Brasão - Escudo peninsular de ouro, com um cavaleiro armado de prata, realçado de azul, galopando em cavalo negro e empunhando uma espada de prata ensanguentada; em contra-chefe duas cabeças de carnação, caídas e cortadas de sangue, uma de homem à dextra e outra de mulher à sinistra toucadas de prata. Coroa mural de prata de cinco torres. Listrel branco com legenda a negro «Mui Nobre e Sempre Leal Cidade de Évora». Concebido pela 1.º República à cidade em 1919, o brasão ostenta o colar da Torre e Espada.
Bandeira da cidade
Gentílico | Eborense |
Área | 1 307,08 km² |
População | 56 596 hab. (2011) |
Densidade populacional | 43,3 hab./km² |
N.º de freguesias | 12 |
Presidente da Câmara Municipal | Carlos Pinto de Sá (CDU) |
Fundação do município (ou foral) | 1166 |
Região (NUTS II) | Alentejo |
Sub-região (NUTS III) | Alentejo Central |
Distrito | Évora |
Antiga província | Alto Alentejo |
Orago | São Pedro |
Feriado municipal | 29 de junho (Dia de São Pedro) |
Código postal | 7000-000/7005-000 |
Sítio oficial | Câmara Municipal |
Municípios de Portugal |
EX-LIBRIS
Embora o templo romano de Évora seja frequentemente chamado de Templo de Diana, sabe-se que a associação com a deusa romana da caça originou-se de uma lenda criada no século XVII.
Na realidade, o templo provavelmente foi construído em homenagem ao imperador Augusto, que era venerado como um deus durante e após seu reinado. O templo foi construído no século I d.C. na praça principal (fórum) de Évora - então chamada de Liberatias Iulia - e modificado nos séculos II e III.
Évora foi invadida pelos povos germânicos no século V, e foi nesta época em que o templo foi destruído; hoje em dia, suas ruínas são os únicos vestígios do fórum romano na cidade.
As ruínas do templo foram incorporadas a uma torre do Castelo de Évora durante a Idade Média. A sua base, colunas e arquitraves continuaram incrustadas nas paredes do prédio medieval, e o templo (transformado em torre) foi usado como um açougue do século XIV até 1836.
Esta utilização da estrutura do templo ajudou a preservar seus restos de uma maior destruição. Finalmente, depois de 1871, as adições medievais foram removidas, e o trabalho de restauração foi coordenado pelo arquiteto italiano Giuseppe Cinatti.
Évora é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Évora, e da região do Alentejo e sub-região do Alentejo Central, com uma população de 49 252 habitantes (2011).
Évora é a única cidade portuguesa membro da Rede de cidades europeias mais antigas.
É sede de um dos maiores municípios de Portugal, com 1307,08 km² de área e 56 596 habitantes (2011), subdividido em 12 freguesias.
O município é limitado a norte pelo município de Arraiolos, a nordeste por Estremoz, a leste pelo Redondo, a sueste por Reguengos de Monsaraz, a sul por Portel, a sudoeste por Viana do Alentejo e a oeste por Montemor-o-Novo. É sede de distrito e de antiga diocese, sendo metrópole eclesiástica (Arquidiocese de Évora).
O seu centro histórico bem-preservado é um dos mais ricos em monumentos de Portugal, o que lhe vale o epíteto de Cidade-Museu. Em 1986, o centro histórico da cidade foi declarado Património Mundial pela UNESCO.
HISTÓRIA
Ver artigo principal: História de Évora
Évora e sua região circundante tem uma rica história que recua a mais de dois milênios, como demonstrado por [[Monumento megalítico |monumentos megalíticos]] próximos como a Anta do Zambujeiro e o Cromeleque dos Almendres. Alguns povoados neolíticos desenvolveram-se na região, o mais próximo localizado no Alto de São Bento.
Outro povoado deste tipo é o chamado Castelo de Giraldo, habitado continuamente desde o 3º milênio até o primeiro milênio antes de Cristo e de esporádica ocupação na época medieval.
Escavações arqueológicas, porém, não demonstraram até agora se a área da actual cidade era habitada antes da chegada dos romanos.
Segundo uma lenda popularizada pelo humanista e escritor eborense André de Resende (1500-1573), Évora teria sido sede das tropas do general romano Sertório, que junto com os lusitanos teria enfrentado o poder de Roma.
O que é sabido com certeza é que Évora foi elevada à categoria de municipium sob o nome de Ebora Liberalitas Julia, em homenagem a Júlio César. A origem etimológica do nome Ebora é proveniente do celta antigo ebora/ebura, caso genitivo plural do vocábulo eburos (teixo), nome de uma espécie de árvore, pelo que o seu nome significa "dos teixos".
A actual cidade de Iorque (York), no Norte de Inglaterra, na época do Império Romano, era denominada Eboracum/Eburacum, nome derivado do celta antigo Ebora Kon (Lugar dos Teixos), pelo que o seu nome antigo está hipoteticamente relacionado com o da cidade de Évora.
Na época de Augusto (r. 27 a.C.-14 d.C.), Évora foi integrada à Província da Lusitânia e beneficiada com uma série de transformações urbanísticas, das quais o Templo romano de Évora - dedicado provavelmente ao culto imperial - é o vestígio mais importante que sobreviveu aos nossos dias, além de ruínas de banhos públicos.
Na freguesia da Tourega, os restos bem-preservados de uma villa romana mostram que ao redor da cidade existiam estabelecimentos rurais mantidos pela classe senhorial.
No século III, num contexto de instabilidade do Império, a cidade foi cercada por uma muralha da qual alguns elementos existem até hoje.
O período visigótico corresponde a uma época obscura da cidade. Na época da dominação muçulmana, a cidade conheceu um novo período de esplendor económico e político, graças a sua localização privilegiada. As muralhas foram reconstruídas e um alcácer e uma mesquita foram construídos na área da acrópole romana.
A tomada de Évora aos mouros deu-se em 1165 pela acção do cavaleiro Geraldo sem Pavor, responsável pela reconquista cristã de várias localidades alentejanas. Inaugurou-se assim uma nova etapa de crescimento da urbe, que chegou ao século XVI como a segunda cidade em importância do reino. D. Afonso Henriques concedeu-lhe seu primeiro foral (carta de direitos feudais) em 1166, e estabeleceu na cidade a Ordem dos Cavaleiros de Calatrava (mais tarde Ordem de Avis).
Entre os séculos XIII e XIV foi erguida a Sé Catedral de Évora, uma das mais importantes catedrais medievais portuguesas, construída em estilo gótico e enriquecida com muitas obras de arte ao longo dos séculos.
Além da Sé, na zona do antigo forum romano e alcácer muçulmano foram erguidos os antigos paços do concelho e palácios da nobreza local. A partir do século XIII instalam-se na cidade vários mosteiros de ordens religiosas nas zonas fora das muralhas, o que contribuiu para a formação de novos centros aglutinadores urbanos.
A área extra-muros contava ainda com uma judiaria e uma mouraria. O crescimento da cidade para fora da primitiva cerca moura levou à construção de uma nova cintura de muralhas no século XIV, durante o reinado de D. Dinis. As principais praças da cidade eram a Praça do Giraldo (originalmente Praça Grande) e o Largo das Portas de Moura e o Rossio.
A Praça do Giraldo, sede de uma feira anual desde 1275, também foi sede dos paços do concelho (desde o século XIV) e da cadeia. Com o tempo, especialmente a partir do século XVI, o Rossio passou a concentrar as feiras e mercados da cidade.
O século XVI corresponde ao auge de Évora no cenário nacional, transformando-se num dos mais importantes centros culturais e artísticos do reino. A partir de D. João II e especialmente durante os reinos de D. Manuel e D. João III, Évora foi favorecida pelos reis portugueses, que passavam longas estadias na urbe.
Famílias nobres (Vimioso, Codovil, Gama, Cadaval e outras) instalaram-se na cidade e ergueram palácios. D. Manuel concedeu-lhe um novo foral em 1501 e construiu seus paços reais em Évora, em uma mistura de estilos entre o mudéjar, o manuelino e o renascentista. D. João III ordenou a construção da Igreja da Graça, belo templo renascentista onde planeou ser sepultado, e durante seu reinado foi construído o Aqueduto da Água de Prata por Francisco de Arruda.
Nessa época viveram na cidade artistas como o poeta Garcia de Resende, os pintores Frei Carlos, Francisco Henriques, Gregório Lopes, o escultor Nicolau de Chanterene e eruditos e pensadores como Francisco de Holanda e André de Resende.
Em 1540 a diocese de Évora foi elevada à categoria de arquidiocese e o primeiro arcebispo da cidade, o Cardeal Infante D.Henrique, fundou a Universidade de Évora (afecta à Companhia de Jesus) em 1550. Um rude golpe para Évora foi a extinção da prestigiada instituição universitária, em 1759 (que só seria restaurada cerca de dois séculos depois), na sequência da expulsão dos Jesuítas do país, por ordem do Marquês de Pombal.
Nos séculos XVII e XVIII muito edifícios importantes foram reformados ou construídos de raiz em estilo maneirista ("chão"). No património da cidade destaca-se a capela-mor barroca da Sé, obra do arquitecto Ludovice, e os muitos altares e painéis de azulejos que cobrem os interiores das igrejas e da Universidade.
No século XIX, Évora passou por muitas transformações urbanísticas, algumas de discutível qualidade. Na Praça do Giraldo, a cadeia e os antigos paços do concelho manuelinos foram demolidos e em seu lugar foi levantado o edifício do Banco de Portugal, enquanto que a sede do concelho foi transferida ao Palácio dos Condes de Sortelha, na Praça do Sertório.
O Convento de S. Francisco também foi demolido (a igreja gótica foi poupada) e em seu lugar foi construído um novo quarteirão habitacional e um mercado. No lugar do Convento de S. Domingos foi erguido o Teatro Garcia de Resende (c. 1892). As muralhas medievais foram em grande parte preservadas, mas das antigas entradas apenas a Porta de Avis foi mantida. No século XX foi construído um anel viário ao redor do perímetro da muralha, o que ajudou na seua preservação.
Freguesias de Évora
- Bacelo e Senhora da Saúde (Urbana-18 233 h)
- Canaviais (Periurbana-3.442 h)
- Évora (São Mamede, Sé, São Pedro e Santo Antão) (Urbana-4 738 h)
- Malagueira e Horta das Figueiras (Urbana-22 379 h)
- Nossa Senhora da Graça do Divor (Rural-486 h)
- Nossa Senhora da Tourega e Nossa Senhora de Guadalupe (Rural-1 151 h)
- Nossa Senhora de Machede (Rural-1.123 h)
- São Bento do Mato (Rural-1.151 h)
- São Manços e São Vicente do Pigeiro (Rural-1 302 h)
- São Miguel de Machede (Rural-794 h)
- São Sebastião da Giesteira e Nossa Senhora da Boa Fé (Rural-1 082 h)
- Torre de Coelheiros (Rural-715 h)
Geografia
Localização
O Concelho de Évora localiza-se em meio à grande planície alentejana, caracterizada por uma ondulação muito suave e altitude média de 240 metros.
Com uma área de 1309 km², o concelho ocupa 5% da superfície da região do Alentejo. A área urbana de Évora abrange 1643 ha.
A paisagem da região de Évora caracteriza-se pelo cultivo extensivo de cereais, com manchas de pastagem e florestas de sobro a azinho. Vinhedos, olivais e arrozais também são
Clima
O clima da cidade é tipo mediterrânico, segundo a Classificação climática de Köppen-Geiger, com chuvas distribuídas de maneira desigual ao longo do ano: a pluviosidade máxima registra-se no inverno, enquanto que os verões são quentes e secos. A temperatura média anual é de 15.8 °C, mas as variações mensais de temperatura são grandes; as média mensal mais alta dá-se em Agosto (23,3 °C) e a mais baixa em Janeiro (9,3 °C). A temperatura mais baixa alguma vez registada foi -5 °C e a mais alta 44.5 °C fonte: Instituto de Meteorologia.
Os nevões são eventos raros. Um dos últimos ocorreu a 26 de Janeiro de 2006, dia em que também nevou em Lisboa.
Gráfico climático para Évora, Portugal | |||||||||||
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J | F | M | A | M | J | J | A | S | O | N | D |
88
13
6
|
86
14
7
|
57
16
8
|
56
18
9
|
38
22
11
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29
26
14
|
8
30
16
|
4
30
16
|
27
27
16
|
69
22
13
|
80
16
9
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85
13
7
|
Temperaturas em °C • Precipitações em mm Fonte: allmetsat.com4 |
Valores climáticos para Évora, Portugal | |||||||||||||
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Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Média da temperatura máxima °C (°F) | 12.8 (55) | 13.7 (57) | 15.9 (61) | 17.8 (64) | 21.6 (71) | 26.2 (79) | 30.0 (86) | 30.2 (86) | 27.4 (81) | 21.7 (71) | 16.3 (61) | 13.1 (56) | 20,6 (69) |
Temperatura média diária °C (°F) | 9.5 (49) | 10.2 (50) | 11.8 (53) | 13.4 (56) | 16.4 (62) | 20.1 (68) | 23.0 (73) | 23.3 (74) | 21.6 (71) | 17.3 (63) | 12.7 (55) | 9.9 (50) | 15,8 (60) |
Média da temperatura mínima °C (°F) | 6.1 (43) | 6.7 (44) | 7.7 (46) | 8.9 (48) | 11.1 (52) | 14.0 (57) | 16.0 (61) | 16.3 (61) | 15.7 (60) | 12.9 (55) | 9.1 (48) | 6.6 (44) | 10,9 (52) |
Precipitação mm (polegadas) | 88 (3.46) | 86 (3.39) | 57 (2.24) | 56 (2.2) | 38 (1.5) | 29 (1.14) | 8 (0.31) | 4 (0.16) | 27 (1.06) | 69 (2.72) | 80 (3.15) | 85 (3.35) | 627 (24,69) |
Horas de luz solar | 148.8 | 149.7 | 201.5 | 219.0 | 285.2 | 300.0 | 362.7 | 347.2 | 252.0 | 204.6 | 159.0 | 142.6 | 2 272,3 |
Número médio de dias de chuva | 10 | 10 | 7 | 8 | 6 | 3 | 1 | 0 | 3 | 7 | 9 | 9 | 73 |
Fonte: allmetsat.com 6 de março de 2010 |
Demografia
Com uma população de mais de 50.000 habitantes, Évora é o principal aglomerado urbano da região.
A tendência de crescimento é idêntica a de outras cidades portuguesas de média dimensão e é mais alto que o da região envolvente. Como outros centros urbanos portugueses, há uma tendência de movimento de população de povoados pequenos circundantes para Évora.
População do concelho de Évora (1801 – 2011) | |||||||||
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Anos | 1801 | 1849 | 1900 | 1930 | 1960 | 1981 | 1991 | 2001 | 2011 |
Habitantes | 18 620 | 16 995 | 25 563 | 35 903 | 50 095 | 51 572 | 53 754 | 56 519 | 57 073 |
Centro histórico
| ||||
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Património Mundial da UNESCO | ||||
Praça do Giraldo | ||||
País | Portugal | |||
Critérios | ii, iv | |||
Referência | 361 | |||
Coordenadas | Portugal |
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Histórico de inscrição | ||||
Inscrição | 1986 (10ª sessão) | |||
* Nome como inscrito na lista do Património Mundial. |
O centro histórico de Évora é um dos mais ricos de Portugal, sendo classificado como Património Mundial desde 1986. Alguns dos seus principais monumentos são:
- Templo romano de Évora: é um dos monumentos romanos mais importantes de Portugal. Situa-se no ponto mais alto da cidade e foi parte do forum romano. Pensa-se que foi criado por volta do século I para homenagear o Imperador Augusto, mas mais tarde passou a ser conhecido erradamente por Templo de Diana.
- Sé Catedral: construída entre os séculos XIII e XIV em estilo gótico, é uma das catedrais medievais mais importantes do país, com plano inspirado na Sé de Lisboa românica. No século XIV foi construído um claustro e foram esculpidas as estátuas dos apóstolos do portal principal, obra-prima da escultura medieval portuguesa. No século XVIII a capela-mor foi reconstruída em exuberante estilo barroco.
- Igreja de São Francisco: foi reconstruída a partir do reinado de D. João II e terminada na época de D. Manuel. Sua arquitectura e decoração mistura os estilos gótico, mudéjar e manuelino. A nave única, coberta por uma imensa abóbada de pedra, é uma obra-prima da arquitectura gótica portuguesa.
- Capela dos Ossos: situada na Igreja de São Francisco, foi construída no século XVIII e é inteiramente forrada com ossos humanos. É conhecida pela famosa frase escrita à entrada "Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos"
- Palácio de D. Manuel: do paço construído na cidade por este rei nos inícios do século XVI sobreviveu a chamada Galeria das Damas, em que se misturam influências do gótico-mudéjar, manuelino e renascentista.
- Convento dos Lóios: a igreja e o claustro do convento são bons exemplos do gótico-mudéjar e manuelino em Évora. Actualmente o convento abriga uma pousada.
- Beco do Chantre, 11: Residência estudantil, composta por alguns dos melhores alunos da Universidade de Évora, vindos de vários pontos do país. Local onde se realizam semanalmente vários eventos festivos, considerados por muitos os melhores da região.
Política
Administração municipal
O município de Évora é administrado por uma câmara municipal composta por 7 vereadores. Existe uma assembleia municipal que é o órgão legislativo do município, constituída por 38 deputados (dos quais 21 eleitos diretamente).
O cargo de Presidente da Câmara Municipal é atualmente ocupado por José Ernesto Ildefonso Leão de Oliveira, eleito nas eleições autárquicas de 2009 pelo Partido Socialista para um terceiro mandato. Não existe maioria absoluta de vereadores, já que o PS elegeu apenas três. Existem ainda 3 vereadores eleitos pela Coligação Democrática Unitária (PCP–PEV) e um pelo Partido Social Democrata. Na Assembleia Municipal o partido mais representado é a CDU com 9 deputados eleitos e 10 presidentes de Junta de Freguesia, seguindo-se o PS com 9 deputados eleitos e 6 presidentes de Juntas de Freguesia, o PSD (2; 1) e o Bloco de Esquerda (1; 0). O Presidente da Assembleia Municipal é Luís Manuel Capoulas Santos do PS, que venceu a votação para a Assembleia Municipal, apesar de não ser o partido efetivamente mais representado.
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Geminações
Évora tem acordos de parceria com várias cidades e tem múltiplos acordos como cidade gémea ou cidade-irmã com as seguintes cidades:
Infraestruturas e economia
A cidade de Évora é o centro económico e administrativo da região Alentejo, que ocupa mais de 1/3 do país. A economia eborense baseia-se principalmente no sector dos Serviços, com grande peso da Universidade de Évora e dos serviços descentralizados do Governo Central. A Indústria está também bastante presente na economia da cidade, principalmente no sector dos componentes eletrónicos e eletromecânicos e da construção.
O turismo é uma importante fonte de receitas no concelho. Um milhão de turistas visita a cidade Património Mundial e o número cresce todos os anos. A cidade dispõe de vários hotéis, desde cadeias de luxo até às típicas pensões e residenciais.
O comércio tradicional localiza-se sobretudo no centro da cidade, zona turística por excelência, enquanto que as grandes superfícies se concentraram na freguesia da Horta das Figueiras. As principais lojas de grande retalho no concelho são:
- Beco do Chantre, 11
- Continente (com galeria comercial)
- Pingo Doce E.N.114 (com galeria comercial)
- Pingo Doce Liceu
- Pingo Doce Leonor Fernandes
- Pingo Doce Horta das Figueiras
- Mercado dos Mosqueteiros (Intermarché com galeria comercial, Bricomarché, Roady, Kiabi e Posto de Abastecimento de Combustíveis)
- Intermarché Frei-Aleixo
- Lidl
- Minipreço
- Aki
- Agriloja
- Staples
- Espaço Casa
- Marypaz
- Seaside
- Fabio Lucci
- Pagapouco
- Calçado Guimarães
- Hiper-Centro do Móvel
A cidade conta com um Retail Park com as insignias Moviflor, Worten e Izibuild. No mesmo espaço está a nascer o ÉvoraShopping, o primeiro grande centro comercial da cidade e do Alentejo.
Évora prepara-se para receber inúmeros investimentos, incluindo a construção de duas unidades industriais da construtora aeronáutica brasileira EMBRAER, um novo Centro Comercial (Évora Shopping), a construção de um novo Hospital Central de Évora, a construção do IP2 entre a A6 e São Manços, a restauração da parte principal da cidade (entre o Templo Romano e a Sé Catedral) e que é parte integrante do projecto Acrópole XXI, a Ligação Ferroviária de Mercadorias Sines – Elvas, assim como a modernização e renovação de várias infraestruturas já existentes na cidade.
Acessibilidades e transportes
Évora situa-se no centro da região alentejana e é, pela sua situação geográfica, um importante nó de comunicações.
A nível rodoviário, a cidade é servida pelos seguintes eixos principais:
- A6 - Via que liga Lisboa a Madrid e tem dois nós de ligação à cidade (Nascente e Poente)
- EN 114 - Évora/Montemor
- IP 2 - Via que liga Bragança ao Algarve pelo interior do país. No concelho de Évora está ainda em obras
- EN 18 - Évora/Estremoz
- EN 18 - Évora/Beja
- EN 254 - Évora/Redondo
- EN 256 - Évora/Reguengos
- EN 380 - Évora/Alcáçovas
- R 254 - Évora/Viana
- R 114-4 - Évora/Arraiolos
O transporte ferroviário faz-se por combóio urbano em linha eletrificada, ligando Évora a Lisboa e ao resto do país pelo serviço Intercidades
A cidade dispõe também de um Aeródromo Regional, com pista asfaltada e iluminada, onde funcionam vários serviços como a Escola de Pilotos e Paraquedismo.
O Terminal Rodoviário de Évora é sede da empresa Rodoviária do Alentejo, que assegura as ligações da cidade com variados pontos da região. Neste terminal funciona também o serviço Expresso, que liga a cidade a todas as regiões do país e também linhas regulares internacionais.
O transporte urbano é assegurado pela TREVO (Transportes Rodoviários de Évora), ligando os numerosos bairros da cidade com o centro e com as Zonas Industriais, Hospitais, Escolas, etc.
Educação
- Básicas 2º e 3º Ciclo
- Escola Básica 2,3 André de Resende
- Escola Básica 2,3 de Santa Clara
- Escola Básica 2,3 Conde de Vilalva
- Escola Básica Integrada da Malagueira
- Secundárias
- Escola Secundária André de Gouveia
- Escola Secundária Gabriel Pereira
- Escola Secundária Severim de Faria
- Profissionais
- Superiores
Smart grids
Em Portugal, o primeiro projeto de rede elétrica inteligente começou em abril de 2010 em Évora, com a instalação de 31 000 contadores inteligentes.
Concelhos do Distrito de Évora
Fonte - Enciclopedia livre
O articulista junto à fonte das Portas de Moura - Évora foi a cidade onde o articulista nasceu.
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