o mar do poeta

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terça-feira, dezembro 7

DIA MUNDIAL DA AVIAÇÃO CIVIL




O Dia Internacional da Aviação Civil foi celebrado pela primeira vez a 7 de Dezembro de 1994, para marcar o 50º aniversário da assinatura da Convenção sobre a Aviação Civil Internacional. Em 1996, a Assembleia Geral das Nações Unidas reconheceu oficialmente a data de 7 de Dezembro como o Dia Internacional da Aviação Civil.

A Aviação civil é qualquer utilização não-militar da aviação. Dentre as utilizações estão: aviação desportiva, vôos panorâmicos, acrobáticos, aeronaves experimentais, ultraleves, e transporte de passageiros e cargas com fins comerciais. Existe na aviação civil a construção de aviões por construtores amadores, denominadas homebuilts.

Geralmente, ouvimos falar de aviação e imaginamos aeronaves bélicas, prontas para a guerra; mas o ideal do mais belo invento do ser humano é auxiliá-lo do seu sonho de conquistar os ares.




http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_avia%C3%A7%C3%A3o




Andrade de Drumont e Bartolomeu Dias, muito contribuiram para a moderna aviação que existe nos dias de hoje.

O brasileiro Alberto Santos-Dumont era fascinado por máquinas. Em 1891, visitando Paris em companhia de seu pai, o engenheiro Henrique Dumont, teve contato com os primeiros motores a explosão interna. Assim que se estabeleceu em Paris, Santos-Dumont passou a se interessar pelo automobilismo, tendo sido o primeiro a trazer um automóvel para o Brasil, que rodou por São Paulo.




Em 1897 fez seus primeiros vôos como passageiro de balão livre em Paris e, no ano seguinte, projetou seu próprio balão, o Brésil (Brasil, em francês). Santos Dumont criou uma série de modelos de dirigíveis, alguns voando com sucesso e outros não. Os feitos de aviação de Santos Dumont em Paris tornaram-no famoso no mundo, tendo sido alvo dos jornalistas, e mesmo de notícias sensacionalistas, baseadas em seus hábitos extravagantes.


Após ter sido o primeiro homem a provar a dirigibilidade dos balões, quando conquistou o “Prêmio Deutsch de La Meurthe” com o seu balão dirigível nº 6, tendo percorrido, em menos de 30 minutos, um itinerário preestabelecido que incluía a circunavegação da Torre Eiffel, Santos Dumont passou a se dedicar à aviação. Em 23 de outubro de 1906, Santos Dumont realizou um vôo público em Paris, em seu famoso avião 14-Bis. Esta aeronave usava o mesmo sistema de wing-warping usado nas aeronaves de Wright, e percorreu uma distância de 221 metros.

O 14-Bis, ao contrário do Flyer dos irmãos Wright, não precisava de trilhos, catapultas ou ventos contrários para alçar vôo, bem como teve muita cobertura da imprensa, de aviadores e (de cronometristas do Aeroclube da França), e é por isso que este vôo é considerado por vários especialistas em aviação como o primeiro vôo bem sucedido de um avião.

Quando este vôo foi realizado, o pouco conhecimento e o descrédito dado aos vôos dos tais irmãos Wright pela mídia internacional e pelos norte-americanos, fizeram com que o 14-Bis de Santos Dumont fosse considerado então pela mídia européia e norte-americana como o primeiro avião a decolar por meios próprios. Afinal, o 14-Bis foi o primeiro avião a ter seu vôo homologado por uma instituição pública aeronáutica, o Aeroclube da França.

Santos Dumont, após o 14-Bis, inventaria o primeiro ultraleve, o Demoiselle, a última aeronave desenvolvida por ele. Este, além disso, realizaria também importantes avanços na controlabilidade de aviões, como o uso efetivo de ailerons em suas aeronaves, por exemplo.

Outras controvérsias

Vários aviadores disseram ter voado em um avião anteriormente aos vôos dos Irmãos Wright e de Santos Dumont, tornando ainda mais controverso o primeiro vôo em um avião. Esta controvérsia foi alimentada pelos Irmãos Wright, que ficaram relativamente afastados da mídia enquanto preparavam a patente do avião (e assim, pouco conhecidos pela comunidade de aviação mundial); pelo grande número de possíveis primeiros vôos em um avião; pelas diferentes categorias e qualificações das aeronaves e dos meios utilizados para alçar estes tais vôos; pela falta de testemunhas credíveis, e pelo orgulho e do patriotismo das nações destes aviadores.

Gustave Whitehead disse ter voado em uma aeronave mais pesada do que o ar, por meios próprios, em 14 de agosto de 1901. Ele falhou em documentar seu vôo, mas posteriomente, uma réplica de seu Number 21 conseguiu alçar vôo com sucesso. Lyman Gilmore também disse ter voado em 15 de maio de 1902.

Na Nova Zelândia, o fazendeiro e inventor Richard Pearse construiu um monoplano que alçara vôo em 31 de março de 1903. Existem fortes evidências que esta decolagem de fato ocorreu, entre testemunho e fotografias. Porém, o próprio Pearse admitiria que o vôo era não controlado e que havia terminado por chocar-se em um morro após ter voado a um teto de três metros.

Karl Jatho voou em uma aeronave mais pesada do que o ar em agosto de 1903. Seu vôo foi de curta duração, porém, e a velocidade da aeronave e o desenho da asa fizeram com que o avião não fosse bem controlável pelo piloto. Ainda em 1903, testemunhas dizem ter visto o escocês Preston Watson fazer seus vôos iniciais em Errol, no leste da Escócia. Porém, a falta de evidências fotográficas ou documentárias fazem com que esta reivindicação seja impossível de ser verificada.

O engenheiro romeno Traian Vuia também diz ter voado em um avião, e que ele decolou e sustentou vôo por tempo razoável, e sem a ajuda de ventos opostos. Vuia pilotou o avião que ele desenhou e construiu em 18 de março de 1906, em Montesson, perto de Paris. Nenhum de seus vôos superou 30 metros de distância. Para efeito de comparação, no final de 1904, os irmãos Wright já haviam realizado vôos de 39 quilômetros de distância e de 39 minutos de duração.

Muitas reivindicações de vôo são complicadas pelo fato de que vários destes vôos alcançam tão pouca altura que os aviões confundem-se com o solo. Além disso, são controversos também os meios utilizados para alçar vôo. Alguns alçaram vôo completamente por meios próprios, enquanto outros foram inicialmente catapultados para decolagem, e, no ar, continuavam a sustentar vôo por meios próprios. Em geral, os Irmãos Wright e de Alberto Santos Dumont são creditados como os primeiros a voar em um avião no mundo inteiro, por causa da abundância de provas dos vôos de ambos.



Aeronaves mais leves do que o ar


A "Passarola" de Bartolomeu de Gusmão.O primeiro vôo bem sucedido de um balão de ar quente foi o da passarola construída por Bartolomeu de Gusmão, um português nascido no Brasil colonial que alçou vôo em 8 de agosto de 1709 na corte de Dom João V de Portugal, em Lisboa. A experiência teria falhado apesar do invento ter se elevado acima do solo durante alguns momentos.

Não sobreviveram descrições detalhadas do aparelho, provavelmente porque foram destruídas pela Inquisição, mas alguns desenhos fantasiosos da excêntrica aeronave estão impressos no periódico Wienerische Diarium de 1709. Segundo uma crônica do período o aparelho consistia em "um globo de papel grosso, metendo-lhe no fundo uma tigela com fogo", e teria voado por "mais de vinte palmos". No entanto a passarola possuiu pouca ou nenhuma influência nos desenvolvimentos bem sucedidos da aviação que viriam posteriormente.

O primeiro estudo de aviação publicado foi "Sketch of a Machine for Flying in the Air" (Rascunho de uma Máquina para Voar), de Emanuel Swedenborg, publicado em 1716. Essa máquina voadora consistia de uma fuselagem e duas grandes asas que se movimentariam no eixo horizontal da aeronave, gerando assim o empuxo necessário para a sustentação da aeronave. Swendeborg sabia que tal aeronave jamais voaria, mas disse que problemas existentes no desenho seriam futuramente resolvidos. Ele disse:

Parece mais fácil falar de uma máquina capaz de voar do que construir uma capaz de alçar vôo, porque isto requer o uso de maior quantidade de força do que o homem é capaz de gerar, e menos peso que existe em um corpo humano.

A ciência mecânica talvez possa ajudar, com uma forte barra em espiral. Se estes requisitos forem cumpridos, talvez um dia saberemos melhor como usar este desenho e assim realizar as melhorias necessárias para tentar cumprir o que nós, atualmente, apenas conseguimos descrever. Temos provas suficientes e exemplos na natureza que voar sem perigo é possível, embora quando as primeiras tentativas sejam feitas, possivelmente teremos que pagar pela experiência, com um braço ou uma perna [quebrada].

A "forte barra em espiral" descrita por Swedenborg é o que atualmente chamamos de hélice. Swedenborg sabia que a sustentação e a maneira de gerar a tal sustentação seriam indispensáveis para a criação de uma aeronave capaz de voar por meios próprios.

Santos Dumont contornando a Torre Eiffel com o dirigível número 6, o processo necessário para ganhar o Prêmio Deutsch. Foto cortesia da Smithsonian Institution(SI Neg. No. 85-3941).O segundo vôo humano de que se tem notícia foi realizado em Paris, em 1783 (o primeiro foi o do padre português Bartolomeu de Gusmão)

Fonte - Enciclopedia livre


Que seria de nós nos dias de hoje, sem a aviação comercial?

Teríamos que nos desloca de novo sobre as águas do mar, não nas tais cascas de nóz, mas em paquetes de luxo, porém, o tempo das viagens e como tal das férias seriam bem mais dilatadas.

7 de DEZEMBRO de 1925 - Notas de 500 escudos começam a ser retiradas de circulação por ação do falsário Alves dos Reis






Artur Virgílio Alves Reis (Lisboa, 3 de Setembro de 1898 - 9 de Julho de 1955) foi certamente o maior burlão da história portuguesa e possivelmente um dos maiores do Mundo.

Foi o cabecilha da maior falsificação de notas de banco da História: as notas de 500 escudos, efígie Vasco da Gama, em 1925.

Inícios

Filho de uma família modesta (o pai era cangalheiro, tinha problemas financeiros e acabou por ser declarado insolvente) Alves Reis quis estudar engenharia. Efectivamente, começou o primeiro ano do curso, mas abandonou-o para casar com Maria Luísa Jacobetty de Azevedo, no mesmo ano em que a casa comercial do pai faliu.

Em 1916, emigrou para Angola, para tentar fazer fortuna e assim escapar às humilhações que lhe eram impostas pela abastada família de Luísa, devido à diferença de condição social. Começa como funcionário público nas obras públicas de esgotos.


Ãpolice do seguro da bagagem de Alves Reis e de Maria Luisa na viagem para Angola no " Moçambique" (Processo judicial " Angola e Metrópole". Fot.do autor).
Para ir para Angola, fez-se passar por engenheiro, depois de ter falsificado diploma de Oxford, aliás de uma escola politécnica de engenharia que nem sequer existia: a Polytechnic School of Engineering.


Publica forma de diploma de engenheiro de Alves Reis da Universidade de Oxford (Processo judicial "Angola e Metrópole" Fot. Laura Castro Caldas/Paulo Cintral)
De acordo com esse diploma falsificado, teria estudos de ciência da engenharia, geologia, geometria, física, metalurgia, matemática pura, paleografia, engenharia eléctrica e mecânica, mecânica e física aplicadas, engenharia civil geral, engenharia civil e mecânica, engenharia geral, design mecânico e civil. Ou seja, quase tudo.





Cópia do contrato celebrado com Alves Reis na qualidade de "técnico de engenharia" (Processo judicial "Angola e Metrópole". Fot. Lara Castro Caldas/Paulo Cintral).



Com um cheque sem cobertura, comprou a maioria das acções da companhia dos Caminhos de Ferro Transafricanos de Angola, em Moçâmedes. Tornou-se rico e ganhou prestígio.


O caso Ambaca

De volta a Lisboa em 1922, compra uma empresa de revenda de automóveis americanos. Depois tenta apoderar-se da Companhia Ambaca. Para o conseguir, passou cheques sem cobertura e usou depois o dinheiro da própria Ambaca para cobrir os cheques sobre a sua conta pessoal.



No total, apropriou-se ilegitimamente de 100 mil dólares americanos. Com esse dinheiro comprou também a Companhia Mineira do Sul de Angola. No entanto, antes de controlar toda a Ambaca, foi descoberto e preso no Porto, em Julho de 1924, por desfalque. Foi acusado também de tráfico de armas.

O caso das notas Vasco da Gama

Foi durante o tempo da prisão (só esteve preso 54 dias e foi libertado em 27 de Agosto de 1924 por pormenores processuais) que concebeu o seu plano mais ousado.

A sua ideia era falsificar um contrato em nome do Banco de Portugal, o banco central emissor de moeda, e que na altura era uma instituição parcialmente privada, que lhe permitiria obter notas ilegítimas mas impressas numa empresa legítima e com a mesma qualidade das verdadeiras.

Em 1924, Alves dos Reis contactou vários cúmplices e outros colaboradores de boa-fé para pôr o seu plano em marcha. Entre os seus cúmplices e colaboradores encontrava-se o financeiro holandês Karel Marang van Ijsselveere; Adolph Hennies, um espião alemão; Adriano Silva; Moura Coutinho; Manuel Roquette e especialmente José Bandeira. Um pormenor importante era que José Bandeira era irmão de António Bandeira, o embaixador português em Haia.

Alves dos Reis preparou um contrato fictício e conseguiu que este contrato fosse reconhecido notarialmente. Através de José Bandeira, obteve também a assinatura de António Bandeira. Conseguiu ainda que o seu contrato fosse validado pelos consulados da Inglaterra, da Alemanha e França. Traduziu o contrato em francês e falsificou assinaturas da administração do Banco de Portugal.

Através de Karel Marang, dirigiu-se a uma empresa de papel-moeda holandesa, mas esta remeteu-os para a empresa britânica Waterlow & Sons Limited de Londres, que era efectivamente a casa impressora do Banco de Portugal. Em 4 de Dezembro de 1924, Marang explicou a sir William Waterlow que, por razões políticas, todos os contactos ligados à impressão das novas notas deveriam ser feitos com a maior das discrições.

O alegado objectivo das notas era conceder um grande empréstimo para o desenvolvimento de Angola. Cartas do Banco de Portugal para a Waterlow & Sons Limited foram também falsificadas por Alves dos Reis. William Waterlow escreveu uma carta confidencial ao governador do Banco de Portugal Inocêncio Camacho Rodrigues em que referia os contactos com Marang.

Mas, aparentemente, a carta extraviou-se.
No caderno de encargos de impressão das notas, estipulava-se que estas viriam a ter posteriormente a sobrecarga Angola dado que, como se disse acima, alegadamente se destinariam a circular aí. Por essa razão, as notas tinham números de série de notas já em circulação em Portugal.



Waterlow & Sons Limited imprimiu assim 200 mil notas de valor nominal 500 escudos (no total quase 1% do PIB português de então), efígie Vasco da Gama chapa 2, com a data de 17 de Novembro de 1922. O número total de notas falsas de 500 escudos era quase tão elevado como o de notas legítimas.

A primeira entrega teve lugar em Fevereiro de 1925, curiosamente cerca de um ano depois das notas verdadeiras de 500 escudos, efígie Vasco da Gama terem começado a circular. As notas passavam de Inglaterra a Portugal, com a ajuda dos seus cúmplices, José Bandeira, que utilizava as vantagens diplomáticas de seu irmão, Karel Marang e ligações ao cônsul da Libéria em Londres.

Alves dos Reis, embora o mentor da fraude e o falsificador de todos os documentos, ficava só com 25% das notas. Ainda assim, com esse dinheiro fundou o Banco de Angola e Metrópole em Junho de 1925. Para obter o alvará de abertura deste banco, recorreu também a diversas outras falsificações. Investiu na bolsa de valores e no mercado de câmbios.

Comprou também o Palácio do Menino de Ouro (actualmente o edifício em Lisboa do British Council) ao milionário Luís Fernandes.


Adquiriu três quintas e uma frota de táxis. Além disso, gastou uma avultadíssima soma em jóias e roupas caras para a sua mulher quando das estadias em Paris no Hotel Claridge, e para a amante de José Bandeira, Fie Carelsen, uma actriz holandesa. Compraram uns fantástico Hispano-Suiza. Tentou também comprar o Diário de Notícias.

O objectivo de Alves dos Reis era afinal comprar acções, e conseguir controlar o próprio Banco de Portugal, de forma a cobrir as falsificações e abafar qualquer investigação. Durante o Verão de 1925, directamente ou através de diversos "testa-de-ferro", comprou sete mil acções do Banco de Portugal. No final de Setembro já tinha nove mil acções, e no final de Novembro dez mil. Seriam necessárias 45 mil acções para controlar o banco central.

Burla revelada

Ao longo de 1925 começaram a surgir rumores de notas falsas, mas os especialistas de contrafacção dos bancos não detectaram nenhuma nota que parecesse falsa. A partir de 23 de Novembro de 1925, Alves dos Reis e os negócios pouco transparentes do Banco de Angola e Metrópole começam a atrair a curiosidade dos jornalistas de O Século, o mais importante diário português de então.

O que os jornalistas tentavam perceber era como era possível que o Banco de Angola e Metrópole concedesse empréstimos a taxas de juro baixas, sem precisar de receber depósitos. Inicialmente pensou-se que se tratava de uma táctica alemã para perturbar o país e obter vantagens junto da colónia angolana.

A burla é publicamente revelada em 5 de Dezembro de 1925 nas páginas de O Século. No dia anterior, o Banco de Portugal enviara para o Porto o inspector do Conselho do Comércio Bancário João Teixeira Direito para investigar os vultosos depósitos pelo Banco de Angola e Metrópole em notas de 500$00 novas na firma cambista Pinto da Cunha.

Só a altas horas conseguem detectar uma nota duplicada, com o mesmo número de série, nos cofres da delegação do Porto do Banco Angola e Metrópole. Depois, como são dadas instruções para que as agências bancárias ponham as notas em cofre por ordem de número, para controlar duplicações, muitas mais notas com números repetidos apareceram.

O património do Banco de Angola e Metrópole foi confiscado e obtidas provas junto da Waterlow & Sons Limited. Alves dos Reis é preso a 6 de Dezembro, quando se encontrava a bordo do "Adolph Woerman" ao regressar de Angola. Tinha 28 anos no momento da prisão. Adolph Hennies, que estava consigo, fugiu. A maior parte dos seus associados foram também presos.

Julgamento e prisão

Alves dos Reis esteve preso, aguardando julgamento, desde 5 de Dezembro de 1925 até 8 de Maio de 1930. Durante esse tempo conseguiu convencer um juiz de instrução que a própria administração do Banco de Portugal estava implicada na fraude, tendo falsificado documentos na prisão e tentado suicidar-se.
Foi finalmente julgado em Lisboa no Tribunal de St.ª Clara em Maio de 1930, e condenado a 20 anos: 8 de prisão e 12 de degredo ou, em alternativa, 25 anos de degredo.

Durante o julgamento, alegou que o seu objectivo era simplesmente desenvolver Angola. Na prisão, converteu-se ao protestantismo. Foi libertado em Maio de 1945. Foi-lhe oferecido um emprego de empregado bancário; recusou. Ainda veio a ser condenado por uma burla de venda de café de Angola, mas já não cumpre a pena. Morreu de ataque cardíaco em 9 de Junho de 1955, pobre.

José Bandeira teve idêntica condenação. Morreu em 9 de Junho 1957, sem fortuna. Hennies fugiu para Alemanha. Reapareceu mais tarde, sob o seu verdadeiro nome, Hans Döring. Morreu em 1957, sem fortuna. Karel Marang foi preso e julgado na sua Holanda natal, mas sentenciado a 11 meses de cadeia. Posteriormente, naturalizou-se francês e terminou os seus dias, muito rico, em Cannes.

Epílogo

O escudo, a moeda portuguesa, teve perturbações cambiais e perdeu muito da sua credibilidade. As notas de 500 escudos começaram a ser retiradas de circulação a 7 de Dezembro de 1925.
A 6 de Dezembro, o Banco de Portugal ordenou a retirada de circulação de todas as notas de 500 escudos. Inicialmente a troca das notas foi autorizada até 26 de Dezembro.

Durante estes 20 dias, saíram de circulação 115 mil notas legítimas ou não. No entanto, em Abril de 1932, o Banco de Portugal determinou que fossem abonadas aos portadores de reconhecida boa fé as notas de 500 escudos (...), quer sejam autênticas, quer façam parte das que foram entregues por Waterlow & Sons a Marang e seus cúmplices. Isso implicou um enorme prejuízo para o Banco Central.

Na verdade, um pequeno grupo de notas – a que se veio a chamar notas camarão – foram recusadas para troca pelo Banco de Portugal. O nome provinha de terem sido banhadas numa solução de ácido cítrico, com o objectivo de as livrar do cheiro de tinta fresca. O resultado foi uma ligeira descoloração, resultando numa cor semelhante ao daquele marisco.

De acordo com a lei portuguesa, as notas retiradas de circulação em 1925 puderam ser trocadas no Banco de Portugal até 1995. Naturalmente que esta prescrição não era relevante dado que o valor de colecção das notas (legítimas e falsas) a partir dos anos 50 passou a ser muito superior ao seu valor facial.

A fraude criou uma enorme crise de confiança na população em relação aos poderes públicos. Embora os desenvolvimentos desse período sejam complexos, essa crise pode ter facilitado a revolução de 28 de Maio de 1926, que derrubou o presidente da República Bernardino Machado e deu origem à ditadura e, a partir de 1932, ao Estado Novo de Salazar.

O Banco de Portugal processou a Waterlow & Sons nos tribunais londrinos: um dos mais complexos casos da história judiciária britânica até então. Sir William Waterlow foi demitido de presidente da casa impressora em Julho de 1927. Em 1929, foi eleito presidente da câmara (mayor) de Londres.

O caso foi resolvido em 28 de Abril de 1932. A mesma pagou uma indemnização ao Banco de Portugal e faliu.

Em 27 de Outubro de 2005 decorreu um leilão com umas das notas falsas de Alves dos Reis com base de licitação estimada no valor de 6 500 euros.

Fonte - Enciclopédia livre
Cópia dos documentos - Fonte -  Forum numismatica



Nos tempos presentes as vigarices abundam no jardim à beira mar plantado.

CDS acusou Banco de Portugal de mentir no Parlamento, por alegadamente saber da ligação entre Banco Insular e BPN antes de Junho de 2008. Constâncio desmente e fala em “má-fé”.


A real data de apuramento por parte do Banco de Portugal das "operações de gravidade extrema" ocorridas no Banco Português de Negócios (BPN) e que culminaram na sua nacionalização em Novembro de 2008 permanece uma incógnita.

As contradições entre as datas reiteradas pela supervisão e alguns dos depoentes da comissão de inquérito ao caso BPN, bem como de documentos entretanto conhecidos, conferiram ontem novo fôlego à polémica em torno da instituição. E as atenções estão novamente centradas em "alegadas mentiras" e "omissões" do Banco de Portugal, por via de um verdadeiro ataque do CDS/PP.


Muitos dos esquemas de burla ou fraude praticados em Portugal inspiram-se em esquemas conhecidos. Mas também há histórias de crimes inovadores, como o perpetuado por Artur Alves dos Reis.


Muitos dos esquemas de burla ou fraude praticados em Portugal inspiram-se em esquemas conhecidos. Mas também há histórias de crimes inovadores, como o perpetuado por Artur Alves dos Reis.

As notas de 500 escudos de Alves dos Reis

Em 1925 o sistema financeiro português sofria uma das maiores burlas de sempre. Artur Alves dos Reis conseguiu contornar o sistema de supervisão, ingénuo e sem os meios que hoje lhe conhecemos, falsificando um contrato do Banco de Portugal para conseguir 290 mil contos em notas de 500 escudos, qualquer coisa como o equivalente a 2,6% do PIB da altura.

Com um currículo extenso de actividades fraudulentas, Alves dos Reis iniciou a sua carreira de "burlão" com apenas 19 anos, em Angola, onde conseguiu um cargo de funcionário público depois de forjar uma licenciatura em engenharia por Oxford.

A pouco e pouco consegue enriquecer e estabelecer contactos que lhe seriam muito úteis para perpetuar a fraude das notas de 500 escudos. Em 1924 é preso por desfalque e durante os cerca de 50 dias que esteve preso prepara o seu maior golpe: a falsificação de um contrato do Banco de Portugal. Todo o processo foi minuciosamente preparado por si com a ajuda de alguns cúmplices.

Alves dos Reis preparou um contrato fictício do Banco de Portugal, que lhe permitiu conseguir notas de 500 escudos falsas, mas impressas pela empresa que imprimia as notas de escudos na época, o que conferia ao dinheiro uma grande autenticidade. A extraordinária capacidade financeira permitiu-lhe fundar o Banco Angola e Metrópole, e de quase controlar a autoridade monetária portuguesa.

No seu julgamento, no qual foi condenado a 25 anos de prisão, Alves dos Reis reconheceu o seu esquema de falsificação, descrevendo a sua actuação como patriótica e guiada para o desenvolvimento de Angola.

Generosa e amiga do povo termina em Branca... rota

De famílias humildes e com uma formação escolar básica, Maria Branca dos Santos foi autora do maior e mais conhecido esquema Ponzi montado em Portugal.

Inicia a sua carreira de "banqueira do povo" no final dos anos 50, recebendo depósitos aos quais acrescia um juro mensal de 10% - 120% ao ano, muito acima do praticado pelas instituições bancárias. A sua actividade consistia num esquema de pirâmide em que utilizava o dinheiro dos mais recentes depositantes para pagar os juros aos clientes mais antigos.

Considerava-se generosa e quando o seu esquema de Ponzi foi descoberto, afirmou que o seu único intuito era ajudar aqueles que menos tinham. No entanto, entre os clientes de Dona Branca contavam-se clientes de todos os sectores da sociedade.

O ruir do seu império teve início em Março de 1983, quando o Jornal "Tal & Qual" publicou uma reportagem onde dava a conhecer o esquema de pirâmide. A investigação jornalística chamou não só à atenção das autoridades, mas sobretudo dos clientes da Banqueira do Povo, que com receio de perder os seus juros, corriam em massa aos seus escritórios para levantar os seus depósitos.

A corrida aos depósitos atingiu tais proporções que muitos clientes de Dona Branca não conseguiram reaver nem o dinheiro, muito menos os juros. No final de 1984, depois uma investigação movida pelas autoridades, Maria Branca dos Santos é presa onde fica à espera de julgamento. No final da década de 80 Dona Branca, juntamente com mais 68 arguidos, foi condenada a pena de prisão por burla agravada, emissão de cheques sem cobertura, entre outros crimes económicos.

Especulação na bolsa terminou em dívidas milionárias

A década de 80 demonstrou-se pródiga para a bolsa de Lisboa e para muitos dos seus corretores. Pedro Caldeira, um dos profissionais mais influentes da praça portuguesa, acompanhou os anos de ouro da especulação, mas acabou por ser arrastado com o fim de um ciclo de euforia bolsista. Mergulhado em dívidas e numa série acusações de crimes financeiros, acabou ilibado pelo tribunal ao virar do século.

Caldeira entra na bolsa em 1973 e no início da década de 80 inicia a sua ascensão. É nomeado corretor oficial da bolsa e passa a dirigir o escritório de Valentim Lourenço. Entre 1985 e 1987, Caldeira aproveita o "boom" da bolsa para efectuar negócios de milhões de contos e consolidar a sua carteira de clientes. Por esta altura chegou a deter uma quota de mercado de 12%.

No entanto, em 1987, o "crash" bolsista desvenda uma dívida do corretor de 1,9 milhões de contos. O declínio de Pedro Caldeira tem início em 1988, quando fica inibido de exercer as suas funções durante três meses.

Após cumprir a pena, Caldeira ainda tenta recuperar o prestígio de outros tempos, mas a obrigação de pagar a dívida leva-o a contrair vários empréstimos. Em Julho de 1992 foge para os Estados Unidos, deixando para trás uma dívida de cerca de 2,5 milhões de contos. A Interpol lança um mandato de captura e o corretor é preso em Atlanta, EUA.

Posteriormente regressa a Portugal, onde é julgado pela prática de 65 crimes de burla agravada e 17 crimes de abuso de confiança, e ainda pelo uso indevido de 2,5 milhões de contos. Contudo, em 2000, o Ministério Público não consegue provar as acusações, sendo Pedro Caldeira unicamente condenado ao pagamento de pedidos cíveis.

Selos prometiam juros de 6%

A empresa filatélica Afinsa protagonizou um dos crimes económicos mais conhecidos em Portugal e Espanha no século XXI. Esta empresa, uma das mais conceituadas no seu sector a nível mundial, vendia produtos de investimento em selos e prometia aos seus clientes rendimentos elevados, utilizando um esquema de pirâmide em que clientes mais recentes pagavam os rendimentos e juros aos clientes mais antigos.

Foi criada no início da década de 80 por Albertino Figueiredo e os investidores eram atraídos pela Afinsa devido aos juros avultados, 6%, que a empresa prometia a quem investisse em selos raros, que ela própria avaliava.

Em Março de 2006, as autoridades espanholas desencadearam uma investigação à Afinsa e ao Forúm Filatélico, encontrando indícios da prática de branqueamento de capitais, delitos contra o Ministério das Finanças, administração desleal e falsificação de documentos.

A investigação policial levou à prisão preventiva de vários responsáveis da Afinsa e do Forúm Filatélico, entre os quais Albertino Figueiredo e o seu filho, Carlos Figueiredo Escriba, estando entre as acusações a compra em 2003 de um lote de selos por 60 milhões de euros - um preço já considerado excessivo para os selos em causa - para vendê-los em seguida por 700 milhões aos seus clientes.

Ao todo, o buraco gerado pela Afinsa e pelo Forúm Filatélico ronda os 1,82 mil milhões de euros e envolve mais de 190 mil clientes e entidades, na maioria portugueses e espanhóis.

Na altura em que tiveram início as investigações, os responsáveis pelas duas empresas afirmaram que as intervenções judiciais contra as companhias foram premeditadas e danosas.



Mais de 15 milhões de euros, dez deles depositados na Suíça, foram apreendidos no inquérito que originou, terça e quarta-feira, 55 buscas. A investigação foi aberta por causa do BPN, mas estendeu-se à Caixa Agrícola. Uma administradora foi constituída arguida.


Na Polícia Judiciária (PJ), que mobilizou quase centena e meia de operacionais para a operação "Rollerbal", notava-se satisfação, pelo resultado das diligências realizadas nos últimos dias, no âmbito de um inquérito dirigido por Jorge Rosário Teixeira, procurador do Departamento Central de Investigação e Acção Penal.

O congelamento de 15 milhões de euros de contas de suspeitos constitui uma das maiores apreensões do género que as autoridades portuguesas já fizeram. E além desse montante - os 10 milhões, em contas suíças, foram congelados antes das diligências desta semana -, foram apreendidos 100 mil euros em numerário e carros e barcos avaliados em milhões de euros.

Por outro lado, também foi confiscada "enorme quantidade de documentação (inclusive a relativa a sociedades offshore), contabilidades, suportes digitais e computadores, carimbos e selos brancos, com enorme relevância probatória, cinco armas de fogo", informou a PJ, num comunicado que confirmou a constituição de nove arguidos e a detenção de três deles.

Entre os detidos, está um empresário, Carlos Marques, e dois advogados, Diamantino Morais e Teresa Cantanhede. Esta foi ontem ouvida pelo juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal, Carlos Alexandre, e saiu em liberdade, com termo de identidade e residência. Os outros dois detidos serão interrogados hoje, enquanto os restantes arguidos deverão ser sujeitos a semelhantes diligências na próxima semana.

Gestora da Caixa arguida

Um dos arguidos, apurou o JN, é uma administradora da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM), cuja sede foi sujeita a buscas, na quarta-feira. Isto porque as autoridades começaram por investigar um grupo de indivíduos suspeito de actividade criminosa com o Banco Português de Negócios, mas verificaram que ele actuava da mesma forma com a CCAM.

Segundo a PJ, que não identificou os bancos investigados, os suspeitos utilizaram empresas para contrair sucessivos empréstimos bancários, de montante superior a 100 milhões de euros, mediante a apresentação de "garantias falsas ou terrenos sobreavaliados". "Conluiados com empresas de avaliação imobiliária e altos quadros de instituições bancárias", entraram em incumprimento, no pagamento dos empréstimos, e nem por isso viram as suas garantias serem executadas, contou a PJ.

Os empréstimos foram pedidos a pretexto de investimentos, sobretudo, imobiliários, que nunca foram concretizados. Os montantes foram antes encaminhados para contas de sociedades offshore, para compra de imóveis que lhes permitiam obter novos empréstimos, numa lógica de "roullement" de créditos, e para a aquisição de bens de luxo, como carros e barcos.

Carlos Marques, arguido muito próximo de José Oliveira Costa, o fundador do BPN, era o dono do iate e de boa parte dos automóveis apreendidos.

A CCAM, presidida por João Costa Pinto, confirmou ontem que foi alvo de buscas, "relacionadas com operações de um cliente da instituição", mas garante não ter sofrido "quaisquer prejuízos". A CCAM diz que ainda que é "um grupo financeiro fortemente capitalizado, com uma situação líquida de 1.175 milhões de euros.

Fonte - Jornal Económico

Muitos mais casos de burla, os tais crimes considerados de colarinho branco, se praticam em Portugal, e até à presente data, esses passarôes continuam em liberdade, afinal não foi só o Alves dos Reis, os vigaristas continuam, e alguns deles, bem instalados na vida, fugidos à justiça, um em Londres, o tal que chefiava o Benfica, e um outro, em Cabo verde, gozando das belas praias, mas existem muitos mais, que ainda não deram à costa!...




segunda-feira, dezembro 6

AS DIFERENÇAS DOS SÓCRATES


Sócrates (em grego antigo: Σωκράτης, transl. Sōkrátēs; 469–399 a.C.) foi um filósofo ateniense, um dos mais importantes ícones da tradição filosófica ocidental, e um dos fundadores da atual Filosofia Ocidental.

Conhecimento

Sócrates sempre dizia que sua sabedoria era limitada à sua própria ignorância (Só sei que nada sei.).

Ele acreditava que os atos errados eram consequências da própria ignorância.

Nunca proclamou ser sábio. A intenção de Sócrates era levar as pessoas a se sentirem ignorantes de tanto perguntar, problematização sobre conceitos que as pessoas tinham dogmas, verdades. De tanto questionar, principalmente os sábios, começou a arrebanhar inimigos.

Virtude

Sócrates acreditava que o melhor modo para as pessoas viverem era se concentrando no próprio desenvolvimento ao invés de buscar a riqueza material.

Convidava outros a se concentrarem na amizade e em um sentido de comunidade, pois acreditava que esse era o melhor modo de se crescer como uma população.

Suas ações são provas disso: ao fim de sua vida, aceitou sua sentença de morte quando todos acreditavam que fugiria de Atenas, pois acreditava que não podia fugir de sua comunidade. Acreditava que os seres humanos possuíam certas virtudes, tanto filosóficas quanto intelectuais.

Dizia que a virtude era a mais importante de todas as coisas.

Sócrates casou-se com Xântipe, que era bem mais jovem que ele, e teve três filhos: Lamprocles, Sophroniscus e Menexenus. Seu amigo Críton criticou-o por ter abandonado seus filhos quando ele se recusou a tentar escapar antes de sua execução, mostrando que ele (assim como seus outros discípulos), parece não ter entendido a mensagem que Sócrates tenta passar sobre a morte (diálogo Fédon), antes de ser executado.

Política

Diz-se que Sócrates acreditava que as idéias pertenciam a um mundo que somente os sábios conseguiam entender, fazendo com que o filósofo se tornasse o perfeito governante para um Estado.

Se opunha à democracia aristocrática que era praticada em Atenas durante sua época,essa mesma ídéia surge nas Leis de Platão, seu discípulo. Sócrates acreditava que ao se relacionar com os membros de um parlamento a propria pessoa estaria-se fazendo de hipocrita.






José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa (Vilar de Maçada, Alijó, 6 de Setembro de 1957) é um político português.

É o actual primeiro-ministro de Portugal desde 12 de Março de 2005, e secretário-geral do Partido Socialista desde Setembro de 2004.
Vida pessoal


É divorciado e pai de dois filhos.

É também agnóstico.

Reside em Lisboa mas é eleitor no município da Covilhã, cidade onde viveu grande parte da sua juventude.


A sua paixão pelo desporto é bem conhecida, nomeadamente o jogging, tendo participado em provas como a mini-maratona de Lisboa.

Em 2008, anunciou publicamente que tinha deixado de fumar.


Controlar os meios de comunicação social


Durante os seu mandatos como primeiro ministro houve acusações de ter como objectivo controlar todos os meios de comunicação social e afastar os jornalistas incómodos.


Sócrates já processou 10 jornalistas, 5 da TVI, 3 do Jornal Público, 1 do Diário de Notícias e a revista sobre automóveis Autohoje por causa de uma partida do dia das mentiras.


Controvérsias


Licenciatura


Em 2007, as autoridades investigaram suspeitas de falsificação e irregularidades em torno da sua licenciatura de engenharia, tirada na Universidade Independente, contudo nada ficou provado.





Mas que prenda me saíu este Sócrates que com o outro, nem parecenças têm, só o nome nos confunde, mas o tempo não engana, é como o algodão!...

O filosofo dizia " SÓ SEI QUE NADA SEI "  O PM diz " SÓ SEI CORTAR NOS VENCIMENTOS E AUMENTAR OS IMPOSTOS".

 

O filosofo era Grego, em Portugal o povo vê-se grego para poder entender a filosofia deste Sócrates que é José.

sábado, dezembro 4

MACAU - BANGKOK 4 de Dezembro 2010


O avião da Air Asia acabando de chegar de Bangkok


O avião um Air bus 320 200 a chegar ao local de estacionamento


O articulista tinha chegado por volta do meio dia ao aeroporto, para que na sala VIP, toma se o almoço, cerca das 13.30 horas foi anunciado para breve o embarque, o qual se realizou com pontualidade.

O bording pass do articulista


O dia em Macau nao estava limpido, esta foto foi tirada quando o avião levantou voo, do aeroporto de Macau
Sobrevoando o Viertname, pode ver se o Rio Mekong no seu trajecto para a foz


Preste a aterrar no aeroporto de Bangkok, a vista e esta.

O avião a seguir para o terminal, podendo ver se o edificio do aeroporto la bem ao fundo


O jantar do articulista, no restaurante japones Fuji

Por toda a cidade de Bangkok, ja se pode ter um cheirinho natalicio


O articulista em sua casa em Bangkok, tendo ficado surpreendido pelas alterações havidas, como se pode ver, a bandeira portuguesa e tailandesa, postadas na sala de jantar.

E desta forma aqui passar o Natal e ano novo, rodeado de minhas flores e de meus sinceros amigos, os  confrades do bacalhau.

O GUIA NICHELIN E MACAU





Guia Michelin 2011 atribui três estrelas a três restaurantes de Hong Kong e a um de Macau


por Agência Lusa , Publicado em 03 de Dezembro de 2010

Actualizado há 11 horas


O Guia Michelin 2011 para Hong Kong e Macau atribui três estrelas a três restaurantes da antiga colónia britânica e a apenas um em Macau entre os 253 restaurantes recomendados, incluindo seis de cozinha portuguesa e macaense.

Apesar de não ostentarem qualquer estrela do Guia, os restaurantes António e o do Clube Militar foram reconhecidos com duas recomendações, enquanto a Petisqueira e o Banza são distinguidos com apenas uma recomendação.

Ainda em Macau, mas vocacionado para a comida macaense, o Guia recomenda ainda o restaurante Litoral.

Já em Hong Kong, a cozinha portuguesa é distinguida no Casa Lisboa, um recente restaurante de comida portuguesa.

O “Rochuchon a Galera” mantém a sua posição como o único estabelecimento de Macau com três estrelas Michelin. Em Hong Kong, os inspetores da Michelin atribuíram a mesma distinção aos restaurantes Caprice e Lung King Heen, no hotel Four Seasons, e ao Sun Tung Lok, especialista em sopa de barbatana de tubarão.

A atribuição das três estrelas a este último estabelecimento tem gerado polémica entre os ambientalistas, por considerarem promover a oferta de sopa de barbatana de tubarão, que, apontam, causa a morte a milhões de tubarões todos os anos, representando uma ameaça a algumas espécies.

O diretor dos guias Michelin, Jean-Luc Naret, justificou a distinção do Sun Tung Lok com a qualidade da sua cozinha cantonense, ao sublinhar que a Michelin não pretende promover a sopa de barbatana de tubarão e disse compreender a controvérsia.

A terceira edição do Guia Michelin para Hong Kong e Macau, que inclui 71 novos restaurantes, 64 em Hong Kong e sete em Macau, atribui ainda duas estrelas a 12 restaurantes, nove em Hong Kong e três em Macau.

Dois restaurantes de Macau foram promovidos com duas estrelas, designadamente o “Eight”, no hotel Grand Lisboa, e o “Tim´s Kitchen”, na mesma unidade hoteleira, que se juntam ao “Zi Yat Heen”, a cozinha chinesa do hotel The Four Seasons.

Um total de 53 estabelecimentos, dos quais 48 em Hong Kong e cinco em Macau, foram galardoados com uma estrela Michelin.

O italiano “Il Teatro”, no hotel Wynn, recebeu a sua primeira estrela, juntando-se ao grupo em que se encontram ainda o “Aurora” (italiano), no hotel Altira, e os chineses “Jade Garden”, “Lei Garden” e “Wing Lei” do Wynn.

Na categoria de restaurantes económicos, a “Bib Gourmand”, são incluídos cinco restaurantes em Macau, quatro no hotel Grand Lisboa e um no MGM.

O Guia Michelin 2011 para Hong Kong e Macau abrange 215 restaurantes e 42 hotéis na antiga colónia britânica e 38 restaurantes e 14 hotéis de Macau com base em critérios como a qualidade do produto, preparação e sabores, personalidade do chefe, preço e consistência do menu.

A versão bilingue, em inglês e chinês, está já disponível no sudeste asiático, mas só chegará à Europa no início de fevereiro.

O Guia Michelin tem atualmente disponíveis 25 edições que cobrem 23 países e regiões e mais de 45 mil estabelecimentos de restauração.

Fonte - Jornal i

SALVÉ 5 DE DEZEMBRO





sexta-feira, dezembro 3

ATRASOS AÉREOS














Todos aqueles que fazem suas viagens aéreas, por vezes ficam aborrecidos pelos atrasos dos aviões, mas jamais imaginaram, qual o volume de tráfego aéreo, diário, em todo o mundo.

Muitas companhias aéreas primam pela pontualidade, porém, outras, até se dão luxo de não informarem os passageiros, e várias dessas experiências passou o articulista, em quase todos os vôos, que realizou através da TAP, mas é assim já.






Uma dessas experiências, se passou no aeroporto do Funchal, num vôo para Lisboa, onde o articulista e sua esposa ficou retido, bem como muitos outros passageiros, no aeroporto, e sem serem informados o que se estava passando.
Volvidas mais de 3 horas, e por insistência, por parte de muitos dos passageiros, uma funcionária da Tap, teve a amabilidade de informar, que devido ao mau tempo, o vôo da Tap, só se realizaria, quando as condições atmosféricas o permitissem, porém, o movimento aéreo, no aeroporto do Funchal, continuava a registar-se normalmente.
Por fim, volvidas quase 4 horas, lá aterrou o 737 da Tap, com as cores da Expo 98.







Outra experiência do género se passou em Newark. O articulista e sua esposa tinham começo a viagem em Portland com destino a Lisboa, tendo efectuado o primeiro vôo entre Portland e S. Francisco e daqui para Newark, na compnahia aéra United Airlines. Chegados a Newark, e após feito o devido chek-in, o articulista e sua esposa lá se dirigiram para a sala de embarque, onde já se encontrava atracado à manga o Airbus A-310 da Tap.

Nenhum funcionário da Tap estava presente, e as horas se foram passando, nessa sala não havia telefone, casas de banho, nem apoio algum aos passageiros, havia sim um pequeno quiosque que vendia jornais, e alguns bancos por ali expalhados.
O local estava repleto de passageiros, e não havia ninguém que nos pudesse informar o que se estava a passar.
Igualmente não podemos sair dessa sala de embarque, e os passageiros começaram a barafustar, eu e minha esposa após dois longos vôos estavamos cansadissimos e aborrecidos por não podermos contactar com os familiares, via telefónica.

Eram para ai 19 horas, após mais de 3 horas ali encurralados, quando, por fim apareceu uma funcionária da Tap, que informou ter o avião uma peça avariada e estavam aguardando uma outra para ser feita a devida substituição, e mais não disse.

Cerca das 21 horas, essa mesma funcionária da Tap, chamou os passageiros para se dirigirem para bordo do avião, afim de ali tomarem a refeição do jantar. Muitos dos passageiros eram portugueses e trabalhavam em Newark ou em zonas periféricas, como era dia de S. António, pediram à funcinária da Tap, que permitisse que eles saissem, e fossem jantar com seus familiares, já que não se saberia a hora que se iniciaria a viagem, pedido este que foi negado.

Lá fomos nós para borodo do Airbus 310, onde nos foi servida uma comida, a que jamaram jantar, depois, nos obrigaram a sair do avião e ir de novo para a sala de embarque.

Passava da meia noite quando fomos então avisados para embarcar, resultado, chegamos a Lisboa com mais de 8 horas de atraso.

No aeroporto da Portela, a irmã e cunhado do articulista, tentaram informa-se sobre o que se passava mas, como sempre, nenhum funcionário da Tap informou sobre o sucedido.

É de realçar que a irmã e o cunhado do articulista tinha vindo de Évora para nos receber, e levar para Évora.




De uma outra vez, num vôo entre Lisboa e Frankfurt, e encontrando-se os passageiros na sala de embarque, na sua maioria com destino a Hong Kong, ali tivemos que aguardar mais de 3 horas, sem essa sala ter o minimo de condições, nem bancos tinha, muitos passageiros acompanhados de seus filhos, alguns crianças ainda, deitaram no chão, outros, tal como o articulista improvisou a sua mala como assento e ali aguardou mais de duas horas, até poder embarcar, a Tap só informou os passageiros, devido às muitas reclamações apresentadas, a resposta foi que o tráfego aéreo está congestionado.

Quando o boeing 737 da Tap aterrou em Frankfurt, logo algumas hospedeiras da Lufthansa, nos foram receber e encaminhar, a passo de corrida, para o avião um boeing 747-400, que nos levaria até Hong-Kong, o qual saiu com um atarso de mais de 4 horas, visto que, fomos obrigados a ir reconhecer as nossas bagagens.






Infelizmente este casos não se passam somente com a Tap, o articulista já teve essa experiência em outras companhias aéras, mas o tratamento recebido foi totalmente diferente para melhor.

Porém, e infelizmente os atrasos não se passam só na Tap, porém o tratamento dado pelas outras companhias, e estou a referir-me naquelas que já viajei, que foram 32, e onde o tratamento e a informação é totalmente mais eficiente.

Foi caso do vôo da Qantas entre Hong Kong e Bangkok, onde os passageiros foram devidamente avisados do atraso, e lhes foi entregue um talão para poderem jantar num dos muitos restaurantes do antigo aeroporto de Kai Tak

E o mais recente se passou na cidade de Khon Kaen -   Bangkok, Thai International Airways.





E mais, AIR ASIA,  ASIAN, BANGKOK AIRWAYS, EMIRATES, JAPAN AIRLINES, NOK AIR, ONE TWO GO, PB AIR, THAI ORIENT






D. JOSÉ I E AS PAULADAS



 El-Rei D. José I- Pela Graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc.



José Francisco António Inácio Norberto Agostinho de Bragança6 de Junho de 1714 - 24 de Fevereiro de 1777), cognominado O Reformador devido às reformas que empreendeu durante o seu reinado, foi Rei de Portugal da Dinastia de Bragança desde 1750 até à sua morte. Casou em 1729 com Mariana Vitória de Bourbon, foi o 26. Rei português.

Reinado

O reinado de José I é sobretudo marcado pelas políticas do seu primeiro-ministro, o Marquês de Pombal, que reorganizou as leis, a economia e a sociedade portuguesas, transformando Portugal num país moderno.

A 1 de Novembro de 1755, José I e a sua família sobrevivem à destruição do Paço Real no Terremoto de Lisboa por se encontrarem na altura a passear em Belém. Depois desta data, José I ganhou uma fobia de recintos fechados e viveu o resto da sua vida num complexo luxuoso de tendas no Alto da Ajuda em Lisboa.

Outro ponto alto do seu reinado foi a tentativa de regicídio que sofreu a 3 de Setembro de 1758 e o subsequente processo dos Távoras.

Os Marqueses de Távora, o Duque de Aveiro e familiares próximos, acusados da sua organização, foram executados ou colocados na prisão, enquanto que a Companhia de Jesus foi declarada ilegal e os jesuítas expulsos de Portugal e das colónias.

Quando subiu ao trono, D. José I tinha à sua disposição os mesmos meios de acção governativa que os seus antecessores do século XVII, apesar do progresso económico realizado no país, na primeira metade do século XVIII.

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Bem, isto é apenas um pequeno enxerto do vasto historial da vida de D. José I, mas o mais estranho de tudo é que seja pouco divulgado, visto não ser fácil imaginar a cena um pouco anedótica até, mas tanto quanto parece D. José I terá sido agredido por um demente com duas pauladas (ainda por cima!!) quando se encontrava em Vila Viçosa.

O incidente deu-se a 3 de Dezembro de 1769.

Fonte - Terêncio

======================================================================O agressor, por certo, terá sido  algum alentejano da família dos Távoras!...



O articulista quando estudou a história de Portugal, o professor não se referiu a este facto, seria giro que o nosso dignissimo historiador, José Hermano Saraiva, nos confirma-se ou desmenti-se este episódio.

Reinado atribulado este se pensarmos que anos antes, em 1758, o monarca foi vítima de uma tentativa de regicídio que esteve na origem do processo dos Távoras.