o mar do poeta

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quarta-feira, dezembro 29

METRO DE LISBOA FAZ 51 ANOS





O Metropolitano de Lisboa é o sistema de metropolitano da cidade de Lisboa. Foi inaugurado em 29 de Dezembro de 1959, tornando-se desta forma na primeira rede de metropolitano de Portugal e do mundo lusófono. É constituído por quatro linhas com 52 estações (seis das quais são estações duplas e de correspondência), numa extensão total de 39,9 km.


História

A ideia
Desde 1888 que se pensava em construir um sistema de caminhos de ferro subterrâneo na cidade de Lisboa. A ideia era do engenheiro militar Henrique de Lima e Cunha; este tinha publicado na revista Obras Públicas e Minas uma rede com várias linhas que poderia servir a capital portuguesa.

Mais tarde, já na década de 1920, Lanoel d'Aussenac e Abel Coelho em 1923, e José Manteca Roger e Juan Luque Argenti em 1924, apresentaram os seus projectos para um sistema de metropolitano em Lisboa, mas ambos foram rejeitados.

Após a Segunda Guerra Mundial, na qual Portugal se manteve neutral, a retoma da economia nacional e a ajuda financeira do Plano Marshall deram um forte impulso para o início da construção do metro. Foi constituída uma sociedade a 26 de Janeiro de 1948, que tinha como objectivo o estudo da viabilidade técnica e económica de um sistema de transporte público subterrâneo em Lisboa.

O início



Diagrama do Metropolitano de Lisboa em Dezembro de 1959.

As obras iniciaram-se a 7 de Agosto de 1955, e quatro anos mais tarde, a 29 de Dezembro de 1959, era inaugurado o Metropolitano de Lisboa. A rede era constituída por uma linha em Y que ligava os Restauradores ao Rotunda (actual Marquês de Pombal); aí, a linha separava-se em dois ramais, um para Entre Campos e outro para Sete Rios (actual Jardim Zoológico).

O novo sistema foi bem aceite pelo público, e no primeiro ano o metro transportou mais de 15,3 milhões de passageiros. O metro revelou-se um importante factor de desenvolvimento urbanístico da cidade, delineando novas áreas de habitação e serviços.

Em 1963 é inaugurado o troço desde os Restauradores ao Rossio. Esta primeira fase de construções ficou concluída com o troço Rossio – Anjos, em 1966, e por fim, em 1972, o troço entre os Anjos e Alvalade.

Depois dessa primeira expansão, o metro não voltou a inaugurar estações até 1988. Em 1974, a revolução do 25 de Abril veio modificar a gestão do Metropolitano de Lisboa; em 1975 a empresa foi nacionalizada, passando a chamar-se, em 1978, Metropolitano de Lisboa, EP.

A nova gerência começou por fazer obras de alargamento das estações, inicialmente habilitadas para receber duas carruagens, para poderem passar a receber quatro.

Década de 1980

Ao longo da década de 1980, foram arrancando as obras de prolongamento do metropolitano, primeiramente de Alvalade às Calvanas, em 1980, depois de Sete Rios (actual Jardim Zoológico) ao Colégio Militar/Luz, em 1982, e ainda de Calvanas ao Campo Grande, em 1983.

Também no ano seguinte, em 1984, viria a arrancar a construção do prolongamento de Entre Campos até ao Campo Grande, estação designada por Cruz Norte, numa época em que já se havia abandonado o projecto de construir uma estação nas Calvanas, perto do Hospital Júlio de Matos.

Desta forma, no final da década, mais precisamente em 14 de Outubro de 1988, teve lugar a inauguração do prolongamento que ligaria Sete Rios (actual Jardim Zoológico) ao Colégio Militar/Luz, com três estações: Laranjeiras, com intervenções artísticas de Sá Nogueira, Alto dos Moinhos, assinada por Júlio Pomar, e Colégio Militar/Luz, na qual interveio Manuel Cargaleiro.

Também nesse mesmo dia abriu ao público a estação da Cidade Universitária, com intervenções artísticas da autoria de Maria Helena Vieira da Silva, e inserida no prolongamento que ligaria Entre Campos ao Campo Grande. Estas novas 4 estações foram as primeiras a ser construídas de raiz com um cais de 105 metros de extensão, que possibilitava a recepção de comboios de 6 carruagens, obedecendo também a uma filosofia que levava as intervenções plásticas até ao cais da estação.

Década de 1990



Diagrama do sistema de metropolitano em 1993.

Em 1990 foi apresentado o Plano de Expansão da Rede (PER), prevendo os prolongamentos Rossio – Cais do Sodré e Restauradores – Baixa-Chiado, a desconexão do Y da Rotunda e prolongamento ao Rato, e ainda o prolongamento até à Pontinha e construção do PMO III nesse local.

No ano de 1991, foi apresentado o protótipo da primeira série ML90, constituído por duas unidades triplas (motora-reboque-motora) de seis carruagens, tendo a primeira delas sido numerada de M-201, R-202 e M-203.

A 3 de Abril de 1993 eis que a estação Campo Grande abre ao público, juntamente com os troços Alvalade – Campo Grande e Cidade Universitária – Campo Grande; com este prolongamento a rede do metropolitano crescera 3,1 quilómetros.

Nesse mesmo mês, entrariam em exploração as duas unidades triplas ML90, com indicador de destino digital e em geral mais confortáveis; note-se que estas quatro carruagens motoras eram as únicas a possuir um porta frontal à cabine de condução, sendo retirada já na segunda série das ML90. Estas novas composições foram construídas pela Sorefame/Bombardier, podendo circular com ou sem o reboque.

Foi nesse ano de 1993 que foi apresentado o Plano de Expansão da Rede II, destinado a servir a futura Exposição Mundial de 1998; até 1999, o metropolitano deveria circular nas seguintes linhas:

Linha A (azul): Pontinha – Terreiro do Paço;
Linha B (amarela): Lumiar – Rato;
Linha C (verde): Telheiras – Cais do Sodré;
Linha D (vermelha): Alameda – Moscavide e Campolide – Estrela com ligação à estação Rato.

O PMO II viria a ser apresentado no final de 1994, após onze anos em terraplanagens e construção; no final desse ano, acabaria por ser encomendado o segundo lote das ML90 constituído por 17 unidades triplas (ou 51 carruagens).

No dia 15 de Julho de 1995, o sonho da desconexão da Rotunda tornou-se realidade; o metropolitano detinha agora em exploração duas linhas: a Linha A (azul), entre o Colégio Militar Luz e o Campo Grande, passando pelo Rossio, e a Linha B (amarela), entre o Campo Grande e a Rotunda.

A antiga estação Rotunda (agora Rotunda I) fora alargada de 75 para 105 metros e totalmente remodelada; a nova estação (Rotunda II) detinha um cais já com 105 metros.


Diagrama do Metropolitano de Lisboa em Março de 1998.

No final de 1996, foi concluída e entrega das ML90, sendo o segundo lote numerado de M-207 a M-257; as cores e os materiais utilizados neste segundo lote diferiam um pouco dos que compunham o primeiro.

O parque de material circulante era agora constituído por 191 carruagens, 80 delas ML70, 54 ML79 e 57 ML90. A 18 de Outubro de 1997, seria inaugurado o troço Colégio Militar/Luz – Pontinha, o que permitiu ampliar a rede em 1,6 quilómetros; em Dezembro do mesmo ano seria inaugurada a estação Rato, a 600 metros da Rotunda II.

Entretanto, continuavam em 1997, as encomendas de um novo lote de material circulante, agora denominado de ML95; estas novas carruagens tinham um aspecto muito semelhante às ML90 no exterior, embora com algumas diferenças técnicas como uma motorização diferente e controlo eléctrico de abertura e fecho das portas, que veio substituir o pneumático nas suas antecessoras.

O novo logótipo do Metropolitano de Lisboa foi pela primeira vez inserido nas carruagens da nova série; neste ano, foi entregue metade – 19 unidades triplas ou 57 carruagens – do futuro lote de material circulante.

1998 foi um ano em que muitos dos projectos do Metropolitano de Lisboa ficaram concluídos; logo em Março os nomes de quatro estações foram alterados:


Sete Rios → Jardim Zoológico
Palhavã → Praça de Espanha
Rotunda I e II → Marquês de Pombal I e II
Socorro → Martim Moniz




Diagrama do sistema de metropolitano em 1998, final da década.

Em Abril foi inaugurado o troço Rossio – Cais do Sodré, com duas estações: Baixa-Chiado e Cais do Sodré, esta última com ligação ao interface ferroviário da CP e fluvial, crescendo a rede 1,4 quilómetros.
A Linha Vermelha (na altura Linha D) seria inaugurada a 19 de Maio de 1998, três dias antes da abertura da Expo’98; o troço detinha uma extensão de 5 quilómetros e comportava sete novas estações: Alameda II, Olaias, Bela Vista, Chelas, Olivais, Cao Ruivo e Oriente.

Foi nesta linha que circularam pela primeira vez composições de seis carruagens em Junho do mesmo ano; de forma a disponibilizar uma oferta que comportasse a procura do metropolitano à Expo’98, foi concluída a entrega das ML95 por esta época.

A nova série estava numerada de M-301 a M-414, sendo composto, à semelhante da anterior, pela configuração motora-reboque-motora; no final de 1998, o parque de material circulante do Metropolitano de Lisboa era composto por 305 carruagens – 80 ML70, 54 ML79, 57 ML90 e 114 ML95. No final de 1998 a rede comportava 40 estações, havendo sido abertas ao público Cabo Ruivo em Julho, Baixa-Chiado em Agosto e Olivais em Novembro.


Em 1999 seria inaugurado o PMO III, na Pontinha; nesse evento foi apresentado o protótipo do futuro lote de material circulante, agora denominado de ML97, que seria composto por 18 unidades triplas (54 carruagens) articuladas.

Esta nova série possibilitava a circulação livre entre cada unidade, sendo esta a grande diferença em relação à anterior; além disso, o protótipo tinha uma imagem mais moderna, sendo também inserido o sistema digital automático de informação aos passageiros.

Segundo dados do Metropolitano de Lisboa, nestas unidades triplas o reboque pode ser removido, ainda que tal nunca tenha sido presenciado em circulação; durante o ano de 1999 foi entregue o novo lote de material circulante, numerado de M-501 a M-554.

O parque do Metropolitano de Lisboa ficava, no virar do milénio, com 361 carruagens distribuídas por 80 ML70, 54 ML79, 57 ML90 e 114 ML95 e 54 ML97, o maior número que atingiu até hoje.

Década de 2000


Diagrama do sistema de metropolitano no fim da 1º década do século XXI.

Em 2002 a Linha Verde foi expandida na vertente norte até Telheiras. Dois anos mais tarde, em 2004, a rede passou os limites geográficos da cidade; primeiro no mês de Março, foi acrescentado à Linha Amarela um troço de cinco novas estações que partia do Campo Grande e seguia até Odivelas. Em Maio do mesmo ano a linha Azul foi prolongada desde a Pontinha até à estação de Amadora Este


Em 19 de Dezembro de 2007, após 11 anos de construção, foi inaugurado o prolongamento entre Baixa-Chiado e Santa Apolónia, com alguma controvérsia e muitos atrasos sucessivos devido à dificuldade de construção. Em 2000, quando estaria prevista em três anos a sua conclusão, surgiram fissuras no túnel que levaram a um aluimento de terras.

A consequente inundação do túnel veio atrasar a conclusão da obra e obrigou a cortar temporariamente o trânsito rodoviário na Praça do Comércio e em parte da Avenida Infante D. Henrique. Um novo túnel foi feito no local no interior do primeiro.

As obras das Estações Terreiro do Paço e Santa Apolónia foram concluídas no verão de 2007.

Em 29 de Agosto de 2009 é inaugurado o troço da Linha Vermelha entre Alameda e São Sebastião, ficando pela primeira vez cruzamentos entre todas as linhas.


 Infraestrutura
Linhas e Estações

Linhas do Metropolitano de Lisboa Nome (s) Símbolo Cor no mapa Nome anterior Primeira
operação Primeira secção
aberta* Nome actual
desde Tipo Composição Extensão
(km) Estações Rota
Linha Azul ou
Linha da Gaivota  Azul Linha A 1959 1959 1998 subterrâneo ML90; ML95; ML97; ML99 13 km 17 Santa Apolónia
-
Amadora Este
Linha Amarela ou
Linha do Girassol  Amarelo Linha B 1959 1959 (1995) 1998 subterrâneo ML90; ML95; ML97; ML99 11 km 13 Rato
-
Odivelas
Linha Verde ou
Linha da Caravela  Verde Linha C 1963 1963 (1998) 1998 subterrâneo ML90; ML95 9 km 13 Cais do Sodré
-
Telheiras
Linha Vermelha ou
Linha do Oriente  Vermelho Linha D 1998 1998 1998 subterrâneo ML90; ML95; ML97; ML99 8 km 9 São Sebastião
-
Oriente
Material em Circulação


Interior de uma carruagem do Metropolitano de Lisboa.




Carruagens actuais - Série ML99.Desde a sua inauguração já foram utilizados pelo Metropolitano de Lisboa diversos tipos de composições:


Série ML7
Entrada em serviço: 1959/1975
Retirada: 31 de Janeiro de 2000
Série ML79
Entrada em serviço: 1984/1989
Retirada: 11 de Julho de 2002
Série ML90
Entrada em serviço: 1993/1996
Série ML95
Entrada em serviço: 1997/1998
Série ML97
Entrada em serviço: 1999
Série ML99
Entrada em serviço: 2000/2002


Expansão da rede




Mapa do Metropolitano de Lisboa, em 2020, depois das expansões previstas estarem concluídas.

Prolongamentos em construção

Estão actualmente em construção os seguintes prolongamentos:
Linha Vermelha: entre Oriente e Aeroporto - ligação ao Aeroporto de Lisboa a partir da estação Oriente, incluindo as novas estações de Moscavide, Encarnação e Aeroporto, com conclusão prevista para Dezembro de 2010.

Linha Azul: entre Amadora Este e Reboleira, com entrada ao serviço prevista para o 1.º semestre de 2011.
Com a conclusão destas extensões, o metro terá uma rede de cerca de 40 km de via dupla, e 53 estações.


Projectos oficialmente apresentados


Em 17 de Julho de 2009 foi apresentado em Lisboa o projecto de expansão das linhas Amarela e Vermelha para servir os concelhos de Odivelas e Loures: esta expansão contará com sete novas estações, cinco na Linha Amarela (Codivel, Torres da Bela Vista/Frielas, Santo António, Loures e Infantado) e duas na Linha Vermelha (Portela e Sacavém).

Estas duas extensões para norte e nordeste da cidade de Lisboa têm um custo aproximado de 565 milhões de euros e deverão estar prontas em 2014 e 2015

Em 30 de Julho de 2009 uma nova apresentação expôs o projecto de expansão da linha Azul para o interior do concelho da Amadora. Esta extensão representa um investimento de 214 milhões de euros, e consiste no prolongamento da linha em 2,5 km, com três novas estações: Atalaia, Amadora-Centro e Hospital Amadora-Sintra.

A somar a estes projectos, encontra-se o Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa 2010/2020, apresentado em dia 2 de Setembro de 2009 pela Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino. Neste plano consta o alargamento do metropolitano quer no interior quer no exterior da Cidade de Lisboa.

Ao todo, o sistema do metro irá contar com 33 novas estações, sendo duas delas construídas em linhas já existentes (Estação Alfândega na linha Azul, entre Terreiro do Paço e Santa Apolónia, e Estação Madrid na linha Verde, entre Areeiro e Roma. Ao todo, o sistema de Metropolitano de Lisboa em 2020, passará a contar com 89 estações, sendo 7 duplas e uma tripla. Continuará a dispor de quatro linhas, com uma extensão total de 102 km.

Uma das novidades do plano é a futura linha Verde ser circular, integrando parte do traçado que hoje existe da linha Amarela, entre Campo Grande e Rato.

O plano inclui:

Na Linha Vermelha o prolongamento a sul de São Sebastião até Campo de Ourique, passando por Campolide e Amoreiras, e a norte para além do Aeroporto, unindo-se à Linha Amarela ou na estação Lumiar ou na estação Campo Grande e à Linha Azul, provavelmente na estação Colégio Militar/Luz.

Daí ligará ao Hospital Amadora-Sintra. Anteriormente, a expansão da Linha Vermelha para norte contemplava também um ramal que partia de Moscavide rumo à Portela e a Sacavém — o que, a concretizar-se, corresponderia à terceira expansão da rede do metro para fora da cidade de Lisboa.

A Linha Amarela poderá prolongada para Sul desde o Rato até Alcântara-Mar, passando por Estrela e por Infante Santo.

Na Linha Verde está em estudo o prolongamento a norte desde Telheiras, passando pela Horta Nova e unindo-se à Linha Azul na estação Carnide ou Pontinha.
Na Linha Azul prevê-se a construção de duas novas estações provisoriamente denominadas Uruguai e Benfica..

A Linha das Colinas, projecto abandonado

Estudou-se também para execução a muito longo prazo a criação da "Linha das Colinas", uma linha construída de raiz que uniria os bairros históricos, desde Campo de Ourique a Santa Apolónia. Ligando entre si os bairros históricos da cidade que ainda não estão servidos pela rede de metropolitano, pretendia-se dotar de uma linha de metropolitano várias zonas carenciadas em estacionamento e onde o acesso em transporte individual é insuficiente e sem capacidade.

A Linha das Colinas teria 8,5 km e 16 estações, atravessando as quatro linhas de metropolitano já existentes: Campo de Ourique (Linha Vermelha), Estrela (Linha Amarela), São Bento, Academia das Ciências, Príncipe Real, Avenida (Linha Azul), Campo Mártires da Pátria, Gomes Freire, Estefânia, Arroios (Linha Verde), Paiva Couceiro, Penha de França, Sapadores, Graça, Cerca Moura e Santa Apolónia (Linha Azul). Segundo o Presidente do Metro, este projecto "não é neste momento prioritário".


Viagem
Bilhetes



Antigos bilhetes do Metropolitano de Lisboa, estando à esquerda o mais antigo.


Cartão 7 Colinas.Em 2004 a rede do Metropolitano de Lisboa saiu dos limites geográficos da cidade; esse facto fez com que se criasse um novo tarifário que dependia de zonas, até então desnecessário. Foi estabelecido um sistema de coroas urbanas sendo que a cidade fica na Coroa L e uma primeira coroa, fora da primeira, Coroa 1 na qual ficam as novas estações do Metro.


Desta forma, um passageiro que viaje na Linha Azul na direcção Santa Apolónia–Amadora-Este, ou vice-versa, tem de comprar um bilhete de 2 Zonas se passar para além da estação da Pontinha. O mesmo sucede na Linha Amarela, no sentido Rato–Odivelas, ou vice-versa, se passar pela estação de Senhor Roubado.
A rede de metropolitano de Lisboa dispões de uma vasta gama de títulos de transporte que permitem várias modalidades de transporte de passageiros.

Para clientes que utilizam com pouca frequência os serviços prestados pelo Metropolitano de Lisboa, estão disponíveis os cartões 7 colinas ou Viva Viagem.



 Cartão 7 Colinas/Viva Viagem


O Cartão 7 Colinas/Viva Viagem é um suporte sem contacto para carregamento de títulos das empresas transportadoras aderentes. Para a sua utilização, os passageiros, têm de carregar este cartão com o título de transporte pretendido, em qualquer ponto de venda do Metropolitano de Lisboa.

Este cartão têm um custo de 0,50€ e pode ser utilizado para carregar títulos da Carris, Metropolitano de Lisboa, Fertagus, CP, Transtejo e Soflusa.

Os títulos que podem ser carregados neste cartão, tanto podem ser intermodais, isto é, que abrangem mais quem uma operadora, como podem ser exlusivos, como será o caso de um bilhete simples do Metro que terá de ser carregado neste cartão. Este cartão tem a validade de um ano após o carregamento do primeiro título, e deixará de poder ser carregado findo este prazo. Os títulos entretanto no cartão poderão ser utilizados, para além deste prazo.

Lisboa Viva

O cartão Lisboa Viva é um suporte de bilhetes sem contacto, que permite o carregamento de títulos mensais, que podem ser em exclusivo do Metro de Lisboa ou podem ser articulados com outras operadores como a Carris ou a CP.


Preços

Os preços dos bilhetes do Metropolitano de Lisboa, são variados, dependendo do tipo de tarifário escolhido, sendo a tarifa simples (1 viagem) de 0,85€, que têm de ser carregados, num cartão Viva Viagem ou 7 Colinas.


Horas de operação

O Metro de Lisboa, encontra-se em operação, todos os dias das 06h30m(o primeiro comboio parte das estações terminais às 06h30) às 01h00m (o último comboio parte das estações terminais às 01h30m). Há algumas excepções, de átrios secundários de algumas estações (Anjos Norte, Arroios Sul, Avenida Sul, Campo Pequeno Sul, Intendente Norte, Marquês de Pombal I Sul, Picoas Sul, Praça de Espanha Norte, Restauradores Norte, Rossio Nascente, Saldanha Norte) que têm horários mais reduzidos.

Acessibilidade


Toda a rede do Metropolitano de Lisboa está dotada de sistemas de auxílio às pessoas com deficiência motora, ou audiovisual. Existem na maioria das estações mecanismos como escadas mecânicas (escadas rolantes), elevadores, e tapetes rolantes, sendo que existem já 27 estações que permitem uma mobilidade plena. Para portadores de deficiência auditiva, existem avisos informativos , como os painéis de destino, e o aviso luminoso de fecho das portas das carruagens.

Para portadores de deficiências visuais, o Metro tem também diversos mecanismos que permitem facilitar a viagem destas pessoas na rede, como por exemplo, avisos sonoros, incluindo o fecho das portas e a indicação da chegada do comboio, e ainda esferas em relevo no chão, junto ao fim da plataforma, atrás da linha de segurança (linha amarela que indica aos passageiros a zona onde devem permanecer, antes do comboio chegar).

Encontram-se também em fase de estudo, e em articulação com a ACAPO (Associação de Cegos e Ambliopes de Portugal) e com o Instituto para a Reabilitação (na dependência do Ministério da Segurança Social e do Trabalho), diversos projectos a desenvolver na rede do Metro para melhorar a mobilidade de cidadãos portadores de deficiências motoras ou audiovisuais, como por exemplo, a instalação de suportes para cadeiras de rodas nas carruagens do Metro de Lisboa, a instalação de uma Linha-Guia desde o fim da escada de um dos acessos à superfície até à linha de segurança ao longo do bordo dos cais (para as estações existentes), sob a forma de pavimentos coláveis, e ainda a instalação de painéis com indicações de orientação em relevo e em Braille.



Decoração do cais da estação do Parque, na Linha Azul.

A arquitectura e decoração de uma estação de metropolitano é um elemento fundamental para o bem estar dos passageiros, e funciona de certa forma como um apelo para se viajar de metro.

O Metropolitano de Lisboa é um dos sistemas de metro no mundo onde a arte está melhor representada. A preocupação de atenuar nas estações a transição entre a superfície e o subterrâneo começou desde o início. O arquitecto Francisco Keil do Amaral desenhou o modelo de uma estação tipo, que serviu de molde para todas as estações construídas até 1972.

A decoração era muito moderada, as linhas eram suaves, mas firmes, muito ao gosto do regime vigente na época em Portugal. As onze estações iniciais, com excepção da Avenida, tinham revestimentos da autoria da pintora Maria Keil.


Em 1988, quando se retomou a expansão do metro, com a inauguração novas ligações entre as estações de Sete Rios e Colégio Militar/Luz, e entre as de Entre Campos e a Cidade Universitária, continuou presente a necessidade de organizar e decorar as estações; nessa medida, dotaram-se essas novas estações de intervenções de quatro artistas contemporâneos portugueses:

Rolando Sá Nogueira nas Laranjeiras, Júlio Pomar no Alto dos Moinhos, Manuel Cargaleiro no Colégio Militar/Luz e Vieira da Silva na estação da Cidade Universitária, deram o seu contributo no enriquecimento das estações do metro.

Daí em diante a arte passou a ser uma constante nas estações. A iluminação joga com o brilho da azulejaria, presente em quase todas as estações. Nos últimos anos as estações mais antigas têm sido remodeladas, não só para melhorar a decoração e aspecto estético, mas também para melhorar as acessibilidades para passageiros de mobilidade reduzida.


Fonte - Pesquisa na net

O articulista usou este moderno meio de transporte na cidade de Lisboa por diversas vezes, a última durante a Expo 98, sem dúvida alguma que é um transporte moderno e super confortável, porém, na altura em 1998, o sistema da venda de bilhetes é que me pareceu não ser lá muito eficiente.


Em comparação do metro da cidade Hong-Kong, onde tudo é bem controlado, não dando aso a fugas à compra dos bilhetes, visto que à saída, na estação, para a qual se comprou o bilhete , este é de novo verificado através das máquinas, e, em causo de fraude a porta de saída não se abre e logo um funcionário da estação vem indagar o que se passa, caso o passageiro tenha comprado um bilhete mais barato, então paga uma avultada multa.









terça-feira, dezembro 28

28 DE DEZEMBRO - DIA DOS SANTOS INOCENTES

No Dia dos Santos Inocentes é a comemoração de um episódio histórico ou hagiográfico do cristianismo: a matança de todos os meninos menores de dois anos nascidos em Belém (Judea), ordenada pelo rei Herodes com o fim de se desfazer do recém nascido Jesús de Nazaret. (Esta Frase Feita Por Dáwid Da Escola Santa Catarina).







O massacre de crianças ordenado pelo Rei Herodes.


Día de los Santos Inocentes ou Dia dos Santos Inocentes é uma data semelhante ao Dia da mentira, comemorada na Espanha em países de língua espanhola no dia 28 de dezembro.

Nesse dia é costume realizar brincadeiras de toda índole. Festeja-se de diferente forma, dependendo do lugar.

No México, na Espanha, Chile e em outros países hispânicos os meios de comunicação costumam fazer brincadeiras ou exageram o conteúdo da notícia. Tradicionalmente os jornais publicam páginas inteiras de notícias cômicas, com a advertência de que é o Dia dos Inocentes. Algumas matérias parecem sérias e enganam o leitor desprevenido.

Nos EUA, Reino Unido, Alemanha, Japão e Brasil, este dia se festeja em 1 de abril, com o nome de "April's fools" ou "Dia da Mentira", e não guarda relação com os eventos bíblicos que originaram o dia dos inocentes. O Dia dos Santos Inocentes tem origem na história bíblica do massacre das crianças ordenado pelo Rei Herodes. !


A 28 DE DEZEMBRO DE 1895 ACONTECEU ....




Auguste Marie Louis Nicholas Lumière (Besançon, 19 de outubro de 1862 — Lyon, 10 de abril de 1954) e Louis Jean Lumière (Besançon, 5 de outubro de 1864 — Bandol, 6 de junho de 1948), os irmãos Lumière, foram os inventores do cinematógrafo (cinématographe), sendo frequentemente referidos como os pais do cinema.

O cinematógrafo

Louis e Auguste eram filhos e colaboradores do industrial Antoine Lumière, fotógrafo e fabricante de películas fotográficas, proprietário da Fábrica Lumière (Usine Lumière), instalada na cidade francesa de Lyon. Antoine reformou-se em 1892, deixando a fábrica entregue aos filhos.

O cinematógrafo era uma máquina de filmar e projetor de cinema, invento que lhes tem sido atribuído mas que na verdade foi inventado por Léon Bouly, em 1892, que terá perdido a patente, de novo registada pelos Lumière a 13 de Fevereiro de 1895.

São considerados os fundadores da Sétima Arte junto com Georges Méliès, também francês, este tido como o pai do cinema de ficção. Louis e Auguste eram ambos engenheiros. Auguste ocupava-se da gerência da fábrica, fundada pelo pai. Dedicar-se-iam à actividade cinematográfica produzindo alguns documentários curtos, destinados à promoção do invento, embora acreditassem que o cinematógrafo fosse apenas um instrumento científico sem futuro comercial. Casaram-se com duas irmãs e moravam todos na mesma mansão.

Divulgação do cinematógrafo



A primeira projecção pública de apresentação do invento ocorreu a 28 de Dezembro de 1895 na primeira sala de cinema do mundo, o Eden, que ainda existe, situado em La Ciotat, no sudeste da França. Mas a verdadeira divulgação do cinematógrafo, com boa publicidade e entradas pagas, teve lugar no dia 28 de Dezembro do mesmo ano, em Paris, no Grand Café, situado no Boulevard des Capucines.

O programa incluía dez filmes. A sessão foi inaugurada com a projecção de La Sortie de l'usine Lumière à Lyon (A Saída da Fábrica Lumière em Lyon). Méliès esteve presente e interessou-se logo pela exploração do aparelho.

Os irmãos Lumière fizeram uma digressão com o cinematógrafo, em 1896, visitando Bombaim, Londres e Nova Iorque. As imagens em movimento tiveram uma forte influência na cultura popular da época: L'Arrivée d'un train en gare de la Ciotat (Chegada de um Comboio à Estação da Ciotat), filmes de actualidades, Le Déjeuner de Bébé (O Almoço do Bebé) e outros, incluindo alguns dos primeiros esboços cómicos, como L'Arroseur arrosé (O "Regador" Regado).Os irmaos Lumiére sao os pais do cinema novo

Outros inventos

Os irmãos Lumière desenvolveram também o primeiro processo de fotografia colorida, o autocromo (‘’autochrome’’), a placa fotográfica seca, em 1896, a fotografia em relevo (1920), o cinema em relevo (1935), a chamada ‘’Cruz de Malta’’, um sistema que permite que uma bobine de filme desfile por intermitência.

Afinidades políticas

Louis assumiu claramente a sua ideologia política mostrando ser um admirador de Benito Mussolini, a quem enviou, a 22 de Março de 1935, uma fotografia sua com uma dedicatória em que referia «a expressão da minha mais profunda admiração».

Num catálogo do Grupo de Universitários Fascistas, invoca a França e a Itália exaltando a «amizade que une ambos os nossos países e que uma comunidade de origem não pode deixar de projectar no futuro».

No que toca o estado das coisas no seu país, declara o seguinte, no Petit Comtois, a 15 de Novembro de 1940: «Seria um grave erro recusar o regime de colaboração de que falou o Marechal Pétain nas suas admiráveis mensagens.

Auguste Lumière, o meu irmão, nas páginas em que exalta o prestígio incomparável, a coragem indomável, o ardor juvenil do Marechal Pétain e o seu sentido das realidades que devem salvar a pátria, escreveu: "Para que a era tão desejada de concórdia europeia sobrevenha, é evidentemente preciso que as condições impostas pelo vencedor não deixem nenhum fermento de hostilidade irredutível contra si.

Mas ninguém poderá alcançar esse objectivo melhor que o nosso admirável Chefe de Estado, auxiliado por Pierre Laval, que tantas provas nos deu já da sua clarividência, da sua habilidade e da sua devoção aos verdadeiros interesses do país". Vejo as coisas da mesma maneira. Faço minha esta declaração, inteiramente».



Fonte - Pesquina na Google




Cinema (do grego: κίνημα - kinema "movimento") inclui a técnica de projetar imagens para criar a impressão de movimento, bem como uma arte e a indústria cinematográfica. As obras cinematográficas (mais conhecidas como filmes) são produzidas através da gravação de imagens do mundo com câmeras, ou pela criação de imagens utilizando técnicas de animação ou efeitos visuais.

Os filmes são feitos de uma série de imagens individuais chamadas fotogramas. Quando essas imagens são projetadas de forma rápida e sucessiva, o espectador tem a ilusão de que está ocorrendo movimento.

A cintilação entre os fotogramas não é percebida devido a um efeito conhecido como persistência da visão, pelo qual o olho humano retém uma imagem durante uma fração de segundo após a fonte ter sido removida. Os espectadores têm a ilusão de movimento devido a um efeito psicológico chamado movimento beta.

O cinema é um artefato cultural criado por determinadas culturas, que refletem as mesmas e, por sua vez, as afetam. O cinema é considerado uma importante forma de arte, uma fonte de entretenimento popular e um método poderoso para educar - ou doutrinar - os cidadãos.

Os elementos visuais dão aos filmes um poder de comunicação universal. Alguns filmes se tornaram mundialmente populares ao usarem técnicas de dublagem ou legendas, que traduzem o diálogo.

A origem do nome "cinema" vem do fato de que o cinematógrafo, historicamente, foi o primeiro equipamento utilizado para o registro e exibição de filmes. Por metonímia, a palavra também pode se referir à sala de espetáculos onde são projetadas obras cinematográficas.

História

A invenção da fotografia, e sobretudo a da fotografia animada, foram momentos cruciais para o desenvolvimento não só das artes como da ciência, em particular no campo da antropologia visual.

O cinema é possível, graças à invenção do cinematógrafo pelos Irmãos Lumière no fim do século XIX. Em 28 de dezembro de 1895, no subterrâneo do Grand Café, em Paris, eles realizaram a primeira exibição pública e paga de cinema: uma série de dez filmes, com duração de 40 a 50 segundos cada, já que os rolos de película tinham quinze metros de comprimento.

Os filmes até hoje mais conhecidos desta primeira sessão chamavam-se "A saída dos operários da Fábrica Lumière" e "A chegada do trem à Estação Ciotat", cujos títulos exprimem bem o conteúdo. Apesar de também existirem registros de projeções um pouco anteriores a outros inventores (como os irmãos Max Skladanowsky  e Emil Skladanowsky na Alemanha), a sessão dos Lumiére é aceita pela maciça maioria da literatura cinematográfica como o marco inicial da nova arte.

O cinema expandiu-se, a partir de então, por toda a França, Europa e Estados Unidos, através de cinegrafistas enviados pelos irmãos Lumière, para captar imagens de vários países.

Nesta mesma época, um mágico ilusionista chamado Georges Méliès, que comandava um teatro nas vizinhanças do local da primeira exibição mencionada, quis comprar um cinematógrafo, para utilizá-lo em seus números de mágica.

No entanto, os Lumière não quiseram vender-lhe, e o pai dos irmãos inventores chegou a dizer a Meliès que o aparelho tinha finalidade científica e que o mágico teria prejuízo, se gastasse dinheiro com a máquina, para fazer entretenimento. Meliès conseguiu um aparelho semelhante, depois, na Inglaterra, e foi o primeiro grande produtor de filmes de ficção, com narrativas, voltados para o entretenimento.

Em suas experimentações, o mágico descobriu vários truques que resultaram nos primeiros efeitos especiais da história do cinema. Foi o responsável, portanto, pela inserção da fantasia na realização de filmes.

Logo depois, nas duas primeiras décadas do século XX, o diretor estadunidense David W. Griffith, um dos pioneiros de Hollywood, realizou filmes que fizeram com que ele fosse considerado pela historiografia cinematográfica o grande responsável pelo desenvolvimento e pela consolidação da linguagem do cinema, como arte independente, apesar das polêmicas ideológicas em que se envolveu.

Ele foi o primeiro a criar filmes em que a montagem e os movimentos de câmera eram empregados com maestria e, com isso, estabeleceu os parâmetros do fazer cinematográfico dali em diante. Destaque para "Intolerância", admirado até hoje entre cineastas e cinéfilos.

Como forma de registrar acontecimentos ou de narrar histórias, o Cinema é uma arte que geralmente se denomina a sétima arte, desde a publicação do Manifesto das Sete Artes pelo teórico italiano Ricciotto Canudo em 1911. Dentro do Cinema existem duas grandes correntes: o cinema de ficção e o cinema documental.

Como registro de imagens e som em comunicação, o Cinema também é uma mídia. A indústria cinematográfica se transformou em um negócio importante em países como a Índia e os Estados Unidos, respectivamente o maior produtor em número de filmes por ano e o que possui a maior economia cinematográfica, tanto em seu mercado interno quanto no volume de exportações.

A projeção de imagens estáticas em sequência para criar a ilusão de movimento deve ser de no minimo 16 fotogramas (quadros) por segundo, para que o cérebro humano não detecte que são, na verdade, imagens isoladas. Desde 1929, juntamente com a universalização do cinema sonoro, as projeções cinematográficas no mundo inteiro foram padronizadas em 24 quadros por segundo.

segunda-feira, dezembro 27

FREYJA A DEUSA MÃE DA DINASTIA VANIR




Freia (em nórdico antigo: Freyja, ou Freya, Freja, Freyia, e Frøya) é a deusa mãe da dinastia de Vanir na mitologia nórdica. Filha de Njord e Skade (Skadi), o deus do mar, e irmã de Frey, ela é a deusa do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor, da beleza e da atração, da luxúria, da música e das flores.

É também a deusa da magia e da adivinhação, da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se em ouro) e líder das Valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate).

De carácter arrebatador, teve vários deuses como amantes e é representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa estatura, sardas, trazendo consigo um colar mágico, emblema da deusa da terra.

Diz a lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por Odur, seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em ouro na terra e âmbar no mar.



Na tradição germânica, Freia e dois outros vanirs (deuses de fertilidade) se mudaram para Asgard para viver com os aesirs (deuses de guerra) como símbolo da amizade criada depois de uma guerra. Ela usava o colar de Brisingamen, um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com os quatro anões que o fizeram.

Ela compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas as mulheres mortos em batalha iriam para seu salão Sessrumnir.

O seu nome tem várias representações (Freia, Freja, Froya, etc.) sendo também, por vezes, relacionada ou confundida com a deusa Frigga, mas ela também foi uma grande fiandeira na antiguidade.

Freia também tinha uma suposta paixão pelo deus Loki, o deus do fogo.

Hoje se celebra o seu dia.

Fonte - Informações recolhidas através da Google e da Enciclopédia livre


domingo, dezembro 26

TSUNAMI 26 DEZEMBRO 2004

http://maquiavelencias.blogspot.com/2010/12/tsunami-historia-ainda-por-contar.html



Faz hoje seis anos que ocorreu o Tsunami que desvastou o Sudoeste asiatico, na altura, o articulista encontrava-se em Bangkok, mas meses antes, tinha estado em Krabi, hospedado no Resort Sucess, na praia de Ao Nang



http://cambetabangkokmacau.blogspot.com/2009/06/krabi-ao-nang.html








Coordenadas: 3° 19′ 0″ N 95° 51' E


Sismo do Oceano Índico de 2004



Diagrama do epicentro do terremoto e países afetados pelo tsunami.

As altas vagas que varreram a praia de Ao Nang

Tsunami atinge Ao Nang, na Tailândia.

Data 26 de dezembro de 2004

Magnitude 9,1 MW

Profundidade 30 km

Coordenadas do epicentro 3.316° N′ 95.854 E° 00′ {{{6}}}

Tipo Terremoto submarino

Zonas atingidas Indonésia (principalmente em Aceh)

Sri Lanka

Índia (principalmente em Tamil Nadu)

Tailândia

Maldivas

Vítimas +230.000 mortos

O sismo do Oceano Índico de 2004 ocorreu a 26 de Dezembro daquele ano, por volta das oito da manhã na hora local da região de seu epicentro, em pleno oceano (devendo por isso ser designado como maremoto), a oeste da ilha de Sumatra, nas coordenadas 3,298°N (latitude) e 95,779°O (longitude).

O abalo teve magnitude sísmica estimada primeiramente em 8,9 na Escala de Richter, posteriormente elevada para 9,0, sendo o sismo mais violento registado desde 1960 e um dos cinco maiores dos últimos cem anos. Ao tremor de terra seguiu-se um tsunami de cerca de dez metros de altura que devastou as zonas costeiras (veja animação em baixo). O tsunami atravessou o Oceano Índico e provocou destruição nas zonas costeiras da África oriental, nomeadamente na Tanzânia, Somália e Quénia.

O terremoto foi causado por ruptura na zona de subducção onde a placa tectónica da Índia mergulha por baixo da placa da Birmânia. A área de ruptura está calculada em cerca de 1200 km de comprimento e a deslocação relativa das placas em cerca de 15 m.

Este deslocamento pode parecer pouco, mas em condições normais as placas oceânicas movimentam-se com velocidade da ordem do milímetro por ano. A energia libertada provocou o terramoto de magnitude elevada, enquanto que a deslocação do fundo do oceano, quer das placas tectónicas quer de sedimentos remobilizados pelo abalo, deram origem ao tsunami e alteração na rotação da Terra.

O número de vítimas, que era de aproximadamente 150 000, elevou-se para 220 000 quando o governo da Indonésia suspendeu as buscas a 70 000 desaparecidos e os incluiu no saldo de vítimas fatais do desastre.

Países afetados

Os países mais afetados foram:

Sri Lanka, com milhares de mortos e milhares de desalojados; por esse motivo o estado de emergência nacional foi declarado

Índia, na Costa de Coromandel, nomeadamente os estados de Tamil Nadu, Andhra Pradesh e os arquipélagos Andamão e Nicobar onde algumas ilhas foram totalmente submersas

Indonésia, ilha de Samatra, estado de Banda Aceh

Tailândia, especialmente as estâncias turísticas das Ilhas Phi Phi e Ilhas Phuket

Malásia

Ilhas Maldivas, onde dois terços da capital, Malé, foram inundados pelo tsunami

Bangladesh

Soma das vítimas

Países onde as mortes ocorreram 

Indonésia                                  126 915
Sri Lanka                                    30 957
Índia                                           10 749
Tailândia                                      5  395 --------- incluindo 2 464 turistas
Somália                                           298
Mianmar                                     61 290
Malásia                                             68

Maldivas                                    82 108

Seychelles                                           1

Tanzânia                                            10

Bangladesh                                       2 2

África do Sul                                    2 2

Quênia                                          1 2 2 

Iêmen                                               1 1

Madagascar  


O total de mortes foi estimado em 174 542

Feridos .......... 125 000

Desaparecidos ....................51 498

Desalojados .......... 1,5 milhões






Animação mostrando a evolução do tsunami.

O sismo de 26 de Dezembro alterou em 2,5 cm a posição do Pólo Norte. Este movimento sugere uma tendência sísmica já verificada em terramotos anteriores. O sismo também afectou a forma da Terra. A forma da Terra (aplanada nos pólos e com maior diâmetro sobre o equador), variou uma parte em 10 milhões, tornando a Terra mais redonda. No entanto, todas as mudanças são muito pequenas para serem percebidas sem instrumentos.

O sismo diminuiu ainda o comprimento dos dias, em 6,8 microssegundos, pelo que se depreende que a Terra gira um pouco mais rápido do que o fazia antes.

Sempre que acontecem variações da posição das massas sobre a Terra, como acontece num sismo, estas têm de ser compensadas por variações da velocidade de rotação do planeta. É isto que em Física se designa por conservação do momento angular. Apesar da oscilação do eixo terrestre ter sido muito pequena — abaixo de três microssegundos — o planeta sofreu tal efeito, graças a um tempo superior a três minutos de vibração contínua, na zona do epicentro.

Como a Terra não é perfeitamente esférica, mas sim um elipsóide achatado nos pólos, as diferentes posições do planeta em relação ao Sol e à Lua, bem como as referidas movimentações de massas, dão origem ao tal movimento. No Brasil os radares mostraram uma elevação dos mares e o radar que alerta com possível tsunami foi acionado.

Fonte - Enciclopédia livre




AQUI TAILÂNDIA: TSUNAMI: "HISTÓRIA, AINDA, POR CONTAR."





AQUI TAILÂNDIA: TSUNAMI: "HISTÓRIA, AINDA, POR CONTAR."

sábado, dezembro 25

CONSOADA DOS PORTUGUESES DO MUNDO EM BANGKOK


O articlista junto à porta de casa do seu estimado amigo José Martins, na Rama II em Bangkok, como se pode ver, o patriotismo está bem presente.

A Consoada é celebrada sobretudo em Portugal,e em todos os locais do mundo onde existam portugueses, no dia 24 de Dezembro de cada ano, o dia de véspera de Natal.

Esta tradição leva as famílias a reunirem-se à volta da mesa de jantar, comendo uma refeição reforçada. Por ser uma festa de família, muitas pessoas percorrem longas distâncias para se juntarem aos seus familiares.

Foi justamente o aconteceu ontem, nesta cidade de Bangkok, na casa de meu estimado amigo José Martins.


Refeição

A refeição da Consoada consiste, sobretudo, no bacalhau cozido, e termina com os doces, que são diferentes de região para região do país. Algumas destas sobremesas são a aletria, as rabanadas (no Norte do País], as filhoses, as filhó, o arroz doce (no Sul do País), os sonhos, coscorões, as broas castelar ou as azevias, para além do tradicional Bolo-Rei.

Os preparativos para a ceia, ficou a cargo do cozinehiro chefe, e especial amigo Manuel Campos, tivemos galinha assada, bacalhau, como não podia faltar, ganso e aletria para além de variados doces, confefionados pela donzela Maria, filha do amigo José Martins, e um bolo de chocolate, feito pela minha esposa, tudo isto bem regado com uma pomada alentejana, um tintol de primeira, só eu não bebi, e o amigo Zé, preveriu o branco.

Foi uma cena bem animada onde se juntaram cinco familias, sendo nós cinco portugueses, residentes na Tailândia, aliás quatro, pois o articulista vai e vem e se divide entre Macau e Bangkok.

É de salientar que as esposas do pessoal presente são tailandesas.

A Consoada e os Presentes de Natal

Em Portugal, e não só, depois da Consoada, é tradição fazer a distribuição dos presentes de Natal, ontem igualmente aqui em Bangkok, não foi ecepção, houve presentes para todos, o nosso amigo Engenheiro Rui Belo, ofertou a cada casal um belo cesto de fruta.




A estimada filha do amigo Zé nos presenteou com uns bolos maravilhosos, por ela confecionados, e deu de presente ao pessoal algumas prendas bem giras.

A esposa do amigo Marco do Vale, igualmente ofertou umas molduras bem giras, quem ficou com cara de parvo, foi o articulista, que para além do bolo de cholate nada mais levou, a não ser a pança para se satisfazer com a bela comida a presentada.





O articulista na sala onde se realizou a ceia, até a árvore de Natal não faltou, e estava bem iluminada


O meu estimado e velho amigo José Martins em seus aposentos


 Très dos cinco portugueses presentes. O articulista à esquerda, José Martins ao centro e à direita Manuel Campos



A turma foi aumentando e nesta foto se junto o amigo Marcos do Vale, envergando uma camisola da seleção nacional


Sentados à mesa, mas postando somente para a fotografia, ainda não estava na hora da ceia.


A mesa estava bem composta, falta só o pessoal sentar-se à mesa e ir enchendo os copos, já comida essa não faltava.



Os maravilhosos biscoitos confecionados pela gentil filha do amigo Zé Martins



O bolo de chocolate confecionado pela esposa do articulista


O último a chegar foi o estimado amigo Engenheiro Rui Belo, mas tinha á sua espera um dos seus pratos favoritos, o famoso bacalhau e o tinto alentejano, mas o nosso ilustre patrício veio carregado com duas garrafas de tinto das caves Anadia, que comprou em Bangkok.



Aqui o nosso chefe de cozinha, Manuel Campos, junto de sua esposa e filho, cortando as galinhas.


O filho de novo amigo Campos junto com a esposa do amigo Marcos do Vale e sua filha.


Os três da vida airada, somente o articulista não estava com os copos.


O amigo Manuel Campos, uma pessoa expcional, descansando um pouco na sala e biblioteca do nosso amigo Zé, dando dois dedos de conversa.


O amigo Marcos do Vale, sempre bem disposto


Foto onde se pode ver â esquerda a esposa do nosso amigo Zé Martins, e em plano de fundo, o casal Manuel Campos



O amigo Marcos ainda não perdeu os costumes de sua terra, mas desta vez foi pelo garrafão em vez da bexiga!...


Por fim a faília Cambeta, não estando presente a sua filha mais velha, por motivos de serviço.
Para as filhas do articulista, foi uma experiência bem agradavel, ficando desta forma a conhecer mais um dos costumes bem lusos.

NATAL 25 DE DEZEMBRO






                                                 NATAL Data 25 de Dezembro


7 de Janeiro (Rússia) 22 de Novembro (Japão)

Observações: Quadra que prima pela união familiar e entrega de presentes à mesma e ao próximo.



O Natal ou Dia de Natal é um feriado comemorado anualmente em 25 de Dezembro (nos países eslavos e ortodoxos cujos calendários eram baseados no calendário juliano, o Natal é comemorado no dia 7 de janeiro), que comemora o nascimento de Jesus de Nazaré.

A data de comemoração do Natal não é conhecida como o aniversário real de Jesus e pode ter sido inicialmente escolhida para corresponder com qualquer festival histórico Romano ou com o solstício de inverno.  O Natal é o centro dos feriados de fim de ano e da temporada de férias, sendo, no Cristianismo, o marco inicial do Ciclo do Natal que dura doze dias.

Embora tradicionalmente seja um feriado cristão, o Natal é amplamente comemorado por muitos não-cristãos, sendo que alguns de seus costumes populares e temas comemorativos têm origens pré-cristãs ou seculares. Costumes populares modernos típicos do feriado incluem a troca de presentes e cartões, a Ceia de Natal, músicas natalinas, festas de igreja, uma refeição especial e a exibição de decorações diferentes; incluindo as árvores de Natal, pisca-piscas e guirlandas, visco, presépios e ilex.

Além disso, o Papai Noel (conhecido como Pai Natal em Portugal) é uma figura mitológica popular em muitos países, associada com os presentes para crianças

Como a troca de presentes e muitos outros aspectos da festa de Natal envolvem um aumento da atividade econômica entre cristãos e não cristãos, a festa tornou-se um acontecimento significativo e um período chave de vendas para os varejistas e para as empresas. O impacto econômico do Natal é um fator que tem crescido de forma constante ao longo dos últimos séculos em muitas regiões do mundo.

Etimologia

A palavra 'natal' do português já foi 'nātālis' no latim, derivada do verbo 'nāscor' (nāsceris, nāscī, nātus sum) que tem sentido de nascer. De 'nātālis' do latim, evoluiram também 'natale' do italiano, 'noël' do francês, 'nadal' do catalão, 'natal' do castelhano, sendo que a palavra 'natal' do castelhano tem sido progressivamente substituída por 'navidad' como nome do dia religioso.

Já a palavra 'Christmas' do inglês evoluiu de 'Christes maesse' ('Christ's mass') que quer dizer missa de Cristo.

História dos usos

Como adjetivo, significa também o local onde ocorreu o nascimento de alguém ou de alguma coisa. Como festa religiosa, o Natal, comemorado no dia 25 de dezembro desde o Século IV pela Igreja ocidental e desde o século V pela Igreja oriental, celebra o nascimento de Jesus e assim é o seu significado nas línguas neolatinas. Muitos historiadores localizam a primeira celebração em Roma, no ano 336 d.C.

História
Pré-cristianismo



Sol sobre o Stonehenge, no Reino Unido, durante o solstício de inverno.

De acordo com o almanaque romano, a festa já era celebrada em Roma no ano 336 d.C.. Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em 7 de janeiro o seu nascimento, ocasião do seu batismo, em virtude da não-aceitação do Calendário Gregoriano. No século IV, as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de janeiro para Epifania (que significa "manifestação"). Nesse dia comemora-se a visita dos Magos.

Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebravam por altura do solstício de Inverno.

Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi adotado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", que comemorava o solstício de inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude.

Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes um novo significado, e uma linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" (Malaquias 4:2) e a "luz do mundo" (João 8:12) revelam a fé da Igreja n'Aquele que é Deus feito homem para nossa salvação.

As evidências confirmam que, num esforço de converter pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível" (Natalis Invistis Solis), e tentaram fazê-la parecer "cristã". Para certas correntes místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria ser celebrado em junho.

Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua origem não-bíblica, no século 17 essa festividade foi proibida na Inglaterra e em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países.


Cristianismo

A Bíblia diz que os pastores estavam nos campos cuidando das ovelhas na noite em que Jesus Cristo nasceu. O mês judaico de Kislev, correspondente aproximadamente à segunda metade de novembro e primeira metade de dezembro no calendário gregoriano era um mês frio e chuvoso. Sendo assim, não era um mês propricio aos pastores ficarem nos campos passando frio e cuidando das ovelhas.

Entretanto, o evangelista Lucas afirmava que havia pastores vivendo ao ar livre e mantendo vigias sobre os rebanhos à noite perto do local onde Jesus nasceu. Como estes fatos seriam impossíveis para um período em que seria impossível ficar de pé ao lado de fora em função do frio, logo Jesus não poderia ter nascido no dia em que o Natal é celebrado, e sim na primavera ou no verão. Por isso, a maioria dos estudiosos consideram que Jesus não nasceu dia 25 de dezembro.

O nascimento de Jesus se deu por volta de dois anos antes da morte do Rei Herodes, denominado "o Grande", ou seja, considerando que este morreu em 4 AEC, então Jesus só pode ter nascido em 6 AEC. Segundo a Bíblia, antes de morrer, Herodes mandou matar os meninos de Belém até aos 2 anos, de acordo com o tempo que apareceu a "estrela" aos magos. (Mateus 2:1, 16-19 - Era seu desejo se livrar de um possível novo "rei dos judeus").

Ainda, segundo a Bíblia, antes do nascimento de Jesus, Octávio César Augusto decretou que todos os habitantes do Império fossem se recensear, cada um à sua cidade natal. Isso obrigou José a viajar de Nazaré (na Galileia) até Belém (na Judeia), a fim de registar-se com Maria, sua esposa. Deste modo, fica claro que não seria um recenseamento para fins tributários.



Anbetung der Hirten de Gerard van Honthorst.

"Este primeiro recenseamento" fora ordenado quando o cônsul Públio Sulplício Quiríno "era governador [em gr. hegemoneuo] da província imperial da Síria." (Lucas 2,1-3 - O termo grego hegemoneuo vertido por "governador", significa apenas "estar liderando" ou "a cargo de". Pode referir-se a um "governador territorial", "governador de província" ou "governador militar". As evidências apontam que nessa ocasião, Quiríno fosse um comandante militar em operações na província da Síria, sob as ordens directas do Imperador.)

Sabe-se que os governadores da Província da Síria durante a parte final do governo do Rei Herodes foram: Sentio Saturnino (de 9 AEC a 6 AEC), e o seu sucessor, foi Quintilio Varo. Quirínio só foi Governador da Província da Síria, em 6 EC. O único recenseamento relacionado a Quirínio, documentado fora dos Evangelhos, é o referido pelo historiador judeu Flávio Josefo como tendo ocorrido no início do seu governo (Antiguidades Judaicas, Vol. 18, Cap. 26). Obviamente, este recenseamento não era o "primeiro recenseamento".

A viagem de Nazaré a Belém - distância de uns 150 km - deveria ter sido muito cansativa para Maria que estava em adiantado estado de gravidez. Enquanto estavam em Belém, Maria teve o seu filho primogénito. Envolveu-o em faixas de panos e o deitou em uma manjedoura, porque não havia lugar disponível para eles no alojamento [isto é, não havia divisões disponíveis na casa que os hospedava; em gr. tô kataluma, em lat. in deversorio].

Maria necessitava de um local tranquilo e isolado para o parto (Lucas 2:4-8). Lucas diz que no dia do nascimento de Jesus, os pastores estavam no campo guardando seus rebanhos "durante as vigílias da noite". Os rebanhos saíam para os campos em Março e recolhiam nos princípios de Novembro.

A vaca e o jumento junto da manjedoura conforme representado nos presépios, resulta de uma simbologia inspirada em Isaías 1:3 que diz: "O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não têm conhecimento, o meu povo não entende". Não há nenhuma informação fidedigna que prove que havia animais junto do recém-nascido Jesus. A menção de "um boi e de um jumento na gruta" deve-se também a alguns Evangelhos Apócrifos.

A estrela de Belém


Após o nascimento de Jesus em Belém, ainda governava a Judeia o Rei Herodes, chegaram "do Oriente à Jerusalém uns magos guiados por uma estrela ou um objecto controverso que, segundo a descrição do Evangelho segundo Mateus, anunciou o nascimento de Jesus e levou os Três Reis Magos ao local onde este se encontrava. A natureza real da Estrela de Belém e alvo de discussão entre os biblistas.

Os "magos", em gr. magoi, que vinham do Leste de Jerusalém, não eram reis. Julga-se que terá sido Tertuliano de Cartago, que no início do 3.º Século terá escrito que os Magos do Oriente eram reis. O motivo parece advir de algumas referências do Antigo Testamento, como é o caso do Salmo 68:29: "Por amor do Teu Templo em Jerusalém, os reis te trarão presentes."

Em vez disso, os "magos" eram sacerdotes astrólogos, talvez seguidores do Zoroastrismo. Eram considerados "Sábios", e por isso, conselheiros de reis. Podiam ter vindo de Babilónia, mas não podemos descartar a Pérsia (Irão). São Justino, no 2.º Século, considera que os Magos vieram da Arábia. Quantos eram e os seus nomes, não foram revelados nos Evangelhos canónicos.

Os nomes de Gaspar, Melchior e Baltazar constam dos Evangelhos Apócrifos. Deduz-se terem sido 3 magos, em vista dos 3 tipos de presentes. Tampouco se menciona em que animais os Magos vieram montados.

Outro factor muito importante tem a ver com a existência de uma grande comunidade de raiz judaica na antiga Babilónia, o que sem dúvida teria permitido o conhecimento das profecias messiânicas dos judeus, e a sua posterior associação de simbolismos aos fenómenos celestes que ocorriam.

 Símbolos e tradições do Natal
 Árvore de Natal


Entre as várias versões sobre a procedência da árvore de Natal, a maioria delas indicando a Alemanha como país de origem, uma das mais populares atribui a novidade ao padre Martinho Lutero (1483-1546), autor da Reforma Protestante do século XVI.


Árvore de Natal em Macau

Olhando para o céu através de uns pinheiros que cercavam a trilha, viu-o intensamente estrelado parecendo-lhe um colar de diamantes encimando a copa das árvores. Tomado pela beleza daquilo, decidiu arrancar um galho para levar para casa.

Lá chegando, entusiasmado, colocou o pequeno pinheiro num vaso com terra e, chamando a esposa e os filhos, decorou-o com pequenas velas acesas afincadas nas pontas dos ramos. Arrumou em seguida papéis coloridos para enfeitá-lo mais um tanto. Era o que ele vira lá fora. Afastando-se, todos ficaram pasmos ao verem aquela árvore iluminada a quem parecia terem dado vida. Nascia assim a árvore de Natal. Queria, assim, mostrar as crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo.

Na Roma Antiga, os Romanos penduravam máscaras de Baco em pinheiros para comemorar uma festa chamada de "Saturnália", que coincidia com o nosso Natal.

Presépio



Presépio em Macau


As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis, além das representações teatrais semilitúrgicas que aconteciam durante a Missa de Natal serviram de inspiração para que se criasse o presépio.

A tradição católica diz que o presépio (do lat. praesepio) surgiu em 1223, quando São Francisco de Assis quis celebrar o Natal de um modo o mais realista possível e, com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos e vários outros animais. Nesse cenário, foi celebrada a Missa de Natal.

O sucesso dessa representação do Presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália. Logo se introduziu nas casas nobres européias e de lá foi descendo até as classes mais pobres. Na Espanha, a tradição chegou pela mão do Rei Carlos III, que a importou de Nápoles no século XVIII. Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos se estendeu ao longo do século XIX, e na França, não o fez até inícios do século XX. Em todas as religiões cristãs, é consensual que o Presépio é o único símbolo do Natal de Jesus verdadeiramente inspirado nos Evangelhos.





Decorações natalinas


Fonte - Pesquisa na net