o mar do poeta

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segunda-feira, agosto 15

SÃO PAULO - BRASIL




Tendo o articulista recebi uns Mimos do Exmo. Senhor e Ilustre Prof. João Paulo de Oliveira, residente em Diadema, São Paulo, foi conhecer melhor a grande metropole que é São Paulo, ficando a conhecer sua história, esta busca a dedico a meu Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo de Olivera, seguindo-se outro artigo com maravilhosos postais de São Paulo, que meu Estimado Confrade teve a amabilidade de me ofertar.


PROFESSOR JOÃO PAULO DE OLIVEIRA


BRAZÃO DE DIADEMA
O ILUSTRE PROFESSOR JOÃO PAULO DE OLIVEIRA, JUNTO DE SEUS PUPILOS




Município de São Paulo

"Terra da garoa"

"Sampa"
"Pauliceia"






Do alto, da esquerda para a direita: Catedral da Sé, CENU, MASP, Museu do Ipiranga, Monumento às Bandeiras, Ponte Octávio Frias de Oliveira e panorama do centro da cidade


Fundação 25 de janeiro de 1554 (457 anos)

Gentílico paulistano

Lema Non dvcor dvco

"Não sou conduzido, conduzo"

Prefeito(a) Gilberto Kassab (PSD) (2009–2012)



São Paulo (pronuncia - se AFI: [sɐ̃w̃ ˈpawlu] ouça) é um município brasileiro, capital do estado de São Paulo e principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América Latina. É a cidade mais populosa do Brasil, do continente americano e de todo o hemisfério sul do mundo, São Paulo é também a cidade brasileira mais influente no cenário global, sendo considerada a 14ª cidade mais globalizada do planeta, recebendo a classificação de cidade global alfa, por parte do Globalization and World Cities Study Group & Network (GaWC).

A cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional e internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Conta com importantes monumentos, parques e museus, como o Memorial da América Latina, o Museu da Língua Portuguesa, o MASP, o Parque Ibirapuera, o Jardim Botânico de São Paulo e a avenida Paulista, e eventos de grande repercussão, como a Bienal Internacional de Arte, o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, São Paulo Fashion Week e a São Paulo Indy 300.

A cidade possui o 10º maior PIB do mundo, representando, isoladamente, 12,26% de todo o PIB brasileiro e 36% de toda a produção de bens e serviços do estado de São Paulo, sendo sede de 63% das multinacionais estabelecidas no Brasil, além de ter sido responsável por 28% de toda a produção científica nacional em 2005.

São Paulo é a sexta maior cidade do planeta e sua região metropolitana, com 19 223 897 habitantes, é a quarta maior aglomeração urbana do mundo.

Regiões muito próximas a São Paulo são também regiões metropolitanas do estado, como Campinas e Baixada Santista; outras cidades próximas compreendem aglomerações urbanas em processo de conurbação, como São José dos Campos, Sorocaba e Jundiaí. A população total dessas áreas somada à da capital – o chamado Complexo Metropolitano Expandido – ultrapassa 29 milhões de habitantes, aproximadamente 75% da população do estado inteiro. As regiões metropolitanas de Campinas e de São Paulo já formam a primeira macrometrópole do hemisfério sul, unindo 65 municípios que juntos abrigam 12% da população brasileira.

O lema da cidade, presente em seu brasão oficial, é constituído pela frase em latim "Non ducor, duco", cujo significado em português é "Não sou conduzido, conduzo".


Período colonial

Fundação de São Paulo, quadro de 1913 de Antônio Parreiras.

A povoação de São Paulo de Piratininga surgiu em 25 de janeiro de 1554 com a construção de um colégio jesuíta por doze padres, entre eles Manuel da Nóbrega e José de Anchieta, no alto de uma colina escarpada, entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí. Tal colégio, que funcionava num barracão feito de taipa de pilão, tinha, por finalidade, a catequese dos índios que viviam na região do Planalto de Piratininga, separados do litoral pela Serra do Mar, chamada pelos índios de "Serra de Paranapiacaba".

O nome "São Paulo" foi escolhido porque o dia da fundação do colégio foi 25 de janeiro, dia no qual a Igreja Católica celebra a conversão do apóstolo Paulo de Tarso, conforme informou o padre José de Anchieta em carta aos seus superiores da Companhia de Jesus:

A 25 de Janeiro do Ano do Senhor de 1554 celebramos, em paupérrima e estreitíssima casinha, a primeira missa, no dia da conversão do Apóstolo São Paulo e, por isso, a ele dedicamos nossa casa!

O povoamento da região do Pátio do Colégio teve início em 1560, quando, na visita de Mem de Sá, governador-geral do Brasil, à Capitania de São Vicente, este ordenou a transferência da população da Vila de Santo André da Borda do Campo, que fora criada por Tomé de Sousa em 1553, para os arredores do colégio, denominado "Colégio de São Paulo de Piratininga", local alto e mais adequado (uma colina escarpada vizinha a uma grande várzea, a Várzea do Carmo, por um lado e, pelo outro lado, por outra baixada, o Vale do Anhangabaú), para melhor se proteger dos ataques dos índios.

Desta forma, em 1560, a Vila de Santo André da Borda do Campo foi transferida para a região do Pátio do Colégio de São Paulo e passou a se denominar Vila de São Paulo, pertencente à Capitania de São Vicente.

Pátio do Colégio, no Centro Histórico de São Paulo. Neste local, foi fundada a cidade, em 1554. O prédio atual é uma reconstrução feita na segunda metade do século XX, tendo, como modelos, o colégio e igreja jesuítas que foram erigidos no local em 1653.

São Paulo permaneceu, durante os dois séculos seguintes, como uma vila pobre e isolada do centro de gravidade da colônia, o litoral e se mantinha por meio de lavouras de subsistência. São Paulo foi, por muito tempo, a única vila no interior do Brasil. Esse isolamento de São Paulo se dava principalmente porque era dificílimo subir a Serra do Mar a pé da Vila de Santos ou da Vila de São Vicente para o Planalto de Piratininga. Subida esta que era feita pelo Caminho do Padre José de Anchieta. Mem de Sá, quando de sua visita à Capitania de São Vicente, proibira o uso do "Caminho do Piraiquê" (hoje Piaçaguera), por serem, nele, frequentes os ataques dos índios.

Em 22 de março de 1681, o Marquês de Cascais, donatário da Capitania de São Vicente, transferiu a capital da Capitania de São Vicente para a Vila de São Paulo, que passou a ser a "Cabeça da Capitania". A nova capital foi instalada, em 23 de abril de 1683, com grandes festejos públicos.

Por ser a região mais pobre da colônia portuguesa na América, em São Paulo teve início a atividade dos bandeirantes, que se dispersaram pelo interior do país à caça de índios porque, sendo extremamente pobres, os paulistas não podiam comprar escravos africanos. Saíam, também, em busca de ouro e de diamantes. A descoberta do ouro na região de Minas Gerais, na década de 1690, fez com que as atenções do reino se voltassem para São Paulo.

Foi criada, então, em 3 de novembro de 1709, a nova Capitania Real de São Paulo e Minas do Ouro, quando foram compradas, pela coroa portuguesa, a Capitania de São Paulo e a Capitania de Santo Amaro de seus antigos donatários. Em 11 de julho de 1711, a Vila de São Paulo foi elevada à categoria de cidade. Logo em seguida, por volta de 1720, foi encontrado ouro, pelos bandeirantes, nas regiões onde se encontram hoje a cidade de Cuiabá e a Cidade de Goiás, fato que levou à expansão do território brasileiro para além da Linha de Tordesilhas.

Quando o ouro esgotou, no final do século XVIII, teve início o ciclo econômico paulista da cana-de-açúcar, que se espalhou pelo interior da Capitania de São Paulo. Pela cidade de São Paulo, era escoada a produção açucareira para o Porto de Santos. Nessa época, foi construída a primeira estrada moderna entre São Paulo e o litoral: a Calçada do Lorena.

Período imperial


Monumento à independência no Parque da Independência, situado no local onde foi proclamada a independência do Brasil.

Após a Independência do Brasil, ocorrida onde hoje fica o Monumento do Ipiranga, São Paulo recebeu o título de Imperial Cidade, conferido por Dom Pedro I do Brasil em 1823. Em 1827, houve a criação de cursos jurídicos no Convento de São Francisco (que daria origem à futura Faculdade de Direito do Largo de São Francisco), e isso deu um novo impulso de crescimento à cidade, com o fluxo de estudantes e professores, graças ao qual, a cidade passa a ser denominada Imperial Cidade e Burgo dos Estudantes de São Paulo de Piratininga.

Outro fator do crescimento de São Paulo foi a expansão da produção do café, inicialmente na região do Vale do Paraíba paulista, e depois nas regiões de Campinas, Rio Claro, São Carlos e Ribeirão Preto. De 1869 em diante, São Paulo passa a beneficiar-se de uma ferrovia que liga o interior da província de São Paulo ao porto de Santos, a Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, chamada de A Inglesa.

Surgem, no final do século XIX, várias outras ferrovias que ligam o interior do estado à capital, São Paulo. São Paulo tornou-se, então, o ponto de convergência de todas as ferrovias vindas do interior do estado. A produção e exportação de café permite à cidade e à província de São Paulo, depois chamada de Estado de São Paulo, um grande crescimento econômico e populacional.

De meados desse século até o seu final, foi o período que a província começou a receber uma grande quantidade de imigrantes, em boa parte italianos, dos quais muitos se fixaram na capital, e as primeiras indústrias começaram a se instalar.

República Velha

Cartão-postal da avenida Paulista em 1902.



Guilherme Gaensly. Rua Libero Badaró, sentido Praça do Patriarca, c. 1920. Instituto Moreira Salles, São Paulo.

Com o fim do Segundo Reinado e início da República a cidade de São Paulo, assim como o estado de São Paulo, tem grande crescimento econômico e populacional, também auxiliado pela política do café com leite e pela grande imigração europeia e asiática para São Paulo. Sobre o grande número de imigrantes na capital paulista, Cornélio Pires recolheu, em seu livro "Sambas e Cateretês", uma modinha, de 1911, de Dino Cipriano, que descreve a impressão que o homem do interior tinha da capital paulista:

!Só úa coisa aquí in S. Pólo que eu já ponhei in reparo: que só se vê é estrangero! Brasilêro é muito raro!

— Dino Cipriano

Durante a República Velha (1889-1930), São Paulo passou de centro regional a metrópole nacional, se industrializando e chegando a seu primeiro milhão de habitantes em 1928. Seu maior crescimento, neste período, relativo se deu, na década de 1890, quando dobrou sua população. O auge do período do café é representado pela construção da segunda Estação da Luz (o atual edifício) no fim do século XIX e pela avenida Paulista em 1900, onde se construíram muitas mansões.

O vale do rio Anhangabaú é ajardinado e a região situada à sua margem esquerda passa a ser conhecida como Centro Novo. A sede do governo paulista é transferida, no início do século XX, do Pátio do Colégio para os Campos Elísios. São Paulo abrigou, em 1922, a Semana de arte moderna que foi um marco na história da arte no Brasil. Em 1929, São Paulo ganha seu primeiro arranha-céu, o edifício Martinelli.

Os melhoramentos realizados na cidade pelos administradores Conselheiro Antônio da Silva Prado, o Barão de Duprat e o Dr. Washington Luís, que governaram de 1899 a 1919, contribuem para o clima de desenvolvimento da cidade: alguns estudiosos consideram que a cidade inteira foi demolida e reconstruída naquele período.

Com o crescimento industrial da cidade, no século XX, para a qual contribuiu também as dificuldades de acesso às importações durante a Primeira Guerra Mundial, a área urbanizada da cidade passou a aumentar, sendo que alguns bairros residenciais foram construídos em lugares de chácaras. A partir da década de 1920 com a retificação do curso de rio Pinheiros e reversão de suas águas para alimentar a Usina Hidrelétrica Henry Borden, terminaram os alagamentos nas proximidades daquele rio, permitindo que surgisse na zona oeste de São Paulo, loteamentos de alto padrão conhecidos hoje como a "Região dos Jardins".

Revolução de 1932 à contemporaneidade




Multidão reunida em protesto ao assassinato dos estudantes MMDC em durante a Revolução Constitucionalista de 1932.

Vila Olímpia, na região da avenida Faria Lima, um dos símbolos da mudança do perfil econômico da cidade.

Em 1932, São Paulo se mobiliza no seu maior movimento cívico: a revolução constitucionalista, quando toda a população se engaja na guerra contra o "Governo Provisório" de Getúlio Vargas. Em 1934, com a reunião de algumas faculdades criadas no século XIX e a criação de outras, é fundada a Universidade de São Paulo, hoje a maior do Brasil.

Outro grande surto industrial deu-se, durante a Segunda Guerra Mundial, devido à crise na cafeicultura na década de 1930 e às restrições ao comércio internacional durante a guerra, o que fez a cidade ter uma taxa de crescimento econômico muito elevada que se manteve elevada no pós-guerra.

Em 1947, São Paulo ganha sua primeira rodovia asfaltada: a Via Anchieta, (construída sobre o antigo traçado do Caminho do Padre José de Anchieta), liga a capital ao litoral paulista. Na década de 1950, São Paulo era conhecida como A cidade que não pode parar e como A cidade que mais cresce no mundo.

São Paulo realizou uma grande comemoração, em 1954, do "Quarto Centenário" de fundação da cidade. É inaugurado o Parque do Ibirapuera, lançados muitos livros históricos e descoberta a nascente do rio Tietê em Salesópolis. Com a transferência, a partir da década de 1950, de parte do centro financeiro da cidade que fica localizado no centro histórico (na região chamada de "Triângulo Histórico"), para a Avenida Paulista, as suas mansões foram, na sua maioria, substituídas por grandes edifícios.

Em um livro sobre turismo na cidade de São Paulo, editado pela prefeitura de São Paulo em 1959, intitulado "Notícia de Turismo", que tem a sua apresentação feita pelo prefeito Ademar de Barros, São Paulo é apresentada como: "A cidade que mais cresce no mundo", "A Cidade da moderna arquitetura", "A cidade das pontes e dos viadutos" e "A Cidade do Progresso".

No período da década de 1930 até a década de 1960, os grandes empreendedores do desenvolvimento de São Paulo foram o prefeito Francisco Prestes Maia e o governador do Estado de São Paulo Ademar de Barros, o qual também foi prefeito de São Paulo entre 1957 e 1961. Prestes Maia projetou e implantou, na década de 1930, o "Plano de Avenidas de São Paulo", que revolucionou o trânsito de São Paulo.

Estes dois governantes são os responsáveis, também, pelas duas maiores intervenções urbanas, depois do Plano de Avenidas, e que mudaram São Paulo: a retificação do rio Tietê com a construção de suas marginais e o Metrô de São Paulo: em 13 de fevereiro de 1963, o governador Ademar de Barros e o prefeito Prestes Maia criaram as comissões (estadual e municipal) de estudos para a elaboração do projeto básico do Metrô de São Paulo, e destinaram ao Metrô suas primeiras verbas. Naquele ano, São Paulo somava quatro milhões de habitantes. Iniciado a sua construção em 1968, na gestão do prefeito José Vicente de Faria Lima, o metrô paulistano começou a operar comercialmente em 14 de setembro de 1974.

Atualmente, o crescimento tem-se desacelerado, devido ao crescimento industrial de outras regiões do Brasil. As últimas décadas atestaram uma nítida transformação em seu perfil econômico, que vem adquirindo, cada vez mais, matizes de um grande polo nacional de serviços e negócios, sendo considerada, hoje, um dos mais importantes centros de comércio global da América Latina.

Geografia

Pico do Jaraguá, o ponto mais alto da capital paulista.

São Paulo é a capital do estado mais populoso do Brasil, São Paulo, situando-se próximo ao paralelo 23º32'52'' sul e do meridiano 46º38'09'' oeste. A área total do município é de 1 522,986 km², de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo o nono maior em extensão territorial.

São Paulo está localizada junto à bacia do rio Tietê, tendo as sub-bacias do rio Pinheiros e do rio Tamanduateí papéis importantes em sua configuração. São Paulo tem a altitude média de 760 metros. O ponto culminante do município é o Pico do Jaraguá, com 1 135 metros, localizado Parque Estadual do Jaraguá, na serra da Cantareira, onde se encontra também a segunda maior floresta urbana do mundo, no Parque da Cantareira.

Clima

O clima de São Paulo é considerado subtropical (tipo Cfa segundo Köppen), com diminuição de chuvas no inverno e temperatura média anual de 19,25 °C, tendo invernos brandos e verões com temperaturas moderadamente altas, aumentadas pelo efeito da poluição e da altíssima concentração de edifícios. O mês mais quente, fevereiro, tem temperatura média de 22,5°C e o mês mais frio, julho, de 16 °C, por causa do efeito das ilhas de calor, causado por excessos de prédio, asfalto, concreto e poucas áreas verdes, a cidade de São Paulo tem sofrido com os dias quentes e secos durante o inverno, não raro ultrapassando a marca dos 28 °C nos meses de julho e agosto, um estudo realizado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente, com o apoio do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP), indica que a diferença de temperatura, entre o centro e as áreas mais afastadas do centro, pode chegar a até 10 °C. Em julho de 2008, a precipitação de chuva chegou a 0 mm (a média para o mês de julho é de 44 mm), contudo o governo do estado e a prefeitura iniciaram um projeto, com o intuito de plantar árvores na cidade, a fim de aumentar suas áreas verdes e diminuir os efeitos das ilhas de calor.

Devido à proximidade do mar, a maritimidade é uma constante do clima local, sendo responsável por evitar dias de calor intenso no verão ou de frio intenso no inverno e tornar a cidade úmida. A umidade tem índices considerados aceitáveis durante todo o ano, embora a poluição atinja níveis críticos no inverno, devido ao fenômeno de inversão térmica e pela menor ocorrência de chuvas de maio a setembro.



Raios durante uma tempestade na Lapa.

A precipitação anual média é de 1 376,2 mm, concentrados principalmente no verão. As estações do ano são relativamente bem definidas: o inverno é ameno e subseco, e o verão, moderadamente quente e chuvoso. Outono e primavera são estações de transição. Geadas ocorrem esporadicamente em regiões mais afastadas do centro, e em invernos rigorosos, em boa parte do município. Também ocorrem frequentemente nos municípios vizinhos.

A menor temperatura já registrada oficialmente em São Paulo foi de -2,1 °C, em 2 de agosto de 1955 no Mirante de Santana. Já houve ocorrências pontuais de neve na cidade, a única oficialmente registrada foi em 25 de junho de 1918, quando a temperatura atingiu -2 °C. Há registros esporádicos não oficiais que indicam precipitação de neve (na verdade aguaneve) em anos anteriores. A máxima registrada foi de 35,3 °C, no dia 15 de novembro de 1985 também no Mirante de Santana. Existem registros não oficiais de mínima de -3,9 °C, também em 2 de agosto de 1955 no Horto Florestal, e de máxima de 36,9 °C, no dia 19 de janeiro de 1966 na Barra Funda.

Apesar da maritimidade que evita maiores variações de temperatura, a altitude de São Paulo faz com que nos meses mais quentes, sejam poucas as noites e madrugadas quentes na cidade, sendo que as temperaturas mínimas na cidade raramente são superiores a 23 °C em um período de 24 horas. No inverno, porém, o ingresso de fortes massas de ar polar acompanhadas de excessiva nebulosidade às vezes fazem com que as temperaturas permaneçam muito baixas mesmo durante a tarde.

Tardes com temperaturas máximas variam entre 14 °C e 16 °C e são comuns até mesmo durante o outono e no início da primavera. Durante o inverno, já houve vários registros de tardes em que a temperatura sequer ultrapassou a marca dos 10 °C, como em 15 de agosto de 1999. O dia 8 de agosto de 2004 apresentou temperaturas em torno dos 9 °C durante o período considerado como o mais quente do dia, entre 15h e 17h.


Municípios limítrofes e região metropolitana




Imagem de satélite focalizando a Região Metropolitana de São Paulo.

O intenso processo de conurbação atualmente em curso na Grande São Paulo tem tornado inefetivas as fronteiras políticas entre os municípios da região, criando uma metrópole cujo centro está em São Paulo e atinge municípios, como por exemplo, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema (a chamada Região do Grande ABC), Osasco e Guarulhos, entre várias outros.

A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) foi criada no ano de 1973 e atualmente é constituída por 39 municípios, sendo a maior aglomeração urbana do Brasil e a terceira maior das Américas, com 19 672 582 habitantes. Seu Produto Interno Bruto (PIB) somava em 2008 cerca de 572 bilhões de reais.

Suas cidades limítrofes são Caieiras e Mairiporã a norte, Guarulhos a nordeste, Itaquaquecetuba, Poá e Ferraz de Vasconcelos a leste, Mauá, Santo André, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Diadema e novamente São Bernardo a sudeste, São Vicente, Mongaguá e Itanhaém a sul, Juquitiba, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Embu, Taboão da Serra, Cotia e Osasco a oeste e Santana de Parnaíba e Cajamar a noroeste.

Parques e espaços públicos


Com 21% da área do município coberta por área verde (incluindo reservas ecológicas), São Paulo possui 40 parques municipais e estaduais, como o Parque Estadual Turístico da Cantareira, que abriga uma das maiores florestas urbanas do planeta com 7 900 hectares, o Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, o Parque Ibirapuera, o Parque Ecológico do Tietê, o Parque Estadual do Jaraguá, tombado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1994, a Área de Proteção Ambiental Capivari-Monos, o Parque Estadual da Serra do Mar, o Parque Anhanguera, o Parque Villa-Lobos, o Parque do Povo, entre outros. Apesar disso, a cidade de São Paulo possui apenas entre 5 e 6 m² de área verde por habitante, abaixo dos 12 m² por habitante recomendado pela Organização Mundial da Saúde.



Etnias



Bazar sírio em São Paulo, em 1950.



Bairro da Liberdade, reduto da comunidade japonesa da cidade.

Segundo o censo de 2000 do IBGE, a população de São Paulo está composta por: brancos (68,0%), pardos (25,0%), negros (5,1%), amarelos (2,0%) e indígenas (0,2%).

São Paulo é a cidade mais multicultural do Brasil e uma das mais diversas do mundo. Desde 1870, aproximadamente 2,3 milhões de imigrantes chegaram ao estado, vindos de todas as partes do mundo. Atualmente, é a cidade com as maiores populações de origens étnicas italiana, portuguesa, japonesa, espanhola e libanesa fora de seus países respectivos, e com o maior contigente de nordestinos fora do Nordeste.

Africanos

A cidade já contava com população afrodescendente no século XIX, mas foi a partir da segunda metade do século XX que a população de origem africana cresceu rapidamente, através da chegada de pessoas de outros estados brasileiros, principalmente da zona litorânea da Bahia. De acordo com o IBGE, em 2005, pelo menos cerca de 30% da população paulistana tinha alguma ascendência africana; isto é, declaravam-se como "pretos" e "pardos'.

Árabes

Uma das colônias mais marcantes da cidade é a de origem árabe. Os libaneses e sírios chegaram em grande número entre os anos de 1900 a 1930. Hoje seus descendentes estão totalmente integrados à população brasileira, embora aspectos culturais de origem árabe marcam até hoje a cultura da capital paulista.

Restaurantes de comida árabe abundam por toda a cidade, vendendo pratos que já entraram definitivamente na culinária brasileira: quibe, esfiha, charutinho de repolho etc. A rua 25 de Março foi criada pelos árabes, que eram em sua maioria comerciantes.

Asiáticos

A cidade de São Paulo possui o maior número de pessoas que se declaram de origem asiática (amarelos) do Brasil. Cerca de 456 mil pessoas são de origem oriental, dos quais 326 mil são japoneses. A comunidade japonesa da cidade é a maior fora do Japão. Imigrantes vindos do Japão começaram a chegar em 1908, e imigraram em grande número até a década de 1950.

A maior concentração de orientais da cidade está coloncentrada no distrito da Liberdade. Este distrito de São Paulo possui inúmeros restaurantes japoneses, lojas com peças típicas do Japão, e nele veem-se letreiros escritos em japonês e ouve-se muito o idioma. A colônia coreana da cidade também é notável. São mais de 60 mil pessoas de origem sul-coreana, particulamente concentrados no Bom Retiro, Aclimação e Liberdade. No bairro da Aclimação é possível encontrar diversos restaurantes coreanos, além de locadoras de vídeo e mercearias coreanas. Os chineses são bastante numerosos nos distritos da zona central da cidade, como o Brás e a Liberdade.

Europeus


Imigrantes italianos posando para fotografia no pátio central da Hospedaria dos Imigrantes (atual Memorial do Imigrante), ca. 1890.

A comunidade italiana é uma das mais fortes, marcando presença em toda a cidade. Dos dez milhões de habitantes de São Paulo, 60% (seis milhões de pessoas) possuem alguma ascendência italiana. São Paulo tem mais descendentes de italianos que qualquer outra cidade italiana (a maior cidade da Itália é Roma, com 2,5 milhões de habitantes). Ainda hoje, os italianos agrupam-se em bairros como o Bixiga, Brás e Mooca para promover comemorações e festas.

No início do século XX, o italiano e seus dialetos eram tão falados quanto o português na cidade, o que influenciou na formação do dialeto paulistano da atualidade. São Paulo é a segunda maior cidade consumidora de pizza do mundo. São seis mil pizzarias produzindo cerca de um milhão de pizzas por dia.

A comunidade portuguesa também é bastante numerosa, e estima-se que três milhões de paulistanos possuem alguma origem em Portugal. A colônia judaica representa mais de 60 mil pessoas em São Paulo e concentra-se principalmente em Higienópolis (presença maior) e no Bom Retiro (presença menor, atualmente). A partir do século XIX, e especialmente durante a primeira metade do século XX, São Paulo recebeu também imigrantes alemães (no atual bairro de Santo Amaro), espanhóis e lituanos (no bairro Vila Zelina).

Podemos destacar também a importante comunidade armênia, com suas diversas instituições instaladas nas proximidades dos bairros Bom Retiro, próximo a Estação Armênia do Metrô, Imirim e Brás. Os armênios fizeram do comércio e da fabricação de calçados, suas principais atividades.

Outros brasileiros

Com a decadência da imigração europeia e asiática após a década de 1930, passou a predominar a vinda de migrantes, em sua maioria oriundos da região Nordeste do Brasil. A maior parte desse enorme fluxo migratório veio de Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia.

Religião



A Praça da Sé e a Catedral Metropolitana de São Paulo.

Tal qual a variedade cultural verificável em São Paulo, são diversas as manifestações religiosas presentes na cidade. Embora tenha se desenvolvido sobre uma matriz social eminentemente católica, tanto devido à colonização quanto à imigração — e ainda hoje a maioria dos paulistanos declara-se católica —, é possível encontrar atualmente na cidade dezenas de denominações protestantes diferentes, assim como a prática do budismo, do islamismo, espiritismo, entre outras.

Nas últimas décadas, o budismo e as religiões orientais têm crescido bastante na cidade. Estima-se que existem mais de cem mil seguidores budistas, seichonoitas e hinduístas. Também são consideráveis as comunidades judaica, mórmon, e das religiões afro-brasileiras.

De acordo com dados do censo de 2000 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população de São Paulo está composta por: católicos (68,11%), protestantes (15,94%), pessoas sem religião (8,97%), espíritas (2,75%), budistas (0,65%), judeus (0,36%) e outros (3,22%)[63]

Cristianismo

A Igreja Católica divide o território do município de São Paulo em quatro circunscrições eclesiásticas: a Arquidiocese de São Paulo, a Diocese de Santo Amaro, a Diocese de São Miguel Paulista e a Diocese de Campo Limpo, sendo estas três últimas sufragâneas da primeira. O arquivo da arquidiocese, denominado Arquivo Metropolitano Dom Duarte Leopoldo e Silva, localizado no bairro do Ipiranga, guarda uma dos mais importantes patrimônios documentais do Brasil.

A Catedral Metropolitana de São Paulo (conhecida como Catedral da Sé), localizada na Praça da Sé, é considerada um dos cinco maiores templos góticos do mundo. A Igreja Católica reconhece como padroeiros da cidade: São Paulo de Tarso e Nossa Senhora da Penha de França.

A cidade possui os mais diversos credos protestantes ou reformados, como a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, a Igreja Cristã Maranata, Igreja Luterana, a Igreja Presbiteriana, a Igreja Metodista, a Igreja Episcopal Anglicana, as igrejas batistas, a Igreja Assembleia de Deus, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, a Igreja Mundial do Poder de Deus, a Igreja Universal do Reino de Deus, a Congregação Cristã no Brasil, entre outras. Há um considerável avanço dessas Igrejas, principalmente na periferia da cidade.

Na cidade existem também cristãos de várias outras denominações, tais como as Testemunhas de Jeová e os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (também conhecida como Igreja Mórmon).

Habitação e uso do espaço urbano


Segundo dados do Censo de 2000 do IBGE, da fundação SEADE e de pesquisas feitas pela prefeitura de São Paulo no período 2000-2004, o município apresentava até aquele momento um déficit de aproximadamente 800 mil unidades habitacionais. Isto equivaleria, segundo tais pesquisas, a aproximadamente três milhões de cidadãos sem acesso à habitação formal ou em habitações precárias: nestes números constam a população de loteamentos clandestinos e irregulares, a população moradora de favelas e a população moradora de cortiços.

Tal déficit equivaleria, segundo alguns autores, a aproximadamente um décimo de todo o déficit habitacional nacional (estimado em aproximadamente oito milhões de unidades). Em 2006, dos 1 522,986 km² do município de São Paulo, 31 km² eram ocupados por mais de duas mil favelas.

Aliado ao problema do déficit habitacional está o fato de que, ainda segundo dados das pesquisas em distritos censitários do IBGE e da fundação SEADE, a cada ano as áreas centrais da cidade - correspondentes às regiões centrais tradicionais e àquelas ligadas ao já citado vetor sudoeste - apresentam uma taxa negativa de crescimento demográfico (de -5% entre 2000 e 2008).



Diferentes padrões residenciais na cidade de São Paulo, de acordo com a renda. À esquerda, condomínios de luxo na região nobre do Tatuapé. Ao centro, casario de classe média na Mooca. À direita, a favela Nova Tietê.


Fonte - Pesquisas na enciclopédia livre





ASSUNÇÃO DE MARIA


                                                               Maria, mãe de Jesus


A Assunção de Maria é a crença tradicional realizada pelos cristãos católicos, ortodoxos, anglicanos, e nenhuma das denominações protestantes que Maria mãe de Jesus no final de sua vida foi fisicamente assunta para o céu.

A Igreja Católica ensina esta crença como um dogma de que a Virgem Maria "ao concluir o curso de sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma para a glória celestial."  Isto significa que Maria foi transportada para o céu com o seu corpo e alma unidas. Esta doutrina foi dogmaticamente e infalivelmente definida pelo Papa Pio XII, em 1 de novembro de 1950, na sua Constituição Apostólica Munificentissimus Deus. A festa da assunção para o céu da Virgem Maria é celebrada como a "Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria" pelos católicos, e como a Dormição por cristãos ortodoxos. Nestas denominações a Assunção de Maria é uma grande festa, normalmente comemorada no dia 15 de agosto.


                                     Assunção de Maria. Tiziano Vecellio, século XVI

O dogma da Assunção refere-se a que a Mãe de Deus, no fim de sua vida terrena foi elevada em corpo e alma à glória celestial. Este dogma foi proclamado ex cathedra pelo Papa Pio XII, no dia 1º de novembro de 1950, por meio da Constituição Munificentissimus Deus:

"Depois de elevar a Deus muitas e reiteradas preces e de invocar a luz do Espírito da Verdade, para glória de Deus onipotente, que outorgou à Virgem Maria sua peculiar benevolência; para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte; para aumentar a glória da mesma augusta Mãe e para gozo e alegria de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o curso da sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória do céu".

O Novo Catecismo da Igreja Católica declara:

"A Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos" (n. 966).

Nos livros apócrifos

Muitas tradições religiosas em relação a Maria, guardadas na memória popular e em dogmas de fé, têm suas origens nos apócrifos, assim como: a palma e o véu de nossa Senhora; as roupas que ela confeccionou para usar no dia de sua morte; sua assunção ao céu; a consagração à Maria e de Maria; os títulos que Maria recebeu na ladainha dedicada a ela; os nomes de seu pai e de sua mãe; a visita que ela e Jesus receberam dos magos; o parto em uma manjedoura, etc. Vejamos a passagem do livro de São João Domicini, santo de origem italiana, sobre a Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria:

"E Pedro tendo no cantar do hino, todos os poderes dos céus respondiam com um Aleluia. E então o rosto da mãe do Senhor brilhou mais brilhante que a luz, e ela foi elevada para as alturas e abençoava cada um dos apóstolos com o própria mão, e todo deram glória a Deus; e o Senhor esticado adiante Suas mãos puras, e receberam sua alma e seu corpo inocente e sagrada. E com a partida de sua alma e corpo inocente o lugar foi enchido com perfume e luz inefável; e, vê, uma voz para fora do céu foi ouvida, dizendo: Tu és bendita entre as mulheres".

Nos evangelhos canônicos

Os quatro evangelhos, Mateus, Marcos, Lucas e João, não mencionam atributos miraculosos a Virgem Maria. Na narrativa bíblica, sua aparição ocorre nos momentos antes do nascimento, em trechos da vida pública e no martírio de Jesus Cristo. Além disso, ela aparece nos Atos dos Apóstolos, em oração com a Igreja reunida, à espera de Pentecostes.


 
Feriado: Assunção de Nossa Senhora


O feriado de Assunção de Nossa Senhora é celebrado anualmente a 15 de Agosto.

Os cristãos acreditam que aquando da morte de Virgem Maria, esta foi transportada em corpo e alma até aos céus.

Assim, a festa da assunção para o céu da Virgem Maria é celebrada como a "Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria" pelos católicos.

Em Portugal, no dia 15 de Agosto celebram-se romarias e festas religiosas em várias localidades.

Fontes - Pesquisas na net

domingo, agosto 14

BATALHA DE ALJUBARROTA - 14 AGOSTO 1385



A Batalha de Aljubarrota decorreu no final da tarde de 14 de Agosto de 1385 entre tropas portuguesas com aliados ingleses, comandadas por D. João I de Portugal e o seu condestável D. Nuno Álvares Pereira, e o exército castelhano e seus aliados liderados por D. Juan I de Castela. A batalha deu-se no campo de São Jorge, nas imediações da vila de Aljubarrota, entre as localidades de Leiria e Alcobaça, no centro de Portugal.

O resultado foi uma derrota definitiva dos castelhanos, o fim da crise de 1383-1385 e a consolidação de D. João I como rei de Portugal, o primeiro da dinastia de Avis. A aliança Luso-Britânica saiu reforçada desta batalha e seria selada um ano depois, com a assinatura do Tratado de Windsor e o casamento do rei D. João I com D. Filipa de Lencastre. Como agradecimento pela vitória na Batalha de Aljubarrota, D. João I mandou edificar o Mosteiro da Batalha. A paz com Castela só viria a estabelecer-se em 1411 com o Tratado de Ayllón, ratificado em 1423.

A Batalha de Aljubarrota foi uma das raras grandes batalhas campais da Idade Média entre dois exércitos régios, e um dos acontecimentos mais decisivos da história de Portugal. Inovou a táctica militar, permitindo que homens de armas apeados fossem capazes de vencer uma poderosa cavalaria. No campo diplomático, permitiu a aliança entre Portugal e a Inglaterra, que perdura até hoje. No aspecto político, resolveu a disputa que dividia o Reino de Portugal do Reino de Castela e Leão, permitindo a afirmação de Portugal como Reino Independente, abrindo caminho sob a Dinastia de Avis para uma das épocas mais marcantes da história de Portugal, a era dos Descobrimentos.

Antecedentes


No fim do século XIV, a Europa encontrava-se a braços com uma época de crise e revolução. A Guerra dos Cem Anos devastava a França, epidemias de peste negra levavam vidas em todo o continente, a instabilidade política dominava e Portugal não era excepção.

Em 1383, El-rei D. Fernando morreu sem um filho varão, que herdasse a coroa. A sua única filha era a infanta D. Beatriz, casada com o rei D. João de Castela. A burguesia mostrava-se insatisfeita com a regência da Rainha D. Leonor Teles e do seu favorito, o conde Andeiro e com a ordem da sucessão, uma vez que isso significaria anexação de Portugal por Castela. As pessoas alvoroçaram-se em Lisboa, o conde Andeiro foi morto e o povo pediu ao mestre de Avis, D. João, filho natural de D. Pedro I de Portugal, que ficasse por regedor e defensor do Reino.

O período de interregno que se seguiu ficou conhecido como crise de 1383-1385. Finalmente a 6 de Abril de 1385, D. João, mestre da Ordem de Avis, é aclamado rei pelas cortes reunidas em Coimbra, mas o rei de Castela não desistiu do direito à coroa de Portugal, que entendia advir-lhe do casamento.

Perante a revolta da população portuguesa em vários pontos e cidades do Reino de Portugal, o Rei de Castela, decide em 1384 entrar em Portugal. Entre Fevereiro e Outubro deste ano monta um cerco a Lisboa, por terra e por mar.

Uma frota portuguesa vinda do Porto enfrenta, a 18 de Julho de 1384, à entrada de Lisboa, a frota castelhana, na batalha do Tejo. Os portugueses perdem três naus e sofrem vários prisioneiros e mortos, no entanto, a frota portuguesa consegue romper a frota castelhana, que era muito superior, e descarregar no porto de Lisboa os alimentos que trazia. Esta ajuda alimentar veio-se a revelar muito importante para a população que defendia Lisboa.

O cerco de Lisboa pelas tropas castelhanas acaba por não resultar, devido a determinação das forças portuguesas em resistir ao cerco, ao facto de Lisboa estar bem murada e defendida, a ajuda dos alimentos trazidos do Porto e devido a epidemia de peste negra que assolou as forças castelhanas acampadas no exterior das muralhas.

Em Junho de 1385, D. Juan I decide invadir novamente Portugal, desta vez à frente da totalidade do seu exército e auxiliado por um forte contingente de cavalaria francesa.

Disposição da hoste portuguesa




Nuno Alvares Pereira a rezar antes da batalha, em azulejos de Jorge Colaço no Centro Cultural Rodrigues de Faria.

Quando as notícias da invasão chegaram, João I encontrava-se em Tomar na companhia de D. Nuno Álvares Pereira, o condestável do reino, e do seu exército. A decisão tomada foi a de enfrentar os castelhanos antes que pudessem levantar novo cerco a Lisboa. Com os aliados ingleses, o exército português interceptou os invasores perto de Leiria. Dada a lentidão com que os castelhanos avançavam, D. Nuno Álvares Pereira teve tempo para escolher o terreno favorável para a batalha. A opção recaiu sobre uma pequena colina de topo plano rodeada por ribeiros, perto de Aljubarrota. Contudo o exército Português não se apresentou ao Castelhano nesse sítio, inicialmente formou as suas linhas noutra vertente da colina, tendo depois, já em presença das hostes castelhanas mudado para o sítio predefinido, isto provocou bastante confusão nas tropas de Castela.

Assim pelas dez horas da manhã do dia 14 de Agosto, o exército tomou a sua posição na vertente norte desta colina, de frente para a estrada por onde os castelhanos eram esperados. A disposição portuguesa era a seguinte: infantaria no centro da linha, uma vanguarda de besteiros com os 200 archeiros ingleses, 2 alas nos flancos, com mais besteiros, cavalaria e infantaria. Na retaguarda, aguardavam os reforços e a cavalaria comandados por D. João I de Portugal em pessoa. Desta posição altamente defensiva, os portugueses observaram a chegada do exército castelhano protegidos pela vertente da colina.

A chegada dos castelhanos




A vanguarda do exército de Castela chegou ao teatro da batalha pela hora do almoço, sob o sol escaldante de Agosto. Ao ver a posição defensiva ocupada por aquilo que considerava os rebeldes, o rei de Castela tomou a esperada decisão de evitar o combate nestes termos. Lentamente, devido aos 30 000 soldados que constituíam o seu efectivo, o exército castelhano começou a contornar a colina pela estrada a nascente. A vertente sul da colina tinha um desnível mais suave e era por aí que, como D. Nuno Álvares previra, pretendiam atacar.

O exército português inverteu então a sua disposição e dirigiu-se à vertente sul da colina, onde o terreno tinha sido preparado previamente. Uma vez que era muito menos numeroso e tinha um percurso mais pequeno pela frente, o contingente português atingiu a sua posição final muito antes do exército castelhano se ter posicionado. D. Nuno Álvares Pereira havia ordenado a construção de um conjunto de paliçadas e outras defesas em frente à linha de infantaria, protegendo esta e os besteiros. Este tipo de táctica defensiva, muito típica das legiões romanas, ressurgia na Europa nessa altura.

Pelas seis da tarde, os castelhanos ainda não completamente instalados decidem, precipitadamente, ou temendo ter de combater de noite, começar o ataque.

É discutível se de facto houve a tão famosa táctica do "quadrado" ou se simplesmente esta é uma visão imaginativa de Fernão Lopes de umas alas reforçadas. No entanto tradicionalmente foi assim que a Batalha acabou por seguir para a história.


A batalha




Painel de azulejos pintado por Jorge Colaço (1922) representando um episódio da batalha de Aljubarrota. No Pavilhão Carlos Lopes, Lisboa, Portugal.

O ataque começou com uma carga da cavalaria francesa: a toda a brida e em força, de forma a romper a linha de infantaria adversária. Contudo as linhas defensivas portuguesas repeliram o ataque. A pequena largura do campo de batalha, que dificultava a manobra da cavalaria, as paliçadas (feitas com troncos erguidos na vertical separados entre sí apenas pela distancia necessária à passagem de um homem, o que não permitia a passagem de cavalos) e a chuva de virotes lançada pelos besteiros (auxiliados por 2 centenas de arqueiros ingleses) fizeram com que, muito antes de entrar em contacto com a infantaria portuguesa, já a cavalaria se encontrar desorganizada e confusa. As baixas da cavalaria foram pesadas e o efeito do ataque nulo.

Ainda não perfilada no terreno, a retaguarda castelhana demorou a prestar auxílio e, em consequência, os cavaleiros que não morreram foram feitos prisioneiros pelos portugueses.

Depois deste revés, a restante e mais substancial parte do exército castelhano atacou. A sua linha era bastante extensa, pelo elevado número de soldados. Ao avançar em direcção aos portugueses, os castelhanos foram forçados a apertar-se (o que desorganizou as suas fileiras) de modo a caber no espaço situado entre os ribeiros. Enquanto os castelhanos se desorganizavam, os portugueses redispuseram as suas forças dividindo a vanguarda de D. Nuno Álvares em dois sectores, de modo a enfrentar a nova ameaça. Vendo que o pior ainda estava para chegar, D. João I de Portugal ordenou a retirada dos besteiros e archeiros ingleses e o avanço da retaguarda através do espaço aberto na linha da frente.

Desorganizados, sem espaço de manobra e finalmente esmagados entre os flancos portugueses e a retaguarda avançada, os castelhanos pouco puderam fazer senão morrer. Ao pôr-do-sol a batalha estava já perdida para Castela. Precipitadamente, D. João de Castela ordenou uma retirada geral sem organizar uma cobertura. Os castelhanos debandaram então desordenadamente do campo de batalha. A cavalaria Portuguesa lançou-se então em perseguição dos fugitivos, dizimando-os sem piedade.

Alguns fugitivos procuraram esconder-se nas redondezas, apenas para acabarem mortos às mãos do povo.

Surge aqui uma tradição portuguesa em torno da batalha: uma mulher, de seu nome Brites de Almeida, recordada como a Padeira de Aljubarrota, iludiu, emboscou e matou pelas próprias mãos alguns castelhanos em fuga. A história é por certo uma lenda da época, de qualquer forma pouco depois D. Nuno Álvares Pereira ordenou a suspensão da perseguição e deu trégua às tropas fugitivas.

O dia seguinte

Na manhã de 15 de Agosto, a catástrofe sofrida pelos castelhanos ficou bem à vista: os cadáveres eram tantos que chegaram para barrar o curso dos ribeiros que flanqueavam a colina. Para além de soldados de infantaria, morreram também muitos nobres fidalgos castelhanos, o que causou luto em Castela até 1387. A cavalaria francesa sofreu em Aljubarrota outra pesada derrota contra as tácticas de infantaria, depois de Crécy e Poitiers. A batalha de Azincourt, já no século XV, mostra que Aljubarrota não foi a última vez que isso aconteceu.

Com esta vitória, D. João I tornou-se no rei incontestado de Portugal, o primeiro da dinastia de Avis. Para celebrar a vitória e agradecer o auxílio divino que acreditava ter recebido, D. João I mandou erigir o Mosteiro de Santa Maria da Vitória e fundar a vila da Batalha.


Brites de Almeida, a Padeira de Aljubarrota, foi uma figura lendária de heroína portuguesa, cujo nome anda associado à vitória dos portugueses, contra as forças castelhanas, na batalha de Aljubarrota (1385). Com a sua pá de padeira, teria morto sete castelhanos que encontrara escondidos num forno.


A lenda

Brites de Almeida teria nascido em Faro, em 1350, de pais pobres e de condição humilde, donos de uma pequena taberna. A lenda conta que desde pequena, Brites se revelou uma mulher corpulenta, ossuda e feia, de nariz adunco, boca muito rasgada e cabelos crespos. Estaria então talhada para ser uma mulher destemida, valente e, de certo modo, desordeira.

Teria 6 dedos nas mãos, o que teria alegrado os pais, pois julgaram ter em casa uma futura mulher muito trabalhadora. Contudo, isso não teria sucedido, sendo que Brites teria amargurado a vida dos seus progenitores, que faleceriam precocemente. Aos 26 anos ela estaria já órfã, facto que se diz não a ter afligido muito.



Brasão da freguesia de Prazeres de Aljubarrota, com a pá de Brites no escudo.

Vendeu os parcos haveres que possuía, resolvendo levar uma vida errante, negociando de feira em feira. Muitas são as aventuras que supostamente viveu, da morte de um pretendente no fio da sua própria espada, até à fuga para Espanha a bordo de um batel assaltado por piratas argelinos que a venderam como escrava a um senhor poderoso da Mauritânia.

Acabaria, entre uma lendária vida pouco virtuosa e confusa, por se fixar em Aljubarrota, onde se tornaria dona de uma padaria e tomaria um rumo mais honesto de vida, casando com um lavrador da zona. Encontrar-se-ia nesta vila quando se deu a batalha entre portugueses e castelhanos. Derrotados os castelhanos, sete deles fugiram do campo da batalha para se albergarem nas redondezas. Encontraram abrigo na casa de Brites, que estava vazia porque Brites teria saido para ajudar nas escaramuças que ocorriam.

Quando Brites voltou, tendo encontrado a porta fechada, logo desconfiou da presença de inimigos e entrou alvoroçada à procura de castelhanos. Teria encontrado os sete homens dentro do seu forno, escondidos. Intimando-os a sair e a renderem-se, e vendo que eles não respondiam pois fingiam dormir ou não entender, bateu-lhes com a sua pá, matando-os. Diz-se também que, depois do sucedido, Brites teria reunido um grupo de mulheres e constituido uma espécie de milícia que perseguia os inimigos, matando-os sem dó nem piedade.

Os historiadores possuem em linha de conta que Brites de Almeida se trata de uma lenda mas, assim mesmo, é inegável que a história desta padeira se tornou célebre e Brites foi transformada numa personagem lendária portuguesa, uma heroína celebrada pelo povo nas suas canções e histórias tradicionais.


O Mosteiro de Santa Maria da Vitória (mais conhecido como Mosteiro da Batalha) situa-se na Batalha, Portugal, e foi mandado edificar por D.João I de Portugal como agradecimento à Virgem Maria pela vitória na Batalha de Aljubarrota.

Este mosteiro dominicano foi construído ao longo de dois séculos, desde o início em 1386 até cerca de 1517, ao longo do reinado de sete reis de Portugal, embora desde 1388 já ali vivessem os primeiros dominicanos. Exemplo da arquitectura gótica tardia portuguesa, ou estilo manuelino, é considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal. Em Portugal, o IPPAR ainda classifica-o como Monumento Nacional, desde 1910.

Fonte - Enciclopédia livre

sábado, agosto 13

A FESTA DOS ESPÍRITOS FAMINTOS

                         盂蘭節


Hoje, sábado, dia 14 do mês de Julho do calendário lunar chinês, é chamado o dia I LAN CHIT, o que significa que a partir de hoje e durante todo o mês de Julho (Agosto no calendário gregoriano) o inferno abre as portas e deixa sair as almas famintas.

Esta tarde quando o articulista regressava a casa, já todos oa passeios na zona da Praia Grande, estavam repletos de pessoas, principalmente senhoras idosas, prestando este ritual, que é colocando frutas, arroz, queimando pivetes, tudo isto para ofertar as almas famintas.

A Festa dos Espíritos Famintos

por Cyrano
rogersirpc@gmail.com





O dia em que nas ruas de Macau são oferecidos banquetes aos espíritos “desamparados”
festa espiritos famintos taipa A Festa dos Espíritos Famintos
Oferendas deixadas nas ruas de Taipa, em Macau

É difícil não nos “confrontar” com a Festa dos Espíritos Famintos ( “Guijie” em mandarim), pois é impossível não depararmos com as inúmeras oferendas existentes na rua, praticamente todas as noites a partir do décimo quinto dia do sétimo mês lunar (Agosto).

Segundo a crença popular, é nesse dia que o protector dos mortos, Dizang Wang, abre os portões do “inferno” que separam o mundo no qual vivem os homens, do mundo dos mortos, permitindo assim aos espíritos invadirem a terra em grande número. Alguns deles terão a possibilidade de atingir uma condição mais feliz, através desta celebração. Por essa razão, a festividade é também conhecida por “Festa Universal da Salvação”.

Estes são geralmente, espíritos que não têm nenhum descendente vivo que possa prestar-lhes culto, ou espíritos de suicidas, de vítimas de homicídio e acidentes ou ainda de doidos, de criminosos, etc., ou seja, espíritos sem familiares de quem possam receber as devidas honras, espíritos daqueles que sofreram uma morte considerada violenta e acidental e que não tiveram um funeral adequado e espíritos daqueles que viveram a vida de uma forma “incorrecta”. Atribuem-lhes os desastres, a morte das crianças, o alcoolismo, a perda do emprego, o azar no jogo, enfim, toda uma série de desgraças.

papeis de sete cores rua dos ervana rios macau 2007 A Festa dos Espíritos FamintosSendo que durante este mês todos estes espíritos malignos e perdidos vagueiam pelas ruas e avenidas, mares e campos, atormentando tudo e todos, são queimados nas ruas (sendo espíritos solitários e desconhecidos não têm direito a altares nem a templos), direitamente no passeio, tiras de papel de diferentes cores (foto ao lado), que simbolizam as roupas, dinheiro e lingotes de ouro de papel, velas e incenso em grande quantidade e alimentos como pato, leitão, galinha, bolos, frutas, aguardente e até cigarros. Este hábito de ofertar comida e outros bens é uma característica de tradição budista e está presente em todas as celebrações religiosas chinesas.

Estes espíritos “desemparados” têm assim a oportunidade de se acalmarem e de obterem melhores condições de existência extra-terrena, podendo atenuar o seu sofrimento e tormento.

Os espíritos não podem nem devem entrar nas casas, daí as oferendas ocorrerem na rua e à porta dos prédios e de algumas lojas. São colocados à disposição da população, bidons adaptados para a queima de oferendas.

As oferendas feitas nas esquinas, em plena rua, deixam os passeios repletos de ofertas, esperando assim, que os espíritos se sirvam à vontade. O esbanjamento é uma das características desta celebração e habitualmente paira no ar fumo e o cheiro a papel e incenso queimado, voando também múltiplas cinzas.
São espíritos a evitar. Geralmente na noite anterior ao dia em que as portas do “inferno” se fechem, as pessoas tentarão evitar sair à noite.

Tenho amigos macaenses que dizem não acreditar nestas “superstições dos mais velhos”, no entanto, alguns deles não sairão nessa noite porque as mães recomendaram-lhes para não o fazer. É caso para dizer “não acredito em bruxas, mas que as há… há!”.

No mar, os pescadores fazem as suas oferendas para o mar, lançando para a água arroz, frutos e barcos de papel. Estas oferendas destinam-se às almas que pereceram no mar.

Durante a festa de Zhongyuan Jie, designação taoista para a Festa dos Espíritos Famintos, os monges entoam orações nos templos, afim de acalmar os espíritos, para que possam regressar ao seu mundo, fornecendo-lhes uma condição mais feliz e deixar assim o mundo dos vivos em paz.

No budismo, realiza-se uma cerimónia para aliviar os espíritos do “inferno”. Geralmente, no templo de Guan Yin, em Macau, são montados altares que ficam à disposição dos devotos para efectuarem as oferendas de incenso e dinheiro de papel aos espíritos dos seus antepassados. Entretanto, bonzos realizam cerimónias de homenagem aos mortos, entoando orações, tocando tambores e outros instrumentos, na presença dos familiares que, respeitosamente, assistem aos rituais.

Chegado o dia 30 do mês, todos os espíritos errantes são obrigados a regressar; os portões do inferno voltam a fechar-se, permitindo que a vida, na terra, retome a sua normalidade.

Apesar de ter já visto homens e jovens realizarem as oferendas na rua, são essencialmente as mulheres e o mais velhos quem as fazem. As oferendas fazem-se habitualmente de noite.



Festival dos Fantasmas Famintos


Na China e em outros países com significativa presença da cultura budista popular, é realizado o Ghost Festival, também chamado Festival dos Fantasmas Famintos [Hungry Ghosts - Qio Gor] no sétimo mês do calendário lunar, geralmente em agosto, a fim de atender às necessidades dos espíritos que não receberam cuidados funerários adequados ou, ainda, para aqueles que eram sozinhos no mundo e portanto não têm parentes vivos para cultuá-los como ancestrais.

"Diz a lenda que um mercador convertido ao budismo e assim chamado Mah?maudgaly?yana, ao se tornar um "Arhat", [monge budista] quis que seus pais mortos se alegrassem com sua nova vida. Ele usou sua clarividência para encontrá-los nos outros mundos. O pai, logo foi achado, estava no Reino de Deus.

A mãe, entretanto, tinha tomado a forma de um Espírito Faminto e habitava um reino inferior, o reino do Pretas, que possuem a garganta tão fina que nenhum alimento pode passar. Desolado, o monge procurou saber o que poderia ser feito para ajudá-la e o próprio Buda Sakyamuni recomendou a oferenda de comida para todos os Pretas.

O alimento deveria ser colocado em um lugar limpo e o mantra da transformação seria, então, recitado por sete vezes [transformação do alimento físico em etéreo]. Deste modo, sua mãe poderia renascer como um cachorro! Insatisfeito, Mah?maudgaly?yana pediu o senhor Buda que lhe ensinasse um modo de fazer sua mãe renascer em forma humana. O mestre recomendou, neste caso, que fosse oferecida comida suficiente para alimentar 500 bhikkhus [monges mendicantes] e por causa desse mérito, a mãe do devoto poderia obter uma nova vida como gente. O dia dos Espíritos Famintos também é comemorado na China e no Japão" .

Acredita-se que no "mês dos fantasmas", as entidades visitam a Terra para desfrutar dos rituais e oferendas de comida, incensos e "dinheiro-fantasma" ? dinheiro falso ou "dinheiro espiritual". Na Malásia, atualizando a lista de presentes, também são ofertadas réplicas de casas, carros e aparelhos de televisão que são queimados na rua. Lanternas e barquinhos de papel são postos nas águas de lagos, do mar ou dos rios para orientar as entidades perdidas.




Estas duas fotos foram tiradas pelo articulista, bem perto de sua residência.

http://youtu.be/0dIl_jrJQVo   - Vide video


No ano de 2010 o articulista postou em seu blog um artigo abordando o tema, fantasmas famintos, cujo link apresenta:  http://cambetabangkokmacau.blogspot.com/2010/08/fantasmas-famintos.html

OS NOSSOS MELHORES AMIGOS




The lives of almost 2,000 dogs have been saved just in time, before they were to be transported to a neighbouring country to be cooked and eaten.

But although they have been saved from dog-trader gangs, no one can guarantee they will be safe and survive in their crowded cages while a shortage of food threatens their lives.

Some of the animals were reported dead or injured. The rest are at Nakhon Phanom Animal Quarantine Station.

They looked exhausted after they were moved from the small cages to be put in the station's only big cage. But that cage, which has a maximum capacity of 500 dogs, now has to house 1,800. They have inadequate food and water, as the station does not have the budget to feed such a huge crowd of dogs.

Nakhon Phanom Governor Rerngsak Mahawinijchaimontree said his team cooperated with animal-control staff and police to arrest the gangs on Thursday night.

He said they arrested Montree Thanklang, 45, a Nakhon Phanom resident, and Pan Hai, 30, a Vietnamese, while they were in a truck containing 600 dogs passing through the province's Na Thom district. Four other trucks containing 1,200 dogs were seized while they travelled through Si Songkhram district, where police arrested Noppadon Chaiwangrot, 40, a Sakon Nakhon resident.

Rerngsak said police were told that Noppadon had earlier released 600 other dogs into a forest.

"Police believe all the dogs would have been transferred to a ship waiting in Ban Phaeng district of Nakhon Phanom before going across the Mekong River to be sold in Vietnam, where lots of dogs are ordered to be cooked as famous exotic dishes."

He said police pressed charges against the suspect under the Animal Epidemic Act 1956 that prohibits relocating animals to zones at risk of epidemics without permission.

Previously, the province's authorities raided a place that housed dogs before they were traded in Na Wa district in June.

Reportedly dogs price can bring prices of Bt500-Bt1,000. Most dog traders have been reported from Tha Rae district in Sakon Nakhon. They travel to villages to barter goods, especially plastic buckets - each bucket costs only Bt50-Bt100.

The Animal Guardians Association has urged Rerngsak to seek better ways to help them.

To help the dogs in terms of donations, adoption or providing them shelter, people can contact the governor, the quarantine station or the association.



Em Macau desde à muitos anos que é proibido a venda de carne de cão, bem como a proibição dos restaurante confecionarem qualquer tipo de prato com a carne do melhor amigo do homem.
Porém, na cidade vizinha de Macau, Chi Hoi, pode adquirir-se carne de cães nos mercados locais, bem como consumir em muitos restaurantes, alguns pratos confecionados com carne de cão.

O articulista um dia em serviço no terminal Marítimo de Macau, e tendo sido confecionado para o jantar algo de exótico, mas não sabendo que se tratava de carne de cão, o articulista provou, não gostou, e quando soube que se tratava de carne de cão, confecionada por agentes da polícia, ficou indignado e não mais permitiu que se tornasse a repetir.



Carne de cachorro é um alimento consumido principalmente na Ásia (e.g. China, Coréia e Vietnã) e alguns países da África (e.g. Nigéria). Seu consumo resulta da tradição cultural, escassez ou racionamento de outras fontes de carne ou da crença nos benefícios medicinais atribuídos à várias partes do cachorro.Nos países em que é consumida, a carne canina é considerada uma iguaria preparada para ocasiões especiais e festivas.

Na Nigéria, por exemplo, os animais consumidos provém da caça de cães selvagens ou do sacrifício de animais velhos ou doentes. Já nas Filipinas, onde o alimento é aceito como parte do direito cultural e religioso, os cães são criados na área rural especificamente para o consumo humano.

Os críticos ao consumo desta carne defendem que os cachorros são inerentemente emocionais e amigáveis à humanidade, ou que os métodos de abate são excessivamente cruéis. Por outro lado, este juízo também é visto como imperialismo cultural e intolerância.


DIA MUNDIAL DO CANHOTO


 

Dia Mundial do Canhoto

Muitos consideram que ser canhoto significa desajeitado, tolo ou pateta, o que na realidade é um ser normal que nada tem de diferente dos outros, a não ser o facto de ser canhoto. Cientificamente está provado que os canhotos pensam mais rápido quando conduzem, praticam desportos com mais valia, são pessoas muito intelectuais e têm uma visão diferente do mundo.

Se és canhoto(a) e pensas que existem poucas pessoas como tu, fica a saber que 10% da população mundial é canhota! Apresentamos-te agora alguns famosos canhotos:
  • Albert Einstein – cientista alemão
  • Angelina Jolie – atriz americana
  • Barack Obama – 44º presidente dos EUA
  • Bill Gates – empresário, fundador da Microssoft
  • Charlie Chaplin – actor britânico
  • Leonardo da Vinci – cientista e pintor renascentista italiano
  • Miguel Ângelo – pintor, escultor, poeta e arquitecto renascentista italiano.
  • Bill Clinton

Fonte - Leonardo

O articulista tem três filhas duas delas são canhotas, mas isso nada as impedem de levarem uma vida normal.
O articulista é ambidestro, não a 100% mas consegue fazer imensas coisas com as ambas as mãos, jogar bilhar por exemplo não o consegue fazer com a mão direita mas sim com a esquerda, usar as armas ai sim tanto faz usar a mão direita como a esquerda, bem com a teclar, fazer exercícios físicos ou atender o telefone.




Catarina disse...

Aonde é que o amigo António vai descobrir o Dia Internacional disto ou daquilo!

Imaginem, o Dia do Canhoto! : )) Bom fim de semana.



12 de agosto de 2011 18:35

MACAU BANGKOK O MAR DO POETA disse...

Estimada Amiga Catarina,

Eu tenho um sistema automatico que me avisa os acontecimentos do dia, como tal é fácil.

É esse e o outro da banda desenhada, sobre a política mundial.

Abraço amigo



12 de agosto de 2011 19:38

sexta-feira, agosto 12

ESTES AMERICANOS METEM O NARIZ EM TUDO



PORTA AVIÕES ENTREPRISE

Um porta-aviões é um navio de guerra cujo papel principal é servir de base aérea móvel. Permite, portanto, que uma força naval possa projetar o seu poderio aéreo a grandes distâncias, sem necessitar depender de bases terrestres (fixas) para os aviões. As Marinhas modernas, que operam estes navios, consideram os porta-aviões como a peça central da frota; papel que era desempenhado anteriormente pelo navio de guerra. Esta mudança, parcialmente atribuída à intensificação da guerra aérea, iniciou-se na Segunda Guerra Mundial.

Uma exceção é a Marinha Russa, que a despeito de possuir grande capacidade militar, nunca centrou esforços na construção desse tipo de embarcação, por julgar que seu valor militar seria questionável, em função de sua grande vulnerabilidade a ataques que poderiam ser feitos inclusive longa distância.

Durante a existência da URSS, o alto comando da marinha considerava os porta-aviões como gigantescos alvos móveis. Muito em função disso, somente um único exemplar de navio aeródromo, o Almirante Kuznetsov, chegou a tornar-se plenamente funcional, embora houvesse outros em projeto.

Os porta-aviões são, geralmente, os maiores navios operados pela Marinha. Um porta-aviões da classe Nimitz, com dois reatores nucleares e quatro turbinas de vapor, mede cerca de 333 m (1092 ft) de comprimento e custa cerca de US$ 4,5 bilhões. Os Estados Unidos constituem o país com o maior número de porta-aviões, com onze em serviço neste momento, representando um símbolo da projeção do país como potência militar.

Apenas nove países mantêm porta-aviões: Estados Unidos, França, Índia, Rússia, Espanha, Brasil, Itália, Tailândia, e Reino Unido. A Marinha da República Popular da China (Marinha das Forças Armadas de Salvação Popular) dispõe ainda do porta-aviões Varyag da antiga URSS, embora não exista consenso por parte dos analistas navais acerca da sua intenção de o utilizar. Porém, estão, aparentemente, a usar o Varyag para compreender as operações navais com este tipo de navios para um futuro porta-aviões chinês.



Varyag - (em russo Варяг) - seria um porta-aviões soviético multifacetado da Classe Kuznetsov. Era conhecido como Riga e foi lançado a 4 de Dezembro de 1988, sendo renomeado para Varyag (Varangiano) no final da década de 1990, segundo um famoso cruzador russo.
Em 2002, foi vendido pela Ucrânia a uma pequena companhia turística chinesa que pretendia transformá-lo em um cassino flutuante.


A China deseja usá-lo como modelo para a construção de seus futuros próprios porta-aviões.







WASHINGTON — Os Estados Unidos disseram nesta quarta-feira que seria bem-vinda uma explicação da China sobre sua necessidade de um porta-aviões, em meio a preocupações americanas sobre as aspirações militares de Pequim.


"Daríamos as boas-vindas a qualquer explicação que a China queira dar sobre sua necessidade desse equipamento", disse aos jornalistas a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, após ser consultada se esse porta-aviões aumentaria as tensões na região.

"Isso é parte de nossa grande preocupação de que a China não é tão transparente como outros países. Não é tão transparente como os Estados Unidos sobre suas compras militares, sobre seu orçamento militar", disse.

"Gostaríamos de ter um tipo de relação aberta, transparente, nos assuntos militares", disse Nuland.

No entanto, China e Estados Unidos "não estão nesse nível de transparência", ao qual aspiram os dois países, completou Nuland.

Os comentários ocorrem horas depois de um primeiro porta-aviões chinês ser embarcado em seu ensaio marítimo inaugural, uma medida que pode retomar as preocupações sobre a expansão militar da nação e sua crescente reafirmação territorial.



Pequim confirmou apenas recentemente que estava remodelando um porta-aviões soviético velho, e tentou minimizar a importância da capacidade do buque, dizendo que seria utilizado principalmente para treinamento e "pesquisa".

A China está reaparelhando um porta-aviões abandonado para fins de testes científicos e treinamento, segundo informou hoje (27) em Beijing o porta-voz do Ministério da Defesa Nacional da China, Geng Yansheng.


Geng acrescentou ainda que a agenda dos testes marítimos do porta-aviões depende do andamento do projeto de reforma. O treinamento de pilotos de aviões de navio já está sendo realizado.

O porta voz finalizou afirmando que o motivo das pesquisas é salvaguardar a segurança do país e a paz mundial. A política chinesa de defesa nacional de característica defensiva não vai mudar por causa do desenvolvimento de porta-aviões.

Por Xia Ren



A China está a desenhar a frota mais poderosa do Pacífico. Existem planos para construir a curto prazo dois porta-aviões de propulsão convencional que derivam diretamente do antigo porta-aviões russo Varyag de 50 mil toneladas. Estes navios deverão estar já em construção e entrarão em serviço nos próximos anos.

Além destes dois porta-aviões de média dimensão, a China vai – a partir de 2020 – iniciar a construção de dois porta-aviões nucleares de mais de 60 mil toneladas. Estes navios estão a ser desenvolvidos a partir de projetos russos, da época da URSS, de um porta-aviões nuclear (o “Projecto 1143.7 Ulyanovsk”). Com estes dois navios, a China no final da década de 20 deste século irá alinhar com cinco porta-aviões no Pacífico, se contarmos com o Varyag, que deverá entrar ao serviço nos próximos meses.

Os porta-aviões chineses estarão fortemente armados com um sistema de lança-mísseis de grande alcance YJ-63, lançadores de mísseis terra-ar FL-3000N, para além de canhões convencionais de vários calibres.

Os aviões que esta frota chinesa de porta-aviões irá embarcar serão a versão chinesa do Sukhoi Su-33 e isto apesar de a Rússia já ter declarado que não autorizava a China a construir estes aparelhos porque os considerava como variantes diretas do Su-27SK, não licenciada pela Sukhoi. Há indicações de que a marinha chinesa não estaria satisfeita com esta versão chinesa do aparelho russo e que estaria a pressionar o seu governo para que comprasse aparelhos russos, o que ainda não aconteceu apenas porque a Rússia insiste em vender pelo menos 40 aparelhos e a China pretende comprar menos. Este impasse irá provavelmente ser resolvido pela resolução dos problemas da versão chinesa do aparelho.

Esta frota de porta-aviões será defendida por duas novas classes de contra-torpedeiros cuja construção arrancou em meados de 2009 e que serão complementados por 18 fragatas de defesa aérea Tipo-065A. Em 2020, a China deverá ter também no oceano Pacífico três submarinos nucleares de ataque Tipo-093 e pelo menos um de uma nova classe, a Tipo-095.

Com esta frota de porta-aviões e escoltadores a China estará à altura de enfrentar a sétima esquadra norte-americana e estará efetivamente à altura de a enfrentar e vencer num eventual confronto naval no mar da Formosa. Com esta frota oceânica, a China irá tornar-se uma plena potencia militar, capaz de projetar o seu poder influência a uma escala realmente global e o tradicional poder aeronaval norte-americano terá um adversário que a frota soviética no seu apogeu nos anos 80 nunca representou.



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Os Estados Unidos da América são sempre os mesmos, metem o bedelho em tudo e pedem explicações, como se fosse eles os donos do mundo.

Se a República Popular da China para poder possuir  Porta Aviões terá que pedir autorização aos Estados Unidos da América, tirem daí o cavelinho da chuva, a Republica Popular da China tem todo o direito de possuir o que desejar sem ter que dar qualquer esclarecimento aos EUA.

Então eles os EUA possuem de tudo e tem a maior frota de Porta aviões, e são usados para quê? ainda ontem fizeram deslocar um porta aviões  para a península da Coreia, são eles os maiores causadores das guerras no mundo, pois sem a venda de armamento os EUA não passam de uma pequena potência, como tal tem que meter o bico em todo o lado e querem controlar tudo e todos, mas os tempos são outros.

A República Popular da China, nos dias de hoje possue o maior exército do mundo e possue armamento super sostificado, não será os Estados Unidos da América que os travará.

Os americanos esses sim, estão sempre a rranjar guerras, temos o exemplo do Vietname, Iraque Afeganistão e outras, e andam lá porquê, com medo que o terrorismos os ataque, então que se protejam em casa e deixem os outros países em paz.


As Guerras das Bananas foram uma série de ocupações, ações militares, e intervenções que envolveram os Estados Unidos na América Central e no Caribe. Esse período começou com a Guerra Hispano-Americana em 1898 e no subsequente Tratado de Paris, que deu aos Estados Unidos o controle de Cuba e Porto Rico. Terminou com a retirada das tropas do Haiti e pela Política da Boa Vizinhança do presidente Franklin D. Roosevelt em 1934.




Charge mostrando o presidente Theodore Roosevelt transformando o Mar do Caribe em um "lago" norte-americano, por meio da aplicação do Big Stick.

As razões para estes conflitos foram variadas, mas foram em grande medida de natureza económica. O termo "guerras das bananas" surge a partir da conexão entre estas intervenções e à preservação dos interesses comerciais americanos na região. Mais destacadamente, da United Fruit Company que teve participações financeiras significativas na produção de bananas, tabaco, cana-de-açúcar, e vários outros produtos em todo o Caribe, América Central e na porção norte da América do Sul. Os Estados Unidos também foram avançando seus interesses políticos, a manutenção de uma esfera de influência e de controle do canal do Panamá, criticamente importante para o comércio global e o poder naval.




Guerra do Vietnã (ou Vietname, ou Vietnam, ou ainda, segundo os vietnamitas, Guerra Americana) foi um conflito armado ocorrido no Sudeste Asiático entre 1959 e 30 de abril de 1975.

A guerra colocou em confronto, de um lado, a República do Vietnã (Vietnã do Sul) e os Estados Unidos, com participação efetiva, porém secundária, da Coréia do Sul, da Austrália e da Nova Zelândia; e, de outro, a República Democrática do Vietnã (Vietnã do Norte) e a Frente Nacional para a Libertação do Vietname (FNL). A China, a Coreia do Norte e, principalmente, a União Soviética prestaram apoio logístico ao Vietnã do Norte, mas não se envolveram efetivamente no conflito.

Em 1965, os Estados Unidos enviaram tropas para sustentar o governo do Vietnã do Sul, que se mostrava incapaz de debelar o movimento insurgente de nacionalistas e comunistas, que se haviam juntado na Frente Nacional para a Libertação do Vietname (FNL). Entretanto, apesar de seu imenso poder militar e econômico, os norte-americanos falharam em seus objetivos, sendo obrigados a se retirarem do país em 1973 e dois anos depois o Vietnã foi reunificado sob governo socialista, tornando-se oficialmente, em 1976, a República Socialista do Vietnã.

Na guerra, aproximadamente três a quatro milhões de vietnamitas dos dois lados morreram, além de outros dois milhões de cambojanos e laocianos, arrastados para a guerra com a propagação do conflito, e de cerca de 50 mil soldados dos Estados Unidos.



A resposta dos EUA durante a guerra civil foi: bombardear. Levaram a cabo bombardeamentos aéreos massivos trazendo para o Laos o registo do País mais bombardeado de sempre com 260 mil bombas e uma média de uma B-52 a cada 8 minutos, 24 horas por dia, entre 1964 e 1973.
Foram lançadas 1.3 milhões de toneladas de bombas sobre a zona de Phonsavan, contra civis e pessoas inocentes, a isto se pode considerar crime de guerra, mas os americanos nunca foram julgados, e usaram bombas químicas e não só.




Como resultado mais de 50 mil  pessoas perderam a vida e muitos milhares ficaram mutilados. Ainda hoje ocorrem consequências destas bombas uma vez que muitas repousam ainda por explodir.



Ainda nos dias de hoje se podem ver em muitas lojas na capital do Laos, pernas artificiais à venda, o articulista esteve lá e viu in loco.




A Guerra do Iraque também referida como Ocupação do Iraque ou Segunda Guerra do Golfo,[ou Terceira Guerra do Golfo ou ainda como Operação Liberdade do Iraque (em inglês: Operation Iraqi Freedom), foi um conflito que começou a 20 de Março de 2003 com a invasão do Iraque, por uma coalizão militar multinacional liderada pelos Estados Unidos, e foi encerrado a 18 de Agosto de 2010.
 
 
 
 
A Segunda Guerra do Afeganistão da história contemporânea opôs inicialmente, de outubro a novembro de 2001, os Estados Unidos, com a contribuição militar da organização armada muçulmana Aliança do Norte e de outros países ocidentais (Reino Unido, França, Canadá e outros), ao regime talibã. A invasão do Afeganistão, liderada pelos Estados Unidos, teve início em 7 de outubro de 2001, à revelia das Nações Unidas, que não autorizaram a invasão do país. O objetivo declarado da invasão era encontrar Osama bin Laden e outros líderes da Al-Qaeda, destruir toda a organização e remover do poder o regime talibã, que alegadamente lhe dera apoio.

A invasão marca o início da guerra contra o terrorismo, declarada pelo governo Bush, após os atentados de 11 de setembro. A Aliança do Norte - grupo armado adversário dos talibãs - forneceu a maior parte das forças terrestres, enquanto os Estados Unidos e a OTAN ofereceram, na fase inicial, o apoio tático, aéreo e de apoio logístico.

Na segunda fase, após a recaptura de Cabul, as tropas ocidentais aumentaram a sua presença a nível local. Nos EUA, a guerra é também conhecida pelo nome militar de "Operação Liberdade Duradoura". Segundo a Doutrina Bush, não há distinção entre a Al-Qaeda e as nações que a abrigam.

O símbolo norte americano fala por si.