o mar do poeta

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domingo, março 20

20 de MARÇO de 2006 - INAUGURADO O MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA

 

 

Museu da Língua Portuguesa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Museu da Língua Portuguesa
Museu da Língua Portuguesa
Fundação20 de Março de 2006 (5 anos)
LocalizaçãoSão Paulo
TipoArtes
Número de visitantes580.000 (2006)
DiretorAntonio Sartini
CuradorJoão Manuel Rendeiro
Websitewww.museulinguaportuguesa.org.br
O Museu da Língua Portuguesa ou Estação Luz da Nossa Língua é um museu interativo sobre a língua portuguesa localizado na cidade de São Paulo no histórico edifício Estação da Luz, no Bairro da Luz, concebido pela Secretaria da Cultura paulista em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, tendo um orçamento de cerca de 37 milhões de reais (14,5 milhões de euros).

O objetivo do museu é criar um espaço vivo sobre a língua portuguesa, considerada como base da cultura do Brasil, onde seja possível causar surpresa nos visitantes com os aspectos inusitados e, muitas vezes, desconhecidos de sua língua materna. Segundo os organizadores do museu, "deseja-se que, no museu, esse público tenha acesso a novos conhecimentos e reflexões, de maneira intensa e prazerosa".

O museu tem como alvo principal a média da população brasileira, composta de pessoas provenientes das mais variadas regiões e faixas sociais do país, mas que ainda não tiveram a oportunidade de obter uma idéia mais precisa e clara sobre as origens, a história e a evolução contínua da língua.

Cerimônia de Inauguração

O museu foi inaugurado na segunda-feira de 20 de março de 2006, com a presença do ministro da cultura e cantor Gilberto Gil, representando o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, da ministra da cultura de Portugal, Isabel Pires de Lima, do governador paulista Geraldo Alckmin, do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de António Carmona Rodrigues, presidente da câmara municipal (prefeito) de Lisboa, do presidente da Fundação Calouste Gulbenkian e outras autoridades representativas, não apenas de Portugal e do Brasil, mas de todos os países lusófonos.
Cquote1.svgA língua fala por si. A importância de tratar da língua seja através dos museus, dos programas, dos acordos ortográficos, seja através dos processos de liberalização das falas novas, a língua é importante. A língua é nossa mãe. O museu cuida de todos os aspectos da língua escrita, falada, da língua dinâmica, a língua da interação, a língua do afeto, a língua do gesto, e de tudo isso este museu vai cuidar.Cquote2.svg
Gilberto Gil
Assim expressou-se Gilberto Gil, durante a cerimônia. Por sua vez, o sociólogo Fernando Henrique Cardoso enalteceu a iniciativa pioneira como sendo fundamental por mostrar "nossa identidade cultural: a expressão lingüística". Chamou atenção para a importância dos acordos ortográficos entre os povos que fazem uso desta língua como principal: "temos que valorizá-la", disse.


A entrada.

O projeto é inédito, informou Sílvia Finguerut, gerente de patrimônio e meio ambiente da Fundação Roberto Marinho, afirmando não existir no mundo um museu exclusivamente dedicado à língua (vide tópico Curiosidades). Sílvia lembrou, também, o simbolismo relacionado à localização do museu:
Cquote1.svgDurante muitas décadas, os imigrantes estrangeiros que chegavam a São Paulo desembarcavam nesta estação, um local, portanto, onde as outras línguas se encontravam com o nosso português.Cquote2.svg
Sílvia Finguerut
Geraldo Alckmin fez alusão à importância deste museu para toda a comunidade lusófona. Citou Eça de Queirós, o grande escritor, nascido na Póvoa de Varzim, o qual dizia que os brasileiros falavam um "português com açúcar".

Assim como citou o verso "minha pátria é minha língua", da música "Língua" de Caetano Veloso: uma releitura que o cantor e compositor fez de Bernardo Soares (Fernando Pessoa) no "Livro do Desassossego": "Minha pátria é a língua portuguesa". Para o governador, o museu irá estimular o estudo e será muito importante não somente para os estudantes, mas, também, para a formação de professores e a própria preservação do idioma.

Complementaram ainda, de forma categórica, Antônio Isaac Monteiro, Ministro das Relações Exteriores de Guiné-Bissau, e José Roberto Marinho, presidente das Organizações Globo:

Cquote1.svgIsso mostra mais uma vez o importante papel do Brasil no quadro do desenvolvimento da língua portuguesa. É uma iniciativa extraordinária para o reforço da solidariedade entre os povos que falam português.Cquote2.svg
Antônio Isaac Monteiro
Cquote1.svgÉ fundamental as pessoas se comunicarem. É preciso ter conhecimento da língua para se aprofundar em vários temas. E nesse espaço encontramos uma forma de dirigir as pessoas ao estudo, ao interesse pela língua e também de ter uma intersecção do mundo acadêmico para o dia-a-dia.Cquote2.svg
José Roberto Marinho
No dia seguinte, em 21 de março, as portas do Museu da Língua Portuguesa foram abertas para visitação pública.

Idealização


Totens interativos que permitem o acesso multimídia a informações sobre as línguas que influenciaram a formação da Língua Portuguesa contemporânea.

O projeto foi iniciado em 2002, quando se começou a restaurar o prédio da Estação da Luz, sendo concluído em 2006. Teve como aliada no projeto a Lei de Incentivo à Cultura, que demonstra a contemporaneidade em que vivemos. São Paulo ainda possui um fator simbólico para o local do museu, sendo a maior cidade de falantes do português no mundo, com cerca de dez milhões de habitantes.

Foram ainda parceiros o Ministério da Cultura, IBM Brasil, Correios, Rede Globo, Petrobrás, Vivo, Eletropaulo, Grupo Votorantim e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Contou também com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da Prefeitura de São Paulo, da CPTM, dos elevadores Otis, dos sistemas de climatização Carrier e da Fundação Luso-Brasileira.

A idéia foi de Ralph Appelbaum, autor também do Museu do Holocausto, em Washington, e da Sala de Fósseis do Museu de História Natural, em Nova Iorque. O projeto arquitetônico do museu é de Paulo e Pedro Mendes da Rocha, pai e filho, ambos brasileiros. A direção do museu fica por conta da socióloga Isa Grinspun Ferraz, que coordenou uma equipe de trinta especialistas do idioma para o museu. A direção artística é de Marcello Dantas.

O museu


Salão de Exposições Temporárias, localizado no primeiro andar da Estação da Luz.

Apesar da palavra museu trazer a idéia de algo rústico e antigo, o museu possui um acervo inovador e predominantemente virtual, combinando arte, tecnologia e interatividade, lembrando que o museu está localizado em um prédio histórico. Composto das mais diversificadas exposições nas quais são utilizados objetos, vídeos, sons e imagens projetadas em grandes telas sobre a língua portuguesa, considerada do ponto de vista de patrimônio cultural dos povos lusófonos.

O museu ocupa três andares da Estação da Luz, com 4.333 m². Criação do arquiteto brasileiro Rafic Farah, logo na entrada vê-se a chamada "Árvore da Língua", uma escultura com três andares de altura em que nas folhas surgem contornos de objetos e as raízes são formadas por palavras que deram origem ao português. A árvore pode ser visualisada quando o visitante usa o elevador de acesso aos outros andares com paredes transparentes.

Ambientes internos

O museu conta com os seguintes ambientes:

Auditório


Auditório

Foto da Grande Galeria, com seu telão de 106 metros.

O auditório possui um telão de nove metros de largura, onde é apresentado um curta-metragem, criado por Antônio Risério e com direção de Tadeu Jungle, sobre o surgimento, história, diversidade, poder e importância das línguas para a humanidade. O telão se revela uma grande porta basculante para a "Praça da Língua".

Grande Galeria

Espaço que lembra uma estação de trem e um grande túnel, possui um telão de 106 metros de comprimento, onde são projetados onze filmes simultaneamente, dirigidos por Marcello Dantas, Victor Lopes, Carlos Nader e Eduardo Menezes. Cada projeção ocupa nove metros da parede, com seis minutos de duração, tratando de temas como cotidiano, dança, festas, carnavais, futebol, música, relações humanas, culinária, valores, saberes e um dedicado à cultura portuguesa.

Participaram da concepção de som e imagens desse amplo espaço Eloá Chouzal, Jorge Grinspum, Solange Santos, Mônica Médici, Marialice Generoso, Ana Lucia Pinho, Andréa Wanderley, Eduardo Magalhães e Sérgio Marini, sob a orientação e coordenação de Helena Tassara. Os textos-base foram escritos por Antônio Risério, Manuela Carneiro da Cunha e Marilza Oliveira. Os roteiristas foram Isa G. Ferraz, Marcos Pompéia e Marcelo Macca.

Beco das Palavras ou Jogo da Etimologia

Considerado um dos espaços mais lúdicos da exposição permanente, onde os visitantes se divertem movimentando imagens que contém fragmentos de palavras, que incluem sufixos, prefixos e radicais, formando um jogo curioso que tem como objetivo formar palavras completas.

Quando o objetivo é alcançado, a mesa de projeção se transforma uma tela futurista que mostra animações e filmes sobre a origem e o significado da palavra formada. Criado por Marcelo Tas com o suporte do etimologista Mário Viaro, da diretora de arte Liana Brazil e do diretor de tecnologia Russ Rive.


Mapa dos Falares

Totens interativos presentes no espaço Lanternas das Influências

Mapa dos Falares

Uma grande tela interativa que mostra os falares do Brasil, onde é possível navegar pelo mapa e acessar áudios com amostras da forma de falar dos brasileiros dos estados da Federação. No site do museu é possível acessar esses áudios.

Lanternas das Influências ou Palavras Cruzadas

Espaço com oito totens multimédia, em formato triangular e são dedicados às línguas que formaram e influenciaram o português brasileiro, composto de dois totens dedicados às línguas africanas, dois às línguas indígenas, um para espanhol, um para inglês e francês, um para línguas dos imigrantes e o último para o português no mundo, sendo que cada toten possui três monitores interativos, um para cada face. O objetivo dos totens é transmitir a riqueza cultural da nossa língua, bem como mostrar a contribuição desses povos que ajudaram a gerar a língua e identidade brasileiras.

O roteirista Marcello Macca, sob a coordenação de Isa G. Ferraz, desenvolveu os conteúdos das telas multimédia com base nos textos de Ataliba Teixeira de Castilho, Aryon Dall'Igna Rodrigues, Yeda Pessoa de Castro, Alberto da Costa e Silva, Ivo Castro, Carlos Alberto Ricardo, Marilza Oliveira, Ana Suely Cabral, Ieda Alves, Mirta Groppi, Oswaldo Truzzi e Mario Eduardo Viaro.

Praça da Língua


Visitantes observando o piso luminoso da Praça da Língua.

Lembrando um anfiteatro, com arquibancadas, é um planetário de palavras no qual efeitos visuais são projetados no teto e um piso que se torna luminoso. Na tela são apresentados os grandes clássicos da prosa e da poesia em sons e imagens, tendo como temas amor, exílio, pessoas, favela e música, acompanhados de imagens criadas por Eduardo Menezes, Guilherme Specht e André Wissenbach, com direção artística de Marcello Dantas e produção musical e sonora de Cacá Machado.

A seleção, que reúne poesias de Carlos Drummond de Andrade, Gregório de Matos, Fernando Pessoa e Luís de Camões, textos de Guimarães Rosa, Euclides da Cunha e Machado de Assis e canções de Noel Rosa e Vinícius de Moraes, foi elaborada pelos professores de literatura e músicos José Miguel Wisnik e Arthur Nestrovski.

A apresentação completa possui três versões de vinte minutos cada, que ocorrem alternadamente. Os narradores selecionados são Arnaldo Antunes, Bete Coelho, Chico Buarque, Juca de Oliveira, Maria Bethânia, Paulo José, Zélia Duncan, dentre outros selecionados pela beleza da voz.

Linha do Tempo ou História da Língua Portuguesa


Painel mostrando Linha do Tempo da Língua Portuguesa

Num grande painel, resultado da pesquisa do professor Ataliba de Castilho, são mostradas as origens remotas e indoeuropéias da nossa língua, apresentando a evolução histórica do português desde o etrusco, o latim clássico e vulgar, as línguas românicas antigas e as três línguas que compõe o cerne da língua portuguesa contemporânea: o português lusitano, as línguas indígenas e as africanas, revelando que a história da língua portuguesa remonta a quatro mil anos antes de Cristo. O painel cobre um período de seis mil anos da história humana.

Uma seleção de 120 grandes obras da literatura brasileira, escolhidas por Alfredo Bosi, complementam a exposição histórica da língua.

Exposições Temporárias


Trechos pendurados de Grande Sertão: Veredas, a obra-prima de Guimarães Rosa, no Salão de Exposições Temporárias do museu.

Diagrama das Grandes Famílias Lingüísticas do Mundo, onde é possível vislumbrar as raízes indo-européias do Latim, passando pelo Romanche até o Português moderno.

Ambiente destinado a exposições temporárias sobre o idioma, iniciando com os 50 anos de um clássico da literatura brasileira: Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. Nessa primeira exposição há sete caminhos a serem percorridos, cada um correspondente a um personagem ou a um aspecto importante do livro.

Eixos da língua

O museu se propõe a analisar a língua portuguesa com base em alguns eixos principais:
  • Antigüidade
A língua é estudada em seus aspectos históricos, remontando desde as suas origens latinas até a sua chegada ao Brasil.
  • Artístico
São apresentados os diversos usos literários, musicais e poéticos da língua.
  • Mestiçagem
São examinadas as diversas fontes culturais e lingüísticas que vieram a enriquecer o idioma.
  • Universalidade
Mostrando-se como a língua é usada em diversas partes do mundo, sendo falada em nove países nos quatro continentes que são Europa, América do sul, África e Ásia, somando-se cerca de 200 milhões de falantes nativos.

Curiosidades

  • o contrário do que foi informado durante a sua inauguração, o Museu da Língua Portuguesa não é o primeiro museu lingüístico dedicado a uma única língua em todo o mundo, existindo pelo menos um outro: o Museu da Língua Africâner, fundado em 1975 na África do Sul.
  • A Estação da Luz, considerada a porta de entrada da capital paulista, era o espaço onde se dava o primeiro contato dos imigrantes com o idioma do país no fim do século XIX.
  • A primeira exposição temporária do museu teve como atração a comemoração dos cinqüenta anos do romance Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, organizada pela diretora artística e cenógrafa Bia Lessa. Essa amostra tem o prazo de seis meses.

O erro já foi corrigido.
  • Durante a cerimônia de inauguração, em um dos painéis, se encontrava a palavra raíz, quando o correto seria raiz, sem o acento agudo. O equívoco foi causado por uma divergência ortográfica entre épocas diferentes e foi corrigido posteriormente.
  • A cerimônia de inauguração foi ao som da canção brasileira "Asa Branca" e do fado português "Foi Deus".
  • O primeiro projeto do museu é o Programa de Formação de Educadores, coordenado pela Secretaria Estadual de Educação de São Paulo e pela Fundação Roberto Marinho. Tem por principal objetivo a capacitação de 4.800 professores das áreas de Língua Portuguesa, Literatura, Educação Artística, Geografia e História, envolvendo cerca de 300 escolas públicas.
  • A Grande Galeria é considerada a maior tela de projeção do mundo, com 106 metros de comprimento, onde são utilizados 38 projetores que exibem simultaneamente três filmes sobre as relações da língua portuguesa com os mais variados aspectos da cultura brasileira. O software utilizado para o gerenciamento simultâneo das imagens é o Watchout, da empresa sueca Dataton.


sábado, março 19

TRANSPORTE DE PAPAIAS


Uma viatura bem carregada de papaias, quem passar por perto, é só esticar o braço e tirar uma, a condutora nem dará por isso.

HOTEL 24 HORAS


Vendo este reclame, será para perguntar se os hoteis não estão abertos 24 horas por dia.

19 DE MARÇO - DIA DE S.JOSÉ



José é um personagem célebre do Novo Testamento bíblico, marido da mãe de Jesus Cristo. Segundo a tradição cristã, nasceu em Belém da Judéia, no século I a.C., era pertencente à tribo de Judá e descendente do rei Davi de Israel. No catolicismo, ele é considerado um santo e chamado de São José.

Segundo a tradição, José foi designado por Deus para se casar com a jovem Maria, mãe de Jesus, que era uma das consagradas do Templo de Jerusalém, e passou a morar com ela e sua família em Nazaré, uma localidade da Galiléia. Segundo a Bíblia, era carpinteiro de profissão, ofício que teria ensinado seu filho.

São José é um dos santos mais populares da Igreja Católica, tendo sido proclamado "protetor da Igreja católica romana"; por seu ofício, "padroeiro dos trabalhadores" e, pela fidelidade a sua esposa, como "padroeiro das famílias", sendo também padroeiro de muitas igrejas e lugares do mundo.

 


História

O lugar que José ocupa no Novo Testamento é discreto: está totalmente em função de Cristo e não por si mesmo. José é um homem silencioso, e pouco aparece na Bíblia. Não se sabe a data aproximada de sua morte, mas ela é presumida como anterior ao início da vida pública de Jesus.

Quando este tinha doze anos, de acordo com o Evangelho de Lucas (cap. 2), José ainda era vivo, sendo que em todos os anos a família ia anualmente a Jerusalém para a festa da Páscoa.

Na Páscoa desse ano, "o menino Jesus permaneceu em Jerusalém sem que seus pais soubessem", os quais "passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos" e, por fim, o reencontraram no Templo da Cidade Santa "assentado entre os mestres, ouvindo-os e interrogando-os, os quais se admiravam de sua inteligência e de suas respostas". "Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados" e Maria, sua mãe, diz-lhe: "Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura", sendo essa sua última referência a José estando vivo.

Nos Evangelhos


O sonho de José.
(1765-70) José Luzán. Óleo em madeira, 134 x 53 cm. Museu de Belas Artes de Zaragoza, Espanha.

O Evangelho de Lucas atesta que o imperador Augusto ordenou um recenseamento em todo o Império Romano, que na época incluía toda a região, e a jovem Maria e seu esposo José se dirigiram a Belém, por ambos serem da Tribo de Judá e descendentes de Davi. Nessa época, reinava na Judéia Herodes, o Grande, monarca manipulado pelos romanos, célebre pela crueldade.

O texto do Evangelho deixa claro que José era o pai legal e certo de Jesus, pelo que (Mateus 1) é através de José que é referida a ascendência de Jesus até Davi e Abraão, embora o texto deixe inequívoco que ele não foi o pai biológico de Jesus.

José quando encontrou Maria grávida "sem antes terem coabitado", "sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente", quando na época a lei bíblica vigente (Deuteronômio 22) prescrevia a lapidação (morte por pedradas) das adúlteras.

Eis que, então, enquanto José dormia, apareceu-lhe, em sonho, um anjo que pede-lhe que não tema em receber Maria como sua esposa, "pois o que nela foi gerado é do Espírito Santo", passagem normalmente interpretada pelos cristãos como uma concepção sem necessidade de uma participação masculina e, desde que se a suponha também virgem, de uma concepção virginal (já por tradições judaicas, Jesus é referido como "mamzer", algo como bastardo).

De qualquer forma, portanto, o Evangelho não deixa dúvidas de que não é "pela carne" que Jesus herda os títulos messiânicos de "filho de Davi" e "filho de Abraão" com o que Mateus abre o Novo Testamento.


Imagem de São José no jardim do Colégio Sévigné.

O texto evangélico também é insistente —ao apresentar a genealogia de José e citar uma linha patrilinear que inclui os reis de Judá e vai até Davi e Abraão— em ressaltar terríveis impurezas morais na ancestralidade de José, o marido de Maria a mãe de Jesus.

Entre tantos homens, somente quatro mulheres, além de Maria, são citadas por Mateus nessa lista genealógica: Tamar, Raabe, Rute e a mulher de Urias (Betsabé), respectivamente: uma incestuosa, uma prostituta, uma estrangeira (era proibido aos israelitas casarem-se com estrangeiras) e a que foi tomada como esposa pelo rei Davi, que para obter isso encomendou a morte de seu marido, Urias, significando aqui o assassinato e o adultério.

Nessa época, Maria, sua esposa deu à luz Jesus numa manjedoura, pois não encontraram outro local para se hospedarem em Belém. Devido a tirania do rei Herodes e de sua fúria em querer matar o menino Jesus por ter ouvido que havia em Belém nascido o Cristo (o Messias), a Biblia, no Evangelho de Mateus, refere que Deus, igualmente em sonho, orientou seu esposo José para que fugissem para o Egito. Assim, apenas nascido, Jesus já era um exilado, juntamente com José e Maria seus pais.

Posteriormente, tendo Herodes morrido, um anjo de Deus, igualmente em sonho, aparece a José e orienta-o para que regressem à terra de Israel "porque já morreram os que atentavam contra a vida do menino". Ao regressar, tendo ouvido que Arquelau (Herodes Arquelau) reinava na Judéia no lugar de seu pai Herodes, temeu ir para lá e, por mais uma vez, em sonho, tendo sido prevenido por divina advertência, retirou-se para a região da Galiléia, voltando a família a residir em Nazaré.

Apócrifos do Novo Testamento

São José é também uma figura proeminente nos Apócrifos do Novo Testamento, principalmente pela tentativa de explicar o dogma da virgindade perpétua de Maria, a existência dos irmãos de Jesus como sendo filhos de um casamento anterior dele e a Infância de Jesus. As principais obras são:
Fonte - Enciclopédia livre

sexta-feira, março 18

SAUDADE


Saudade: 
  Ó saudade vai embora, deixa-me ser quem sou, dá-me força para viver tudo o que comigo se passou. 
  Que sofrimento, meu Deus, que me faz tanta dor, eu vos peço a vossa ajuda, ajudai-me por favor. 
  Árvores foram plantadas, que eu visitei neste dia, eu peço a Deus que elas cresçam e me tragam alegria. 
  Elas se chamam João, nome por mim, tão amado, que guardo no coração, num cantinho bem guardado. 
  Que eu as possa visitar, acompanhando o seu crescer, que elas me possam falar, tudo o que eu quero saber. 
  Quero que essas árvores cresçam, sempre viradas ao céu, pois decerto está por lá, alguém que sempre há-de ser meu. 
  Foram, horas, foram dias, foram tantos anos, que bem juntos partilhamos tudo sem dúvidas nem enganos.
  Eu vou pedir aquela árvore, que mesmo longe está perto, se quer ser o meu abrigo, no meu caminho deserto. 
  Ando por cá, magoada, não sou sim, nem sou não, minha alma está sofrida e partido meu coração. 
  Ouvindo o que me pediste, eu vou assim caminhando, com a esperança e certeza que Deus me vai ajudando. 
  Sei que não estou sozinha, nesta minha caminhada tenho a tua companhia ao longo da minha estrada. 
  O tamanho da minha estrada, só Deus me pode dizer, mas o que me está destinado decerto que vou fazer. 
  Continuando a caminhar, e a esperança por companhia, vai a fé para me ajudar, talvez para encontrar um pouquinho de alegria. 
  Apertada no abraço da vida que continua, passe eu por onde passe, continuarei sempre a ser tua. 
  Quando chegar a minha hora, e me for daqui embora, carregando minha cruz, vou pedir ao meu bom Deus, que me leve junto a ti, para o céu junto a Jesus.

Artigo da minha estimada Amiga Generosa Baptista, recordando seu saudoso esposo.


CHAM AM - BANGKOK


De Hua Hin à cidade de Cha Am a viagem foi curta visto que a distânmcia entre estas duas estàncias balneares é somente de 20 kms.



Em virtude de conhecer-mos bem a cidade, fomos à procura do Hotel Diamond, onde por várias vezes tinhamos ficados hospedados, mas no local onde existia o Diamond encontrava agora o Hotel Asia.
Percorremos quase toda a marginal norte e poucos resortes havia, hoteis esses sim, mas não permitiam que os cães entrassem no hotel, e nós levava-mos um, como tal só podiamos ficar alojados num resort.
Ainda procuramos vários, um deles até com um nome bem giro, Sweet Home, mas náo possuia quartos vagos, vimos ainda outro mas não nos agradou, nem pelo preço nem pelas instalações.
Dando mais uma voltas, agora na parte marginal Sul, tivemos sorte e encontramos a Naromol Lucky House, fomos ver as instalações, eram novinhas em folha e ali ficamos hospedados, pelo preço de 2 700 Baths, cerca de 73 Euros.



Era mesmo uma casa, garagem  privativa, três quartos e uma enorme e confortavel varanda da qual se podia ver o mar.
Foi um desperdicio pois eram somente 4 pessoas, eu, a esposa e duas filhas menores, mas enfim.



Este complexo hoteleiro tinha sido inaugurado havia alguns dias, mas o mais giro de tudo, é que nos quartos não havia armários para se colocar as roupas, bem como nas casas de banho não havia sabonetes, somente toalhas.
O frigorifico ficava na varanda nada de anormal, o quarto onde ficou o articulista foi o do rés do chão, possuia duas camas, uma delas King size e uma outra mais pequena, possuia televisão, era acolhedor e confortável, mas lhe faltava ainda algo mais, o preço pago exigia melhores condições e incluindo o pequeno almoço, que neste caso não estava incluindo.


O quarto onde ficou o articulista

Nos quartos superiores onde ficaram isntaladas as miudas as instalações eram melhores do que o quartro do rés do chão, 1F

Quarto 1A e 1 B eram iguais


Arrumadas as malas nos quartos, fomos dar uma volta afim de compramos a refeição do jantar que seria tomada na varanda do hotel. Já tinhamos visto que na rua principal que dá para a praia havia várias lojas que vendiam frangos assados e leitões, como as miúdas adoram esses pitéus ali paramos e compramos um frango e meio quilo de leitão, seguindo depois para o hotel. 


Desta vez fomos embarretados, o frango estava frio e o leitão tinha virado carne de porco assada, é assim já, as miúdas que foram fazer as compras aprenderam uma lição, o articulista ainda comeu um pouco do frango e mandou a baixo uma cerveja bem geladinha e ficou satisfeito.



A dia estava lindo, mesmo sendo já quase noite, na praia havia iemnsas pessoas que se banhavam nas calmas águas.



Pela marginal eram muitas as pessoas que conduziam bicicletas de 4, 3, 2 e 1 lugares, a rapaziada era muita e muita dela vinda de Chiang Mai, vendo o mar pela primeira vez, outros preferiam dar um passeio a cavalo pelo extenso areal



Após uma passio pela praia regressamos ao hotel onde passamos uma noite super tranquila, no dia seguinte bem cedo nos levantamos, mas o sol esse não quis aparecer, em vez dele caiu uma forte chuvada e os termometros tinham baixado consideravelmente, estariam talvez 16 graus celsios, mesmo assim saimos, e num restaurante ali próximo tomamos o pequeno almoço.


A chuva parou de cair e nós aproveitamos para fazer o chek out e ir dar umas voltas pela extensa praia, não de bicicleta, mas a pé.


Na parte norte da praia existe um monumento dedicado ao Rei Naresuan e lá o fomos visitar, como sempre o recinto onde se localiza a estátua está recheada de galos.



A história deste Rei a contei já, num artigo, quando visitei seus monumentos na cidade de Suphan Buri e Pitsanulok, onde a minha filha mais velha andou a estudar na Universidade de Naresuan.



Placa indicativa do  monumento do Rei Naresuan

Defronte desta placa situa-se um mosteiro que é um dos ex-libris de Cha Am, mas o não fomos visitar, estava na hora de almoço e decidimos seguir um pouco mais para norte, onde existem vários restaurantes só de marisco e foi num desses onde abancamos



O articulista no restaurante junto de uma imagem de Ai-Teng, cuja história num dos próximos artigos irei descrever



Boa comida, camarões gigantes, caril de caragueijo, um peixe assado, lulas com alho foram alguns dos pratos escolhidos, bem regados com uma cerveja bem fresquinha.
Os frutos do mar estavam em aquários, vivinhos da costa.



Depois de bem comidos nos fizémos à estrada de regresso a casa em Bangkok, só paramos uma vez para fazer-mos algumas compras, e aproveitar para aliviar a bexiga.

Eram 18.00 horas quando chegamos ao Lar Doce Lar, após termos percorrido 860 kms.



Cha Am (Thai: ชะอำ, Cha-am,  é um distrito  (Amphoe) situado na parte Sul da Província de Phetchaburi, Tailândia.

O distrito foi estabelecido no ano de 1897 passando a chamar-se Na Yang. No ano de 1914 o centro do distrito passou a ficar localizado em Ban´Nong Chok (actualmente no distrito de Tha Yang), tendo mudado de nome passando a ser Nong Chok. Depois da II Grande Guerra Mundial, o governo mudou a sua sede para o Tambon Cha Am tendo igualmente mudado o nome do distrito para Cha Am.  


Praia de Cha Am

Localização

A Norte localiza-se o Distrito de Amphoe Tha Yang e a Sul Amphoe Hua Hin.

Atrações


Phra Pit-thawan

Wat (Mosteiro) Neran Chararam (Thai: วัดเนรัญชราราม)- Templo Budista (Wat) o qual contém uma enorme estátua de sixarmed Phra Pit-thawan (Thai: พระปิดทวาร), conforme se pode ver na imagem acima inserida.


  • Palácio Mrigadayavan
O Palácio de Mrigadayavan Palace fica localizado junto à praia de Bang Kra  entre as cidades de  Cha am e Hua hin. A sua construção ficou comcluída no ano de 1924, este palácio de verão foi mando construir pelo Rei Rama VI, como sua casa de férias. 
Outros locais de interesse turístico



O Parque Nacional  Florestal  de Khao Nang Phanthurat foi classificado como tal a 25 de Fevereiro de 1999, um local com uma vasta extensão, no qual existem alguns trilhos, possuindo uma rica e desertificada flora e fauna, do topo da montnha se tem uma vista geral de toda a costa marítima. 


  • Templo Rat Charoen Tham
  • Templo Nong Chaeng
  • Templo Nong Ta Phot
  • Templo Cha-am Khiri
  • Templo Sai Noi
  • TemploHuai Sai Tai
  • Templo Maruk Khatayawan

HUA HIN

Depois de ter-mos visitado o templo em Kui Buri, ainda pensamos em ir visitar a Sai Cave, mas ficava ainda muito distante, pelo que  seguimos rumamos para a cidade de Hua Hin,



Ainda foram uns bons quilómetros que tivémos que andar e a barriga já estava a dar horas, mas lá chegamos sem incidentes pelo percurso. As ruas da cidade estavam super movimentadas, as miúdas queriam iam comer ao Burger King, mas por mais voltas que demos não conseguimos encontrar um lugar para parcar, pelo que tiveram que sair da viatura e irem a pé ao dito restaurante e fazerem as compras que desejassem, enquanto o articulista se dirigia a um supermercado ali próximo onde fez algumas compras entre elas um cerveja bem geladinha.

Depois das compras feitas dali saimos tendo encontrado um local para parcar, junto a um hotel, e foi ali que calmamente se comeram as hamburgas e o articulista deu conta da sua cerveja e de um cafezinho bem gelado, seguindo depois rumo à cidade de Cha Am.

A cidade de Hua Hin para nós desta vez só serviu para reabastecimento alimentar, visto que já é de todos bem conhecida, e diga-se em abono da verdade, o articulista não engraça muito com a cidade, nem com a praia.

Foram 4 os hamburgas encomendados acompanhados das respectivas batatas fritas, o que deu para ficar de barriga cheia até à hora de jantar.


Estava decorrendo um concurso mundial de Kiteborad nas praias de Hua Hin, o movimento nas ruas era imenso, e bem se podiam ver inumeros turisticas conduzindo motos ou biciclitas, segundo dados governamentais vivem em Hua Hin mais de 30 mil estrangeiros, reformados em seus países, aqui se fixaram, tendo por companhia, a maioria deles, belas jovens tailandesas.







Hua Hin (Thai: หัวหิน, IPA: [hǔə hǐn]) é a famosa cidade praia resorte da Tailândia,sita na parte Nordeste da Peninsula da Malasia, e que se situa a 200 kms a Sul de Bangkok. A sua população é de 84,883 habitantes ocupando uma  área de 911 km², sendo um dos oito distritos  (Amphoe) da Província de Prachuap Khiri Khan.

Hua Hin está associada à Monarquia tailandesa.


 

História

No ano de  1834, antes do local ser conhecido pelo nome de Hua Hin, algumas áeras agriculas na Província de Phetchaburi foram desvastadas pelo temporal. Um grupo de agricultores deslocaram-se para Sudoeste em busca de melhores terras para cultivo e foi entáo que descobriram uma pequena vila a qual continha brilhantes e brancas areias e alguns agnomerado de rocha de rochas ao longo da praia.

Ai se fixaram dando ao local o nome de  Samore Riang (Thai สมอเรียง), que significa linha de rochas.

No ano de 1921 o Director dos Caminhos de ferros da Tailàndia,  Prince Purachatra, mandou construir  Railway Hotel perto da praia. O Rei Prajadhipok  (Rama VII) adorou o local e ai mandou construir o seu palácio de verão ao qual lhe foi dado o nome de Wang Klai Kang Won (longe dos problemas). Actualmente serve de residencia fixa de sua Magestade o Rei da Tailândia.

O Principe Krom Phra Naresworarit foi o primeiro membro da família real a mandar construir um grupo de palácios em Ban Laem Hin, ao qual lhe passou a chamar SUKAVES, e deu o nome de Hua Hin à praia junto ao palácio.

No ano de 1932 Hua Hin fazia parte do distrito de Pran Buri. Em 1949, Hua Hin foi elevada a distrito da Província de Prachuap Khiri Khan. Depois de ter sido construída a linha férrea para o Sul, Hua Hin passou a ser o local mais popular de destino turistico em toda a Tailàndia, devido às suas maravilhosas praias.

Clima

Hua Hin tem um clima tropical com uma elevada densidade de humidade e com chuvas ocasionais. Geralmente a estação fria é de Novembro a Fevereiro e a estação quente durante os meses de Março a Maio, a estação das chuvas começa em Junho e termina em Outubro, devido ao clima ser tropical, como já fiz referência, as chuvas se processam com baixa intensidade e raramente acontecem grandes chuvadas. 

Localização
Hua Hin fica entre os distritos de Chan Am a Norte e do Pran Buri a Sul.

Hua Hin é um  distrito da província  de Prachuap Khiri Khan rodeada de:
  • Parte Norte: liga com o distrito de Cha-am,Província de  Petchburi
  • A Este pelo Golfo da ThailandiaEastern part: Thai gulf
  • A Oeste pela BirmaniaWestern part: Burma
  • A Sudoeste pela cidade de  Pranburi,  Província de Prachuap Khiri Khan..

Turismo

A família real, mais especificamente os antigos Reis, foram os primeiros a marca no mapa como sendo um local turistico por excelência, devido às suas maravilhosas praias. Com uma linda praia com 5 kms de finas areias e com um mar calmo, é polo de atração turistico a nível mundial. Hua Hin possue imensos campos de golfe, spas, caves e montanhas, cascatas,  parques de reserva natural, óptimos centros comerciais e resturantes para todos os gostos.





Estação de Caminhos de Ferro de Hua Hin  (สถานีรถไฟหัวหิน) É a mais bonita estação de caminhos de ferro em toda a Tailândia. As madeiras usadas na sua construção foram retiradas  do  pavilhão real em Sanamchan, na província de Nakhon Pathon. Tendo sido reconstruído em Hua Hin no ano de 1968.




Montanha de Takiap Hill (เขาตะเกียบ) A montanha sita a 4 kms da cidade de Hua Hin, contém alguns templos budistas do topo da montanha, pela manhã a paisagem que se pode avistar é deslumbrante.



Montanha de Hin Lek Fai  (เขาหินเหล็กไฟ) Situada a 3 kms a Oeste do distrito de Hua Hin, a Khao Hin Lek Fai ou Flit Montanha com seus 162 metros de altura, do topo da montanha existe um parque público e tem um miradoro de onde se avista Hua Hin e toda a zona envolvente, cenário lindissimo.



Cascata de Pa La-u (น้ำตกป่าละอู) situada a 60 kms a Oeste de Hua Hin, fica localizada na luxuriante floresta, as suas cascatas de limpindas águas criam um cenári único, pela manhã se podem ver vários tipos de aves e borboletas. 


A estátua de Luang Pu Thuat no (Mosteiro) Wat Huay Mongkol


Actividades


Kiteboarders na praia de Hua Hin