o mar do poeta

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domingo, junho 21

GRAND EMPEROR HOTEL - MACAU





O ARTICULISTA NO HALL DO HOTEL, SOBRE AS BARRAS DE OURO!...














JUNTO A UMA CARRUAGEM REAL À ENTRADA DO HOTEL.





A PORTA PRINCIPAL DO HOTEL










































PHILIPPINES FOOD FESTIVAL - HOTEL WALDO - MACAU











O FESTIVAL DE COMIDA FILIPINA CONTINUA A REALIZAR-SE NO HOTEL WALDO EM MACAU.


O ARTICULISTA APROVEITOU PARA IR LÁ JANTAR, FESTEJANDO O DIA DO PAI, A COMIDA ERA MARAVILHOSA E O AMBIENTE FANTÁSTICO.


O DIA DO PAI SE FESTEJA EM MACAU NO DIA 21 DE JUNHO.





VÁRIOS FORAM AS DANÇAS APRESENTADAS, ENTRE ELAS ESTA, QUE O ARTICULISTA TEVE A OPORTUNIDADE DE FILMAR.

quinta-feira, junho 18

VELHOS AMIGOS

OS VELHOS AMIGOS DE NOVO SE ENCONTRAM

Graças às novas tecnologias, o mundo já não é o mesmo, e como tal, neste mundo virtual, mas que muito tem de real, faz com que as pessoas, os velhos amigos, há muito separados e sem contactos, voltem de novo a estar ligados entre si, foi o caso do meu velho amigo de infância, António Loução, que através de um outro nosso amigo de infância, o Quimbé, soube do meu endereço e comigo entrou em contacto.

Fiquei radiante em saber notícias, a última vez que nos tínhamos encontrado foi em Évora, por volta do ano de 1994, onde ambos fomos a Portugal passar umas férias.

Aquando da nossa juventude passada na cidade de Évora, pertencemos ambos ao Centro Extra Escolar da Mocidade Portuguesa, fazendo parte o Loução da equipa de tiro, da qual eu era o encarregado e um dos melhores atiradores na altura, (não é para me gabar mas é verdade) tendo nos anos de 1960 e 1961 ganho por equipa, e individualemnte, o concurso de tiro, belos tempos, e como é salutar recordar.

Este meu velho amigo, comigo frequentou o Curso de Comandantes de Castelo que se realizou na Quinta da Graça, junto ao Estádio Nacional, tendo nós ficado alojados no INEF, Instituito de Educação Fisíca.

Mais tarde, como eu era funcionário da firma Titan, o puxei para o pé de mim, tendo trabalhado no armazém da mesma firma.

Foi pela mesma altura, que um dia nos oferecemos como voluntários, ele para servir a Marinha e eu o Exército, aí nos separamos e tivemos anos sem nada saber um do outro, eis que, que um dia recebi esta mensagem:

Lembras-te de 1961/62? fábrica Titan,dos carregos com sacas as costas.e lembras-te que fomos nos os dois com uns canadianos que inauguramos a Pousada da Juventude na BUFA?eu fui para a Marinha e tu para o Exército e depois foste para Macau onde ingressas-te na Polícia Marítima,regressei há pouco de Moçambique onde estive 18 anos e estou a viver na Malarranha,ao pé de Pavia,quem me deu o teu email foi o quimbé,entretanto reformei-me.um forte abraço de saudades.

António Loução
Para ti estimado e Velho Amigo Loução te desejo as maiores venturas, e que, agora de novo em terras alentejanas, possas disfrutar de tudo do melhor que Portugal contém, muita Saúde, Paz, essa a terás no local onde vives, e muito Amor.
Abraço amigo cá do Tói

CHA-AM - HUA HIN - TAILÂNDIA

A cidade de CHA-AM fica localizada. na província Phetchaburi, no gulf da Tailândia. sul de Bangkok e dista desta cidade 200kms.




Um local maravilhoso para se passarem uns dias em pleno, as suas praias de águas cristalinas, areias macias e brancas.




Nesta cidade de antigos pescadores, podemo-nos deliciar com óptima comida de frutos do mar, ficar bem alojado num dos muitos hotéis que possui esta, pequen mas bela cidade, podendo-se alugar uma bicicleta e dar umas voltas em segurança.




Rodeada de magnificos tempos e óptimos campos de golfe, tem todos os atractivos para se poder pasar uns dias de sonho.


Cha-Am (Thai ชะอำ) é um distrito (Amphoe) situado na parte sudoeste da província de Phetchaburi, na parte central da Tailândia.



O distritio foi estabelcido em 1897 com o nome de Na Yang. Em 1914 o centro do distrito foi mudado para Ban Nong Chok (actualmente Tha Yang) tendo mudado de nome para Nong Chok . Depois da Segunda Grande Guerra Mundial, o governo mudou-se para o Tambom Cha-Am, tendo dado ao distrito o nome de Cha-Am.






Embora o articulista conheça todos estes belos locais, uma vez mais lá de deslocou, em virtude de suas filhas terem entrado de férias, o articulista estava em Seoul, com temperaturas bem baixas, aproveitou e regressou a Bangkok e na companhia de sua família foram passar uns dias a Cha-Am e a Hua Hin, tendo para o facto ficados hospedados no Hotel Gems, em Cha-Am, cujo preço era mais acessevíl.





Vista parcial da enorme praia de Cha-Am





Parte do edificio do hotel Gems com vista para o mar, foto tirada do quarto, 10 andar, onde ficou hospedado o articulista.











Placa indicativa, na rua defronte do hotel.








Frente do hotel Gems - Cha-Am
















O articulista no jardim do hotel, junto à placa indicativa do hotel.






O articulista junto à porta principal do hotel










Vista do mar, foto tirada do quarto do hotel










Outra foto tirada do quarto do hotel, o mar nessa manhã estava um pouco bravo, o vento soprava forte!...












O articulista no terraço do hotel, 16 andar, onde se encontra a piscina.













Aqui o articulista quis ir molhar os pés!...













O pequeno almoço no hotel
















Tomando o pequeno almoço no hotel.

















Embora só emborque as canecadas de cerveja de vez enquando, gosto do paladar desta cerveja holandesa, e como vi esta lata gigante, não quis perder a oportunidade de tirar uma foto junto dela, mas sem nada beber!...










































Tomando um banho de sol, mas sempre atento a tudo o que o rodeava.









Uns ovinhos cozidos e umas boas gambas vieram mesmo a calhar!...























Deliciando-se com um belo carangueijo, mas atento ao resto da paisagem!...




































Elas de bikini, a tensão a subir!... tal como canta o José Reza!...






















Elas bem precisavam de uns banhos de sol, pois eram norticas, porém só não sabiam que estavam a prococar algo e a fazer subir a tensão a todos aqueles que por perto passavam!...






Uma das artérias de Cha-Am
























Comida variada e para todos os gostos e algibeiras


























A cozinheira de serviço!...


















Adorei ter passado uns óptimos dias na cidade de Cha-Am, a vida ali é tranquila, óptima e extensa praia de finas e brancas areias, a comida é rica e muito variada, e em termos de preços é bem acessível.


Muitas foram as vezes que o articulista esteve naquela zona, mas, ficado hospedado num hotel mesmo na cidade de Cha-Am foi a priveira vez, mas adorei, lá voltarei de novo quando me for possível, pois é bem mais calma que a praia da Pattaya que fica defonte de Cha-Am, porém do outro lado do gulf.
























A rua que dá acesso à praia de Hua Hin










A praia de Hua Hin com as suas nunvéns matinais.
Hua Hin (
Thai หัวหิน)é uma famosa praia tailandesa, que se situa na parte nordeste da península da Malásia, e que dista 200 kms de Bangkok.

A sua população é de 84 883 habitantes e ocupa uma área de 911 km2, sendo um dos oito distritos (Amphoe) da província de Prachuap Khiri Khan.

Hua Hin está profundamente associada à monarquia tailandesa.


O slogan da cidade é: Cidade do puro ouro, deliciaosos cocos e ananazes, maravilhosas praias, montanhas e caves, terras com um espírito lindo.


Em 1834, antes de o local ser conhecido por Hua Hin, alguns agricultores de várias áreas da província de Phetchaburi que tinhas perdido as suas colheitas, moveram-se para sul e aí fundaram uma pequena vila, que eles consideram o local ideial, visto possuir brilhantes e brancas areias e muitas pedras ao longo da extensa praia.


No ano de 1921 o presidente dos caminhos de ferros da Tailândia, Príncipe Purachatra, madei construir o Railway Hotel, junto à praia. Sua magestade o Rei Prajadhipok (Rama VII) adorou o local e ali mandou erguer o seu palácio de verão. O palácio foi denominado Wang Klai kang Wong (longe das setas').


Presentemente é uma das residências de sua magestade o Rei da Tailândia.

O Principe Krom Phra Naresworarit foi o primeiro membro da família real a mandar construir um grupo de palácios em Ban Laem Hin, chamado Sukaves, tendo dado o nome de Hau Hin à praia junto ao seu palácio.


Em 1932 Hua Hin passou a fazer parte do distrito de Pran Buri. A partir de 1949 Hua Hin passou a pertencer ao distrito da província de Khiri Khan. Depois de ser contruída a linha férrea do sul, Hua Hin começou a ser a primeira mais popular praia da Tailândia.


Cidade de Hua Hin




Cidade deHua Hin (เทศบาลเมืองหัวหิน) fica situada na parte costeira do distrito de Hua Hin, ocupando uma áera de 86.36 km², possuindo 50,169 habitantes. Esta popular praia é um tubo de escape para os residentes de Bangkok.


O Railway Hotel, mais conhecido como Sofitel Hotel, é um famoso edifício que foi usado como sendo o Hotel Pnom Phen, nas filamagens do filme "The Killing Fields".

Clima




Hua Hin tem um clima tropical com uma densidade de humidade muito elevada, e com chuvas ocasionais. É um local paradisico. A estação fria ocorre de Novembro a Fevereiro, a estação quente durante os meses de Março a Maio. A estação das chuvas começa em Junho e termina no mês de Outubro, visto o clima ser tropical, as fortes chuvas são de curta duração.


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O mesmo já não direi de Hua Hin, primeiro por sua praia ser muito menor e ter imenas rochas pelo meio, segundo pelos acessos à praia, terceiro por haver nas águas da praia muitos peixes tipo gel, que provocam morderam por vezes mortais, quarto porque andam cavalos na praia, quinto por tudo ali ser bem caro, não só na praia bem como em todos os estabelecimentos da cidade.


Hua Hin dista de Cha-Am somente 15 kms, como tal quem um dia desejar conhecer aquelas paragens e passar uns dias de conforto sem despender muito dinheiro fiquem hospedados em Cha-Am.









O articulista tendo sido agente da Polícia Marítima, está sempre atento ao que o rodeia, e por curiosidade foi ver esta viatura, parcada junto à praia de Hua Hin, pertencente à Polícia Turistica.





Um carrinho bem equipado e que tinha comida bem exótica para se poder disfrutar.





Isto sim, bichinhos fritos que contem imensas proteínas e vitaminas, e não contém colesterol, a aparência é foleira, mas o paladar e a força que se adquiri depois de come-los vale bem a pena!...



















Se achar que estes bichinhos repugantes, por que não provar estes, do tipo da seda?























Têm um aspecto muito melhor, mas o efeito que produzem é igual, ricos em proteínas e vitaminas!...

Isto com uma cervejinha comem-se que nem ginjas!....





De regresso a Bangkok, e após ter pasado por imensas lojas onde se vendem todo o tipo de doces e mariscos secos, vimos, à entrada da cidade de Petchaburi, esta bem montada escultura, dedica a sua magestade o Rei.






















O regresso a Bangkok foi demorado, normalmente em 2 horas e meis se faz o percurso, mas como o trânsito, está tão congestionado, como se pode ver através da foto, o trajecto foi efectuado em 4 horas e meia, mas tudo bem!...




Tudo bem por um lado, pois o articulista devido à mudança brusca de clima, na Coreia 4 graus negativos e em Cha-Am 38 graus positivos, teve que baixar os hospital em Bangkok, tenho sido diagnosticado uma infenção urinária, e lá passou o ano novo tailandês na cama do hospital....




































quarta-feira, junho 17

MONSEHOR MANUEL TEIXEIRA

Citação da Wikipédia


"Monsenhor Manuel Teixeira (1912-2003) foi um famoso historiador português de Macau e um sacerdote católico. Viveu grande parte da sua vida em Macau e contribuiu bastante nas áreas de missionação, de educação e do estudo da história. Deixou uma grande quantidade de informação valiosa sobre a História daquela terra e sobre a História da Diocese de Macau. O seu trabalho e empenho foram reconhecidos pelas sociedades de Portugal e de Macau.


Vida


Nasceu no dia 15 de Abril de 1912, no Freixo de Espada à Cinta, em Trás-os-Montes, Portugal. Em 1924, após a conclusão da instrução primária na sua terra natal, partiu para Macau, onde ingressou no Seminário de S. José. Foi na Igreja do Seminário de S. José que ele recebeu a Ordem sacerdotal no dia 29 de Outubro de 1934. Nesse mesmo ano, tornou-se pároco de S. Lourenço, cargo que desempenhou até 1946.Aos 22 anos, começou a dirigir o “Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau” e, sob a sua direcção, que durou 13 anos, o Boletim tornou-se numa publicação internacionalmente conhecida, graças também ao importante contributo de outras pessoas prestigiosas como José M. Braga e Charles Ralph Boxer.


Em 1942, fundou a revista mensal “O Clarim” e foi tamém co-fundador do semanário “União”. Nas décadas de 70 e 80, foi director dos “Arquivos de Macau” e do “Boletim do Instituto Luís de Camõe”.


Entre 1932 e 1970, ele foi também professor no Seminário de São José, no Colégio de São José, na Escola Comercial Pedro Nolasco e no Liceu Nacional Infante D. Henrique.


Em 1948, parte para Singapura como missionário e Vigário Geral das Missões Portuguesas de Singapura e Malaca.


Lá, organizou várias instituições religiosas e fundou a revista de língua inglesa “Rally”.


O Padre Manuel Teixeira foi um importante e reconhecido historiador de Macau e empenhou-se tanto que publicou 123 livros de investigação histórica. Foi também um importante investigador da presença portuguesa no Oriente. Recebeu em 1981 e 1983, respectivamente, o prémio de História da Fundação Calouste Gulbenkian pelas suas obras “Os Militares em Macau” e “Toponímia de Macau”.Em 1982, devido à sua popularidade, foi proclamado Figura do Ano em Macau.


Em 1984, instituiu a "Fundação Padre Teixeira", um fundo de apoio aos estudantes pobres de Macau e cujo capital excede já o montante de 600 mil dólares de Hong-Kong.Regressou a Portugal a 16 de Maio de 2001, onde veio a falecer no dia 15 de Setembro de 2003, aos 91 anos, em Chaves.


O já idoso monsenhor Manuel Teixeira (na esquerda da foto) recebendo das mãos de Jorge Sampaio (na direita da foto) a insígnia de Grã-Cruz da Ordem Militar de Santiago da Espada, no dia 18 de Dezembro de 1999.


Monsenhor Manuel Teixeira foi membro da Associação Internacional de Historiadores da Ásia, da Academia Portuguesa de História e da Academia Portuguesa de Marinha, sócio-correspondente da Sociedade de Geografia de Lisboa, sócio da Sociedade Científica Católica Portuguesa, vogal do Centro de Estudos Históricos Ultramarinos, vogal do Conselho da Universidade da Ásia Oriental


.Honras e CondecoraçõesEm 1952, o Governo Português agraciou-o com o grau de Oficial da Ordem do Império Colonial.


Em 1974, foi condecorado com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique e, em 1985, com a Medalha de Valor.


A 10 de Junho de 1989 foi condecorado, pelo então Presidente da República Portuguesa, Dr. Mário Soares, com a Comenda da Ordem Militar de Santiago da Espada.


Em 1996, foi condecorado com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.


No dia 18 de Dezembro de 1999, dois dias antes da transferência de soberania de Macau para a República Popular da China, ele, comovido, recebeu das mãos do então Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio, a insígnia da Grã-Cruz da Ordem Militar de Santiago da Espada.Monsenhor Manuel Teixeira era também Doutor Honoris Causa em Letras da Universidade da Ásia Oriental.

O MONSENHOR MANUEL TEIXEIRA, ASSITINDO A UMA PALESTRA NO DIA DA MARINHA, NO ANO DE 1969, NA CAPITANIA DOS PORTOS DE MACAU, À QUAL ESTEVE IGUALMENTE PRESENTE O SIGNATÁRIO.

ERA MUITO AMIGO DO PESSOAL DA MARINHA E NUNCA FALTAVA A UMA FESTA QUE SE LÁ SE REALIZA-SE.


TIVE O PRAZER DE O CONHECER PESSOALMENTE, BEM COMO LIDO MUITOS DOS SEUS LIVROS, OS QUAIS ME VIERAM ENRIQUECER AINDA MAIS OS CONHECIMENTOS HISTÓRICOS DOS PORTUGUESES NA ÁSIA.






O Monsenhor Manuel Teixeira, missionário desta Diocese e conhecido historiador de Macau, nasceu em Freixo de Espada à Cinta, Trás-Os-Montes, Portugal, a 15 de Abril de 1912, e chegou a Macau, com 12 anos de idade onde frequentou o Seminário de São José. Após a sua ordenação dedicou largos anos da sua vida à educação da juventude e à divulgação da Religião. Foi Director do Boletim Eclesiástico e colaborador de várias publicações. Além do Seminário de São José, leccionou em vários outros estabelecimentos de ensino de Macau, durante muitos anos. Foi Pároco de São Lourenço, nesta Cidade e de São José, em Singapura, respectivamente.

Em 1984, o Padre Manuel Teixeira foi nomeado por sua Santidade o Papa João Paulo II Capelão da Santa Sé, o que lhe mereceu o título de “Monsenhor”. Morreu aos 91 anos, em 15 de Setembro de 2003, em Chaves, Portugal, na Casa de Santa Marta, onde residia desde que há dois anos, saiu do território de Macau.

É de salientar, que além das actividades pastorais, o Monsenhor Manuel Teixeira distinguiu-se no campo da historiografia, cujas obras são fruto dum trabalho contínuo de mais de 70 anos, publicadas em mais de cem volumes e dedicadas a vários aspectos da história de Macau e da Diocese, bem como à presença da Igreja Católica e de Portugal no Extremo Oriente.

Tenho muito prazer em saber que o Instituto Cultural do Governo da R.A.E. de Macau vai publicar um “Catálogo da Bibliografia do Monsenhor Manuel Teixeira Coleccionada pela Biblioteca Central de Macau”. Com toda a certeza, o “Catálogo” vai ser um instrumento de trabalho que contribuirá para o conhecimento mais aprofundado da história, assim como para o enriquecimento dos que se interessam pelo estudo e a investigação histórica. O “Catálogo da Bibliografia do Monsenhor Manuel Teixeira”, o mais prolífico dos historiadores de Macau, apresenta uma longa lista do seu trabalho e contribui para a pesquisa histórica em áreas menos bem tratadas, pelo que desejamos que seja bem aproveitado.

Bispo de Macau
José Lai
 
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QUEM VIVEU EM MACAU, POR CERTO CONHECEU O SENHOR MONSENHOR MANUEL TEIXEIRA E ILUSTRE HISTORIADOR, ERA CONHECIDO PELOS CHINESES PELO PADRE DAS BARBAS BRANCAS.


DE MANHÃ BEM CEDINHO E PELA TARDINHA PODIA-SE VER ESSA NOBRE FIGURA DO MONSENHOR PERCORRENDO A PONTE NOBRE DE CARVALHO, ERA ESSE UM DOS SEUS EXERCÍCIOS FISICOS DIÁRIOS.



O Padre Manuel Teixeira deixou centenas de obras as quais são testemunho das suas palavras.

















Monsenhor Manuel Teixeira morreu no dia 15 de Setembro de 2003, aos 91 anos. Chegou a Macau com 12 anos de idade, onde frequentou o Seminário de São José. Desde então, passou quase toda a sua vida em Macau, contribuíndo em diversas áreas: divulgação da religião, jornalismo, pesquisa histórica e educação da juventude. Em 2001 voltou a Portugal, para viver tranquilamente os últimos anos de vida na Casa de Santa Marta.

No campo da historiografia de Macau, a que dedicou grande parte da sua vida, Monsenhor Manuel Teixeira recebeu em 1981 e 1983, o prémio de História da Fundação Calouste Gulbenkian respectivamente pelo trabalho “Os Militares em Macau” e “Toponímia de Macau”, importantes estímulos para o estudo da história de Macau.

As centenas de obras que escreveu, entre os 25 e os 87 anos de idade, quando ainda tinha obras por publicar, constituem, para além de um valioso contributo para o estudo da documentação histórica, religiosa e cultural, um elemento de referência para a conservação do património cultural da cidade.

Quando estudamos o património cultural e a história de Macau, lembramo-nos de imediato da figura de barba grande e branca com um par de óculos grossos do Monsenhor Manuel Teixeira. O homem e a obra ficarão para sempre guardados na memória das pessoas de Macau.

A Presidente do Instituto Cultural do Governo da R.A.E. de Macau
Heidi Ho
 





Monsenhor Manuel Teixeira e a História de Macau

“O homem é pó, a fama é fumo e o fim é cinza (…) só os meus livros permanecerão (…) e essa é a minha consolação!”
── Monsenhor Manuel Teixeira

Monsenhor Manuel Teixeira, historiador de Macau e sacerdote católico natural de Portugal, faleceu no passado dia 15 de Setembro, aos 91 anos, em Chaves, na Casa de Santa Marta. Este intelectual, cujas batina e barba branca como neve, ficaram na retina de muitos dos que aqui vivem ou viveram, passou grande parte da sua vida em Macau tendo deixado uma grande quantidade de informação respeitante à história desta região.


Nasceu em 1912, em Trás-os-Montes. Aos 12 anos radicou-se em Macau onde ingressou no Seminário de São José. Aos 22 anos foi-lhe entregue a direcção do “Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau” e, durante os 13 anos em que assumiu essa função, o Boletim tornou-se uma publicação internacionalmente conhecida, graças ao valioso contributo de outras figuras de grande prestígio como José M. Braga e Charles R. Boxer.


O sucesso do seu trabalho na direcção do “Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau”, abriu ao Padre Manuel Teixeira caminho para o estudo da história. Em 1942, ano em que fundou a revista mensal “O Clarim”, foi também co-fundador do semanário “União”. Em 1948 parte para Singapura e Malaca como missionário e fundou a revista “Rally”, em inglês. Mais tarde, nas décadas de 70 e 80, desempenhou o cargo do director dos “Arquivos de Macau” e do “Boletim do Instituto Luís de Camões”.


Desde a fundação das publicações periódicas já citadas, o Padre Manuel Teixeira empenhou-se no estudo da história de Macau. Recebeu em 1981 e 1983, respectivamente, o prémio de História da Fundação Calouste Gulbenkian pelo seu trabalho “Os Militares em Macau”e “Toponímia de Macau”, importantes estímulos para o estudo da história de Macau, nomeadamente para o estudo da sua Diocese.


A par do seu trabalho na direcção de diversas publicações periódicas, o Padre Manuel Teixeira, entre 1932 e 1970, foi professor no Seminário de São José, no Colégio de São José, na Escola Comercial Pedro Nolasco e no Liceu Nacional Infante D. Henrique.


O Padre Manuel Teixeira dedicou toda a sua vida aos trabalhos de missionação, ao estudo da história e à educação, contributos reconhecidos pelas sociedades de Portugal e de Macau. Além de ter sido membro de diversas organizações de história e de geografia ou instituições científicas, quer no estrangeiro, quer em Macau, foi agraciado com várias honras e distinções, com destaque para a de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique (1974) e Medalha de Valor (1985).


Dado que passou a maior parte da vida em Macau, grande parte da sua obra está relacionada com a cidade, podendo ser consultada na Sala de Macau da Biblioteca Central de Macau. As monografias da sua autoria ali conservadas atingem os 133 títulos, editados entre 1937 e 1999.


Deixou uma vasta obra quer em livros quer em textos avulsos. Há 318 analíticos conservados na Biblioteca Central de Macau, referentes a diversas publicações periódicas, como o “Boletim Eclesiástico da Diocese de Macau”, “Arquivos de Macau”, “O Clarim”, “Revista Nam Van” e “Revista Macau”.


Para homenagear Monsenhor Manuel Teixeira, a Biblioteca Central de Macau realizou a “Exposição das Obras do Monsenhor Manuel Teixeira” que está patente ao público na Biblioteca do Edifício do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, entre 29 de Setembro 2003 e 31 de Março de 2004, exibindo as obras de sua autoria, os seus manuscritos, fotografias e biografia, bem como três catálogos compilados pela Biblioteca e cujos conteúdos estão relacionados com o seu legado: “Bibliografia do Monsenhor Manuel Teixeira coleccionada pela Biblioteca Central de Macau:

Monografias” (133 títulos), “Bibliografia do Monsenhor Manuel Teixeira coleccionada pela Biblioteca Central de Macau: Analíticos” (318 títulos) e “Bibliografia Passiva do Monsenhor Manuel Teixeira coleccionada pela Biblioteca Central de Macau” (22 títulos).


Como investigador da história do Oriente Português, o investigador foi buscar certas influências a uma tradição de estudos históricos já existente em Macau, desde o século XVIII.


“Como estudioso da história de Macau, o mais importante trabalho é tomar notas de todos os acontecimentos importantes de Macau e da sua Diocese, pois a história da igreja de Macau está intimamente ligada à história civil do Território, tornando-se difícil dissociar estas duas realidades …”. palavras do autor.



O Padre Manuel Teixeira legou-nos centenas de obras
as quais são testemunho das suas palavras.













































Morreu Manuel Teixeira, padre e historiador de Macau


O conhecido padre e historiador de Macau, monsenhor Manuel Teixeira, morreu hoje aos 91 anos, em Chaves, na Casa de Santa Marta, o lar onde residia desde que regressou a Portugal, há dois anos.


O corpo de Manuel Teixeira encontra-se na Casa de Santa Marta até terça-feira, de onde seguirá para a igreja matriz de Chaves. Aí será realizada a missa de corpo presente. O funeral sai para o cemitério da cidade, cerca das 15:00.
Nascido em Freixo de Espada à Cinta, Manuel Teixeira regressou a Portugal a 16 de Maio de 2001, depois de ter passado 76 anos no Oriente, nomeadamente em Singapura e Macau.


Com apenas 12 anos viajou para Macau, para aí estudar num seminário.


Durante a sua estada no Oriente, monsenhor Manuel Teixeira escreveu 123 livros, tendo estudado sobretudo a história da diocese macaense.


Entre as condecorações que recebeu, encontram-se a de Oficial da Ordem do Império, e as de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique e da Ordem Militar de Santiago e Espada.