 10, enquanto os países mais escuros (Arábia Saudita e Qatar), são considerados os países menos democráticos, de placar -10.



É difícil precisar o número de democracias na actualidade. A linha que divide regimes democráticos dos regimes autocráticos é ténue. Muitos países (p.ex. Singapura) têm supostamente eleições livres, onde o partido do governo vence sempre, normalmente acompanhado por alegações ou evidências de repressão a qualquer oposição ao governo. Nesses países parece haver as chamadas "democracias de um só partido" (se bem que os termos democracia e monopartidarismo não são antagónicos).

No entanto, houve tentativas de determinar o número de democracias. De acordo com a Casa da Liberdade, no fim do ano 2000 havia 120 democracias no mundo.

Quase todos estados hoje apoiam a democracia em princípio, embora geralmente não na prática. Mesmo muitas ditaduras comunistas chamam a si mesmos democracias populares (p.ex. a "República Democrática do Vietname", "República Democrática Popular da Coréia"), embora de modo algum sejam democráticas do ponto de vista da maioria dos ocidentais. Uma das fraquezas apontadas à Democracia é o fato de não permitir que objectivos lançados por um governo a longo prazo, mesmo que sejam essenciais para o progresso/bem estar dos cidadãos, não possam ser postos de lado pelo governo seguinte, adiando assim decisões importantes, ou seja, não permite que haja um rumo para a nação em causa.

Algumas ideologias se opõem abertamente à democracia, por exemplo, o Fascismo.



O fascismo é uma corrente prática da política que ocorreu na Itália, opondo-se aos diversos liberalismos, socialismos e democracias. Surgiu no período entre guerras, e abriu caminhos para o surgimento de diversos outros movimentos e regimes de extrema direita.

A palavra fascismo com o tempo foi associada a qualquer sistema de governo que, de maneira semelhante ao de Benito Mussolini, exalta os homens e usa modernas técnicas de propaganda e censura, fazendo uma severa arregimentação econômica, social e cultural, sustentando-se no nacionalismo e em alguns casos até na xenofobia, privilegiando os nascidos no próprio país, apresentando uma certa apatia ou indiferença para com os imigrantes.

Benito Mussolini, professor primário e mais tarde jornalista, fundou o Partido Nacional Fascista, originário de um movimento paramilitar que ele mesmo criara para combater as agitações e as greves organizadas por outros socialistas e movimentos de esquerda. O Fascio di Combatimento, ou Esquadra de Combate, que deu origem ao fascismo, buscou seu nome na expressão fascio, que significa feixe de varas. O feixe de varas, simbolizando união e força, vem do latim fesce, um feixe de varas que, junto com uma machadinha, era levado pelo litor, uma espécie de oficial de justiça que, na Roma antiga, seguia os magistrados para executar as decisões da justiça, com poderes para coagir, incluindo a aplicação de castigos físicos.

O Fascismo italiano assumiu que a natureza do Estado é superior à soma dos indivíduos que o compõem e que eles existem para o Estado, em vez de o Estado existir para os servir. Todos os assuntos dos indivíduos são assuntos do Estado.

O Fascismo tinha como principais características: o totalitarismo, a liderança carismática, o corporativismo, o nacionalismo, o militarismo,o expansionismo e o companheirismo entre os nazistas.

No totalitarismo, as liberdades do indivíduo eram suprimidas e o povo era subordinado ao poder sem limites do Estado. Na liderança carismática, os fascistas demonstravam muita importância à personalidade. O corporativismo substituía os órgãos representativos como sindicatos, pelos corporativos, comandados por representantes dos empresários, dos trabalhadores e reuniam-se para dirigir e planejar a economia. O nacionalismo afirmava que a nação era a forma suprema de desenvolver as comunidades humanas. O militarismo tinha na guerra um tipo de seleção dos mais fortes e capazes e um instrumento de fortalecimento e e regeneração dos povos. O expansionismo tinha como ideia principal a conquista territorial e o domínio de outros povos ditos "inferiores".

Um traço característico do Fascismo foi o Corporativismo de Estado, realizado através de um Partido Único e de Sindicatos Nacionais subordinados ao Estado. No seu modelo corporativista de gestão totalitária, as várias funções do Estado podiam ser desempenhadas por entidades particulares, sem que fossem nacionalizadas, mas cabia ao Estado planear e inspeccionar a sua ação. A atividade privada era deste modo empregue pelo Estado, o qual podia decidir suspender a suas atividades se não atuasse de acordo com as instruções e os planos superiormente estabelecidos. É o Estado quem define a utilidade e a direção de todas as atividades da Nação, seja no campo político, económico, social ou cultural.

O fascismo surgiu em tempo de crise, nas dificuldades económicas e sociais do primeiro pós-guerra, e na grande depressão dos anos 1930, quando as elites políticas se mostravam incapazes de integrar as massas através da fórmula democrática parlamentar ou quando existia um crescimento socialista ou comunista paralelo assustando as classes médias.

A composição social dos movimentos fascistas foi historicamente a de pequenos negociantes, burocratas de nível baixo e as classes médias. O Fascismo também encontrou sucesso nas áreas rurais, especialmente entre agricultores, e na cidade entre as classes trabalhadoras. Um aspecto importante do fascismo é que ele usa os seus movimentos de massa para atacar as organizações que se reivindicam das classes trabalhadoras - partidos operários e sindicatos.

O líder fascista foi em regra um ator exagerado, procurando seduzir as massas populares para o seu papel messiânico.



 
 
 
Fonte - Enciclopédia livre
 
Nos dias que correm, e embora Portugal seja um país que se diz democrata, desde o 25 de Abril, todos os partidos que passaram pela governação do país, em vez de criarem riqueza e bem estar aos portugueses, tem-se aproveitado para o maior gamanço da história de Portugal.
Salazar nada possuía, os portugueses viviam sem preocupações, faziam as suas economias, havia educação e respeito, a criminalidade era baixa, as ruas encontravam-se limpas, vivia-se feliz, nem todos concordavam com a política de Salazar, que salvo o país da miséria, mas os tais Demo cratas, comunistas, assim o não viam, e como tal, fizeram o 25 de Abril.
 
Salazar era uma pessoa de principios de moral, se pobre era pobre morreu, nos dias de hoje, qualquer deputado com 15 ou 20 anos ao serviço, mesmo que não tenha 60 anos de idade se pode reformar, ficando a usuferir uma boa reforma, eles sabem que estão roubando o povo, mas eles fizeram o 25 de Abril não para ajudar o povo, mas sim de se aproveitarem e em nome da Demo cracia roubarem a torto e a direito, reparem só, algum político português, depois do 25 de Abril até aos dias de hoje foi condenado por abuso do poder ou por corrupção?
 
É esta a democracia que Portugal possue, onde os ricos ficam mais ricos, criam fundações e são considerados os bons portugueses, enfim!...
 
Salazar, infelizmente nem depois de morto foi considerado, por este demo cratas, como um ministro que tudo fez para o bem de Portugal, mas o povo esse deu mostras do seu descontentamento, votando no português mais ilustre de sempre SALAZAR.
 
DEMOCRACIA SIM ANARQUI E DEMO CRACIA NÃO

segunda-feira, outubro 25

A GUERRA DO LIXO CONTINUA EM NÁPOLES

NÁPOLES, Itália (Reuters) - O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, prometeu na sexta-feira acabar rapidamente com a crise do lixo em Nápoles, enquanto as imagens de detritos acumulados e das manifestações abalam ainda mais o seu governo, que já vive uma situação politicamente delicada.


Pelo menos 20 policiais ficaram feridos em confrontos na quinta-feira, e durante a noite ocorreram novos episódios de violência na cidade, a terceira maior do país, que vive um crônico problema com a gestão do lixo.

Centenas de toneladas de lixo estão espalhadas pelas ruas napolitanas por causa da polêmica envolvendo um novo aterro sanitário no subúrbio de Terzigno, onde o atual lixão está sobrecarregado e os moradores se queixam do mau cheiro e de contaminações.

Berlusconi prometeu investir 14 milhões de euros para modernizar o aterro sanitário de Terzigno, e diz que o local não representa uma ameaça à saúde pública.

"Esperamos que dentro de dez dias a situação em Terzigno possa voltar ao normal", disse ele durante entrevista coletiva em Roma, após uma reunião emergencial com ministros, com o governador regional e com o chefe da Agência de Proteção Civil.

Berlusconi costuma citar a limpeza das ruas de Nápoles, logo após a sua posse em 2008, como um dos principais feitos do seu governo. Ele recentemente perdeu parte de sua bancada parlamentar devido ao rompimento com o ex-aliado Gianfranco Fini, e agora está sob ameaça de ter de enfrentar eleições antecipadas.

Nem todos os protestos em Nápoles têm sido violentos, mas durante a noite a polícia enfrentou cerca de 2.000 manifestantes que atiravam pedras, bolas de gude e rojões, e que usavam árvores para bloquear o acesso ao aterro sanitário, que fica próximo a um parque nacional no sopé do monte Vesúvio.

A crise do lixo em Nápoles se arrasta há anos, o que levou em 2008 o então recém-eleito Berlusconi a declarar situação de desastre nacional.

O crime organizado tem profundos interesses envolvendo a questão do lixo em Nápoles, e o problema também é agravado pela ineficiência.

Em Bruxelas, um porta-voz da Comissão Europeia, que tomou medidas judiciais para forçar a Itália a resolver a crise, disse estar estudando a reação vinda de Roma.

"Os procedimentos infracionais continuam," disse o porta-voz Joe Hennon a jornalistas. "As autoridades italianas precisam preparar um plano para gerenciar o lixo na região."




Itália país belo e formoso,

no primeiro mundo implantado
tem tido um comportamento derespeitoso
ao premitir o lixo em Nápoles espalhado

É deveras lamentável,
num país na Europa inserido
ter esse comportamento reprovável
e da polulação não ter dos perigos protegido

O cheiro nauseabundo que se sente,
todas as casas empestará
todo o mundo anda doente
pelo ar sujo que respirará

Berlusconi guerra já declarou
a toda essa imensa lixeira,
e medidas drásticas decretou
para por cobro a essa porcalheira

A defesa nacional encarregou,
por ser um problema nacional,
pois a Mafia Napolitana mal causou
com a Camora, despejando toneladas de lixo ilegal

Durantes anos assim agiram
essas seitas não controladas,
que de resídios tóxicos se serviam
para colocarem nas lixeiras e nas calçadas

Tinham tudo controlado,
como a saúde dos Napolitanos não se importando
o governo esse bem untado
resoluções nunca tomando

Veremos a guerra que se irá dar
entre os governantes e a Mafia,
mas o lixo das ruas devem tirar
e restituir a Nápoles a sua alegria

Os mafiosos esses então,
deverão ser bem condenados
e encerrados na prisão
e em lixo bem embrulhados.

Publicada por MACAU BANGKOK O MAR DO POETA em Segunda-feira, Março 02, 2009




Domingo calmo na província de Nápoles, em Itália, após vários dias de confrontos e protestos contra a abertura de mais uma estação de depósito de lixos urbanos.

O responsável da Protecção Civil, em representação do primeiro-ministro, reuniu-se, no sábado à noite, com as autoridades locais. Na reunião tinha sido estabelecido um acordo para adiar a abertura de um novo depósito se os protestos terminassem, mas os autarcas recusaram o acordo esta manhã.

As populações, por seu turno, já não conseguem suportar as condições em que vivem:

“Estamos sujeitos a tumores cancerígenos e temos em permanência este cheiro sórdido, 24 horas por dia”, explica uma residente de Terzigno.

A crise levou ao acumular de toneladas de lixo nas ruas das principais localidades da província. Esta é uma situação recorrente desde 2007.

Na sexta-feira, o primeiro-ministro, Sílvio Berlusconi, prometeu uma compensação de 14 milhões de euros aos municípios afectados pelo novo depósito de lixos urbanos e mostrou-se confiante que o problema se resolve em dez dias.



Flood relief gets a boost as damage tops B10bn

The government is planning to ease spending regulations and set up a relief centre as damage from the flooding tops 10 billion baht.






Living with adversity: A woman boils water in her flooded home in Bangkok Noi district’s Santichon Songkroh community. Santichon Songkroh is on the banks of the Chao Phraya River and floods every year. Residents have resisted efforts by the Bangkok Metropolitan Administration to build a flood wall. THITIWANNAMONTHA

Prime Minister Abhisit Vejjajiva said yesterday he wanted financial assistance to reach flood victims as soon as possible.

The government would bypass financial regulations to speed up assistance. It also has set up a relief centre at Government House.

The prime minister yesterday afternoon visited flooded areas and handed out necessities to flood victims in Ayutthaya and Pathum Thani.

The death toll has reached 38 in flooding in the lower Northeast and Central regions, and the high waters are now moving towards Bangkok.

The new spending arrangements allow provincial authorities to seek flood relief funding direct from the Comptroller-General's Department rather than go through normal channels.

Mr Abhisit said an easing of the spending regulations might raise concerns about transparency but his government would try to prevent corruption.

The prime minister has also formed a committee to oversee assistance for flood victims and a centre to coordinate help and rehabilitation.

The cabinet will lift the ceiling on financial assistance for flooded areas, he said.

PM's Office Minister Sathit Wongnongtoey heads the committee which also includes the permanent secretaries of the PM's Office and the Defence Ministry, the supreme commander, the army chief and the national police chief.

It includes the directors-general of the departments of disaster prevention and mitigation, irrigation, provincial administration, meteorology, water resources and public relations, and the presidents of the Federation of Thai Industries, the Thai Chamber of Commerce and the Thai Bankers' Association.

The relief centre is based at the Santi Maitri Building at Government House and its head is Apirak Kosayodhin, an adviser to the prime minister.

The help centre is made up of representatives from 17 government offices. It will arrange teams and supplies to help flood victims, receive complaints, gather information about the flood situation and prevent corruption in flood relief arrangements.

People can contact the help centre on 1111 or via SMS at number 456-7891 free, around the clock.

Mr Abhisit said the focus of assistance might vary in different areas. Assistance for people in deeply flooded areas would focus on people's living conditions while help for areas where floods were subsiding would deal mainly with health care and rehabilitation.

The floods in the Northeast should start to recede soon, he said.

Mr Abhisit denied claims that relief had been slow to reach flood victims. Rescue workers were working hard to help victims and his government was working well with government agencies on the relief effort.

Mr Abhisit said he was concerned about the impact of high tides combining with run off from the North travelling down the Chao Phraya River to Bangkok.

Capt Chakkrit Malikhao of the navy's Hydrographic Department said river water flowed through Ayutthaya's Bang Sai district at a rate of 3,500 cubic metres a second yesterday. If the rate increased to 4,000 cubic metres a second, the level of the Chao Phraya River would rise by 10% to 12% to slightly over two metres.

The level of the river at the navy headquarters building in Bangkok peaked at 1.90 metres yesterday morning.

The Irrigation Department said water was still flowing from the North.

Bangkok Governor MR Sukhumbhand Paribatra hoped flood walls along the Chao Phraya River could hold back the water as the peak level of the river was expected to reach 2.3 metres while Bangkok's flood walls were only 2.5 metres high.

He asked people living outside flood walls not to remove sandbags that form part of the flood walls because that would cause problems to people elsewhere in the city.

Fonte - Bangkok Post - 25 de Outubro


AQUI TAILÂNDIA: MACAU: "DE VOLTA À PRAIA GRANDE"



AQUI TAILÂNDIA: MACAU: "DE VOLTA À PRAIA GRANDE"

domingo, outubro 24

LOTUS FESTIVAL EM SAMUT PRAKAN'S

CORRIDA DE BÚFALOS - TAILÂNDIA



Anualmente, na cidade de Chon Buri, se processe à corrida de búfados, festival este, muito apreciado pelos turistas.

sexta-feira, outubro 22

NEITH - CRIADORA DE DEUSES E HOMENS





Celebra-se hoje o dia da deusa Neith.


Na mitologia egípcia, Neith (também denominada de Nit, Net e Neit) é a deusa da guerra e da caça, criadora de Deuses e homens, divindade funerária e deusa inventora.

Neith, também chamada Tehenut, é uma antigua Deusa egípicia cujo culto provém do período pré-dinástico, na qual tinha forma de escaravelho, depois foi deusa da guerra, da caça e deusa inventora.

Em seu aspecto funerário, é a Deusa protetora dos mortos: quem inventou o tecido (se converte em patrona dos tecedores) que oferece tanto às vendas, quanto o sudário aos mortos.

Iconografia

Mulher com coroa vermelha do Baixo Egito, com arco e duas flechas. Também foi representada como escaravelho, abelha, vaca, peixe, com cabeça de leoa, e às vezes dando de mamar a um crocodilo (Sobek).

Fonte - Enciclopédia livre




No Livro dos Mortos dos egípcios a deusa Neith — cujo nome significa «a que existe», ou a eterna — é invocada como a «Senhora de Saís» (Livro dos Mortos XLII, 7; CLXIII, 13), cidade que se tornou célebre pelos tecidos de linho que aí se fabricavam e onde a deusa tinha um oráculo e um templo admirável pela sua grandiosidade e riqueza, que fora mandado edificar pelo rei Ahmose I do Egipto, fundador da 18.ª dinastia. Um dos seus santuários era uma escola iniciática de sacerdotisas-tecedeiras, ou bordadoras, chamada Hait Monkhitu («Casa dos Panos»), e aí se urdiam e bordavam as vestes para adorno dos deuses e dos mortos.

Reza uma antiga tradição que os saítas, orgulhosos da importância e beleza dos seus tecidos e urdumes, expunham em especiais festas a estátua da deusa na figura duma mulher com uma lançadeira de tear na mão direita, e davam a esta imagem o apelativo de Manevrah, que significaria «ofício de tecelagem» — donde teria derivado o nome de Minerva.





Fonte - Ocultura

PIDE/DGS




A Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE) foi uma polícia existente em Portugal entre 1945 e 1969. Apesar de ser, hoje em dia, sobretudo conhecida como polícia política, as funções da PIDE eram bastante mais abrangentes, sendo especialmente importantes as suas funções nos setores dos serviços de estrangeiros, fronteiras e segurança do Estado.

Funções e organização



Funções

A PIDE foi criada pelo Decreto-Lei n.º 35 046 de 22 de outubro de 1945 - em substituição da Polícia de Vigilância e Defesa do Estado - sendo considerada como um organismo autónomo da Polícia Judiciária e apresentada como seguindo o modelo da Scotland Yard. A PIDE desempenharia tanto funções administrativas como funções de repressão e de prevenção criminal.

No âmbito das suas funções administrativas, competia-lhe encarregar-se dos serviços de emigração e passaportes, dos serviços de passagem de fronteiras e dos serviços de permanência e trânsito de estrangeiros em Portugal.

No âmbito das funções de repressão e de prevenção criminal, competia à PIDE a instrução preparatória dos processos respeitantes aos crimes de estrangeiros relacionados com a sua entrada ou com o regime legal da sua permanência em território nacional, às infrações relativas ao regime da passagem nas fronteiras, aos crimes de emigração clandestina e aliciamento ilícito de emigrantes e aos crimes contra a segurança exterior e interior do Estado.

Organização

Quando foi criada em 1945, a PIDE constituía um organismo do Ministério do Interior, estando o seu diretor subordinado diretamente ao ministro. A estrutura incluía:

Diretor

Inspetor superior

Serviços da Diretoria

Conselho Administrativo

Conselho da PIDE

Secretaria

Contabilidade

Secção Central de Investigação

Gabinete de Investigação e Pesquisas

Arquivo Geral

Subdiretoria de Lisboa

Serviços Internacionais

Serviços de Emigração

Serviços de Segurança do Estado

Subdiretoria do Porto

Delegações

Postos

Depois da reorganização de 1954, a PIDE passou a estar na dupla dependência do ministro do Interior e do ministro do Ultramar. Cada um dos ministros tutelava a atividade da PIDE, respetivamente na Metrópole e no Ultramar. A orgânica passou a ser a seguintes:

Diretor

Conselho de Polícia

Serviços Administrativos

Serviços de Contencioso

Serviços de Segurança

Secção Central

Divisões

Gabinete de Identificação e Polícia Científica

Delegações

Subdelegações

Postos de vigilância

Postos de fronteira

Atividades

No contexto das suas funções no setor da segurança do Estado, destaca-se a importância da atividade da PIDE na neutralização da oposição ao Estado Novo.

A PIDE exercia actividade em todo o território português no sentido de evitar dissidências nas organizações civis e militares, usando meios e métodos baseados nas técnicas alemãs aplicadas na Gestapo, é considerada por muitos historiadores uma das polícias mais eficientes de sempre. Justificava as suas actividades com o combate ao internacionalismo proletário e comunismo internacional.

A PIDE era temida pela utilização da tortura e foi responsável por alguns crimes sangrentos, como o assassinato do militante do Partido Comunista Português (PCP) José Dias Coelho e do General Humberto Delgado. Este último foi atraído para uma emboscada, só possível pela introdução de informadores nas organizações que o general liderava ou na sua teia mais íntima de relações pessoais, ultrapassando mesmo as fronteiras nacionais (não só o crime foi cometido em território espanhol como os informadores se encontravam instalados no Brasil, na França e na Itália).

Durante a Guerra do Ultramar, a PIDE, até aí virtualmente ausente dos territórios africanos, assumiu nos três teatros de operações a função de serviço de informações e - constituindo, enquadrando e dirigindo milícias próprias, os Flechas, compostas por africanos, por vezes desertores das guerrilhas - colaborou com as forças militares no terreno.

Neste âmbito, poderá a sua ação ter também ultrapassado as fronteiras; com efeito, são-lhe atribuídas responsabilidades, quer no atentado que vitimou o dirigente da FRELIMO Eduardo Mondlane, quer na manipulação dos descontentes do PAIGC que, num "golpe de Estado" dentro do partido, assassinaram o dirigente independentista Amílcar Cabral.

Pelo Decreto-Lei n.º 49 401, de 24 de Novembro de 1969, o Governo presidido por Marcello Caetano substituiu a PIDE pela Direcção-Geral de Segurança (DGS) , que, por sua vez, foi extinta na sequência da Revolução de 25 de Abril de 1974, pelo Decreto-Lei n.º 171/74, de 25 de Abril.

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História de Portugal

A criação da PIDE e da sua antecessora PVDE vem na sequência das sucessivas reestruturações do sistema policial, que implicaram a criação, a extinção e a fusão de várias polícias, algumas das quais vinham já do tempo da Primeira República.

Antecedentes na Primeira República

Em 1918, na sequência da reestruturação dos corpos de polícia civil e do seu agrupamento num único corpo nacional, a Polícia Cívica, são criadas as primeiras antecedentes diretas da PIDE: a Polícia Preventiva e a Polícia de Emigração. Pelo Decreto-Lei n.º 4166 de 27 de abril de 1918 é então criada a Polícia Preventiva - a partir de uma secção da Polícia de Investigação Criminal - com a competência pela vigilância, prevenção e investigação de crimes políticos ou sociais, pela prisão ou detenção de suspeitos daqueles crimes e pela organização de um cadastro de todas as agremiações políticas e sociais e seus membros. Pelo mesmo decreto, é criada a Polícia de Emigração responsável pelo controlo das fronteiras. Tanto a Polícia Preventiva como a Polícia de Emigração constituem repartições que funcionam na dependência direta da Direção-Geral de Segurança Pública, o órgão superior da Polícia Cívica.

Pelo Decreto n.º 5367 de 7 de abril de 1919, a Polícia Preventiva passa a designar-se Polícia de Segurança do Estado.

Em 1922, de acordo com o Decreto n.º 8013 de 4 de fevereiro, a Polícia de Segurança do Estado é transformada na Polícia de Defesa Social, deixando de estar diretamente subordinada ao ministro do Interior, ficando na dependência direta do governador civil de Lisboa.

Ainda no mesmo ano, pelo Decreto n.º 8435 de 21 de outubro, a Polícia de Defesa Social passa a chamar-se Polícia Preventiva e de Segurança do Estado.

Antecedentes na Ditadura Nacional

A 28 de maio de 1926 dá-se a Revolução Nacional, que leva à entrada em funções do governo da Ditadura Nacional. Pelo Decreto n.º 11 727 de 5 de junho de 1926, a Polícia Preventiva e de Segurança do Estado é extinta, sendo as suas funções transferidas para a Polícia de Investigação Criminal.

Ainda em 1926, pelo Decreto n.º 12 972 de 16 de dezembro, é criada a Polícia de Informações de Lisboa que funciona na dependência dos governador civil de Lisboa. Em 1927, pelo Decreto n.º 13342 de 26 de março é criada a Polícia de Informações do Porto, com caraterísticas semelhantes. Pelo Decreto n.º 15 195 de 17 de março de 1928 as duas polícias de informações são fundidas numa única Polícia de Informações, que fica na dependência direta do ministro do Interior.

Ainda em 1928, é criada a Polícia Internacional Portuguesa com funções semelhantes às da anterior Polícia de Emigração. Compete-lhe em especial a vigilância das fronteiras terrestres e o controlo dos estrangeiros que permanecem em Portugal. A Polícia Internacional fica a funcionar na dependência da Polícia de Informações. Em 1930, a Polícia de Internacional deixa a Polícia de Informações e passa para a dependência da Polícia de Investigação Criminal, como sua Secção Internacional.

Em 1931, é extinta a Polícia de Informações, através do Decreto n.º 20 033 de 3 de junho. As suas funções são assumidas pela Polícia de Segurança Pública.

No mesmo ano, através do Decreto n.º 20 125 de 28 de julho de 1931, a Polícia Internacional Portuguesa volta para o Ministério do Interior, ficando na dependência direta do ministro. Com a criação da Direção-Geral de Segurança Pública no Ministério do Interior, em 1932, todas as polícias passam a ficar na dependência desta, inclusive a Polícia Internacional. Na mesma altura é criada a Secção de Vigilância Política e Social da Polícia Internacional Portuguesa, responsável pela prevenção e combate aos crimes de natureza política e social.

A 5 de julho de 1932, Salazar toma posse como Presidente do Ministério, assumindo a chefia do Governo.

Pelo Decreto n.º 22 151 de 23 de janeiro de 1933 a Secção de Vigilância Política e Social é transformada na Polícia de Defesa Política e Social, passando a ser um organismo na direta dependência do ministro do Interior.

A PVDE e a PIDE

Pouco depois, a 19 de março de 1933, é realizado um plebiscito nacional para aprovação ou recusa da nova Constituição que havia sido proposta pelo Governo em 1932. O "sim" ganha com larga maioria e a nova Constituição é aprovada. Com a entrada em vigor da Constituição de 1933, acaba a Ditadura Nacional e entra em vigência o Estado Novo.

Pelo Decreto-Lei n.º 22 992 de 29 de agosto de 1933, a Polícia Internacional Portuguesa e a Polícia de Defesa Política e Social voltam a ser fundidas num único organismo que passa a ser a Polícia de Vigilância e Defesa do Estado. A PVDE inclui duas secções, a de Defesa Política e Social e a Internacional. A primeira é responsável pelo combate aos crimes políticos e sociais. A Secção Internacional é responsável por verificar a entrada, permanência e saída de estrangeiros do Território Nacional, a sua detenção se se trata de elementos indesejáveis, a luta contra a espionagem e a colaboração com as polícias de outros países.

Em 1945, através do Decreto-Lei n.º 35 046 de 22 de outubro, a PVDE é transformada na Polícia Internacional e de Defesa do Estado. À PIDE são atribuídas funções administrativas e funções de prevenção e combate à criminalidade. No âmbito das suas funções administrativas, competia à PIDE a responsabilidade pelos serviços de emigração e passaportes, pelo serviço de passagem de fronteiras terrestres, marítimas e aéreas e pelo serviço de passagem e permanência de estrangeiros em Portugal.

No âmbito das suas funções de prevenção e combate ao crime, competia à PIDE fazer a instrução preparatória dos processos crimes relacionados com a entrada e permanência ilegal em Território Nacional, infrações relativas ao regime das passagens de fronteiras, dos crimes de emigração clandestina e aliciamento ilícito de emigrantes e dos crimes contra a segurança interior e exterior do Estado.

Pelo Decreto n.º 39 749 de 9 de agosto de 1954, a PIDE é reorganizada, sendo prevista a sua instalação também nas ilhas adjacentes e no Ultramar. No entanto, essa instalação só ficará completa já na década de 1960. O mesmo decreto também torna a PIDE no único organismo com competência para a troca de informações de segurança com serviços similares de outros países.

Em 1968, na sequência de um acidente sofrido, Salazar é substituído por Marcelo Caetano na Presidência do Conselho de Ministros.

A PIDE é extinta em 1969, pelo Decreto-Lei n.º 49 401 de 24 de novembro, sendo criada em sua substituição a Direcção-Geral de Segurança.

A Direção-Geral de Segurança (AO 1945: Direcção-Geral de Segurança) ou DGS foi um organismo português de polícia criminal existente entre 1969 e 1975. Apesar das suas funções principais incluirem, para além da segurança do Estado, a fiscalização dos estrangeiros, o controlo das fronteiras e o combate ao tráfego ilegal de emigrantes, historicamente, a DGS é sobretudo conhecida pela suas atividades como polícia política.







A DGS foi criada em 1969, para suceder à Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE), pelo Decreto-Lei n.º 49 401, de 24 de Novembro de 1969, do governo de Marcello Caetano.

Foi extinta no Continente e ilhas em 1974, na sequência da Revolução de 25 de Abril, pelo Decreto-Lei n.º 171/74, de 25 de Abril. No Ultramar continuou a existir até 1975, com a designação de "Polícia de Informações Militares.

Fonte - Enciclopédia livre




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Muitas são as opiniões sobre a Polícia Internacional e de Defesa do Estado. Segundo a versão esquerdista, a PIDE era uma instituição que se dedicava à repressão dos inimigos do Estado Novo e que recorria à tortura, chantagem e colheita ilegal de informações. São raras as análises que têm em conta todas as funções deste corpo policial.



Em 1945, pelo Decreto-Lei n.º 35 046, de 22 de Outubro foi

criada a Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE)

que ficaria na dependência do Ministério do Interior. Cabia a

este organismo de polícia proceder à instrução preparatória dos

processos respeitantes a crimes contra a segurança do Estado

(entre outros), sugerir a aplicação das medidas de segurança e

a definição do regime de prisão preventiva e liberdade provisória

dos arguidos.

Eram conferidas à PIDE funções administrativas e funções de

repressão e de prevenção criminal. No que diz respeito ao primeiro tipo de funções

esta polícia tinha a seu cargo os serviços de emigração e passaportes, de passagem

de fronteiras terrestres e marítimas e de permanência e trânsito de estrangeiros em

Portugal.

No âmbito do segundo tipo de funções, deveria fazer a instrução preparatória de processos

nas áreas dos crimes de estrangeiros relacionados com a sua entrada ou com

o regime legal da sua permanência em território nacional, das infracções relativas ao

regime da passagem nas fronteiras terrestres e marítimas, dos crimes de emigração

clandestina e aliciamento ilícito de emigrantes e dos crimes contra a segurança exterior

e interior do Estado.

Em 1954, e pelo Decreto-Lei n.º 39 749, de 9 de Agosto, a PIDE foi reorganizada. Foi

então criado o quadro para as ilhas adjacentes e o ultramar. Por esse documento

legal, ficou também estabelecido que a PIDE seria a única entidade responsável pela

troca de informações com serviços estrangeiros.

Tendo em conta o contexto histórico, as actividades subversivas e o perfil dos inimigos deste corpo policial, podemos interrogar-nos:

A PIDE/DGS foi ou não útil à nossa Pátria?

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Re: A PIDE/DGS foi útil a Portugal?

« Responder #1 em: Janeiro 19, 2008, 11:23:17 »
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Aconselho a leitura da obra Histórias Secretas da PIDE/DGS, uma análise muito bem feita por Bruno Oliveira Santos.

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Re: A PIDE/DGS foi útil a Portugal?

« Responder #2 em: Janeiro 21, 2008, 17:52:45 »
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Muito se fala na PIDE... mas pouco ou NADA da COPCON....

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Re: A PIDE/DGS foi útil a Portugal?

« Responder #3 em: Fevereiro 28, 2008, 15:36:35 »
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"O Estado tem que ser forte para não ter que ser violento." Com isto, salvaram-se muitas vidas...

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Ricardo de Vasconcelos

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Re: A PIDE/DGS foi útil a Portugal?

« Responder #4 em: Junho 10, 2008, 11:32:31 »

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Em defesa da PIDE/DGS

Como todos sabem, a Polícia Internacional e de Defesa do Estado tem servido de pretexto para criticar o Estado Novo, seja o juízo feito pelo mais erudito “intelectual de esquerda” ou por qualquer ignorante da nossa praça. «A PIDE torturava e matava» - eis a frase que resume toda uma panóplia de acusações, desenroladas ao longo de 34 anos.

Não vou afirmar que durante a actividade da Polícia Internacional não tenha havido nenhuma forma de coacção física ou psicológica. Se o fizesse, cairia no absurdo de acreditar que na História da Humanidade houve um corpo policial que nunca exerceu violência sobre os “inimigos do Estado”. A realidade é mesmo esta: não há nenhuma polícia, do passado ou do presente, do mais remoto oriente ao menos sábio ocidente, que não tenha cometido “excessos” ou realizado interrogatórios sem provocar algum mal-estar nos interrogados.

Qualquer especialista na metodologia do interrogatório policial sabe que o desconforto do suspeito que está a ser examinado é essencial. Hoje em dia, ninguém estranha que as polícias de investigação criminal utilizem formas de aumentar o “stress” como: interrogatórios prolongados (chegam a durar 11 horas ininterruptas, para “cansar o interrogado), falsas informações, ausência de conforto, etc. Também conhecemos histórias de espancamentos, ameaças e chantagens levadas a cabo pela polícia “democrática”.

Não vale a pena descrever os métodos de interrogatório levados a cabo pela CIA contra os “inimigos da América” aos longo dos últimos 50 anos, nem os da polícia inglesa contra os membros do IRA, nem da francesa contra os argelinos, nem da espanhola contra os membros da ETA, porque se o fizesse os nossos conterrâneos da PIDE pareceriam autênticos “meninos de coro”, empenhados humanistas dedicados ao bem estar dos presos políticos.

Também não vale a pena contestar a acusação de que a PIDE fazia escutas telefónicas e violava a correspondência dos cidadãos. A forma generalizada como hoje em dia os corpos policiais interceptam a correspondência e as comunicações telefónicas reduz a actividade da PIDE à insignificância.

O que vale a pena salientar é que a PIDE era muito menos violenta do que as suas antecessoras. A PVDE, ainda durante o Estado Novo, trouxe alguns vícios das polícias políticas da I República. Cometeu excessos e nem sempre procedia às investigações com todo o profissionalismo que lhe era exigido. Mas, recuando um pouco mais no tempo, a actividade policial da I República merece o galardão da violência gratuita.

O período democrático, que começa em 1910 e finda em 1926, ultrapassa todos os limites no tocante à violação da integridade física e psíquica dos adversários políticos. A violência contra os membros da Igreja e todos os que não se reviam na cleptocracia do Estado democrático (a maioria da população portuguesa) atingiu níveis impensáveis para um país da Europa ocidental. Contra esta realidade, Salazar lançou o mote «deve o Estado ser tão forte que não precise de ser violento». E, de facto, a PIDE não foi violenta quando comparada com as suas congéneres europeias e com os actuais corpos policiais dos Estados democráticos.

É digno de nota o facto de certos opositores ao Estado Novo, como Mário Soares ou Gustavo Soromenho, terem afirmado publicamente que nunca foram “torturados” pela PIDE. Soares e Soromenho, como muitos outros contestatários, afirmam que apesar de terem sido detidos pela polícia nunca foram objecto de qualquer tipo de sevícias. Então quem é que se queixava de maus-tratos? A oposição comunista. Os comunistas são os grandes responsáveis pela degradação da imagem da polícia e pela acusação do Estado Novo como “Estado policial”.

Uma análise sensata de qualquer testemunho deve ter conta o perfil e as motivações dos acusadores. Ser militante do PCP significava, antes da “perestroika”, estar ao serviço de Moscovo e lutar pelo Império do Mal (como lhe chamou Ronald Reagan). Os comunistas são responsáveis por inúmeros actos de terrorismo, morte de milhares de portugueses e pela degradação material e moral da Pátria Portuguesa. Se tivermos em conta a lealdade à União Soviética, então são cúmplices de vários genocídios!

Sobre o “infame” Tarrafal

Há mais de 70 anos, um grupo de comunistas “inaugurou” a colónia penal do Tarrafal, a tal que mais tarde ficaria com fama de “campo de concentração” nazi. Vejamos o que se passou: eclodiu nos navios Bartolomeu Dias, Afonso de Albuquerque e Dão, fundeados no Tejo, uma sublevação de marinheiros, orquestrada pelo PCP através da Organização Revolucionária da Armada (ORA).

O objectivo era conduzir os navios para Espanha (que se encontrava em guerra civil) onde integrariam as forças militares da esquerda espanhola. O facto dos revoltosos terem ido parar ao Tarrafal foi suficiente para 70 anos de queixumes e acusações! O que aconteceria em qualquer país do mundo, caso tentassem desviar 3 vasos de guerra? Presos não seriam com certeza. Seriam fuzilados, caso o Estado reconhecesse o estatuto militar dos acusados. O mais provável seria o enforcamento sumário de todos os amotinados.

O PCP conseguiu a proeza de manipular milhares de consciências. Os mesmos métodos policiais, quando usados pela PIDE representam a repressão, quando usados por um regime democrático caracterizam o progresso científico e a luta contra a criminalidade. A mim nunca me enganaram. E a si?

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Re: A PIDE/DGS foi útil a Portugal?

« Responder #5 em: Junho 28, 2008, 22:14:28 »
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Sobre a PIDE/DGS,encontrei um comentário da autoria de Cristina da Nóbrega no site Obreiro da Pátria,bastante bom,e com o qual concordo e subscrevo,e passo a citar:

Citar

Eram os GUARDIÕES DA NAÇÃO.

E os ANJOS CUSTÓDIOS de todos os portugueses de BEM.

Por cada Agente da PIDE/DGS,que mataram directa ou indirectamente, a justiça terá que ter a mão pesada, ( e a História no seu julgamento também), o valor da vida de cada Agente da PIDE/DGS não tem limites, não tem preço, nem se pode fazer comparações com os Criminosos Palhaços Abrileiros, que foram para as ruas com fardas, com metralhadoras e tanques de guerra, nem com os Palhaços Criminosos que ocorreram oportunistamente da sibéria, do quiosque de Paris, da Argélia, de Marrocos ou dos cantos e becos imundos do Mundo, para Portugal.

Cada Agente da PIDE/DGS, é superiormente importante, para poderem ser comparados aos dejectos humanos Abrileiros, Criminosos, Desertores, Falhados, Frustrados, Incompetentes, Parasitas, Traídores e Gatunos, que desde o dia 25 de Abril de 1974 desfilam pelas passadeiras do poder em Portugal.

Porque eles os Agentes da PIDE/DGS: Eram a segurança, eles eram a ordem, eles eram a protecção, eles eram a estabilidade, eles eram a paz, eles eram o respeito, eles eram a integridade territorial da Nação, eles representavam o patriotismo, eles eram a coragem, eles eram a ajuda, eles eram a confiança das noites dormidas em paz e em repouso, a certeza dos dias luminosos, eles eram o futuro e a esperança.

A tarefa desses Homens era a responsabilidade de zelarem pela segurança e integridade da Nação, pela segurança das vidas dos seus compatriotas desde o Minho até Timor, a Protecção da Nação e de todos os portugueses contra os criminosos, os traidores, os delinquentes.

Se não tivesse sido assim hoje, não saberiamos ver as diferenças para podermos fazer os valores de juízo entre o bem e o mal, entre os homens de Honra e os Criminosos, entre os Homens Úteis e os inúteis.

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Re: A PIDE/DGS foi útil a Portugal?

« Responder #6 em: Fevereiro 10, 2009, 19:51:28 »
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Mas em relação á morte do Humberto Delgado, que explicação existe para o sucedido (de modo a ilibar a PIDE)?

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" Um dia milhões de homens deixarão o hemisfério sul deste planeta em direcção ao norte. Mas não amigos. Porque irão para conquistar, e conquistarão povoando-o com as suas crianças. A vitória chegarnos-á através dos ventres das nossas mulheres. "

Houari Boumedienne, antigo Presidente da Argé

Lobo

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Re: A PIDE/DGS foi útil a Portugal?

« Responder #7 em: Fevereiro 10, 2009, 23:51:48 »

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Citação de: Luís em Fevereiro 10, 2009, 19:51:28

Mas em relação á morte do Humberto Delgado, que explicação existe para o sucedido (de modo a ilibar a PIDE)?


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Re: A PIDE/DGS foi útil a Portugal?

« Responder #8 em: Fevereiro 19, 2009, 19:41:40 »

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Claro que a PIDE tabém foi útil a Portugal, Como a CIA é útil a Israel, como a Stagi era útil á antiga RDA, a KGB á antiga URSS etc etc

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RENATO NUNES

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Re: A PIDE/DGS foi útil a Portugal?

« Responder #9 em: Agosto 02, 2009, 03:30:47 »

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A P.I.D.E. tal como muitas outras instituicoes policiais do passado europeu ( temos de atender bem ao que era a Europa do tempo em que foi criada ) em que foi formada existia para defender o ESTADO NOVO dos ataques fisicos -- or verbais foram sempre mais ou menos tolerados -- -- por parte dos seus opositores.

No caso de Portugal os opositores verdadeiramente perigosos para o regime dp Prof. Oliveria Salazar eram, sem sombra de duvida, os comunistas.

Apostado em conquistar o Mundo atraves da expansao do Bolshevismo Sovietico e de suas "Democracias Populares" prenhes de amplas liberdades,

os comunistas eram gente nascida -- por acaso -- em Portugal mas cuja patria verdadeira era a Uniao Sovietica para quem trabalhavam com fervor e dedicacao minando a sua sociedade em que se encontravam integrados. Sempre bem servindo Moscovo e a Internacional, prestavam-se a tudo.

Sabotar, fazer greves, matar, trair, tudo o que fosse precsio para que o seu Vaticano ( o Kremlin) em Moscovo saisse beneficiado.

O Comunsimo nao era apenas uma ideologia ! Era sobretudo uma religiao que criava fanaticos so como uma religiao consegue e com uma hieraquia muito propria, tendo os seus Santuarios, os seus Deuses e os seus Santos.

Dizer que a P.I.D.E. foi uma policia de assassinos --como as Esquerdas, inspiradas pelo P.C.P. continuam a deitar ca para fora -- e um exagero absoluto.

Eu pessoalmente ate acho que a P.I.D.E. --por causa das restricoes que lhe foi imposta por Oliveira Salazar, que embora sendo um autocrata nao era um homem com instintos violentos e muito menos sanguinarios -- actou com demasiada brandura e nao cumpriu o dever que tinha de eliminar os Comunistas de uma vez para sempre ( quero dizer fisicamente !). Dai que todos eles estavam vivos e de boa saude e sairam dos subterraneos onde andavam escondido e, como os ratos que saem dos sargetas, voltaram em bando no 25 de Abril NAO PAR LIBERTAR PORTUGAL como eles gostam tanto de apregoar, mas sim para INSTITUIR UMA NOVA DITADURA E ENTREGA-LO EM BANDEJA A U.S.S.R.

Bem, nao foram bem sucedido em Portugal, porque o nosso Povo acordou a tempo e horas , mas as melhores prendas feitas a Moscovo foram as entregues em Africa, sempre em colaboracao com os irmaos "cor-de-rosa" do P.S..

Diz um velho ditado Eslavo que.... "UM VERDADEIRO COMUNISTA SO E BOM DEPOIS DE MORTO !".

A P.I.D.E. actuou com demasiada brandura com eles. Vejam so que ate ajudou Alvaro Cunhal, o traidor, a fugir de Peniche !?

Esse pulha que so fez mal a Portugal devia ser desenterrado da terra lusitana onde jaz e que traiu e enviado para a Russia onde Vladimir Putin o enviaria para a vala comum hoje reservada a herois Bolshevistas de todas as nacionalidades.

Se a P.I.D.E. tivesse actuado apenas com metade do nivel de eficiencia da K.G.B. ou da GESTAPO nao teria havido nem um Comuna envolvido no 25 de Abril e o "campo de ferias do Tarrafal "teria sido um segundo 'Buchenwald' em vez de ter sido um desperdico de dinheiro para o Estado Novo.

Ai sim os Comunistas teriam verdadeira razao para dizer que o Tarrafal havia sido um campo de morte como os muitos dos Alemaes e dos Sovieticos de onde ninguem escapava para contar como era..

Já agora a minha versao sobre a morte de Humberto Delgado.

Não foi a P.I.D.E. que o matou. Delgado vinha a Lisboa fazer as pazes com o Regime.

Ao fim de toda a sua odisseia pelo estrangeiro viu-se rodeado apenas de Comunsitas. Ele nunca fora um comunista -- era um pro-Yankee --e achou que era tempo de chegar a um acordo com o ESTADO NOVO. Estava de regresso para negociar com Salazar uma solucao par o seu caso...

Ao P.C.P. tal nao convinha de modo algum.

Seria um descredito para o P.C.P. pois Delgado iria contar coisas que so ele sabia acerca dos Comunas e dos seus metodos e planos.

Dai o terem feito com ele o que fizeram com tantos outros que deles se tentaram afastar. Liquidaram-no ...mas de modo a que parecesse que foi a policia de Salazar que o matou.

Conclusão:

A P.I.D.E. tal como quase tudo o que e feito por portugueses ou organizado em Portugal funcionou com como toda a burocracia publica.

Com base no improviso, um tanto a porcalhota e com pouca eficencia.

Serviu os fins para que havia sido formada mas nao os serviu a 100%.

Permitiu que demasiados traidores escapassem e viessem anos depois a quase mandar Portugal para a Orbita Sovietica...-- so a reaccao forte do nosso POVO do NORTE, do M.R.P.P. ( subsidiado pela CIA) e o suporte da C.I.A. e do Embaixador Frank Carlucci a Mario Soares e aos Socialistas contribuiu para o falhanco das intenções do P.C.P.

Se não tivesse havido esta combinacao de factores tinhamos ido mesmo para um regime de "amplas liberdades" com o tio e santo padroeiro Alvarinho à cabeça.

« Última modificação: Janeiro 06, 2010, 21:18:07 por RENATO NUNES » Registado


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