o mar do poeta

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quarta-feira, janeiro 12

MINHAS VIAGENS - BANGKOK - SUNGAI KOLOK



Tinha chegado a Bangkok no dia 22 de Novembro de 2000 e através do consulado tailândes em Hong Kong, obtive um visto turista válido para poder permanecer na Tailândia por 60 dias, podendo depois recorrer aos serviços de migração em Bangkok para solicitar uma extensão por mais 30 dias. Consegui portanto ficar na Tailândia até 19 de Fevereiro do ano seguinte.

Antes de terminar a validade do visto , desloquei-me aos escritórios da firma “Express Sabai” para uma vez mais recorrer aos seus préstimos, como o tinha feito anteriormente em Janeiro de 1999 e em Fevereiro de 2000.

A firma em questão era propriedade de um suiço, que a explorava assistido pela sua esposa tailândesa.

Através de um anúncio num dos diários de lingua inglesa, o Nation e Bangkok Post,tomei conhecimento desta empresa. Prestava serviços na obtenção de vistos de turista, trabalho e de outras cetegorias, afirmando ser a sua actividade absolutamente legal.

O preço de um visto de turista dependia do número de entradas, indo de 3 000 a 9 000 baths. Tínha-mos que assinar o pedido de visto e deixar o passaporte e fotos.

A firma trataria do resto, junto das autoridades de migração na fronteira com a Malásia em Sadao, onde era aposto no passaporte o carimbo de saída pela migração tailandesa e na mesma povoação, a migração da Malásia colocava o carimbo de entrada. Através do consulado da Tailândia em Penang era solicitado o visto respectivo.

A seguir reverti-se esta operação com os serviços de migração malaios a caribarem a saída e os da Tailândia a entrada.

Tudo pronto, a firma enviava por correio expresso o passaporte ao seu proprietário. Como se vê era fácil e prático, não se necessitando sair do país para solicitar visto junto dos consulados tailândeses, nos países vizinhos.

Chegado ao local onde outrora se encontrava a firma Sabai, deparei com uma loja de venda de roupas para senhora. A sua proprietária informou-me a firma Sabai tinha sido encerrada pela polícia e seu proprietário sido preso.

Sai então em direcção a uma paragem de autocarros e no trajecto reparei numa tabuleta de um advogado informando tratar de casamentos, contas comerciais e legalização de visto de permanência.

Como o escritório ficava no rés do chão ali ao lado, entrei numa sala, com pouca iluminação os móveis velhos e sombrios. Havia duas secretárias,onde numa se encontrava uma senhora de meia idade, com uma pintura bastante pesada, talvez para encobrir as enormes rugas, que mesmo tapadas com bastante pó de arroz ou outro produto, eram ainda continuavam bem visíveis.

Perguntou-me o que me trazia ali e expliquei-lhe o que desejava,reparei que não era a advogada, mas sim assistente. Por telefone entrou em contacto com o advogado expondolhe o caso.

Depois, tapando o bocal do telefone , disse-me que iriam tratar do assunto sendo o custo de 12,000 bath’s.

Achei a quantia bastante exagerada e agradecendo acabei por sair do escritório.
Ainda entrei numa outra firma que anunciava igualmente os mesmos serviços. A moça que me atendeu não me soube responder e um sujeito ali presente, de má aparência e talvez empregado, disse-me que tratariam do caso.

Pela sua conversa em tailândes com a moça e aprecebi-me que também não sabiam nada mas pretendiam a quantia de 10,000 bath’s. Igualmente agradeci saíndo do escritório porque aquelas pessoas não me inspiravam confiança.

Recordei-me da firma Sabai, do seu professionalismo e eficácia, no regresso a casa.

Seguiam depois até Kota Baru, na Malásia, onde existe um consulado tailândes e ali solicitavam a passagem de novo visto.Eu desconhecia todas essas coisas e esses locais, tive que recorrer a um mapa para localizar a cidade de Sungai Kolok.

Não via outra alternativa mais viável e barata. Teria que me ausentar da Tailândia e seria Sungai Kolok o próximo destino.





O expresso largou pontualmente no horário, saindo lentamente da enorme estação, cheia de movimento de pessoas e comboios para outros destinos.

Era a minha segunda experiência em viagens de comboio pela Tailândia. A primeira tinha sido já há imenso tempo numa curta viagem até a Ayuthaya, com classe únicas e assentos de madeira. Agora era diferente, as instalações eram outras e a viagem duraria cerca de 20 horas.

O expresso apanhou a via sul e lá seguimos, atravessando um enorme agnomerado de barracas percárias e poças de água estagnada, por onde se podia ver por todo o lado crianças a brincar alheias aos perigos. Uma miséria semelhante a que observei em Macau. Sabia que em Bangkok existiam ainda zonas destas hoje totalmente irradicadas em Macau, mas era a primeira vez que via com os meus próprios olhos esta imensa miséria.

Pouco depois o expresso parou numa estação onde embarcaram alguns passageiros, demorou-se pouco tempo para atravessámos em seguida uma longa ponte. A partir deste momento a paisagem modificou-se, avistavam-se agora imensos campos de cultura com inumeras bananeiras, palmeiras e coqueiros.

O encarregado da carruagem bateu à porta, perguntado se desejavamos jantar. Respondendo afirmativamente, entregou-nos a ementa para escolhemos as refeições. Mais tarde iria buscar ao vagão restaurante o nosso jantar, duas cervejas e café e nos servir no compartimento.
Entretive-me a ler o jornal tendo o comboio ainda parado em algumas estações em que não prestei atenção.

Pelas sete da noite o empregado preparou a mesa e ali colocou os pratos com a comida. Jantámos, bebi o café e em seguida tomei banho visto as instalações sanitárias estarem providas de chuveiro. Regressei ao compartimento estava o encarregado da cabine a abrir o beliche superior, pôr os lençóis e cobertores, tudo em perfeito estilo.



Deitei-me no beliche superior, depois de ter trocado com a minha companheira, porque o som das rodas nos carris não me deixavam dormir. Adormecendo por fim, só acordei quando o sol entrou pela janela já nos encontrava-mos bem perto de Hat-Yai, onde a azáfama era grande, com muitos passageiros ali desembaram.

Na gare, varias vendedoras usando vestidos compridos pois eram islamitas, ofereciam os seus produtos.


Ali estivémos cerca de um quarto de hora antes de prosseguirmos viagem. Era a primeira vez que minha companheira e eu passava-mos por aqueles locais.

A paisagem tinha mudado e agora até onde nossa vista podia alcançar, só se viam árvores da borracha.

Corriamos entre fechada vegetação, tipo selva, indicando-nos que já estavamos perto do nosso destino, onde chegamos pelas 11.30 da manhã.






À saída da estação vários condutores de motos táxis procuravam passageiros desembarcados que quisessem usar os seus serviços. Fiquei observando alguns turistas a indagaram o preço para os transportar até à fronteira, que eram 20 baths.

Minha companheira e eu, cada um em sua moto, seguiu até aos servicos de migração tailândeses. Alí apresentamos os nossos passaportes e um agente informou minha companheira que seu passaporte tinha caducado, mas que podia ir até à Malásia, bastanto entregar nos servicos de migração malaios o seu bilhete de identidade.
 Preenchi o respectivo impresso de entrada, entreguei o passaporte e entrei para a sala dos serviços alfandegários. A Ah Mui deixava ali depositado o seu B.I. e veio ter comigo.
Não podia se deslocar para muito longe, podendo apenas passear ali pelas redondezas.




Atravessámos, a pé, a ponte que separa a Tailândia da Malásia e apresentámo-nos nos serviços de migração malaios.

Do outro lado da fronteira, além de uns três táxis ali parados e de umas poucas lojas, não havia mais nada.

A cidade de Kota Baru ficava ainda a 40 kms. de distância e minha companheira não podia lá ir. Ainda por cima era sábado pelo que resolvemos regressar à Tailândia.

A funcionária que nos atendeu eram bastante simpática, mas pouco eficiente, não conseguindo encontrar o B.I. Depois de vários telefonemas finalmente lá o encontrou.

Torna-mos a passar a ponte e nos serviços de migração tailandeses tendo o meu passaporte sido carimbado autorizando-me a ficar na Tailândia por mais 30 dias.

O Expresso que nos tinha trazido já tinha partido, pelo que pensámos ir à cidade e ali apanhar um autocarro para Narativate, donde seguiriamos de avião até Bangkok.

Recorremos aos serviços de um velho triciclo, conduzido igualmente por um individuo já idoso e disse-lhe para nos levar até à estação de autocarros. O velhote informou que não havia estação de autocarros naquela cidade, mas algumas companhias que usavam carrinhas no transporte de passageiros.

Disse-lhe para nos levar a uma, que se encontrava no centro da pequena cidade, se se pode chamar Sungai Kolok de cidade.

Ali perguntei ao funcionário qual o horário de saída da carrinha para Narativate, pois desejava seguir para lá e ali apanhar o avião para Bangkok. Informou-nos que o último avião de Narathiwat já tinha partido, pelo que sugeriu serguirmos para Hat Yai e dali apanharmos um vôo para Bangkok, já que ainda havia vários vôos nesse noite.

A viagem custava 300 baths por pessoa e a carrinha saíria dali pelas quatro da tarde.

Paguei as passagens e como ainda tinhamos tempo, fomos almoçar a um restaurante ali perto.




Partimos para HaT Yai à hora marcada na companhia de mais cinco passageiros tendo a viagem demorado três horas.

Chegados ao destino, desembarcaram junto a um hotel quatro passageiros, tendo um já desembarcado numa vila próxima. Disse ao condutor para nos levar até ao aeroporto mas este pediu logo mais 50 baths, porque o aeroporto ficava ainda a uns trinta quilómetros.


Ao chegarmos, dirigimo-nos aos balcões da companhia aérea Thai-Inter, pedindo ao funcionário para marcar dois lugares na primeira viagem disponível.

Informou-me que para aquele noite como para o dia seguinte os vôos estavam todos com lotação esgotada. Havia um vôo às 14.50 horas, mas só com lugares em Busines Classe. Não tendo outra alternativa adquiri dois bilhetes para essa viagem.

Agora teria que arranjar alojamento para pernoitar. Fiz alguns telefonemas, mas todos os hoteis contactados estavam cheios. Resolvemos ir para a cidade e ali procurar hotel. Fomos num carro do aeroporto e após várias tentativas em vários hoteis, encontrámos quarto no Central Hat Yai Hotel, onde ficámos alojados por 480 baths.




Subimos ao quatro, tomamos um banho e saímos para jantar. As ruas tinham imenso movimento de viaturas e pessoas, os passeios estavam cheios de vendedores, havia de tudo e a procura era grande.

Milhares de turistas malaios deslocavam-se ali todos os fins de semana para fazerem compras, pois era muito mais barato do que na Malásia.

Compreendi então a razão porque os hoteis tinhas os quartos cheios. Jantámos e regressámos ao hotel, ligando o ar condicionado que começou a fazer um barulho enorme, vertendo imensa água.

Foi necessário solicitar a presença de um empregado para reparar a avaria. Depois sim, sem barulho nem água a pingar dormi uma noite confortavel.

No dia seguinte bem cedo saimos e fomos tomar o pequeno almoço, depois demos uma volta pela grande cidade e fizemos imensas compras que íamos pondo no quarto do hotel.



Tivémos ainda tempo de entar no centro comercial ali defronte onde minha companheira, modista por profissão, viu uma enorme tábua de passar a ferro e cujo preço era bastante barato pelo que acabou por comprar.

Saímos, e no rés do chão ficava a entrada de um hotel. Estando ali estava parado um carro, solicitámos o seu serviço para nos levar até ao aeroporto, passando primeiro pelo nosso hotel onde recolhemos a nossa bagagem..

Chegados ao aeroporto seguimos para a sala de espera, fomos até ao bar e entregámos as senhas que nos tinham sido fornecidas. A empregada em troca deu-nos duas coca-colas, era só o que se podia tomar. Ficámos aguardando a chegado do avião que chegou atrasado cerca de 50 minutos. Por fim subimos para bordo sentamo-nos nas confortaveis cadeiras de busines classe.


O avião era um airbus 300-600, e a hospedeira entregou-nos uma toalha perfumada e refrescante. Nada mais!...

Apertámos os cintos de segurança e levantamos vôo em seguida.. O dia esta óptimo e a viagem era curta, pois passada uma hora aterravamos no aeroporto em Dom Muang. Seguimos para num táxi.

Tudo tinha decorrido sem acidentes e fiquei logo planeando efectuar outra viagem, ainda sem destino marcado, no próximo mês.
Terminou assim algo inexperadamente, a primeira viagem relacionada com a aquisição de um visto. A próxima terá que ser melhor pensada para evitar alguns contratempos.

Nunca mais voltei a esta cidade, embora tivesse ido inumeras vezes á cidade de Hat Yai, mas sempre com algum receio, visto que os residentes do sul da Tailândia de origem muslin quer a independencia e como tal travam desde vários anos uma guerrilha com o governo que causou já uns milhares de mortos.



CHIANG MAI - CHIANG RAI - MEA SAI




Tinha passado seis dias na aldeia de BAN MEA LONG, aldeia esta que dista 32 quilómetros da cidade de Lampang, assistindo às cerimónias e rituais funebres do avô de minha companheira, após a cremação realizada no dia 5 de Julho de 2007, e aproveitando a estarmos no norte, pensámos em passar uns dias mais a norte e indo visitar a cidade de TACHILEK, situada na antiga Birmânia, actualmente chamada de UNIÃO MYAMMAR, localizada na outra margem do rio Mae Sai, defronte da cidade de MEA SAI, a cidade tailândesa mais a norte do país.

Embora assiduamente andemos por aquelas paragens, sempre encontramos algo de novo e novos locais a visitar, se assim o pensamos assim o fizémos.

No dia 6 pelas 09.horas o meu amigo Ah Suite nos foi levar até à cidade de Lampang e ali apanhámos o autocarro até à cidade de Chiang Mai, que dista de Lampang 102 quilómetros.



A CASA NA ALDEIA DE BAN MEA LONG

Após ter-mos arrumados as malas no quarto saimos e fomos almoçar no Burguer Kings, o condutor que nos tinha transportado até ao hotel nos tinha entregue o seu cartão de contacto, se desejasse-mos dar um passeio pela cidade ou ir-mos visitar as cidades de Chiang Rai e ir até ao Myammar, ele nos levaria, segundo ele disse tinha uma viatura nova, um Honda City, e nos cobraria 1 200 baths, ou seja 24 Euros, pelo passeio durante todo o dia, ficámos pensando no assunto e mais tarde lhe iriamos telefonar.

Primeiro tinha que resolver um problema com meus ténis, usava na altura uns ténis, da marca Nike Air, e a sola do lado esquerdo se tinha descolado e me causavam um mau andar. Comprei então um tubozinho de cola rápida e mesmo ali no centro comercial lá colei a sola, o que causou admiração de alguns clientes, mas eu me borrifei para o facto.


A cidade de Chiang Mai era já nossa super conhecida, assim como o norte da Tailândia, e pensámos então telefonar ao tal senhor, para que na manhã do dia seguinte nos fosse buscar ao hotel, visto desejar-mos ir até Chiang Rai afim de visitar-mos um local chamado LANNA MANTRA, algo de espectacular, idealizado por um senhor desenhador, e Mae Sai na Tailândia.

Ficou tudo combinado e acertado, como tal, sem pressas para poder-mos disfrutar as coisas mais a perceito.

Tinha-mos já comprado as passagens aéreas para Bangkok para dia 8 de Julho teriamos agora que fazer a devida reconfirmação, pelo que fomos até à sede da companhia aérea Nok Air, ficando assim descansado nesse aspecto.

 

BAZAR DA NOITE EM CHIANG MAI


À noite andámos pelo Bazar nocturno fazendo algumas compras e apreciando as músicas e danças tipicas tailândesas. Junto a este local se encontravam vários restaurantes e ali nos deliciámos com um óptimo jantar, regressando depois ao hotel.


Era ainda cedo e aproveitamos a ir até a um bar sito no rés do chão do hotel. Nada nos foi exigido pela nossa entrada e fossos presenteados com uma bebida bem saborosa, fresca e aromática. Ali podemos ouvir músicas dos anos 60 cantadas por um senhor já de uma certa idade, mas cuja vóz era maravilhosa.


O hotel onde ficamos hospedados, Suriwong Novotel

Após uma noite óptimamente passada, bem cedo nos levantámos indo-mos tomar um valente pequeno almoço bufett servido no hotel.


O condutor esse nos contactou e nos esperava. Fomos ainda ao quarto buscar algumas coisas para levar-mos conosco e de seguida lá entrámos na viatura, que era novinha e folha.


Dali saimos em direcção da cidade de Chiang Rai, que dista de Chiang Mai 180 quilómetros e circular por estradas sitas no sistema montanhoso cheio de curvas e contracruvas subidas e descidas com uma acentuação bem grande. Tivémos que passar pelo pico mais alto do país, o Doi Inthanon com a altura de 2 575 metros.


O condutor conhecedor de todos aqueles locais, carregava bem no acelerador, mas a viagem decorreu da melhor forma, tendo parado num resturante sito em Wiang Pa Pao, que até tinha um nome bem original, CODOM RESTAURANT, que traduzido para português será Restaurante o Preservativo, ou melhor, Restaurante Camisa de Vénus, ali bebi uma bica, que até não apreciei, visto ter sido servido quase fria.


Aproveitámos para comprar uns pacotes de chá, que estavam em promoção e que tinham, segundo diziam, várias propriedades, entre elas a de reduzir o colesterol. As fotos abaixo inseridas se pode ver uma placa de propaganda do dito restaurante e o articulista defronte do restaurante.


Dali prosseguimos a viagem até Chiang Rai, circulávamos agora por uma estrada plana, com uma paisagem lindissima, as montanhas essas se avistavam lá ao longe, perto e junto da beira estrada se extendiam imensos arrozais.


Antes de chegar-mos a Chiang Rai fizémos um desvio para a esquerda e fomos dar ao Wat Rong Khun, um templo totalmente diferente dos milhares que existem em toda a Tailândia, este idealizado e construido sobre a sua batuca, o pintor CHALERMCHAI KOSITPIPAT, todo em tom de branco, representando o céu e o inferno.



Este artista ainda jovem, recebeu no ano de 1977 o primeiro prémio com medalha de ouro no Concurso National de Artes Tailândes. No periodo de 1980 a 1996 se dedicou a pintar, e a divulgar internacionalmente a arte Budista, tendo passado quatro anos em Inglaterra pintando uns murais no templo Buddha Prateep, em Londres, o fez com todo o carinho e amor nada recebendo pelo seu trabalho.

Regressando à Tailândia e após de vinte anos praticando e estudando os ensinamentos do Lord Buda, com 42 anos de idade, e querendo presentear sua Magestade o Rei da Tailândia e o Lord Buda iniciou a construção deste original e belo templo, tendo dispendido todas as suas economias, 30 milhões de baths, ou sejam 600 mil euros, acumuladas durante vinte anos.

Inicio as obras no ano de 1997 e presentemente 60% da magnifica obra está completada, humildemente este artista diz que o tempo voa, e quando ele falecer os seus disciplos irão dar continuidade à sua imaginação para o terminos das obras.

Dinheiro, diz ele que dinheiro não é problema, pois se encontra confidente e seu coração lhe pede para continuar o seu maravilhoso trabalho.

À esquerda não é nenhum mosteiro mas sim uma casa de banho lindissima, a da direita uma imagem muito sugestiva, avisando que o abuso do alcóol mata.

Depois de ter-mos percorrido todo este magnifico local, cuja entrada é gratuita, e feito algumas compras nos dirigimos a um restaurante no outro lado da estrada em que tinha uma aérea vendendo amuletos de mosteiros famosos, tendo a minha companheira ali passado ainda um tempinho escolhendo um, enquando o meu estômago estáva já a dar horas.

Finalmente dali saimos seguindo então para a cidade de Chiang Rai, entretanto no caminho vimos uma viatura rebocando uma camioneta, sem que para tal usa-se algum sinal de reboque, ou algum aviso, mas isto é puramente natural em terras tailândesas.

Muita coisa birraza, e de fazer pasmar qualquer um, as tenho visto nas auto-estradas do reino.


Por fim lá chegamos à cidade e nos dirigimos para o centro comercial Big C, havia uma fila enorme de viaturas tentando entrar no recinto, o nosso condutor então fez uma manobra de arrepiar os cabelos ultrapassando todas as outras viaturas e entrando para o centro, onde nos desembarcou, tendo eu ido comprar algo na loja KFC e as levei para a vitura onde me delicei com elas, eram asas e pernas de galinhas bem picantes que se acompanhadas de uma cerveja bem fresca aliviou aquele o sabor picante forte.

Seguimos em direcção a MEA Sai, mas entretanto telefonámos a uma amiga nossa que vive em Chiang Rai, em cuja maravilhosa casa já ficámos, ela nos convidou a passar lá o dia, mas nós a informámos que não tinhamos tempo, pois desejava-mos ir até à cidade de Tachilek, afim de ir visitar a tribo Karen e as tribos Meos, estas localizadas nas abas da serra em Chiang Rai. 
 



Por aquelas bandas existem locais maravilhosos, um deles o Mae Fa Luang onde tive o prazer o conhecer faz já três anos.

Saimos então da estrada principal e entrámos para a selva, caminhos estreitos, cheio de arvoredo. Caminhámos ainda alguns quilómetros até encontrar as habitações do pessoal da tribo Meo, que não passavam de simples cambanas, mas bem arranjadas e limpas.

Por amabilidade de seus moradores, nos presentaram com uma dança bem típica na qual o articulista também tomou parte, esta tribo embora viva no norte da Tailândia, é originária da República Popular da China.



Nas fotos inseridas se pode ver uma das cabanas e o articulista dançando uma música bem típica, usando um bambum que batia em um outro bambum colocando no chão e que produzia um som bem original.

Não fiz referência que para ir-mos até ao local onde habitavam as gentes da tribo Meo, tivémos que andar a pé pela selva dentro cerca de meia hora.

Dali seguimos para a cidade mais a norte da Tailândia, Mea Sai, cidade esta que distava de Chiang Rai 65 quilómetros, mas como nós tivémos que fazer um desvio ainda razoável, para visitar-mos a tribo dos Meos, a distância essa devia ter ficado pelos 140 quilómetros.

Aproveito para resumidamente descrever um pouco da história da Tailândia e da origem de seu povo.

Segundo se presume a origem do povo Thai provém da zona de SZECHUAN, provincia da República Popular da China, este povo segundo reza alguma história, foi expulso por motivos que se desconhecem, outros afirmam que este povo imigrou para sul e se dividiu em dois grandes grupos e se fixaram na parte norte do que é hoje a Tailândia.

Um dos grupos se fixou a norte e no ano de 1259 foi fundado o Reino Lanna, pelo Rei Meng Rai, sendo sua capital a cidade de Chiang Saen, situada nas marges do Rio Mekong, também conhecida por Wiang Hiran Nakhon Ngoen Yang, passando no ano de 1262 para a cidade de Chiang Rai e no ano de 1296, após a fundação da cidade de Chiang Mai, o reino para lá se mudou.
Lanna traduzido para português significa, Um milhão de arrozais Thai. Thai era um pequeno reino, situado à volta da cidade de Chiang Mai e consistia em várias cidades estado.

Devido à queda e ocupação e destruição da cidade de Auttahya pelas tropas birmanesas, em Abril de 1767, a cidade de Chiang Mai, que siginifica Cidade Nova, foi abandonada pelos seus habitantes os quais só voltaram no ano de 1791, neste periodo a cidade de Lampang, de onde é originária a minha companheira, serviu de capital do Reino de Lanna Thai.

Devido à instabilidade politica que se viveu nos anos de 1558, a vizinha Birmânia invadiu este reino e o tornou seu vassalo. Só no dia 14 de Fevereiro do ano de 1775, Chiang Mai ficou de novo a pertencer ao povo Thai, sendo o Principe Kawila o primeiro Rei dos Lannas sobre as ordens Siamesas, mas a cidade de Chiang Rai só foi remotada pelos Lannas no ano de 1786.

O segundo grupo de Thais se fixou um pouco mais a sul onde o império Khmer reinava. Após algumas batalhas com as tropas Khmers, os Thais sairam vitoriosos e formaram o Reino de Sukhotai no ano de 1238, criando fronteiras a norte com a cidade de Lampang e a sul até à peninsula Malaia.

Fica aqui este pequeno apontamento sobre a civilização Lanna, a história da Tailândia essa é um pouco complexa, tendo tido os periodos, ou Reinos, Lanna, Sukhotai, Ayuatthaya, só no dia 6 de Abril de 1762 foi fundado o Reino do Sião tendo como seu primeiro rei, o Rei Rama I também chamado Rei Buda Yot Fa Chulalok, cuja capital era a cidade de Thon Buri, hoje parte actual da cidade Bangkok, que traduzido o nome completo da cidade é: A cidade dos anjos, a grande cidade, a eterna cidade das jóias, a imperganável cidade do Deus Indra, a grande capital do mundo envolvida em nove pedras preciosas, a cidade da felecidade, onde se localiza o enorme palácio real, criada pelas almas a moradia onde reinas deuses reencarnados, a cidade ofertada por Indra (1) e construida por Vishnukam.(2)

(1) – O Deus da guerra e da atmosfera, (2) Um Deus na miotologia
indiana.

A viagem até Mea Sai decorreu da melhor forma e em pouco tempo estavamos estacionando na larga e imensa avenida que ia dar à União do Myammar, antiga Birmânia. Reparei logo que durante a minha última estada lá e agora tinha sido introduzidas imensas alterações para melhor.
 


Havia agora no topo da avenida um enorme edificio que servia de fronteira onde estavam localizados os serviços de migração e alfandegários, a velha ponte sobre o rio Mea Sai essa continuava lá, o rio separa estes dois países, à uns anos atrás havia à entrada dessa ponte dois um três policiais na parte tailândesa e o mesmo número na parte birmanesa, e os turista podiam circular e ir até terras da birmânia onde havia um pequeno bazar e ali efectuar algumas compras sem ser necessário visto algum de entrada.


Hoje em dia está bem controlado, com as ruas muito mais lindas, porém muitos mendigos vindo do Myammar por ai circulam pedindo esmola. Todo aquela área e ruas adjacentes se tornaram em bazares onde se pode comprar de tudo um pouco, objectos e mercadorias na sua maioria importada da China, através do Myammar.


Ali fizémos algumas compras, o condutor ficou na viatura, eu e minha companheira atravessámos a fronteira e fomos até à cidade de Tachilek, sita no Myammar, mesmo defronte da cidade de Mae Sai.


Podemos lá ir sem necessidade tirar qualquer visto, pagando a quantia de 20 doláres americanos aos agentes dos serviços de migração tailandesa e depois dando, como gorgeta, 100 baths, 2 euros, aos militares do Myammar.


É uma pequena cidade, pois de cidade nada tem, havia apenas uma rua principal, com um piso de terra batida e algumas tendas vendendo produtos falsificados, alguns cigarros produzidos localmente e umas bejigangas, pouco tempo lá ficámos, nada comprámos.


Avista-se sim, ao longe uns templos que nos parecerem bonitos, mas para lá ir, teríamos que usar os táxis que abaixo reproduzo. Regressá-mos de novo à cidade de Mae Sai, onde ali bebemos umas bebidas, fizémos mais umas pequenas compras e fomos ao encontro do condutor.


Na avenida principal havia imensos turistas, o comércio era intenso, ainda indaguei o preço de um conjuto de notas e moedas do Myammar, pediram-me 200 baths, achei caro, a vendedora baixou o preço para 100 baths mas mesmo assim achei caro e não comprei.


O tempo estava óptimo, como nada ali por perto havia para ver, disse-mos ao condutor para seguir para a cidade de Chiang Mai, e que para-se no tal restaurante, com o nome original, para compar mais uns pacotes de chá. Ele nos informou que havia junto à estrada à saida de Mea Sai algumas lojas especializadas em chás e que sairia mais em conta.


Parámos numa dessas lojas, defacto muito bem apetrechadas de todos os tipos de chá e lá comprámos o mesmo tipo de chá, por metade do preço do que tinhamos comprado nessa manhã.
A senhora que nos atendeu, penso ser a dona, era simpatiquissima e à nossa frente preparou um bule de chá e nos serviu.


Oferecendo-nos até mais dois pacotes de outro chá, que segundo ela, tinha outras propriedades, uma delas a de combater o diabetes, agradecemos e prosseguimos a viagem.


A viagem de regresso era ainda longa e o céu começou a ficar nublado. Após quase uma hora de viagem pedi ao condutor para parar junto a uma estação de serviço para ir à casa de banho e aproveitar para beber e comer algo.


Fazia sol e chovia o arco iris apareceu nos céus, o que nos deu o sinal que iria chover torrencialmente, é sempre assim por estes locais de climas tropicais.


Entretando pergutámos ao condutor onde se poderiam ver as pessoas da tribo Karem sem ter-mos que ir até ao seu aldeamento em Mae Hong Son, local não muito distante de onde nos encontravamos, mas como fica localizado numa montanha, a viagem até lá se tornaria morosa e teria que ser feita por estradas em mau piso e com imensas curvas, o condutor nos informou que havia um novo aldealmento perto da cidade de Chiang Rai e poderíamos aproveitar enquanto não escurece-se.

A dita aldeia ficava na selva, cerca de 20 quilómetros da cidade de Chiang Rai, vimos a placa indicativa, da estrada principal até ao aldeamento distavam ainda 15 quilómetros que foram feitos por terra batida e com péssimo piso.


Após saltos e mais saltos devidos aos imensos buracos na estrada lá parcámos a viatura à entrada do aldeamento, depois tivémos que fazer mais uns 2 quilómetros a pé pela selva até chegar-mos junto às casas desse povo, mas algo vi, logo à entrada que me despertou à atenção, e que reproduzo na foto a seguir.



Como podem ver pela foto, um espirito bem carecteristico deste povo, que habitava com um outro da tribo Ahka, e cujo relacionamento humano eles descrevem no cartaz

.


Conosco seguia um miúdo, que nos servia de guia, mas que pela sua tenra idade não nos soube explicar o porquê daqueles dois bonecos nem o que se referia ao cartaz, mas o miúdo era vivaço, obrigando-nos a andar mais depressa com receio que caisse a noite.


Por fim lá avistámos os casarios do povo Karen e para lá nos dirigimos.


Pecorremos toda aldeia e falámos com os seus habitantes e vimos seu modo de viver. Segundo elas, as senhoras, nos informaram que usavam aqueles colares por uma tradição já milenária, elas eram originárias da Birmânia. Ficámos também a saber, elas nos provaram, que o colar que usavam ao pescoço atingia o peso de 4 quilos, quando retirado o pescoço tinha que ser apoiado pois não tem força suficiente para se manter direito.


Deste tenra idade que esses colares começam a ser colocados no pescoço e nas pernas das crianças do sexo feminino.



Na foto acima inserida se pode ver o articulista junto de uma dessas senhoras, conhecidas por pescoço de girafa, estando ela no momento usando um tear primitivo, fazendo uns panos muitos coloridos que vende aos turistas. Eu não comprei pano algum, mas simplesmente uma estatueta de uma senhora Karen com os colares ao pescoço.

Havia conhecido este povo fazia já uns bons 15 anos, quando visitei o seu santuário em Mae Hong Song, como tal não fiquei nada impressionado.

De novo tivémos que palmilhar, por entre a selva, mais uns quilómetros até chegar-mos junto da viatura, na foto abaixo inserida pode-se ver o articulista caminhando com a ajuda de um bambum.

Agora sim seria feita uma directa até Chiang Mai, eram na altura 18.00horas e tinha-mos pela nossa frente ainda 189 quilómetros a percorrer. O céu começou a ficar escuro com núvens carregas, a chuva começou a cair torrencialmente, sendo a visibilidade quase nula, o condutor esse teve que tirar o pé do acelerador e conduzir com imenso cuidado, a chuva caiu desta forma ainda por uns bons 20 minutos, aliviou, mas continuo a chover sempre durante quase toda a viagem.

Chegamos à cidade de Chiang Mai eram 21.00 horas, o condutor nos deixou à porta do hotel onde estávamos hospedados. Fomos ao quarto para deixar as compras, aproveitar para tomar-mos um banho e saímos de novo para jantar-mos.

Fomos de novo ao bazar nocturno jantando no mesmo restaurante que na noite anterior também nos tinha servido, depois demos umas voltas pelo bazar mas nada comprámos. Regressámos ao hotel e passámos uma noite tranquila e sossegada.

Na manhã do dia seguinte, após ter-mo tomado o pequeno almoço fomos até ao mercado, onde ali sim, fizémos imensas compras, de produtos alimentares próprios daquela região.

Regressámos ao hotel onde embalámos tudo e torná-mos a sair, desta vez para ir-mos visitar um mosteiro budista, cujo nome não me recordo, mas é famoso o monge que nele viveu e considerado como um santo, pois foram tantos os mosteiros visitados e com nomes parecidos que não deu para memorizar, mas isso é o menos, todos eles são lindissimos e nos fazem sentir numa paz e tranquilidade, dificil de descrever.

A minha companheira comprou uma imagem, ainda de um tamanho razoável do monje em causa e uma outra do Lord Buda, e com isso tivémos que regressar ao mercado afim de compar-mos uma folha de esferovite para embalar as imagens que seriam transportadas por nós no interior do avião.

Ao centro a imagem do monje e do lado direito a imagem do Lord Buda, foram estas duas imagens que minha companheira comprou.

Ainda nessa mesma manhã, tivémos tempo de percorrer algumas artérias da cidade, tivémos a sorte de um encontrar um táxi, táxi mesmo, e nele fomos até a um museu lindissimo, após esta visita seguimos para o hotel onde arrumá-mos toda a bagagem, trazendo para o hall do mesmo, fazendo de seguida o chek-up no hotel, e ali almoçando.

O voô estava marcado para as 17.45 horas, e nas calmas por volta das 15.45 horas telefonámos ao táxista, que nos tinha transportado nessa manhã para nos vir buscar, o preço esse da viagem era de 100 baths, enquanto no hotel, o preço era de 150 baths por pessoas e o transporte usado era uma carrinha que transportava 14 pessoas.

Como referi a companhia aérea utilizada era a Nok Air, que tinha como base o antigo aeroporto de Bangkok que para nós dava até mais jeito por ficar mais perto de nossa casa, embora ainda ficasse a 32 quilómetros de distância.



No dia 19 de Julho regressei a Macau através da Air Macau, podendo assim dia 24 de Junho, junto de meu filho mais novo comemorar o seu aniversário natalicio.

Muito aprendi por terras de sua Magestade, lá voltarei em meados de Setembro para poder, estar de novo, junto de minhas flores.



EM MACAU O FRIO CONTINUA





Vista adequada vestuário para aquecimento, sobretudo idosos, crianças e pessoas com doenças crónicas.


Evite ficar ao ar livre por muito tempo e mantenha em lugar quente.

Em caso das condições meteorológicas e físicas individuais o permitir, saia para lugar ao ar livre para exercício e expor ao sol.

Prevenir doenças provocada por baixas temperaturas




Dia 12 de Janeiro de 2011, quarta-feira
O índice de temperatura é Laranja (Frio).
Céu muito nublado intervalado de abertas para a tarde com tempo relativamente seco ao longo do dia.
Vento bonançoso a moderado de Norte a Nordeste.
Neblina e períodos de chuva durante a manhã.
Temperatura máxima cerca de 9 °C.
A humidade relativa varia entre 50% a 99%.
Visibilidade fraca a moderada.
Mar encrespado a de pequena vaga.
O índice UV máximo prevista é de 3, classificado de Moderado.



DiaTempoTemp./Humi
12(Qua)Chuva4 / 9 oC
50 / 99 %
13(Qui)Bruma seca8 / 14 oC
45 / 85 %
14(Sex)Bruma seca11 / 17 oC
45 / 75 %
15(Sab)Seca9 / 17 oC
35 / 75 %

A diferença climatérica entre estas duas cidades é enorme.
O articulista bem o sabe, visto que dia 2 do corrente mês teve que ir a Macau tratar de assuntos, e teve que sujeitar às baixas temperaturas que por lá se faziam sentir, de novo em Bangkok, embora esteja um tempo maravilhoso, em Bangkok, me faz sentir um ar fresquinho, embora as temperaturas sejam boas, hoje 30 graus e com tendência a subir.

Detesto o frio, e aqui me sinto como uma cereja no topo do bolo.

Tempo para Banguecoque

25°C
Actual: Muito nublado
Vento: E a 6 km/h
Humidade: 65%
qua
Céu limpo
30°C | 20°C
qui
Céu limpo
30°C | 22°C
sex
Céu limpo
31°C | 20°C
sáb
Parcialmente nublado
31°C | 19°C

terça-feira, janeiro 11

O MAR DO POETA: TRIBO KAREN EM CHIANG RAI - TAILÂNDIA






O MAR DO POETA: TRIBO KAREN EM CHIANG RAI - TAILÂNDIA



Se desejarem saber algo sobre a tribo Karen, aquela em que as senhoras usam os tais colares ao pescoço, ficando com um pescoço de girafa, carreguem no link acima exposto.



segunda-feira, janeiro 10

ACIDENTE COM UM BOEING 727 DA IRAN AIR







Irã: 72 mortos em acidente aéreo da companhia Iran Air


TEERÃ, 9 Jan 2011 (AFP) -Pelo menos 72 pessoas morreram e 33 ficaram feridas neste domingo em um acidente de avião da companhia Iran Air, perto da cidade de Orumiyeh, no noroeste do Irã, segundo serviços de medicina legal da província.

"O acidente causou a morte de 72 pessoas e 33 pessoas ficaram feridas", indicaram estas fontes da província do Azerbaijão Ocidental à agência Fars.

Entretanto, um responsável do Crescente Vermelho iraniano, Heydar Heydari, fixou o balanço em 70 mortos e 32 feridos, declarou à agência oficial Irna.

A rede de televisão transmitiu imagens do acidente. Nelas, é possível ver o avião partido em vários pedaços, alguns deles bastante danificados, assim como integrantes de equipes de resgate e bombeiros ao redor da aeronave, sob uma intensa nevasca.

Um funcionário do ministério dos Transportes disse à rede de televisão estatal que uma das caixas pretas foi encontrada.

O avião acidentado é um Boeing 727, segundo as agências Fars e Isna.

"O acidente ocorreu a 15 km de Orumiyeh e imediatamente os moradores da região informaram as autoridades sobre o local onde a aeronave havia caído", declarou Vahid Jalalzadeh, governador da província do Azerbaijão Ocidental, à rede de televisão do Estado.

"Alguns passageiros conseguiram sair sozinhos do avião, e os moradores os levaram em seus veículos aos hospitais", acrescentou.

"Todos os mortos e feridos foram levados para hospitais e esperamos que eles nos deem um balanço exato. A situação meteorológica é muito ruim na região", explicou.

Pouco antes, outro responsável pelos serviços de resgate, Gholam Reza Masumi, citado pela agência de notícias Fars, havia afirmado que "50 passageiros dos 105 a bordo saíram do avião feridos, mas com vida".

"O problema para os serviços de resgate é a neve no local do acidente, de cerca de 70 cm de espessura", acrescentou Masumi.

O avião da Iran Air caiu perto da cidade de Orumiyeh por volta das 19H45 local (14H15 de Brasília), informou uma autoridade da província do Azerbaijão Ocidental, citada pela rede de televisão estatal em seu site.

"O avião decolou de Teerã em direção a Orumiyeh e, devido às más condições meteorológicas, caiu perto de Orumiyeh", acrescentou a fonte.

Dois voos anteriores que partiriam de Teerã com destino a Orumiyeh foram anulados devido ao mau tempo.

O Irã sofreu cerca de 15 catástrofes aéreas nos últimos 10 anos, que deixaram mais de 900 mortos.

Sua frota aérea civil e militar é muito antiga e precisa de manutenção, consequência do embargo americano imposto sobre os componentes de aeronaves nos anos 1980, após a Revolução Islâmica.

O acidente mais grave ocorreu em fevereiro de 2003, quando um avião que transportava Guardiões da Revolução - exército ideológico do regime - caiu, matando 302 pessoas.


O TABACO MATA - HIPOCRESIA



O CIGARRO MATA...

Sobre o cigarro

LIMPE SEU PULMÃO COM APISCURE LIQUIDO

O cigarro é, hoje, o maior problema de saúde pública mundial. Mata mais que a Aids, a Malária e a Baríola, juntas. No Brasil, morrem cerca de 105 mil pessoas por ano ( fonte INCA- MS), tendo dedos, pernas, braços amputados; sem poderem respirar por conta de câncer de pulmão ou enfisema; sem mandíbulas; com o rosto desfigurado; sem esôfago; com câncer de próstata, etc. Imagine um Maracanã lotado, em dia de final de campeonato. Um ano depois, imagine-o vazio, triste e escuro. Todos se foram por conta do cigarro. E depois de uma carga enorme de sofrimentos.

E, infelizmente, quem paga esta conta é o povo brasileiro. Todos nós: você e eu, através dos impostos. Vamos fazer os fabricantes de cigarros pagarem isto. Vamos punir quem deve ser punido. Afinal de contas, eles faturam e nós pagamos as contas? Não deixe isto continuar, principalmente se você já conviveu com - e pagou por - este tipo de problema.

Nos últimos 30 anos, o fumo provocou um milhão de óbitos no Brasil e o prognóstico para os próximos quinze anos é de mais sete milhões de mortes;

Há no cigarro 4.730 produtos tóxicos, como a nicotina, o alcatrão, agrotóxicos, substâncias radioativas, metais pesados e monóxido de carbono;

O fumo provoca infarto, efisema pulmonar, derrame cerebral, osteoporose, e sobretudo cânceres (pulmão, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, colo do útero, bexiga). E também impotência, menopausa precoce, rugas, aborto espontâneo, prematuridade e morte perinatal;

A fumaça lateral do cigarro, assimilada pelo fumante passivo, tem três vezes mais nicotina e cinqüenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a expirada pelos tabagistas;

Num recinto onde o fumo é permitido, ao final de oito horas o não fumante terá consumido quatro cigarros, aumentando em até duas vezes sua chance de ter câncer de pulmão;

O dinheiro gasto anualmente com exames, internações e medicamentos decorrentes de doenças do fumo é suficiente para construir quinze hospitais.

O consumo de tabaco porá fim prematuramente à vida de dez milhões de pessoas até 2020, caso a tendência atual continue.

É o único produto legal que causa a morte da metade de seus usuários regulares. Isto significa que de 1,3 bilhão de fumantes no mundo, 650 milhões vão morrer prematuramente por causa do cigarro, diz a OMS.

O tabaco causa prejuízos de mais de 200 bilhões de dólares ao ano no mundo. No Egito, o custo anual do tratamento de doenças vinculadas ao tabagismo chega a 545 milhões de dólares e na China a 6,5 bilhões de dólares, segundo os últimos números disponíveis.

Mais de um milhão de pessoas de 350 milhões de fumantes morrem vítimas do tabagismo a cada ano na China e, segundo a OMS, este número poderia chegar a 3,5 milhões em 2050.

@uol.com.br







É bem verdade que o tabaco é prejudicial à saúde, a OMS muito divulga sobre o assunto, mas aqui existe uma imensa hipócresia, visto que sabendo-se dos malicícios que o tabaco procova, alguns países retringem os locais de fumo e aumentam as taxas sobre a venda do tabaco, mas nenhum, aliás, só um único país no mundo, proibio a venda de tabaco.

Se nâo houve ganância e o lucro de biliões de dolares, diáriamente, talvez alguns políticos tivessem a coragem de lançar leis que probissem a venda de tabaco.

Qaundo da gripe H1N1, gerou-se quase um pandemónio acerca da mesma, e a venda de vacinas, alcançou lucros recordes por parte de muitos laboratórios, será que a OMS, terá a coragem de obrigar os governos a proibirem a venda de tabaco?

Não esqueçamos que os Estados Unidos da America são os maiores fabricantes de cigarros e os maiores exportadores do mundo.












MAIS UM VÔO NA AIR ASIA




 

Desta vez o tempo de permanência foi bem curto, primeiro, porque o me levou a ir a Macau, o consegui fazer em dois dias, depois o frio que se fazia sentir em Macau era bem forte, e entâo o articulista~, volvida uma semana em Macau, regressou às terras quentinhas do reino do Sião.
O aeroporto de Macau, devido a reparações que estão sendo levadas a cabo, causa imensos transtornos aos pasageiros, mas compreende-se.
O sistema de vigilância coporal e de bagagens de mão, passou a ser feita antes de se chegar aos balcões dos serviços de migração, e a revsita é bem apertada, lá se tem que tirar o cinto das calças, blusão e tudo o mais, mesmo assim, quando o articulista passou pela porta electrónica, esta disparou, e lá foi feita, através dos detectores de metais Garret, mais uma revista corporal, até bem demorada, até que o articulista informou o funcionário, que tinha no testículo esquerdo, uma argola metálica, o que vez rir o funcionário, e deixou seguir o articulista, coisas da vida!...


Uma vez mais a companhia aérea que utilizou foi a Air Asia, já que a Air Macau, além de praticar preços bem caros, na rota Macau Bangkok e vice versa, tem um horário, bem estranho, sai de Macau pelas 18.20 horas chegando a Bangkok por volta das 22.00 horas, no regresso sai de Bangkok, cerca das 22.30 horas, chegando a Macau por volta das 01.30 horas.
Outra razão porque levou o articulista a usar a Air Asia, foi os sustos que apanhou na Air Macau, após a aterragem, e quando o piloto mete travão, o avião estremece de uma forma, que dá a sensão que tudo vai a baixo, esta experiência foi sentida por várias vezes, e como bem disseram alguns pilotos da Air Macau, as condições de manutenção dos aviões não é das melhores.




Este vôo, que o articulista usa imensas vezes, tem um horário óptimo, sai de Macau pelas 14.10 horas e chega a Bangkok pelas 16.00 horas, um horário bem prático, desta vez o vôo, teve um pequeno atraso, o avião, um Airbus A-320-200, ia cheio, sendo 95% dos passageiros tailândeses.
Foi um vôo tranquilo, com uma aterragem em Bangkok super suave.




Este vôo foi um espectáculo, e esta pequena mas grande senhora, hospedeira da Air Asia, para isso contribíu, com a sua alegria contageante, profissionalismo e super amabilidade.
Milhares foram já as vezes que o articulista andou de avião, e centenas dessas viagens, foram efectuadas, na Air Asia, mas foi a primeira vez em sua vida, que viu uma profissional do ar, super competente.



Aqui vemos essa excelente profissional, vendendo alguns produtos da Air Asia, outro show, que só ela sabe dar.

De momento e até finais de Abril, o articulista irá ficar por este maravilhoso reino, mas, no próximo mês, terá que se descolar ao Cambodja, e lá permanecerá alguns dias.
Até lá saúde para todos.