o mar do poeta

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sábado, junho 13

CALIGRAFOS E PINTORES CHINESES

O ARTICULISTA, NO JARDIM LOU LIN IOK, JUNTO A UMA PORTA BEM TÍPICA

VISTA PARCIAL DO LAGO


UM RECANTO DO JARDIM, ONDE ALGUMAS SENHORAS EXERCITAM A SUA VÓZ, EM ESTILO DE ÓPERA CHINESA, OU PRATICAM TAI CHI


UMA DAS MUITAS VIATURAS DO IACM, FAZENDO PUBLICIDADE AO FESTIVAL DA FLOR DE LOTUS


JARDIM E LAGO - Pintor VAN KENG VAI




BAMBUS E ROCHAS - Pintor LAM PING KUN






DANÇA DO PAVÃO - Pintor - CHAN CHI VAI





Fantasia junto ao Lago - Pintor LEI TAK SENG












O articulista junto a uma estátua de uma linda moça chinesa ( Jardim Lou Lin Iok)






A FLOR DE LOTUS DESPONTANDO, QUE SE ENCONTRAVA NUM LOCAL DO JARDIM E QUE O ARTICULISTA NÃO PERDEU TEMPO EM A FOTOGRAFAR.









JUNTO A INUMEROS RAMOS DE FLORES OFERTADOS AOS MEMBROS DA ASSOCIAÇÃO YU UN DOS CALIGRAFOS E PINTORES CHINESES DE MACAU, PELA PASSAGEM DESTA BELA EXPOSIÇÃO DE PINTUA, QUE SE INTEGRA NAS COMEMORAÇÕES DO 60o. ANIVERSÁRIO DA IMPLATANÇÃO DA R.P.C. E 10o. ANIVERSÁRIO DA TRANSFERÊNCIA DE SOBERANIA DA RAEM.












O ARTICULISTA NO SALÃO PRINCIPAL DA EXPOSIÇÃO, QUE SE REALIZOU NO JARDIM LOU LIN IOK

















PARTE DO JARDIM, TODO ELE É MAGESTOSO COM RECANTOS ENCANTADORES

























DUAS PINTURAS DE ENTRE AS 60 EXPOSTAS










O ARTICULISTA JUNTO A DUAS ENORMES, BELAS E VISTOSAS PINTURAS








O Homem não Tritura a Tinta mas a Tinta Tritura o Homem


Pintor CHAU VAN





OUTRO RECANDO DO BELO JARDIM, QUE SE ASSOCIOU IGUALMENTE AO FESTIVAL DA FLOR DE LOTUS




MAIS UMA DAS PINTURAS EXPOSTAS








OUTRO RECANTO DO JARDIM, ONDE SE PODE VER UM PEQUENO PAVILHÃO















As obras de arte são expressões simbólicas de sentimentos humanos, de ideias e sensações que nunca poderiam ser expressas de outra forma. É esta a força arrebatadora da arte.
Os membros da Associação Yu Un dos Calígrafos e Pintores de Macau têm conseguido ao longo dos anos que a sua associação seja uma das mais prestigiadas na cena artística de Macau, pela grande qualidade dos trabalhos dos seus membros, todos eles pintores e calígrafos de primeira água.
Nesta exposição podem ser admiradas mais de 60 obras de temas diversos. Desde a pintura tradicional chinesa, flores, pássaros, peixes e insectos às pinturas a óleo realistas marcadas pela precisão do traço, passando pela caligrafia, despojada, plena de graça e vigor. É um conjunto coerente em que a beleza evidencia num mundo de cor . O pensamento dos artistas flui livremente no reino conceptual, fruto de viagens mentais e flutuações emocionais













VÁRIAS PINTURAS EXPOSTAS





Regressando à Pátria com alegria
Pintor - WU CHONG KUONG











MAIS UM RECANTO DO JARDIM, ONDE EXISTE ESSA LINDA PONTE





MAIS TRÊS LINDAS PINTURAS EXPOSTAS

UM RECANTO DO ENCANTADOR JARDIM






MAIS DUAS LINDISSIMAS PINTURAS DAS 60 EXPOSTAS







O ARTICULISTA NUMA PONTE EM ESTILO BEM CHINÊS









SENDO O ARTICULISTA DO ZODIACO DO MACACO, AQUI FICA ESTA BELA PINTURA MA QUAL REPRESENTA UM MACACO



UM DOS MUITOS CARTAZES RELATIVO AO FESTIVAL DA FLOR DE LOTUS






O ARTICULISTA JUNTO À ENTRADA DO BELO JARDIM



Este é o jardim mais chinês de Macau, e foi construído, juntamente com uma casa num estilo extravagante do Ocidente, por um mercador chinês rico no séc.XIX. Ele era conhecido como Lou Kau, que é o nome popular do jardim, e na sua morte, em 1906, o seu filho Lou Lim Ieok, herdou a propriedade. Lou Kau modelou o seu jardim como o de Soochow, o mais famoso de todos os jardins clássicos chineses.

Ao contrário de outros jardins, neste a entrada custa 1 Pataca, à excepção das sextas-feiras.

PONTE DAS NOVE CURVAS DO JARDIM LOU LIM IOK

Foi construída no virar deste século por um rico mercador chinês, . O lago de lotus está cheio de carpas douradas e flores de lotus, tem uma passagem única cujo acesso é feito através de uma ponte com nove curvas, algo que o torna único não apenas em Macau mas igualmente em Hong Kong.


Designação : Jardim de Lou Lim Iok

Também conhecido por : Jardim de Lou Kau
Localização : Entre a Estrada de Adolfo Loureiro e a Avenida Horta e Costa



Introdução : O Jardim de Lou Lim Iok era anteriormente designado por Yu Yuen (Zona de Entretenimento).
Em 1870, o abastado comerciante chinês Lou Wa Sio comprou este terreno e designou Lou Lim Iok, o seu filho mais velho, para transformar o local num jardim chinês ao estilo de Suzhou. Como Lou Wa Sio era o nono filho da sua familia a população também chamava ao jardim Lou Kau (Kau = nove).
Com a morte de Lou Wa Sio e Lou Lim Iok a casa foi vendida. O Governo adquiriu o espaço e, desde então, tem vindo a renova-lo. Rebaptizado de Jardim de Lou Lim Iok, este espaço verde foi reaberto ao p Clico a 28 de Setembro de 1974.
Regista ainda a História que o Dr. Sun Yat Sen visitou uma vez esta casa, em Maio de 1912, para se encontrar com alguns dignatários chineses e portugueses.
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É neste maravilhoso local que decorre a exposição das Obras dos Membros da Associação YU UN dos Caligrafos e Pintores Chineses de Macau, bem como apresenta um belo conjuto de flores de Lotus que integram o Festival da Flor de Lotus em Macau.


































































































































































































































































































































































































sexta-feira, junho 12

TRATADO COR DE ROSA

O chamado Mapa cor-de-rosa seria o documento representativo da pretensão de Portugal de soberania sobre os territórios sitos entre Angola e Moçambique, nos quais hoje se situam a Zâmbia, o Zimbabwe e o Malawi.
A disputa com a Grã-Bretanha sobre estes territórios levou ao ultimato britânico de 1890, a que Portugal cedeu, causando sérios danos à imagem do governo monárquico português.




Enquadramento histórico Face ao crescente interesse das potências europeias pela África, ao final do século XIX, tornou-se claro que Portugal deveria também definir uma nova política africana já que a crescente presença inglesa, francesa e alemã naquele continente ameaçava a tradicional hegemonia portuguesa nas zonas costeiras de Angola e Moçambique. Com base no chamado direito histórico, alicerçado na primazia da ocupação europeia, Portugal reclamava vastas áreas do continente africano, embora, de facto, apenas dominasse feitorias costeiras com um pequeníssimo hinterland.


Contudo, a partir da década de 1870 ficou claro que apenas o direito histórico não seria suficiente e que a presença portuguesa dependia do alargamento para o interior das possessões reclamadas. Para tal começaram a ser organizados planos destinados a promover a exploração do interior da África. Em 1877 foi lançado, por João de Andrade Corvo, um conjunto de iniciativas de exploração destinadas a conhecer a zona que separava as colónias de Angola e Moçambique, que levaram às famosas expedições de Hermenegildo Capelo, Roberto Ivens e Serpa Pinto, integradas numa nova, e então pouco aceite, estratégia portuguesa para o continente africano que privilegiava a ocupação efectiva através da exploração e colonização em detrimento dos simples direitos históricos.


A génese do mapa cor-de-rosa Predominando em Portugal a visão colonial que assentava ainda nos direitos históricos, o governo português começou por reclamar áreas cada vez maiores do continente africano, entrando em colisão com as restantes potências europeias, o que levou a um agudizar de tensões, enquanto eram desenvolvidos esforços para uma ocupação efectiva do território. Nesse contexto, a Sociedade de Geografia de Lisboa, defendendo a necessidade de formar uma barreira às intenções expansionistas britânicas que pretendiam a soberania sobre um território que, do Sudão, se prolongasse até ao Cabo da Boa Esperança pelo interior da África, organizou uma subscrição permanente para manter estações civilizadoras na zona de influência portuguesa do interior do continente, definida num mapa como uma ampla faixa da costa à contra-costa, ligando Angola a Moçambique.


Nascia assim, ainda sem sanção oficial, o chamado "Mapa Cor-de-Rosa". Em 1884 a aceitação unilateral pela Grã-Bretanha das reivindicações portuguesas ao controlo da foz do rio Congo levou ao agudizar dos conflitos com as potências europeias rivais. Convocada uma conferência internacional, a Conferência de Berlim (1884–1885), para dirimir os múltiplos conflitos existentes e fixar as zonas de influência de cada potência em África, assistiu-se a um entendimento entre a França e Alemanha, face a uma atitude conciliatória da Grã-Bretanha, que abandonou totalmente o seu anterior entendimento com Portugal. O resultado foi a partilha do continente entre as potências europeias e o estabelecimento de novas regras para a corrida à África.


Portugal foi o grande derrotado da Conferência de Berlim pois, para além de assistir à recusa do direito histórico como critério de ocupação de território, foi ainda obrigado a aceitar o princípio da livre navegação dos rios internacionais (aplicando-se ao Congo, ao Zambeze e ao Rovuma em território tradicionalmente português), e perdeu o controlo da foz do Congo, ficando só com o pequeno enclave de Cabinda. Após o choque da Conferência de Berlim, em Portugal percebeu-se a urgência de delimitar as possessões em África. Logo em 1885, começaram negociações com a França e a Alemanha para delimitar as fronteiras dos territórios portugueses. O tratado com a França foi assinado em 1886. Nele foi incluído, como anexo, a primeira versão oficial do "mapa cor-de-rosa", apesar da França não ter interesses naquele território.


No tratado com a Alemanha, concluído em 1887, o mapa "mapa cor-de-rosa" foi novamente apenso, sendo apresentado às Cortes como a versão oficial das pretensões territoriais portuguesas. Contudo, no tratado assinado, a Alemanha apenas garantiu que não tinha pretensões directas na zona. Informada desta pretensão portuguesa, a Grã-Bretanha reagiu de imediato informando a Portugal ser nulo o pretenso reconhecimento francês e alemão do "mapa cor-de-rosa", pois aquelas potências nunca tiveram interesses na zona.


O governo português, que necessitava do acordo britânico (a Grã-Bretanha era a super-potência do tempo) para a delimitação de fronteiras, resolveu atrasar a negociação, fazendo saber que as suas pretensões eram efectivamente as do "mapa cor-de-rosa", que entretanto se tinha transformado num documento com ampla divulgação pública e objecto de arraigadas paixões patrióticas (a designação de "mapa cor-de-rosa" nasceu nesta altura dado o mapa enviado ao parlamento apresentar os territórios em disputa aguados com esta cor). Barros Gomes, o responsável pela política colonial da época, aparentemente apostou no atraso inglês no controlo efectivo das áreas disputadas e organizou expedições portuguesas que percorreram as zonas em disputa e assinaram dezenas de tratados de vassalagem com os povos autóctones.


O plano era secreto mas a espionagem britânica estava a par dele desde o primeiro momento, graças a um informador que tinha no próprio gabinete de Barros Gomes. Após o desfecho do ultimato britânico de 1890 foi afirmado que o governo português em 1888 não assumia por completo as pretensões do "mapa cor-de-rosa", tendo-o utilizado apenas como base para negociações com Londres. Estaria então disposto a ceder à Grã-Bretanha o norte do Transval (o país dos Matabeles), retendo apenas o sul do lago Niassa e o planalto de Manica, por temer que a cedência daqueles territórios, para além de impedir a ligação costa a costa, conduzisse à livre navegação no rio Zambeze, podendo retalhar Moçambique.


Procurando o apoio do Transval e da Alemanha, o governo português procurou convencer o chanceler Bismarck que era do interesse bóer (bóeres ou boeres, também denominados africânderes, africâneres ou ainda afrikaans, são descendentes de colonos calvinistas da Holanda e também da Alemanha e França) e alemão entregar a zona central de África a um terceiro poder de modo criar uma comunidade de interesses que obrigasse a Inglaterra a cedências. Prosseguindo uma política de aproximação aos interesses bóer, o governo português retirou à Inglaterra o controlo do caminho-de-ferro de Lourenço Marques expropriando em meados de 1889 a companhia inglesa que o controlava.


O Transval, em contrapartida, assinou pouco depois um acordo de tarifas aduaneiras e acedeu na fixação do traçado definitivo da fronteira com Moçambique. Considerando injusta e injustificável a expropriação do caminho-de-ferro, a Grã-Bretanha reclamou de imediato, com o apoio dos Estados Unidos da América, pedindo uma arbitragem internacional, que Portugal recusou. Iniciou-se uma grande campanha de imprensa contra Portugal, que criou as condições políticas para a ruptura.


O resultado foi o ultimato britânico de 11 de Janeiro de 1890 sendo exigido a Portugal a retirada de toda a zona disputada sob pena de serem cortadas as relações diplomáticas. Isolado, Portugal protestou mas seguiu-se a inevitável cedência e recuo. E assim acabou o "mapa cor-de-rosa", mas não sem que antes tivesse deixado um legado de humilhação nacional e frustração (bem patente no Finis Patriae de Guerra Junqueiro) que haveria de marcar Portugal durante muitas décadas. Na sequência deste episódio, Alfredo Keil compôs a portuguesa.
Fonte: Wikipédia. ..........................



















REI EDUARO III



















A génese do mapa cor-de-rosa
Predominando em
Portugal a visão colonial que assentava ainda nos direitos históricos, o governo português começou por reclamar áreas cada vez maiores do continente africano, entrando em colisão com as restantes potências europeias, o que levou a um agudizar de tensões, enquanto eram desenvolvidos esforços para uma ocupação efectiva do território.


Nesse contexto, a
Sociedade de Geografia de Lisboa, defendendo a necessidade de formar uma barreira às intenções expansionistas britânicas que pretendiam a soberania sobre um território que, do Sudão, se prolongasse até ao Cabo pelo interior da África, organizou uma subscrição permanente para manter estações civilizadoras na zona de influência portuguesa do interior do continente, definida num mapa como uma ampla faixa da costa à contra-costa, ligando Angola a Moçambique. Nascia assim, ainda sem sanção oficial, o chamado "Mapa Cor-de-Rosa".


Em
1884 a aceitação unilateral pela Grã-Bretanha das reivindicações portuguesas ao controlo da foz do rio Congo levou ao agudizar dos conflitos com as potências europeias rivais. Convocada uma conferência internacional, a Conferência de Berlim (18841885), para dirimir os múltiplos conflitos existentes e fixar as zonas de influência de cada potência em África, assistiu-se a um entendimento entre a França e Alemanha, face a uma atitude conciliatória da Grã-Bretanha, que abandonou totalmente o seu anterior entendimento com Portugal. O resultado foi a partilha do continente entre as potências europeias e o estabelecimento de novas regras para a corrida à África.


Portugal foi o grande derrotado da Conferência de Berlim pois, para além de assistir à recusa do direito histórico como critério de ocupação de território, foi ainda obrigado a aceitar o princípio da livre navegação dos rios internacionais (aplicando-se ao Congo, ao Zambeze e ao Rovuma em território tradicionalmente português), e perdeu o controlo da foz do Congo, ficando só com o pequeno enclave de Cabinda.


Após o choque da
Conferência de Berlim, em Portugal percebeu-se a urgência de delimitar as possessões em África. Logo em 1885, começaram negociações com a França e a Alemanha para delimitar as fronteiras dos territórios portugueses.


O tratado com a
França foi assinado em 1886. Nele foi incluído, como anexo, a primeira versão oficial do "mapa cor-de-rosa", apesar de a França não ter interesses naquele território. No tratado com a Alemanha, concluído em 1887, o mapa "mapa cor-de-rosa" foi novamente apenso, sendo apresentado às Cortes como a versão oficial das pretensões territoriais portuguesas. Contudo, no tratado assinado, a Alemanha apenas garantiu que não tinha pretensões directas na zona.


Informada desta pretensão portuguesa, a
Grã-Bretanha reagiu de imediato informando a Portugal ser nulo o pretenso reconhecimento francês e alemão do "mapa cor-de-rosa", pois aquelas potências nunca tiveram interesses na zona.


O governo português, que necessitava do acordo britânico (a
Grã-Bretanha era a super-potência do tempo) para a delimitação de fronteiras, resolveu atrasar a negociação, fazendo saber que as suas pretensões eram efectivamente as do "mapa cor-de-rosa", que entretanto se tinha transformado num documento com ampla divulgação pública e objecto de arraigadas paixões patrióticas (a designação de "mapa cor-de-rosa" nasceu nesta altura dado o mapa enviado ao parlamento apresentar os territórios em disputa aguados com esta cor).


Barros Gomes, o responsável pela política colonial da época, aparentemente apostou no atraso inglês no controlo efectivo das áreas disputadas e organizou expedições portuguesas que percorreram as zonas em disputa e assinaram dezenas de tratados de vassalagem com os povos autóctones. O plano era secreto mas a espionagem britânica estava a par dele desde o primeiro momento, graças a um informador que tinha no próprio gabinete de Barros Gomes.


Após o desfecho do
ultimato britânico de 1890 foi afirmado que o governo português em 1888 não assumia por completo as pretensões do "mapa cor-de-rosa", tendo-o utilizado apenas como base para negociações com Londres. Estaria então disposto a ceder à Grã-Bretanha o norte do Transvaal (o país dos Matabeles), retendo apenas o sul do lago Niassa e o planalto de Manica, por temer que a cedência daqueles territórios, para além de impedir a ligação costa a costa, conduzisse à livre navegação no rio Zambeze, podendo retalhar Moçambique.


Procurando o apoio do
Transvaal e da Alemanha, o governo português procurou convencer o chanceler Bismarck que era do interesse bóer e alemão entregar a zona central de África a um terceiro poder de modo criar uma comunidade de interesses que obrigasse a Inglaterra a cedências.


Prosseguindo uma política de aproximação aos interesses bóer, o governo português retirou à Inglaterra o controlo do caminho-de-ferro de
Lourenço Marques expropriando em meados de 1889 a companhia inglesa que o controlava. O Transvaal, em contrapartida, assinou pouco depois um acordo de tarifas aduaneiras e acedeu na fixação do traçado definitivo da fronteira com Moçambique.


Considerando injusta e injustificável a expropriação do caminho-de-ferro, a Grã-Bretanha reclamou de imediato, com o apoio dos
Estados Unidos da América, pedindo uma arbitragem internacional, que Portugal recusou. Iniciou-se uma grande campanha de imprensa contra Portugal, que criou as condições políticas para a ruptura.
O resultado foi o ultimato britânico de
11 de Janeiro de 1890 sendo exigido a Portugal a retirada de toda a zona disputada sob pena de serem cortadas as relações diplomáticas. Isolado, Portugal protestou mas seguiu-se a inevitável cedência e recuo. E assim acabou o "mapa cor-de-rosa", mas não sem que antes tivesse deixado um legado de humilhação nacional e frustração (bem patente no Finis Patriae de Guerra Junqueiro) que haveria de marcar Portugal durante muitas décadas. Na sequência deste episódio, Alfredo Keil compôs a portuguesa.


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DIZ O DITADO PORTUGUÊS: " DE ESPANHA NEM BONS VENTOS NEM BONS CASAMENTOS".


O QUE DIRÁ O POVO SOBRE OS INGLESES, QUE SERÃO UMAS GRANDES PANTERAS E QUE ADORAM A COR DE ROSA E TRATAR OS OUTROS POVOS, INCLUINDO OS PORTUGUESES, COMO SERES INFERIORES, QUANDO ELES NÃO PASSAM DE UMAS BESTAS, SEMPRTE PRONTOS A INVESTIR.












NÓS E OS BIFES - TRATADOS E ALIANÇAS

A Aliança Luso-Britânica, em Portugal conhecida vulgarmente como Aliança Inglesa, entre Inglaterra (sucedida pelo Reino Unido) e Portugal é a mais antiga aliança diplomática do mundo ainda em vigor. Foi assinada em 1373 - em plena Idade Média, portanto. Os portugueses, em geral, queixam-se de que tal aliança foi sempre mais proveitosa para os ingleses, enquanto potência internacional de maior força económica e política. Contudo, há que não esquecer o período, após os Descobrimentos, em que Portugal era assumidamente uma potência internacional de maior influência. Hoje em dia, a aliança já não é, praticamente, invocada, ainda que se mantenha. Ao longo da história de Portugal, contudo, teve importantes consequências, ao colocar o país frente às tropas napoleónicas, devido à rejeição lusa do Bloqueio Continental, incompatível com os termos desta aliança. No período pós-guerra, a Inglaterra manteve um largo contingente militar e determinados privilégios em território português.

História
Idade Média

A ajuda inglesa à Casa de Avis foi o primeiro patamar de um conjunto de ações de cooperação com Inglaterra que viriam a ser de extrema importância na política externa portuguesa por mais de 500 anos. Em 9 de Maio de 1386, o Tratado de Windsor afirmava uma aliança que já tivera o seu gérmen em 1294, e que fora confirmada em Aljubarrota com um pacto de amizade perpétua entre os dois países. João de Gant duque de Lencastre, filho de Eduardo III, e filho de Henrique IV, teve o apoio português nas suas tentativas de ascender ao trono de Castela, apesar de D. Fernando I também o reclamar para si. Pelo Tratado de Tagilde de 10 de Julho de 1372, os dois pretendentes decidem unir esforços contra o mesmo rival, deixando para depois qualquer decisão quanto às pretensões ao trono. Contudo, desta união resultou apenas uma derrota, que se viria a repetir em 1385, com compensação financeira para João de Gante por parte do seu rival, Henrique da Trastâmara. Portugal tinha reafirmado a aliança pelo Tratado de Londres de 16 de Junho de 1373, considerado por alguns autores como o seu fundamento jurídico, mas ratificado em Windsor.

João de Gante deu, entretanto, a mão de sua filha, Filipa de Lencastre, a D. João I- acto que selou a aliança política. A influência de Filipa de Lencastre foi notável, tanto no ponto de vista da sua descendência (a Ínclita Geração) bem como pela sua intervenção no que diz respeito às relações comerciais entre Portugal e Inglaterra, incentivando as importações de bacalhau e vestuário de Inglaterra e a exportação de cortiça, sal, vinho e azeite, a partir dos armazéns do Porto.

Do século XVII ao século XIX

Após a Restauração, o tratado de 1642 reafirmou a amizade recíproca entre os dois reinos, e concedeu liberdade de comércio aos ingleses nos domínios de Portugal. Em 1661, foi assinado o tratado de Paz e Aliança entre Portugal e a Grã-Bretanha, marcando o início da predominância económica inglesa sobre Portugal e suas colônias. Ficou acordado o casamento de Carlos II de Inglaterra com D. Catarina de Bragança, entregando-se aos ingleses as cidades de Tânger em Marrocos e Bombaim e Colombo na Índia.

O Tratado de Methuen, em 1703, deu livre entrada aos lanifícios ingleses em Portugal e redução das tarifas impostas à importação de vinhos portugueses em Inglaterra.

Outros episódios que marcaram a aliança foram, por exemplo, a Guerra da Sucessão Espanhola em que Portugal começou por tomar parte pela França, em conjunto com o Duque de Sabóia, mas voltando a reunir-se ao seu aliado depois da Batalha de Blenheim. Para Portugal, contudo, teve maior importância as implicações da aliança para o desencadear das Invasões francesas e para a resposta militar que permitiria recuperar a independência com a ajuda militar inglesa, cuja frota acompanhou a família real para o Brasil.

Em consequência da divisão de África pelas potências europeias, as relações entre Portugal e reino Unido entraram em crise, agravada pelo Ultimato, que gerou uma forte reação patriótica contra os Britânicos.

Século XX

Durante o século XX, o tratado voltou a ser invocado por diversas vezes:

As tropas portuguesas participaram na Campanha de França, na Primeira Guerra Mundial, depois da solicitação, por parte da Grã-Bretanha, da requisição de todos os navios alemães em portos portugueses - o que motivou a declaração de Guerra da Alemanha a Portugal em 9 de Março de 1916.

Durante a Segunda Guerra Mundial, apesar da neutralidade portuguesa, a aliança foi invocada para o estabelecimento de bases militares nos Açores.

Em 1961, durante a ocupação da Índia Portuguesa (Goa, Damão e Diu) pela União Indiana, o Reino Unido limitou-se a mediar o conflito, o que levou Salazar a considerar a aliança numa crise insanável.
Em 1982, durante a Guerra das Malvinas as bases militares nos Açores estiveram de novo à disposição da Marinha Real Britânica.

O casamento de D. João I com Filipa de Lencastre marcou o início da mais antiga aliança diplomática entre dois países, atualmente em vigor


Tratado Anglo-Português de 1373

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Tratado Anglo-Português de 1373 foi assinado entre Eduardo III da Inglaterra e Fernando I e Leonor de Portugal. Estabeleceu um tratado de "perpétua amizade, sindicato [e] aliança" entre as duas nações marítimas. É o mais antigo tratado activo no mundo.
História

Foi reforçado ao longo da História, inclusive em 1386, 1643, 1654, 1660, 1661, 1703, 1815 e por uma declaração secreta em 1899. Reconheceu-se nos Tratados de Arbitragem, no século XX entre Inglaterra e Portugal em 1904 e 1914.

Foi activado novamente durante a Segunda Guerra Mundial, sendo que Portugal permaneceu neutro, em acordo com a Grã-Bretanha, que não quis trazer a guerra para a Península Ibérica, até 1943, quando foi totalmente reactivada pelo Governo Nacional de Winston Churchill e em Portugal. A Grã-Bretanha, após 3 meses de negociações, utilizou o aeródromo e os meios náuticos portugueses estabelecidos nos Açores para ajudar a combater a ameaça U-boat.

Apesar do facto de que o tratado esteja, tecnicamente, em vigor há quase 650 anos, não quer dizer que tenha sido sempre posto em prática. Raramente, os dois países se encontraram em guerra, mas isso não quer dizer que nunca se encontraram. Na Guerra Luso-Neerlandesa, os britânicos (e em menor medida, os franceses), que visavam cercear o poder dos Habsburgos, auxiliaram abertamente os holandeses na sua guerra contra Portugal, que estava incorporado em Espanha. Houve também um desarmamento forçado dos militares portugueses nos territórios de Angola, Moçambique, e várias ilhas do Atlântico pelos Aliados ocidentais, devido a temores das alianças de Portugal (então sob o regime do Estado Novo de Salazar), em este se associar ao Eixo e combater ao lado da Alemanha. Foi essencialmente pacífico, apesar de alguns casos de combates eclodirem, embora a resistência portuguesa fosse esmagada quando o fez. Apesar de um protesto formal a partir de Lisboa, Portugal permaneceu neutro, e ao mesmo tempo, muitos cidadãos portugueses auxiliaram os Aliados na resistência ao Eixo no Pacífico, em locais como Timor-Leste e Macau.














COM AMIGOS COMO ESTES, NÃO PRECISAMOS DE INIMIGOS, OS BRITÂNICOS SEMPRE CONSEGUIRAM LEVAR A SUA A MELHOR, QUANDO AS COISAS LHE CONVINHAM, E O GOVERNO PORTUGUÊS, SEMPRE FIEL ANFITRIÃO, IA PRESENTEANDO OS NOSSOS AMIGOS BIFES COM TERRAS E TUDO DO QUE HAVIA DE MELHOR.
EM CONTRPARTIDA O TRATAMENTO DADO PELOS INGLESES AOS PORTUGUESES AINDA ESTÃO PRESENTES.
VEJAMOS O CASO DA ANTIGA COLÓNIA INGLESA DE HONG-KONG. OS NATURAIS DESTA COLÓNIA SEMPRE PUDERAM ENTRAR EM MACAU, APRESENTADO SIMPLESMENTE O BI DE RESIDENTE DE HONG-KONG, FOSSEM ELES CIDADÃOS CHINESES OU INGLESES, EM CONTRAPARTIDA, OS PORTUGUSES RESIDENTES EM MACAU, OU OS PORTUGUESES QUE VISITASSEM HONG-KONG, NECESSÁRIO ERA, E AINDA CONTINUA A SER, APRESENTAREM O PASSAPORTE PORTUGUÊS.
O TRATADO COR DE ROSA FOI IGUALMENTE UM ÓPTIMO TRATADO A FAVOR DOS INGLESES, E DIGAM LÁ AGORA QUE NÃO SÃO ELES OS MELHORES AMIGOS!...
A HISTÓRIA FALA POR SI, A MAIS VELHA ALIANÇA DO MUNDO, E AINDA EM VIGOR FOI REALIZADA PELOS PORTUGUESES E INGLESES, DEVEM TER USADO ALIANÇAS DE DIAMANTE PARA DURAREM TANTO TEMPO E NUNCA TENHA HAVIDO UM DIVÓRCIO!...
SERÁ POE ESSA RAZÃO QUE ELES LÁ VÃO BEBENDO O VELHO VINHO DO PORTO E NÓS FICAMOS COM AS ROLHAS!....
FOMOS A MAIOR POTÊNCIA MUNDIAL, MAS OS NOVOS VELHOS AMIGOS, NÃO SÓ NOS FIZERAM O FAVOR QUE OCUPAR AS TERRAS CONQUISTADAS PELOS PORTUGUESES, COMO IMPLATARAM A SUA LÍNGUA EM TERMOS MUNDIAIS, E, NÓS POR CÁ CONTINUAMOS A FAZER UM MANGUITO TIPO BORDALO PINHEIRO A ESSES BIFES DE NARIZ ARREBITADO, ENFIM, SOMOS ASSIM, POVO ORDEIRO E DE BRANDOS COSTUMES!...

BRASIL DIA DOS NAMORADOS

No Brasil, país irmão, comemora-se hoje, dia 12 de Junho o dia dos namorados, na véspera do dia 13 de Junho, Dia de Santo António.



Esta provavelmente surgiu no comércio paulista e depois foi assumida por todo o comércio brasileiro para reproduzir o mesmo efeito do Dia de São Valentim, equivalente nos países do hemisfério norte, para incentivar a troca de presentes entre os apaixonados.




Muitas das suas estátuas e imagens representam-no envergando o traje dos frades menores, segurando o Menino Jesus sobre um livro, enquanto outras o mostram a pregar aos peixes (objecto de um sermão do Padre António Vieira, séculos mais tarde), tal como São Francisco pregava aos pássaros. Para além disso, é ainda considerado padroeiro dos pobres, sendo ainda invocado para ajudar a encontrar objetos perdidos, numa oração conhecida como os responsos (no que é similar a São Longuinho, outro santo católico menos conhecido).

Santo António de Lisboa é enfim comummente considerado como um santo casamenteiro; segundo a lenda, era um excelente conciliador de casais.

No Brasil, muitas moças afoitas por encontrar um marido costumavam retirar o bebé dos braços das estátuas do santo, prometendo devolvê-lo depois de alcançarem o seu pedido. Por esse motivo, alguns párocos mandavam fazer a estátua do santo com o Menino Jesus preso ao corpo do santo, evitando assim o seu sequestro.

Outras jovens colocam a imagem de cabeça para baixo, dizem que só a mudariam de posição quando Santo Antônio lhes arranjasse marido. Estes rituais são geralmente feitos na madrugada do dia 13 de Junho. Outro facto pitoresco digno de nota, é quando a estátua se parte nestas lides - nesse caso, os cacos devem ser juntos e deixados num cemitério...

Numa outra cerimónia, conhecida como trezena (por ter a duração de treze dias), os fiéis entoam cânticos, soltam fogos, e celebram comes e bebes junto a uma fogueira com o formato de um quadrado. Essa festança acontece entre 1 e 13 de Junho - é a famosa festa de Santo Antônio.

Ainda há um outro costume que é muito praticado pela Igreja e pelos fiéis. Todo o dia 13 de Junho, as igrejas distribuem aos pobres os famosos pãezinhos de Santo Antônio. A tradição diz que esse alimento deve ser guardado dentro de uma lata de mantimento, como garantia de que não faltará comida durante todo o ano. Há quem diga que o pão não mofa, mantendo-se íntegro pelo período de um ano.


A escolha de Santo António como padroeiro dos namorados deve-se ao facto de a tradição o apontar como casamenteiro. Conta-se que este santo português, durante o tempo em que esteve em França, se dirigiu a um povoado onde casar era considerado um pecado. No local, o santo pregou sobre a importância da formação das famílias, vindo daí o qualificativo que o tornou popular como santo casamenteiro.Para além da compra de uma lembrança símbólica, não deixe de oferecer um cartão à pessoa que ama, mesmo que já tenha 100 anos e viva com ela há 80... Cai sempre bem!Para o efeito, disponibilizamos, a seguir, o endereço de algumas páginas onde poderá escolher e enviar cartões alusivos à data e, ainda, onde poderá inspirar-se para escrever cartas à pessoa que ama.



UM JOVEM CASAL DE NAMORADOS, CUJO NAMORO AINDA PERDURA, FEZ JÁ 43 ANOS, E PERDURARÁ ATÉ OS CHAMAR.








O namoro é um relacionamento interpessoal não moderna, que tem como função a experimentação sentimental e/ou sexual entre duas pessoas através da troca de conhecimentos e uma vivência com um grau de comprometimento inferior à do matrimônio. A grande maioria utiliza o namoro como pré-condição para o estabelecimento de um noivado ou casamento, definido este último ato antropologicamente como um o vínculo estabelecido entre duas pessoas mediante o reconhecimento governamental, religioso ou social.



Com a evolução da tecnologia, já é comum encontrar casos de pessoas cujo namoro se dá através das modernas formas de telecomunicação, como o telefone ou a internet. Assim, sendo, casais podem namorar apesar de estarem em estados, países ou continentes distintos.





A pessoa com quem se namora é aquela que ouve quando se fala, que, tentamos comprender seus sentimentos e pela qual estamos apaixonados.




A namorada/o é a pessoal escolhido para a formação de um novo lar, o tempo de namoro é de reflexão de conhecimento mutuo, de compressão e igualmente de algumas leviandades.




O primeiro amor, ou primeiro namoro, tenha ele sido bem ou mal sucedido jamais se esquece.





O namoro é um tempo de aprendizagem do amor.