o mar do poeta

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domingo, agosto 28

DIA DO DEUS GANEXA



Na Tailândia o Budismo lançou raízes no século VII, nos reinos de Dvaravati (no Sul, na actual região da Bangkok) e de Haripunjaya (no Norte, na região de Lampun), ambos reinos da etnia Mon.

No século XII o povo Tai, que chegou no território vindo do sudoeste da China, adotou o Budismo Teravada como sua religião, o que espalhou templos, caracterizados por altos e dourados estupas e uma arquitetura budista similar àquela de países como o Camboja e Laos, com os quais a Tailândia partilha laços histórico-culturais. Atualmente, quase 95% da população tailandesa é budista.

O budismo tailandes tem uma grande influência de hinduísmo e taoísmo, sendo muito venerado o deus GANEXA.


Hoje, dia 28 de Agosto é do dia do deus Ganexa, e como tal é verenado em muitos países do mundo, especialmente na India na Tailândia e em todos os locais onde existam comunidades indianas.





No hinduísmo, Ganexa ou Ganesha (sânscrito: गणेश ou श्रीगणेश (quando usado para distinguir status de Senhor) (ou "senhor dos obstáculos, " seu nome é também escrito como Ganesa ou Ganesh e algumas vezes referido como Ganapati) é uma das mais conhecidas e veneradas representações de deus.

Ele é o primeiro filho de Shiva e Parvati, e o esposo de Buddhi (também chamada Riddhi) e Siddhi. Ele é chamado também de Vinayaka em Kannada, Malayalam e Marathi, Vinayagar e Pillayar (em tâmil), e Vinayakudu em Telugu. 'Ga' simboliza Buddhi (intelecto) e 'Na' simboliza Vijnana (sabedoria). Ganesha é então considerado o mestre do intelecto e da sabedoria.

Ele é representado como uma divindade amarela ou vermelha, com uma grande barriga, quatro braços e a cabeça de elefante com uma única presa, montado em um rato. É habitualmente representado sentado, com uma perna levantada e curvada por cima da outra. Em geral, antepõe-se ao seu nome o título Hindu de respeito 'Shri' ou Sri.

Ganesha é o símbolo das soluções lógicas e deve ser interpretado como tal. Seu corpo é humano enquanto que a cabeça é de um elefante; ao mesmo tempo, seu transporte (vahana) é um rato. Desta forma Ganesha representa uma solução lógica para os problemas, ou "Destruidor de Obstáculos". Sua consorte é Buddhi (um sinônimo de mente) e ele é adorado junto de Lakshmi (a deusa da abundância) pelos mercadores e homens de negócio. A razão sendo a solução lógica para os problemas e a prosperidade são inseparáveis.

O culto de Ganesha é amplamente difundido, mesmo fora da Índia. Seus devotos são chamados Ganapatyas.

Iconografia

Assim como acontece com todas as outras formas externas nas quais o Hinduísmo representa deus, no sentido da aparência pessoal de Brahman (também chamada de Ishvara, o Senhor), a figura de Ganesha é também um arquétipo cheio de múltiplos sentidos e simbolismo que expressa um estado de perfeição assim como os meios de obtê-la. Ganesha, de facto, é o símbolo daquele que descobriu a Divindade dentro de si mesmo.

Ganesha é o som primordial, OM, do qual todos os hinos nasceram. Quando Shakti (Energia) e Shiva (Matéria) se encontram, ambos o Som (Ganesha) e a Luz (Skanda) nascem. Ele representa o perfeito equilíbrio entre força e bondade, poder e beleza. Ele também simboliza as capacidades discriminativas que provê a habilidade de perceber a distinção entre verdade e ilusão, o real e o irreal.

Uma descrição de todas as características e atributos de Ganesha podem ser encontradas no Ganapati Upanishad (um Upanishad dedicado a Ganesha) do rishi Atharva, no qual Ganesha é identificado com Brahman e Atman.

Este Hino Védico também contém um dos mais famosos mantras associados com esta divindade: Om Gam Ganapataye Namah (literalmente: "eu Te saúdo, Senhor das tropas").

Nos Vedas pode-se encontrar uma das mais importantes e comuns orações a Ganesha, na parte que constitui o início do Ganapati Prarthana:

Om ganaman tva ganapatigm havamahe kavim kavinamupamashravastanam jyestharajam brahmanam brahmanaspata a nah shrunvannutibhih sida sadanam (Rig Veda 2.23.1)

De acordo às estritas regras da iconografia Hindu, as figuras de Ganesha com somente duas mãos são tabu. Por isso, as figuras de Ganesha são vistas habitualmente com quatro mãos que significam sua divindade. Algumas figuras podem ter seis, outras oito, algumas dez, algumas doze e outras catorze mãos, cada uma carregando um símbolo que difere dos símbolos nas outras mãos, havendo aproximadamente cinquenta e sete símbolos no total, segundo alguns estudiosos.

A imagem de Ganesha é composta de quatro animais, homem, elefante, serpente e o rato. Eles contribuem para formar a imagem. Todos eles individualmente e coletivamente tem profunda significância simbólica.

O deus da boa fortuna

Em termos gerais, Ganesha é uma divindade muito amada e frequentemente invocada, já que é o Deus da Boa Fortuna quem proporciona prosperidade e fortuna e também o Destruidor de Obstáculos de ordem material ou espiritual.

É por este motivo que sua graça é invocada antes de iniciar qualquer tarefa (por exemplo, viajar, prestar uma prova, realizar um assunto de negócios, uma entrevista de trabalho, realizar uma cerimônia) com Mantras como: Aum Shri Ganeshaya Namah (salve o nome de ganesha), ou similares.

É também por esse motivo, que tradicionalmente, todas as sessões de bhajan (cântico devocional) iniciam com uma invocação de Ganesha, o Senhor dos "bons inícios". Por toda a Índia de cultura hindu, o Senhor Ganesha é o primeiro ídolo colocado em qualquer nova casa ou templo.

Além disso, Ganesha é associado com o primeiro chakra, que representa o instinto de conservação e sobrevivência e de procriação. O nome desse chakra é muladhara.

Atributos Corporais

Cada elemento do corpo de Ganesha tem seu próprio valor e seu próprio significado:

A cabeça de elefante indica fidelidade, inteligência e poder discriminatório;

O fato dele ter apenas uma única presa (a outra estando quebrada) indica a habilidade de Ganesha de superar todas as formas de dualismo;

As orelhas abertas denotam sabedoria, habilidade de escutar pessoas que procuram ajuda e para refletir verdades espirituais. Elas simbolizam a importância de escutar para poder assimilar ideias. Orelhas são usadas para ganhar conhecimento. As grandes orelhas indicam que quando Deus é conhecido, todo conhecimento também é;

A tromba curvada indica as potencialidades intelectuais que se manifestam na faculdade de discriminação entre o real e o irreal;

Na testa, o Trishula (arma de Shiva, similar a um Tridente) é desenhado, simbolizando o tempo (passado, presente e futuro) e a superioridade de Ganesha sobre ele;

A barriga de Ganesha contém infinitos universos. Ela simboliza a benevolência da natureza e equanimidade, a habilidade de Ganesha de sugar os sofrimentos do Universo e proteger o mundo;

A posição de suas pernas (uma descansando no chão e a outra em pé) indica a importância da vivência e participação no mundo material assim como no mundo espiritual, a habilidade de viver no mundo sem ser do mundo.

Os quatro braços de Ganesha representam os quatro atributos do corpo sutil, que são: mente (Manas), intelecto (Buddhi), ego (Ahamkara), e consciência condicionada (Chitta). O Senhor Ganesha representa a pura consciência - o Atman - que permite que estes quatro atributos funcionem em nós; A mão segurando uma machadinha, é um símbolo da restrição de todos os desejos, que trazem dor e sofrimento. Com esta machadinha Ganesha pode repelir e destruir os obstáculos. A machadinha é também para levar o homem para o caminho da verdade e da retidão;

A segunda mão segura um chicote, símbolo da força que leva o devoto para a eterna beatitude de Deus. O chicote nos fala que os apegos mundanos e desejos devem ser deixados de lado;

A terceira mão, que está em direção ao devoto, está em uma pose de bênçãos, refúgio e proteção (abhaya);

A quarta mão segura uma flor de lótus (padma), e ela simboliza o mais alto objetivo da evolução humana, a realização do seu verdadeiro eu.

O Senhor cuja forma é Om


Ganesha é também definido como Omkara ou Aumkara, que significa "tendo a forma de Oum (ou Aum) (veja a seção Os nomes de Ganesha). De fato, a forma do seu corpo é uma cópia do traçado da letra Devanagari que indica este grande Bija Mantra. Por causa disso, Ganesha é considerado a encarnação corporal do Cosmos inteiro, Ele que está na base de todo o mundo fenomenal (Vishvadhara, Jagadoddhara). Além disso, na língua tâmil, a sílaba sagrada é indicada precisamente por uma letra que relembra o formato da cabeça de Ganesha.

A presa quebrada


Estátua de Ganesha do Distrito de Andra Pradesh, Índia.

A presa quebrada de Ganesha, como descrita acima, simboliza inicialmente sua habilidade de superar ou "quebrar" as ilusões da dualidade. Porém, existem muitos outros sentidos que têm sido associados a este símbolo.

Um elefante normalmente tem duas presas. A mente também freqüentemente propõe duas alternativas: o bom e o mau, o excelente e o expediente, fato e fantasia. A cabeça de elefante do Senhor Ganesha porém tem apenas uma presa por isso ele é chamado "Ekadantha, " que significa "Ele que tem apenas uma presa", para lembrar a todos que é necessário possuir determinação mental. (Sathya Sai Baba)

Existem várias anedotas que explicam as origens deste atributo particular (veja seção Como Ganesha quebrou uma de suas presas?)

Ganesha e o rato


Ganesha montado em seu rato. Note as flores oferecidas pelos devotos. Uma escultura do Templo de Vaidyeshwara em Talakkadu, Karnataka, Índia.

De acordo com uma interpretação, o divino veículo de Ganesha, o rato ou mushika representa sabedoria, talento e inteligência. Ele simboliza investigação diminuta de um assunto difícil. Um rato vive uma vida clandestina nos esgotos. Então ele é também um símbolo da ignorância que é dominante nas trevas e que teme a luz do conhecimento. Como veículo do Senhor Ganesha, o rato nos ensina a estar sempre alerta e iluminar nosso eu interior com a luz do conhecimento.

Ambos Ganesha e Mushika amam modaka, um doce que é tradicionalmente oferecido para os dois durante cerimônias de adoração. O Mushika é normalmente representado como sendo muito pequeno em relação a Ganesha, em contraste para as representações dos veículos das outras divindades. Porém, já foi tradicional na arte Maharashtriana representar Mushika como um rato muito grande, e Ganesha estando montado nele como se fosse um cavalo.

Outra interpretação diz que o rato (Mushika ou Akhu) representa o ego, a mente com todos os seus desejos, e o orgulho da individualidade. Ganesha, guiando sobre o rato, se torna o mestre (e não o escravo) dessas tendências, indicando o poder que o intelecto e as faculdades discriminatórias têm sobre a mente.

O rato (extremamente voraz por natureza) é habitualmente representado próximo a uma bandeja de doces com seus olhos virados em direção de Ganesha, enquanto ele segura um punhado de comida entre suas patas, como se esperando uma ordem de Ganesha.

Isto representa a mente que foi completamente subordinada à faculdade superior do intelecto, a mente sob estrita supervisão, que olha fixamente para Ganesha e não se aproxima da comida sem sua permissão.

Casado ou Celibatário?

É interessante notar como, de acordo com a tradição, Ganesha foi gerado por sua mãe Parvati sem a intervenção de Shiva, seu marido. Shiva, de fato, sendo eterno (Sadashiva), não sentia nenhuma necessidade de ter filhos. Consequentemente, o relacionamento entre Ganesha e sua mãe é único e especial.

Essa devoção é o motivo pelo qual as tradições do sul da Índia o representam como celibatário (veja o conto Devoção por sua mãe). É dito que Ganesha, acreditando ser sua mãe a mais bela e perfeita mulher no universo, exclamou: "Traga-me uma mulher tão bonita quanto minha mãe e eu me casarei com ela".

No Norte da Índia, por outro lado, Ganesha é freqüentemente representado como casado com as duas filhas de Brahma: Buddhi (intelecto) e Siddhi (poder espiritual). Popularmente no norte da Índia Ganesha é representado acompanhado por Sarasvati (deusa da cultura e da arte) e Lakshmi (deusa da sorte e prosperidade), simbolizando que essas características sempre acompanham aquele que descobre sua própria divindade interior. Simbolicamente isso representa o fato de que a abundância, prosperidade e sucesso acompanham aqueles que possuem as qualidades da sabedoria, prudência, paciência, etc. que Ganesha simboliza.

Histórias Mitológicas

Como ele obteve sua cabeça de elefante?

A mitologia altamente articulada do Hinduísmo apresenta muitas histórias na qual é explicada a maneira que Ganesha obteve sua cabeça de elefante; freqüentemente a origem desse atributo particular é encontrado nas mesmas histórias que narram seu nascimento. E muitas dessas mesmas histórias revelam as origens da enorme popularidade do culto a Ganesha.

Decapitado e reanimado por Shiva

A mais conhecida história é provavelmente aquela encontrada no Shiva Purana. Uma vez, quando sua mãe Parvati queria tomar banho, não havia guardas na área para protegê-la de alguém que poderia entrar na sala. Então ela criou um ídolo na forma de um garoto, esse ídolo foi feito da pasta que Parvati havia preparado para lavar seu corpo.

A deusa infundiu vida no boneco, então Ganesha nasceu. Parvati ordenou a Ganesha que não permitisse que ninguém entrasse na casa e Ganesha obedientemente seguiu as ordens de sua mãe. Dali a pouco Shiva retornou da floresta e tentou entrar na casa, Ganesha parou o Deus. Shiva se enfureceu com esse garotinho estranho que tentava desafiá-lo.

Ele disse a Ganesha que ele era o esposo de Parvati e disse que Ganesha poderia deixá-lo entrar. Mas Ganesha não obedecia a ninguém que não fosse sua querida mãe. Shiva perdeu a paciência e teve uma feroz batalha com Ganesha.

No fim, ele decepou a cabeça de Ganesha com seu Trishula (tridente). Quando Parvati saiu e viu o corpo sem vida de seu filho, ela ficou triste e com muita raiva. Ela ordenou que Shiva devolvesse a vida de Ganesha imediatamente. Mas, infortunadamente, o Trishula de Shiva foi tão poderoso que jogou a cabeça de Ganesha muito longe.

Todas as tentativas de encontrar a cabeça foram em vão. Como último recurso, Shiva foi pedir ajuda para Brahma que sugeriu que ele substituísse a cabeça de Ganesha com o primeiro ser vivo que aparecesse em seu caminho com sua cabeça na direção norte.

Shiva então mandou seu exército celestial (Gana) para encontrar e tomar a cabeça de qualquer criatura que encontrarem dormindo com a cabeça na direção norte. Eles encontraram um elefante moribundo que dormia desta maneira e após sua morte, tomaram sua cabeça, e colocaram a cabeça do elefante no corpo de Ganesha trazendo-o de volta à vida. Dali em diante ele é chamado de Ganapathi, ou o chefe do exército celestial, que deve ser adorado antes de iniciar qualquer atividade.

Shiva e Gajasura

Essa estátua de Ganesha foi criada no Distrito de Mysore de Karnataka no século XIII.

Outra história a respeito da origem de Ganesha e sua cabeça de elefante narra que, uma vez, existiu um Asura (demônio) com todas as características de um elefante, chamado Gajasura, que estava praticando austeridades (ou tapas). Shiva, satisfeito por esta austeridade, decidiu dar-lhe, como recompensa, qualquer coisa que ele pedisse.

O demônio desejou emanar fogo continuamente do seu próprio corpo. Desse modo, ninguém poderia se aproximar dele. Shiva concedeu o que foi pedido. Gajasura continuou sua penitência e Shiva, que aparecia a ele de tempos em tempos, perguntou, mais uma vez, o que desejava. O demônio respondeu: "desejo que você habite meu estômago."

Shiva atendeu até mesmo a este pedido e, então, passou a residir no estômago do demônio. De fato, Shiva também é conhecido como Bhola Shankara porque é uma deidade facilmente agradada; quando está satisfeito com um devoto, concede-lhe o que for pedido e, isso, de tempos em tempos, gera situações particularmente intrincadas. Por esse motivo Parvati, sua esposa, procurou por ele em todos os lugares sem obter resultado algum.

Como último recurso, foi ao seu irmão, Vishnu, pedir a ele que encontrasse seu marido. Vishnu, que conhece a tudo, respondeu: "Não se preocupe minha irmã; seu marido é Bhola Shankara e prontamente garante aos seus devotos tudo o que eles pedem, sem se preocupar com as consequências; acho que ele se meteu em algum problema. Vou procurar saber o que aconteceu."

Então Vishnu, o onisciente diretor do jogo cósmico, elaborou uma pequena encenação: transformou Nandi (o touro de Shiva) em um touro dançarino e o conduziu à frente de Gajasura, assumindo, ao mesmo tempo, a aparência de um flautista. A encantadora performance do touro fez o demônio entrar em êxtase e perguntar ao flautista o que ele desejava.

O músico respondeu: "Você pode mesmo me dar qualquer coisa que eu pedir?" Gajasura respondeu: "Por quem me tomas? Eu posso lhe dar qualquer coisa que você pedir imediatamente!" O flautista então respondeu: "Se é assim, libere Shiva do seu estômago." Gajasura entendeu, então, que este não poderia ser outro senão o próprio Vishnu, o único que poderia saber desse segredo.

Nesse momento, o demônio se jogou aos pés de Vishnu e, tendo liberado Shiva, pediu a este um último presente: "Tenho sido abençoado por você muitas vezes; meu último pedido é que todo mundo se lembre de mim adorando minha cabeça quando eu estiver morto." Shiva, então, trouxe seu próprio filho até ali e substituiu sua cabeça pela de Gajasura. Desde então, na Índia, é tradição que qualquer ação, para poder prosperar, deva ser iniciada com a adoração de Ganesha. Este é o resultado do presente que Shiva deu à Gajasura.


O Olhar de Shani

Uma história menos conhecida do Brahma Vaivarta Purana narra uma versão diferente do nascimento de Ganesha. Pela insistência de Shiva, Parvati jejuou por um ano (punyaka vrata) para propiciar Vishnu para que lhe desse um filho. O Senhor Krishna, após o fim do sacrifício, anunciou que ele mesmo encarnaria como seu filho em cada kalpa (era).

Então, Krishna nasceu para Parvati como uma charmosa criança. Esse evento foi celebrado com grande entusiasmo e todos os deuses foram convidados para olhar o bebê. Porém Shani, o filho de Surya, hesitou em olhar ao bebê pois é dito que o olhar de Shani é prejudicial.

Porém Parvati insistiu que ele olhasse para o bebê, então Shani o fez, e imediatamente a cabeça da criança caiu e voou para Goloka. Vendo Shiva e Parvati feridos de aflição, Vishnu montou em Garuda, sua águia divina, e apressou-se para a ribeira do rio Pushpa-Bhadra, donde ele trouxe a cabeça de um jovem elefante. A cabeça do elefante se juntou com o corpo do filho de Parvati, revivendo-o. A criança foi chamada Ganesha e todos os Deuses abençoaram Ganesha e desejaram a ele poder e prosperidade.

Outras versões

Outro conto do nascimento de Ganesha relata um incidente no qual Shiva matou Aditya, o filho de um sábio. Porém Shiva restaurou a vida ao corpo da criança morta, mas isso não conseguiu pacificar o sábio enfurecido Kashyapa, que era um dos sete grandes Rishis. Kashyap amaldiçoou Shiva e declarou que o filho de Shiva perderia sua cabeça. Quando isto aconteceu, a cabeça do elefante de Indra foi colocada em seu lugar.

Outra versão diz que em uma ocasião, a água de banho usada de Parvati foi jogada no Ganges e esta água foi bebida por Malini, a Deusa com cabeça de elefante, que logo após deu à luz um bebê de quatro braços e cinco cabeças de elefante. Ganga, a Deusa do rio o reivindicou como seu filho, mas Shiva declarou que ele era filho de Parvati, reduziu suas cinco cabeças a uma e o empossou como o Controlador de obstáculos (Vigneshwara).

Ganesha o escrivão

Na primeira parte do poema épico Mahabharata, está escrito que o sábio Vyasa pediu para Ganesha que transcrevesse o poema enquanto ele ditava. Ganesha concordou, mas somente na condição de que o sábio Vyasa recitasse o poema sem interrupções ou pausas. O sábio, por sua vez, colocou a condição que Ganesha não teria somente que escrever, mas também entender tudo o que ele escutasse antes de escrever.

Dessa forma, Vyasa se recuperaria um pouco de seu falatório cansativo ao simplesmente recitando um verso bem difícil que Ganesha não conseguisse entender rapidamente. Começou o ditado, mas no corre-corre de escrever, a caneta de Ganesha se quebrou. Então ele quebrou uma de suas presas e a usou como caneta, só assim a transcrição pôde prosseguir sem interrupções, permitindo a ele manter sua palavra.

Ganesha e Parashurama

Um dia Parashurama, um avatar de Vishnu, foi fazer uma visita a Shiva, mas no caminho ele foi bloqueado por Ganesha. Parashurama lançou seu machado em direção a Ganesha, e Ganesha (sabendo que esse machado foi dado a ele por Shiva) se deixou golpear e perdeu sua presa como resultado.

Ganesha e a Lua

Dizem que certa vez, Ganesha após ter recebido de muitos de seus devotos uma enorme quantidade de doces (Modak), para poder digerir melhor essa incrível quantidade de comida, decidiu ir passear. Ele montou em seu rato, que utiliza como veículo, e foi adiante. Foi uma noite magnífica e a lua estava resplandecente. De repente uma cobra apareceu do nada e assustou o rato, que pulou e tirou Ganesha de sua montaria.

O grande estômago de Ganesha foi empurrado contra o chão com tanta força que sua barriga abriu e todos os doces que ele comeu foram espalhados a seu redor. No entanto, ele era muito inteligente para se enraivecer por causa deste pequeno acidente e, sem perder tempo em lamentações inúteis, ele tentou remediar a situação da melhor maneira possível.

Ele pegou a cobra que causou o acidente e a usou como cinturão para manter seu estômago fechado e reparar o dano. Satisfeito com essa solução, ele remontou em seu rato e continuou sua excursão. Chandradev (O Deus da Lua) observou toda aquela cena e caiu na gargalhada. Ganesha, sendo de temperamento curto, amaldiçoou Chandradev por sua arrogância e quebrando uma de suas presas, a atirou contra a lua, partindo em duas sua luminosa face. Então ele a amaldiçoou, decretando que qualquer um que olhasse para a lua teria má sorte.

Escutando isso, Chandradev percebeu sua loucura e pediu perdão para Ganesha. Ganesha cedeu e como uma maldição não pode ser revocada, ele apenas a abrandou. A maldição então ficou sendo de que a lua iria minguar em intensidade a cada quinze dias e qualquer um que olhar para a lua durante o Ganesh Chaturthi teria má-sorte. Isto explica porque, em certos momentos, a luz da Lua diminui, e então começa gradualmente a reaparecer; mas sua face só aparece por completo somente por um curto período de tempo.



Ganesha, chefe do exército celestial



Estátua de Ganesha com uma flor.

Uma vez ocorreu uma grande competição entre os Devas para decidir quem entre eles seria o chefe do Gana (tropas de semideuses à serviço de Shiva). Foi pedido aos competidores que eles dessem a volta ao mundo o mais rápido possível e retornassem para os pés de Shiva. Os deuses foram, cada um em seu próprio veículo, e mesmo Ganesha participou com entusiasmo desta corrida; mas ele era extremamente pesado e seu veículo era um rato! Conseqüentemente, seu passo era muito devagar e isso foi uma grande desvantagem. Dali a pouco apareceu a sua frente o sábio Narada (filho de Brahma), que perguntou a ele aonde estava indo.

Ganesha estava muito aborrecido e entrou em fúria porque é considerado um sinal de má-sorte encontrar um Brahmin solitário no começo de uma viagem. Mesmo que Narada seja o maior dos Brahmins, filho do próprio Brahma, isso ainda era um mau presságio. Além disso, não é considerado um bom sinal ser perguntado aonde está indo quando já se está no caminho; então, Ganesha se sentiu duplamente infeliz.

No entanto, o grande Brahmin conseguiu acalmar sua fúria. O filho de Shiva explicou a ele os motivos de sua tristeza e seu terrível desejo de vencer. Narada o consolou, o exortando a não entrar em desespero, e deu a ele um conselho:

"Assim como uma grande árvore nasce de uma única semente, o nome de Rama é a semente da qual emergiu aquela grande árvore chamada Universo. Então, escreva no chão o nome "Rama", ande ao seu redor uma vez, e corra para Shiva para pedir seu prêmio."

Ganesha retornou a seu pai, que perguntou a ele como conseguiu terminar a corrida tão rapidamente. Ganesha contou a ele de seu encontro com Narada e do conselho do Brahmin. Shiva, satisfeito com essa resposta, declarou seu filho como vencedor e, daquele momento em diante, ele foi aclamado com o nome de Ganapati (Condutor do exército celestial) e Vinayaka (Senhor de todos os seres).

O apetite de Ganesha

Ganesha é conhecido também como o destruidor da vaidade, egoísmo e orgulho.

Um conto, retirado dos Puranas, narra que Kubera, o tesoureiro do Svarga (paraíso) e deus da riqueza, foi ao monte Kailasa para receber o darshan (visão) de Shiva. Como ele era extremamente vaidoso, ele convidou Shiva para um banquete na sua fabulosa cidade, Alakapuri, assim ele poderia demonstrar a ele toda sua riqueza. Shiva sorriu e disse para ele: "eu não poderei ir, mas você pode convidar meu filho Ganesha. Mas eu o advirto que ele é um comilão voraz." Inalterado, Kubera sentiu-se confiante que ele poderia satisfazer mesmo tal insaciável apetite de Ganesha, com suas opulências.

Ele levou o pequeno filho de Shiva com ele para sua grande cidade. Lá, ele lhe ofereceu um banho cerimonial e o vestiu em roupas suntuosas. Após esses ritos iniciais, o grande banquete começou. Enquanto os serventes de Kubera estavam trabalhando duramente para trazer as porções de comida, o pequeno Ganesha apenas continuava a comer e comer.... Seu apetite não diminuiu mesmo quando devorou até a comida destinada aos outros convidados.

Não havia tempo para substituir um prato por outro porque Ganesha já havia devorado tudo, e com gestos de impaciência, continuava esperando por mais comida. Tendo devorado tudo o que havia sido preparado, Ganesha começou a comer as decorações, os talheres, a mobília, o lustre.... Apavorado, Kubera se prostrou diante do pequeno onívoro e suplicou para que deixasse para ele pelo menos, o resto do palácio. "Eu estou com fome. Se você não me der mais nada pra comer, eu comerei até você!", ele disse a Kubera. Desesperado, Kubera correu para o monte Kailasa para pedir a Shiva que remediasse a situação.

O Senhor então deu a ele um punhado de arroz tostado, dizendo que somente aquilo poderia satisfazer Ganesha. Ganesha já tinha sugado quase toda a cidade quando Kubera retornou e deu a ele o arroz. Com isto, finalmente Ganesha se satisfez e se acalmou

O respeito de Ganesha por seus pais

Uma vez ocorreu uma competição entre Ganesha e seu irmão Kartikeya para saber quem conseguiria dar a volta aos três mundos mais rápido, e então ganhar o fruto do conhecimento. Karthikeya foi em uma jornada pelos três mundos, enquanto que Ganesha apenas andou ao redor de seus pais. Quando perguntado porque fez isso, ele respondeu que para ele, seus pais representam todos os três mundos, e então foi dado a ele o fruto do conhecimento.

Devoção à sua mãe

Uma vez, enquanto brincava, Ganesha machucou uma gata. Quando ele voltou pra casa ele encontrou uma ferida no corpo de sua mãe. Ele perguntou como ela se machucou. Parvati, sua mãe, respondeu que isso foi causado pelo próprio Ganesha! Surpreso Ganesha quis saber quando ele a machucou. Parvati respondeu que Ela como o divino poder está imanente em todos os seres. Quando ele machucou a gata, machucava a sua mãe também. Ganesha percebeu que todas as mulheres são realmente as manifestações de sua Mãe.

Deciciu não casar e permaneceu um brahmachari, um celibatário, seguindo as regras estritas do Brahmacharya. Porém, em algumas imagens e escrituras Ganesha é frequentemente relatado como casado com as duas filhas de Brahma: Buddhi (intelecto) e Siddhi (poder espiritual).

Festivais e adorações a Ganesha

Na Índia, existe um importante festival em honra ao Senhor Ganesha.

Mesmo sendo mais popular no estado de Maharashtra, ele é festejado por toda a Índia. Ele é celebrado por dez dias começando pelo Ganesh Chaturthi. Isto foi introduzido por Balgangadhar Tilak como uma maneira de promover o sentimento nacionalista quando a Índia era governada pelos Ingleses.

Esse festival é celebrado e sua culminação é no dia de Ananta Chaturdashi quando a murti do Senhor Ganesha é imergida na água. Em Mumbai (antes conhecida como Bombaim), a murti é imergida no Arabian Sea e em Pune no rio Mula-Mutha.

Em várias cidades do Norte e Leste da Índia, como Calcutá, eles são imergidos no sagrado rio Ganges.


Celebrações de Ganexa pela comunidade indiana em Paris em 2004.

As representações de Shri Ganesh são baseadas em milhares de anos de simbolismo religioso que resultaram na figura de um deus com cabeça de elefante.

Na Índia, as estátuas são expressões de significado simbólico e que por isso nunca foram reivindicadas como réplicas exatas da entidade original. Ganesha não é visto como um entidade física, mas como um alto ser espiritual, e murtis, ou representações em estátua, atuam como notificação dele como um ideal.

Por isso, referir-se às murtis como ídolos trai os entendimentos Ocidentais Judaico-Cristãos de veneração insubstancial de um objeto ao considerar que na Índia, as deidades Hindus são vistas como acessíveis através de pontos simbólicos de concentração conhecidos como murtis.

Por esse motivo, a imersão das murtis de Ganesh em rios sagrados próximos é compreensível pois as murtis são entendidas como sendo apenas apreensões temporais de um ser superior ao invés de serem 'ídolos,' que são tradicionalmente vistos como objetos adorados por causa de sua divindade própria.

A adoração de Ganexa no Japão vem desde o ano 806.

Ressurgimento da popularidade

Recentemente, houve um ressurgimento da adoração a Ganesha e um aumento do interesse no "Mundo Ocidental" devido a inundação de supostos milagres em Setembro de 1995. No dia de 21 de setembro de 1995, de acordo com a revista Hinduism Today (www.hinduismtoday.com), as estátuas de Ganesha (e de alguns outros deuses da família de Shiva) na Índia começaram a beber leite espontaneamente quando uma colher cheia era posta perto da boca das estátuas em honra ao deus elefante.

Os fenômenos propagaram-se de Nova Délhi a Nova York, Canadá, Ilhas Maurício, Quênia, Austrália, Bangladesh, Malásia, Reino Unido, Dinamarca, Sri Lanka, Nepal, Hong Kong, Trinidad e Tobago, Grenada e Itália entre outros lugares. Isso foi visto como um milagre por muitos, mas muitos céticos afirmaram que isso foi outro exemplo de histeria coletiva.

Alguns experimentos científicos conduzidos naquela época sugeriram a ação capilar como uma explicação para este fenômeno. Permanecia um mistério o porquê do fenômeno não haver se repetido até que o mesmo ocorresse novamente em 21 de agosto de 2006. Agora a questão é por que o fenômeno se repetiu.

O livro Ganesha, Remover of Obstacles de Manuela Dunn Mascetti é outra de muitas fontes que testemunham o Milagre hindu do leite.

Popularidade de Ganesha

Ganesha possui duas Siddhis (simbolicamente representadas como esposas ou consortes): Siddhi (sucesso) e Riddhi (prosperidade). É amplamente acreditado que "onde quer que esteja Ganesh, lá existe Sucesso e Prosperidade" e "onde quer que haja Sucesso e Prosperidade, lá está Ganesh". É por isso que Ganesha é considerado como aquele que traz boa sorte, e a razão pela qual ele é invocado primeiro antes de qualquer ritual ou cerimônia.

Seja ela o Diwali Puja, ou uma nova casa, novo transporte, antes de uma prova estudantil, antes de entrevistas para emprego, é para Ganesha que se ora, porque acredita-se que ele irá vir para ajudar e garantir sucesso em qualquer empreitada.

Ganesha é venerado como Vinayak (culto) e Vighneshvar (removedor de obstáculos). Acredita-se que ele abençoa aqueles que meditam sobre ele. Ganesha, na astrologia, ajuda as pessoas a saber o que pode ser alcançado e o que não pode.

Os nomes de Ganesha


Estátua de Ganesha fotografada em Londres durante o dia santo de Dipavali.

Assim como outras Murtis hindus (ou deuses e deusas), Ganesh tem muitos outros títulos de respeito ou nomes simbólicos, e é frequentemente venerado através do canto dos sahasranama, ou mil nomes. Cada um é diferente e carrega um sentido diferente, representando um aspecto diferente do deus em questão. Quase todos os deuses Hindus têm uma ou duas versões aceitas de suas próprias liturgias dos mil nomes (sahasranam).

Alguns dos outros nomes de Ganesha são:

Ameya (Sânscrito: अमेय), sem limites (em Marathi)

Anangapujita (Sânscrito: आनंगपूजीता), O Sem-Forma, ou Sem-corpo

Aumkara (Sânscrito: ॐ कार), com o corpo na forma do Aum

Balachandra (Sânscrito: बालचंदृ), aquele que carrega a lua em sua cabeça

Chintamani (Sânscrito:????), aquele que retira as preocupações

Dhumraketu (Sânscrito: धुम्रकेतू), ou Ardente

Gajakarna (Sânscrito: गजकर्ण), aquele com orelhas de elefante

Gajanana (Sânscrito: गजानन्), aquele que possui a face de um elefante

Gajavadana, aquele que tem a cabeça de elefante

Ganadhyaksha (Sânscrito: गणध्यक्शमा), o líder das massas

Ganapati (Sânscrito: गणपती), Condutor dos Ganas, uma raça de seres anões do exército de Shiva

Gananatha, Senhor dos Ganas

Gananayaka, Senhor de todos os seres

Ekadanta (Sânscrito: एकदंत), Com somente uma presa

Kapila (Sânscrito: कपिल), o nome de uma vaca celestial. Ganesha representa as características de "doação" que simboliza a vaca, por isso o nome.

Lambodara (Sânscrito: लंबोदर), de grande barriga

Mushika Vahana, Aquele que conduz o rato

Pillaiyar, tâmil para "Filho Nobre"

Shupakarna, Grandes e Auspiciosas orelhas

Sumukh (Sânscrito: सुमूख), aquele que tem uma bela face: Ganesha é dito possuir todas as qualidades da Lua, que também é chamado o Deus da beleza, e por isso ele é conhecido como Sumukh.

Vakratunda (Sânscrito: वक्रतुंड), Tromba curvada

Vighnaharta (Sânscrito: विघ्नहर्त), Removedor de obstáculos

Vighna Vinashaka, remover of obstacles

Vighnesh ou Vighneshvara (Sânscrito: विग्णेशवर), controlador dos obstáculos (Vighna = obstáculos, eeshwara=senhor)

Vikat (Sânscrito: विकट), o feroz

Vinayaka, (Sânscrito विनायक), um líder distinto (Vi significa vishesha Especial e nayaka da raiz ni liderar, por isso, Líder

Vishvadhara ou Jagadoddhara, Aquele que mantém o universo

Vishvanata ou Jagannatha, Senhor do Universo

Outra murti muito amada é a Bala Gajanana ou Bala Ganesha (literalmente, pequeno Ganesha ou bebê Ganesha), na qual um Ganesha bem jovem com uma pequena tromba e grandes olhos é representado nos braços de seus Pais Divinos, ou enquanto ele docemente abraça o Lingam, o símbolo de Shiva.

Os doze nomes de Ganesha

O Ganesha Purâna, um importante texto dos Gânapatyas, nos dá uma lista dos doze principais nomes do deus-elefante. Esses nomes devem ser pronunciados antes de qualquer ritual. Eles são o seguinte:

1. Sumukha : "O Senhor cheio de graça" 2. Ekadanta : "O Senhor que só possui uma presa" 3. Kapila : "O Senhor de cor fulva" 4. Gajakarna : "O Senhor com orelhas de elefante" 5. Lambodara : "O Senhor com uma barriga proeminente" 6. Vikata : "O Deformado" 7. Vighnanâsaka: "O Senhor destruidor dos obstáculos" 8. Ganâdhipa : "O Senhor protetor do Gana" 9. Dhûmraketu : "O Senhor de cor esfumaçada" com dois braços cavalgando um cavalo azul, o Governante da Kali Yuga 10.Ganâdhyaksha: "O Ministro dos Gana" 11.Bhâlachandra: "O Senhor que usa a lua crescente em sua cabeça" 12.Gajânana : "O Sennhor com uma face de elefante".

Além desses, existem mais nomes que constituem os 21 nomes de Ganesha, utilizados durante o Puja. Oferenda de flores e arroz acompanham os 21 nomes de Ganesha(eka vishanti nama).

Vighnarâja : "O Rei dos obstáculos"

Gajânana : "O Senhor que possui face de elefante"

Lambodara : "O Senhor com uma barriga proeminente"

Shivatmaja : "O Filho de Shiva"

Vakratunda : "O Senhor de tromba torcida"

Supakarna

Ganeshvara : "O Senhor do Gana"

Vighnanashin: "O Destruidor de Obstáculos"

Vikata : "O Deformado"

Vamana : "O Anão"

Sarvadeva

Sarvadukhavinâshi

Vighnarhartr: "O Senhor que cancela os obstáculos"

Dhûmrâja

Sarvadevâdhideva

Ekadanta : "O Senhor que tem apenas uma presa"

Krishnapingala: "O Senhor Azul e Escuro"

Bhâlachandra: "O Senhor que carrega a lua crescente na cabeça"

Gananâtha : "O comandante supremo do Gana"

Shankarasunav: "O filho de Shankara"

Anangapujita: "O Senhor sem forma"



Fontes - pesquisas na net, e visitas a mosteiros e santuários.


O articulista num templo budista na Tailândia, verenando o deus Ganexa.



O articulista em um outro templo budista verenando o deus Ganexa.

É de salientar que o articulista não segue a religião hindu, porém gota de visitar templos e conhecer mais aprofundadamente outras religiões.



http://youtu.be/qXvTpYMlvVc



Os fiéis orando em volta da enorme imagem, que na base da mesma se encontram dezenas de imagens do Lord Ganesha


Nesta image poderá ver-se atrás do articulista, uma imagem de um rato, os fiéis, depois de terem orado e dado a volta à enorme imagem do Lord Ganesha, vem até junto do rato e surruram através de uma orelha do rato para que ele interceda junto do Lord Ganesha para os pedidos solicitados.



Fiéis subindo por um pequeno escadote para poderem escustar a boca à orelha do rato e assim solicitar os seus préstimos junto do Lord Ganesha.

Fotos do articulista

Foi buscar namorada para casar e descobriu que ela tinha 12 anos




Rapaz, de 17 anos, descobriu que a mulher por quem se apaixonara o enganara durante os quase dois anos de relacionamento através da internet

A linda história de amor entre dois jovens brasileiros, ele residente na Suécia e ela em Ribeirão Preto, interior do estado de São Paulo, terminou esta semana de forma abrupta e inesperada. O rapaz, de 17 anos, descobriu que a mulher por quem se apaixonara, e que parecia combinar com ele em tudo, desde a idade aos gostos e hábitos, o enganara durante os quase dois anos de relacionamento através da internet.


Por:Domingos Grilo Serrinha, Correspondente no Brasil

O jovem fez a chocante descoberta ao decidir fazer uma surpresa à amada e viajar 12 mil kms, da Suécia até Ribeirão Preto, para arrancar a namorada, órfã de mãe, das garras do cruel padrasto, que ela garantia que a espancava brutalmente quase todos os dias.

A ideia de levar a sua paixão para a Suécia, casar e dar-lhe uma vida feliz e digna foi por água abaixo assim que a porta dela se abriu.

Para começar, a princesa dos sonhos do rapaz não é uma bonita adolescente ansiosa por casar e ter filhos, como ela jurava nas mensagens românticas, mas uma criança de apenas 12 anos com quem ele, só agora descobriu, se relacionava pela web desde que tinha apenas 10 anos.

O tal padrasto brutal também não existe: a miúda vive com o pai e a mãe, pessoas pacíficas que nem sonhavam que ela trocava e-mails com o rapaz e que ficaram, também eles, chocados com a história.

Uma a uma, todas as situações que a suposta namorada sofredora contou ao rapaz nos últimos dois anos foram surgindo como mentiras, para desespero dele.

Na verdade, a miúda, com uma imaginação mais do que fértil, foi inventando situações que emocionavam o seu namorado virtual e com tanta riqueza de detalhes e tamanha convicção que ele não teve dúvida de que tinha encontrado a mulher certa para compartilhar a sua vida.

RETIDO NO AEROPORTO

Absolutamente desorientado e decepcionado, o rapaz apanhou um autocarro de Ribeirão Preto até São Paulo, a 313 km, e nesta cidade embarcou num avião que imaginou que iria deixá-lo em paz e tranquilidade novamente na Suécia, mas, mais uma vez, não foi nada disso que aconteceu. Na escala em Salvador, capital do estado brasileiro da Bahia, foi tirado da aeronave pela Polícia Federal e impedido de continuar viagem.

É que, pela lei brasileira, nenhum menor de 18 anos pode viajar de um estado para o outro ou, muito menos, deixar o país sem ser na companhia de um responsável ou com autorização por escrito do mesmo, reconhecida por um juiz.

E lá ficou o pobre rapaz vários dias a dormir nos bancos do aeroporto, à espera que, através da Embaixada da Suécia no Brasil, a irmã lhe mandasse a tal autorização para ele poder regressar à Suécia, o que está previsto para este domingo.

Fonte - Correio da Manhã

Noiva despida procura-se na China




Uma jovem noiva chinesa está a causar espanto na internet. Em causa está o facto de se ter casado apenas usando um véu e a tapar as partes íntimas do seu corpo com uns pequenos recortes.

As fotografias, tiradas na província de Xangai Park, foram parar às redes sociais e o sucesso foi tanto que um jornal local está a oferecer cerca de mil euros para que a jovem se apresente na redacção e fale sobre o sucedido.

Por outro lado, a polícia está à procura da mulher, bem como do fotógrafo, para que estes paguem uma multa alegando ser um atentado ao pudor.

Casar nus e tirar fotografias é a nova moda da China.

Fonte - Correio da Manhã

sábado, agosto 27

succession






By Joep Bertrams, The Netherlands - 8/27/2011 12:00:00 AM



Hurricane Irene






By Manny Francisco, Manila, The Phillippines - 8/27/2011 12:00:00 AM



Tarzan é um personagem de ficção criado pelo escritor norte americano Edgar Rice Burroughs no romance Tarzan of the Apes, de 27 de agosto de 1912. O personagem apareceu em mais vinte e quatro livros e em diversos contos avulsos. Outros escritores também escreveram obras com o herói: Barton Werper, Fritz Leiber, Philip José Farmer etc.

Tarzan é filho de ingleses, porém foi criado por macacos ("manganis", na linguagem dos símios, criada por Burroughs) na África, depois da morte de seus pais. Seu verdadeiro nome é John Clayton III, Lorde Greystoke. Tarzan é o nome dado a ele pelos macacos e significa "Pele Branca". É uma adaptação moderna da tradição mitológico-literária de heróis criados por animais. Uma destas histórias é a de Rômulo e Remo, que foram criados por lobos e posteriormente fundaram Roma.



O primeiro Tarzan do cinema foi Elmo Lincoln, no filme Tarzan, O Homem Macaco ou Tarzan dos Macacos (Tarzan Of The Apes), de 1919. Lincoln também estrelou o filme seguinte, O Romance de Tarzan ou Os Amores de Tarzan (Romance of Tarzan, 1918) e o seriado As Aventuras de Tarzan (The Adventures of Tarzan, 1921, quinze episódios).
 
Lenda


No final do primeiro volume, Tarzan renuncia ao amor de Jane e ao título, por acreditar que ambos estariam melhor com o primo. Somente no romance seguinte, The Return of Tarzan, de 1913, o casal passa a viver junto.

Burroughs e a África

A visão da África criada por Burroughs tem pouco a ver com a realidade do continente, pois ele inventa que a selva africana esconderia civilizações perdidas e criaturas estranhas. Burroughs, entretanto, nunca esteve na África.



O primeiro Tarzan do cinema foi Elmo Lincoln, no filme Tarzan, O Homem Macaco ou Tarzan dos Macacos (Tarzan Of The Apes), de 1919.



Johnny Weissmuller, o Tarzan mais famoso de Hollywood. ...






Chinês multado por apalpar seio de mulher a conduzir



Um condutor chinês teve de pagar uma multa de 13 euros por ter sido visto a apalpar o seio de uma mulher, que seguia ao seu lado, quando estava a conduzir.





Por:R.P.V.

O episódio, captado pelas câmaras de videovigilância locais, lançou a polémica em Sichuan, na China.

Segundo a imprensa chinesa, a mulher que seguia ao seu lado não era a sua mulher e, para se justificar, o homem explicou que estava a realizar uma massagem.



A imagem do momento foi entretanto divulgada nas redes sociais e a polícia está já a investigar quem foi o responsável pela mediatização da fotografia.

Fonte - Correio da Manhã

sexta-feira, agosto 26

Out With the Old






By Bill Day, Cagle Cartoons - 8/25/2011 12:00:00 AM



Smaller dams eyed to ease floods





                                                 Smaller dams eyed to ease floods

quinta-feira, agosto 25

Libyaration






By Steve Greenberg, Freelance, Los Angeles - 8/24/2011



O NANMADOL - MAIS UM TUFÃO




Severe Tropical Storm NANMADOL



at 20:00 HKT 24 August 2011


( 16.1 N, 126.6 E )



quarta-feira, agosto 24

The monument






By Olle Johansson, Sweden - 8/24/2011





Countdown






By Luojie, China Daily, China - 8/23/2011

Camel COLOR







By Cardow, The Ottawa Citizen - 8/23/2011

24 DE AGOSTO DE 1511 - CONQUISTA DE MALACA





Tomada de Malaca, 1511







"A Famosa" porta da fortaleza de Malaca mandada construir por Afonso de Albuquerque após a conquista.

Em Fevereiro de 1511 chegou através de um mercador hindu chamado Nina Chatu uma carta de Rui de Araújo, um dos prisioneiros portugueses em Malaca, instando a avançar com a maior armada possível, e dando pormenores sobre os procedimentos. Albuquerque mostrou-a a Diogo Mendes de Vasconcelos, como argumento para avançar numa frota conjunta.

Em Abril de 1511, após fortificar Goa, reuniu uma força de cerca de 900 portugueses e 200 mercenários hindus, com cerca de dezoito navios. Contrariando as ordens do reino e sob os protestos de Diogo Mendes de Vasconcelos, que reclamava para si o comando da expedição, zarpou de Goa para o sultanato de Malaca, preparado para a conquista e instado a libertar os portugueses. Sob as suas ordens estava Fernão de Magalhães, que participara na embaixada falhada de Diogo Lopes de Sequeira em 1509.

Após uma falsa partida em direcção ao Mar vermelho, contornou o cabo Comorim dirigindo-se ao estreito de Malaca. Era a mais rica cidade que os portugueses tentavam tomar, ponto mais importante a leste da rede onde se encontravam mercadores malaios, guzerates, chineses, japoneses, javaneses, bengaleses, persas e árabes, entre outros, num comércio descrito por Tomé Pires como senso de valores inestimáveis. Apesar da riqueza, era uma cidade com construções civis em madeira, com poucos edifícios em alvenaria.

Em contrapartida era defendida por um poderoso exército de mercenários e artilharia, estimado em 20.000 homens e mais de 2000 peças. A sua maior fraqueza era a impopularidade do governo do sultão Mahmud Shah, que ao privilegiar os muçulmanos gerara insatisfação junto das dos restantes mercadores.

Albuquerque avançou com arrojo os navios para a cidade, ornamentados com pendões e disparando salvas de canhão. Declarou-se então senhor de toda a navegação, exigindo ao sultão que libertasse os prisioneiros portugueses de 1509, que pagasse os danos causados e pedindo para construir uma feitoria fortificada.

O sultão acabou por libertar os prisioneiros, mas sem se mostrar impressionado pelo pequeno contingente português. Albuquerque incendiou então alguns navios do porto e quatro edifícios costeiros, para testar a resposta do sultão. A cidade era dividida pelo rio de Malaca, e ligada por uma ponte, um ponto estratégico.

A 25 de Julho ao amanhecer os portugueses desembarcaram numa luta renhida, onde foram atacados com flechas envenenadas, e ao entardecer tomaram a ponte, aguardando a reacção do sultão, mas recolheram aos navios.

Sentindo que o sultão não reagia, preparam um junco alto que fora oferecido por mercadores chineses, enchendo-o de homens, artilharia, sacos de areia. Comandado por António de Abreu fizeram-no subir o rio na maré alta, até à ponte, com sucesso: no dia seguinte todo contingente tinha desembarcado. Investindo ferozmente, derrubaram as barricadas que tinham sido construidas entretanto. De súbito, o sultão finalmente apareceu, chefiando o seu exército de elefantes de guerra para esmagar os invasores.

Apesar do espanto, um dos portugueses, Fernão Gomes de Lemos, aproximou-se e espicaçou um dos animais com uma lança, fazendo-o erguer-se e recuar. Outros portugueses imitaram-no e a frente de elefantes recuou em pânico, derrubando o exército que os seguia, e o próprio sultão, lançando o caos e dispersando-o.

Seguiu-se uma semana de calmaria. Albuquerque descansou os seus homens e aguardou a reacção do sultão. Os mercadores aproximavam-se sucessivamente, apelando aos portugueses por protecção. Foram-lhes dadas bandeiras para assinalar os seus estabelecimentos, sinal de que não seriam saqueados.

Em 24 de Agosto os portugueses atacaram de novo, mas o sultão e os seus aliados guzerates haviam partido. Sob ordens firmes procedem ao saque da cidade, respeitando as bandeiras, no que seria mesmo assim um saque fabuloso.

Albuquerque permaneceu na cidade, construindo de imediato uma fortaleza, preparando as defesas contra um eventual contra-ataque malaio, distribuindo os seus homens por turnos e utilizando as pedras da mesquita e do cemitério.

Apesar dos atrasos causados pelo calor e pela malária, foi concluida em Novembro de 1511, e ficou conhecida como "a famosa", de que hoje sobrevive a porta.

Terá sido então que Albuquerque mandou gravar uma grande pedra com os nomes dos principais participantes na conquista. Como se gerou grande discussão sobre a ordem em que deveriam surgir, Albuquerque tê-la-á mandado assentar voltada para a parede, apenas com a inscrição Lapidem quem reprobaverunt aedificantes. ("a pedra que os construtores rejeitaram", em latim da profecia de David, Salmos 118:22-23) na frente.

Em Malaca Albuquerque estabeleceu a administração portuguesa, nomeando Rui de Araújo feitor e designando Nina Chatu para substituir o anterior bendahara, como representante da população "kafir" e conselheiro. Além de auxiliar na governação da cidade e cunhagem de moeda, este forneceu também o juncos onde seguiram diversas missões diplomáticas.

Simultaneamente, prendeu e executou impiedosamente o poderoso mercador javanês Utimuta Raja, a quem fora dado o cargo de representante da população javanesa, mas que manteve contactos com a família real no exílio.

Missões diplomáticas a partir de Malaca

Missões diplomáticas a Pegu, Sumatra e Sião, 1511

Em Malaca Albuquerque investiu simultaneamente em esforços diplomáticos demonstrando ampla generosidade com os mercadores do sudeste asiático, como os chineses, na esperança de que estes fizessem eco das boas relações com os portugueses.

Enviou várias missões aos territórios vizinhos: Rui Nunes da Cunha foi enviado para Pegu (actual Myanmar), com o rei Binyaram a enviar um emissário a Cochim em 1514 e, conhecendo as ambições siamesas sobre Malaca, imediatamente enviou Duarte Fernandes em missão diplomática ao Reino do Sião (actual Tailândia), onde foi o primeiro europeu a chegar viajando num junco chinês que retornava à China, estabelecendo relações amigáveis entre os reinos de Portugal e do Sião.


Contactos com a China, 1513

No início de 1513, navegando a partir de Pegu numa missão ordenada por Afonso de Albuquerque Jorge Álvares obteve autorização para aportar na Ilha de Lintin, no delta do rio das Pérolas, no sul da China. Pouco depois Afonso de Albuquerque enviou Rafael Perestrelo ao sul da China, procurando estabelecer relações comerciais com a Dinastia Ming.

Em navios de Malaca, Rafael navegou até Cantão (Guangzhou) em 1513 e de novo em 1515-1516 para aí comerciar com mercadores chineses.

Estas expedições, junto com as realizadas por Tomé Pires e Fernão Pires de Andrade, foram os primeiros contactos diplomáticos e comerciais directos de europeus com a China.



Naufrágio na Flor de la Mar




Réplica do navio "Flor de la mar", no Museu Marítimo de Malaca

Na noite de 20 de Novembro de 1511, após quase um ano de permanência em Malaca, navegando de regresso à Índia com o valioso espólio da conquista de Malaca, uma tempestade fez naufragar a velha nau Frol de la mar onde seguia Afonso de Albuquerque.

O naufrágio fez numerosas vítimas, Albuquerque salvou-se em condições difíceis "apenas com a roupa que trazia", com auxílio de uma jangada improvisada. Perdeu-se o valioso saque da conquista de Malaca, presentes do rei do Sião para o rei de Portugal e toda a sua fortuna.

Albuquerque voltou de Malaca para Cochim. Não navegara para Goa, porque enfrentava uma grave revolta liderada pelas forças de Ismael Adil Shah, sultão de Bijapur, liderada por Rasul Khan com a ajuda de alguns dos seus compatriotas.

Enquanto se ausentara em Malaca, os portugueses que se opunham à tomada de Goa tinham renunciado à posse, tendo mesmo escrito ao rei, afirmando que seria melhor deixá-la. Impedido de navegar pela monção e com poucas forças disponíveis, teve que esperar a chegada de duas frotas com reforços, de seu sobrinho D. Garcia de Noronha e de Jorge de Mello Pereira.

Em 10 de Setembro de 1512, Albuquerque partiu de Cochim para Goa com quatorze navios transportando 1.700 soldados. Determinado a recuperar a fortaleza, preparou trincheiras e o derrube da muralha, mas na manhã do ataque planeado, Rasul Khan rendeu-se.

Albuquerque exigiu a devolução do forte com toda a artilharia, munições e cavalos, e que os desertores fossem entregues. Alguns tinham-se juntado a Rasul Khan ao serem forçados a fugir Goa em Maio de 1510, outros durante o recente cerco.

Rasul Khan consentiu, na condição de que as suas vidas fossem poupadas, abandonando Goa. Albuquerque manteve a sua palavra, mas puniu-os mutilando-os horrivelmente. Um dos renegados foi Fernão Lopes, enviado sob custódia para Portugal, que fugiu na ilha de Santa Helena levando uma vida de "Robinson Crusoé" por muitos anos. Após estas medidas fez da cidade o mais florescente dos assentamentos portugueses na Índia.

Fonte - Enciclopédia livre

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A primeira vez que o articulista visitou Malaca foi no dia 7 de Abril de 1993, tendo almoçado no Restoran de Lisbon, a comida era tipo portuguesa bem saborosa, o mais engraçado foi ao fim, quando o articulista pediu uma bica, e lhe foi servido uma caneca de café,  volvido um ano lá voltou, mas teve azar, era feriado e o restaurante estava fechado e o pessoal do bairro tinho ido embarcar e festejar algo a bordo de uma navio.


Comunidade Cristang

A comunidade cristang é uma pequena comunidade de Malaca, na Malásia com origem em antepassados portugueses que remonta aos descobrimentos. A comunidade cristang fala a língua cristang, um crioulo de base portuguesa, sendo que "cristang" significa "cristão" nesta língua. A comunidade é conhecida entre si como "gente cristang"; outros sinónimos para esta comunidade são "Serani" (do malaio "Nasrani", significando seguidores de Jesus de Nazaré) e "gragok" (termo calão para "geragau" ou camarão, referindo o facto de esta comunidade ser tradicionalmente de pescadores de camarão).

O nome "cristang" é por vezes utilizado incorrectamente para nomear outras populações eurasiáticas da Malásia e de Singapura, incluindo povos de descendência holandesa e britânica.


História

A primeira expedição portuguesa chegou a Malaca em 1507. Este contacto está registado no Sejarah Melayu (Anais Malaios). Malaca tornou-se uma base estratégica para a expansão portuguesa nas Índias Orientais, subordinada ao Estado Português da Índia desde Abril de 1511. Nessa data Afonso de Albuquerque zarpou de Goa para Malaca com uma força de cerca de 1 200 homens e 17 ou 18 navios.

A partir de então os casamentos entre portugueses e locais foram encorajados por Afonso de Albuquerque, cumprindo o seu designio como vice-rei da índia. Uma carta do rei de Portugal assegurava a alforria e isenção de impostos aos portugueses "casados", que aventurando-se além mar casassem em Malaca. Os casamentos mistos prosperaram sob este estímulo, registando-se cerca de 200 em 1604. O missionário jesuíta Francisco Xavier passou vários meses em Malaca em 1545, 1546 e 1549.

O contacto com Portugal terminou em 1641 quando os neerlandeses bateram os portugueses e capturaram Malaca. Malaca foi depois cedida aos britânicos pelo tratado Anglo-Neerlandês de 1824, em troca de Bencoolen, em Sumatra. Contudo as relações comerciais permaneceram com o entreposto de Macau, perdurando até à actualidade.

A cultura cristang

Mesmo depois de os contactos com Portugal cessarem em 1641, a comunidade cristang preservou as suas tradições, religião e língua, mantendo surpreendentes semelhanças culturais e linguísticas com o portugal actual, especialmente da região do Minho. Maioritariamente católicos praticantes, Alguns serviços religiosos são ainda celebrados em português e a comunidade é sempre referida como portuguesa pelos malaios. Contudo a língua cristang, não ensinada nas escolas, está em vias extinção, com excepção da comunidade portuguesa em Ujong Pasir Malacca.

O Natal é uma ocasião festiva, quando muitas famílias cristang se juntam. Realizam-se também diversas festividades como o dia de São João (San Juang) a 24 de Junho, hoje uma das maiores atracções turísticas de Malaca, ao São Pedro (San Pedro), patrono dos pescadores, em 29 de Junho.

A musica e dança cristang, é conhecida como branyok. A melodia branyok mais popular, a "Jingkli Nona", é vista como um hino não oficial da comunidade eurasiática de origem portuguesa.

Apelidos de origem portuguesa, como o de Jeremy Monteiro, um conhecido músico, revelam a origem portuguesa. Além dos nomes, cerca de 300 palavras portuguesas permanecem na língua malaia.

Estas incluiem kereta (de carreta, "carro"); sekolah (deescola); bendera (de bandeira); mentega (demanteiga); keju (de queijo); meja (de mesa); and nenas (de ananás).

A dinâmica Comunidade Portuguesa em Malaca, estabelecida desde 1933 mantém o objectivo de reunir a comunidade cristang dispersa, preservando a sua cultura.

Em Malaca o local onde reside a comunidade portuguesa é conhecida por Portuguese Settlement.



O articulista falando com o representante da comunidade, e proprietário do Restoran Lisbon.
Lamentava este senhor, que Portugal os tinha esquecido, e me contou uma história bem interessante e me entregou um cheque passado pelo então Presidente da República Portuguesa Dr. Mários Soares, cheque esse que nunca conseguiu levantar, o dinheiro enviado, que era até pouco.

O articulista ficou com uma cópia desse cheque, que levou para Macau e mostrou a algumas entidades governamentais, sob posteriormente que o governo de Macau, prestou uma ajuda significativa à comunidade portuguesa de Malaca.

Tenho imensa pena de não poder apresentar aqui, neste parco bloco a cópia do cheque, em virtude de o ter levado para Portugal e metido dentro de um livro, cheque esse que não consegui encontrar, por mais que tivesse procurado.





terça-feira, agosto 23

La Nina to raise risk of flooding




La Nina to raise risk of flooding

AQUI TAILÂNDIA: COMEMORAÇÕES DOS 500 ANOS DA CHEGADA DOS PORTUGUESES À TAILÂNDIA (1511-2011)#links




AQUI TAILÂNDIA: COMEMORAÇÕES DOS 500 ANOS DA CHEGADA DOS PORTUGUESES À TAILÂNDIA (1511-2011)#links

MAIS UM TUFÃO A CAMINHO

Tropical Depression



at 08:00 HKT 23 August 2011


( 15.8 N, 127.4 E )



Khadafy Booted Out






By Daryl Cagle, MSNBC.com - 8/22/2011 12:00:00 AM



DIA INTERNACIONAL DA MEMÓRIA DO COMÉRCIO DE ESCRAVOS E SUA ABOLIÇÃO



Celebra-se a 23 de Agosto o Dia Internacional da Memória da Escravatura e da sua Abolição, recordando a sublevação dos escravos em São Domingos na noite de 22 de Agosto de 1791.

As primeiras comemorações tiveram lugar em vários países, designadamente em 1998 no Haiti e em 1999 em Gorée, no Senegal.

Com esta celebração pretende-se redobrar os esforços para conseguir que toda a humanidade veja e sinta o comércio de escravos como uma tragédia própria. É preciso conservar a memória histórica, mas sobretudo promover uma atitude de vigilância ética.

Embora hoje este comércio não conte com barcos carregados de negros, de cadeias e pesos, o problema da escravatura subsiste na violação dos direitos humanos e da dignidade humana. Actualmente milhões e milhões de pessoas, sobretudo mulheres e crianças são vítimas de violações sistemáticas desses direitos e da sua dignidade. É um fenómeno que afecta, de modos diferentes, todos os países.

A data desta celebração assinala a sublevação de escravos que se deu na noite de 22 de Agosto de 1791, no Haiti e na República Dominicana, e que foi decisiva para a abolição do comércio transatlântico de escravos.

Fonte - Fátima Missionária




Gana, 22 ago (RV) – Amanhã, 23 de agosto, há uma importante data a ser celebrada. Trata-se do Dia Internacional da Memória do Comércio de Escravos e sua Abolição. A África é o continente onde se registra o maior número de eventos pela ocasião, começando pelo Gana e estendendo-se à República Democrática do Congo e ao Senegal.

Também outros países relembram a data a partir das suas comunidades afrodescendentes, como os EUA, Canadá, Granada, Trindade e Tobago e Reino Unido.

Segundo a Rádio ONU, escolas ligadas à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, UNESCO, na África, no Caribe, na Europa e na América do Norte, estão desenvolvendo um projeto que prevê o ensino de matérias sobre o comércio transatlântico de escravos. O intuito é o de resgatar a história desses povos e promover o diálogo intercultural.

O Dia Internacional da Memória do Tráfico de Escravos e sua Abolição foi celebrado pela primeira vez no Haiti, em 1998. As comemorações de 2011 coincidem com as celebrações do Ano Internacional dos Afrodescententes, instituído pela ONU, sob o lema “30 milhões de Histórias Não-Contadas”. (ED)

Fonte - Rádio Vaticano
 
 
 

Gaddafi





By Joe Heller, Green Bay Press-Gazette - 8/22/2011 12:00:00 AM


By RJ Matson, The St. Louis Post Dispatch - 8/22/2011 12:00:00 AM








segunda-feira, agosto 22

CHEIAS NA TAILÂNDIA



Flooding has killed 37 people and left one victim missing, according to the Disaster Prevention and Mitigation Department (DPMD). It has also upset the lives of more than 1.15 million people in many provinces.

Natural DisastersNatural Disasters &Environment News Volcano, tsunami, hurricane, firesearthquake.tv

At least 16 provinces were flooded as of press time.

They were Sukhothai, Phichit, Phitsanulok, Kamphaeng Phet, Nakhon Sawan, Phetchabun, Nakhon Na Yok, Ayutthaya, Roi Et, Kalasin, Ubon Ratchathani, Angthong, Prachin Buri, Chiang Rai, Lamphun, and Lampang.

Prime Minister Yingluck Shinawatra has ordered the Royal Irrigation Department and the Water Resources Department to hold discussions with the governors of affected provinces and present their well-prepared plan to tackle water-related problems in the Yom River basin next month.

Agriculture Minister Theera Wongsamut yesterday said two smaller dams proved to be a more practical solution than the Kaeng Sua Ten dam, which had long drawn stiff opposition from residents.

The lack of dams in strategic locations has been blamed for flooding in the lower North, which included Phrae, Nan, Sukhothai, Phitsanulok and Phichit.

In Phichit, one death was reported yesterday. The victim was Daoruang Meesantiah, 41. Locals said Daoruang, a native of Nakhon Sawan, left a house and tried to wade through floodwater that was nearly two metres deep on Saturday. He drowned and his body was found yesterday.

Daorunag's death raised the flood-related casualties in Phichit to four this month - the highest in 10 years for this province. Inundation also ravaged more than 100,000 rai of farmland and damaged 10 local roads in Phichit.

In Chiang Rai's Mae Sai district, run-off water from mountains yesterday swept two-year-old Pongsakorn Shosayky away and drowned him.

Local officials are busy placing sandbags into embankments along the Sai River to prevent its overflowing from flooding more areas.

Heavy downpours continued in many parts of the country due to a monsoon and the low-pressure ridge that was downgraded from the Nock Ten storm.

In Phitsanulok's Bang Rakam district, many locals have been struggling with floods for a month now. Floodwater levels have prompted them to evacuate their houses and now to elevate their temporary shelters to higher levels.

Tiwat Prompiram, 55, said floodwaters at first affected only the first storey of his house. "Now, my second floor is flooded too," he said.

He said he had to raise a platform to keep his possessions out of the water and stayed in the flooded house to watch over his property.

"I am worried thieves may come in and steal my stuff if I am not home," he said.

He has decided to send his family members to a rented room at the cost of Bt2,500 a moth because he did not want to see them struggle with the rising water.

"Many families have done the same thing," Tiwat said.

In some areas of Phitsanulok's Meang district, flooding continued yesterday. Wat Kuha Sawan, for example, was inundated and a nearby school was assessing to check whether classes needed to be suspended.

In Lampang, run-off water from mountains flooded six villages in Mae Ta district seriously ravaging locals' shiitake farms. A landslide also hit a house, destroying the owner's properties, motorcycle and farming tools.

In Lamphun, many people in Ban Ti district woke up to find their house was flooded. In some areas, floodwater was 50-centimetres-deep.

 
Fonte - The Nation Bangkok

Gaddafi






By Olle Johansson, Sweden - 8/22/2011 12:00:00 AM