


Sara Buri é famosa pelos seus extensos campos de girassóis.
A verdadeira origem da flauta ainda está perdida nas brumas do tempo, pois a cada nova descoberta dos arqueólogos ficamos ainda mais perplexos com as diferenças e acabamento dos artefatos encontrados. Até algum tempo atrás e também por falta de algo que o comprovasse, achávamos que as flautas remontavam a um passado recente. Eu mesmo, se algo me fosse perguntado, diria que as flautas provavelmente teriam surgido com os Gregos, Romanos ou Egípcios, mas os arqueólogos agora nos dizem o contrário.
Bambu é o nome que se dá às plantas da sub-família Bambusoideae, da família das gramíneas (Poaceae ou Gramineae). Essa sub-família se subdivide em duas tribos, a Bambuseae (os bambus chamados de lenhosos) e a Olyrae (os bambus chamados herbáceos).Há milênios, esse material dá forma a casas tradicionais em países como o Japão e a China. Nos últimos anos, pesquisas na construção civil avalizaram sua resistência e durabilidade. Arquitetos do mundo todo redescobriram o bambu e passaram a usá-lo em modernas obras públicas.
A necessidade de repensar o consumo de materiais na construção para torná-la mais sustentável do ponto de vista ambiental atrai olhares para a exploração de novas alternativas. E o caso do bambu, visto como a promessa para este século. Pesquisador desse recurso há cerca de 30 anos, o professor Khosrow Ghavami, do Departamento de Engenharia Civil da PUC-RJ, não tem duvidas sobre seu potencial.
Os brotos do bambu são muito apreciados pelos asiáticos, especialmente chineses, japoneses e indianos. Eles fazem parte de uma variedade incrível de pratos tradicionais, fritos, assados, fervidos e secos. O comércio e a produção de brotos em todas as formas é fonte de riqueza para nações como a China, Hong Kong e Vietnã. No ano de 1992 a China exportou cerca de 90 mil toneladas de brotos, e com isso recebeu o equivalente a aproximadamente 90 milhões de dólares americanos.
O Japão, nos anos de 1993 a 1997, importou de vários países 2.6 mil toneladas de brotos de bambu comestíveis, pagando cerca de 3 milhões de ienes. A empresa LinAn tem uma página sobre o processo tecnológico.
A atual medicina ocidental agora sabe dos ricos nutrientes encontrados no broto de bambu: proteína vegetal, fibras, aminoácidos, cálcio, fósforo, vitaminas B1, B2 e C. A medicina chinesa já sabe há mais tempo que o consumo regular de brotos de bambu ajuda na digestão, estimulando os movimentos peristálticos do estômago e intestino, previne e cura doenças cardiovasculares e cânceres e abaixa a gordura e a pressão sanguínea. Aqui no Brasil a medicina popular prescreve chá de folhas de bambu contra a tosse.
Um dos operários, junto `minha varanda, 11 andar, amarrando dos bambus
Este operário é um dos muitos que trabalham neste sector, e lá vai colocando e amarrando os bambus, sempre subindo!...



Em toda a Ásia, utiliza-se o bambu com os quais fazem andaimes enormes, para além de ser mais prático e barato, é material reciclavel, e com ele, se podem fazer inumeros objectos.

As primeiras civilizações musicais se estabeleceram principalmente nas regiões férteis ao longo das margens de rios na Ásia central, como as aldeias no vale do Jordão, na Mesopotâmia, Índia (vale do Indo atualmente no paquistão), Egito (Nilo) e China (Huang He). A iconografia dessas regiões é rica em representações de instrumentos musicais e de práticas relacionadas à música. Os primeiros textos destes grupos apresentam a música como atividade ligada à magia, à saúde, à metafísica e até à política destas civilizações, tendo papel freqüente em rituais religiosos, festas e guerras. As cosmogonias de várias destas civilizações possuem eventos musicais relacionados à criação do mundo e suas mitologias freqüentemente apresentam divindades ligadas à música.

Na Dinastia Qin (221-206BC), o povo inventou um tambor que cambaleia em um instrumento de cordas. Depois, com referências para a cítara e outros instrumentos musicais, o povo criou o qin pipa. O pipa foi uma espécie de instrumento musical de cordas. O qin pipa foi o predecessor do ruan.
Por volta do terceiro século, um músico chamado Ruan Xian foi visto a tocar extremamente bem com um instrimento chamado qin pipa. Devido às suas hábeis exibições a ele lhe foram dadas as boas vindas, pelas gentes locais. Gradualmente o povo passou a chamar a esse instrumento, o seu nome Ruan. Contudo, foi só na Dinastia Song (960-1279) que esse instrumento passou a ter o nome de Ruan.
O ruan é composto da cabeça, a maçaneta, e o corpo. A cabeça é normalmente decorada com alguma obra de arte de chinesa, com imagens tradicionais, tal como dragões.
O corpo do ruan é uma caixa de ressonância achatada nos pólos. A teoria estrutural, os materiais, e as habilidades artísticas são bastante semelhantes àqueles do pipa.
O liuqin é um instrumento musical, que também pertence ao thepipa (quatro cordas alaúde, um instrumento tradicional chinesa) categoria. É chamado liuqin ou Qin liu vos, porque é feita a partir da madeira do salgueiro árvore e também a sua aparência é semelhante ao salgueiro foliar.



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O Zheng é um dos mais antigos instrumentos musicais de ponteio da China. Já no ano 237 antes de nossa era, o primeiro-ministro do reino Qin (na atual província de Shaanxi), Li Si, entregou um documento ao rei, apresentando uma cena em que os músicos populares tocavam o Zheng. Trata-se do mais antigo registro por escrito sobre o instrumento. Por esta razão, o Zheng é também chamado, hoje em dia, como Qinzheng, Zheng do Qin.
No seu processo da evolução, Zheng levava algumas influências de outro instrumento de ponteio, Se. Existe uma história sobre o nome do Zheng.
Dizem que numa família no reino Qin, o dono da casa era hábil em tocar o Se. Após sua morte, os seus dois filhos começaram a disputar o instrumento que o pai tinha usado. Sem uma saída, eles repartiram-no em dois e cada um levava a sua metade. Na língua chinesa, a palavra "disputar" se pronuncia como "Zheng" e o instrumento ficou com o nome homófono Zheng. Claro, esta é apenas uma de muitas versões sobre a origem do nome deste instrumento. E muitas pessoas consideram que o nome tem a ver com o som que ele emite.
O Zheng, como um dos mais antigos instrumentos musicais chineses, tem uma caixa de ressonância chata e retangular. Tinha cinco cordas e posteriormente, o número se aumentou e os Zhengs que se usam agora têm de 13 a 16 cordas. O músico, sentado em frente ao instrumento, pressiona as cordas com a mão esquerda, e com a mão direita, faz ponteio nas cordas e controla as mudanças dos sons. A música que estamos ouvindo é Os patos nadam nas águas do Outono.
Mais de dois mil anos atrás quando Qinshihuang, o primeiro imperador da dinastia Qin, unificou a China, o Zheng, instrumento musical que circulava no reino Qin, foi levado pouco a pouco a todas as localidades do país e com o decorrer do tempo, assimilava os elementos das músicas e instrumentos de outras regiões e chegou a formar suas próprias escolas e as respectivas características. Os patos nadam nas águas do Outono que acabamos de ouvir é uma obra-prima da escola da província de Guangdong, sul da China. Nos anos 50 do século, os artistas chineses começaram a fazer reforma no instrumento e aperfeiçoaram-no, enriquecendo suas expressões.



A origem do er hu pode remontar à Dinastia Tang, entre os séculos VII e X. Naquela época, o er hu era um instrumento popular nas minorias étnicas do noroeste chinês. Por mais de mil anos, o er hu foi usado para fazer o acompanhamento de óperas tradicionais. Na era moderna, ele se difundiu como um ganha-pão de artistas de rua e, por isso, não era considerado um instrumento de prestígio. 



O AVÔ COM SUA NÉTINHA MAIS VELHA, LURDES ROSALINA FONG CAMBETA
O PAI, MAIS O FILHO MAIS VELHO, LUIS, COM SUA FILHA AO COLO.
