o mar do poeta

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terça-feira, dezembro 1

VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE A EM MACAU


Boletim do questionário.












A gripe pandémica (H1N1) 2009 (vulgarmente chamada “Gripe Suína”) é uma gripe causada por uma nova estirpe de vírus, para a qual a maioria da população é muito susceptível à infecção por nunca ter adquirido imunidade ao vírus. Embora a situação clínica da maior parte dos doentes infectados seja ligeira, podendo os mesmos recuperar após alguns dias de descanso, a gripe pode causar graves complicações e até a morte em alguns doentes.






As complicações ocorrem mais facilmente em grávidas, crianças com idade inferior a dois anos,
indivíduos com doenças crónicas (doenças cardiovasculares, doenças do sistema respiratório, diabetes, tumores, doenças neurológicas, entre outras) e indivíduos obesos. Em alguns casos, as complicações graves também ocorrem em pessoas saudáveis.






Devido à facilidade de transmissão da gripe, o surto ocorre em família, na escola ou no local de trabalho. A Gripe pandémica (H1N1) 2009 tem mantido um nivel básico de transmissão ininterrupto mas em Macau espera-se a ocorrência de outra onda epidémica num futuro próximo.



Os Serviços de Saúde adquiriram quantidade suficiente da vacina contra o vírus gripal H1N1 (vulgarmente designada de “vacina suína”) para todos os residentes que pretendam vacinar-se.




A vacinação é o melhor método de prevenção da gripe, podendo reduzir as oportunidades de infecção dos seres humanos, bem como evitar a ocorrência de graves complicações e morte. Os indivíduos vacinados podem constituir um “ecrã” de imunidade, reduzindo a ocorrência de surtos da doença e a transmissão da mesma na comunidade, constituindo por isso, um efeito de protecção para os grupos de alto risco e para toda a comunidade.



A vacina contra a “gripe suína” adquirida pelos Serviços de Saúde tem a designação de Focetria Norvatis Vaccines ®, e é fabricada pelos Laboratórios Norvatis da Suíça. A técnica aplicada na produção da mesma é similar à da vacina contra a gripe sazonal, utilizada nos últimos 40 anos, prevendo-se que, tal como esta, tenha o mesmo nível de segurança.



Esta vacina foi aprovada pela Agência Europeia do Medicamento para uso em 30 países, em pessoas com idade superior a seis meses (incluindo grávidas). Os Serviços de Saúde do Governo da Região Administrativa Especial de Macau autorizaram a aquisição desta vacina para ser administrada em Macau. Esta vacina é segura e eficaz e foi suficientemente testada, tendo sido objecto de vários ensaios clínicos em diversos países do mundo.



Está previsto que o primeiro lote de vacinas chegue a Macau na segunda metade de Novembro
de 2009. Na primeira fase, a administração da vacina é prioritária para o pessoal de saúde, elementos do corpo de bombeiros, portadores de doenças crónicas, grávidas, crianças com 6 meses ou mais de idade e para os prestadores de cuidados perinatais e infantis. As restantes pessoas poderão vacinar-se de seguida.






A vacinação pode ser administrada nos locais indicados pelos Serviços de Saúde, e, para além disso, os Serviços de Saúde enviarão pessoal às instituições de maior dimensão para administrar a vacina.



Para mais pormenores sobre o assunto, podem ser consultados os eventuais avisos emitidos
pelos Serviços de Saúde.



As crianças com idade ≥ 6 meses e ≤9 anos, necessitam de se submeter a segunda dose da vacina. É também aconselhável que os idosos com idade superior a 60 anos e portadores de doenças crónicas se submetam a segunda dose da vacina para obterem uma melhor protecção. A todas as outras pessoas pode ser administrada apenas uma dose. O esquema vacinal completa-se com duas doses administradas com um intervalo mínimo de três semanas. Não é recomendável a vacinação de crianças com idade inferior a 6 meses.



Tal como acontece com todos os medicamentos, a vacina contra a gripe também pode provocar
reacções adversas. As reacções adversas mais frequentes são ligeiras, nomeadamente febre baixa, cansaço, dores musculares, dor de cabeça, dor e “inchaço” no local de administração da vacina, sintomatologia que ocorre um a dois dias após a vacinação. Em casos raros, as pessoas alérgicas aos componentes da vacina, podem sofrer uma reacção alérgica grave.



Estudos seriados têm evidenciado que não existe relação entre a vacina contra a gripe sazonal e a doença neurológica, com compromisso do sistema imunológico que afecta o sistema nervoso periférico, denominada Síndrome de Guillan Barre(GBS). A possibilidade da sua ocorrência é rara na população geral, sendo a probalidade da ocorrência do GBS de 1 pessoa em 100.000.



A Organização Mundial de Saúde, conjuntamente com as instituições de vigilância de todos os países, acompanham de perto o comportamento da vacinação em larga escala, e, em caso de ocorrências especiais estas serão alvo de investigação e serão de imediato comunicadas a todo o
mundo.



As pessoas abaixo indicadas não devem submeter-se à vacina contra a gripe:



Com reacção alérgica após a administração de qualquer outra vacina contra a gripe



Com reacção alérgica a qualquer um dos componentes da vacina



Com grave reacção alérgica a ovo de galinha com aparecimento de sintomatologia após a sua ingestão, designadamente com ocorrência de edema dos lábios, urticária, asma/dispneia.



A administração da vacina deve ser suspensa:



Se a pessoa estiver com febre moderada a alta.



Caso tenha dúvidas, peça esclarecimentos junto dos profissionais de saúde antes de se vacinar.



Linha verde: 2870 0800



Página electrónica: http://www.ssm.gov.mo/h1n1





























Atenção: A vacina sazonal não pode prevenir a Gripe pandémica (H1N1) 2009






Os indivíduos que tenham sofrido de gripe ultimamente, quer os que não tiveram confirmação de estarem infectados pelo vírus da Gripe A (H1N1) ou gripe suína, quer os que foram confirmados estar infectados e aos quais foi administrado o medicamento Tamiflu® ou Relenza®, devem vacinar-se.











Notícia dos Serviços de Saúde sobre vacinação, datada de 23 de Novembro




Teve início o programa de vacinação contra a gripe H1N1 da 1ª fase




O primeiro lote de 100.000 doses de vacina contra a gripe H1N1 chegou a Macau no passado dia 21, e com o intuito de aumentar a confiança da população sobre a vacina, os Serviços de Saúde realizaram hoje (dia 23), às 10H00, no auditório do Edifício de Administração do Centro Hospitalar Conde de São Januário, uma conferência de imprensa e uma cerimónia de activação dos trabalhos da primeira fase do Programa de Vacinação contra a Gripe H1N1.



Estiveram presentes na ocasião diversos dirigentes da área do Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, responsáveis das associações do sector de saúde e alguns profissionais de saúde.



Prevê-se que estejam concluídos os trabalhos da primeira fase do programa no período compreendido entre Novembro e Dezembro de 2009, sendo os grupos prioritários para a vacinação os profissionais de saúde ou outros trabalhadores da primeira linha, portadores de doenças crónicas, grávidas, bebés, crianças, e alunos das escolas primárias e secundárias.




Todos eles devem ser portadores do Bilhete de Identidade de Residente de Macau. A eventual vacinação para os trabalhadores provenientes do exterior é possível, no entanto, é necessário estudar mais profundamente a cobrança a efectuar sobre os mesmos. Os indivíduos estes grupos com consultas médicas marcadas no curto prazo, podem vcinar-se nos Centros de Saúde, Centro Hospitalar Conde de SãoJanuário, Hospital Kiang Wu ou Clínica de Operários de Macau.




Relativamente aos indivíduos destes grupos que não têm consultas marcadas no curto prazo, podem vacinar-se em qualquer centro de saúdeaos fins de semanas ou feriados, a partir de hoje (exceptuando-se os dias 19 e 20 de Dezembro). Os Serviços de Saúde vão organizar a administração da vacina para as outras pessoas, quando chegarem mais vacinas ao Território no próximo Janeiro de 2010.




As crianças com idade compreendida entre 6 meses e 9 anos, necessitam de se submeter a segunda dose da vacina. É também aconselhável que os idosos com idade superior a 60 anos e os portadores de doenças crónicas se submetam a segunda dose da vacina para obterem uma melhor protecção. A todas as outras pessoas pode ser administrada apenas uma dose. Quando o esquema vacinal se completa com duas doses, estas administram-se com um intervalo mínimo de três semanas.



A prolongação de intervalo não afecta o eventual efeito de imunidade. A vacinação não é adequada para bebés com idade inferior a 6 meses, para indíviduos que tenham tido reacção alérgica depois de lhes ter sido administrada qualquer vacina antigripal, bem como para os que são alérgicos aos ovos de galinha ou carne de galinha. A vacina contra a Gripe H1N1 fornecida a Macau é produzida pela técnica tradicional de embriões de galinha, e não pela técnica nova de cultivo celular, por isso, as pessoas com reacção alérgica grave aos ovos ou carne de galinha não se podem vacinar.



Os indivíduos poderão vacinar-se nos locais indicados para o efeito pelos Serviços de Saúde. Para além disso, os Serviços de Saúde também podem enviar pessoal para administrar a vacina em instituições de grande dimensão. Os procedimentos de vacinação são:




1. O eventual vacinado preenche o “Questionário de Triagem sobre a Vacinação contra a Infecção pelo Vírus da Gripe H1N1” (esteimpresso está disponível para levantamento em todos os Centros de Saúde ou pode ser descarregado na página electrónica do Centro de Coordenação da Gripe, através do endereço:








2. Traz consigo o referido impresso e Bilhete de Identidade deResidente de Macau, dirigindo-se ao Centro de Saúde ou local indicado para o efeito;




3. O pessoal verifica o referido impresso;




4. O pessoal inscreve o eventual vacinado, mediante introdução do BIR do mesmo no computador, imprime o “Registo de Vacinação“ e entrega-o ao eventual vacinado;




5. O enfermeiro administra a vacina;




6. O pessoal carimba o “Registo de Vacinação” e devolve-o aovacinado;



7. O vacinado permanece 20 minutos nas instalações para observação, antes de sair.




Caso tenha dúvidas, peça esclarecimentos junto do Centro de Coordenação da Gripe, pela linha verde número: 2870 0800, ou folheie a página electrónica através do endereço: http://www.ssm.gov.mo/h1n1















Gripe A H1N1: Macau iniciou vacinação dos grupos prioritários




Os Serviços de Saúde de Macau iniciaram no dia 28 de Novembro a vacinação dos grupos prioritários contra a gripe A H1N1, depois de ter chegado ao território um primeiro lote de 100.000 doses de vacina, até ao dia 30 de Novembro tinha sido já vacinadas 4 000 mil pessoas.




A primeira fase do programa de vacinação, que abrange profissionais de saúde ou outros trabalhadores de primeira linha, portadores de doenças crónicas, grávidas, bebés, crianças e jovens, estará concluído até ao final do ano.




Além do primeiro lote de vacinas, os Serviços de Saúde encomendaram outras 500 mil doses, que chegam a Macau em Janeiro de 2010, permitindo a vacinação da totalidade da população - calculada em 541.200 pessoas no final de Setembro - antes da ocorrência do pico da gripe.















Nível VI da pandemia em Macau – Mapa de classificação da epidemia local




Notícia da Equipa Coordenadora da Pandemia de Gripe, datada de 23 de Junho de 2009:




A Equipa Coordenadora da Pandemia de Gripe face ao sistema de previsão e de alerta de emergência (Despacho do Chefe do Executivo nº78/2009) e de acordo com a evolução epidémica da Gripe A H1N1, elaborou o Mapa de classificação sobre “Nível VI da pandemia em Macau – epidemia local” considerando quatro diferentes níveis: “Especialmente Grave (cor vermelha)”, “Muito Grave (cor laranja)”, “Grave (cor amarela) e “Moderado (cor azul)”. Nível de alerta pandémico em Macau – epidemia local




Especialmente grave
(cor vermelha)
Quantidade extrema de casos (casos hospitalizados no mesmo momento >300 pessoas), ou muitos casos graves (casos que necessitam do ventilador para apoio respiratório ao mesmo tempo >=40 pessoas), ou muitos casos mortais (número acumulado >=100 pessoas) ou existência de serviços sociais básicos paralisados.




Muito Grave
(Cor laranja)
Muitos casos (casos hospitalizados no mesmo momento 81~300 pessoas), ou relativamente mais casos graves (casos que necessitam do ventilador para apoio respiratório ao mesmo tempo >=20 pessoas), ou relativamente mais casos mortais (número acumulado >=10pessoas), ou existência de serviços sociais básicos desordenados.




Grave
(Cor amarela)
Relativamente mais casos (casos hospitalizados no mesmo momento: 41~80 pessoas), ou registo de casos graves (necessitam do ventilador para apoio respiratório) ou mortal, ou eclosão em grande escala (>50 casos), ou serviços sociais básicos sob ameaça.




Moderado
(Cor azul)
Quantidade reduzida de casos (casos hospitalizados no mesmo momento<=40 pessoas), estado clínico não grave, não registo de caso mortal nem eclosão em grande escala (>50 casos), serviços sociais básicos não afectados.










A 1ª. ETAPA DE VACINAÇÃO




Destinatários da 1ª etapa de vacinação
Doentes crónicos, grávidas, bebés e crianças e respectivos cuidadores --- podem vacinar-se gratuitamente apenas com a exibição do BIRM




Os Serviços de Saúde organizam a vacinação para os profissionais de saúde, corpo de bombeiros e outro pessoal de prestação de serviços básicos




Datas de vacinação




2009/11/28-2912/5-6, 812/12-1312/22, 24-27




Locais para vacinação




l Centros de Saúde ou locais de vacinação determinados




Proceda desde logo ao preenchimento do “Questionário de triagem sobre a vacinação”, pois assim esta será mais rápida




O “Questionário de triagem sobre a vacinação” pode ser levantado nos Centros de Saúde ou no website
2009大流行甲型H1N1流感疫苗Q&A






Este impresso do questionário só peca por estar disponível nas línguas chinesa e inglesa, o português, embora seja uma das línguas oficiais do Território, foi esquecida.













Os Serviços de Saúde de Macau quanto ao virus H1N1 têm feito tudo ao seu alcance, como tal ninguém poderá ignorar esta pandemia.






As informações ao público são imensas, os avisos postados nos autocarros, locais públicos, como os avisos na rádio e televisão, tem dado os seus frutos.






Os Serviços de Saúde tem se preocupado com este fragelo, e nos serviços hospitalares criou salas próprias e enfermarias próprias para tratar de pacientes infectados com o virus H1N1.






Em todos os departamentos públicos do território existem aparelhos electrónicos de medir a febre. Ao se entrar no Território de Macau, vindo da China e do estrangeiro, necessário é preencher-se um impresso, indicando o local de onde veio, se é portador de gripe ou se estev em contacto com alguém. Este mesmo impresso o devclarante é obrigado a dar os seus contactos de residência e telefonica.






As máscaras sã0 mais um instrumentos de prevenção da gripe, máscara essas que se encontram disponíveis, gratuitamente, em todos os departamentos do Governo.






É de louvar o esforço que os Serviços de Saúde de Macau estão levado a cabo no combate à Gripe A e não só.


















Hospitalizado um novo doente confirmado



O alerta de gripe pandémica (H1N1) dado pela Organização Mundial de Saúde mantém-se no nível 6, sendo a sua gravidade moderada. Actualmente, o nível de alerta de Macau é 6 (cor azul), sendo o risco de transmissão moderado.



No dia 29 de Novembro, as crianças com sintomas de gripe que recorreram ao Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Conde de São Januário representaram 42% do número total de doentes inscritos no Serviço de Pediatria. Quanto aos utentes adultos, 24% são doentes com gripe. No dia 30 de Novembro, nenhuma turma foi obrigada a suspender as aulas por infecção colectiva pela gripe. No entanto, os Serviços de Saúde continuam a manter o sistema de vigilância epidemiológica nos estabelecimentos escolares, lares e outras instituições.



Até à tarde do dia 30 de Novembro, houve um novo caso confirmado de gripe A H1N1 que teve de ser internado, existindo, entretanto, um doente confirmado de gripe A H1N1 que após ter sido submetido a tratamento prestado pelos profissionais de saúde teve alta. Actualmente, 2 doentes confirmados estão internados para tratamento hospitalar, sendo o seu estado normal.






Nos últimos dias, as regiões adjacentes têm registado casos graves ou até casos de morte de crianças por causa da infecção da gripe H1N1, verificando-se também alguns casos de estado de coma causado por encefalite. Os Serviços de Saúde salientam que em comparação com as ligeiras reacções surgidas após a administração da vacina, tal como febre, as consequências provocadas pela estirpe da gripe H1N1 podem ser muito mais graves.




Para as crianças do grupo dos 6 meses aos 9 anos ficarem devidamente protegidas contra a infecção pelo vírus da gripe pandémica (H1N1) são necessárias duas doses, a serem administradas com um intervalo mínimo de 3 semanas.








Os Serviços de Saúde apelam aos pais para que levem as crianças com idade superior a 6 meses que ainda não frequentem a escola primária ao centro de saúde, o mais rápido possível, para a devida vacinação. Por sua vez, as que frequentam o ensino primário e são portadoras de doença crónica têm prioridade na administração da vacina.



(Linha aberta 24 horas do Centro de Coordenação da Gripe: Tel.: 28700800, Fax: 28700863)



(Linha aberta 24 horas do Centro de Coordenação da Gripe: Tel.: 28700800, Fax: 28700863)










Comunicado dos Serviços de Saúde sobre a administração de vacinação, datado de 28 de Novembro



Mais de 4000 pessoas forma vacinadas contra a gripe H1N1, os Serviços de Saúde apelam que os pais vão submeter as suas crianças à vacinação o mais rápido possível



Hoje (dia 28), 1055 pessoas foram vacinadas contra a gripe H1N1 junto dos Centros de Saúde e Hospital Kiang Wu, até ao presente momento, registaram-se cumulativamente 4125 pessoas que foram vacinadas e a maior parte é doentes crónicos.



Recentemente, nas regiões vizinhas registaram-se sucessivamente casos críticos e mortais de gripe H1N1 nas crianças, incluindo alguns casos de coma por Encefalite. Os Serviços de Saúde referiam que as crianças vão ficar indisposição após a vacinação, tais como febre leve, comparando com a grave consequência causada pela infecção dos vírus de gripe H1N1, a indisposição é insignificante.



Os Serviços de Saúde salientam que as crianças com 6 meses a 9 anos de idade precisam de ser vacinadas a segunda dose da vacina num prazo de 3 semanas após a primeira vacina, para uma melhor protecção, é preciso um intervalo mínimo de três semanas, apelando que os pais vão submeter as suas crianças com idade superior a 6 meses e que não são alunos do ensino primário à vacinação contra mesma junto dos Centros de Saúde o mais rápido possível, as crianças que são alunos do ensino primário com doença crónica devem ser também submetidas o mais rápido possível.



No dia 29 (Domingo) os Centros de Saúde continuam a prestar serviços aos doentes crónicos, grávidas, crianças com idade superior a seis meses e que não são alunos do ensino primário, e os respectivos cuidadores, eles podem deslocar-se a um dos Centros de Saúde, munidos do Bilhete de Identidade de Residente para se submeterem à vacina. O horário é das 9 horas às 17 horas (sem interrupção à hora de almoço).


















1 DE DEZEMBRO - DIA DA RESTAURAÇÃO

A Restauração da Independência é a designação dada à revolta iniciada em 1 de Dezembro de 1640 contra a tentativa de anulação da independência do Reino de Portugal por parte da dinastia filipina, e que vem a culminar com a instauração da Dinastia Portuguesa da casa de Bragança. É comemorada anualmente em Portugal por um feriado no dia 1 de Dezembro.


Antecedentes

Crise de sucessão de 1580

D. Sebastião, um rei jovem e aventureiro, habituado a ouvir as façanhas das cruzadas e histórias de conquistas além-mar, quis conquistar o Norte de África em sua luta contra os mouros. Na batalha de Alcácer Quibir no Norte de África, os portugueses foram derrotados e D. Sebastião desapareceu. E os guerreiros diziam cada um a sua história. O desaparecimento de D. Sebastião (1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica.


1640 a 1667

Com a restauração da independência, isto é, com o fim do domínio da Dinastia Filipina, a bandeira permaneceu inalterada, excepto num pequeno detalhe estético — o regresso ao escudo português redondo. No essencial, esta foi a base da bandeira usada por Portugal até ao liberalismo. Durante o período considerado, foi também amplamente usada a bandeira da restauração, que era a bandeira da Ordem de Cristo com fundo verde.

Entretanto, o rei D. João IV, por decreto de 25 de Março de 1646, declara Padroeira do Reino Nossa Senhora da Conceição. Nessa altura teria agregado à bandeira nacional uma orla azul. Também teria usado uma bandeira com o campo totalmente azul.

No reinado de D. João IV as tropas empenhadas na Guerra da Restauração usam como estandarte de guerra, uma bandeira verde com a cruz de Cristo.
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Nas Cortes de Tomar de 1581, Filipe II de Espanha é aclamado rei, jurando os foros, privilégios e mais franquias do Reino de Portugal. Durante seis décadas Portugal ficou privado de rei natural, sob o que se tem designado por "domínio filipino".

Com o primeiro dos Filipes (I de Portugal, II de Espanha), não foi atingida de forma grave a autonomia política e administrativa do Reino de Portugal. Com Filipe III de Espanha, porém, começam os actos de desrespeito ao juramento de Filipe II em Tomar. Em 1610, surgiu um primeiro sinal de revolta portuguesa contra o centralismo castelhano, na recusa dos regimentos de Lisboa a obedecer ao marquês San-Germano
que de Madrid fora enviado para comandar um exército português.



No início do reinado de Filipe III, ao estabelecer-se em Madrid a política centralista do Conde-duque de Olivares, o seu projecto visava a anulação da autonomia portuguesa, absorvendo por completo o reino de Portugal. Na Instrucción sobre el gobierno de España, que o Conde-Duque de Olivares apresentou ao rei Filipe IV, em 1625, tratava-se do planeamento e da execução da fase final da sua absorção, indicando três caminhos:




1º - Realizar uma cuidadosa política de casamentos, para confundir e unificar os vassalos de Portugal e de Espanha;

2º - Ir o rei Filipe IV fazer corte temporária em Lisboa;

3º - Abandonar definitivamente a letra e o espírito dos capítulos das Cortes de Tomar (1581), que colocava na dependência do Governo autónomo de Portugal os portugueses admitidos nos cargos militares e administrativos do Reino e do Ultramar (Oriente, África e Brasil), passando estes a ser Vice-reis, Embaixadores e oficiais palatinos de Espanha.

A política de casamentos seria talvez a mais difícil de concretizar, conseguindo-se ainda assim o casamento de Dona Luísa de Gusmão com o Duque de Bragança, a pensar que dele sairiam frutos de confusão e de unificação entre Portugal e Espanha. O resultado veio a ser bem o contrário.





A reacção à política fiscal de Filipe IV vai tomar a dianteira no processo que conduz à Restauração de 1640. Logo em 1628, surge no Porto o "Motim das Maçarocas", contra o imposto do linho fiado. Mas vão ser as "Alterações de Évora", em Agosto de 1637, a abrir definitivamente o caminho à Revolução.

Nas "Alterações de Évora", o povo da cidade deixava de obedecer aos fidalgos e desrespeitava o arcebispo. A elevação do imposto do real de água e a sua generalização a todo o Reino de Portugal, bem como o aumento das antigas sisas, fez subir a indignação geral, explodindo em protestos e violências. O contágio do seu exemplo atingiu quase de imediato Sousel e Crato; depois, as revoltas propagaram-se a Santarém, Tancos, Abrantes, Vila Viçosa, Porto, Viana do Castelo, a várias vilas do Algarve, a Bragança e à Beira.

Em 7 de Junho de 1640 surgia também a revolta na Catalunha contra o centralismo do Conde-Duque de Olivares. O próprio Filipe IV manda apresentar-se em Madrid o duque de Bragança, para o acompanhar à Catalunha e cooperar no movimento de repressão a que ia proceder. O duque de Bragança recusou-se a obedecer a Filipe IV. Muitos nobres portugueses receberam semelhante convocatória, recusando-se também a obedecer a Madrid.

Sob o poder de Filipe III, o desrespeito pelo juramento de Tomar (1581) tinha-se tornado insuportável: nomeados nobres espanhóis para lugares de chefia militar em Portugal; feito o arrolamento militar para guerra da Catalunha; lançados novos impostos sem a autorização das Cortes. Isto enquanto a população empobrecia; os burgueses estavam afectados nos seus interesses comerciais; e o Império Português era ameaçado por ingleses e holandeses perante a impotência ou desinteresse da coroa filipina.

Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (São Jorge da Mina, 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e fundamentalmente no Brasil (Salvador, Bahia, em 1624; Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe desde 1630).

Em 12 de Outubro, em casa de D. Antão de Almada, hoje Palácio da Independência, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.

No dia 1 de Dezembro de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração no trono de Portugal da Casa de Bragança, dando o poder reinante a D. João IV.



Guerra da Restauração

Finalmente, um sentimento profundo de autonomia estava a crescer e foi consumado na revolta de 1640, na qual um grupo de conspiradores da nobreza aclamou o duque de Bragança como Rei de Portugal, com o título de D. João IV (1640-1656), dando início à quarta Dinastia – Dinastia de Bragança.

O esforço nacional foi mantido durante vinte e oito anos, com o qual foi possível suster as sucessivas tentativas de invasão dos exércitos de Filipe III e vencê-los nas mais importantes batalhas, assinando o tratado de paz definitivo em 1668. Esses anos foram bem sucedidos devido à conjugação de diversas vertentes como a coincidência das revoltas na Catalunha, os esforços diplomáticos da Inglaterra, França, Holanda e Roma, a reorganização do exército português, a reconstrução de fortalezas e a consolidação política e administrativa.

Paralelamente, as tropas portuguesas conseguiram expulsar os holandeses do Brasil, como também de Angola e de São Tomé e Príncipe (1641-1654), restabelecendo o poder atlântico português. No entanto, as perdas no Oriente tornaram-se irreversíveis e Ceuta ficaria na posse dos Habsburgo. Devido a estarem indisponíveis as mercadorias indianas, Portugal passou a só obter lucro com a cana-de-açúcar do Brasil.






segunda-feira, novembro 30

PORTUGAL E A COMUNIDADE EUROPEIA





Local onde habitam os novos donos do Jardim à Beira Mar Plantado.







O ESCUDO ESSE JÁ SE FOI, EM TROCA TEMOS O EURO, VEREMOS PARA QUANDO NOS RETIRAM A BANDEIRA!....







Em 1 de Janeiro de 1986 Portugal aderiu á Comunidade Económica Europeia.








A partir daí o país passou a benificiar da entrada de fundos comunitários para a modernização da economia, melhorias nas infra-estruturas, na educação...





A economia portuguesa era muito aberta e muito dependente do exterior logo estava sujeita a sofrer os fluxos e refluxos das crises internacionais.





Em 1986 entraram dois novos países para a UE esses países eram Portugal e Espanha. Existiam vários objectivos em comum entre Portugal e Espanha que para aderir a uma comunidade que promovia a paz, queriam também progredir a nível cultural e que houvesse mais solidariedade entre os povos da União Europeia e seus cidadãos e que se mantivesse uma sociedade democrata que respeitasse os Direitos Humanos.








Para Portugal a entrada na União Europeia foi uma viragem importante para a sua história. Portugal quando entrou na União Europeia tinha vários objectivos, como por exemplo: manter a paz entre os povos europeus, progredir a sua cultura e manter a sociedade democrática.








Comemora-se, amanhã, dia 1 de Dezembro, o dia da RESTAURAÇÃO DA INDEPÊNCIA, é dia feriado em Portugal, e, volvidos são 369 anos que esse facto aconteceu, no ano de 1640.








Quem haveria de dizer que no ano de 1986, os antigos inimigos se iriam tornar parceiros na Comunidade Europeia, e já lá estão fez 23 anos em Janeiro do corrente ano.








Pergunto eu para que festejar o dia da Restauração, não será uma afronta a nossos Hermanos?








Ou será que ainda o povo português, já farto da Comunidade Europeia, queira de novo ser Independente?








Para lá entramos sem o povo ter sido oscultado, assim como o Euro veio destronar o Escudo sem para que tal o povo português se tivesse pronunciado.








Festas e guerras para quê? afinal até temos como presidente da Comunidade um português a mandar!....














MONUMENTO DA RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA, SE NÃO TIVESSE ACONTECIDO NO DIA DE 1 DEZEMBRO DE 1640, TALVEZ FOSSEMOS HOJE UM POVO MUITO MAIS FORTE E MELHOR.







Aurízia Anica








Escola Superior de Educação da Universidade do Algarve








Faro, PORTUGAL, 1997









1. O que esperavam os portugueses da integração na CEE?





No dia 12 de Junho de 1985, na cerimónia da assinatura da Acta Final da adesão de Portugal (e Espanha) à Comunidade Económica Europeia, realizada no Mosteiro dos Jerónimos, o primeiro ministro, Mário Soares, afirmou que a adesão à CEE representava para Portugal uma opção fundamental para um futuro de progresso e de modernidade.





Esta opção apresentava-se-lhe como a consequência natural dos processos de descolonização e de democratização permitidos pela Revolução de 25 de Abril de 1974.








No mesmo dia, o presidente da República, Ramalho Eanes, considerou que a integração comportava factores de insegurança e risco mas, simultaneamente, era uma oportunidade de mudança.








Estas interpretações do significado da adesão traduziam não só o ponto de vista da maior parte da classe política do momento, mas também o da maioria da população que os mais críticos, ausentes da cerimónia do Mosteiro dos Jerónimos, afirmavam ser desconhecedora ou estar alheada do moroso processo de negociação - iniciado oito anos antes - e das suas consequências.





As críticas mais moderadas provinham da Confederação dos Industriais Portugueses que discordava da forma como o processo de adesão havia sido conduzido; as mais severas tinham origem no Partido Comunista Português e na Intersindical que não podiam aderir, por motivos de ordem ideológica e histórica, a um projecto de economia de mercado.





Fechado o ciclo do império, com a transferência dos poderes na Guiné e Cabo Verde (1974), S. Tomé e Príncipe (1975), Moçambique (1975) e Angola (1975); encerrado o período revolucionário, com a aprovação da Constituição de 1976, na qual se definia a República Portuguesa como um Estado democrático, pluralista, em fase de transição para o socialismo - fórmula que deixa transparecer o consenso político-partidário possível no momento - urgia ultrapassar a crise de identidade entretanto gerada por tão profundas e rápidas mudanças e, simultaneamente, criar as condições para a recuperação do tempo perdido pelo estatismo proteccionista e colonial, anterior ao 25 de Abril e, principalmente, pelo estatismo colectivista e revolucionário que se lhe seguiu.





De facto, o ataque à propriedade privada nos vários sectores económicos (nacionalizações, reforma agrária e controlo operário) e a consequente burocratização da economia; as lutas sociais e as políticas de redistribuição do rendimento e da riqueza a elas ligadas; a fuga de capitais e o desinvestimento; todos estes aspectos, que caracterizaram a conjuntura interna nos anos de 74-75, tinham vindo a agravar as consequências de uma conjuntura económica internacional de crise, desencadeada a partir do final de 1973.








Em 1975, o produto interno bruto (PIB) diminui (-4,3%), as exportações e as importações decrescem (-14,1% e -22,7%, respectivamente), também decrescem, acentuadamente, os valores relativos ao comércio com as ex-colónias, às remessas dos emigrantes, ao turismo e à produção agrícola.






O aumento do défice do Orçamento do Estado e do desemprego podem juntar-se aos anteriores indícios de uma crise, que só não teve maiores proporções porque foi acompanhada de um aumento do consumo privado dos beneficiários das políticas sociais entretanto concretizadas. Apesar da crise, os salários reais cresceram 12% em 1974 e 9% em 1975.





O pedido de adesão à CEE, feito pelo primeiro-ministro do I Governo Constitucional, em 28-3-77, deve ser interpretado no contexto da procura de soluções para a crise conjuntural atrás referida e para as insuficiências estruturais da economia portuguesa (a estagnação da agricultura e a especialização das exportações de produtos de indústrias tradicionais).








Aliás, convém recordar que já em Outubro de 1975, a Comunidade pusera à disposição de Portugal um avultado empréstimo, renegociado no ano seguinte para que abrangesse não só a área do comércio mas, também, a da cooperação e a da mão-de-obra.





De resto, o Estado Novo (1933-74) tinha vindo, forçado pelas circunstâncias, a privilegiar um relacionamento económico com a Europa, a partir dos anos 60, quando a opção industrializadora prosseguida desde a década anterior exigiu a substituição do princípio da integração económica do império, pelo da integração económica no espaço europeu. Portugal, que beneficiou da 2ª fase do Plano Marshall (1948) e foi membro fundador da OECE (1948) e da EFTA (1960), acabou por celebrar um acordo com a CEE, em 1973, onde já se encontravam os seus principais parceiros comerciais europeus: a Inglaterra e a Alemanha.








Por conseguinte, a adesão à CEE, em 1985, não significou o regresso à Europa, mas a plena identificação com um projecto de sociedade aberta, democrática e de bem-estar que já vinha sendo desejado por cada vez maior número de portugueses, especialmente desde o final da década de 50.





A fase das negociações para a adesão de Portugal à CEE, de 1977 a 1985, pode ser dividida do ponto de vista económico, em 4 períodos:








o 1º de normalização, em 1976-77, em que se procurou restabelecer as condições de funcionamento das empresas, a confiança dos empresários e o controlo do défice externo;








o 2º de viragem, em 1978-79, em que se acentuou a tendência restritiva anterior, recorrendo-se a avultados empréstimos estrangeiros e ao 1º acordo com o FMI, com vista ao equilíbrio económico externo;








o 3º de retorno às dificuldades no equilíbrio externo, em 1980-83, em consequência de uma política expansionista interna associada à crise internacional;








o 4º de estabilização económica, de 1983-84, com o 2º acordo com o FMI, através do qual se procurou um reequilibro das contas externas.





No momento em que os portugueses aderiram formalmente à CEE, ainda se faziam sentir os custos do sucesso deste último programa do FMI: o desemprego e a inflação tinham aumentado; os salários reais e o consumo privado tinham decrescido.








Neste contexto, compreende-se que até os mais entusiastas da adesão não tivessem escondido as suas dúvidas quanto à capacidade e à vontade dos portugueses aplicarem adequadamente os fundos postos à disposição pela CEE. As políticas fortemente restritivas do poder de compra dos trabalhadores, que viram o seu poder aquisitivo severamente diminuído de 1976 a 1979 e de 1982-84, provocaram uma contestação menos intensa do que seria de esperar.





Tal facto tem conduzido os cientistas sociais a realçar o papel da economia subterrânea, das remessas dos emigrantes e da agricultura familiar na criação de um rendimento complementar dos salários, rendimento que tem permitido um consumo acrescido e a moderação dos conflitos sociais.








A modernização socio-económica exige respostas que colmatem as formas de solidariedade em extinção e as insuficiências de um Estado Providência recente, pobre e, ele próprio, a precisar de racionalizar as despesas.





A conjuntura de expansão económica que se prolongou mais em Portugal do que na Europa, abarcando o quinquénio de 1986 a 1992, os processos de liberalização e de reprivatizações desenvolvidos com vista a adaptar a economia portuguesa às normas comunitárias e o crescimento dos fluxos financeiros provenientes da UE (crescimento limitado pelas exigências de controle das despesas do Estado, geralmente comparticipante nos projectos financiados pela UE), aceleraram e aprofundaram as transformações económicas e sociais já em curso, exigindo respostas para as novas necessidades e para os novos problemas, mas não deixando de criar condições para a persistência do optimismo realista que predomina, ainda hoje, na sociedade portuguesa, face à integração europeia.


2. Como se tem transformado a sociedade portuguesa?





As transformações sociais das últimas décadas revelam uma tendência para o esbatimento das clivagens entre o Norte e o Sul, o urbano e o rural, clivagens que os cientistas sociais vinham a identificar como características da sociedade portuguesa, até à década de 60. Os dualismos espaciais tendem a dar lugar aos dualismos socio-económicos, segundo uns, ou á uniformização, segundo outros. Mas é preciso não esquecer as continuidades que persistem ao lado das inovações.





Veja-se, em primeiro lugar, a população. No continente, a população era de 8,9 milhões em 1960, 8,7 milhões em 1970, 9,8 milhões em 1981 e de 9,9 milhões de habitantes em 1991. A taxa de crescimento anual médio passou de -0,33% na década de 60, para 1,35% na década de 70, descendo para 0,03% na década de 80. O crescimento negativo da população, na década de 60, deve-se em grande medida ao intenso fluxo emigratório dos portugueses para a Europa, principalmente para a França.








Na década de 70, a emigração estancou e começa a verificar-se o fenómeno inverso: entraram em Portugal mais de meio milhão de pessoas provenientes das ex-colónias, as quais foi necessário integrar social e profissionalmente.








Portugal passa, a partir de então, a ser um pólo de atracção para imigrantes, principalmente provenientes dos países africanos de língua portuguesa, mas também originários do Brasil e de alguns países europeus.





Na década de oitenta, o crescimento populacional estagna em consequência do recomeço moderado da emigração - compensada pelo fluxo imigratório - e da acentuação do declínio da natalidade (em 1970, a descendência média era de 3,0 filhos por mulher, em 1991 era de 1,6). As mulheres controlam cada vez mais eficazmente a natalidade e fazem-no de uma forma bastante homogénea no espaço continental. Compensando em parte os efeitos desta tendência, verifica-se uma queda drástica (87%) da taxa de mortalidade infantil desde os anos 60.





A generalização da vacinação das crianças e da cobertura sanitária e educativa do país, a melhoria da alimentação e dos cuidados de higiene explicam esta mudança a que também não é alheia a difusão de uma atitude de valorização da criança. A esperança de vida à nascença aumentou para as mulheres (mais 11,1 anos) e para os homens (mais 9,6 anos), bem como a esperança de vida aos 65 anos (mais 3,3 anos para as mulheres e 1,4 para os homens).





Em consequência, a população portuguesa sofreu um duplo envelhecimento nas últimas décadas. As famílias compostas por 1 e 2 indivíduos que representavam 30,3% em 1960, passaram para 39,1%, enquanto se reduzia a percentagem das famílias com mais de cinco elementos.








Novas formas de relacionamento entre os sexos, a generalização da entrada das mulheres no mercado de trabalho, o aumento dos níveis de escolarização e a laicização da sociedade podem também justificar a generalização do casamento não católico, o aumento dos divórcios e dos filhos tidos fora do casamento, alterações que têm acompanhado as restantes mudanças da estrutura social.





Observando a distribuição da população no espaço, verifica-se a acentuação da tendência para a litoralização e para a urbanização da população, o mesmo é dizer, para a despovoamento dos campos, particularmente os do interior.








Na faixa litoral do país concentra-se 80% da população, cabendo às áreas metropolitanas de Lisboa e Porto cerca de 40%, enquanto algumas regiões do país se desertificam como no casos do Norte e Centro interior, do Alentejo e da serra algarvia.








A aceleração das transformações da estrutura social portuguesa tem vindo a ser remetida para os anos 60, mas esta afirmação não obsta a que se distingam ritmos de mudança diversos ao longo do período considerado.





Seleccionam-se e apresentam-se, de seguida, apenas alguns dos aspectos relevantes dessas transformações.








Alterou-se profundamente a distribuição da população activa por sectores de actividade económica: enquanto desceu a percentagem dos activos no sector primário (de 43,6% em 1960, para 19,7% em 1981 e 11,6% em 1992), foi aumentando a do sector terciário (de 27,5% para 41,6% e 55,2%, nos mesmos anos).








A fuga do sector primário é empreendida principalmente pelos homens mais jovens, facto que explica, por um lado, a feminização do sector e, por outro, a mais elevada taxa de analfabetismo que aí se verifica relativamente aos outros sectores económicos.





No sector secundário, a percentagem de activos vai aumentando até aos 38,7% de 1981, mas a tendência inverte-se, a partir daí. Em consonância com a terciarização da economia, dá-se a feminização do sector terciário que absorve os crescentes contingentes de mão-de-obra feminina chegados ao mercado de trabalho.








O número de mulheres com actividade profissional remunerada mais do que duplicou nos últimos vinte anos e se em alguns grupos de profissões as mulheres já estão em maioria (como no dos profissionais intelectuais, científicos e técnicos e no dos empregados administrativos, do comércio e dos serviços pessoais), em outros isso ainda não acontece (como, por exemplo, o dos directores e quadros dirigentes).





A feminização da população estudantil das universidades (em 1992, as mulheres representavam 60% dos universitários, enquanto em 1960 não ultrapassavam os 29,5%) e a mais elevada taxa de sucesso das estudantes do sexo feminino apontam para a acentuação do predomínio feminino em profissões exigindo níveis de escolaridade elevados. O princípio da igualdade entre homens e mulheres em todos os domínios consagrado na Constituição de 1976, veio posteriormente a ser aplicado na legislação específica sobre o matrimónio (1978), o trabalho (1979), o poder paternal (1995). No entanto, sabe-se que as práticas sociais podem antecipar-se às normas jurídicas, segui-las ou adaptar-se-lhes segundo estratégias diversificadas. E, também neste caso, ainda se está longe da uniformização das atitudes, dos comportamentos e dos valores.





Mas é um facto que as relações e as representações de género estão a mudar na sociedade portuguesa. Em estudo recente, verificou-se que os padrões sociais masculinos e femininos têm vindo a evoluir no sentido de uma parcial homogeneização, na medida em que se atribuem às mulheres características secundárias tradicionalmente conferidas aos homens, como a capacidade de trabalho, a inteligência, a força enquanto aos homens se atribuem características também secundárias ligadas ao domínio afectivo que, no passado, pertenciam exclusivamente ao estereótipo feminino.





A elevação da escolaridade obrigatória de 4 para 6 e, mais recentemente, para 9 anos, a massificação do ensino secundário e o alargamento do universitário, a difusão dos meios de comunicação de massas, a globalização da economia e da comunicação, o turismo de massas, o retorno dos migrantes, a integração na CEE e as mudanças nas práticas sociais daí decorrentes são poderosos factores de homogeneização de condutas e de valores.








A análise dos resultados duma sondagem de opinião realizada em Maio de 1995, permite concluir que a maioria dos eleitores portugueses considera não existir alternativa à integração na UE, embora reconheça, por outro lado, que as pescas, a agricultura e o emprego foram prejudicados e os fundos europeus mal aplicados.








Em recente inquérito feito às elites política, económica e sindical sobre as representações dos efeitos da adesão à CEE, verifica-se que a esmagadora maioria dos inquiridos valoriza positivamente os primeiros 10 anos de integração europeia.








Os efeitos positivos reconhecidos pela maior parte dos inquiridos situam-se nas áreas do consumo, das infraestruturas, da produção (modernização tecnológica em alguns sectores) e dos direitos dos cidadãos. Os efeitos negativos identificados pela maioria dos inquiridos são o aumento do desemprego, da pobreza e da exclusão social, do trabalho clandestino e das dívidas à segurança social. Parece que o realismo na avaliação do impacto da integração europeia não destruiu o optimismo inicial.


3. Os desafios do presente





Decorrem das linhas de evolução atrás referidas alguns dos desafios do presente. As preocupações com o equilíbrio ambiental e com a qualidade de vida exigem uma política de ocupação do espaço que conduza a um reequilibro tendo em atenção as novas realidades em construção e as finalidades a alcançar. Os problemas criados pelo envelhecimento da população, pela dissolução das solidariedades tradicionais, pelo desenvolvimento de estruturas familiares até aqui minoritárias e pelos efeitos perversos do desenvolvimento económico exigem uma redefinição das políticas sociais do Estado que não contribua para o surgimento de novas desigualdades ou para o aprofundamento das antigas.





A maioria dos portugueses está convicta de que a melhor maneira de fazer face às pressões da globalização é a plena integração na UE. Por isso, têm sido feitos esforços no sentido do cumprimento dos critérios de convergência para a moeda única definidos em Maastricht.








O êxito destes esforços não deve fazer esquecer que, participando numa economia aberta que sofre, por sua vez, as pressões da globalização, Portugal precisa de dar resposta às exigências desta dupla inserção. Neste contexto, continua a ser prioritário o desafio da competitividade que se liga intimamente a outros dois desafios: o da qualidade e o da identidade.





A competitividade pressupõe modernização tecnológica, económica e social; a reestruturação da identidade pressupõe a descoberta de espaços de afirmação na UE e no mundo. Daqui resulta a necessidade de elevar a qualidade da produção e dos serviços, o que exige melhor formação inicial e em serviço, quer para os executantes, quer para as elites.





Os centros de excelência, encarados como centros difusores de dinâmicas de inovação e qualidade, são cada vez mais associados à constituição de redes de participações à escala europeia ou atlântica, na economia, no ensino, na investigação. Nesta linha, tem vindo a afirmar-se a ideia da importância do regresso a África, um regresso em que caberia aos portugueses a função de articulação, no âmbito de projectos compartilhados por africanos, europeus e americanos.








Sublinha-se projectos compartilhados, o mesmo é dizer, projectos de desenvolvimento baseados no diálogo, na cooperação e no respeito pelas culturas dos participantes.

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Volvidos 23 anos de integhração na CEE, os portugueses pouco lucraram, os dirigentes que nos têm governado tem mamado da têta da CEE, mas está secando, e mesmo quando mamava e bem, pouco desse dinheiro foi bem empregue, que o digam os agricultures e o sector das pescas, mas nem tudo vai mal, temos por lá deputados a ganharem fortunas e soldados a lutarem pela guerra dos outros, já que nas antigas províncias ultramarinas isso era uma imposição governamental, enfim mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.


Os altos dirigentes que eram contra as guerras nas províncias ultramarinas, nos meteram em outras guerras e eles a sacar elogios e honrarias, quando deveima ter vergonha na cara.


Por Portugal livre!...

Viva o Alentejo!...











domingo, novembro 29

SEMANA CULTURAL DO TAOÍSMO EM MACAU




Introdução











O Taoísmo se baseia no sistema politeísta e filosófico de crenças que assimilam os antigos elementos místicos e enigmáticos da religião popular chinesa, como: culto aos ancestrais, rituais de exorcismo, alquimia e magia. A origem da filosofia do Taoísmo é atribuída aos ensinamentos do mestre chinês Erh Li ou Lao Tsé (velho mestre), um contemporâneo de Confuncio, nos anos 550 a.C., segundo o Shih-chi (Relatos dos Historiadores). Apesar de não ser uma religião mundialmente popular, seus ensinos têm influenciado muitas seitas modernas.











Fundação do Taoísmo Como no Budismo, muitos fatos da vida de Lao Tsé são lendas.




Uma delas é a questão dele já haver nascido velho. Supostamente, ele nasceu no sul da China em volta do ano 604 a.C. Ele tinha uma importante posição no governo, como superintendente judicial dos arquivos imperiais em Loyang, capital do estado de Ch'u. Por desaprovar a tirania dos regentes de seu governo, Lao Tsé veio a crer e ensinar que os homens deveriam viver uma vida simples, sem honrarias ou conhecimento. Sendo assim, ele renunciou o seu cargo e foi para casa.




Para evitar a curiosidade de muitos, Lao Tsé comprou um boi e uma carroça, e partiu para a fronteira da província, deixando aquela sociedade corrompida para trás. Ao chegar lá, o policial, um de seus amigos, Yin-hsi, o reconheceu e não o deixou passar. Ele advertiu Lao Tsé que deveria escrever seus ensinamentos, e só assim poderia cruzar a fronteira na região do Tibete.








Tao 道(pronuncia-se tao, mas na grafia chinesa Pinyin escreve-se Dao) significa, traduzindo literalmente, o Caminho, mas é um conceito que só pode ser apreendido por intuição. O Tao não é só um caminho físico e espiritual; é identificado com o Absoluto que, por divisão, gerou os opostos/complementares Yin e Yang, a partir dos quais todas as «dez mil coisas» que existem no Universo foram criadas.
É um conceito muito antigo, adotado como princípio fundamental do taoísmo, doutrina fundada por Lao Zi.

O Tao é a espontaneidade natural



O conceito de Tao é algo que só pode ser apreendido por intuição. É algo muito simples, mas não pode ser explicado. É o que existe e o que inexiste. Só que nós temos demasiados conceitos dentro da cabeça para o entender como um todo uno.



O Tao é o Caminho da espontaneidade natural. É o que produz todas as coisas que existem. O Te 德 (a Virtude) é o modo de caminhar espontâneo que dá às coisas a sua perfeição.



O Tao não transcende o mundo; o Tao é a totalidade da espontaneidade ou «naturalidade» de todas as coisas. Cada coisa é simplesmente o que é e faz. Por isso, o Tao não faz nada; não precisa de o fazer para que tudo o que deve ser feito seja feito. Mas, ao mesmo tempo, tudo que cada coisa é e faz espontaneamente é o Tao. Por isso, o Tao «faz tudo ao fazer nada».



O Tao produz as coisas e é o Te que as sustenta. As coisas surgem espontaneamente e agem espontaneamente. Cada coisa tem o seu modo espontâneo e natural de ser. E todas as coisas são felizes desde que evoluam de acordo com a sua natureza. São as modificações nas suas naturezas que causam a dor e o sofrimento.





O modo de caminhar taoista



Se entendermos bem a natureza das coisas e conseguirmos esquecer tudo o que aprendemos que tenta ir contra ela, conseguimos fazer tudo o que é possível, com o mínimo esforço. Porque acabamos por deixar as coisas seguirem o seu curso natural. Não fazemos nada (claramente por nossa vontade própria) mas nada fica por fazer.



Na busca do conhecimento, todos os dias algo é adquirido,Na busca do Tao, todos os dias algo é deixado para trás.E cada vez menos é feitoaté se atingir a perfeita não-ação.Quando nada é feito, nada fica por fazer.Domina-se o mundo deixando as coisas seguirem o seu curso.E não interferindo.Tao Te Ching 道德經 (Cap.48) - O Livro do Caminho e da sua Virtude.



Devemos agir de acordo com a nossa vontade apenas dentro dos limites da nossa natureza e sem tentar fazer o que vai para além dela. Devemos usar o que é naturalmente útil e fazer o que espontaneamente podemos fazer sem interferir na nossa natureza. E não tentar fazer aquilo que não podemos fazer ou tentar saber aquilo que não podemos saber. A felicidade é essa "não-ação" perfeita (wu wei 無為 ).



Para conseguirmos entender o curso natural das coisas e seguirmos o Caminho temos que conseguir desaprender muitos conceitos. Para os podermos desaprender é preciso que antes os tenhamos aprendido. Mas temos que passar a um estado muito parecido com o estado inicial em que estávamos antes de o termos aprendido.



Se abrirmos os olhos de repente, há um brevíssimo momento durante o qual o nosso cérebro ainda não analisou o que está a ver. Ainda não distinguiu as cores e as formas nem descodificou o que se está a passar à nossa frente. Os taoistas procuram viver o mais perto possível desse estado. É uma renúncia à análise, sempre imperfeita, da realidade.



Trinta raios convergem para o meio de uma roda


Mas é o buraco em que vai entrar o eixo que a torna útil.


Molda-se o barro para fazer um vaso;


É o espaço dentro dele que o torna útil.


Fazem-se portas e janelas para um quarto;


São os buracos que o tornam útil.


Por isso, a vantagem do que está lá


Assenta exclusivamentena utilidade do que lá não está.




A semana cultural do Taoísmo se realiza em Macau, anualmente, nos dias 27 de Novembro a 6 de Dezembro. Este ano foi colocado um palco gigante, no largo do Leal Senado, tal como se pode ver nas fotos acima inseridas.







ALTAR NO LARGO DO LEAL SENADO






Muitos fiéis ali estiveram presentes, como se deslocaram a muitos templos existentes na cidade, prestando orações e pedindo graças.



Em Macau um dos templos Taoísta mais antigo e famoso é o Templo de Ah-Ma.


quinta-feira, novembro 26

AUTOCARROS EM MACAU










Quando o articulista chegou a Macau nos anos 60's, havia já a circularem em Macau autocarros, pertencentes à Companhia Fok Kei. A sua estação central se situava junto ao Pagode da Barra.










Os autocarros utilizados neram velhos, sem portas, sem ar condicionado, aliás até o havia, o ar natural, podia-se fumar e transportar todo o tipo de mercadorias, havia uma revisora que recebia o dinheiro e entregava um bilhetinho, o custo esse era de 0.10 avós. As rotas eram poucas e parte da cidade de Macau nao era servida de autocarros.


Por essa altura era ainda muito popular o uso de triciclo, Sam Lam Ché, bicicletas táxis e táxis propriamente ditos.


O mesmo acontecia nas Ilhas da Taipa e de Coloane, onde havia igualmente uma rede de autocarros, para ser mais explicito, havia um em cada uma das ilhas, utilizam autocarros velhos, e as carreiras efectadas na Ilha da Taipa eram só da Ponte Cais até à vila.


Em Coloane, e para não variar o tipo de autocarro usado era igualmente velho, nunca o articulista ficou a saber o nome dessas companhias.



Porém, numa das muitas viagens que efectuou entre a Vila de Coloane e Ká-Kó teve por companhia um porco, vários sacos de arroz e outras iguarias desse género, bem! tempos que já lá vão!...

Nos dias de hoje circulam em Macau vários autocarros de todos os tipos e feitios, cujas rotas abrangem quase a total do Território, através das companhias TRANSMAC E TCM.












Transmac (Macau)


Transmac ou Transportes Urbanos de Macau SARL (Cantonense: 澳門新福利公共汽車有限公司) é uma das empresas responsáveis pelo transporte urbano em autocarros na Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China. As suas operações estendem-se também às cidades Guangzhou, Foshan, Xinhui e Wuhu em China. .

A sua frota é composta por veículos Mercedes-Benz Vario minibus (de 1997), Dennis Dart (de 1995), Mitsubishi Fuso e Rosa (fabricados a partir de 1988), Dennis Dart SLF (de 2004) e King Long/Higer (de 2006).


A Companhia de Autocarros Fok Lei foi fundada no ano de 1948, tendo no ano de 1988 sido totalmente remodelada e passando a denominar-se SAN FOK LEI, companhia de TRANSPORTES URBANOS de MACAU S.A.R.L , TRANSMAC.






Esta companhia utiliza uma variada gama de autocarros que vão deste os velhos Bristol até aos meodernos Mercedes Benz.










Deixou de haver revisoras, ou cobradoras, passando em seu lugar a existir uma caixa onde se coloca a quantia exacta a cobrar pela viagem, bem como uma máquina electronica de leitura de cartões, cobrando a quantia pela viagem.



Existem três tipos de cartões actualmente, os cartões vulgares, os cartões de estudantes e cartões de idosos.



O preço cobrado por uma viagem dentro da cidade de Macau e pago a dinheiro vivo, é de 3.20 patacas, se for pago com cartão normal é de 2.00, estudantes 1.50 patacas e os idosos somente 0.30 avos da patacas.







Os serviços prestados por esta companhia não são 100% perfeitos e muita coisa terá que ser alterada, tais como uma maior frequência de autocarros na horas de ponta, é feito é certo, mas somente em determinadas rotas, as rotas 6 e 28-C , somente da San Fok Lei, que serve o Hospital Central Conde de S.Januário, durante a manhã e no periodo da tarde, tem muita procura, mas a frequência dos autocarros deixa muito a desejar e quando vem as pessoas entram ficam como sardinhas na lata, na sua maioria pessoas idosas que necessitam de ir ao hospiatl terem consultas médicas ou tratar de assuntos de urgência,mas enfim, Macau Sã assim...


É certo que existem mais carreiras para o Hospital são o H1, efectuadas por ambas as companhias de autocarros,mas o seu trajecto, não servem nem 1/4 da população de Macau.















A SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLECTIVOS DE MACAU. S.A.R.L., TCM, em chinês OU BÁ, antigamente era uma companhia marítima denominada "COMPANHIA DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS ENTRE MACAU E ILHAS".


No ano de 1974 foi inaugurada a Ponte General Nobre de Carvalho que passou a ligar a cidade de Macau à Ilha da Taipa, tornando esta ilha um polo de desenvolvimento, porém a Companhia de Transportes de Passageiros Entre Macau e Ilhas, começou a entrar em declinio, devido à pouca procura de seus serviços.


Mas, novas oportunidades teria pela frente, e, desejando acompanhar o progresso que se fazia sentir nessa altura, adquiriu uma moderna frota de autocarros.


Na decada dos anos 80's Macau teve um rápido crescimento económico e populacional, e o governo de então decidiu incentivar e melhorar os serviços de transportes públicos de autocarros.


No ano de 1986 a Companhia de Transportes de Passageiros Entre Macau e Ilhas, foi alvo de uma reorganização profunda, passando a denominar-se SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLECTIVOS DE MACAU, S.A.R.L, sigla TCM, dando por fim às suas actividades das carreiras marítimas.







Com a entrada em funcionamento da TCM, terminava o monopólio por parte da TRANSMAC, quem ficou a lucrar com tudo isso foi a população do território, que passou a usuferir de mais rotas e mais autocarros. Sendo o preço o mesmo praticado por ambas as companhia de autocarros.









Com o decorrer dos tempos o governo de Macau alterou os regulamentos e os contratos com ambas as companhias, às quais atribui novos contratos que terminam no dia 14 de Outubro de 2010.


A Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) abriu concurso público afim de atrair novas concessionárias, e, ontem, dia 25 de Novembro de 2009, a TRANSMAC, TCM e uma nova comaponhai denominada REOLIAN, apresentaram as suas propostas, porém, a TCM o fez às 16,58 horas quando o prazo limite era às 17.oo horas, como tal dentro do limite estipulado, recebendo um recibo comprovativo da hora da entrega dos documentos, que os responsáveis depois se recuram a credenciar alegando que a TCM tinha feito entrega dos documentos 4 minutos depois da hora extipulada.


A TCM irá recorrer, veremo no que dai resultará, se a TCM for excluida termina, desta forma abrusta e polémica, aos seus serviços que vem prestando desde à 20 anos.
Votos faço para que ambas as partes entrem em acordo e que o problema possa superado, quando à haver mais uma companhia de autocarros em Macau será bemvinda, pois dessa froma a população do Território passará a ter mais uma alternativa e a concorrência só irá benificiar os utentes, principalmente os idosos, que com o seu cartão podem utilizar todas as companhias mantendo as mesmas regalias.
Para o bem da população de Macau tudo o que vier de bom é um bem. Que o governo de Macau continue com a sua política de entre ajuda é o principal, pois muito está fazendo nessa área e se a melhorar ainda melhor para todos nós.
Votos formulo para que as novas concessionárias de transportes públicos de Macau, criem condições para os seus profissionais, dando-lhes condições dignas de trabalho, e acabem de vez com as mesas ao ar livre onde tomam as refeições e que criem casas de banhos nos terminais, dando assim ua imagem mais digna aos seus trabalhadores.