o mar do poeta

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sexta-feira, agosto 5

FESTIVAL DA SARDINHA 2011



Portimão: Festival começa hoje


Toneladas de sardinha

O Festival da Sardinha, um dos mais emblemáticos eventos gastronómicos do País, começa hoje e prolonga-se até ao próximo dia 15, em Portimão. Sete toneladas de sardinhas capturadas no mar algarvio serão consumidas ao longo dos 11 dias do festival. A organização espera 60 mil visitantes.



Por:José Carlos Eusébio

O certame conta com sete restaurantes e dois mil lugares sentados. Uma refeição, que inclui cinco sardinhas assadas, salada, pão e batatas, custa sete euros. A entrada no recinto do festival custa 5 euros.

O certame conta ainda com 25 outros espaços dedicados à gastronomia, onde não faltarão doces e bebidas tradicionais, bem como 55 stands de artesanato. O festival é organizado pela autarquia local através de uma empresa municipal, que prevê gastar cerca de 250 mil euros (uma redução de 50% no investimento em relação ao ano passado).

No primeiro dia do evento, tem lugar a cerimónia de assinatura de um acordo de transferência de quatro navios abatidos ao efectivo da Marinha para o município de Portimão. Os barcos serão depois afundados ao largo da costa para criar um museu submerso.

Todos os dias, existe animação musical. Hoje, canta Dulce Pontes.

Fonte - Correio da Manhã

quinta-feira, agosto 4

MOEDA COMEMORATIVA DO TRATADO DE AMIZADE PORTUGAL - TAILÂNDIA




Série: VII Série dos Descobrimentos Portugueses - Navegando no mar da China


Ano: 1996

Valor facial: 200 escudos

Metal: cuproníquel 75/25

Acabamento: normal

Diâmetro: 36 mm

Peso: 21 g +/- 1,5%

Bordo: serrilhado

Eixo: horizontal

Tiragem: 750.000

Escultor: Eloisa Byrne

Legislação: Decreto-Lei n.º 101/96, de 24 de Julho

A/: apresenta, no lado direito do campo, o escudo das armas nacionais, tendo por baixo, à direita, uma representação de edifícios e templos tradicionais siameses das margens do rio Chaophaya, e a era «1996», do lado esquerdo do campo, uma representação de um navio português quinhentista, na orla superior, a legenda «República Portuguesa» e, na orla inferior, o valor facial «200 Escudos».

R/: apresenta, no centro do campo, duas composições heráldicas alegóricas dentro de molduras encordoadas que se cruzam ao centro, à direita, uma representação de símbolos iconográficos e heráldicos siameses e a inscrição do nome do rei «Ramathibodi II» no arco inferior, à esquerda, uma representação da Cruz da Ordem de Cristo sobrepondo-se inferiormente sobre uma esfera armilar de recorte manuelino, tendo no arco inferior o nome do rei «D. Manuel I», na parte inferior do campo, a era «1512», na orla inferior a legenda «Aliança Portugal-Reino do Sião» e, na orla superior, a mesma legenda em tailandês.

Reino do Sião ou Reino Ayutthaya foi um reino siamês fundado em 1351 que perdurou até à invasão birmanesa em 1767. Fundado pelo povo Tai, que expulso do sudoeste da China se instalou na região próxima e adoptou o budismo como religião. Ayutthaya estabeleceu relações amigáveis com negociantes estrangeiros, incluindo os chineses Han, vietnamitas annam, indianos, japoneses e persas e, mais tarde com os portugueses, espanhóis, holandeses e franceses, permitindo-lhes construir povoações no exterior dos muros da cidade.

No século XVI Ayutthaya era descrita por mercadores estrangeiros como uma das maiores e mais ricas cidades do Oriente. A corte do rei Narai (1656-1688) teve um forte ligação com a corte do rei Luís XIV de França, cujos embaixadores a comparavam a Paris pela dimensão e opulência. Antes do domínio birmanês em 1767, os seus estados tributários do Reino do Sião incluíam os estados shan do norte do actual Myanmar, Chiang Mai, Yunnan e Shan Sri na China), Lan Xang de Laos, o reino Champa, e algumas cidades-estado da península da Malásia. Em 1939 trocou de nome e passou a chamar-se Tailândia (ex-Sião).

O estado siamês baseado na cidade de Ayutthaya no vale do rio Chao Phraya cresceu a partir do reino inicial de Lavo, que viria a absorver, continuando a tendência de expansão para sul dos povos siameses (tai). Em 1351 para fugir de uma epidemia, o rei Ramathibodi I mudou a corte para sul, na bacia do rio Chao Phraya. Numa ilha do rio fundou uma nova capital, a cidade Ayutthaya, significando "cidade de reis". Em poucos decénios, o reino de Ayutthaya expandiu-se consideravelmente à custa do decadente império khmer do Camboja e do reino de Sukhotai, que foram absorvidos pelo novo Estado. O império de Ayutthaya empregou novas técnicas de centralização do poder e herdou do Estado Khmer a visão do governante como um rei divinizado.

O reino desenvolveu um extenso aparato burocrático, e a sociedade hierarquizou-se rigidamente. As guerras foram frequentes e o território dominado a partir de Ayutthaya alcançou limites próximos ao da actual Tailândia. No entanto, as fronteiras com os Estados vizinhos, devido às contínuas guerras e aos planos separatistas das províncias distantes, modificaram-se constantemente. Em 1569, os birmaneses transformaram Ayutthaya num Estado dependente.

Quinze anos mais tarde, a independência do Sião foi restabelecida pelo príncipe Naresuan, considerado desde então um herói nacional na

Tailândia. Em 1511 Ayutthaya recebeu uma missão diplomática portuguesa, enviada por Afonso de Albuquerque na sequência da conquista portuguesa de Malaca no início do ano, dado a influência que era então atribuída ao Reino do Sião sobre a península de Malaca.

Duarte Fernandes foi o primeiro enviado à corte de Rama T'ibodi II, regressando com um enviado siamês e ofertas para o Rei de Portugal, seguindo-se-lhe António de Miranda de Azevedo, Duarte Coelho e Manuel Fragoso, que aí permaneceu dois anos preparando um documento sobre o reino do Sião, que enviou directamente para Portugal. Estes terão sido os primeiros europeus a visitar o reino. Cinco anos após os contactos iniciais, Ayutthaya e Portugal estabeleceram um tratado que garantia aos portugueses a permissão para comerciar no reino do Sião.

As relações entre os dois reinos permaneceram informais até que em 1518 o Rei D. Manuel I enviou uma embaixada com ofertas e a proposta de formalização de um tratado de aliança comercial, política e militar, que incluía a possibilidade dos siameses comerciarem em Malaca. Os comerciantes e missionários portugueses não exerceram, no entanto, grande influência sobre o país, situado fora das principais rotas portuguesas do Índico.

A maioria de portugueses na Tailândia eram aventureiros que serviriam os exércitos reais como mercenários e que foram responsáveis pela adopção de algumas técnicas militares ocidentais nas operações militares tailandesas. Mais tarde, em 1592, seria estabelecido um tratado semelhante dando aos holandeses uma posição privilegiada no comércio de arroz. Os estrangeiros eram cordialmente recebidos na corte de Narai (1657-1688), um governante com uma visão cosmopolita, embora reticente à influência externa.

Foram estabelecidas importantes relações comerciais com os japoneses. No século XVII, comerciantes holandeses e britânicos começaram a fundar centros comerciais junto à capital e na península de Malaca. Mais tarde, chegaram os franceses, que se impuseram aos outros europeus e foram enviadas missões diplomáticas siamesas a Paris e a Haia. Ao manter todos estes laços a corte do Sião jogou habilmente com as rivalidades entre holandeses e ingleses e franceses, impedindo a influência excessiva de um único poder.

Contudo em 1664 os holandeses forçam um tratado garantindo direitos territoriais e acesso comercial livre. Exortado pelo ministro externo Constantine Phaulkon, um aventureiro grego, Narai volta-se para a França em busca de auxílio. Engenheiros franceses construíram fortificações e um novo palácio em Lopburi, além disso missionários franceses dedicaram-se à educação e medicina, trazendo para o reino a primeira impressora. O próprio Luís XVI entusiasmou-se com a possibilidade de Narai se poder converter ao cristianismo.

A forte influência francesa despertou desconfianças e a chegada de uma expedição francesa composta de 600 homens armados, em 1687, despertou receios. No ano seguinte, um golpe dado por líderes tais antiocidentais levou à expulsão de todos os franceses. Teve início então uma etapa de relativo isolamento do Sião com relação ao Ocidente, uma política que durou 150 anos.

4 DE AGOSTO DE 1578 - BATALHA DE ALCÁCER-QUIBIR



A Batalha de Alcácer-Quibir (grafias: Alcácer - Quivir, Al Quasr al-kibr, Alcazarquivir ou Alcassar, significando "grande fortaleza", em árabe) (árabe: معركة القصر الكبير), conhecida em Marrocos como Batalha dos Três Reis (árabe: معركة الملوك الثلاث), foi uma grande batalha travada no norte de Marrocos perto da cidade de Ksar-El-Kebir, entre Tânger e Fez, em 4 de Agosto de 1578. Os combatentes foram os portugueses liderados pelo rei D. Sebastião aliados ao exército do sultão Mulay Mohammed (Abu Abdallah Mohammed Saadi II, da dinastia Saadi) contra um grande exército marroquino liderado pelo Sultão de Marrocos Mulei Moluco (Abd Al-Malik da dinastia Saadi) com apoio otomano.

No seu fervor religioso, o rei D. Sebastião planeara uma cruzada após Mulay Mohammed ter solicitado a sua ajuda para recuperar o trono, que seu tio Abd Al-Malik havia tomado. A batalha resultou na derrota portuguesa, com o desaparecimento em combate do rei D. Sebastião e da nata da nobreza portuguesa. Além do rei português morreram na batalha os dois sultões rivais originando o nome "Batalha dos três reis", com que ficou conhecida entre os Marroquinos.

A derrota na batalha de Alcácer-Quibir levou à crise dinástica de 1580 e ao nascimento do mito do Sebastianismo. O reino foi gravemente empobrecido pelos resgates que foi preciso pagar para reaver os cativos. A batalha ditou fim da Dinastia de Avis e do período de expansão iniciado com a vitória na batalha de Aljubarrota. A crise dinástica resultou na perda da independência de Portugal por 60 anos, com a união ibérica sob a dinastia Filipina.

 

Antecedentes

O rei D. Sebastião, cognominado "o desejado", era filho do Infante Dom João (filho de João III de Portugal) e Joana de Áustria, filha do Imperador Carlos V. Seu pai morrera antes que ele houvesse nascido, e D. Sebastião herdou o trono aos três anos, após a morte do seu avô em 1557. Foi educado quase exclusivamente por jesuítas, pelo seu guardião e tutor Aleixo de Meneses e por sua avó, Catarina de Áustria, esposa de D. João III e irmã de Carlos V. Assumiu o governo em 1568, aos 14 anos.

Certas teorias afirmam que no âmbito dessas influências o seu idealismo juvenil se transformou em fanatismo religioso, embora ele nunca tenha aderido à Santa Liga. As Cortes haviam solicitado várias vezes a D. Sebastião para fazer cessar o avanço da presença militar otomana, que seria uma ameaça para a segurança das costas portuguesas e do comércio com a Guiné, Brasil e Ilhas Atlânticas. Mas só quando Mulay Mohammed se deslocou a Portugal pedindo o seu auxílio para recuperar o trono, tomado pelo seu tio em 1576, é que D. Sebastião se decidiu a montar um esforço militar.

D. Sebastião ter-se-á sentido motivado a reviver as glórias do passado intervindo no Norte de África, influenciado por acontecimentos como a defesa do Mazagão durante o cerco mouro em 1562. Assim, em 1568, o reino começou a preparar a intervenção em Marrocos. Esta política foi vista como um imperativo nacional, pois pretendia beneficiar do comércio de ouro, gado, trigo, açúcar o que além de oferecer oportunidades à burguesia mercantil, era também um campo de atividade para a nobreza, sendo apoiada por ambas.

Até então a ação militar portuguesa em África tinha-se limitado a pequenas expedições e invasões; Portugal havia construído o seu vasto império marítimo do Brasil até às Índias Orientais por uma combinação de comércio, exploração marítima e domínio tecnológico, com conversão cristã das populações sendo um objectivo, mas não o único. D. Sebastião propôs alterar totalmente essa estratégia.

Em 1574 D. Sebastião liderara uma bem sucedida incursão em Tânger, o que incentivou um plano mais vasto. Deu assim o seu apoio a Abu Abdallah Mohammed II Saadi, que estava envolvido numa guerra civil para recuperar o trono de Marrocos a seu tio, o Emir Abd Al-Malik - aliado dos cada vez mais poderosos otomanos.

Apesar das admoestações de sua mãe e do seu tio Filipe II de Espanha (que se tornara muito cauteloso após a Batalha de Djerba), D. Sebastião estava determinado a travar uma campanha militar. D. Sebastião decidiu apoiar Mulay Mohammed, que como compensação ofereceu Arzila, e procurou apoio de outros reis. Filipe II retirou-se.

Preparativos para a batalha

D. Sebastião empregara uma parte significativa da riqueza do Império Português para equipar uma grande frota e reunir um grande exército. Este incluía 2.000 voluntários de Castela (liderados por Alonso de Aguilar), 3.000 mercenários vindos da Alemanha e da Flandres (comandados por Martim da Borgonha) bem como 600 italianos inicialmente recrutados para ajudar uma invasão da Irlanda sob a liderança do Inglês Thomas Stukley, bem como o auxílio em armas e munições.

Fez-se o recrutamento do exército português, mas verificou-se alguma corrupção, o que fez com que o exército expedicionário, de cerca de 15 000 a 23 000 homens, fosse em parte pouco disciplinado, mal preparado, inexperiente e com pouca coesão. A "elite" do exército era composta pelos "aventureiros", nobres portugueses veteranos nas guerras de África e do Oriente, e pelos "mercenários" estrangeiros, veteranos das guerras do norte da Europa.

A força expedicionária terá reunido também 500 navios.

Sebastião partiu de Lisboa a 25 de Junho de 1578, passou por Tânger, onde estava o Mulei Maamede, seguiu para Arzila e daqui para Larache, por terra, havendo quem preferisse que se fosse por mar, para permitir maior descanso às tropas e o necessário reabastecimento em víveres e água. Seguiram depois a caminho de Alcácer Quibir, onde encontraram o exército de Mulei Moluco, muito superior em número.

A Batalha

El Kasr El-Kébir, Oued Loukos (ou Loukkes). Foi entre este rio e o rio Mekhazen que se deu a Batalha.

A 4 de Agosto de 1578, perto de al-Kasr al-Kebir onde há hoje uma aldeia denominada Suaken, com o exército esgotado pela fome, pelo cansaço e pelo calor, deu-se a batalha.

O exército marroquino avançou em um ampla frente planejando cercar as fileiras de D. Sebastião, era composto por 10.000 cavaleiros nos seus flancos tendo em seu centro mouros vindos de Espanha, os quais guardavam especial ressentimento dos cristãos. Apesar de sua doença o Sultão Abd Al-Malik deixou sua liteira e liderou suas forças a cavalo.

O exército português nesta batalha tinha uma primeira linha (vanguarda) composta pelos "aventureiros" portugueses,comandados por Cristóvão de Távora, e pelos voluntários e mercenários estrangeiros, por uma ala esquerda de cavalaria pesada comandada pelo Rei D.Sebastião e por uma ala direita de cavalaria comandada pelo Duque de Aveiro. A segunda linha de infantaria (batalha) era comandada por Vasco da Silveira e a terceira linha de infantaria (retaguarda) por Francisco de Távora. A artilharia estava posicionada sobretudo na primeira linha.

A batalha começou com ambos os exércitos trocando fogo de mosquetes e artilharia. Thomas Stukley, comandando os voluntários italianos foi morto por uma bala de canhão no começo da batalha. A superior, em número, cavalaria moura avançou cercando o exército português, enquanto as forças principais se engajavam completamente em combate corporal. No centro da vanguarda do exército português, os experientes "aventureiros" comandados por Cristóvão de Távora avançaram com grande ímpeto provocando o recuo e a debandada da vanguarda moura. Para deter essa debandada das suas forças, o debilitado Mulei Moluco, monta o seu cavalo pela ultima vez e morre com o esforço momentos depois, a sua morte é ocultada até ao final da batalha.

Próximo do acampamento do líder mouro, o ataque português perde impulso após o comandante se ter apercebido que tinham ficado demasiado afastados do restante exército, assim, correndo risco de isolamento começam a recuar. Vendo seus flancos comprometidos pelo ataque da cavalaria moura, ameaçado ele próprio pela mesma e em retirada o centro português perdeu as esperanças e foi subjugado lentamente. D.Sebastião perante a derrota inevitável, recusa os conselhos de outros nobres para que se renda, tendo dito "Senhores, a liberdade real só há de se perder com a vida". Os nobres que o acompanhavam a cavalo conformam-se em prosseguir o combate até ao fim, tendo D.Sebastião dito a estes: "Morrer sim, mas devagar!"

Desenlace

A batalha terminou após 4 horas de combate intenso com a completa derrota dos exércitos de D.Sebastião e Abu Abdallah Mohammed II Saadi com quase 9.000 mortos e 16.000 prisioneiros nos quais se incluem grande parte da nobreza portuguesa; 100 sobreviventes talvez tenham escapado com custo.

Abu Abdallah Mohammed II Saadi, aliado dos portugueses, tentou fugir ao massacre em que a batalha se convertera mas morreu afogado no rio. O Sultão Abd Al-Malik (Mulei Moluco) também morreu durante a batalha, mas de causas naturais, uma vez que o esforço da batalha foi demais para seu estado debilitado. D.Sebastião por sua vez desapareceu liderando uma carga de cavalaria contra o inimigo e seu corpo jamais foi encontrado. Nestas condições, o exército português, pesem alguns atos de grande bravura, foi completamente dizimado. Apesar de na época duvidarem da morte do rei português, é provável que ele nesta batalha tenha perecido.

Entre os prisioneiros na batalha de Alcácer-Quibir, estava D. António de Portugal, Prior do Crato que, conta-se, conseguiu a libertação com recurso à astúcia: quando lhe perguntaram o significado da cruz de S. João que usava, respondeu que era o sinal de uma pequena mercê que tinha obtido do papa, e que a perderia se não voltasse até 1 de Janeiro. O seu captor, pensando que se tratava de um homem pobre, permitiu a sua libertação em troca de um pequeno resgate.

Consequências

As consequências desta batalha foram catastróficos para Portugal. D. Sebastião desaparecera, deixando como sucessor o seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique, que veio a falecer sem descendência dois anos depois. Assim iniciou-se uma crise dinástica ameaçando a independência de Portugal face a Espanha, pois um dos candidatos à sucessão era o seu tio, Filipe II de Espanha.

A disputa do trono português teve vários pretendentes: D. Catarina de Médici, rainha da França, que se dizia descendente de D. Afonso III; D. Catarina, duquesa de Bragança e sobrinha do Cardeal D. Henrique; Manuel Felisberto, duque de Savoia e António de Portugal, Prior do Crato, Prior do Crato, ambos, sobrinhos do rei; Alberto de Parma e Filipe II.

Filipe efetivamente ascendeu ao trono em 1580. A maioria da nobreza portuguesa que participara na batalha ou morreu ou foi feita prisioneira. Para pagar os elevados resgates exigidos pelos marroquinos, o país ficou enormemente endividado e depauperado nas suas finanças.

Luís Vaz de Camões numa carta a D. Francisco de Almeida, referindo-se ao desastre de Alcácer-Quibir, à ruína financeira da Coroa portuguesa, à independência nacional ameaçada: "Enfim acabarei a vida e verão todos que fui tão afeiçoado à minha Pátria que não só me contentei de morrer nela, mas com ela".

Perto de al-Kasr al-Kebir numa aldeia denominada Suaken onde se deu a Batalha e, provavelmente, onde foram, naquela altura, enterrados os três reis, encontra-se um obelisco em memória de D. Sebastião e mais dois em memória dos outros dois reis. A batalha ainda hoje é conhecida em Marrocos como a "batalha dos três reis".

Fonte - Enciclopédia livre


Ver também



Jardim da Constituição - LAGOS
 

sexta-feira, julho 29

PARIS - ARCO DO TRIUNFO - 29 julho de 1836

Arco do Triunfo (França)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Arco do Triunfo.

O Arco do Triunfo (francês: Arc de Triomphe) é um monumento, localizado na cidade de Paris, construído em comemoração às vitórias militares de Napoleão Bonaparte, o qual ordenou a sua construção em 1806. Inaugurado em 1836, a monumental obra detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais. Em sua base, situa-se o Túmulo do soldado desconhecido (1920). O arco localiza-se na praça Charles de Gaulle, uma das duas extremidades da avenida Champs-Élysées.

História

Iniciado em 1806, após a vitória napoleônica em Austerlitz, o Arc de Triomphe representa, em verdade, o enaltecimento das glórias e conquistas do Primeiro Império Francês, sob a liderança de Napoleão Bonaparte – seja este oficial das forças armadas, esteja ele dotado da eminente insígnia imperial. A obra, no entanto, foi somente finalizada em 1836, dada a interrupção propiciada pela derrocada do império (1815). Com 50 metros de altura, o monumental arco tornou-se, desde então, ponto de partida ou passagem das principais paradas militares, manifestações e, claro, visitas turísticas.

Arquitetura


Arc de Triomphe ao entardecer

Diversos elementos arquitetônicos são dignos de detida e fiel observação. Trinta medalhões, localizados sob a bela cornija, fazem, cada qual, referência a importantes batalhas travadas pelo exército francês, dentre as quais Aboukir, Ulm, Austerlitz, Jena, Friedland e Moscou. O friso, por sua vez, retrata a partida (fachada leste) e o retorno (fachada oeste) das tropas imperiais, visto que estas conflitaram em diversas regiões do continente europeu.

Na fachada leste, os baixo-relevos aludem à batalha de Aboukir e à morte do general Marceau. À esquerda, situa-se o Triunfo de Napoleão. Este belo alto-relevo, de Cortot, representa a paz e a conquista napoleônica, alcançados pela celebração do Tratado de Viena (1810).

Na alegoria, o imperador francês é coroado pela Vitória e reverenciado pela extinta Monarquia. À direita, situa-se a Partida dos Voluntários de 1792 (obra de François Rude), aptos a defender a recém-instaurada e revolucionária República.

A liberdade, aqui, é representada pela guerreira e valente mulher, a comandar e a incitar o povo francês. Na fachada oeste, os alto-relevos impressionam pela intensa carga emotiva. Verifica-se a submissão do povo ao Estado e a crença, pelos populares, na vitória das forças armadas.


Interior do Arco do Triunfo.

No interior dos arcos menores, encimados por interessantes alegorias à marinha, à infantaria e a outras guarnições, constam gravados inúmeros nomes de importantes oficiais franceses, assim como diversas localidades nas quais se travaram decisivas batalhas no âmbito do expansionismo francês – Toulouse, Lille, Luxemburgo, Düsseldorf, Maastricht, Nápoles, Madrid, Porto, foz do rio Douro e Cairo, por exemplo. No solo, situa-se o memorável Túmulo do soldado desconhecido ("Ici repose un soldat français mort pour la patrie"). As cinzas do incógnito combatente francês, morto durante os sangrentos conflitos da Primeira Guerra Mundial, ali repousam desde 1920.

Projetado por Jean Chalgrin, o Arco do Triunfo é, ainda e desde sempre, símbolo do patriotismo e orgulho francês.


Vista do Arco do Triunfo.
Clássicos


Nas variadas idas a Itália, o articulista teve ocasião de ver in loco este belo arco do triunfo, mandado construir pelo Imperador Tito Flávio, para comemorar a conquista de Jerusalém.


Tal como o Arco de Tito, o articulista teve o prazer de conhecer in loco, o Arco de Septímio Severo, numa das suas visitadas ao Fórum romano em Roma.
Este arco foi construído em 203 d.C. pelo Senado e dedicado ao imperador Septímio Severo e aos seus filhos.


Este arco, que o articulista classifica como o mais belo de todos os arcos por ele visitados, encontra-se perto do Coliseu, lugar esse que o articulista visitou por várias vezes. este lindo arco foi erigido para comemorar a vitória de Constantino sobre Maxêncio na batalha de Ponte Mílvio, no ano de 312 a.D.

Neoclássicos





Contemporâneos


  • Arco do Triunfo (Bruxelas). Arco do Triunfo ou Arcadas do Cinquentenário em Bruxelas.





  • Arco do Triunfo (Caicó). No Brasil, no interior do Rio Grande do Norte, mede 16 metros de altura por 8 metros de largura e foi construído como homenagem da passagem de Nossa Senhoara de Fátima pela cidade, foi inaugurado no dia 15 de Agosto de 1958.


  • Arco do Triunfo (Pyongyang). Arco do Triunfo na capital norte-coreana. É o maior arco triunfal do mundo, com 60 metros de altura e foi construído para homenagear o seu líder Kim II-sung, foi inaugurado no ano de 1982.


  • PATUXAI

    Patuxai (Lao: ປະ ຕູ ໄຊ, que significa literalmente Portão Vitória ou Gate of Triumph, ex-Anousavary ou Anosavari Monumentm conhecido pelos franceses como Monumento Aux Morts) é um monumento de guerra no centro de Vientiane, Laos, que foi construída entre 1957 e 1968. Patuxai é dedicado a todos aqueles que lutaram na luta pela independência da França. Em romanising o nome da língua do Laos, é variadamente transliterado como Patuxai, Patuxay, Patousai e Patusai.
     
    Também é dado o nome de Patuxai Arch ou a versão asiática do Arco do Triunfo de Vientiane, pois tem semelhança geral para o Arco do Triunfo em Paris, no entanto, é tipicamente do Laos em design, decorado com muitas figuras mitológicas budistas, tais como de Kinnari (meia-mulher, metade ave-figuras).
     

    O articulista conhece in loco, para além do Arco do Triunfo em Paris, o Arco da Rua Augusta em Lisboa, e o Patuxai na capital do Laos, Vientiane. As Arcadas do Cinquentenário em Bruxelas, apesar de ter visitado essa cidade, por várias vezes, não teve ocasião para o visitar, o que se encontra na cidade de Caicó, no Brasil, esse já será quase impossível de visitar devido à enorme distância em que se encontra o articulista, mas nunca se sabe o dia de amanhã.

    Na próxima viagem que efectuar à Coreia do Norte, um dos locais a visitar será o Arco do Triunfo em Pyongyuang.



    quinta-feira, julho 28

    GUANGDONG & MACAO FAIR - 2011


    Está a decorrer, desde hoje até dia 31 do corrente mês, na Doca dos Pescadores, em Macau,  mais uma Feira de produtos de Guangdong e Macau.


    Uma vez mais o articulista, ao exemplo do ano fimdo, não quis perder a oportunidade, e, na companhia de sua esposa, apanharam o autocarro, que se encontram à disposição do público, para o transporte gratuito de visitantes, viatura esta que efectua viagens a parir das 12.00 horas até 19.30 horas, com um intervalo de meia hora. A viatura encontra-se estacionada na Avenida Dr. Mário Soares, e é neste local que desembarca os visitantes que após terem visitado o certame, queriam regressar ao centro da cidade.



    A feira tem lugar no mesmo local do ano transacto, ou seja na Doca dos Pescadores, no ano findo a mesma se realizou nos dias 22 a 25 de Julho, o articulista e sua esposa lá estiveram presentes e fizeram algumas compras de relevo.



    No certame deste ano a diversidade de produtos era maior, como também o número de expositores aumentou.

    Corrente o vasto recinto, usualmente funcionando como Centro de Convenções e Exposições, e visitando todos os standars, o articulista comprou dois aparelhos digitais de terapatia, aparelhos esses que só encontram à venda em Macau, aquando de eventos desta forma, caso contrário podem ser adquiridos na vizinha cidade de Chi Hoi, na República Popular da China, e como é óbvio mais caros.



    Este aparelho que custou ao articulista a módica quantia de 250 patacas ou seja o equivalente a cerca de 24 euros.
    Este aparelho, para além do programa de vários tipos de massagens, tem mais um sistema de colar nas orelhas, e que letamente faz adormecer as pessoas, este sistema é óptimo para que tem insónias, deixando de necessitar de tomar comprimidos para o efeito.



    Este aparelho que o articulista, igualmente adquiriu, é um aparelho, igual ao anterior apresentado, porém com menos funções, como tal o preço também foi diferente, custou apenas 190 patacas, ou seja o equivalente a cerca de 18 euros.



    Além dos aparelhos terapeuticos, o articulista comprou ainda uma faca e descascador de legumes, e como se pode verificar, utensílios esses fabricados em ceramica.




    Estas foram as compras que efectou este ano no evento.
    Mas nem tudo que estava à venda era ao preço da chuva, visto que no stand que vendia brandys portugueses tal como a Macieira, Constantino e o 1920, deixou o articulista abismado pelo preço pedido, que era de 350 patacas, cerca de 34 euros, por garrafa, bebidas estas que o artuclista consumia e comprava em Macau por apenas 60 patacas, cerca de 5,50 euros.
    Já dizia Luís de Camões "Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades" neste caso especifico os preços.



    Mas, o que admirou mais o articulista, foi um stand de vinhos chineses, onde tinha exposta a foto que acima se publica, o ex-primeiro ministro de Portugal, José Sócatres, falando com um representante de vinhos.



    Como era o primeiro dia da feira, e por serem horas de almoço os pavilhões tinham poucos visitantes, mas cerca de uma hora depois, os visitantes começaram a ocorrer ao local e em força.



    Havia uma zona dedicada aos produtos de Macau e que teve muita afluência de visitantes, principalmente da República Popular da China.



    A esposa do articulista, de saída da feira, carregadno alguns sacos de compras, evento este que decorreu no ano findo.



    Em virtude de o articulista e sua esposa, terem percorrido todos os stands, e carimbado uns talões, foram contemplados com 4 conjutos, como a foto apresenta, que é constituído, por uma colher, um garfo e um par de Fai Chis (pauzinhos metálicos) que se encontram neste bonito estojo, mas os pauzinhos, para ficarem com o tamanho normal, se compõem de duas peças que se ligam através de uma rosca.






    A Doca dos Pescadores ( Português : Doca dos Pescadores; chinês : 澳门渔人码头) é o primeiro parque temático em Macau . Este parque temático  está localizado na península de Macau , próximo da ponte Cais do Porto Exterior e onde se localizava o antigo Terminal Marítimo, onde o articulista trabalhou durante vários anos. 

    A construção levou cinco anos,  tendo sido inaugurado a 31 de Dezembro de 2005.
    Após um ano de funcionamento experimental, o complexo foi inaugurado oficialmente a 31 de Dezembro de 2006.

    O complexo inclui mais de 150 lojas e restaurantes em edifícios construídos nos mais variados estilos, muitas deles, tipicamente portugueses, e outros do estilo das cidades de  Cape Town , Amesterdão e Veneza , possue seis enormes e vistosos  passeios, uma sala de slots, um hotel com 72 quartos e um casino .


    Hotel Rock's

    Atracções turísticas incluem:

    Dinastia Tang

    Tang Dynasty Fortaleza, uma atração que ainda não está aberto ao público.

    Oriente encontra o Ocidente



    Vulcania, uma réplica de 40m de altura vulcão que "estoura" todas as noites e no interior do qual o 'River of Fire "água branca e passeios de montanha-russa' Dragon Quest 'estão alojados. O exterior do Vulcania inclui passagens estilo no Palácio Potala em Lhasa , Tibet .



    Fort Aladim, uma atração no estilo de uma fortaleza do Oriente Médio que é o lar de uma variedade de passeios para crianças parque de diversões.



    Aqua Romanis, um centro comercial com temática romana.



    Anfiteatro Romano, um Coliseu, ao ar livre, equipado com 2.000 assentos, concebido como um espaço para concertos e outras diversões.



    Centre Convenções e Exposições Centro

    Legend Wharf

    Um complexo de lojas, hotéis, restaurantes e um casino temático em cidades costeiras, incluindo Miami , Cidade do Cabo, New Orleans , Amsterdam, Veneza, Espanha, Portugal e da Riviera italiana.



    Um dos muitos restaurantes que se encontram neste vasto compelxo, é o restaurante Camões, restaurante este de comida tipicamente portuguesa, mas existem uma grande variedade de restaurantes, com comidas titicas da Tailândia, Japão, China, Italia e muitos mais.

    Vasco da Gama Waterworld um local de desempenho para a base de água, incluindo quatro shows jet-ski performances a cada dia.

    A proposta Chow submetido ao governo no início deste ano permitiria a ele e Ho para adicionar mais três hotéis, uma marina, uma discoteca, um centro de exposições e escritórios novo executivo para suas empresas em uma extensão de HK $ 1,1 bilhão. Uma vez que foi aprovada, espera-se que a construção deste ramal terá cerca de dois anos.

    Ver também





    Um local maravilhoso para se passar um óptimo dia.