o mar do poeta

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terça-feira, julho 26

26 DE JULHO DE 1139 - PRIMEIRO REI DE PORTUGAL

 

D. Afonso Henriques

(Guimarães cerca de 1110-Coimbra 1185)

Conde da Lusitânia (1112-1139), rei de Portugal (1139-1185), primeiro monarca da dinastia de Borgonha, filho de Henrique de Borgonha, príncipe capetiano, e pai de D. Sancho I de Portugal, o seu sucessor ao trono.


Os seus antecedentes

Em finais do século XI, a política ibérica era extremamente influenciada pela Reconquista: a expulsão dos Mouros, sucessores do Califado de Córdova. Como a aristocracia militar estava preocupada com as cruzadas, Afonso VI de Castela pediu auxílio à nobreza francesa para combater os Mouros. Em troca, Afonso VI ofereceu a mão das suas filhas aos chefes de expedição e importantes privilégios reais aos outros.

Assim, a herdeira D. Urraca de Castela casou-se com D. Raimundo de Borgonha, segundo filho do duque de Borgonha. A meia irmã de Urraca, a princesa Teresa de Leão, filha ilegítima de Afonso VI, casou com Henrique de Borgonha, tio de Raimundo.

Com esta aliança, Henrique tornou-se Conde de Portugal, um feudo difícil no norte de Castela onde eram frequentes os ataques e as investidas dos Mouros. Deste matrimónio, nasceu D. Afonso Henriques (Henriques significa «filho de Henrique»).

A sua vida

O pai de D. Afonso Henriques, Henrique de Borgonha, morreu quando Afonso Henriques tinha três anos, tendo Afonso Henriques de Borgonha herdado o Condado Portucalense da sua mãe, filha de Castela, mas não o Ducado de Borgonha, que o seu pai, segundo na linha de sucessão, não tinha obtido.

Em 1146, D. Afonso Henriques casou-se com D. Mafalda de Sabóia. A herança do condado foi contestada pela sua mãe, Teresa de Leão, que pretendia conservar o Condado Portucalense na família de Leão e sob vassalagem da família de Castela, que, não obstante a sua descendência ilegítima, lhe tinha concedido um título sobre o condado vassalo.

Todavia, segundo a lei sálica, nem a mãe, filha ilegítima, nem D. Afonso Henriques (descendente de Borgonha e cujo condado tinha sido obtido por aliança) poderiam herdar o mesmo (o que se tornaria objecto de grandes contestações por parte da família de Castela, bastante tempo após a acessão de Portugal à independência).

D. Afonso Henriques de Borgonha, Conde de Portugal, foi o primeiro rei de Portugal, cuja independência foi declarada em detrimento dos reinados de Castela e Leão.

D. Afonso Henriques foi proclamado rei em 26 de Julho de 1139, tendo sido reconhecido como o Conquistador por ter alargado o seu reino e o ter defendido dos Mouros e por ter ganho a independência de Portugal sobre Castela. Do seu matrimónio com D. Mafalda de Sabóia, nasceram sete filhos, entre os quais D. Sancho I, o seu sucessor. Morreu em 6 de Dezembro de 1185, em Coimbra.

A sua acção

Nascido em Coimbra, D. Afonso Henriques foi, possivelmente, criado em Guimarães, onde viveu até 1128. Em 1128, sob a direcção do arcebispo de Braga, opô-se politicamente à sua mãe Teresa, que apoiava o partido dos Travas, família do seu amante. O arcebispo, forçado a emigrar, levou o infante consigo. O infante foi armado cavaleiro em 1122. Depois de restabelecida a paz, regressou ao Condado Portucalense.

Entretanto, novos incidentes provocaram a invasão do condado pelo rei Afonso VII de Castela que, em 1127, cercou Guimarães onde se encontrava D. Afonso Henriques para o obrigar a prestar vassalagem ao reino de Castela. Afonso VII beneficiava do apoio da sua meia irmã ilegítima a quem contestava o direito de transmitir os títulos do condado, que deveria manter-se nas famílias reais de Castela e Leão.

Como D. Afonso Henriques lhe tinha prometido fidelidade, Afonso VII renunciou à conquista da cidade. Mas alguns meses mais tarde, em 1128, as tropas reais conduzidas por D. Teresa de Leão defrontam-se com as do filho, D. Afonso Henriques de Borgonha, Conde de Portugal. D. Afonso Henriques vence a mãe e consagra a sua autoridade no território portucalense, assumindo o governo do condado.

O Conde concentra então o seus esforços para obter da Santa Sé a plena autonomia da Igreja Portuguesa e o reconhecimento da independência pelo rei de Castela. Em 1139, após uma retumbante vitória durante a batalha de Ourique contra os Mouros, D. Afonso Henriques foi aclamado primeiro rei de Portugal pelas suas tropas.

No ano seguinte, este renovou as suas pretensões sobre a zona meridional da Galiza, o que fez reagir Afonso VII de Castela. Os dois exércitos defrontaram-se nos Arcos de Valdevez. O destino das tropas foi decidido num torneio vencido pelos cavaleiros portugueses.

Segundo a tradição, a independência foi confirmada mais tarde, nas Cortes de Lamego, altura em que o rei recebeu das mãos do arcebispo de Bragança a coroa de ouro e de pedras preciosas de Portugal como sucessor dos reis visigodos (embora estudos recentes coloquem em causa a união destas Cortes). O reconhecimento da independência pela família de Castela deu-se em 1143. Esta dever-se-á à ambição de Afonso VII de se tornar imperador de toda a Península Ibérica e, para tal, necessitava de ter reis como vassalos em Leão e Portugal).

A partir de então, D. Afonso Henriques tentou consolidar a independência. Fez importantes doações à Igreja e fundou diversos conventos. Tentou conquistar terreno aos Mouros no sul e tomou Santarém em 1146 e Lisboa em 1147.

Nas regiões despovoadas reconquistadas aos árabes, instalou colonos e convidou ordens religiosas militares, como os Templários e os Hospitalários, para se instalarem ao longo das fronteiras como defensores contra os Mouros.

Em 1179, o Papa Alexandre III, pela sua bula Manifestus probatum, reconheceu Portugal como país independente e vassalo da Igreja, na condição de lhe pagar um tributo.

 

Portugal

O misterioso selo de D. Afonso Henriques

O primeiro selo real de D. Afonso Henriques parece ocultar uma mensagem destinada aos Cavaleiros Templários. Efectivamente, podemos observar que a disposição das letras que formam a palavra "Portugal" pode ser decomposta em "Por Tuo Gral":

  • De cima para baixo, seguindo o eixo vertical da cruz, podemos ler POR, no sentido de "a favor de" ou de "por meio de".
  • Em seguida, na parte superior do selo, três letras formam o triângulo TUO. A tradução lógica seria TEU, mas porque não THUOT (THôT), na verdade, a gramática portuguesa não permite a colocação de um H após um T, nem a colocação de um T em fim de palavra.
  • Finalmente, na parte inferior, podemos ler GRAL, se incluirmos o R desviado. Também aqui temos um duplo significado: pode tratar-se de um almofariz (GRAL), utilizado para esmagar medicamentos, ou do famoso GRAAL, o vaso sagrado que recolheu o sangue de Cristo. Ambos são recipientes.

Outro selo mais conhecido deste rei retoma a mesma decomposição da palavra PORTUGAL em três partes: POR TU G[R]AL, sempre divididas pela famosa cruz templária. Foi este selo o escolhido para ilustrar as moedas de 1, 2 e 5 cêntimos de euro de Portugal.

Conhecendo o pronunciado gosto dos Cavaleiros Templários pelas mensagens codificadas, é possível que o rei D. Afonso Henriques tenha utilizado este meio para transformar o nome do seu reino numa divisa que lhe era cara: POR TUO GRAL! Por teu Graal!

Fonte - Viver o passado

26/7/1139 - 872 anos


Em 1139 Afonso Henriques, então conde portucalense, é aclamado rei de Portugal e proclama a independência em relação a Leão.


No dia de hoje, a 26 de Julho de 1139, um dia depois de uma estrondosa vitória na batalha de Ourique contra um forte contingente mouro, D. Afonso Henriques autoproclamou-se rei de Portugal, com o apoio das suas tropas. Segundo a tradição, a independência foi confirmada mais tarde, nas míticas cortes de Lamego, quando recebeu a coroa de Portugal do arcebispo de Braga, D. João Peculiar.



Prestamos desta forma homenagem ao grande homem que foi D. Afonso Henriques, ao legado que nos deixou e a inspiração que deu a milhões de Portugueses que desde então se podem identificar por esse mundo fora como sendo pertencentes a pátria Lusa, portadores de uma língua única e de uma história ímpar.


Pelos descendentes de D. Afonso Henriques e pela restauração da Monarquia,
VIVA PORTUGAL

Fonte - Movimento 1128



Dom João Peculiar (n. Coimbra ? - m. Braga, 3 de Dezembro de 1175) foi bispo do Porto em 1136, Arcebispo de Braga e primaz das Espanhas entre 1138 e 1175. De acordo com uma tradição apócrifa, foi D. João Peculiar quem teria coroado D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal nas Cortes de Lamego em 1143; as Cortes, porém, são meramente lendárias, e não há registos escritos que provem que algum rei português tenha alguma vez sido coroado.


Esta estátua de D. João Peculiar com um báculo em forma de pénis fez estalar a polémica em Braga e está instalada a confusão. Aparentemente o destino da estátua está decidido e vai mesmo ser removida do largo onde se encontra. Nisto a autarquia, a junta de freguesia e a diocese estão de acordo. Eles não se entendem é em relação a quem é o dono e consequentemente a quem tem a responsabilidade de a tirar dali.

Não sei, se nos dias de hoje esta polémica estátua foi já removida ou se encontra defronte da Sé de Braga.

RUA DE ÉVORA


Embora o articulista não pretenda regressar a Portugal e a sua amada cidade, Évora, tudo aponta que a nova morada do articulista se vá situar na Rua de Évora, na ilha da Taipa.

Será para dizer que é regressar às origens, visto que no ano de 1964 quando o articulista chegou ao Território de Macau, foi destacado para a Ilha da Taipa, sendo o Comandante Militar da mesma, só passado um ano é que o articulista passou a conhecer a cidade de Macau.



No novo edifício para onde pretendo mudar, o articulista deixará de ter esta maravilhosa paisagem da Baía da Praia Grande e passará a ter a do Jardim da Cidade das Flores.


E a vida continua.

domingo, julho 24

LANTERNAS ELECTRICAS CHINESAS



Procurar algo perdido em alguma parte escura da casa antes de 1896 poderia se tornar uma experiência catastrófica. Precisava-se utilizar uma lanterna repleta de óleo de baleia ou querosene, e os incêndios eram bastante comuns.

O primeiro aparelho portátil seguro e confiável de iluminação foi a lanterna elétrica, inventada em 1896.

A evolução das lanternas elétricas está intimamente ligada ao aprimoramento das pilhas e das lâmpadas. Georges Leclanché, um inventor francês, criou a bateria elétrica em 1866. Ele colocou o nome de “bateria elétrica de fluido simples”. Conhecida como “pilha molhada”, ela era muito pouco prática, consistindo num pote cheio de cloreto de amônia, dióxido de manganês e zinco, mas, era um dispositivo propenso a quedas. Um barra de carbono era inserida numa das extremidades e funcionava como pólo positivo da célula elétrica.

A pilha sofreu um aprimoramento em 1888, quando Carl Gassner, um cientista alemão, conseguiu encapsular as substâncias num recipiente de zinco selado. Isso a tornou uma “pilha seca”, porque o conteúdo estava lacrado e o exterior da pilha permanecia seco. Até hoje as pilhas são produzidas dessa maneira.

A primeira lanterna elétrica tubular foi inventada por David Misell, que também inventou uma das primeiras lanternas para bicicleta. Em 1895, uma bateria com mais de 15 cm de comprimento e pesando mais de 1,3 quilo era necessária para produzir luz suficiente. Um ano mais tarde, uma bateria batizada de “D-cell” foi inventada e algumas delas posicionadas em série eram capazes de gerar energia suficiente para fazer com que a primeira lanterna manual prática e elétrica pudesse ser produzida.

Patenteada no dia 15 de novembro de 1898, a O. T. Bugg Friendly Beacon Eletric Candle (algo como vela elétrica de farolete) começou a ser comercializada pela Battery Company dos Estados Unidos. Ela tinha pouco mais de 20 cm de comprimento e possuía duas pilhas D-cell em tubo vertical, com uma lâmpada que se projetava do meio do cilindro.

Uma invenção de 1906 fez com que a luz da lanterna elétrica ficasse mais brilhante. O filamento de fio de tungstênio substituiu o de carbono utilizado por Edison, o que foi bem-sucedido. No mesmo período, interruptores começaram a surgir e a vida útil do equipamento começou a aumentar. Um outro aperfeiçoamento em 1911 fez com que o botão para acioná-la pudesse ser substituído por um botão deslizante, tornando o aparelho mais fácil de ser utilizado, já que a operação era efetuada utilizando apenas uma das mãos.

Desse modo, Missell começou a receber informações de que suas lanternas elétricas funcionavam. Por volta de 1897, ele já havia patenteado diversos modelos de lanternas. Quando uma de suas patentes foi obtida, no dia 26 de abril de 1898, ela foi concedida para a companhia de Conrad Hubert, amigo e colaborador de Misell. A companhia fundada por Hubert, batizada de Companhia Americana de Inovações e Produção em Eletricidade, posteriormente viria a se chamar Eveready.

O crescimento continuou e, em 1899, o catálogo da empresa já possuía 25 tipos de lâmpadas e pilhas. Em 1902, o nome Eveready já figurava nas propagandas da empresa.

Um fato interessante é que a lanterna elétrica também teve seu papel no desenvolvimento da bomba atômica.

Hoje, as lanternas elétricas são disponíveis para as situações de falta de luz, facilita a inspeção de problemas mecânicos e tornam a vida mais fácil nos acampamentos. Em algumas profissões, a lanterna elétrica de dimensões um pouco maiores é considerada um equipamento indispensável. A polícia, por exemplo, recebe treinamento quanto à sua utilização, e não apenas quando necessitavam investigar algo durante a noite, mas também como uma arma de defesa e ataque.



Lanterna recargavél



Os chineses sempre foram uns grandes inventores, desde o papel à pólvora.

Nos dias de hoje encontram-se à venda um foco que não necessita usar pilhas, ele funciona como um dínamo e é recargado através de uma pequena alavanca incorporada no dito foco.







Como se pode ver nas fotos acima expostas, estes focos, ou lanternas electricas, são muito práticas, funcionais e baratas.

O articulista tem uma vasta colecção destas laternas, de todos os tipos e feitios, o preço de cada laterna custa em Macau a módica quantia de 10 patacas, ou seja menos de um euro. 



Este tipo de lanterna, não usa baterias, mas sim um sistema de dínamo.

Dínamo é um aparelho que gera corrente contínua convertendo energia mecânica em eléctrica, através de indução eletromagnética. É constituído por um Íman e uma bobina. A energia mecânica faz girar um eixo ao qual se encontra o ímã, fazendo alternar os polos norte e sul na bobina e por indução geram uma energia eléctrica. O contrário, ou seja, a bobina no eixo, também é possível.

As polaridades são invertidas a cada 180 graus de rotação para que o dínamo gere uma corrente contínua, ao contrário dos alternadores, que transformam energia de movimento em energia elétrica alternada, ou seja, que possuem pausas, mas estas pausas são tão rapidas que nada se percebe.


Esta é transparente, podendo ver-se o dispositivo utilizado.

PRÁTICO, BARATO E MUITO CONVENIENTE

OVOS DOS MIL ANOS - OVOS PRESERVADOS



Ovo centenário, também conhecido como ovo preservado e ovo dos mil anos, é um ingrediente da culinária chinesa que é feito pela conservação de um ovo de pato, galinha ou ganso em uma mistura de argila, cinzas, sal, cal e amido de arroz, por diversas semanas, ou por meses, dependendo do método de preparo.

A gema do do ovo assume uma coloração que varia radialmente entre o verde claro e o verde escuro, enquanto a clara varia entre o marrom escuro e a transparência. A gema é cremosa com um aroma acentuado, e possui um sabor que se assemelha ao de queijo. A clara possui uma textura que se aproxima da textura da clara cozida, mas possui pouco sabor. Alguns ovos centenários possuem padrões fractais na superfície, se assemelhando a fractais de Koch. O ovo centenário é considerado uma excentricidade no ocidente, porém uma iguaria no leste asiático.

Produção

A origem do método método para criar os ovos centenários provavelmente surgiu de uma tentativa de estender o tempo de conservação de ovos em tempos de escassez de comida.



ovo-centenario-01


O ovo centenário, ovo preservado, ou ainda, ovo de mil anos é um ingrediente da culinária chinesa feito pela conservação de ovos de pato, galinha ou ganso numa mistura de argila, cinzas, sal, cal e palha de arroz, por várias semansa ou meses, dependendo do método de preparo.


Ao final desse período, a gema torna-se verde-escura, cremosa e com forte odor de amônia e enxofre e, a clara, uma gelatina marrom transparente como se estivesse cristalizada, com pouco odor e sabor.


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Acredita-se que o método de produção do ovo centenário iniciou há mais de cinco séculos e foi aprimorado depois da sua descoberta durante a dinastia Ming, na região de Hunan, quando o proprietário de uma casa encontrou ovos de pato na argamassa que foi usada para fazer a sua casa, dois meses antes. Após experimentar, ele resolveu tentar produzir mais, adicionando sal para melhorar o sabor, resultando na tradicional receita do ovo centenário.
O ovo centenário pode ser consumido cru ou como ingrediente de outros pratos chineses. Quem prova, diz que é delicioso apesar do forte odor desagradável que lembra algum tipo de queijo muito forte.


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Fonte: Wikipedia

O ovo preservado  皮蛋; pinyin: pí dàn,  PEI TAN, é usado como uma entrada e igualmente muito usado em canjas, SAU IOK PEI TAN CHÔK, ou seja uma canja de carne de porco magra com ovos preservados, é óptimo para tirar as calorias dos intestinos.



A minha esposa, hoje, domingo dia 24, o seu pequeno almoço foi uma canja destas.

O articulista a primeira vez que comeu um ovo destes, encontrava-se hospitalizado, e uma criada fez o favor de ir a uma loja de canjas comprar uma para o articulista, essa experiência foi totalmente negativa, visto que, após ter ingerido a canja, e ter sentido o forte cheiro do ovo, o articulista teve que correr para a casa de banho, tendo vomitado tudo. Nos dias de hoje o articulista é um apreciador deste magnifico manjar.

Outra história interessante, foi que, numa das suas visitas a Portugal, levou consigo alguns ovos preservados, bem como ovos salgados, e um dia juntou alguns amigos e na taberna sita ao lado de sua casa, em Évora, foram beber uns copos, tendo o articulista levado dois desses ovos, resultado, um dos amigos do articulista, nem chegar a provar o ovo preservado, tendo ficando enjoado e logo de sguida ido para rua vomitar.


Os ovos salgado é outra das iguarias da culinária chinesa, porém e segundo os especialista de saúde, este ovo contêm uma dose de colesterol superior à recomendada na dieta diária, Um só ovo salgado com o peso de cerca de 70 gramas, contêm 359 mg de colesterol, quando o recomendado pela OMS é de no máximo de 300 mg por dia. 



ÉVORA MINHA AMADA CIDADE



Évora O TE é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Évora, e situada na região Alentejo e sub-região do Alentejo Central, com uma população de cerca de 41 159 habitantes.

É sede de um dos maiores municípios de Portugal, com 1307,04 km² de área e 54.780 habitantes (2008), subdividido em 19 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Arraiolos, a nordeste por Estremoz, a leste pelo Redondo, a sueste por Reguengos de Monsaraz, a sul por Portel, a sudoeste por Viana do Alentejo e a oeste por Montemor-o-Novo. É sede de distrito e de antiga diocese, sendo metrópole eclesiástica (Arquidiocese de Évora).

O seu centro histórico bem-preservado é um dos mais ricos em monumentos de Portugal, o que lhe vale o epíteto de Cidade-Museu. Em 1986, o centro histórico da cidade foi declarado Património Mundial pela UNESCO.

História


Évora e sua região circundante tem uma rica história que recua a mais de dois milênios, como demonstrado por monumentos megalíticos próximos como a Anta do Zambujeiro e o Cromeleque dos Almendres. Alguns povoados neolíticos desenvolveram-se na região, o mais próximo localizado no Alto de São Bento. Outro povoado deste tipo é o chamado Castelo de Giraldo, habitado continuamente desde o 3o milênio até o primeiro milênio antes de Cristo e de esporádica ocupação na época medieval. Escavações arqueológicas, porém, não demonstraram até agora se a área da actual cidade era habitada antes da chegada dos romanos.

Segundo uma lenda popularizada pelo humanista e escritor eborense André de Resende (1500-1573), Évora teria sido sede das tropas do general romano Sertório, que junto com os lusitanos teria enfrentado o poder de Roma. O que é sabido com certeza é que Évora foi elevada à categoria de municipium sob o nome de Ebora Liberalitas Julia, em homenagem a Júlio César.

Na época do Imperador Augusto (63 a.C. - 14 d.C.), Évora foi integrada à Província da Lusitânia e beneficiada com uma série de transformações urbanísticas, das quais o Templo romano de Évora - dedicado provavelmente ao culto imperial - é o vestígio mais importante que sobreviveu aos nossos dias, além de ruínas de banhos públicos.

Na freguesia da Tourega, os restos bem-preservados de uma villa romana mostram que ao redor da cidade existiam estabelecimentos rurais mantidos pela classe senhorial. No século III, num contexto de instabilidade do Império, a cidade foi cercada por uma muralha da qual alguns elementos existem até hoje.


Claustros da Sé de Évora (século XIII-XIV).

O período visigótico corresponde a uma época obscura da cidade. Na época da dominação muçulmana, a cidade conheceu um novo período de esplendor económico e político, graças a sua localização privilegiada. As muralhas foram reconstruídas e um alcácer e uma mesquita foram construídos na área da acrópole romana.

A tomada de Évora aos mouros deu-se em 1165 pela acção do cavaleiro Geraldo Sem Pavor, responsável pela reconquista cristã de várias localidades alentejanas. Inaugurou-se assim uma nova etapa de crescimento da urbe, que chegou ao século XVI como a segunda cidade em importância do reino.

D. Afonso Henriques concedeu-lhe seu primeiro foral (carta de direitos feudais) em 1166, e estabeleceu na cidade a Ordem dos Cavaleiros de Calatrava (mais tarde Ordem de Avis). Entre os séculos XIII e XIV foi erguida a Sé Catedral de Évora, uma das mais importantes catedrais medievais portuguesas, construída em estilo gótico e enriquecida com muitas obras de arte ao longo dos séculos.

Além da Sé, na zona do antigo forum romano e alcácer muçulmano foram erguidos os antigos paços do concelho e palácios da nobreza local. A partir do século XIII instalam-se na cidade vários mosteiros de ordens religiosas nas zonas fora das muralhas, o que contribuiu para a formação de novos centros aglutinadores urbanos.

A área extra-muros contava ainda com uma judiaria e uma mouraria. O crescimento da cidade para fora da primitiva cerca moura levou à construção de uma nova cintura de muralhas no século XIV, durante o reinado de D. Dinis. As principais praças da cidade eram a Praça do Giraldo (originalmente Praça Grande) e o Largo das Portas de Moura e o Rossio.

A Praça do Giraldo, sede de uma feira anual desde 1275, também foi sede dos paços do concelho (desde o século XIV) e da cadeia. Com o tempo, especialmente a partir do século XVI, o Rossio passou a concentrar as feiras e mercados da cidade.


Vista da cidade no Foral de Évora de 1501. A Sé encontra-se no ponto mais alto.

O século XVI corresponde ao auge de Évora no cenário nacional, transformando-se num dos mais importantes centros culturais e artísticos do reino. A partir de D. João II e especialmente durante os reinos de D. Manuel e D. João III, Évora foi favorecida pelos reis portugueses, que passavam longas estadias na urbe. Famílias nobres (Vimioso, Codovil, Gama, Cadaval e outras) instalaram-se na cidade e ergueram palácios. D. Manuel concedeu-lhe um novo foral em 1501 e construiu seus paços reais em Évora, em uma mistura de estilos entre o mudéjar, o manuelino e o renascentista.

D. João III ordenou a construção da Igreja da Graça, belo templo renascentista onde planeou ser sepultado, e durante seu reinado foi construído o Aqueduto da Água de Prata por Francisco de Arruda. Nessa época viveram na cidade artistas como o poeta Garcia de Resende, os pintores Frei Carlos, Francisco Henriques, Gregório Lopes, o escultor Nicolau de Chanterenne e eruditos e pensadores como Francisco de Holanda e André de Resende.


Pátio da Universidade de Évora (século XVI).

Em 1540 a diocese de Évora foi elevada à categoria de arquidiocese e o primeiro arcebispo da cidade, o Cardeal Infante D.Henrique, fundou a Universidade de Évora (afecta à Companhia de Jesus) em 1550. Um rude golpe para Évora foi a extinção da prestigiada instituição universitária, em 1759 (que só seria restaurada cerca de dois séculos depois), na sequência da expulsão dos Jesuítas do país, por ordem do Marquês de Pombal.

Nos séculos XVII e XVIII muito edifícios importantes foram reformados ou construídos de raiz em estilo maneirista ("chão"). No património da cidade destaca-se a capela-mor barroca da Sé, obra do arquitecto Ludovice, e os muitos altares e painéis de azulejos que cobrem os interiores das igrejas e da Universidade.

No século XIX, Évora passou por muitas transformações urbanísticas, algumas de discutível qualidade. Na Praça do Giraldo, a cadeia e os antigos paços do concelho manuelinos foram demolidos e em seu lugar foi levantado o edifício do Banco de Portugal, enquanto que a sede do concelho foi transferida ao Palácio dos Condes de Sortelha, na Praça do Sertório.

O Convento de S. Francisco também foi demolido (a igreja gótica foi poupada) e em seu lugar foi construído um novo quarteirão habitacional e um mercado.

No lugar do Convento de S. Domingos foi erguido o Teatro Garcia de Resende (c. 1892). As muralhas medievais foram em grande parte preservadas, mas das antigas entradas apenas a Porta de Avis foi mantida. No século XX foi construído um anel viário ao redor do perímetro da muralha, o que ajudou na seua preservação.

Évora é testemunho de diversos estilos e correntes estéticas, sendo ao longo do tempo dotada de obras de arte a ponto de ser classificada pela UNESCO, em 1986, como Património Comum da Humanidade.

Freguesias de Évora

Geografia

Localização


Évora e paisagem circundante.

O Concelho de Évora localiza-se em meio à grande planície alentejana, caracterizada por uma ondulação muito suave e altitude média de 240 metros. Com uma área de 1309 km², o concelho ocupa 5% da superfície da região do Alentejo. A área urbana de Évora abrange 1643 ha.

A paisagem da região de Évora caracteriza-se pelo cultivo extensivo de cereais, com manchas de pastagem e florestas de sobro a azinho. Vinhedos, olivais e arrozais também são parte da paisagem.



Clima

O clima da cidade é de tipo mediterrânico, com chuvas distribuídas de maneira desigual ao longo do ano: a pluviosidade máxima registra-se no inverno, enquanto que os verões são quentes e secos.

A temperatura média anual é de 16°C, mas as variações mensais de temperatura são grandes; as média mensal mais alta dá-se em Agosto (23,2°C) e a mais baixa em Janeiro (9,4°C).

Gráfico climático para Évora, Portugal Portugal
JFMAMJJASOND
88
13
6
86
14
7
57
16
8
56
18
9
38
22
11
29
26
14
8
30
16
4
30
16
27
27
16
69
22
13
80
16
9
85
13
7
Temperaturas em °CPrecipitações em mm
Fonte: allmetsat.com[2]
Valores climáticos para Évora, Portugal Portugal
MêsJanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezAno
Média da temperatura máxima °C (°F)12.8
(55)
13.7
(57)
15.9
(61)
17.8
(64)
21.6
(71)
26.2
(79)
30.0
(86)
30.2
(86)
27.4
(81)
21.7
(71)
16.3
(61)
13.1
(56)
20,6
(69)
Temperatura média diária °C (°F)9.5
(49)
10.2
(50)
11.8
(53)
13.4
(56)
16.4
(62)
20.1
(68)
23.0
(73)
23.3
(74)
21.6
(71)
17.3
(63)
12.7
(55)
9.9
(50)
15,8
(60)
Média da temperatura mínima °C (°F)6.1
(43)
6.7
(44)
7.7
(46)
8.9
(48)
11.1
(52)
14.0
(57)
16.0
(61)
16.3
(61)
15.7
(60)
12.9
(55)
9.1
(48)
6.6
(44)
10,9
(52)
Precipitação mm (polegadas)88
(3.46)
86
(3.39)
57
(2.24)
56
(2.2)
38
(1.5)
29
(1.14)
8
(0.31)
4
(0.16)
27
(1.06)
69
(2.72)
80
(3.15)
85
(3.35)
627
(24,69)
Horas de luz solar148.8149.7201.5219.0285.2300.0362.7347.2252.0204.6159.0142.62 272,3
Número médio de dias de chuva1010786310379973
Fonte: allmetsat.com  6 de março de 2010

Demografia

Com uma população de mais de 50.000 habitantes, Évora é o principal aglomerado urbano da região. A tendência de crescimento é idêntica a de outras cidades portuguesas de mediano tamanho e é mais alto que o da região envolvente. Como outros centros urbanos portugueses, há uma tendência de movimento de população de povoados pequenos circundantes para Évora.
População do concelho de Évora (1801 – 2008)
180118491900193019601981199120012008
18 62016 99525 56335 90350 09551 57253 75456 51954 780

Infraestrutura

Educação

Básicas 2º e 3º Ciclo
Secundárias
Profissionais
Superiores

Smart grids

Em Portugal, o primeiro projeto de rede elétrica inteligente começou em abril de 2010 em Évora, com a instalação de 31 000 contadores inteligentes.

Centro Histórico

Pix.gifCentro Histórico de Évora
Flag of UNESCO.svg
Património MundialUNESCO
Evora-StAntaoChurch.jpg
Praça do Giraldo
Informações
Inscrição:1986
Localização:Europa e América do Norte
Critérios:ii, iv
Descrição UNESCO:fr en

O centro histórico de Évora é um dos mais ricos de Portugal, sendo classificado como Património Mundial desde 1986. Alguns dos seus principais monumentos são:
  • Templo romano de Évora: é um dos monumentos romanos mais importantes de Portugal. Situa-se no ponto mais alto da cidade e foi parte do forum romano. Pensa-se que foi criado por volta do século I para homenagear o Imperador Augusto, mas mais tarde passou a ser conhecido erradamente por Templo de Diana.
  • Sé Catedral: construída entre os séculos XIII e XIV em estilo gótico, é uma das catedrais medievais mais importantes do país, com plano inspirado na Sé de Lisboa românica. No século XIV foi construído um claustro e foram esculpidas as estátuas dos apóstolos do portal principal, obra-prima da escultura medieval portuguesa. No século XVIII a capela-mor foi reconstruída em exuberante estilo barroco.
  • Igreja de São Francisco: foi reconstruída a partir do reinado de D. João II e terminada na época de D. Manuel. Sua arquitectura e decoração mistura os estilos gótico, mudéjar e manuelino. A nave única, coberta por uma imensa abóbada de pedra, é uma obra-prima da arquitectura gótica portuguesa.
  • Capela dos Ossos: situada na Igreja de São Francisco, foi construída no século XVIII e é inteiramente forrada com ossos humanos. É conhecida pela famosa frase escrita à entrada "Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos"
  • Palácio de D. Manuel: do paço construído na cidade por este rei nos inícios do século XVI sobreviveu a chamada Galeria das Damas, em que se misturam influências do gótico-mudéjar, manuelino e renascentista.
  • Convento dos Lóios: a igreja e o claustro do convento são bons exemplos do gótico-mudéjar e manuelino em Évora. Actualmente o convento abriga uma pousada.

Câmara Municipal de Évora

O actual presidente da Câmara Municipal de Évora é José Ernesto Ildefonso Leão de Oliveira, eleito com maioria relativa em lista do Partido Socialista a 11 de Outubro de 2009. É o seu terceiro mandato à frente da câmara.

Geminações

Évora tem acordos de parceria com várias cidades e tem múltiplos acordos como cidade gémea (português europeu) ou cidade-irmã (português brasileiro) com as seguintes cidades:

Infra-estruturas

Évora prepara-se para receber inúmeros investimentos, incluindo a construção de um novo Centro Comercial (Évora Shopping)e de um Retail Park, a contrução de uma nova fábrica aeronáutica (Embraer), a construção de um novo Hospital Central de Évora, a criação de uma linha de TGV que a unirá Lisboa a Madrid e restante Europa (com estação em Évora), a restauração da parte principal da cidade (entre o Templo Romano e a Sé Catedral) e que é parte integrante do projecto Acrópole XXI, a modernização e renovação entre Casa Branca e Évora (Linha de Évora) e que é parte integrante da Ligação Ferroviária de Mercadorias Sines – Elvas, assim como a modernização e renovação de várias infra-estruturas já existentes na cidade.

Fonte - Enciclopédia livre