o mar do poeta

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quinta-feira, maio 13

FRATERNIDADE


A palavra Fraternidade é uma palavra maravilhosa, linda e bela, porém, para muitas pessoas portuguesas, em Macau, esta bela palavra não faz sentido, e em vez de haver fraternidade, harmonia e compreensão entre os portugueses, usam, sobre o manto da anónimato, para ofenderem com palavrões, a seu belo prazer todos aqueles que se cruzam em seu caminho, embora sejam portugueses, um povo com cultura, esses senhores, por mais cultos que possam ser, desconhecem o significado da palavra Fraternidade.



A fraternidade é um conceito filosófico profundamente ligado às ideias de Liberdade e Igualdade e com os quais forma o tripé que caracterizou grande parte do pensamento revolucionário francês. Vale lembrar que dos três, foi o único que não esteve no lema Iluminista, que era "Liberdade, Igualdade, Progresso".



A idéia de fraternidade estabelece que o homem, como animal político, fez uma escolha consciente pela vida em sociedade e para tal estabelece com seus semelhantes uma relação de igualdade, visto que em essência não há nada que hierarquicamente os diferencie: são como irmãos (fraternos). Este conceito é a peça-chave para a plena configuração da cidadania entre os homens, pois, por princípio, todos os homens são iguais. De uma certa forma, a fraternidade não é independente da liberdade e da igualdade, pois para que cada uma efetivamente se manifeste é preciso que as demais sejam válidas.
A fraternidade é expressa no primeiro artigo da Declaração universal dos direitos do homem quando ela afirma que todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e de consciência e devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.



A palavra é eventualmente confundida com a expressão caridade e solidariedade, embora elas tenham significados radicalmente diferentes. Enquanto a fraternidade expressa a dignidade de todos os homens, considerados iguais e assegura-lhes plenos direitos (sociais, políticos e individuais), a idéia de caridade cria a desigualdade entre os homens, na medida em que faz crer que alguns deles possuem mais direitos e são superiores e portanto são generosos quando os compartilham com os demais.



Há alusões históricas de que a Maçonaria participou efetivamente da revolução Francesa, Malapert, orador do Supremo Conselho da França, escreveu em 1874, na revista La Chaine d´Union, " Para a prática da vida, procuramos uma formula capaz de reunir todas as condições desejáveis:“Liberté, Egalité, Fraternité” (“Liberdade, Igualdade, Fraternidade”). é a que melhor corresponde às aspirações dos maçons". Que foram aceitas por todas as Lojas e os grandes homens da Revolução, maçons em grande parte, adotaram-na para divisa da República Francesa.



A ideia de afecto, união, carinho ou parentesco entre irmãos estava presente na palavra correspondente no grego comum do primeiro século - adelfótes. Segundo o apóstolo Pedro era o tipo de união que identifica os verdadeiros cristãos. - 1Pedro 2:17

Fraternidade – do latim fraternitate – significa "irmandade" ou "conjunto de irmãos". Em sentido estrito, exprime simplesmente o sentimento de afeição recíproca entre irmãos. O Cristianismo fundamentou-a através do preceito da caridade, inculcando o amor a todos os homens, mesmo aos inimigos, já que todos descendem, pela criação, de um mesmo pai, Deus. Isenta da noção religiosa, os espíritos nunca foram além da idéia de solidariedade social.
Atualmente: parentesco de irmãos; irmandade, amor ao próximo; união ou convivência como irmãos; harmonia, paz, concórdia.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Desde a Antiguidade há a idéia de que todos os homens faziam parte de uma grande família. Sêneca dizia que "A natureza fez de nós uma família" e Marco Aurélio que "O universo é como uma cidade". Houve, contudo, a tendência de limitar tal sentimento aos membros de uma nação e de excluir dele os escravos. Aristóteles e outros filósofos, por exemplo, achavam que os escravos não podiam ser irmãos dos homens livres. Os ideais da Revolução Francesa – Liberdade, Igualdade e Fraternidade – nada mais são do que a laicização de uma idéia-força tipicamente cristã. Na sua pessoa, doutrina e ação, Jesus Cristo veio revelar e tornar possível a fraternidade num grau insustentável: nele foi dado a conhecer aos homens serem eles chamados a uma verdadeira e sublime fraternidade, a de filhos do mesmo Pai celeste.

A REALIDADE ACTUAL
O HOMEM COMO LOBO DO PRÓPRIO HOMEM

A irmandade entre as pessoas é um fato concreto nas vivências religiosas. Ocorre que, diante da realidade, muitas vezes trágica, sempre surge a questão: os homens são lobos ou irmãos em seus relacionamentos? A base do pensamento individualista moderno é constituído pela concepção de que o homem é lobo do homem. Nesse sentido, a vida é regida pela competição em que os mais aptos devem triunfar. Assim sendo, a irmandade fica reduzida a um pequeno grupo de amigos íntimos, unidos por laços de famílias ou interesses comuns. (Idígoras, 1983)

A LUTA DE CLASSES

O pensamento marxista desenvolve-se nessa mesma linha com a diferença de que já não fala dos indivíduos na luta pelos bens sociais, mas sim de classes sociais. Neste caso, uma classe social fica sendo o lobo da outra classe social. Por isso, a luta entre o proletariado e o capitalista. Falar de uma fraternidade que transcende a própria classe constitui uma traição, pois enfraquece o potencial de luta e adia a vitória necessária e definitiva do proletariado. A conseqüência é a inimizade e o ódio entre as pessoas.

OS DESVIOS POLÍTICOS

O ser humano, quando é alçado a um cargo público, deveria praticar a fraternidade universal, que é o devido cuidado do bem público. Mas o que vemos? Boa parcela dos políticos procura cuidar muito mais dos seus interesses particulares ou do seu partido do que os da nação. Daí, a apatia que medra no meio da população, porque esta se sente enganada por aqueles que lá foram enviados.

OS ENSINAMENTOS DE JESUS CRISTO
PREGAÇÃO EVANGÉLICA

Jesus não veio para destruir a Lei de Deus, mas para lhe dar execução. Fala do amor que se deve ter para com todos os homens, inclusive estendendo aos inimigos, porque todos somos filhos de um mesmo Pai. Eis algumas de suas sentenças:
Ninguém acende uma lâmpada para pô-la atrás do armário, mas para pô-la no candelabro, a fim de que todos a vejam.

Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo.
Se vossa mão é motivo de escândalo, cortai-a.

Amar ao próximo como a si mesmo.
Que aproveita ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?
Amai os vossos inimigos; bendizei os que vos maldizem; fazei bem aos que vos odeiam; orai pelos que vos maltratam e vos perseguem. Que vantagem há em amardes os que vos amam?
Ao que pleitear contigo e quiser o teu vestido, larga-lhe também a capa.
Se alguém vos bate na face direita, apresentai-lhe também a outra.

ASSINATURA DA LEI ÁUREA - 13 DE MAIO DE 1888

FIM DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL




FIM DA ESCRAVIDÃO NO Brasil

Em 1850, Eusébio de Queiroz motivou a lei contra o tráfico negreiro, entre outras coisas, pelo medo de o grande número de negros ( 3.500.000 para 1.500.000 brancos ) viesse a perturbar a ordem estabelecida. Queiroz chegou a propor a contratação de um exército de mercenários estrangeiros para manter submissos os escravos, pois os soldados brasileiros se recusavam a cumprir tal oficio. Na verdade, boa parte dos escravos estavam se insubordinando.

Em 1823, cantava-se nas ruas de Pernambuco: Marinheiros e caiados,Todos devem se acabar,Porque só pardos e pretos,O país hão de habilitar!

Em 1821, os pretos ocuparam Vila Rica, após sangrentos combates, declarando sua liberdade e igualdades aos brancos.

Em 1849, em Queimados, Espíritos Santo, 200 escravos tentaram um levante, visando atingir todo o estado.

Lei do Ventre Livre - Em 28 de setembro de 1871 o governo conservador do Visconde do Rio Branco promulga a Lei do Ventre Livre. De poucos efeitos práticos, a lei dá liberdade aos filhos de escravos, mas deixa-os sob tutela dos senhores até 21 anos de idade.

Lei dos Sexagenários - Em 28 de setembro de 1885 o governo imperial promulga a Lei Saraiva-Cotegipe, conhecida como Lei dos Sexagenários, que liberta os escravos com mais de 65 anos. A decisão é considerada de pouco efeito, pois a expectativa de vida do escravo não ultrapassa os 40 anos.

Abolição no Ceará - A campanha abolicionista no Ceará ganha a adesão da população pobre. Os jangadeiros encabeçam as mobilizações, negando-se a transportar escravos aos navios que se dirigem ao sudeste do país. Apoiados pela Sociedade Cearense Libertadora, os "homens do mar" mantêm sua decisão, apesar das fortes pressões governamentais e da ação repressiva da polícia. O movimento é bem-sucedido: a vila de Acarape (CE), atual Redenção, é a primeira a libertar seus escravos, em janeiro de 1883. A escravidão é extinta em todo o território cearense em 25 de março de 1884.

O Brasil foi o último país do continente a abolir formalmente a escravidão mas, a liberdade veio mesmo por motivos econômicos.

Entre estes, os historiadores apontam a necessidade da criação de um mercado consumidor para os produtos industrializados, provenientes da Inglaterra. Os portos brasileiros foram, então, abertos aos imigrantes europeus, tendo sido permitido aos escravos alforriados, ou libertos, que retornassem à África.

Em 1888, a Princesa Isabel assinou a lei que abolia a escravidão. Lei Áurea - Em 13 de maio de 1888, o gabinete conservador de João Alfredo apresenta, e a princesa Isabel assina, a Lei Áurea, extinguindo a escravidão no país. A decisão, porém, não agrada aos latifundiários, que exigem indenização pela perda dos "bens". Como isso não acontece, passam a apoiar a causa republicana.Em 1899 partiu o último navio - " o Aliança " - levando de volta à África um grupo de ex-escravos. Uma criança que seguiu para a África naquele navio, Maria Romana da conceição, chegou a visitar o Brasil em 1963.

A lei Áurea não indenizou os escravos pelo trabalho realizado. Assim, abandonadas a própria sorte, a maioria caiu na miséria da mendicância e vão compor a camada mais miserável das classes populares .


Fonte: www.zbi.vilabol.uol.com.br


FIM DA ESCRAVIDÃO no Brasil


Desde o início do século XIX, a questão da escravatura é uma fonte constante de atrito entre o Brasil e a Inglaterra. No interior do país, a abolição da escravatura é defendida por grupos de liberais, mas não chega a ter repercussão na elite agrária, dependente do trabalho escravo. O fim efetivo do tráfico negreiro é o primeiro grande passo para a transformação real da estrutura das relações de trabalho no Brasil, mantidas praticamente intactas desde a colonização.


Fim do tráfico

Já em 1810, ao assinar o Tratado de Comércio e Navegação com a Inglaterra, dom João VI compromete-se com o fim do comércio de escravos. As negociações arrastam-se por 15 anos, devido à ferrenha oposição dos grandes proprietários de terras. Em 1825 os ingleses exigem que o Brasil marque uma data para a extinção do tráfico. Um decreto imperial de 1827 garante a interrupção do comércio negreiro no prazo de quatro anos. Em 7 de novembro de 1831 é votada a lei que determina o fim do tráfico. Nunca posta em prática, o episódio dá origem à expressão "para inglês ver".

Lei Eusébio de Queiroz

Em 8 de agosto de 1845 o Parlamento inglês promulga a Lei Bill Aberdeen, que proíbe o tráfico em todo o mundo e arroga ao Reino Unido o dever e o direito de aprisionar qualquer navio suspeito de carregar escravos. No Brasil, o fim do tráfico negreiro é definido pela Lei Eusébio de Queiroz, aprovada em 4 de setembro de 1850 e complementada pela Lei Nabuco de Araújo, de 1854. Os últimos 209 escravos trazidos para o Brasil desembarcam em Serinhaém (PE), em 1855.

Conseqüências do fim do tráfico

Em 1856 já não há entradas de escravos no Brasil. Logo aparecem as primeiras reclamações sobre a falta de "braços" para a lavoura e a carestia das "peças" negras. Alguns fazendeiros chegam a tentar a reprodução "racionalizada" da população escrava, num sistema semelhante ao utilizado nas plantations norte-americanas. Mas a experiência não vinga por exigir grandes gastos com a manutenção dos "reprodutores". O fim do tráfico negreiro estimula a imigração de europeus, inclusive de operários qualificados, e libera grandes quantidades de capitais, até então empregados no comércio de escravos – cerca de 1,9 milhão de libras esterlinas por ano. Esses dois fatores são determinantes para a diversificação econômica do país.

Campanha abolicionista

O Partido Liberal compromete-se publicamente com a causa abolicionista. A campanha cresce após a Guerra do Paraguai com a adesão dos militares. No início da década de 80 é criada a Sociedade Brasileira contra a Escravidão e a Associação Central Abolicionista, no Rio de Janeiro, agremiações políticas que reúnem figuras proeminentes do Império, como José do Patrocínio, Joaquim Nabuco, Rui Barbosa, Luís Gama e André Rebouças. Em 1887, nas fazendas, começam as fugas em massa de escravos. São apoiadas pelos abolicionistas e o Exército recusa-se a perseguir os fugitivos.

Lei do Ventre Livre

Em 28 de setembro de 1871 o governo conservador do visconde do Rio Branco promulga a Lei do Ventre Livre. De poucos efeitos práticos, a lei dá liberdade aos filhos de escravos, mas deixa-os sob tutela dos senhores até 21 anos de idade.

Abolição no Ceará

A campanha abolicionista no Ceará ganha a adesão da população pobre. Os jangadeiros encabeçam as mobilizações, negando-se a transportar escravos aos navios que se dirigem ao sudeste do país. Apoiados pela Sociedade Cearense Libertadora, os "homens do mar" mantêm sua decisão, apesar das fortes pressões governamentais e da ação repressiva da polícia. O movimento é bem-sucedido: a vila de Acarape (CE), atual Redenção, é a primeira a libertar seus escravos, em janeiro de 1883. A escravidão é extinta em todo o território cearense em 25 de março de 1884.

Lei dos Sexagenários

Em 28 de setembro de 1885 o governo imperial promulga a Lei Saraiva-Cotegipe, conhecida como Lei dos Sexagenários, que liberta os escravos com mais de 65 anos. A decisão é considerada de pouco efeito, pois a expectativa de vida do escravo não ultrapassa os 40 anos.

Lei Áurea

Em 13 de maio de 1888, o gabinete conservador de João Alfredo apresenta, e a princesa Isabel assina, a Lei Áurea, extinguindo a escravidão no país. A decisão, porém, não agrada aos latifundiários, que exigem indenização pela perda dos "bens". Como isso não acontece, passam a apoiar a causa republicana. Os escravos, por seu lado, ficam abandonados à própria sorte. Marginalizados pela sociedade, vão compor a camada mais miserável das classes populares.

Fonte: www.conhecimentosgerais.com.br

42 ANOS DE CASADO

Igreja de S. Lázaro, onde o articulista contraiu matrimónio, no dia 12 de Maio de 1968.

Igreja de São Lázaro (Macau)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O primeiro edifício erguido neste local foi a Ermida de Nossa Senhora de Esperança, mais popularmente chamada de Igreja de São Lázaro, e esta foi construída entre 1557 e 1560. É uma das três igrejas mais antigas de Macau. D. Belchior Carneiro Leitão estabeleceu uma leprosaria perto desta igreja católica para atender os leprosos. A este hospício foi dado o nome de São Lázaro, o protector dos leprosos (foi transferido em 1882 para a ilha de D. João e em 1947, para Coloane, onde hoje permanece).
Quando a Diocese de Macau foi fundada em 1576, a Igreja de S. Lázaro era então a Catedral da Diocese, mas devido ao desenvolvimento da cidade, cujo centro passou para a Avenida Almeida Ribeiro, a Igreja da Sé passou a ser, em 1623, a nova Catedral. Apesar de ter deixado de ser a Catedral da Diocese, os católicos chineses viviam naquela área, sendo por isso um importante centro de evangelização cristã.
A actual Igreja de S. Lázaro, construída em pedra, foi edificada em 1895. Em 1956, a fachada principal neoclássica e assimétrica encimada por um frontão foi revestida com o denominado "shanghai plaster". No frontão estão gravadas as 3 virtudes teologais: , esperança e caridade. No ano de 1970 foi renovado o altar-mor, sobressaindo 2 colunas salomónicas. O interior da igreja é composto por duas naves. Nesta igreja existe uma estátua do santo protector das epidemias - São Roque - cuja festa, celebrada mais de 200 anos, é celebrada anualmente no segundo Domingo de Julho. No adro, à entrada, ergue-se a Cruz da Esperança da capela original.
Ela é a igreja matriz da Paróquia de São Lázaro, uma das 6 paróquias da Diocese de Macau. Esta paróquia, fundada em 1923, foi destinada a servir uma boa parte da comunidade católica chinesa de Macau, que era já mais numerosa que a comunidade católica portuguesa.


O articulista e sua esposa, após a cerimónia de casamento.




À entrada da Igreja com alguns dos seus amigos.




Volvidos 42 anos, denovo, e como vem sendo hábito, o articulista e sua esposa, se deslocam à Igreja de S. Lázaro, para agradecer a Deus, a nossa união.




Quis Deus e o destino que o articulista fica-se por terras de Macau, e ao longo deste longos anos, só terei que dar a Deus pela Santa esposa que me concedeu.




O interior da Igreja







Calçada da Igreja de S. Lázaro, nos dias de hoje, mais bem composta e totalmente remodelada, com calçada à portuguesa, um local lindo, onde os prédios das redondezas foram perservados, pela sua arquitectura colonial.







A Calçada em si. Que Deus me vá dando saúde para continuar a dar todo o amor a esta Santa esposa, pois ela me tem aturado ao longo de todos estes anos, sem um queixume, e me tratando como se fosse uma zelosa mãe, Obrigado meus Deus.

















terça-feira, maio 11

TELEGRAFO NO BRASIL - 11 DE MAIO DE 1852






A telegrafia foi inventada por Samuel Finley Breese Morse, nascido em 27 de abril de 1791, em Charlestown, Massachusetts, Estados Unidos.



Estudou no Yale College, onde se interessou por eletricidade. Em 1832, durante uma viagem de navio, participou de uma conversa sobre o eletroímã, dispositivo ainda pouco conhecido. Em 1835 construiu finalmente seu primeiro protótipo funcional de um telégrafo, pesquisando-o até 1837, quando finalmente passou a dedicar-se inteiramente ao seu invento. Em meados de 1838 finalmente estava com um código de sinais realmente funcional chamado Código Morse.



Conseguindo em 1843 recursos financeiros para seu invento através do Congresso norte-americano, em 1844 foi terminada a primeira linha telegráfica ligando Baltimore a Washington, DC, quando se deu a primeira transmissão oficial cuja mensagem foi: "What hath God wrought!" (Que obra fez Deus!)



A telegrafia foi muito utilizada pelas corporações militares. A partir da Segunda Guerra Mundial passou a ser usada em paralelo com outras modalidades de transmissão como o SSB Single Side Band, atualmente utiliza-se o rádio pacote para comunicações criptografadas mas o código morse ainda continua sendo usado em NDB que são uma espécie de rádio-farol utilizado na navegação aérea e marítima.



Tambem alguns satélites utilizam o código morse para seu sinal de identificação e localização por telemetria.



Samuel Morse faleceu em 2 de abril de 1872, em Nova York.



Ainda hoje o Código Morse é amplamente utilizado no mundo inteiro pelo radioamadorismo todos os dias milhares de "pontos e traços" cruzam os ares através das transmissões de milhares de entusiastas deste modo de emissão.



Na internet podemos encontrar softwares de treinamento de código morse como o LCWO por exemplo.



História do Telégrafo no Brasil



No Brasil, o telégrafo foi inaugurado em 11 de maio de 1852, visando, além da modernização do Brasil, à facilitação da comunicação entre o Palácio Imperial, e o Quartel do Campo, no Rio de Janeiro. Segundo o Alencar (2005) as primeiras linhas telegráficas instaladas no Brasil relacionaram-se com necessidades políticas. Alencar afirma que



As primeiras linhas telegráficas do País datam de 1852, poucos anos após a introdução do telégrafo nos Estados Unidos por Samuel Morse. A instalação dessas linhas foi devida aos esforços do então Ministro da Justiça, Eusébio de Queiroz Coutinho Mattoso Câmara, com o auxílio de um proficiente e dedicado professor de física da Escola Central, Dr. Guilherme Schuch de Capanema (Alencar, 2001a). (ALENCAR, 2005, p.2)



HISTÓRIA DA TAILÂNDIA



BANDEIRA DO REINO DO SIÃO.

No dia 11 de Maio de 1949 o Reino do Sião passou a designar-se Tailândia.



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



O povo tai, originário da China ocidental, chegou a Yunnan nos séculos I a.C. e II a.C. No século III d.C., fundaram o reino de Nanchao, que perdurou até a conquista do Império Mongol em meados do século XIII. No fim do primeiro milênio da era cristã, os tais migraram em direção ao sul e se fixaram em diversas regiões que mais tarde constituiriam o Vietnã, o Laos, Myanmar e a Tailândia. No século XIII, surgiram dois reinos tais, cujas capitais situavam-se no norte da atual Tailândia: o reino Sukhotai e o Chiang Mai.




No final do século XIII, o reino Sukhotai expandiu-se pela planície central da Tailândia. Os tais já haviam assimilado vários elementos étnicos e culturais de outros povos habitantes da região, como a religião budista, que inspirava seu sistema de governo, ou a escrita, derivada do sistema empregado pelos cambojanos.




Reino Ayutthaya









Estátua de Buda deitado em Ayutthaya.





Em 1350, Rama Tibodi fundou um novo reino tai, nas planícies do curso inferior do rio Chao Phraya, com capital em Ayutthaya. Em poucos decênios, o reino de Ayutthaya se expandiu consideravelmente, à custa do decadente império khmer do Camboja e do reino de Sukhotai, que foi absorvido pelo novo Estado. O império de Ayutthaya empregou novas técnicas de centralização do poder e herdou do Estado Khmer a visão do governante como um rei divinizado. O reino desenvolveu um extenso aparato burocrático, e a sociedade se hierarquizou rigidamente.


As guerras foram frequentes e o território dominado a partir de Ayutthaya alcançou limites próximos ao da atual Tailândia. No entanto, as fronteiras com os Estados vizinhos, devido às contínuas guerras e aos planos separatistas das províncias distantes, modificaram-se constantemente. Em 1569, os birmaneses transformaram Ayutthaya num Estado dependente. Quinze anos mais tarde, a independência do Sião foi restabelecida pelo príncipe Naresuan, considerado desde então um herói nacional na Tailândia.




Pouco depois de tomar posse de Malaca, no início do século XVI, Portugal entrou em contato com o império de Ayutthaya. Os comerciantes e missionários portugueses não exerceram, no entanto, grande influência sobre o país. O maior grupo de portugueses na Tailândia era formado por aventureiros que se puseram a serviço dos exércitos reais como mercenários e que foram responsáveis pela adoção de algumas técnicas militares ocidentais nas operações militares tailandesas.




No século XVII, comerciantes holandeses e britânicos começaram a fundar centros comerciais junto à capital e na península de Malaca. Mais tarde, chegaram os franceses, que se impuseram aos outros europeus. A chegada de uma expedição francesa composta de 600 homens armados, em 1687, despertou receios. No ano seguinte, um golpe dado por líderes tais anti-ocidentais levou à expulsão de todos os franceses. Teve início então uma etapa de relativo isolamento do Sião com relação ao Ocidente, uma política que durou 150 anos.




Dinastia Chakkri




Em 1767, as tropas birmanesas ocuparam novamente Ayutthaya, a capital do reino, que foi saqueada e destruída, pondo fim à dinastia Ayutthaya. O nobre general Pya Taksin (Phraya Taksin) conseguiu, entretanto, restabelecer a unidade política do país e expulsar os birmaneses. Taksin se autoproclamou rei e fundou uma nova capital em Thon Buri, 60 km a sul da anterior, mas foi deposto em 1781, depois de ter enlouquecido. Um de seus generais, Chao Phraya Chakkri, que estava em missão no Camboja, inaugurou então a dinastia Chakkri (1782) e mudou a capital do país para Banguecoque.










O rei Rama II.



Os primeiros reis da nova dinastia se dedicaram à restauração política e cultural do antigo reino. Rama I, que reinou de 1782 a 1809, concluiu a reunificação do Sião. Depois dele, Rama II, poeta famoso, dedicou-se às artes e às letras, e Rama III conquistou novos territórios no sul e no norte, na primeira metade do século XIX. No mesmo período, desembarcou no país grande número de comerciantes chineses, que estimularam o comércio tailandês com a China e fomentaram a exportação de açúcar. Em meados do século, aproximadamente metade dos 400.000 habitantes da capital eram chineses.




O interesse ocidental pelo país acentuou-se no início do século XIX. As conquistas britânicas sobre Myanmar, a expansão na Malásia e a abertura forçada da China ao capital ocidental levaram a uma mudança da política externa tailandesa: ciente do poder do Ocidente, o rei Mongkut, Rama IV (1851-1868) , assinou tratados comerciais com o Reino Unido (1855), os Estados Unidos da América (1856), a França (1856) e outros países.



Às concessões comerciais seguiram-se concessões territoriais: em 1867, o Sião renunciou a seus direitos sobre o Camboja, reclamado pela França. A influência ocidental sobre os assuntos internos limitava-se, porém, à aceitação de algumas inovações trazidas por missionários, como a imprensa e a vacinação. Nessa época, professores e técnicos ocidentais se fixaram no país. Durante o reinado de Rama IV, realizou-se também uma profunda reforma no budismo, com o objetivo de torná-lo menos vulnerável ao trabalho evangelizador dos missionários cristãos.










O rei Chulalongkorn, Rama V, e o príncipe Vajirunnahis.



O rei Chulalongkorn, Rama V (1868-1910), assumiu o poder depois de um período de cinco anos de regência. Continuou com os esforços pela modernização iniciada por seu pai e, sabendo explorar a rivalidade entre dois grandes impérios coloniais - o francês, a leste, e o britânico, a oeste - manteve a independência do Sião, embora com grandes concessões territoriais. Claro exemplo disso foi a disputa territorial que manteve com a França, em 1893, quando a Tailândia dominava a Cochinchina, Annam, Tongking e Camboja. Os franceses obtiveram todos os territórios situados a oeste do rio Mekong (Laos). O país perdeu em 1909 os quatro estados da península de Malaca em favor da Grã-Bretanha. As reformas internas que empreendeu destinavam-se a fortalecer o Estado e a modernizar a sociedade segundo padrões ocidentais. O jovem rei criou uma burocracia fortemente centralizada e o embrião de um exército moderno; transformou os Estados vassalos em províncias do reino; aboliu a escravidão e os restos do feudalismo; construiu ferrovias e telégrafos e estabeleceu uma rede de ensino público.










Rei Rama VI.



No início do século XX, Rama VI continuou as reformas empreendidas por seu pai. A participação do país na Primeira Guerra Mundial, ao lado dos aliados, significou para os tailandeses o alívio das pesadas condições impostas pelos tratados comerciais assinados com as potências europeias. Em 1917, foi inaugurada a primeira universidade do Sião. Quatro anos mais tarde, o ensino primário tornou-se obrigatório. A principal obra de Rama VI foi, no entanto, a promoção do nacionalismo tai. Rama VII, irmão de seu predecessor, foi um soberano fraco que deixou o governo do Estado nas mãos de parentes.



A classe média, oriunda do substancial processo de modernização do país, tornou-se intolerante ao domínio real absolutista e as dificuldades provocadas pela crise econômica mundial iniciada em 1929 motivaram o violento golpe de Estado que, em 1932, tornou o regime do país uma monarquia constitucional, mantendo a dinastia no trono.




Governos militares e democráticos




A assembleia formada a partir do golpe de estado, majoritariamente esquerdista, era composta pelos setores que apoiaram o golpe e cujos interesses divergiam amplamente entre si. Após uma série de conflitos pelo poder, nos quais intervieram o rei e os militares, o governo do país ficou sob controle militar.







Em 1935, o rei Rama VII foi obrigado a abdicar em favor de sobrinho, Ananda Mahidol, Rama VIII, que era menor de idade. Quatro anos depois, o nome oficial do país mudou de Sião para Tailândia. Graças à mediação japonesa, em 1941, o governo chegou a um acordo com a França pelo qual a Tailândia recebia parte do Camboja ocidental e todos os territórios do Laos às margens do rio Mekong.




Ao eclodir na Ásia a Segunda Guerra Mundial, as forças armadas japonesas avançaram rapidamente pela Indochina até a fronteira do Camboja. A Tailândia não resistiu à ocupação japonesa e, sem alternativa, o governo tailandês, liderado pelo marechal-de-campo Pibul Songgram, declarou guerra aos Estados Unidos da América e à Grã-Bretanha em 1942. Os Estados Unidos, entretanto, recusaram-se a aceitá-la como inimigo. A Tailândia incorporou alguns territórios fronteiriços da península de Malaca e da Indochina que haviam estado sob a dominação francesa e britânica desde o início do século. Apesar de tecnicamente aliada ao Japão, a Tailândia sustentou relações de amizade com os países ocidentais, pois a resistência guerrilheira combateu secretamente as forças japonesas. O governo pró-japonês foi derrotado em 1944 e o civil Pridi Phanomyong, orientado claramente pelos aliados, tomou posse do governo. A Tailândia teve de devolver os territórios coloniais anexados.




Em 1946, a Tailândia firmou um tratado com a Grã-Bretanha e com a Índia, pelo qual renunciava a seus direitos sobre os territórios malaios adquiridos durante a guerra; em 1946, a França recebeu os territórios que havia cedido em 1941. Após o assassinato do rei Ananda Mahidol, em 1946, começou a regência até a maioridade de seu irmão Bhumibol Adulyadej, ou Rama IX. Meses depois, o Exército, beneficiando-se do apoio dos EUA, depôs o governo civil, acusando seus líderes de regicídio.




Pibul Songgram voltou a ser nomeado primeiro-ministro em 1948 e governou durante nove anos até ser substituído por outro militar, Sarit Thanarat, que tomou o poder em 1958, aboliu a Constituição e proibiu as eleições. Com sua morte, em 1963, ascendeu ao governo outro militar, Thanom Kittikachorn. No início da década de 1960, a guerrilha comunista no norte do país promoveu numerosos atentados terroristas. O novo gabinete de Thanom apoiou a posição do vizinho Laos durante a Guerra do Vietnã (1959-1975). O governo tomou medidas para a restauração dos direitos políticos, suspensos em 1958. Em 1968, entrou em vigor uma nova Constituição. Nas eleições de 1969 para uma nova assembléia, venceu o Partido Unido do Povo.




Um novo governo militar em 1971, liderado pelo general Thanom, aboliu a Constituição e dissolveu a assembléia. Em 1973, as forças armadas reprimiram com violência manifestações de descontentamento com o regime, lideradas por estudantes. Desacreditado, o governo perdeu o apoio do Exército. O rei Bhumibol Adulyadej obrigou então o gabinete a renunciar e, no ano seguinte, lavrou-se uma Constituição democrática a qual tornou o governo responsável ante o Parlamento, mas a ameaça de uma agressão comunista, principalmente a partir do Camboja, permitiu uma forte influência militar. Realizaram-se eleições em 1975 e 1976 e, nesse mesmo ano, um golpe de Estado suspendeu a Constituição, dissolveu o Parlamento e colocou os militares de volta no poder, inaugurando uma série de governos militares.




Em 1977 foram realizadas eleições legislativas. Em 1981, por renúncia de K. Chamanand, a chefia do governo passou ao general Prem Tisulanond, substituído em 1988 por Chatchai Chunhawan, deposto em 1991 por um golpe militar. Os partidos pró-militares ganharem as eleições gerais de 1992. O general Suchinda Kraprayoon tornou-se primeiro-ministro e impôs um estado marcial. A oposição saiu às ruas reivindicando reformas democráticas. Tropas do Exército abriram fogo contra os manifestantes, matando várias pessoas. O rei Bhumibol restaurou a estabilidade com um compromisso de conciliação. Suchinda então renunciou, a pedido do rei, e os partidos políticos civis foram novamente legalizados.

O rei, então, convocou uma reunião com as principais lideranças transmitida pela TV Anan Panyarachun foi confirmado primeiro-ministro, dissolveu o Parlamento e convocou eleições. Nas eleições gerais, realizadas em setembro de 1992, os partidos democratas, de oposição aos militares, ganharam a maioria dos assentos no Parlamento e escolheram Chuan Leekpai como primeiro-ministro. Em 1993, Paulo César Farias foi preso em Banguecoque e extraditado para o Brasil. As eleições de 1995 permitiram, depois de vinte anos, a substituição do poder; venceu o principal partido da oposição, Nação Tailandesa, cujo dirigente Banharn Silpa-archa formou um novo governo de coalizão.

segunda-feira, maio 10

DEUSA TIN HAU

Imagem da Deusa TIN HAU, no alto da Colina de Coloane.

China - dia 10 de Maio

Mitologia Chinesa: dia de Tin Han, deusa que protege os pescadores e navegantes


A mitologia chinesa é o conjunto de histórias, lendas e ritos passados de geração para geração de forma oral ou escrita. Há diversos temas na mitologia chinesa, incluindo mitos envolvendo a fundação da cultura chinesa e do Estado chinês. Como em muitas mitologias, acredita-se que ela seja uma forma de rememoração de fatos passados.

Os historiadores supõem que a mitologia chinesa tem início por volta de 1100 a.C. Os mitos e lendas foram passados de forma oral durante aproximadamente mil anos antes de serem escritos nos primeiros livros como o Shui Jing Zhu e o Shan Hai Jing. Outros mitos continuaram a ser passados através de tradições orais tais como o teatro e canções, antes de serem escritos em livros como no Fengshen Yanyi.
Matsu (妈祖) — Matsu deusa do Oceano, também conhecida como Rainha do Paraíso (天后). De acordo com a lenda, ela nasceu em 960 (durante a Dinastia Sung) como a sétima filha de Lîm Goān (林愿) na Ilha Meizhou, Fujian. Há muitas lendas envolvendo ela e o mar. Ainda que tenha começado a nadar tarde, com 15 anos, logo virou uma ótima nadadora. Usava um vestido vermelho para guiar os barcos de pescadores para a costa, mesmo durante tempestades. Há pelo menos duas versões envolvendo sua morte.
Em uma delas, ela morreu em 987 com 28 anos, quando escalou uma montanha, subiu aos céus e tornou-se uma deusa. Outra versão da lenda diz que ela morreu de cansaço após nadar muito em busca de seu pai aos 16 anos. Após sua morte, as famílias de muitos pescadores e marinheiros começaram a rezar em honra de seus atos de bravura tentando salvar aqueles ao mar. Sua adoração espalhou-se rapidamente. É representada normalmente usando um vestido vermelho e sentada em um trono
Nomes como também é conhecida

Mazu (媽祖, literally "Mother-Ancestor"), or Mazu-po (媽祖婆, "Elder Lady Mazu"), transcribed as Matsu in Wade-Giles

Tian Hou or Tianhou (天后, literally "Heavenly Empress" or "Heavenly Queen") or Tin Hau in Cantonese

Tian Fei (天妃, literally "Heavenly Princess Consort"), pronounced as Tenpi in Japanese
A-Ma or A-Po (阿媽, 阿婆, "Grandmother")

Tianshang Shengmu orTianhou Shengmu (天上聖母, 天后聖母, both meaning "Heavenly Holy Mother").
Most Northern Chinese use the first title, whereas most persons from Southern China use the second title.

Thiên Hậu Thánh Mẫu or bà Thiên Hậu in Vietnamese
Existem 1 500 Templos em sua honra. expalhados por 26 países.



Porta de entrada para o Templo da Deusa Tin Hau, sito em Sec Pai Van - Coloane

O templo na colina de Coloane.




Templo de A-Ma

O nome de Macau deriva de A-Ma-Gau ou Baía de A-Ma, datando este templo dedicado à deusa dos navegantes dos princípios do séc. XVI. conforme a lenda, os proprietários dos juncos recusaram a A-Ma, uma rapariga pobre, passagem para Cantão, tendo sido levada a bordo por um pobre pescador. Rebentou uma tempestade, tendo naufragado todos os barcos excepto o que transportava a rapariga. Ao chegar a Macau, a rapariga desapareceu para reaparecer como deusa, no lugar em que os pescadores construíram o Templo.

Este é constituído por recintos de oração, pavilhões e pátios espalhados pelos rochedos da encosta e pequenos jardins. À entrada existe uma grande rocha em que está gravado um junco à vela tradicional. Noutros rochedos vêem-se gravações de caracteres vermelhos com invocação aos deuses ou orações.

Três dos quatro pavihões estão dedicados a A-Ma, neles havendo algumas belas estátuas da deusa juntamente com um modelo de um junco com canhões, barcos de cobre e capelas a deuses budistas e taoístas. O altar principal é em honra de Kun Iam.
Este templo ostenta lindíssimos telhados tradicionais, oferecendo vistas panorâmicas espectaculares a partir dos jardins superiores.

O festival de A-Ma realiza-se no 23º dia do 3º mês lunar (Abril ou Maio).

No pátio da entrada são queimados panchões para afastar os espíritos maus e saudar os grupos de visitantes. Durante o fim-de-semana realizam-se também Danças dos Leões.



«Durante o reino de Tou Kuang (1821-1850), da dinastia Cheng, no ano de 1833, a Taipa era um coito de piratas, que infestavam as ilhas vizinhas.Para pôr termo às suas depredações, o imperador enviou uma esquadra, à qual se juntaram algumas lorchas de marítimos e pescadores.A luta durou vários anos, com muitas mortes de parte a parte; entre os mortos achavam-se 200 voluntários dos juncos governamentais, que foram agraciados com medalhas de mérito, recebendo as suas famílias uma pensão de uma só vez.
Com esse dinheiro e outras dádivas de 48 ricos da vila, os barqueiros levantaram um pagode em honra de T'in Hau, ou Rainha do Céu, protectora dos marítimos.Os nomes desses 200 voluntários ficaram lá gravados ad perpetuam rei memoriam.»(Padre Manuel Teixeira, in Pagodes de Macau).
A acreditar na informação do Padre Teixeira, o templo só poderá ter sido construído depois de 1833, entre 1840 e 1845, com o tal dinheiro das pensões e dádivas, e não em 1785 como afirma Leonel Barros (em Templos, Lendas e Rituais - Macau).O templo situa-se na Rua do Governador Tamagnini Barbosa, na Taipa. Era composto, inicialmente, por três pavilhões, todos ao mesmo nível. Actualmente, apenas funciona como espaço de culto o pavilhão central. Os outros dois foram alugados a um restaurante.
Rede do Património Cultural de Macau: Templo de Tin Hau



Templo de Tin Hau, nas Rua dos Pescadores.
É um pequeno Tempo dedicado à Deusa Tin Hau, a Deusa do Céu, situado na Rua dos Pescadores, no topo de uma colina junto ao reservatéio de água de Cacilhas.
Construído em 1865 e recontruído em 1987, o Templo possui um pequeno pavilhão que alberga a imagem da Deusa do Céu.