o mar do poeta

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terça-feira, maio 6

O DIA DO BUDA





Comemora-se hoje o Dia do Buda (佛誕), um dos feriados do calendário de feriados públicos em Macau.
 
O Dia do Buda, também conhecido por Aniversário do Buda, é celebrado no oitavo dia do quarto mês do calendário lunar chinês, o qual corresponde, no calendário gregoriano, algures aos meses de Abril ou Maio.

A decisão de celebrar o Dia do Buda foi tomada oficialmente em 1950, na Conferência Mundial Budista, e representa o nascimento, a ascenção (Nirvana) e a morte (Parinirvana) de Gautama Buda.
Neste dia, espera-se dos devotos que ouçam os ensinamentos budistas transmitidos por monges nos templos.
 
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                        Uma estátua representando Buda feita em Sarnath, no século IV
 
 
Buda (sânscrito-devanagari: बुद्ध, transliterado Buddha, que significa "Desperto", do radical Budh-, "despertar") é um título dado na filosofia budista àqueles que despertaram plenamente para a verdadeira natureza dos fenômenos e se puseram a divulgar tal descoberta aos demais seres. "A verdadeira natureza dos fenômenos", aqui, quer dizer o entendimento de que todos os fenômenos são impermanentes, insatisfatórios e impessoais.
 
Tornando-se consciente dessas características da realidade, seria possível viver de maneira plena, livre dos condicionamentos mentais que causam a insatisfação, o descontentamento, o sofrimento.
 
Do ponto de vista da doutrina budista clássica, a palavra "buda" denota não apenas um mestre religioso que viveu em uma época em particular, mas toda uma categoria de seres iluminados que alcançaram tal realização espiritual.
 
Pode-se fazer uma analogia com a designação "presidente da república" que refere-se não apenas a um homem, mas a todos aqueles que sucessivamente ocuparam o cargo. As escrituras budistas tradicionais mencionam pelo menos 24 budas que surgiram no passado, em épocas diferentes.

 
O budismo reconhece três tipos de Buda, dentre os quais o termo Buda é normalmente reservado para o primeiro tipo, o Samyaksam-buddha (em páli: Samma-Sambuddha).
 
A realização do nirvana é exatamente a mesma nos três tipos de buda, mas um Samyaksam-buddha expressa mais qualidades e capacidades que os outros dois tipos de buda.
 
Atualmente, as referências ao Buda referem-se em geral a Siddhartha Gautama, mestre religioso e fundador do budismo no século VI antes de Cristo. Ele seria, portanto, o último buda de uma linhagem de antecessores cuja história perdeu-se no tempo. Conta a história que ele atingiu a iluminação durante uma meditação sob a árvore Bodhi, quando mudou seu nome para Buda, que quer dizer "desperto".
 
Existe uma passagem nas escrituras [Anguttara Nikaya (II, 37)] - a qual é frequentemente interpretada de maneira superficial - na qual o Buda nega ser alguma forma de ser sobrenatural, mas esclarece:
"Brâmane, assim como uma flor de lótus azul, vermelha ou branca nasce nas águas, cresce e mantém-se sobre as águas intocada por elas; eu também, que nasci no mundo e nele cresci, transcendi o mundo e vivo intocado por este. Lembre-se de mim como aquele que é desperto."

Com isso, ele rejeitava qualquer possibilidade de ser tomado como um deus, mas reafirmava a característica transcendente da sua vivência espiritual e do caminho de libertação que oferecia para os demais seres. Nesse sentido, o Buda exerceu um papel importante de democratização da religião, que, até então, estava sujeita ao arbítrio da casta dos brâmanes.

Para Sidarta Gautama, não há intermediário entre a humanidade e o divino; deuses distantes também estão sujeitos ao carma em seus paraísos impermanentes. O Buda é apenas um exemplo, guia e mestre para os seres vivos sencientes que devem trilhar o caminho por si próprios.



Gandhara Buddha. 1st-2nd century CE. Tokyo National Museum
 
 


Buda caminhando, Sukhothai estilo, Wat Benchamabopit (Marble Temple), Bangkok Tailandia

Dentre as religiões mundiais (a maioria das quais proclama a existência de um Deus criador), o budismo é considerado incomum por ser uma religião não teísta. Para o Buda, a chave para a libertação é a pureza mental e a compreensão correta e, por esse motivo, ele rejeitou a noção de que se conquista a salvação implorando para uma deidade distante.

De acordo com o Buda Gautama, a felicidade desperta do nirvana que ele atingiu está ao alcance de todos os seres, porém, na visão ortodoxa, é necessário ter nascido como um ser humano. No Tipitaka - a escritura budista mais antiga - fala-se dos numerosos budas do passado e de suas vidas, bem como sobre o próximo Bodisatva, que será chamado Maitreya.

Estátuas de buda

Não confundir com Hotei, o buda fofo e sorridente geralmente visto na República Popular da China, que, a rigor, não é uma estátua de Buda e sim de um dos Sete Deuses da Sorte.
Budas são, frequentemente, representados em estátuas. Algumas formas comuns incluem:
  • Buda sentado, como na escultura da Dinastia Tang acima
  • Buda deitado
  • Buda em pé, como na escultura no estilo Gandhara
  • Buda caminhando, como na escultura no estilo de Sukhothai em Bangkok

A maior parte das representações de buda contém certas marcas que simbolizam seu despertar espiritual. Essas marcas variam de acordo com a região, mas três se destacam:
  • Uma protuberância no topo da cabeça denominada Usnisa, (simbolizando uma grande acuidade mental)
  • Longos glóbulos ouriculares (simbolizando uma grande percepção)
  • Um terceiro olho (simbolizando, também, grande percepção)

Buda, o Nono Avatar de Vixnu

De acordo com a tradição vixnuísta, o Buda é considerado o nono avatar de Vixnu. A encarnação de Vixnu é mais antiga, nascida em Gaya e datando do terceiro milênio após o desaparecimento de Críxena, há mais de 5 000 anos. Segundo as escrituras seguidas pelos vixnuístas (Bhagavata Purana, Vishnu Purana), essa encarnação surgiu para eliminar a matança de animais durante os sacrifícios védicos e não ensinava a doutrina advaita como a do sábio Gautama, pregada por Sidarta, seguidor da linha filosófica de Gautama (daí o nome Sidarta Gautama) e que deu origem ao atual budismo.
 
 

 

 
 
Sidarta Gautama (em sânscrito सिद्धार्थ गौतम, transl. Siddhārtha Gautama, em páli Siddhāttha Gotama), popularmente dito e escrito simplesmente Buda, foi um príncipe da região do atual Nepal que se tornou professor espiritual, fundando o budismo.

Na maioria das tradições budistas, ele é considerado como o "Supremo Buda" (Sammāsambuddha) de nossa era, Buda significando "o desperto". A época de seu nascimento e de sua morte são incertos: a maioria dos primeiros historiadores do século XX datava seu tempo de vida como sendo de por volta de 563 a.C. a 483 a.C.; mais recentemente, contudo, num simpósio especializado nesta questão a maioria dos estudiosos apresentou opiniões definitivas de datas dentro do intervalo de 20 anos antes ou depois de 400 a.C. para a morte do Buda, com outros apoiando datas mais tardias ou mais recentes.

Gautama, também conhecido como Śākyamuni ou Shakyamuni ("sábio dos Shakyas"), é a figura-chave do budismo: os budistas creem que os acontecimentos de sua vida, bem como seus discursos e aconselhamentos monásticos, foram preservados depois de sua morte e repassados para outros povos pelos seus seguidores. Uma variedade de ensinamentos atribuídos a Gautama foram repassados através da tradição oral e, então, escritos cerca de 400 anos após a morte de Sidarta.

Os primeiros estudiosos ocidentais tendiam a aceitar a biografia do Buda apresentada pelas escrituras budistas como verdadeira, mas, hoje em dia, "os acadêmicos são cada vez mais relutantes em clamar como aptos os fatos históricos dos ensinamentos e da vida do Buda."


Biografia

Biografias tradicionais

As fontes primárias de informações sobre a vida de Siddhartha Gautama são os textos budistas. Estes são compostos por uma grande variação de biografias tradicionais, nas quais estão incluídos o Buddhacarita, Lalitavistara Sūtra, Mahāvastu e o Nidānakathā. Destes, o Buddhacarita é a biografia completa mais antiga, um poema épico escrito pelo poeta Aśvaghoṣa que data de por volta do começo do século II a.C. O Lalitavistara Sūtra é a segunda biografia mais antiga e a biografia Mahāyāna/Sarvāstivāda data do século III.

O Mahāvastu extraído do Mahāsāṃghika Lokottaravāda é outra grande fonte de biografia, composto e incrementado desde o século IV a.C.. Por último, o Nidānakathā da escola Teravada do Sri Lanca, composto no século V a.C por Buddhaghoṣa.

Das fontes canônicas, o Jātaka, o Mahāpadāna Sutta (DN 14) e o Acchariyaabbhuta Sutta (MN 123) incluem registros seletivos que, apesar de serem antigos, não são biografias completas. Os contos de Jātaka registram as vidas prévias de Gautama como um bodhisattva. A primeira dessas coleções pode ser datada entre os textos mais antigos do budismo.

O Mahāpadāna Sutta e o Acchariyaabbhuta Sutta contam eventos miraculosos que ocorreram durante o nascimento de Gautama, como a descida do bodhisattva de Tuṣita dos céus para o útero de sua mãe. Os antigos indianos, geralmente, não se preocupavam com cronologias, se focando mais nos aspectos filosóficos. Os textos budistas refletem esta tendência, oferecendo uma concepção mais clara sobre o que Gautama poderia ter ensinado do que as datas dos eventos em sua vida.

Estes textos contém descrições da cultura e do modo de vida da Índia Antiga, corroborados pelas escrituras Jainistas e fazendo, do tempo de Buda, o período mais antigo na Índia Antiga do qual significantes registros existiram.

Concepção e nascimento


Nascimento de Buda em Lumbini, retratada na parede de um templo no Laos

Siddhartha nasceu em Lumbini e foi criado no pequeno reino ou principado de Kapilavastu, sendo que ambos estão no atual Nepal. Na época do nascimento de Buda, a área estava na fronteira ou além da civilização védica, a cultura dominante no norte da Índia naquele tempo. É mesmo possível que a sua língua materna não fosse uma língua indo-ariana.

Os textos antigos sugerem que Gautama não estava familiarizado com os ensinamentos religiosos dominantes do seu tempo até que partisse em sua busca religiosa, que foi motivada por uma preocupação existencial com a condição humana. Naquele tempo, uma multidão de pequenas cidades-estado existiam na Índia Antiga, chamadas Janapadas. Repúblicas e chefias com poder político difuso e limitado estratificação social não eram raros e eram chamados de gana-sangas.

A comunidade de Buda não parece ter tido um sistema de castas. Não era uma monarquia e parece ter sido estruturado ou como uma oligarquia ou como uma forma de república. A forma mais igualitária de governo das gana-sangas, como uma alternativa política aos reinos fortemente hierarquizados, pode ter influenciado o desenvolvimento de shramanas (monges errantes) jainistas e sanghas budistas onde as monarquias tendiam para o bramanismo védico.

Segundo a biografia tradicional, o pai de Buda foi o rei Suddhodana, líder do clã Shakya, cuja capital era Kapilavastu, e que foi posteriormente anexado pelo crescente reino de Kosala durante a vida de Buda. Gautama era o nome de família.

Sua mãe, rainha Maha Maya (Māyādevī) e esposa de Suddhodana, era uma princesa Koliyan. Como era a tradição shakya, quando sua mãe, a rainha Maya, ficou grávida, ela deixou Kapilvastu e foi para o reino de seu pai para dar à luz. No entanto, ela deu à luz no caminho, em Lumbini, em um jardim debaixo de uma árvore de shorea robusta.

Na noite que Sidarta foi concebido, segundo biografias tradicionais, a rainha Maya sonhou que um elefante branco, com seis presas brancas entrou em seu lado direito, e dez meses mais tarde Siddhartha nasceu. Siddhartha (Pāli: Siddhattha), quer dizer "aquele que atinge seus objetivos", outro registro relatado nas biografias tradicionais é a de que, durante as celebrações de seu nascimento, o eremita Asita retornando de uma viagem às montanhas anunciou que a criança iria se tornar ou um grande rei chakravartin ou um homem santo.

O dia do nascimento de Buda é celebrado mundialmente, principalmente nos países de tradição Teravada, e conhecido como Vesak.

Juventude e casamento

Siddhartha foi educado pela irmã mais nova de sua mãe, Maha Pajapati.[23] .Por tradição, ele deveria ter sido destinado por nascimento para a vida de um príncipe, e tinha três palácios (por ocupação sazonal) construídos para ele.

O seu pai, Śuddhodana, desejando para o seu filho o destino de ser um grande rei e preocupado com extravio do filho desse caminho, segundo relatos biográficos, tentou proteger o filho dos ensinamentos religiosos e do conhecimento do sofrimento humano.

Quando chegou a idade de 16 anos, seu pai arranjou-lhe um casamento com uma prima da mesma idade chamada Yashodhara (Pāli: Yasodhara). Segundo o relato tradicional, ela deu à luz um filho, chamado Rahula.

Siddhartha teria passado então 29 anos de sua vida como um príncipe em Kapilavastu. Embora seu pai garantisse que Siddhartha fosse fornecido com tudo o que ele poderia querer ou precisar, escrituras budistas dizem que o futuro Buda sentiu que a riqueza material não era o objetivo final da vida.

Partida e vida ascética

Com a idade de 29 anos, de acordo com as biografias populares, Siddhartha saiu de seu palácio para encarar suas inquietações. Apesar dos esforços de seu pai para escondê-lo dos doentes, moribundos e do sofrimento presentes no mundo, Siddhartha teria visto um homem velho. Quando seu cocheiro Chandaka explicou para ele que todas as pessoas envelheciam, o príncipe partiu para viagens para mais além do palácio. Nesses encontros, avistou um homem doente, um corpo em decomposição e um asceta.

Estas visões o deprimiram e marcaram profundamente, o que lhe deu motivos para o esforço de tentar superar a doença, velhice e a morte através do ascetismo.

Acompanhado por Chandaka e por seu cavalo Kanthaka, Gautama deixou seu palácio para a vida de um mendicante. Diz-se que os "cascos do cavalo eram abafados pelos deuses" para impedir que os guardas soubessem de sua partida. Gautama inicialmente foi para Rajagaha e começou sua vida ascética pedindo esmolas na rua. Tendo sido reconhecido pelos homens do rei Bimbisara, Bimbisara ofereceu-lhe o trono após a audição da busca de Sidarta. Siddhartha rejeitou a oferta, mas prometeu visitar o seu reino de Magadha primeiro, depois de alcançar a iluminação.

Ele deixou Rajagaha e praticou sob dois professores eremitas. Depois de dominar os ensinamentos de Alara Kalama (Skr. Arada Kalama), ele foi convidado por Kalama para sucedê-lo. No entanto, Gautama se sentia insatisfeito com a prática e mudou-se para se tornar um estudante de Udaka Ramaputta (Skr. Udraka Rāmaputra). Com ele, ele alcançou altos níveis de consciência meditativa e foi novamente convidado a suceder a seu professor. Mas, mais uma vez, ele não estava satisfeito e mudou-se novamente.

Siddhartha e um grupo de cinco companheiros, liderados por Kaundinya, tomaram austeridades ainda maiores nas práticas iogues.

Eles tentaram encontrar a iluminação através da privação de bens materiais, incluindo a alimentação, praticando a automortificação. Depois de quase passar fome até a morte, restringindo a sua ingestão de alimentos para cerca de uma folha por dia, ele caiu em um rio durante o banho e quase se afogou. Siddhartha começou a reconsiderar seu caminho.

Então, lembrou-se de um momento na infância em que tinha estado a observar seu pai a arar o campo. Ele atingiu um estado concentrado e focado, feliz e abençoado, o Jhana.

Iluminação

De acordo com os textos mais antigos, após ter alcançado o estado medidativo de jhana, Gautama estava no caminho certo para a iluminação. Mas o seu ascetismo extremo não funcionou e Gautama descobriu o que os Budistas chamaram de o Caminho do Meio, o caminho para a moderação, afastado dos extremismos da autoindulgência e da automortificação.

Em um famoso incidente, depois ter ficado extremamente fraco devido à fome, é dito que ele aceitou leite e pudim de arroz de uma garota chamada Sujata. Tal era a aparência pálida de Sidarta, que Sujata teria acreditado, erroneamente, que ele seria um espírito que lhe realizaria um desejo.

Seguindo este incidente, Gautama sentou-se sob uma árvore (segundo a tradição budista, a árvore era uma Ficus religiosa), conhecida agora como a Árvore de Bodhi, em Bodh Gaya e jurou nunca mais se levantar enquanto não tivesse encontrado a verdade.

Kaundinya e outros quatro companheiros, acreditando que ele tinha abandonado a sua busca e se tornado um indisciplinado, o deixaram para trás. Após 49 dias de meditação e com a idade de 35 anos, é dito que Gautama alcançou a iluminação espiritual.

Segundo algumas tradições, isto ocorreu em aproximadamente quinze meses lunares, enquanto que, de acordo com outras tradições, o fato ocorreu em doze meses. Desde este tempo, Gautama ficou conhecido por seus seguidores como o Buda, termo derivado do páli buddha, que significa "desperto, iluminado, o que compreendeu, o que sabe".

Ele é frequentemente referido dentro do budismo como o Shakyamuni Buda, ou "O Iluminado da tribo dos Shakya". Outro termo pelo qual Sidarta se tornou conhecido pelos seus contemporâneos foi Sugato, termo páli que, traduzido, significa "Feliz".

De acordo com o budismo, durante a sua iluminação, Sidarta compreendeu as causas do sofrimento e os caminhos necessários para eliminá-lo. Estas descobertas tornaram-se conhecidas como as Quatro Nobres Verdades, que são o coração dos ensinamentos budistas.

Com a realização dessas verdades, um estado de suprema liberação, ou nirvana, é acreditado ser possível ao alcance de qualquer ser. O Buda descreve o nirvana como um estado perfeito de paz mental livre de toda ignorância, inveja, orgulho, ódio e outros estados aflitivos. Nirvana é também conhecido como o fim do ciclo samsárico, em que nenhuma identidade pessoal ou limites da mente permanecem.

De acordo com a história do Āyācana Sutta (Samyutta Nikaya VI.1) - uma escritura, escrita em páli - e outros canônes, imediatamente após a sua iluminação, o Buda debateu se deveria ou não ensinar o darma aos outros.

Ele estava preocupado que os humanos, tão fortemente influenciados pela ignorância, inveja e ódio, poderiam nunca reconhecer o caminho, que é profundo e difícil de ser compreendido. No entanto, segundo o mito, Brahmā Sahampati tê-lo-ia convencido a ensinar a doutrina, argumentando que pelo menos alguns iriam entendê-lo. O Buda, após isso, concordou em ensinar o darma.

Pregação

Após ter criado sua doutrina, Sidarta percorreu o país pelos 45 anos seguintes, difundindo-a.

Morte

Sidarta morreu aos oitenta anos de idade, na cidade de Kushinagar, no atual estado de Uttar Pradesh, na Índia. Seu corpo foi cremado por seus amigos, sob a orientação de Ananda, seu discípulo favorito. As cinzas foram repartidas entre vários governantes, para serem veneradas como relíquias sagradas.

Fonte - Enciclopédia livre








 



 
 


 
 
 

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