o mar do poeta

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quinta-feira, setembro 23

CLUBE DE FUTEBOL OS BELENENSES



O Clube de Futebol Os Belenenses, é um clube português fundado em 23 de Setembro de 1919, e tem sede em Lisboa, na freguesia de Belém.

Entre outras conquistas, para além de 3 Campeonatos de Portugal, 3 Taças de Portugal, e 6 Campeonatos de Lisboa, a vitória no Campeonato Nacional, em 1945/1946, foi o momento mais significativo da sua história. Durante décadas fez parte do quarteto dos "Grandes", juntamente com o Porto, Benfica e o Sporting.

Até 82/83, estes foram os clubes que estiveram sempre na 1ª Divisão. Em 1933, o Belenenses era o mais poderoso clube de futebol em Portugal: tinha 3 Campeonatos de Portugal, tal como o F.C. Porto, contra 2 do Benfica, 1 do Sporting, 1 do Olhanense e 1 do Marítimo, e era também o clube com mais jogadores presentes na Selecção Nacional desde o início da actividade desta. Manteve esta posição até 1935, e a 2ª posição até 1951.

Ainda hoje é o 4º clube com mais internacionalizações, com cerca do dobro dos 5º e 6º (Boavista e Vitória de Setúbal).

Dados Históricos e Relevantes



Banco de pedra com inscrição alusiva ao local de nascimento do Belenenses.

Apesar da sua massa associativa envelhecida, tem alguns simpatizantes noutros países (ex colónias portuguesas e comuniddades emigrantes no estrangeiro).

Prova disso são as suas casas e núcleos fora do país: Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Angola, São Tomé e Príncipe, Timor, Bélgica, Estados Unidos da América e Canadá. O Belenenses tem ainda cerca de 50 filiais e núcleos em Portugal continental e ilhas.

Por exemplo, na final da Taça de Portugal de 2007, havia faixas a assinalar presenças de adeptos de: Suíça, Canadá, Minho, Bragança, Vila Real, Porto, Ermesinde, Vila do Conde, Espinho, Estarreja, Viseu, Repeses, Covilhã, Coimbra, Tomar, Óbidos, Peniche, Elvas, Laranjeiro, Costa da Caparica/Trafaria, Litoral Alentejano, Santiago do Cacém, Faro… além dos núcleos da Fúria Azul, não só da grande Lisboa e Margem Sul, como ainda do Alentejo e de Ovar…

Ao final da Temporada 2006/2007 o Belenenses havia conquistado 2.197 pontos em 1900 partidas, com 811 vitórias, 445 empates, 634 derrotas, 3.109 golos a favor, 2.391 contra em 68 participações na primeira divisão do Campeonato Português, sendo este o quarto melhor retrospecto entre as equipas portuguesas, com larga distância do 5ª (Vitória de Guimarães).

«Digamos que o Belenenses, parecendo uma inevitabilidade, nasceu de um impulso. Mas, mais do que ter vindo ao mundo numa maternidade ao ar livre, surpreendeu pela robustez e, sobretudo, pela determinação dos seus fundadores que enfrentaram o dédalo formado por más vontades, intrigas e ausência total de desportivismo de várias forças.

Chegou ao desporto português à revelia dos interesses bizantinos de muitas e boas almas. ( Homero Serpa )»

Ao longo da sua história, o Belenenses defrontou e venceu algumas das mais poderosas e conhecidas equipas do mundo: o Barcelona, o Valência, o Borussia Dortmund (na Alemanha), o Bayer Leverkusen, o Monaco, o Olympique Lyonnais, o Vasco, o Cruzeiro de Belo Horizonte, o Newcastle, o Deportivo de La Coruña, o Sevilha, o Stade de Reims, o Dínamo de Zagreb e... o Real Madrid (uma das vezes por 3-0!).

Com o Real Madrid, o mais bem sucedido clube mundial do século XX, o Belenenses teve fortes ligações: foi especialmente convidado para inaugurar o Estádio daquele clube, e voltou a sê-lo quando o estádio fez as bodas de prata e houve a festa de homenagem ao hexacampeão europeu, Gento.

O Belenenses foi o primeiro clube português a participar na Taça UEFA, estreando-se com um empate 3-3 em casa dos escoceses do Hibernian.



Registo ainda para o facto de o Belenenses ter sido a equipa a marcar mais golos num só jogo de todos os campeonatos nacionais: 15-2 à Académica. Aliás, no espaço de uma semana ganhou também por 14-1 ao Salgueiros, ou seja, marcou 29 golos em duas jornadas.

Na Taça de Portugal tem a segunda maior goleada de sempre com 17-0 ao GD Vila Franca. Entre os clubes que foram goleados pelo Belenenses, contam-se o Sporting (9-0, 6-0 e 5-0), o Benfica (8-3 em casa e 5-0 em campo neutro), o Futebol Clube do Porto (7-3 em casa e 6-2 e 4-0 fora) e o Sporting Clube de Braga (9-3), ou ainda o Vitória de Guimarães (12-1), o Boavista (10-0) e o Vitória de Setúbal (9-0), para referir alguns dos mais cotados.

 Emblema



O emblema do Belenenses é relativamente simples e pouco se alterou do original, apenas com mudanças nas cores (e padrões) e no escudo.

O emblema actual é constituido por um escudo branco (com margens azuis), duas faixas azuis em X (com margens brancas) , Cruz de Cristo ao centro e as iniciais do clube (CFB) foram postas em três dos quatro espaços brancos (em preto).

Ao longo do tempo o emblema foi gradualmente alterado até ao actual (que mesmo assim não difere muito do inicial), o original era parecido ao actual diferindo apenas na forma do escudo, que era mais triângular e a cor que era um azul acinzentado, mais tarde o fundo do emblema foi arredondado e as margens do escudo e das faixas passaram a ser douradas.

Em tempos mais recentes as margens (do escudo e das faixas) passaram a ser azuis, as inicias passaram a ser douradas e mantiveram o escudo, as modificações seguintes iriam da origem ao emblema actual.

Variações históricas

Talvez a variação mais dramática do emblema em relação à evolução deste foi um emblema usado pelo Belenenses na década de 70 que consistia num escudo branco com margens douradas, a Cruz de Cristo ao centro e as iniciais (CFB) dentro do escudo por cima da cruz.

Condecorações


Instituição de Utilidade Pública

Comendador da Ordem Militar de Cristo

Oficial da Ordem de Benemerência

Ordem de Benemerência da Cruz Vermelha

Benemérito da Cruz de Malta

Medalha de Mérito Desportivo

Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa


Estádio do




O Estádio do Restelo foi inaugurado a 23 de Setembro de 1956, tendo feito em 2006 50 anos, com o Clube a realizar uma série de eventos comemorativos. A lotação original era de 44.000 pessoas (com projecto para aumentar para 62.000), tendo esgotado pela 1ª vez em 1 de Fevereiro de 1959. Hoje, tem cerca de 22.000 cadeiras, num total de lugares para cerca de 32.000.

 Mas a maior assistência ter-se-á verificado em Outubro de 1975, quando 60.000 pessoas assistiram à vitória do Belenenses sobre o Benfica, por 4-2, alcançado os azuis a liderança do Campeonato Nacional.

Geralmente considerado um dos mais belos estádios Portugueses, foi durante anos local de eleição para mostrar a ilustres visitantes estrangeiros, desde a Rainha de Inglaterra ao Imperador da Etiópia.

Jogadores históricos (Futebol)


O Belenenses teve nas suas fileiras alguns dos maiores jogadores portugueses de sempre. Entre estes, destacam-se:

Artur José Pereira - Fundador do clube. 25 anos depois de ter posto termo à sua carreira, era ainda considerado o melhor jogador português de sempre. Como treinador, ganhou para o Belenenses 2 Campeonatos de Portugal e 3 Campeonatos de Lisboa.

 Incansavelmente, lançava e formava muitos dos grandes jogadores do Belenenses no primeiro quartel da sua existência. O seu corpo está depositado num mausoléu do Belenenses, no cemitério da Ajuda, juntamente com Pepe e Matateu.

Augusto Silva - Juntamente com César de Matos, Pepe e Alfredo Ramos, fez do Belenenses o clube mais representado na selecção portuguesa na sua primeira grande participação internacional, nos jogos Olímpicos de Amsterdão. Augusto Silva foi um autêntico herói em Amsterdão. Em 1934, tornou-se o jogador português com mais internacionalizações de sempre, posição que manteve durante 16 anos.

Como jogador, ganhou, sempre ao serviço do Belenenses, 3 Campeonatos de Portugal (e foi 2 vezes vice-Campeão) e 4 Campeonatos de Lisboa. Mais tarde, como treinador, conduziu o Belenenses à conquista do Campeonato Nacional de 1946 - foi o 1ª treinador lusitano a ser Campeão Nacional.

Pepe - Seu nome próprio era José Manuel Soares. Apesar de ter morrido envenenado, aos 23 anos de idade, deixou marca no futebol, tornando-se uma lenda e um mito do futebol português e do Belenenses. Para o homenagear, o clube deu o seu nome ao Estádio das Salésias e erigiu-se um monumento com um magnífico baixo-relevo, depois levado para o Estádio do Restelo. Pepe detém ainda hoje o recorde de golos num jogo oficial: 10.

Apesar da idade em que morreu, ganhou 2 Campeonatos de Portugal e 3 Campeonatos de Lisboa.

Estreou-se no Belenenses, aos 18 anos de idade, em 28 de Fevereiro de 1926, num jogo épico, em que o Belenenses venceu o Benfica por 5-4, quando estava a perder a 15 minutos do fim. Pepe fez o golo da vitória, neste de um dos muitos "quartos de hora à Belenenses" que durante muitos anos foi marca distintiva do popular clube.

Na selecção Nacional, estreou-se aos 19 anos e com tal brilho que, depois de marcar 2 golos à França, foi levado em triunfo pelo público. Foi-lhe dado o nome ao Estádio das Salésias e erigido uma baixo-relevo, depois transferido para o Restelo.

Mariano Amaro - Capitão da equipa Campeã Nacional em 1946, jogador genial, chamado o "Einstein do futebol português", tornando-se durante décadas um modelo para os médios-ala. Foi também, durante muito tempo, um dos jogadores com mais internacionalizações.

As suas disputas com o jogador Pinga, do F.C.Porto, outro grande jogador, marcaram uma época.Além do Campeonato Nacional de 1946, ganhou a Taça de Portugal de 1942 e os Campeonatos de Lisboa (ao tempo quase tão importantes como os Campeonatos Nacionais) de 1943/44 e 1945/46.

As Torres de Belém - Esta era a denominação dada a Capela, Feliciano, Vasco e, em algumas versões, Serafim das Neves. Todos foram campeões em 1946. Os três defesas e o Guarda-Redes Capela fizeram do Belenenses, várias vezes, a defesa menos batida do Campeonato.

Destacavam-se pela sua altura, envergadura e pujança física, e ficaram célebres os seus duelos com o ataque do Sporting, os famosos "cinco violinos". Feliciano, em 1946, foi considerado o melhor defesa central da Europa. Serafim das Neves foi um dos jogadores com mais internacionalizações da sua época.

Era o capitão da equipa que, em 1955, perdeu tragicamente o Campeonato a 4 minutos do fim, quando o Sporting fez o golo do empate e ofereceu o título ao Benfica.

 Foi um golpe duríssimo no clube de Belém, e um momento importante de fortuna para o Benfica, que vivia jejum de títulos, antes da sua fama europeia dos anos de 60. Além deste Campeonato de 1955, o Belenenses esteve perto de ser Campeão em 1935, 1937, 1943, 1945 e 1959 - seis títulos que poderia ter juntado ao Campeonato Nacional de 1946 e aos Campeonatos de Portugal de 1927, 1929 e 1933.



Matateu - Foi, certamente, um dos maiores jogadores portugueses de sempre e indiscutivelmente o melhor de todos em potência de remate e finta curta e veloz dentro da grande área.
Muitos dos que o viram jogar afirmam que era no mínimo um jogador de tanta classe como Eusébio. Recentemente, em votação promovida pelo jornal Record foi considerado, juntamente com Figo e Rosa Mota, o 4º melhor desportista português de sempre.

À sua frente ficaram Eusébio, Carlos Lopes (que foi treinador um ou dois anos no Belenenses) e nos 10 primeiros ficaram ainda António Livramento (assumido adepto do Belenenses)e Jesus Correia (idem, pelo menos até acabar por ser um símbolo do Sporting). Porém, na votação feita apenas pelos leitores, Matateu ficou em 1º lugar, só descendo após a votação dos jornalistas.



 
Vicente - Nascido em 24 de Setembro de 1935, é, talvez, a maior lenda viva do Belenenses. Além da grande carreira que teve, e da ininterrupta ligação ao Belenenses, desde 1954 até hoje, é irmão do grande Matateu. No Belenenses conquistou (e viu escapar), aliás, os mesmos títulos que o seu irmão.

Foi ele, como capitão de equipa, que recebeu e ergueu a Taça de Portugal de 1960. Chegou a Portugal no início da época de 54/55, graças à intervenção de grandes belenenses radicados em Moçambique, como o Capitão Francisco Soares da Cunha. Estreou-se na festa de despedida de Feliciano (um dos campeões de 1946 ainda vivos, juntamente com Artur Quaresma, Andrade e Sério), marcando logo um golo ao F.C.Porto.

De resto, em Moçambique jogava a avançado; mas, em Portugal e no Belenenses, fixou-se como médio e, depois, como defesa. Jogador fino e elegante, sempre correcto, era, porém, de eficácia tremenda na marcação a jogadores adversários de pendor atacante

Ficou lendário por ter sido de todos os jogadores do mundo, o que melhor marcava o maior futebolista de todos os tempos, o brasileiro Pelé - facto reconhecido por este, que lhe tributava a maior admiração, expressa várias vezes (por exemplo, em entrevista ao jornal "Record" em 1963). Isso mesmo aconteceu no Mundial de 1966, onde, juntamente com José Perreira, foi um dos jogadores azuis ao serviço da Selecção de Portugal. Na altura, o jornal Inglês Daily Mail elegeu-o o defesa mais elegante do mundo. Envergou a camisola das quinas por 20 vezes.

Em pleno apogeu da sua carreira individual, logo após o Mundial de 1966, sofreu um acidente de viação que lhe afectou gravemente um dos olhos, obrigando-o a pôr prematuramente termo à carreira. Pouco tempo depois, em 22 de Janeiro de 1967, foi alvo de uma homenagem ímpar: teve lugar em todos os campos onde se jogou, então, uma jornada dos Campeonatos Portugueses.

Desde então para cá, permaneceu sempre ligado ao Belenenses, por vezes como Treinador Adjunto e também como técnico das escolas de jogadores com o seu nome.

José Pereira - Defendeu as balizas do Belenenses durante quase 15 anos, desde 1953 a 1967. Venceu a Taça de Portugal de 1960 e as Taças de Honra de 1959/60 e 1960/61; foi Vice-Campeão Nacional em 1955. Ficou 5 vezes em 3º lugar e 2 vezes em 4º lugar. Os seus voos elegantes, que lhe permitiam defesas espectaculares, valeram-lhe o cognome de "O Pássaro Azul". Esteve presente no Mundial de 1966, alinhando em todos os jogos mesmo no primeiro, e contribuindo assim para o 3º lugar alcançado por Portugal.

 De resto, fora extremamente importante para garantir a qualificação de Portugal para a fase final disputada em Inglaterra, ao defender um penalty contra a Checoslováquia, garantindo a vitória de Portugal, reduzido a 10 jogadores, por 1-0 em casa do adversário, num dos jogos mais épicos da Selecção Nacional.

César de Matos - Um dos mais represntativos jogadores de sempre do Belenenses. Foi Campeão de Portugal em 1927, 29 e 33 e Campeão de Lisboa em 26, 29, 31 e 32. Cognomimado "o médio que voa", representou 17 vezes a Selecção (era então o 4º jogador com mais internacionalizações), tendo estado nos Jogos Olímpicos de 1928 (ao tempo, a grande competição internacional de selecções, pois só 2 anos depois se iniciaram os Campeonatos do Mundo).

Stoycho Mladenov - Um dos mais famosos jogadores búlgaros, possuía uma verdadeira classe mundial. Representou a selecção do seu país 59 vezes. Esteve presente na fase final do Campeonato Mundial de 1986. Foi 4 vezes campeão da Bulgária e chegou a uma meia-final da Taça dos Campeões Europeus pelo CSKA. Foi 1 vez o melhor marcador do Campeonato Búlgaro.

Esteve no Belenenses entre 1986 e 1989. Foi 3º classificado em 87/88 e vencedor da Taça de Portugal em 89, além de ter estado presente nas vitórias sobre o Barcelona (87) e Bayer Leverkusen (88) para a Taça Uefa. Ao longo da sua carreira apontou 154 golos. Mladenov já foi treinador da selecção búlgara.

Batista - Médio de classe mundial. Esteve no Belenenses na época de 87/88, já em fim de carreira, contribuindo para o 3º lugar. Esteve presente em duas fases finais do Campeonato Mundial (1978 e 1982) ao serviço da Selecção do Brasil. Jogou também nos campeonatos italiano e espanhol.

Meyong - Internacional de Camarões, representou o Belenenses em 2005/2006, tendo sido o melhor marcador do Campeonato Português.

Marco Aurélio - Guarda-Redes brasileiro, que representou o Belenenses entre 1998 e 2007, se aposentando nesse mesmo ano. Por suas belas defesas, foi muitas vezes considerado o melhor ou um dos melhores guarda-redes do Campeonato Português.

Henrique Guedes da Silva, o "Catanha" - Foi contratado pelo Belenenses a meio da época de 1995/96, num esforço para garantir a presença na Taça Uefa, que escapou por um lugar (o Belenenses ficou em 6º).

Rapidamente mostrou a sua classe. Rumou a Espanha, onde representou o Salamanca, o Málaga e o Celta. Foi o 2º melhor marcador no Campeonato Espanhol em 2000. A sua eficácia continuou nos anos seguintes, tendo obtido a naturalidade espanhola, e representado esta selecção. Voltou ao Belenenses, onde esteva na 2ª metade da época 2004/05.

José António - Capitão da equipa vencedora da Taça de Portugal em 1989. 3º lugar em 87/88. Vencedor da Taça de Honra de 89/90. Representou a selecção Nacional, tendo alinhado na fase final do Campeonato Mundial do México, em 1986. Actuou em 6 jogos da Taça Uefa e 2 jogos da Taça das Taças.

Jaime - Esteve no Belenenses durante 6 anos, obtendo um 3º lugar e estando presente nas finais da Taça de Portugal de 1986 e 1989. Vencedor da Taça de Honra de 89/90. 9 vezes internacional pela selecção A.

Jorge Martins - Um dos grandes guarda-redes da história do Belenenses. 3º lugar em 87/88, vencedor da Taça de Portugal de 1989, finalista vencido em 1986. Esteve presente nas fases finais do Campeonato da Europa de 1984 e do Campeonato do Mundo de 1986.

Luís Sobrinho - Esteve 4 épocas ao serviço do Belenenses, de 1985 a 1989. Ganhou uma Taça de Portugal, foi finalista de outra e 3º classificado num Campeonato. Representou a selecção de Portugal 8 vezes, tendo sido seleccionado para a fase final do Campeonato do Mundo de 1986.

José Mário - Extraordinário Defesa Esquerdo brasileiro que representou o Belenenses desde 1987 a 1991. Também jogava a defesa central ou a extremo esquerdo. As suas arrancadas desde a sua área até à linha final ou à baliza contrária eram temíveis e ficaram famosas. Foi, por algum tempo, o melhor defesa esquerdo do Campeonato Português. Vencedor da Taça de Portugal em 1989 e 3º classificado em 1988.

Alfredo Quaresma - Representou o Belenenses, na categoria principal, desde 61/62 até 76/77. Vice-Campeão em 1973, 3º lugar em 1976, 4º lugar em 1963. Vencedor da Taça de Honra de 1969. Foi 4 vezes internacional, apontando um golo.

 Era costume marcar em jogos decisivos ou importantes, quando avançou de defesa central para médio. Por exemplo, marcou no jogo com o Real Madrid em Dezembro de 1972, quando o Belenenses foi convidado para as Bodas de Pratas do estádio dos madrilenos e para a festa de despedida do hexacampeão europeu Paco Gento. Também brilhou nos jogos da Taça UEFA com o Barcelona de Cruyff, Neeskens e Heredía em 76/77 (2-2 no Restelo; 2-3 em Barcelona). Já falecido, é tio-avô de Ricardo Quaresma.

Vítor Godinho - Vindo das camadas jovens, onde foi internacional, representou a 1ª categoria do Belenenses desde 1961 a 1977. Vice-Campeão em 1973, 3º lugar em 1976, 4º lugar em 1963. Vencedor da Taça de Honra de 1969. Internacional. Em 1973, a asa esquerda do Belenenses, com João Cardoso (ou Pietra), Godinho e Gonzalez foi considerada a melhor da Europa.

Pietra - Jogador dos anos 70. Vice-Campeão-Nacional em 1973 e 3º classificado em 1976. Transferiu-se para o Benfica em 76/77. 28 vezes internacional.

Fernando Freitas - Jogador dos anos 60 e 70. Vice-Campeão-Nacional em 1973 e 3º classificado em 1976. Transferiu-se para o F.C.Porto em 76/77. Foi 9 vezes internacional.

Alfredo Murça - Vice-Campeão Nacional em 1973. Transferiu-se a seguir para o F.C.Porto. Foi 5 vezes internacional.

Paco Gonzalez - Jogador paraguaio, internacional pelo seu país nos anos 70. O Belenenses foi buscá-lo ao Real Madrid. Com um pé esquerdo extraordinário, evidenciou classe mundial. Foi por várias vezes o melhor marcador da equipa. Exímio marcador de livres, dos quais resultaram muitos golos.



 
Félix Mourinho - Pai do treinador José Mourinho, defendeu com muita eficácia as redes do Belenenses desde 1969 a 1974, tendo chegado a internacional. Enquanto jogador, chegou a ser adjunto do treinador (Homero Serpa, que serviu o clube dessa forma numa emergência). Ele foi vice-Campeão-Nacional em 1973.

Alfredo Ramos - Esteve presente nos Jogos Olímpicos de 1928. o Belenenses, com 4 jogadores, foi a equipa mais representada na selecção de Portugal. Foi 3 vezes Campeão de Portugal e 4 vezes Campeão de Lisboa pela equipa azul.

José Simões - Outro grande e malogrado jogador do Belenenses, pois morreu aos 31 anos. Foi titular da Selecção Nacional entre 1936 e 1941, jogando no sector defensivo. No clube, conquistou o Campeonato de Portugal de 32/33, a Taça de Portugal de 41/42 e o Campeonato de Lisboa de 43/44. Foi Vice-Campeão de Portugal em 1934 e Vice-Campeão Nacional em 1937.

Raúl Figueiredo - Defesa dos anos 50. Capitaneou a equipa nos jogos de inauguração do Restelo. Vice-Campeão Nacional em 54/55, 3º classificado em 52/53, 55/56, 56/57 e 58/58 e 4º lugar (a pior classificação...) em 51/52, 53/54 e 57/58. Jogou 3 vezes na Selecção. Em 1984 foi adjunto do treinador Jimmy Meliá.

Di Pace - Jogador argentino de grande classe, internacionalmente famoso, que representou o clube entre 1953 e 1958. De técnica refinada, as suas fintas e passes de mestre causaram sensação.

No Belenenses obteve um 2º lugar, três 3ºs lugares e dois 4ºs lugares. Voltou à Argentina, mas veio visitar Portugal e o "seu" Belenenses em 1984 e 2004.



 
Artur Quaresma - Um dos imortais do Belenenses que está ainda entre nós, como uma verdadeira lenda viva. Nasceu em 1917, tendo chegado ao Belenenses, vindo do Barreirense, na época de 36/37.

A sua carreira regista a conquista de 1 Campeonato Nacional (46), 1 Taça de Portugal (42) e 2 Campeonatos de Lisboa (43/44 e 45/46). Foi Vice Campeão Nacional em 1937. Ficou ainda 6 vezes em 3º lugar e 3 vezes em 4º lugar. Foi finalista em mais 3 Taças de Portugal.

 Marcou no jogo decisivo do Campeonato de 46, no qual assinou 14 golos, apesar de não ser ponta de lança, mas interior direito, na finbal da Taça de Portugal de 1942, e brilhou a grande altura nos jogos com o Real Madrid em 1845 e 1947. Depois da despedida como jogador, continuou o seu trabalho, já antes iniciado, nos escalões de formação do Belenenses.

Rafael - Um dos campeões de 1946, marcando aliás o jogo decisivo, contra o S.L.Elvas, para onde o Benfica mandara um treinador (Valadas) tempo antes, a fim de evitar a conquista do título pelo Belenenses.

Foi 1 vez Campeão Nacional, 1 vez vice-Campeão Nacional, ficou 6 vezes em 3º lugar, obteve 2 Campeonatos de Lisboa, ganhou 1 Taça de Portugal e esteve em mais 2 finais, foi ainda finalista vencido de um Campeonato de Portugal. Brilhou nos jogos com o Real Madrid, incluindo a inauguração do estádio do gigante espanhol. Pela Selecção A, foi internacional por 6 vezes. Na última das vezes, o Belenenses tinha 5 jogadores no Onze Nacional.

Yaúca- Jogador do fim da década de 50 e princípio da década de 80. Vencedor da Taça de Portugal de 1960 e das Taças de Honra de 1959 e 60. 3º Lugar nos Campeonatos de 59 e 60, 4º lugar, em 63.

Presente em jogos europeus com a Roma, o Barcelona, o Hibernian, etc., em que fez sensação. Avançado de grande qualidade, foi o 3º melhor marcador do Campeonato de 61/62.

Representou a Selecção Nacional por 10 vezes, marcando 4 golos. Devido às tremendas dificuldades financeiras que o Belenenses passava, foi transferido para o Benfica em 64/65, o que, mesmo assim, provocou grande consternação e descontentamento entre largos sectores de adeptos.

Scopelli, Tárrio e Telechia - Trio de argentinos de grande classe, que chegaram ao Belenenses em 39/40 e introduziram novos conceitos tácticos em Portugal. Alejandro Scopelli, que particpara no Campeonato Mundial de 1934, como jogador, ao serviço da Argentina, foi também treinador do Belenenses, tanto no fim da década de 40, como na década de 70, obtendo um 2º e um 3º lugar.

José Luís - Avançado e goleador que conquistou os 3 Campeonatos de Portugal e 4 Campeonatos de Lisboa, sendo ainda 1 vez Vice-Campeão de Portugal. Internacional.

Rodolfo Faroleiro - Outro histórico do Belenenses. Como jogador, foi 2 vezes Campeão de Portugal e 3 vezes Campeão de Lisboa. Como treinador, conquistou a Taça de Portugal de 41/42.

Em 31/32, nos 1/8 de final do Campeonato de Portugal, o Belenenses venceu o Sporting Fora por 6-0 e em Casa por 9-0 - Rodolfo marcou 5 dos 15 golos.

O Clube de Futebol os Belenenes está a apostar cada vez mais forte na formação de novos jogadores com a perspectiva de integrar a equipa sénior de futebol como é o caso de Adolfo, guarda-redes ainda no primeiro ano de júnior que treina já com o plantel sénior, os jovens Fredy, Pelé, Abel Camará (emprestado ao plantel do sénior do Estrela da Amadora, e no juvenis "A" o jovem defesa-central Cláudio.



Ao Belenenses, seus dirigentes, jogadores e adeptos, os meus sinceros parabéns pela passagem de mais um aniversário, formulando sinceros votos, para que de novo consiga estar entre os primeiros, no futebol português e internacional.
VIVAM OS VELHOS DO RESTELO 


 
 

terça-feira, setembro 21

O ALMOÇO DE ANIVERSÁRIO













Um modesto almoço de aniversário, onde não poderam estar presentes duas filhas, a mais velha porque se encontrar a trabalhar e a mais nova por se encontrar internada no hospital.
Foi um almoço somente para três e sem velas.



Mas as rosas, 51 não podiam faltar

FEBRE DE DENGUE




Dengue é a enfermidade causada pelo vírus da dengue, um arbovírus da família Flaviviridae, gênero Flavivírus, que inclui quatro tipos imunológicos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária contra os outros três.

A dengue tem, como hospedeiro vertebrado, o homem e outros primatas, mas somente o primeiro apresenta manifestação clínica da infecção e período de viremia de aproximadamente sete dias. Nos demais primatas, a viremia é baixa e de curta duração.

Provavelmente, o termo dengue é derivado da frase swahili "ki dengu pepo", que descreve os ataques causados por maus espíritos e, inicialmente, usado para descrever enfermidade que acometeu ingleses durante epidemia, que afetou as Índias Ocidentais Espanholas em 1927-1928.

Foi trazida para o continente americano a partir do Velho Mundo, com a colonização no final do século XVIII. Entretanto, não é possível afirmar, pelos registros históricos, que as epidemias foram causadas pelos vírus da dengue, visto que seus sintomas são similares aos de várias outras infecções, em especial, a febre amarela.

Atualmente, a dengue é a arbovirose mais comum que atinge o homem, sendo responsável por cerca de 100 milhões de casos/ano em população de risco de 2,5 a 3 bilhões de seres humanos.

A febre hemorrágica da dengue (FHD) e síndrome de choque da dengue (SCD) atingem pelo menos 500 mil pessoas/ano, apresentando taxa de mortalidade de até 10% para pacientes hospitalizados e 30% para pacientes não tratados.

A dengue é endêmica no sudeste asiático e tem originado epidemias em várias partes da região tropical, em intervalos de 10 a 40 anos. Uma pandemia teve início na década dos anos 50 no sudeste asiático e, nos últimos 15 anos, vem se intensificando e se propagando pelos países tropicais do sul do Pacífico, África Oriental, ilhas do Caribe e América Latina.

Epidemias da forma hemorrágica da doença têm ocorrido na Ásia, a partir da década de 1950, e no sul do Pacífico, na dos 80. Entretanto, alguns autores consideram que a doença não seja tão recente, podendo ter ocorrido nos EUA, África do Sul e Ásia, no fim do século XIX e início do XX.

Durante a epidemia que ocorreu em Cuba, em 1981, foi relatado o primeiro de caso de dengue hemorrágica, fora do sudeste da Ásia e Pacífico.

Este foi considerado o evento mais importante em relação à doença nas Américas. Naquela ocasião, foram notificados 344.203 casos clínicos de dengue, sendo 34 mil casos de FHD, 10.312 das formas mais severas, 158 óbitos (101 em crianças). O custo estimado da epidemia foi de US$ 103 milhões.

Entre 1995 e o início de 2001, foram notificados à Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS, por 44 países das Américas, 2.471.505 casos de dengue, dentre eles, 48.154 da forma hemorrágica e 563 óbitos.

O Brasil, o México, a Colômbia, a Venezuela, a Nicarágua e Honduras apresentaram número elevado de notificações, com pequena variação ao longo do período, seguidos por Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Panamá, Porto Rico, Guiana Francesa, Suriname, Jamaica e Trinidad & Tobago. Nota-se a quase ausência de casos nos EUA, que notificaram somente sete, em 1995. A Argentina compareceu a partir de 1998 e o Paraguai, a partir de 1999.

Os casos de dengue hemorrágica e óbitos acompanham a distribuição descrita acima, e parece não terem relação com os sorotipos circulantes. No Brasil, os sorotipos registrados foram o 1 e o 2. Somente no ano de 2000 registrou-se o sorotipo 3. A Guatemala notificou a circulação dos quatro sorotipos, com baixo número de casos graves e óbitos.


Um único mosquito desses em toda a sua vida (45 dias em média) pode contaminar até 300 pessoas.

A transmissão se faz pela picada da fêmea contaminada do mosquito Aedes aegypti/Aedes albopictus, pois o macho se alimenta apenas de seiva de plantas. No Brasil, ocorre com maior frequência o Aedes aegypti. Após um repasto de sangue infectado, o mosquito está apto a transmitir o vírus, depois de 8 a 12 dias de incubação extrínseca.

 A transmissão mecânica também é possível, quando o repasto é interrompido e o mosquito, imediatamente, se alimenta num hospedeiro susceptível próximo. Um único mosquito desses em toda a sua vida (45 dias em média) pode contaminar até 300 pessoas.

Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento.

Progressão e sintomas

O período de incubação é de três a quinze dias após a picada. Dissemina-se pelo sangue (viremia). Os sintomas iniciais são inespecíficos como febre alta (normalmente entre 38° e 40 °C) de início abrupto, mal-estar, anorexia (pouco apetite), cefaleias, dores musculares e nos olhos.

 No caso da hemorrágica, após a febre baixar pode provocar gengivorragias e epistáxis (sangramento do nariz), hemorragias internas e coagulação intravascular disseminada, com danos e enfartes em vários órgãos, que são potencialmente mortais.

Ocorre frequentemente também hepatite e por vezes choque mortal devido às hemorragias abundantes para cavidades internas do corpo. Há ainda petéquias (manchas vermelhas na pele), e dores agudas das costas (origem do nome, doença “quebra-ossos”).

A síndrome de choque hemorrágico da dengue ocorre quando pessoas imunes a um sorotipo devido a infecção passada já resolvida são infectadas por outro sorotipo.

Os anticorpos produzidos não são específicos suficientemente para neutralizar o novo sorotipo, mas ligam-se aos virions formando complexos que causam danos endoteliais, produzindo hemorragias mais perigosas que as da infecção inicial. A febre é o principal sintoma.

Sinais de Alerta da Dengue Hemorrágica


Dor abdominal contínua

Vômitos persistentes

Hipotensão postural

Hipotensão arterial

Pressão diferencial < 20mmHg (PA convergente)

Hepatomegalia dolorosa

Hemorragias importantes (hematêmese e/ou melena)

Extremidades frias, cianose

Pulso rápido e fino

Agitação e/ou letargia

Diminuição da diurese

Diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia

Aumento repentino do hematócrito

Desconforto respiratório

Pacientes que apresentarem um ou mais dos sinais de alerta, acompanhados de evidências de hemoconcentração e plaquetopenia, devem ser reidratados e permanecer sob observação médica até melhora do quadro.


Diagnóstico

O diagnóstico é feito clinicamente e por meio de exames laboratoriais.

As pessoas em áreas endêmicas que têm sintomas como febre alta devem consultar um médico para fazer análises sendo que o diagnóstico normalmente é feito por isolamento viral através de inoculação de soro sanguíneo (IVIS) em culturas celulares ou por sorologia esse procedimento é essencial para saber se o paciente é portador do vírus da dengue.

A definição da Organização Mundial de Saúde de febre hemorrágica de dengue tem sido usada desde 1975. Todos os quatro critérios devem ser preenchidos:

1.Febre

2.Tendência hemorrágica (teste de torniquete positivo, contusões espontâneas, sangramento da mucosa, vômito de sangue ou diarreia sanguinolenta)

3.Trombocitopenia (<100.000 plaquetas por mm³)

4.Evidência de vazamento plasmático (hematócrito mais de 20% maior do que o esperado ou queda no hematócrio de 20% ou mais da linha de base após fluido IV, derrame pleural, ascite, hipoproteinemia).

Exame laboratorial

A determinação da doença por exame de laboratório faz-se através de testes sorológicos, com presença de anticorpos classe IgM (única amostra de soro) ou IgG (aumento de título em amostras pareadas) ou isolando o agente etiológico, que é o método mais específico. Estes dois exames são complementares.

Tratamento

Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde. As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.

O paciente é aconselhado pelo médico a ficar em repouso e beber líquidos. É importante então evitar a automedicação, porque pode ser perigosa, já que a prescrição médica desaconselha usar remédios à base de ácido acetilsalicílico (AAS) ou outros antinflamatórios não-esteróides (AINEs) normalmente usados para febre, porque eles facilitam a hemorragia.

Contudo, caso o nível de plaquetas desça abaixo do nivel funcional mínimo (trombocitopenia) justifica-se a transfusão desses elementos e quanto a outros medicamentos ou vacina para a cura, ainda não existem.


Prevenção

Controle do mosquito




Larvas e pupa do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

O controle é feito basicamente através do combate ao mosquito vetor, principalmente na fase larvar do inseto. Deve-se evitar o acúmulo de água em possíveis locais de desova dos mosquitos. Quanto à prevenção individual da doença, aconselha-se o uso de janelas teladas, além do uso de repelentes.

É importante tratar de todos os lugares onde se encontram as fases imaturas do inseto, neste caso, a água. O mosquito da dengue coloca seus ovos em lugares com água parada limpa. Embora na fase larval os insetos estejam na água, os ovos são depositados pela mãe na parede dos recipientes, aguardando a subida do nível da água para eclodirem.

Pesquisas recentes mostraram que o uso de borra de café nos locais de potencial proliferação de larvas é extremamente eficiente na aniquilação do mosquito. Cientistas da UNESP de São José do Rio Preto - Estado de São Paulo, descobriram que a larva do Mosquito da Dengue pode ser combatido através de borra de café, já utilizada.

Apenas 500 microgramas são necessários para matar a larva do mosquito transmissor, sendo sugerida a utilização de 2 colheres dessa borra para cada meio copo d'água.

Um dos principais problemas no combate ao mosquito é localizá-lo. Atualmente, o Ministério da Saúde Brasileiro utiliza o Índice Larvário, um método antigo, do início do século XX, cujas informações são pouco confiáveis e demoradas.

Recentemente, cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais desenvolveram um método de monitoramento do mosquito utilizando armadilhas, produto atraente, computadores de mão e mapas georeferenciados. O sistema, chamado M.I. Dengue, permite localizar rapidamente mosquitos nas áreas urbanas, permitindo ações de combate apenas nas áreas afetadas, com aumento da eficiência e economia de recursos.

Desenvolvimento de vacina

Ainda não há vacinas comercialmente disponíveis para a dengue, mas a comunidade científica internacional e brasileira está trabalhando firme neste propósito.

A dengue, com quatro vírus identificados até o momento, é um desafio para os pesquisadores, pois a sua vacina é mais complexa que as demais. É necessário fazer uma combinação de todos os vírus para que se obtenha um imunizante realmente eficaz contra a doença.

Pesquisadores da Tailândia estão testando uma vacina para a dengue em 3.000-5.000 voluntarios humanos após terem obtido sucesso em testes com animais e em um pequeno grupo de voluntários humanos. Diversas outras vacinas candidatas estão entrando na fase I ou fase II das pesquisas.

O Instituto Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro anunciou que em 2012 estará disponível uma vacina para os quatro tipos de dengue.





A minha filha mais nova de 15 anos de idade, à dias que se andava a sentir mal, e ontem como apresentava febre, quando saimos para ir jantar, preferi leva-la ao hospital Mayo.
Ao ser inspecionada pelo médico, diagnotizou febre de Dengue, mas para confirmação lhe mandou fazer analises ao sangue e extrair algum muco das nasal, o que veio a dar resultados positivos.

O médico a mandou baixar, e passou o respectivo relatório para ser presentte na escola que ela frequenta.

Ficou internada no quarto 815, no oitavo andar, primeira classe, cujo preço de internamento é de 2 400 baths, não contando com a alimentação nem medicamentos.

É de referir que, no período em que o articulista esteve no referido hospital, foram internadas cerca de 12 pacientes com a febre de Dengue e um com o virus H1N1.



A minha filha levando soro


Sente-se cansada, mas estava mais ou menos bem disposta


O quarto onde se encontra

Dia Mundial da Doença de Alzheimer

21 de Setembro: Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer

Assinala-se hoje o Dia Mundial da Pessoa com Alzheimer 


A doença afecta mais de 90 mil portugueses. A assinalar a data a Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer relembra a necessidade de criar um Plano Nacional Para as Demências.



Alzheimer Portugal pede Plano Nacional para as Demências




A associação ALZHEIMER PORTUGAL assinala o Dia Mundial das Pessoas com Doença de Alzheimer, celebrado a 21 de Setembro, sob o tema “Demência. É tempo de agir!” e relembra a urgência da criação e desenvolvimento de um Plano Nacional para as Demências.

A associação apela a que as entidades competentes desenvolvam um plano nacional que vise a implementação de medidas que permitam a melhoria da qualidade de vida das pessoas com demência e seus cuidadores, que promova a investigação e que impulsione a criação de um enquadramento legal adequado sobre direitos, cuidados, intervenção e investigação.

Para a ALZHEIMER PORTUGAL é uma prioridade nacional o reconhecimento da doença de Alzheimer e de outras demências.

De acordo com Maria Zincke dos Reis, Presidente da ALZHEIMER PORTUGAL, “é imperativo que seja criado e implementado um plano nacional, com a finalidade de dar resposta adequada a pessoas com demência, seus familiares e cuidadores.

Essa resposta só será possível através da melhoria e acessecibilidade a intervenções farmacológicas e não farmacológicas, a apoios sociais, a serviços e a equipamentos adequados; através da promoção da prevenção e diagnóstico e da recolha de dados epidemiológicos, bem como, da sensibilização e reflexão para a solução de questões éticas e jurídicas.”

Neste sentido, a associação reforça as suas prioridades e objectivos através de uma campanha nacional, para a percepção dos primeiros sinais e sintomas da doença e combate ao estigma associado à demência, e através de um debate nacional, destinado a envolver pessoas com demência, cuidadores, profissionais e decisores políticos.

A ALZHEIMER PORTUGAL assinala este dia com diversas actividades por todo o país, organizadas pelas delegações e núcleo da associação. Entre as várias actividades organizadas, são de salientar a presença em congressos, palestras, sessões de esclarecimento de dúvidas, passeios, lanches e um jantar de angariação de fundos.

Fonte - Rostos On Line



O mal de Alzheimer, ou doença de Alzheimer ou simplesmente Alzheimer é a forma mais comum de demência. Esta doença degenerativa, até o momento incurável e terminal, foi descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, de quem herdou o nome. Esta doença afecta geralmente pessoas acima dos 65 anos, embora seu diagnóstico seja possível também em pessoas mais novas.

Em 2006, o número de portadores de Alzheimer diagnosticados era de cerca de 15 milhões de pessoas no mundo inteiro.


Cada paciente de Alzheimer sofre a doença de forma única, mas existem pontos em comum, por exemplo, o sintoma primário mais comum é a perda de memória. Muitas vezes os primeiros sintomas são confundidos com problemas de idade ou de estresse. Quando a suspeita recai sobre o Mal de Alzheimer, o paciente é submetido a uma série de testes cognitivos.



Com o avançar da doença vão aparecendo novos sintomas como confusão, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória a longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade. As suas funções motoras começam a perder-se e o paciente acaba por morrer.

Antes de se tornar totalmente aparente o Mal de Alzheimer vai-se desenvolvendo por um período indeterminado de tempo e pode manter-se não diagnosticado durante anos. Menos de três por cento dos diagnosticados vivem mais de 40 anos depois do diagnóstico.

Em 2009, cientistas do Reino Unido e França anunciaram a descoberta de três genes [clusterina (ou CLU), PICALM e CR1] que poderiam reduzir em até 20% seus índices de incidência na população.

Sintomas

A evolução da doença está dividida em quatro fases.

Primeira fase dos sintomas

Os primeiros sintomas são muitas vezes falsamente relacionados com o envelhecimento ou com o stresse. Alguns testes neuropsicológicos podem revelar muitas deficiências cognitivas até oito anos antes de se poder diagnosticar o Mal de Alzheimer por inteiro.

O sintoma primário mais notável é a perda de memória a curto prazo (dificuldade em lembrar factos aprendidos recentemente); o paciente perde a capacidade de dar atenção a algo, perde a flexibilidade no pensamento e o pensamento abstrato; pode começar a perder a sua memória semântica.

Nessa fase pode ainda ser notada apatia, como um sintoma bastante comum. É também notada uma certa desorientação de tempo e espaço. A pessoa não sabe em que ano está, em que mês, em que dia.

Segunda fase (demência inicial)

Uma pequena parte dos pacientes apresenta dificuldades na linguagem, com as funções principais, percepção (agnosia), ou na execução de movimentos (apraxia), mais marcantes do que a perda de memória. A memória do paciente não é afetada toda da mesma maneira. As memórias mais antigas, a memória semântica e a memória implícita (memória de como fazer as coisas) não são tão afectadas como a memória a curto prazo.

Os problemas de linguagem implicam normalmente a diminuição do vocabulário e a maior dificuldade na fala, que levam a um empobrecimento geral da linguagem. Nessa fase, o paciente ainda consegue comunicar ideias básicas. O paciente pode parecer desleixado ao efetuar certas tarefas motoras simples (escrever, vestir-se, etc.), devido a dificuldades de coordenação.

Terceira fase

A degeneração progressiva dificulta a independência. A dificuldade na fala torna-se evidente devido à impossibilidade de se lembrar de vocabulário. Progressivamente, o paciente vai perdendo a capacidade de ler e de escrever e deixa de conseguir fazer as mais simples tarefas diárias.

Durante essa fase, os problemas de memória pioram e o paciente pode deixar de reconhecer os seus parentes e conhecidos.

A memória de longo prazo vai-se perdendo e alterações de comportamento vão-se agravando. As manifestações mais comuns são a apatia, irritabilidade e instabilidade emocional, chegando ao choro, ataques inesperados de agressividade ou resistência à caridade. Aproximadamente 30% dos pacientes desenvolvem ilusões e outros sintomas relacionados. Incontinência urinária pode aparecer.

Quarta fase (terminal)

Durante a última fase do Mal de Alzheimer, o paciente está completamente dependente das pessoas que tomam conta dele. A linguagem está agora reduzida a simples frases ou até a palavras isoladas, acabando, eventualmente, em perda da fala. Apesar da perda da linguagem verbal, os pacientes podem compreender e responder com sinais emocionais. No entanto, a agressividade ainda pode estar presente, e a apatia extrema e o cansaço são resultados bastante comuns.



Os pacientes vão acabar por não conseguir desempenhar as tarefas mais simples sem ajuda. A sua massa muscular e a sua mobilidade degeneram-se a tal ponto que o paciente tem de ficar deitado numa cama; perdem a capacidade de comer sozinhos. Por fim, vem a morte, que normalmente não é causada pelo Mal de Alzheimer, mas por outro fator externo (pneumonia, por exemplo).

Histopatologia

A base histopatológica da doença foi descrita pela primeira vez pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer em 1909, que verificou a existência juntamente com placas senis (hoje identificadas como agregados de proteína beta-amilóide), de emaranhados neurofibrilares (hoje associados a mutações e consequente hiperfosforilação da proteína tau, no interior dos microtúbulos do citoesqueleto dos neurónios).

Estes dois achados patológicos, num doente com severas perturbações neurocognitivas, e na ausência de evidência de compromisso ou lesão intra-vascular, permitiram a Alois Alzheimer caracterizar este quadro clínico como distinto de outras patologias orgânicas do cérebro, vindo Emil Kraepelin a dar o nome de Alzheimer à doença por ele estudada pela primeira vez, combinando os resultados histológicos com a descrição clínica.

 Fisiopatologia

Caracteriza-se clinicamente pela perda progressiva da memória. O cérebro de um paciente com a doença de Alzheimer, quando visto em necrópsia, apresenta uma atrofia generalizada, com perda neuronal específica em certas áreas do hipocampo, mas também em regiões parieto-occipitais e frontais.

A perda de memória causa a estes pacientes um grande desconforto em sua fase inicial e intermediária. Já na fase adiantada não apresentam mais condições de perceber-se doentes, por falha da auto-crítica. Não se trata de uma simples falha na memória, mas sim de uma progressiva incapacidade para o trabalho e convívio social, devido a dificuldades para reconhecer pessoas próximas e objetos.

Mudanças de domicílio são mal recebidas, pois tornam os sintomas mais agudos. Um paciente com doença de Alzheimer pergunta a mesma coisa centenas de vezes, mostrando sua incapacidade de fixar algo novo. Palavras são esquecidas, frases são truncadas, muitas permanecendo sem finalização.

Evolução

A evolução da piora é em torno de 5 a 15% da cognição (consciência de si próprio e dos outros) por ano de doença, com um período em média de oito anos de seu início e seu último estágio. Com a progressão da doença passa a não reconhecer mais os familiares ou até mesmo a não realizar tarefas simples de higiene e vestir roupas.

No estágio final necessita de ajuda para tudo. Os sintomas depressivos são comuns, com instabilidade emocional e choros. Delírios e outros sintomas de psicose são frequentes, embora difíceis de avaliar nas fases finais da doença, devido à total perda de noção de lugar e de tempo e da deterioração geral.

Em geral a doença instala-se em pessoas com mais de 65 anos, mas existem pacientes com início aos quarenta anos, e relatos raros de início na infância, de provável cunho genético. Podem aparecer vários casos numa mesma família, e também pode acontecer casos únicos, sem nenhum outro parente afetado, ditos esporádicos.

Prevenção

Se necessita de ajuda, consulte um profissional de saúde. As informações aqui contidas não têm caráter de aconselhamento.

Todos os estudos de medidas para prevenir ou atrasar os efeitos do Alzheimer são frequentemente infrutíferos. Hoje em dia, não parecem existir provas para acreditar que qualquer medida de prevenção é definitivamente bem sucedida contra o Alzheimer.

No entanto, estudos indicam relações entre factores alteráveis como dietas, risco cardiovascular, uso de produtos farmacêuticos ou atividades intelectuais e a probabilidade de desenvolvimento de Alzheimer da população. Mas só mais pesquisa, incluídos testes clínicos, revelarão se, de facto, esses factores podem ajudar a prevenir o Alzheimer.

A inclusão de fruta e vegetais, pão, trigo e outros cereais, azeite, peixe, e vinho tinto, podem reduzir o risco de Alzheimer. Algumas vitaminas como a B12, B3, C ou a B9 foram relacionadas em estudos ao menor risco de Alzheimer, embora outros estudos indiquem que essas não têm nenhum efeito significativo no início ou desenvolvimento da doença e podem ter efeitos secundários. Algumas especiarias como a curcumina e o açafrão mostraram sucesso na prevenção da degeneração cerebral em ratos de laboratório.

O risco cardiovascular, derivado de colesterol alto, hipertensão, diabetes e o tabaco, está associado com maior risco de desenvolvimento da doença, e as estatinas (fármacos para fazer descer o colesterol) não tiveram sucesso em prevenir ou melhorar as condições do paciente durante o desenvolvimento da doença.

No entanto, o uso a longo prazo de anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs) está também associado à menor probabilidade de desenvolvimento de Alzheimer em alguns indivíduos. Já não se acredita que outros tratamentos farmacêuticos, como substituição de hormonas femininas, previnam a doença. Em 2007, estudo aprofundado concluiu que havia provas inconsistentes e pouco convincentes de que o ginkgo tenha algum efeito positivo em reduzir a probabilidade de ocorrência do Mal de Alzheimer.

Atividades intelectuais como ler (ao contrário), escrever com a mão esquerda, disputar jogos de tabuleiro (xadrez, damas, etc.), completar palavras cruzadas, tocar instrumentos musicais, ou socialização regular também podem atrasar o início ou a gravidade do Alzheimer.

Outros estudos mostraram que muita exposição a campos magnéticos e trabalho com metais, especialmente alumínio, aumenta o risco de Alzheimer. A credibilidade de alguns desses estudos tem sido posta em causa até porque outros estudos não encontraram a mínima relação entre as questões ambientais e o desenvolvimento de Alzheimer.

Atitudes simples do dia a dia podem reduzir as chances de desenvolver a doença. Uma delas é reduzir ao máximo o contato de alimentos com o alumínio. Ele está presente em panelas que armazenam as sobras do almoço para o jantar, ou vice-versa.

Ao ficarem na geladeira, por exemplo, aos poucos a panela solta pequenas partículas de alúminio que contaminam o alimento, dê preferência por armazenar as sobras em recipientes de plástico, e volte para a panela somente quando for aquecer.

Evite também o uso excessivo de papel alumínio para embrulhar os alimentos, sobretudo em lanche para as crianças. Dê preferência por potes de plástico, que além de conservar melhor o alimento sem amassá-lo, evita o gasto com o papel e ajuda a natureza na hora de reciclar, reduzindo o lixo produzido.

Muitas vezes não é possível discernir todas as fases da doença. Pois um paciente que ainda está na primeira fase já pode apresentar dificuldades de locomoção por exemplo, e outro paciente que já se encontra em fase terminal ainda fala com fluencia (embora sejam frases sem sentido nenhum e até mesmo xingamentos).

Tratamento

O tratamento visa a confortar o paciente e retardar o máximo possível a evolução da doença. Algumas drogas são úteis no início da doença, e sua dose deve ser personalizada. São os inibidores da acetil-colinesterase, medicações que inibem a enzima responsável pela degradação da acetilcolina produzida e liberada por alguns neurônios no cérebro (como os do núcleo basal de Meynert).

A deficiência de acetilcolina é considerada epifenômeno da doença de Alzheimer, mas não é o único evento bioquímico/fisiopatológico que ocorre. Mais recentemente, um grupo de medicações conhecido por inibidores dos receptores do tipo NMDA (N-Metil-D-Aspartato) do glutamato entrou no mercado brasileiro, já existindo no europeu há mais de uma década.

A memantina é tal droga, e sua ação dá-se pela inibição da ligação do glutamato, neurotransmissor excitatório do sistema nervoso central a seus receptores. O glutamato é responsável por reações de excitotoxicidade com liberação de radicais livres e lesão tecidual e neuronal. Há uma máxima na medicina que diz que uma doença pode ser intratável, mas o paciente não.

Recentemente, um estudo conseguiu desenvolver um meio de reverter alguns sintomas do Mal de Alzheimer em questão de minutos.



Fonte - Enciclopédia livre

DIA INTERNACIONAL DA PAZ




Dia Internacional da Paz é celebrado em 21 de Setembro, foi foi declarado pela ONU em 30 de Novembro de 1981.


Em 21 de Setembro de 2006, por ocasião do Dia Internacional da Paz, Kofi Annan afirmou: Há vinte e cinco anos, a Assembleia Geral [da ONU] proclamou o Dia Internacional da Paz como um dia de cessar-fogo e de não violência em todo o mundo.

Desde então a ONU tem celebrado este dia, cuja finalidade não é apenas que as pessoas pensem na paz, mas sim que façam também algo a favor da paz.



Paz é geralmente definida como um estado de calma ou tranquilidade, uma ausência de perturbações ou agitação. Derivada do latim Pacem = Absentia Belli, pode referir-se à ausência de violência ou guerra. Neste sentido, a paz entre nações, e dentro delas, é o objetivo assumido de muitas organizações, designadamente a ONU.

No plano pessoal, paz designa um estado de espírito isento de ira, desconfiança e de um modo geral todos os sentimentos negativos. Assim, ela é desejada por cada pessoa para si próprio e, eventualmente, para os outros, ao ponto de se ter tornado uma frequente saudação (que a paz esteja contigo) e um objetivo de vida. A paz é mundialmente representada pelo pombo e pela bandeira branca.

Tipos de paz

• Paz Eterna paz - conceito elaborado pelo filósofo Immanuel Kant, inspirado nos ideais da Revolução Francesa. Designa um estado de paz mundial, obtido através de uma "república" única, capaz de representar as aspirações naturalmente pacíficas de todos os povos e indivíduos. Como o próprio filósofo esclarece, o termo é derivado de uma piada, onde a inscrição "Paz Eterna" é usada como legenda na ilustração de um túmulo.

• Paz pela Lei - lema da Organização do Tratado do Atlântico Norte, baseia-se na idéia de Kant e sugere que a paz deva ser obtida através de legislação em assuntos internacionais, capaz de regulamentar as relações diplomáticas, os conflitos de interesse, etc.

• Paz pela força - obtida quando um indivíduo, instituição ou Estado é fortalecido de tal forma, que toda tentativa de subversão do status quo é desestimulada. Em inglês original, peace through strength.

• Paz de terror - ocorre quando nações são capazes de causar destruição total umas às outras através de artefatos bélicos poderosos (bombas atômicas, por exemplo). A posse de tais arsenais desestimula as agressões mútuas. Conceito sugerido pelo estudioso Raymond Aron em seu livro "Peace and War Among Nations".



A Paz

Não sei por que os homens agem assim
queimando florestas,
destruindo animais matando uns aos outros,
numa guerra sem fim esquecendo a bondade,
a verdade e a PAZ.

Tememos as ruas, as praças, a noite
não saímos de casa, porque,
o medo, a violência nos traz.
Tememos os inimigos da vida,

com seus negros acoites pois,
eles, esqueceram a bondade,
a verdade e a PAZ.

Não sei o motivo das guerras,
das mortes, dos abandonos,
dos conflitos, da violência contra as crianças.
É preciso desarmar os espíritos
e refletir sobre o que somos.
É preciso cuidar dos pequenos,
pois neles estão a nossa esperança.

Paremos, então, um minuto
Pensemos na mensagem deixada por Cristo
a mim e a vocês, aquela que diz:
“amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”.

de Adriano da Silva

Maceió - AL




Em tempo de paz convém ao homem serenidade e humildade; mas quando estoura a guerra deve agir como um tigre!


William Shakespeare

segunda-feira, setembro 20

DIA DO GAUCHO



O todo o povo brasileiro, especialmente, hoje, ao povo GAUCHO, os meus sinceros parabéns pela passagem desta data vestida.



Gaúcho é uma denominação dada às pessoas ligadas à atividade pecuária em regiões de ocorrência de campos naturais do Vale do Rio da Prata, entre os quais o bioma denominado pampa, descendente mestiço de espanhóis, indígenas, portugueses e africanos.

As peculiares características do seu modo de vida pastoril teriam forjado uma cultura própria, derivada do amálgama da cultura ibérica e indígena, adaptada ao trabalho executado nas propriedades denominadas estâncias. É assim conhecido no Brasil, enquanto que em países de língua espanhola, como Argentina e Uruguai é chamado de gaucho.

O termo também é correntemente usado como gentílico para denominar os habitantes do estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Além disso, serve para denominar um tipo folclórico e um conjunto de tradições codificado e difundido por um movimento cultural agrupado em agremiações, criadas com esse fim e conhecidas como CTGs.

Origem



 
Um estudo genético realizado pela FAPESP revelou que os gaúchos, assim como a maioria dos brasileiros, são descendentes de uma mistura de europeus, índios e africanos, mas com algumas peculiaridades. O estudo apontou que os ancestrais europeus dos gaúchos eram principalmente espanhóis, e não portugueses. Isto porque a região foi por muito tempo disputada entre Portugal e Espanha, e só foi transferida da Espanha para o Brasil em 1750.

O estudo também revelou um alto grau de ancestralidade indígena nos gaúchos pelo lado materno (52% de linhagens ameríndians), maior do que dos brasileiros em geral. O estudo também detectou 11% de linhagens africanas pelo lado materno.

Desta forma, os gaúchos são fruto sobretudo da miscigenação entre homens ibéricos, principalmente espanhóis, com mulheres indígenas e, em menor medida, com africanas.

Etimologia

O termo originou-se no Uruguai em 1780 em um documento de Montevideu "que el expresado Díaz no consentirá en dicha estancia que se abriguen ningunos contrabandistas, bagamundos u ociosos que aqui se conocen por Gauchos." (8 de agosto de 1780). Guanches ou Guanchos gentílico dos habitantes das Ilhas Canarias na fundacao de Montevideu. Gaúcho foi o Guancho fugido de Montevideu.

Quando o Rei da Espanha mandou casais de agricultores das ilhas Canárias povoarem a recém-fundada Montevidéu, eles transplantaram a palavra pela qual identificavam os habitantes autóctones das ilhas: guanches, ou guanchos.

Foi esta a origem da palavra gaúcho, com pequena distorção de pronúncia: guanches ou guanchos. Existem várias teorias conflitantes sobre a origem do termo "gaúcho". O vocábulo pode ter derivado do quíchua (idioma ameríndio andino) ou de árabe "chaucho" (um tipo de chicote para controlar manadas de animais).

Além disso, abundam hipóteses sobre o assunto. O primeiro registro de seu uso se deu por volta de 1816, durante a independência da Argentina, com o qual se denominavam os índios nômades de pele escura, os gaúchos ou "charruas" (dai o chá - chimarrão, infusão de erva-mate verde seca e moída, tomada com água quente em cuia de cabaça ou porongo, sorvida por uma bomba de bambu ou metal), cavaleiros que domavam e cavalgavam "em pelo" os animais selvagens desgarrados das estâncias espanholas, que procriavam nos pampas argentinos.

Segundo Barbosa Lessa, em seu livro Rodeio dos Ventos, publicado pela Editora Mercado Aberto, 2a edição, o primeiro registro da palavra se deu em 1787, quando o matemático português Dr. José de Saldanha participava da comissão demarcadora de limites Brasil-Uruguai. Em uma nota de rodapé do seu relatório de trabalho, o luso teria anotado a expressão usada pelos da terra para referir-se àqueles índios cavaleiros.

História

O termo originou-se no Uruguai em 1780 em um documento de Montevideu "que el expresado Díaz no consentirá en dicha estancia que se abriguen ningunos contrabandistas, bagamundos u ociosos que aqui se conocen por Gauchos." (8 de agosto de 1780). Guanches ou Guanchos gentílico dos habitantes das Ilhas Canarias na fundacao de Montevideu.

Gaúcho foi o Guancho fugido de Montevideu. Quando o Rei da Espanha mandou casais de agricultores das ilhas Canárias povoarem a recém-fundada Montevidéu, eles transplantaram a palavra pela qual identificavam os habitantes autóctones das ilhas: guanches, ou guanchos.

Foi esta a origem da palavra gaúcho, com pequena distorção de pronúncia: guanches ou guanchos. Próximo ao Río Cebollatí no Uruguai, foi formada uma espécie de republiquinha fortificada gaúcha de contrabandistas canarios como uma forma de defesa das tropas de Portugal e Espanha. . m Rocha e toda a área da Lagoa Mirim e Bagé (agora no Brasil), onde os gaúchos são nascidos.

Os Gaúchos (fugidos) da fronteira Portugal - Espanha nao eram guanchos, eles eram Gaúchos descrição de pessoas de hábitos nômades, ciganos, moradores em barracas ou tendas, brancos pobres, de miscigenação moura, vinda da Espanha - fugidos que viraram índios ou índios aculturados pelas missões que não possuíam terras e vendiam sua força de trabalho a criadores de gado nas regiões de ocorrência de campos naturais do vale da Lagoa Mirim, entre os quais o pampa, planície do vale do Rio da Prata e com pequena ocorrência no oeste do estado do Rio Grande do Sul, limitada, a oeste, pela cordilheira dos Andes.

O gentílico "gaúcho" foi aplicado aos habitantes da Província do Rio Grande do Sul na época do Império Brasileiro por motivos políticos, para identificá-los como beligerantes até o final da Guerra Farroupilha, sendo adotado posteriormente pelos próprios habitantes por ocasião da pacificação de Caxias, quando incorporou muitos soldados gaúchos ao Exército ao final do Confronto, sendo Osório um gaúcho que participou da Guerra do Paraguai e é patrono da arma de Cavalaria do Exército Brasileiro, quando valores culturais tomaram outro significado patriótico, os cavaleiros mouros se notabilizaram na Guerra ou Confronto com o Paraguai.

Também importante para adoção dessa imagem mítica para representação do Estado do Rio Grande do Sul é a influência do nativismo argentino, que no final do século XIX expressa a construção de um mito fundador da cultura da região.

Na Argentina, o poema épico Martín Fierro, de José Hernández escrita em Santana do Livramento R.S. a patria gaúcha onde ele aprende a palavra Gaúcha do uruguaio Lussich (livro deo treis Gaúchos Orientales) e dos próprios riograndeses, exemplifica a utilização do elemento gaúcho como o símbolo da tradição nacional da Argentina e Uruguaia, em contradição com a opressão simbolizada pela europeização.

Martín Fierro, o herói do poema, é um "gaúcho" recrutado a força pelo exército argentino, abandona seu posto e se torna um fugitivo caçado.

Os gaúchos apreciam mostrar-se como grandes cavaleiros e o cavalo do gaúcho, especialmente o cavalo crioulo, "era tudo o que ele possuía neste mundo". Durante as guerras do século XIX, que ocorreram na região, atualmente conhecida como Cone Sul, as cavalarias de todos os países eram compostas quase que inteiramente por gaúchos.

Música



 
Gaúchos dançando uma dança típica do folclore gaúcho

Existem vários ritmos que fazem parte da folclore riograndense, mas a maioria deles são variações de danças de salão centro-européias populares no século XIX. Esses ritmos, derivados da valsa, do xote, da polca e da mazurca, foram adaptados como vaneira, vaneirão, chamamé, milonga, rancheira, xote, polonaise e chimarrita, entre outras.

O único ritmo riograndense é o bugio, criado pelo gaiteiro Wenceslau da Silva Gomes, o Neneca Gomes, em 1928, na região de São Francisco de Assis. Inspirado no ronco dos bugios, macacos que habitam as matas do Sul da América, o ritmo foi banido por ser considerado obsceno, mas foi mantido em São Francisco de Paula, onde hoje se realiza um festival "nativista" conhecido como "O Ronco do Bugio".

A partir de 1970, com a criação da Califórnia da Canção Nativa em Uruguaiana, começaram a surgir os festivais, que serviram de incentivo para músicos e compositores lançarem novos estilos, popularmente chamados de "música nativista". Essa música é formada por ritmos pré-existentes, especialmente a milonga e o chamamé, porém com canções mais elaboradas e com letras quase sempre dedicadas ao Rio Grande do Sul.

No Rio Grande do Sul também existe um ritmo chamado Tchê music, que incorpora ritmos tradicionalistas com influências do Maxixe nordestino. Também é comum neste estado, entre os descendentes de alemães, a Música folclórica alemã, em festivais como a Oktoberfest de Igrejinha

Vestimenta ou Indumentária



Trajes típicos de prenda e peão, em desfile na Semana Farroupilha, Porto Alegre.

Os gaúchos usam as roupas originárias da Alemanha e da Itália nos dias de hoje, e a bombacha e saia ficaram no passado, sendo que hoje menos de 10 % da população gaúcha ainda usa este tipo de roupa, por ter ocorrido uma grande banalisação das roupas gaúchas, as pessoas criaram novas tradições.

A bombacha é muito utilizada nas regiões da campanha e dos campos de cima da serra.

Palavras e expressões regionalistas : - o falar gaúcho

O modo de falar do Rio Grande do Sul, a exemplo do de outras partes do Brasil, possui expressões próprias diferenciadas da linguagem padrão, algumas próprias de outros países do Prata ou da cultura urbana do Estado, não necessariamente fazendo parte da cultura original dos camponeses originalmente denominados "gaúchos". Porém, vale lembrar a forte influência do sotaque espanhol.




Pelos campos verdejantes,

Neste céu sempre azul,
O gaúcho a cada instante,
Percorre os campos do sul.

No pingo bem arreado,
Vai troteando nas coxilhas,
Em busca de todo o gado,
E dos cavalos a tropilha.

Na carreta vagarosa,
Outro gaúcho assobiando,
Uma modinha chorosa,
Pensando na gauchinha

Poeta da Gaucha Amiga
 MARIA ROSAURA PRESTES AMARO



O REI SOCUMBIU NA LUZ

Paulo Sérgio:


"Fomos ingénuos nos golos sofridos"

Paulo Sérgio considerou o triunfo do Benfica "justo." Para o treinador do Sporting, a vitória encarnada deve-se à "maior eficácia" na hora de atirar à baliza. "O Sporting fez um bom jogo. Tivemos atitude, postura, mas faltou-nos personalidade para controlar e trabalhar a bola. Tivemos três ou quatro ocasiões de golo, tal como o Benfica, mas não as aproveitámos, e o Benfica sim".