o mar do poeta

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quinta-feira, fevereiro 16

BANGKOK - NAN (3a. parte) - DIA 10 - VISITA A MOSTEIROS


Ainda não eram 7 da manhã quando o chilrear da passarada nos acordou.

Tomado o respectivo banho fomos tomar o pequeno almoço, no restaurante do hotel.


Para o articulista este foi o seu pequeno almoço, deixando a comida tailandesa para sua esposa.


Ainda não tinhamos acabado de tomar o pequeno almoço, quando a recepcionista nos veio avisar que a viatura já tinha chegado para darmos o passeio combinado. Iriamos visitar 9 mosteiros, tal como tinha sido ficado combinado no dia anterior.




Wat Phra That Chae Haeng



À mais de 600 anos que o Wat Phra That Chae Haeng é principal local sagrado de Nan. Encontra-se localizado em Tambon Muang Tit, Amphoe Phu Phiang, cerca de 2 Km da cidade de Nan . De acordo com os antigos registos de  Nan, o Wat Phra That Chae Haeng foi construído por Chao Phaya Kan Mueang durante 1348 - 1358 para abrigar as  relíquias do Lord Buda que tinha recebido de Sukhothai, quando a capital do reino se localizava em Pua.

Alguns anos mais tarde, quando a capital do reino foi transferida para Nan, o wat foi recolocado noutro local, sendo novamente recolocado no ano de 1368 para sua atual localização, pelo governante Pha Chao Kong.



A característica mais interessante de Wat Phra That Chae Haeng é a sua Mondop, que fica no interior do recinto interior, que também abriga o chedi (reconstruída em 1454) e o viharn. O telhado da Mondop é bastante semelhante ao que do viharn-Ubosot em Wat Phumin no centro de Nan, apesar de um estilo mais rústico.




Está situado em um recinto quadrado rodeada de muralhas no cimo de uma colina com vista para o vale e para a cidade de Nan. O bot (O Bot (também chamado Ubosoth é a sala de ordenação de um Wat (mosteiro).  É o lugar onde os novos monges novos recebem seus votos.  Poderemos reconhecer um edifício como um Bot pelas seis pedras de fronteira (Bai Sema) que definem os limites de seu santuário. Bots são normalmente aberto apenas para os monges.  Dentro há sempre um altar e uma ou várias imagens do Lord Buda) de influência tailandesa   possui um telhado triplo cujos beirais de madeira com relevos de dragões sobre as portas.  

O dourado chedi (Chedi (tailandês: พระ เจดีย์) - também conhecido como um stupa que é visto principalmente na forma de uma torre em forma de sino, muitas vezes acessíveis e cobertas com folhas de ouro, contendo uma câmara com as relíquias do Lord Buda). em estilo Lanna acenta numa base de 22.5 metros quadadros de comprimento tendo a stupa 55, 5 metros de altura. 

O povo de Lanna ainda nos dias de hoje fazem  peregrinações ao templo, venerando as relíquias do Lord Buda que é uma reliquía do ano do coelho. Rezam as lendas que todos aqueles que não visitarem o Wat Phra That Chae Haeng não se consideram que tenham visitado a cidade de Nan, tal como ir a Roma e não ver o Papa.












Eram muitos os alunos e fiéis que visitavam o templo.









 



- Continua -

BANGKOK - NAN (2a.parte) DIA 9 FEVEREIRO


Como referi no artigo anterior, chegámos ao hotel KUMKEAW THAVON PALACE, eram 05, 30 horas do dia 9 de fevereiro.




O hotel ficava localizado no Vorawichai Soi 4, na rua onde se situa o Hospital de Nan e o aeroporto, bem longe do terminal de autocarros da cidade de Nan.



Como era muito cedo, er não havendo quartos disponíveis, o articulista e sua esposa, depositaram as suas bagagens no hall do hotel, e foram dar uma volta pelas redondezas, regressando depois, onde foram convidados a tomar o pequeno almoço, pequeno almoço esse, feito por nós próprios, uma beleza.


Volvida cerca de meia hora, um dos simpáticos empregados, foi buscar as nossas bagagens e no guiou até ao quarto 201 onde ficámos hospedados.



Como a viagem tinha sido bem longa, ali ficámos a descansar, no confortável quarto, até à hora de almoço.


Eram cerca das 12.30 horas, quando após termos tomado um refrescante duche, já que o termometro marcava 36 graus, no dirigimos até ao restaurante do hotel, onde como poderão ver pelas imagens abaixo expostas, o que foi a ementa do almoço.


Vegetais crus e um molho picante


Tiras de lombo de porco frita polvilhadas do sementes de sesamo

Uma sopa tradiconal da região, bem picante


Carne de porco e de vaca frita

Arroz glutinado

Uma ementa bem simples e super económica, tendo ficado por 140 baths ou sejam 3,40 Euros.

Depois de confortado o estomago, nos aventuramos a ir à cidade, fomos informados, que junto ao aeroporto poderiam apanhar songtkaew


Songtkaew é este tipo de transporte público mais usado nas cidades tailandesas, visto que só Bangkok, Chiang Mai e provavelmente na Pattaya existe táxis dignos desse nome.
Autocarros citadimos só em Bangkok.



Seguimos a pé até ao aeroporto, mas songtkaew nada, pelo que tivesse que retroceder e ir até junto ao hospital de Nan, onde ali sim havia várias viaturas que faziam o transporte até à cidade, apanhamos uma, e seguimos para o centro da cidade, para tal pagamos 30 baths por corrida, tendo o condutor nos deixado junto ao mercado da cidade.



O mercado semi ao ar livre, tinha de tudo à venda, mas em termos higiénicos deixava muito a desejar,como o mesmo ficava situado ao lado da rua principal da cidade, pelo que para lá nos dirigimos.




Pukha Nanfa Hotel foi construído durante o fluxo de imigração dos chineses para o Reino da Tailândia. Um dos destinos desses imigrante se inclui a província de Nan, uma zona pacífica da terra descendo do antigo reino de Lanna Oriental, localizada 668 quilômetros ao norte de Bangkok, embalada nos braços de montanhas e florestas verdes, e acariciada pelo nevoeiro, nas manhãs frias. 



Algum tempo antes do início da Segunda Guerra Mundial, um grupo de chineses oriundos da província de   Hainan construíram um hotel de dois andares de madeira na Rua Sumon Devaraj, sita num bairo no centro da cidade de Nan, dando-lhe o nome de Nam Seng Heng (南 盛 兴). 

Volvidos uns anos, o hotel foi comprado pelo senhor. Tawee Boonsue ( ex-prefeito da cidade de Nan e também um membro do parlamento) antes de ser vendido para o Sr. Han Bing-yuan (韩 炳 元) pai, de Sr. Viroj Harikul, que já operava em negócios de madeiras.

 Pouco tempo depois, o novo proprietário - ele próprio  negóciante  de madeiras - considerado que o Hotel Nam Seng Heng  se encontrava bastante degradado,  decidiu reconstruí-lo em 1955 ficando a ter uma  estrutura de três andares, totalmente constuído em madeira, possuindo  14 quartos. 

 Um arquiteto de Bangkok chamado Samruay foi contratado para projetar e gerenciar a construção.  O empreiteiro foi um chinês chamado Qiu Yuan, que usando carpinteiros e trabalhadores locais e da cidade de  Phrae e Nan. 

As ferramentas de construção foram obtidas a partir de Phrae bem como vários tipos de madeira de teca dura foram utilizados. Móveis, nomeadamente camas, cômodas, mesas foram todas feitas por marceneiros de Nan, na sua maioria de ascendência chinesa. 

A construção do mesmo levou um ano, sendo o investimento de  300.000 baht, que para a época era uma fortuna..

Após a conclusão das obras, o Senhor. Han Bing-yuan convidou  seu irmão, o Senhor. Han Jiong-yuan (韩 炯 元), que na época era comerciante no distrito de Ta Wang Pa,  para ir gerenciar o hotel o qual tinha somente cinco empregados, convite este aceite, passando o hotel a chamar-se Nanfa que significa "expansivo (como o céu)".

O Senhor Han Jiong-yuan foi gerente do  hotel durante 10 anos, como já tinha uma idade avançada, passou a gerencia para seu sobrinho Viroi Harikul, tendo feito um testamento doando as terras e o hotel a seus filhos e seu sobrinho, sobrinho este que passou a gerir o hotel e lá esteve por cerca de 40 anos. 

Em 2009, os descendentes de Han Jiong-yuan, que até então estavam com uma idade avançada, decidiram vender o negócio de hotel a um novo investidor, a Pukha Holdings Company Limited.

E no ano seguinte, deu-se aa grande renovação do Nanfa Hotel, que após a conclusão das obras passou a ter a designação de Pukha  Nanfa Hotel.

PUKHA era o nome da primeira dinastia de Nan antiga que reinou cerca de 700 anos.

Como diz a lenda, essa dinastia governou Pukha prosperamente e manteve a independência do reino de Lanna por 200 anos.  O nome "Pukha", portanto, reflete a grandeza do reino Nan. Como tal, o seu novo proprietário considerou o nome de Pukha.

A renovação ocorrida no ano de 2010 teve como objetivo instalar as comodidades que um hotel moderno deveria ter, mantendo no entando a sua arquitetura original.



Este belo hotel é o orgulho dos cidadãos de Nan, dando a mostrar a todos os que visitam a sua cidade, a beleza e a elegância da cultura Lanna.



Uma estada neste hotel varia entre os 70 e os 80 Euros. O articulista, como sempre atento ao que o rodeia, foi visitar as instalações e ficar a par do seu historial, como acima descreveu, porém, embora a sua localização seja óptima, não trocava o hotel onde estava instalado por este.


Saindo do local, um pouco mais à frente fomos encontrar o Wat (templo) Hua Weng Tai, localizado na mesma rua (Sumonthewarat, ao norte da rua Anantavoraritdet) este lindo templo possue algumas nagas ao longo de suas muralhas





Através desta foto se poderá ver as duas gigantes nagas que formam o muro de entrada para o templo.












Depois de visitado este bonito templo, e como era ainda cedo, recorrendo a um mapa verificamos que nessa mesma rua havia mais um templo, o Wat Kukham.  

 





                                                            O portão do mosteiro

 Foi igualmente neste lindo mosteiro que o articulista se deparou com esta exótica viatura.

 
Do mosteiro seguimos para o parque da cidade, atravessando esta ponte.

 
No trajecto, cujas bermas da rua estavam repletas de vendilhões em virtude de haver uma feira de caridade da cruz vermelha, deparamos com esta mansão, residencia do governador da província de Nan.



                                      A placa indicativa da residência do governador

 
Defronte da mansão do governador, no outro lado da rua, se encontrava esta casa, residência do vice-governador.


Toda a área do vasto parque estava preenchida por todo o tipo de barracas de diversão e de vendilhões.


Depois de termos percorrido todo o local, ficamos descansando junto ao rio Nan.


Depois do descanso, e como se estava fazer tarde, regressamos à rua principal da cidade, aguardando junto do templo Huay Veing Tai, que passa-se um songtkau, para regressarmos ao hotel, mas nenhum passava.
Das muitas cidades deste belo país que o articulista tem visitado, nunca teve problemas com transportes, mas em Nan aconteceu, existe sempre uma primeira vez.

Do local onde nos encontravamos distava alguns quilometros do hotel, pelo que tivemos que recorrer aos serviços do condutor do songtkaew, que nos tinha transportado deste a estação de autocarros para o hotel e nos tinha cobrado 80 baths.

Telefonamos ao senhor, pois ele nos tinha dado um cartão de visita, e volvidos cerca de 15 minutos lá estava ele presente para nos transportar. Eram 18,30 horas quando chegamos ao hotel, o sujeito nos cobrou 150 baths, aprendemos a lição.

Falando com a recepcionista do hotel sobre o caso, e querendo nós visitar toda a cidade, a simpática jovem, nos pôs à disposição, para o dia seguinte, uma viatura tipo songtkaew, o preço do aluguer com condutor, para todo o dia seria de 600 baths, concordamos e fechamos negócio. No dia seguinte pelas 08 00 horas lá estaria a viatura para nos levar a passear e conhecer todos os locais de interesse da cidade de Nan.

O hotel disponibilizava bicicletas, que os clientes do hotel delas se podiam servir gratuitamente, mas para nós não habituados a pedalar, tinhamos que recorrer a outro tipo de transporte.

O jantar esse foi servido no restaurante do hotel, e eram cerca das 20.30 horas quando nos recolhemos ao quarto, tendo passado uma noite super confortável.

O jantar esse foi servido no restaurante no hotel


- continua -