Dormi mal a noite anterior, com fortes dores em todo o corpo, dores essas que aumentaram quando me levantei passavam já das 09.00 horas.
Após tomar-mos o pequeno almoço, aqui no café habitual, sito perto de nossa casa, apanhamos a carreira do autocarro 6 e seguimos para a sede do Banco Nacional Ultramarino, onde numa máquina ATM, levantei 300 Patacas, 200 Hong Kong dolares e 300 Renmibis (Yuans) após o que apanha-mos o autocacro da carreira 5 e seguimos para as Portas do Cerco, afim de irmos a Chi Hoi, China,
Não sendo feriado em Macau o número de pessoas que se deslocam à China, diarimente é impressionante, nos dias feriados então esse movimento tanto de ida como de entrada em Macau o número sobe para mais de 240 mil. Mas hoje tivemos sorte, no balção dos Serviços de Migração destinados a idosos e pessoas deficientes, tinha pouca gente e foi rapido a ser-mos atendidos, na parte da China o mesmo aconteceu e em apenas 10 minutos tinhamos passado ambas as fronteiras. O facto de ter demorado pouco tempo se ficou igualmente a dever de usarmos o BIR de Macau para a saída e o Salvo Conduto Chinês para entrar na China.
No átrio principal da PortPlaza encontrava-se bem decorado com uma árvore de Natal e o Pai Natal em seu trenó.
Este PortPlaza possuiu mais de mil lojas e restaurantes, e o movimento era enorme, porém muito menor de que nos fins de semana ou feriados.
Vista do Posto Fronteiriço de Gonbei - Chi Hoi, as pessoas na sua generalidade não usam esta enorme praça quando sai dos serviços alfandegários, preferindo usar o PortPlaza, motivo esse de não se verem muitas pessoas.
Não resiste de tirar algumas fotos deste local que conheci pela primeira vez nos anos 70' o qual era um imenso arrozal, hoje com inúmeros hoteis e casas de luxo.
Porém o contrate desde modernos predios se podia ver logo de seguida no mercado.
Nas ruas e travessas adjacentes ao merdado podiam ver-se centenas de vendedores, tendo à venda todo o tipos de objectos, neste caso Leng Chi, oque se pode ver de cor preta, que é muito apreciado e usado na medicina chinesa, bem como chifres de veado os artigos bem exóticos.
Neste imenso e concorrido mercado e nada higienico, a minha esposa comprou um cate e meio, cerca 1 kg de Sai Iong Choi,agriões, pelo preço de 3 Yuan, em Macau esta mesma quantia e não tão fresca ficarei por umas 18 patacas, ou seja mais ou menos 15 Yuans.
Comprado os agriões descemos um piso e no rés do chão do sitado mercado, onde exitem centenas de lojas.
Numa das lojas onde habitualmente vamos, compramos 20 embalagens de cuecas de papel, cada embalagem contém 6 cuecas, tendo ficado as 120 cuecas por apenas 70 Yuans, cuecas essas se fosse compradas em Macau ficariam por 190 patacas, mais ou menos 170 Yuans. Para além das cuecas compramos 4 pares de meias, pelo preço de 30 Yuans, meias essas que não conhecimos encontrar em Macau.
As embalagens das ditas cuecas, que o articulista usa desde longa data.
As ditas meias de lã e um par de luvas, estas custaram a módica quantia de 15 Yuans
Feitas as compras, subimos as escadas e fomos para a casa de massagens, já nossa conhecida
Esta casa de massagens é composta por dois pisos, possuindo 700 quartos e 999 massagistas, sendo alguns deste profissionais invisuais. Para além das massagens existem ainda vários consultários de médicos que praticam a medicina chinesa.
Escolhido o tipo de massagens e a massagista, nos dirigimos para este amplo corredor, onde entramos numa sala reservada e ali aguardando a vinda da massagista.
Quando esta chegou perguntou se desejava tomar banho, pelo que a informação que não, ainda sendo me entregou um fato apropriado para as massagens, tirei a muita roupa que envergava, e mudei de roupa, quando a massagista entrou colocou algumas toalhas sobre a cama e me mandou deitar.
A minha esposa ficou sentada numa das camas, visto haverem duas no quarto, assistindo à massagem, não com receio que eu levasse um outro tipo de massagem, mas sim para servir de interprete, já que a bonita jovem só falava mandarim.
Não pedi a minha esposa para tirar algumas fotos, quando me encontrava a ser massejado, nem sei se seria permitido. A moça massagista ligou a televisão e enquanto me massejava foi entambulando conversa com minha esposa.
Por ali ficamos hora e meia, tendo as dores atrozes que padecia desaparecido como um milagre.
Saimos para o salão de entrada onde o articulista ainda bebeu um sumo de crisantemos e pago a conta, a qual ficou por 80 Yuan mas com direito a um frasco de óleo especial.
Tomei nota do número da massagista, era o 216, e será ela que na próxima vez irei chamar para me massejar e fazer uma reflexologia, nem para me cortar as unhas dos pés.
Dali saimos muito mais confortáveis e entrámos no PortPlaza, onde nos dirimos ao restaurante onde habitualmente almoçamos.
Milhares são as lojas onde de tudo tem à venda, compõem este vasto PortPlaza, mas nada comprámos.
Entramos no resturante e prontamente fomos atendidos por uma simpática empregada, tendo eu pedido um prato de galinha, galinha essa muito especial que enterrada em sal durante cerca de duas semanas e depois levada ao vapor sendo colocado sementes de gergelim, pedi também uma cervaja Tsingtao. A minha esposa preferiu um prato de SEN CHAU CHAI MAI, um tipo de massa à moda de Singapura.
A dita galinha que custou 28 Yuan, cerca de 2.80 Euros.
A massa ao modo de Singapura, que custou 20 Yuan, cerca de 2 Euros
O articulista pronto para saborear a saborosa galinha e bebenco uma cerveja, esta que custou 6 Yuan, cerca de 60 centimos do euro, tendo ficado o almoço em 54 Yuan, cerca de 5, 40 Euros.
Este restaurante onde almoçamos tem uma vasta ementa e este é um dos pratos bem picantes, mas nele não entramos!...
Bem almoçados saimos e fomos vendo as montras dos restaurantes que ficavam ao lado
Os cozinheiros bem aterafedos
Hoi Nam Kai, galinha à moda de Hai Nam
Duas postas de peixe à moda chinesa
Ainda o articulista tentou comprar um bonito e aconchegado casado para sua esposa, mas esta não quis, dizendo que tinha roupa demais em casa.
Dali seguimos para os Serviços de Migração, o enorme atro estava repleto de turistas que iam para Macau, nos nos dirigimos para o balcão dos idosos e rapidamente nos foi visto os nossos documentos.
No corredor que dá para a Alfandega e Serviços de Imigração de Macau existem várias lojas de Duty Free, e o articulista, numa delas comprou uma tira de cigarros Mild Seven, daueles mais fracos, sorte que ia acompanhado de minha esposa, senão só poderia comprar 5 maços. pela embalagem de 10 maços pagou a quantia de 120 Hong Kong Dolares, quando em Macau teria que desembolsar 290 patacas.
Já na parte dos Serviços de Imigração de Macau o movimento era intenso, mas para nós, jovens da terceira idade e com mais de 65 anos temos um balcão próprio, e como tal, volvidos alguns minutos estavamos despachados.
Ficamos na dúvida em ir apanharmos o autocarro da carreira 9-A ou o 16 que nos deixaria junto a nossa residência, mas preferimos ir apanhar uma viatura do Hotel Casino Emperor que nos levaria até bem perto de nossa casa, poupando assim 60 centimos pelos dois bilhetes no autocarros, a módica quantia de 6 centimos do Euro, não foi pelo valor que até é bem irrisório, mas sim que iriamos mais bem confortados numa viatura do casino, onde só tem lugares sentados e a viagem é feita mais rapidamente.
Chegados ao Hotel desembarcamos e tencionavamos seguir a pé até nossa casa, que dista do local cerca de 500 metros. mas começou a chover e aproveitamos para apanhar o autocarro da carreira 32 que nos deixou junto de nossa residência. É de salientar que o preços das viagens de autocarro na cidade de Macau é de 3,20 patacas, porém os alunos e idosos pagam menos no nosso caso e como referi apenas 30 avos.
E desta forma se passou mais um dia maravilhoso, restanto ainda 80 Dolares de Hong Kong e 30 Yuan, das 300 patacas nada gastei.