o mar do poeta

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sexta-feira, março 11

CASTAS PORTUGUESAS MAIS UTILIZADAS

Informação de quem trabalha diariamente com os vinhos



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ALVARINHO (branca)

Casta antiga e de qualidade excepcional, responsável pela merecida fama dos vinhos brancos varietais produzidos na região do Vinho Verde, mais precisamente nas regiões de Monção e Melgaço. Tem um perfil floral e frutado muito característico, com notas de tília, erva-cidreira, madressilva, pêssego, toranja e maçã, tudo muito bem casado com a elevada acidez típica dos brancos frescos do Noroeste da Península Ibérica. Produz vinhos equilibrados, com boa estrutura e teor alcoólico. As suas qualidades estão a ser “exportadas” para outras regiões mais a Sul, casos de Setúbal e da Estremadura.

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ARAGONÊS / TINTA RORIZ (tinta)

Casta tinta de grande nobreza e de extraordinária qualidade, como o atesta o facto de marcar presença em dois vinhos míticos produzidos na Península Ibérica: o português Barca Velha e o espanhol Vega Sicilia. Com a designação Aragonês, já é conhecida e cultivada há séculos nas terras do Alentejo. Em bons anos, produz vinhos encorpados, retintos e muito aromáticos. Os aromas da casta, finos e elegantes, sugerem pimenta e flores silvestres. Tem boa capacidade produtiva e é indispensável na elaboração de vinhos do Porto de qualidade. A produção de vinhos monovarietais, tem dado bons resultados, designadamente na região do Dão.

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ARINTO / PEDERNÃ (branca)

Uma das castas portuguesas mais antigas e de grande tradição, especialmente na região de Bucelas. Encontra-se difundida na maioria das regiões vitivinícolas, uma vez que uma das suas características é a capacidade de adaptação a diferentes terrenos e climas. A Arinto, que na região dos Vinhos Verdes é conhecida por Pedernã, tem na boa acidez um dos seus maiores trunfos, a que se junta uma estrutura de qualidade e um toque aveludado. O aroma é relativamente discreto, sobressaindo notas minerais, de maçã verde e limão. Casta de grande nobreza, produz vinhos que evoluem muito bem em garrafa, ganhando elegância e complexidade.

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BAGA (tinta)

Uma das castas portuguesas mais produtivas, espalhada por quase todo o país e muito utilizada nas regiões da Bairrada e do Dão. A Baga divide opiniões, com alguns a criticarem-lhe a susceptibilidade para o apodrecimento fácil e a produção de vinhos pouco intensos e desinteressantes. Mas, quando bem maduras, as uvas da casta mostram todas as suas potencialidades, proporcionando vinhos de cor concentrada e grande estrutura, com taninos poderosos e com condições para evoluir muito bem em garrafa. O aroma começa por sugerir bagas e frutos silvestres, evoluindo depois para ameixa preta, tabaco e café, num crescendo de complexidade e nobreza.

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CASTELÃO (tinta)

A casta tinta mais cultivada em Portugal. Tem um grande poder de adaptação a diferentes condições climáticas, o que lhe dá uma notável versatilidade e permite aos enólogos elaborar vinhos muito distintos - poderosos e intensos tintos de guarda. Adapta-se melhor às terras da Península de Setúbal, de onde saem os vinhos mais carnudos e intensos, com aromas de frutos vermelhos e plantas silvestres, que se integram bem com a madeira de carvalho francês.

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ENCRUZADO (branca)

É considerada por alguns enólogos uma das grandes castas portuguesas, capaz de dar origem a excelentes vinhos brancos. É cultivada quase exclusivamente na região do Dão e requer particulares cuidados e atenções para dela se possa extrair os seus melhores aromas. Bem tratada, resulta em vinhos elegantes e complexos, com sugestões aromáticas minerais, de pimento verde, rosas, violetas e citrinos. O tempo dá-lhe aromas e sabores de avelã e resina e, com fermentação em barricas de carvalho, sobressaem aromas de baunilha e uma boa envolvência e untuosidade na boca. A sua nobreza proporciona vinhos de grande longevidade, evoluindo bem durante décadas.

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FERNÃO PIRES / MARIA GOMES (branca)

Uma das castas portuguesas mais antigas e, de longe, a mais cultivada das castas brancas. Está espalhada por praticamente todas as regiões vitícolas, com destaque para o Ribatejo e a Bairrada, onde é mais conhecida por Maria Gomes. De grande capacidade produtiva, é também uma casta polémica, havendo quem a critique por dar vinhos demasiado planos, por falta de acidez, e de estar muito sujeita à oxidação. Mas, com o mesmo vigor, gabam-lhe os extraordinários dotes aromáticos e a capacidade de, bem tratada, proporcionar a obtenção de vinhos distintos e de forte personalidade. Apresenta aromas cítricos maduros e notas de mimosa, tília e laranjeira, integrando-se na família de castas aromáticas como o Alvarinho, o Loureiro e o Moscatel.

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LOUREIRO (branca)

Cultivada sobretudo no Alto Minho, em terras do vale do Lima, é uma casta com um já longo historial e uma das principais responsáveis, nas últimas décadas, pela afirmação dos vinhos verdes brancos. Aromaticamente exuberante, há quem a considere, a par do Moscatel, a mais perfumada das castas portuguesas, sugerindo loureiro (e daí lhe virá o nome), tília, acácia, laranja e pêssego. Tal como acontece com o Alvarinho, o Loureiro é uma casta de grande tipicidade, usada também em vinhos de casta única. As suas excepcionais qualidades aromáticas constroem, com outras uvas da região, alguns dos melhores vinhos brancos portugueses.

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TOURIGA FRANCA (tinta)

Mais conhecida por Touriga Francesa, é a casta tinta mais cultivada na região onde se produzem os vinhos do Douro e do Porto. Amiga do viticultor, é de cultivo fácil, pouco sujeita a doenças da vide e tem boa capacidade produtiva. Apresenta aromas finos e intensos, com notas de frutos pretos e flores silvestres, a que se juntam um bom corpo e cor. É uma das castas utilizadas na elaboração dos vinhos generosos durienses, associada a outras castas nobres da região, como a Tinta Roriz e a Touriga Nacional. Mas tem também capacidade para se afirmar por si só, como o provam algumas experiências bem sucedidas de vinhos varietais.

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TOURIGA NACIONAL (tinta)

Foi, em tempos idos, a casta dominante na região do Dão e a responsável quase exclusiva pela fama dos seus vinhos. É, hoje, uma das mais utilizadas no Douro e tida como uma das mais nobres castas tintas portuguesas. A Touriga Nacional dá vinhos retintos, encorpados, poderosos e com excepcionais qualidades aromáticas. Tem frequentemente notas de amora, mirtilo, esteva e rosmaninho. A sua fama tem vindo a espalhá-la por quase todas as regiões vitícolas, do extremo Norte até ao Algarve, e está mesmo a aguçar a curiosidade de viticultores estrangeiros . Envelhece bem e ganha em complexidade aromática com estágio em madeira de carvalho.

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TRINCADEIRA / TINTA AMARELA (tinta)



Uma das castas portuguesas mais espalhadas pelo território. As suas qualidades revelam-se, contudo, em zonas quentes, secas e de grande luminosidade, adaptando-se muito bem ao interior alentejano. É uma casta difícil, de produtividade irregular e algo susceptível a bolores nefastos, mas, nos melhores anos, dá origem a grandes vinhos. Tem uma excelente acidez, taninos suaves e abundantes e aromas intensos de ameixa e amora, resultando em vinhos elegantes e equilibrados. Do lote da Trincadeira com outras castas, como a Aragonês alentejana ou a Touriga Nacional no Douro, resultam vinhos de grande qualidade.


Fonte - Informações do  Escanção amigo, João Marques




quinta-feira, março 10

ACIDENTE AÉREO NOS AÇORES

Quinta-feira, 10 de Março de 2011


Avião da Travel Service destroi parte da iluminação de pista do Aeroporto das Lajes




Um avião Checo sofreu, esta quinta-feira, um acidente ao aterrar no Aeroporto das Lajes, na ilha Terceira, Açores, mas não se registaram vítimas entre as 132 pessoas a bordo.

O acidente ocorreu às 8.25 horas (9.25 horas em Lisboa) quando o avião, um Boeing 737-800 da companhia checa Travel Service, bateu contra as luzes de sinalização da pista açoriana.

O avião, segundo fontes contactadas pela Agência Lusa, estava a fazer uma escala técnica nas Lajes durante a ligação entre Varsóvia, na Polónia, e Punta Cana, na República Dominicana.

O acidente destruiu uma parte da sinalização da pista das Lajes, que está a ser substituída, estimando-se que o aeroporto possa ser reaberto ao princípio da tarde.

Na sequência deste acidente o voo da TAP entre Lisboa e a Terceira teve que divergir para o Aeroporto de Ponta Delgada, em S. Miguel.

A obstrução da pista das Lajes está também a provocar atrasos em alguns voos da transportadora aérea açoriana SATA.

Segundo o porta-voz da SATA, José Gamboa, "estão a aguardar autorização" para circular na pista os aviões que vão assegurar as ligações Terceira/Ponta Delgada e Terceira/S. Jorge.

A aguardar autorização está também um avião da SATA no Aeroporto da Horta, no Faial, que vai fazer a ligação aérea para as Lajes.

(fonte da noticia: http://www.jn.pt/)


Prototipo do avião acidentado

PRACHUAP KHIRI KHAN

Província Prachuap Khiri Khan


Prachuap Khiri Khan  ประจวบคีรีขันธ์

Província



























SELO Provincial








~











Mapa da Tailândia destacando a vermelho a Província de Prachuap Khiri Khan

Área - Total  6,367.6 km 2 (2,458.5 sq mi)

Prachuap Khiri Khan ( Tailândia ประจวบคีรีขันธ์  é uma das centrais províncias (changwat) da Tailândia .

As províncias vizinhas são Phetchaburi a Norte e Chumphon a Sul a  Oeste faz fronteira com Tanintharyi uma região de Mianmar .

Prachuap Khiri Khan, ou comumente conhecido como simplesmente Prachup, é uma província localizada na região central inferior a  93 km a Sul de Hua Hin, embora muito menor e mais calma do que Hua Hin, Prachuap é realmente a capital provincial da província de mesmo nome. Ele se conecta com o Sul da Tailândia, e possui vários atractivos turísticos interessantes, tais como praias, ilhas, florestas e montanhas.

Geografia

Prachuap Khiri Khan abrange uma área de 6,367.620 de quilômetros quadrados. O distrito está localizado no istmo de Kra , a ponte terrestre estreita que liga a península malaia à Ásia continental. A província contém a parte mais estreita da Tailândia - diretamente ao sul da capital é apenas 13 quilômetros da costa do Golfo da Tailândia até à fronteira com Mianmar. O ponto mais estreito do istmo, no entanto, mais ao Sul, na província de Chumphon. Fisiograficamente Prachuap Khiri Khan é moderadamente uma área plana, com altitude variando de 0-1200 metros acima do MSL. A altitude máxima pode ser alcançado nas regiões Oeste, nordeste e central, que faz cerca de 30% da área.





A longa costa do Golfo da Tailândia existem muitas praias de finas areias brancas, uma delas e a mais famosa é a de Hua Hin, porém o articulista discorda com esta classificação, e por várias razões, a primeira o acesso à praia não é dos melhores, segundo a praia em si não tem um areal bonito, antes pelo contrário, existem mutas rochas, terceiro, as águas estão repletas de afoorecas, quatro, é anti higiénico usarem cavalos na praia para divertimento dos verneantes.

Porém é um destino turistico munito popular, desde que o Rei  Prajadhipok (Rama VII) ali construiu um palácio de veraneio. Da costa a terra rapidamente sobe na cadeia montanhosa que faz fronteira com Mianmar, a maior elevação na província sendo 1.494 metros de altura Khao Luang.
O Khao Sam Roi Yot Parque Nacional foi criado em 1966 para proteger o maior de água doce Tailândia pântanos, mas também contém alguns bosques de mangue e lodaçais. A maioria dos pântanos foram convertidas em viveiros de camarões, apesar de estar em um parque nacional

História



















Edifício da Perfeitura de Prachuap Khiri Khan 

A cidade de Prachuap Khiri Khan foi reconstruída em 1845, depois que foi abandonada durante a queda do reino de Ayutthaya , em 1767. A cidade foi reconstruída, na foz do rio de Ron durante o século 19 e renomeada Prachuap Khiri Khan.

O Rei Mongkut reuniu três cidades, Bang Nangrom, Kui Buri e Khlong Wan para resolver e nome da província de  Prachuap Khiri Khan. Ao mesmo tempo, ele mudou o nome de Koh Kong , a cidade, em frente aquela localizada na parte oriental do Golfo da Tailândia (recentemente Golfo da Tailândia), a ser Prachanta Khiri Khet. Agora Koh Kong é uma província do Reino da Camboja .

Em 1868, o Rei Mongkut, sendo um amante da ciência, previu o eclipe solar e convidou altos dignatários da corte para assistirem ao fenónomo, porém o local escolhido para esta observação foram os pântanos perto de Sam Roi Yot, onde ali contraiu malária, em virtude dessa doença veio a falecer duas semanas depois. 

Durante o reinado do Rei Rama V este local, foi utilizado com uma estância balnear, sendo a primeira no Reino Sião.

A partir de evidências históricas, Prachuap Khiri Khan era um local de Mueang Na Rang durante o período Ayutthaya.

No reinado de Rei Rama II do Rattanakosin, uma nova cidade foi fundada na foz do Canal Rom I à qual lhe foi dado o nome de  Mueang Bang Nang Rom. Além disso, durante o reinado do Rei Rama IV,as localidades de Bang Mueang Nang Rom, Kui Mueang, e Khlong Mueang Wan, foram convertidas numa só pasando a chamar-se  Mueang Prachuap Khiri Khan, o que significa uma cidade de montanhas.

A prefeitura estava, até ao de 1898, em  Kui Mueang, foi por essa altura transferida para Ko Ao Lak ou Prachuap Ao, onde se  localiza, nos dias de hoje, a cidade Mueang Prachuap Khiri Khan.

Durante a Segunda Guerra Mundial as tropas japonesas ocuparam toda aquela vasta áerea, no dia 8 de Dezembro de 1941, após um dia de batalha intensa,  a cidade de Prachuap Khiri Khan  rendeu-se às tropas japonesas, permitindo assim que os japoneses usassem a Tailândia como base nas suas operações de guerra. 
Símbolos

O selo provincial mostra o KUHA Karuhas pavilhão, que foi construído quando o rei Chulalongkorn (Rama V), visitou a Praya Nakorn Cave (Amphoe Sam Roi Yot ). Representado por trás do pavilhão é a ilha de Ko Lak em Prachuap Bay, o centro histórico da administração.

A árvore provincial, bem como a flor da província é o rayan ou Manilkara ( Manilkara hexandra ).

O lema da província é a Cidade de ouro puro, coco e abacaxi delicioso, deliciosas praias, montanhas e cavernas, a terra da beleza espiritual.

Divisões administrativas























A província está subdividida em 8 distritos ( amphoe ). Os distritos estão subdivididos em 48 municípios e sub-distritos ( Tambon ) e 388 aldeias ( muban ).

1. Mueang Prachuap Khiri Khan

2. Kui Buri

3. Thap Sakae

4. Bang Saphan

5. Bang Saphan Noi

6. Pran Buri

7. Hua Hin

8. Sam Roi Yot


Transporte

Estradas

Prachuap está localizada na Tailândia Rota 4 ( Phetkasem Road ), que liga a região central, com o Sul.























Pilar do Santuário da cidade de Prachuap Khiri Khan 


Prachuap Khiri Khan é defacto mais de um destino de férias, tanto para os locais como para os turistas. 
Atrações

• Pran Buri Parque Florestal (วนอุทยาน ปราณบุรี) Pran Buri Forest Park possui uma praia de areia branca que é sombrio, com um quilômetro da linha 1 de pinheiros no leste do parque. Além disso, a partir do parque, a paisagem do mar, são as ilhas de Ko Singto, Takiap Khao e Tao Khao. Esta floresta originalmente começou como um projeto real, sob o patrocínio da rainha Sirikit.

• Khao Sam Roi Yot National Park (อุทยานแห่งชาติ เขา สาม ร้อย ยอด) Compreende íngremes montanhas de calcário e de alta perto da praia e uma planície de barro molhado de praia combina com mar raso, bem como, calcário ilhotas alinhados junto à costa, onde vários tipos de aves residem nos meses de novembro e fevereiro. Foi aclamado um parque nacional em 28 de junho de 1966 como o quarto parque nacional do país e do primeiro parque marinho nacional da Tailândia. Há muitas atrações dentro do parque, que incluem Khao Daeng View Point, Tham Sai, Thung Sam Rot e chapéu Laem Sala.

• Chong Khao Krachok (เขา ช่อง กระจก) é uma pequena montanha, onde um grande número de macacos de cauda coto residem. A sua entrada é por trás da Câmara Municipal com 396 degraus até a cúpula, a ser uma altura de 245 metros do nível do mar. É o local de Wat Chong Khao Krachok onde uma réplica da pegada do Buda e as relíquias do Buda, que o Rei chegou a participar de sua cerimônia contendo, em 12 de junho de 1958, e plantou uma árvore Bodhi, estão consagrados.





Panorama de Ao Manao

• Ao Manao (อ่าว มะนาว) Ao Manao era uma vez um campo de batalha na Segunda Guerra Mundial entre os exércitos japonês e tailandês. É uma praia limpa com a natureza legal para a natação. Em frente à praia de Khao stands Lom Muak. Na maré vazante, uma barra de areia longa será exibido. Na cimeira de Khao Lom Muak, há uma réplica da pegada do Buda. Além disso, no sopé da montanha está um santuário de Chaopho Khao Lom Muak.

• Hat Wanakon National Park (อุทยานแห่งชาติ หาด วน กร) É uma floresta estacional decidual mista formada geralmente por matas esparsas e derramou-as plantas de folhas diferentes misturados como Phai Pa e Bambusa bambos Originalmente, esta área era de floresta plantada, misturado com um crescimento natural um, que foi apenas recuperado. Peixes são encontrados peixes de água doce, como peixes-gato, cobra de cabeça, subindo poleiro, tilápia do Nilo, e vários tipos de peixe de água salgada. A praia fica a 7 km de comprimento, forrado com árvores Cavalinha.

• Namtok Huai Yang (น้ำตก ห้วย ยาง) é de 9 camadas pequena cachoeira perto do escritório do Yang Huai National Park. É popular para aqueles que querem relaxar, devido à sua paisagem e percurso interessante estudo da natureza.

• Thalu Ko, Ko Sang, Ko Sing (เกาะ ทะลุ เกาะ สังข์ เกาะ สิงห์) são pequenas ilhas localizadas próximas umas das outras. Geograficamente, é constituído por praias, montanhas e coqueirais, com abundantes e praias de areia branca, como Ao Muk (อ่าว มุก), cercado por uma atmosfera cênica, areia branca e um mar bem coloridos e corais.

Actividades

Cruzeiro ao longo do rio Pran (ล่อง เรือ แม่น้ำ ปราณ)

O Rio Pran se origina a partir da floresta Krachan Kaeng, passando por montanhas, a oeste, antes de desaguar no mar, na foz do rio Pran, o qual é percorrido por embarcações de longa cauda, o que torna mais um meio turistico importante. 
Home Stay (โฮม สเตย์)

Ban Fang Tha Wildlife Preservation Village (หมู่บ้าน อนุรักษ์ พันธุ์ สัตว์ ป่า บ้าน ฝั่ง ท่า) É uma vila com atividades agro-turismo. barcos de cauda longa flutuam ao longo do rio passando Pran Buri manguezais, pássaros e animais protegidos da água. Outras atrações são aromáticos Cocos - Maphrao Namhom, abacaxi, pomeloes, sapodillas, mangas e bananas. Pode ser considerado um jardim de cultivo misto.

Fonte - Enciclopédia livre e tradução para português feita pela articulista

O MAR DO POETA IRÁ ENTRAR DE FÉRIAS


O MAR DO POETA vai entrar de férias.

O Mar do poeta, a partir do dia 13, irá fazer uma curta pausa, embora se encontre eternamente de férias desde 1992, desta vez irá para um local paradísico, e como tal não irá fazer uso dos meios tecnologicos,  computadores ou outros meios, irá sim descansar à beira mar e passar as tardes visitando as ilhas envolventes bem como os mosteiros, deste maravilhoso local.


Este é o local onde se irá instalar o articulista e sua família, SUAN BANKRUT BEACH RESORT, sito em Prachuap Khiri Khan, que dista 280 ou 320 kms de Bangkok, depende da rota que se tomar, mas o articulista irá ler no conta quilometros de sua viatura a distância de sua casa até ao Resort.



Pode ver-se através do mapa o local onde se situa a cidade de Prachuap Khiri Khan


Este é o bangalow alogado pelo articulista, possue dois quartos, uma salinha, duas casas de banho, Tv, frigorifico e todas as salas possuem ar condicionado, a praia fica ali mesmo defronte.
A estada por dia num deste bangalow custa cerca de 65 Euros, incluindo o pequeno almoço para 4 pessoas



Praia de finas e brancas areias

10 DE MARÇO DE 1876 - PRIMEIRA CHAMADA TELEFONICA

Alexander Graham Bell

Alexander Graham Bell
Alexander Graham Bell
Alexander Graham Bell, ca. 1914-1918
Nascimento3 de Março de 1847
Edimburgo
Morte2 de Agosto de 1922 (75 anos)
Nova Escócia
Diabetes mellitus
Conhecido(a) porTelefone
Prêmio(s)Medalha Elliott Cresson (1912), Medalha Hughes (1913), Medalha Edison IEEE (1914)
AssinaturaAssinatura de Alexander Graham Bell

Alexander Graham Bell (Edimburgo, 3 de Março de 1847Nova Escócia, 2 de Agosto de 1922) foi um cientista, inventor e fundador da companhia telefónica Bell.

Embora historicamente Bell tenha sido considerado como o inventor do telefone, o italiano Antonio Meucci foi reconhecido como o seu verdadeiro inventor, em 11 de junho de 2002, pelo Congresso dos Estados Unidos, através da resolução N°. 269.  Meucci vendeu a patente do aparelho a Bell nos anos 1870.

 O telefone inventado por Graham Bell

Biografia

Alexander Graham Bell nasceu em Edimburgo numa família ligada ao ensino de elocução: o seu avô em Londres, seu tio em Dublin, e seu pai, Sr. Alexander Melville Bell, em Edimburgo, eram todos elocucionistas professados. Este último publicou uma variedade de trabalhos sobre o assunto, dos quais vários são bem conhecidos, em especial o seu tratado na linguagem gestual, que apareceu em Edimburgo em 1868.

Neste explica o seu método engenhoso de instruir surdos mudos, por meio visual, como articular palavras e como ler o que as outras pessoas dizem pelo movimento dos lábios. Graham Bell, seu filho distinto, foi educado na escola real de Edimburgo, onde se graduou aos 13 anos. Aos dezesseis fixou uma posição como professor de elocução e de música na academia de Weston house, em Elgin, Escócia. O ano seguinte foi passado na Universidade de Edimburgo.

De 1866 a 1867 foi instrutor na universidade de Somersetshire em Bath, Inglaterra. Enquanto esteve na Escócia virou a sua atenção para a ciência da acústica, com o objectivo de melhorar a surdez de sua mãe.

Em 1870, aos 23 anos, mudou-se com a família para o Canadá, onde se estabeleceram em Brantford, Ontário. Antes de sair da Escócia, Alexander Graham Bell virou a sua atenção para o telefone, e no Canadá continuou o seu interesse por máquinas de comunicação.


Estrela de Graham Bell na Calçada da fama do Canadá. [2]

Projectou um piano que podia transmitir música a uma certa distância por meio de electricidade. Em 1873 acompanhou seu pai a Montreal, Quebeque, onde foi empregado a ensinar o seu sistema de linguagem gestual.

A Bell mais velha foi convidada a introduzir o sistema numa grande escola para mudos em Boston, mas declinou o posto em favor do seu filho, que se tornou logo famoso nos Estados Unidos pelo seu sucesso neste importante trabalho. Alexander Graham Bell publicou mais de um tratado sobre o assunto em Washington, e é principalmente com os seus esforços que os milhares de surdos mudos na América podem agora falar quase, se não completamente, tão bem quanto as pessoas que conseguem ouvir.

Em Boston continuou a sua pesquisa no mesmo campo, e esforçou-se para produzir um telefone que emitisse não somente notas musicais, mas articulasse a fala.

Com financiamento do seu sogro americano, em 7 de Março de 1876, o Escritório de Patentes dos Estados Unidos concedeu-lhe a patente número 174.465 que cobre "o método de, e o instrumento para, transmitir sons vocais ou outros telegraficamente, causando ondulações eléctricas, similares às vibrações do ar que acompanham o som vocal.", ou seja o telefone. Após ter obtido a patente para o telefone, Bell continuou suas experiências em comunicação, que culminaram na invenção da photophone - transmissão do som num feixe de luz - um percursor dos sistemas de fibra óptica actuais.

Também trabalhou na pesquisa médica e inventou técnicas para ensinar o discurso aos surdos.

Bell teve 18 patentes concedidas em seu nome e outras doze que compartilhou com seus colaboradores. Estas incluem 14 para o telefone e o telégrafo, quatro para o photophone, uma para o fonógrafo, cinco para veículos aéreos, quatro para hidroaviões, e duas para uma pilha de selénio. Em 1888 era um dos membros fundadores da National Geographic Society e transformou-se no seu segundo presidente.

Recebeu muitas honrarias. O governo francês conferiu-lhe a decoração da Légion d'honneur (legião de honra), [3] a Académie française atribuiu-lhe o prémio Volta, de 50 mil francos, a sociedade real das artes em Londres concedeu-lhe a medalha Albert, em 1902, e a universidade de Würzburg, Baviera, concedeu-lhe o grau de doutoramento honoris causa.

Bell casou-se com Mabel Hubbard em 11 Julho de 1877, tornou-se cidadão naturalizado dos EUA em 1882 e morreu em Baddeck, Nova Escócia, em 1922.

Guerra de patentes

Bell patenteou o seu telefone nos Estados Unidos no início de 1876, e por estranha coincidência, Elisha Gray aplicou no mesmo dia uma outra patente do mesmo género. O transmissor de Gray é suposto ter sido inspirado num dispositivo muito antigo conhecido como 'telefone dos amantes', no qual dois diafragmas são unidos por um fio esticado, e a voz é transmitida unicamente pela vibração mecânica do fio.

A patente de Bell foi contestada repetidamente e apareceu mais de um reivindicador para a honra e recompensa de ser o inventor original do telefone.

O caso mais importante foi o de Antonio Meucci, um emigrante italiano, que demonstrou com forte evidência que em 1849, em Havana, Cuba, tinha experimentado a transmissão de voz pela corrente elétrica. Continuou a sua pesquisa em 1852 e 1853, e subsequentemente nos Estados Unidos, e em 1860 delegou a um amigo que visitava a Europa que procurasse pessoas interessadas na sua invenção. Em 1871, Meucci arquivou um requerimento no Gabinete de Patentes dos Estados Unidos, e tentou convencer o Sr. Grant, presidente da Companhia Telegráfica de Nova Iorque, a experimentar o instrumento.

A doença e a pobreza, consequência de um ferimento devido a uma explosão a bordo de um barco, retardaram suas experiências, e impediram que terminasse a sua patente. O instrumento experimental de Meucci foi exibido no exposição de Filadélfia de 1884, e atraiu muita atenção mas o modelo demonstrado não estava completo.

No pedido de patente de 1872 diz que "eu emprego o bem conhecido efeito condutor dos condutores metálicos contínuos como meio para o som, e aumento o efeito eletricamente isolando o condutor e as partes que estão em comunicação. Isto dá forma a um telégrafo falador sem a necessidade de qualquer tubo oco." Na conexão com o telefone usou um alarme elétrico.

O reconhecimento oficial de Antonio Meucci como inventor do telefone só veio em 2002, com a resolução n°. 269 do Congresso dos Estados Unidos.

Companhia telefónica Bell

A Bell Telephone Company foi fundada em 1877, pelo sogro de Alexander Graham Bell, Gardiner Greene Hubbard, que também ajudou a organizar a New England Telephone and Telegraph Company. Em 1879, a Bell Company comprou da Western Union as patentes do microfone de carbono (grafite ou antracita), criado por Thomas Edison. Isto tornou o telefone mais eficiente para chamadas de longa distância - não era mais necessário gritar para ser ouvido.

A Bell e a New England fundiram-se em 1879 para formar a National Bell Telephone Company, que, em 1880 fundiu-se com outras para formar a American Bell Telephone Company.
Em 1899, a American Telephone & Telegraph Company (AT&T) adquiriu os ativos da American Bell Telephone Company.
Posteriormente, a AT&T sofreria fusões com a SBC Communications e a BellSouth, tornando-se em 2005 a Nova AT&T.





Actual telefone

AQUI TAILÂNDIA: PORTUGAL NA TAILÂNDIA - JORGE MORBEY: "UMA CASA HISTÓRICA EM BANGKOK - A RESIDÊNCIA DO EMBAIXADOR DE PORTUGAL"



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quarta-feira, março 9

Mundo - Milhões de sardinhas apareceram mortas - RTP Noticias, Vídeo




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Mundo - Não se sabe a dimensão do massacre na Líbia - RTP Noticias, Vídeo




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MASSACRE NO IRAQUE

 


18 DE MARÇO DE 1968 - MASSACRE DE MY LAI

 

 

Massacre de My Lai




Esta foto tirada pelo soldado do Exército dos EUA e integrante da Companhia Charlie, Ronald Haeberle, foi divulgada na imprensa de todo mundo em 1969, causando comoção internacional.

My Lai (em vietnamita: thảm sát Mỹ Lai) é o nome da aldeia vietnamita onde, em 16 de março de 1968, centenas de civis, na maioria mulheres e crianças, foram executados por soldados do exército dos Estados Unidos, no maior massacre de civis ocorrido durante a Guerra do Vietnã.

Antes de serem mortas, algumas das vítimas foram estupradas e molestadas sexualmente, torturadas e espancadas. Alguns dos corpos também foram mutilados.

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História

Na véspera da operação, integrantes da Companhia Charlie, da 11ª Brigada de Infantaria, mandados à região por denúncias de que a área estaria servindo de refúgio para guerrilheiros da FNL (Frente Nacional de Libertação do Vietnã), foram informados pelo comando norte-americano que os habitantes de My Lai e das aldeias vizinhas saíam para o mercado da região as sete da manhã para compra de comida e que, conseqüentemente, aqueles que ficassem na área seriam guerrilheiros vietcongs ou simpatizantes.

Como conseqüência, integrantes de um dos pelotões da companhia, comandados pelo tenente William Calley, rumaram para o local. Muitos soldados dessa unidade haviam sido mortos ou feridos em combates, nos dias anteriores.

Quando as tropas penetraram na aldeia, o tenente Calley, lhes disse: "É o que vocês estavam esperando: uma missão de procurar e destruir (search and destroy)". Calley diria mais tarde ter recebido ordens para "limpar My Lai", considerada um feudo dos combatentes da FNL. "As ordens eram para matar tudo o que se mexesse", diria mais tarde um dos militares americanos ao jornalista Seymour Hersh, que daria a conhecer ao mundo o horror praticado pelo exército dos EUA naquela aldeia.

Sob o comando de Calley, o pelotão não poupou ninguém. Em apenas quatro horas, mataram os animais, queimaram as choupanas, violaram e mutilaram as mulheres, assassinaram homens e trucidaram as crianças. Para sobreviver, alguns habitantes tiveram que fingir-se de mortos, passando horas no meio dos cadáveres. No final da orgia de sangue, havia 504 cadáveres dos aldeões, em sua grande maioria idosos, mulheres e crianças (cerca de 170), todos desarmados e assassinados a sangue frio. Ron Haeberle, fotógrafo militar que acompanhava o pelotão, encarregou-se de imortalizar a chacina .

No Ocidente, o episódio é conhecido como o massacre de My Lai, e no Vietnã, como Son My, o nome do povoado a que pertenciam as quatro aldeias, entre elas My Lai, que serviram de cenário para a orgia matinal de atrocidades, celebrada pelos homens da Companhia Charlie, dirigida pelo capitão Ernest Medina.

Cerca de vinte pessoas sobreviveram. As casas foram incendiadas, e as quatro aldeias reduzidas a cinzas. Quando acabou a guerra, em 1975, alguns voltaram para recomeçar a vida na terra de seus ancestrais. Seis deles permanecem na comunidade, rebatizada pela República Socialista do Vietnã como Tinh Khe.

O massacre só foi interrompido graças à iniciativa heróica do piloto de helicóptero, Hugh Thompson, Jr., que vendo do alto a matança, pousou o aparelho e ameaçou atirar com as metralhadoras de sua própria nave contra os soldados americanos.


Homem e criança assassinados. (Foto de Ronald L. Haeberle)
O crime só veio a público um ano depois, devido a denúncias saídas de dentro do exército, por soldados que testemunharam ou ouviram os detalhes do caso – e um deles, Ronald Ridenhour, escreveu a diversos integrantes do governo americano, inclusive ao Presidente Nixon – e chegaram a órgãos de imprensa e às televisões. Jornalistas independentes conseguiram fotos dos assassinatos e as estamparam na mídia mundial, ajudando a aumentar o horror e os esforços dos pacifistas a pressionar o governo Nixon a se retirar do Vietnã.

Em março de 1970, 25 soldados foram indiciados pelo exército dos Estados Unidos por crime de guerra e ocultação de fatos e provas no caso de My Lai. Comparado pela mídia aos genocídios de Oradour-sur-Glane e Lídice durante a II Guerra Mundial, que causou a condenação e execução de diversos oficiais nazistas, apenas o tenente William Calley, comandante do pelotão responsável pelas mortes foi indiciado e julgado.

Condenado à prisão perpétua, Calley foi perdoado dois dias depois da divulgação da sentença pelo Presidente Richard Nixon, cumprindo uma pena alternativa de três anos e meio em prisão domiciliar na base militar de Fort Benning, na Geórgia.

Implicados no massacre

Oficiais:
  • William L. Calley. 2o Tenente. Líder do 1o Pelotão da Companhia Charlie. Foi o único a ser condenado pelo massacre.
  • Frank A. Barker. Tenente-Coronel, comandante da Força-Tarefa Barker. Ordenou a destruição da aldeia e de seus habitantes. Foi morto em combate no dia 13 de Junho de 1968.
  • Stephen Brooks. Tenente. Líder do 2o Pelotão da Companhia de Charlie.
  • Oran K. Henderson. Coronel. Sobrevoou a aldeia em seu helicóptero e ordenou o ataque.
  • Samuel W. Koster. General, comandante da Divisão Americal. Cuidou de encobrir o que acontecera em My Lai.
  • Eugene Kotouc. Capitão da inteligência militar. Forneceu as informações sobre a aldeia atacada. Suspeito de ter participado de torturas e execuções sumárias, após o episódio de My Lai.
  • Ernest Medina. Capitão, comandante da Companhia Charlie. Planejou, autorizou e supervisionou as operações em My Lai.
Soldados:
  • Michael Bernhardt. Sargento. Por ter se recusado a participar da matança dos civis em My Lai, recebeu ameaças do capitão Medina. A partir de então, foi designado para várias missões muito arriscadas, mas saiu ileso delas. Foi uma das testemunhas no inquérito sobre o massacre. Em 1970, recebeu o prêmio “Humanista Ético”.
  • Herbert Carter. Feriu-se acidental ou intencionamente (recebeu um tiro no pé), sendo retirado do local onde ocorria o massacre.
  • Dennis Conti. No inquérito, declarou que, inicialmente, recusou-se a atirar contra os camponeses de My Lai, mas depois disparou com seu lançador de granada M79 sobre um grupo de pessoas que tentava fugir do massacre.
  • James Dursi. Matou uma mulher e sua criança, mas depois (segundo seu depoimento no Inquérito) negou-se a continuar matando.
  • Ronald Grzesik. Líder de equipe. Participou do agrupamento dos moradores de My Lai, mas alegou ter se recusado a matá-los.
  • Robert Maples. Afirmou, no Inquérito, ter se recusado a participar do massacre.
  • Paul Meadlo . Incialmente negou, mas depois admitiu sua participação na carnificina.
  • David Mitchell. Sargento. Apesar do depoimento de testemunhas que afirmaram tê-lo visto atirando sobre os civis de My Lai, foi declarado inocente no Inquérito.
  • Varnado Simpson . Suicidou-se em 1997, alegando não suportar o sentimento de culpa por ter cometido vários assassinatos em My Lai.
  • Harry Stanley. Alegou ter se recusado a participar da matança.
  • Ezequiel Torres. Torturou um velho aldeão de My Lai que ele encontrou com uma perna enfaixada (considerada suspeita). Atirou contra um grupo de dez mulheres e cinco crianças em uma cabana. Depois, recebeu ordens de Calley para disparar sua M60 contra os civis da aldeia. Ele teria disparado um única vez e depois se recusado a continuar. Então, Calley lhe teria tirado a arma das mãos, disparando ele próprio.
  • Frederick Widmer. No inquérito, descreveu com detalhes ter matado um menino de My Lai que estava com um braço despedaçado por um tiro. Ele olhou bem na cara da criança e disparou. “Gosto de pensar que pratiquei um ato de clemência. Mas sei que não foi direito” - declarou.

Citações

"Eram muitos soldados, aproximaram-se da casa atirando nas galinhas e os patos. Matavam tudo o que viam. Sentimos um medo atroz. Na casa, estávamos minha mãe, minha filha de 16 anos, meu filho de seis e eu, que estava grávida. Apontaram suas armas para nós e pediram que saíssemos e fôssemos até o açude. (...) Havia muita gente no açude. Empurraram-nos para dentro dele a coronhadas. Juntávamos as mãos e implorávamos para que não nos matassem, mas eles começaram a disparar. Senti como se as balas me mordessem nas costas e na perna, vi como elas arrancaram metade do rosto de minha filha, e então desmaiei. O frio me devolveu a consciência. Meu filho pequeno jazia a meu lado. Não conseguia andar. Arrastei-me para chegar à minha casa e beber água porque estava com uma sede terrível. No caminho encontrei os corpos nus de muitas jovens. Eles as haviam violado e assassinado"
- Ha Thi Quy, 83 anos em 2008.
"Ainda ouço com nitidez os gritos dos soldados que irromperam em minha casa naquela manhã. ‘Tudi maus, tudi maus!’ Não sei o que isso queria dizer. Nem sei se era inglês ou uma imitação de vietnamita, mas era o que gritavam enquanto apontavam para nós e faziam sinais para sairmos. ‘Tudi maus, tudi maus!’ Minha mãe me disse para fugir e me esconder. Minhas irmãs corriam atrás de mim seguidas pela minha mãe com meus dois irmãos pequenos; o menor, tinha dois anos. Quando íamos entrar no abrigo, nos metralharam. Seus corpos caíram sobre mim".
- Cong Pham Thanh, que tinha onze anos no dia do massacre.
"Sobrevoamos uma vala em que haviam sido mortos mais de cem vietnamitas. Andreotta percebeu movimentos, então Thompson aterrissou novamente. Andreotta foi diretamente até a vala. Teve que caminhar entre cadáveres que chegavam à altura de sua cintura para resgatar um menino pequeno. Eu fiquei de pé, em campo aberto. Ele se aproximou e me entregou o menino, mas a vala estava tão cheia de cadáveres e de sangue que ele não conseguia sair. Estendi o meu rifle para ele e o ajudei a sair".
- Larry Colbrun, artilheiro do helicóptero pilotado por Hugh Thompson
"Não se passa um só dia que seja em que eu não sinta remorsos pelo sucedido em My Lai. Se me perguntar porque eu fiz aquilo, só posso dizer que eu não passava de um segundo tenente a receber ordens do meu superior hierárquico, e que obedeci".
- Wiliiam Calley, citado por um diário da cidade de Columbus, na Georgia

Fonte - Enciclopédia livre

segunda-feira, março 7

A VIDA É ASSIM



Muitas coisas fiz na vida
agora já nada sou,
estou no fim da corrida
sendo já também avô.

As matas palmilhei
muitos lugares conheci
nos sete máres naveguei
mas Évora nunca esqueci.

Quis Macau me conquistar
e ai passar a viver
e de tanto dele gostar
cá ficarei até morrer.

Amores os encontrei
flores viçosas fiz debruchar,
foi diáspora que formei
vivendo sabendo amar.