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o mar do poeta
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domingo, março 27
TUDO Á GRANDE
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O DESASTRE AÉREO DE TENERIFE - 27 DE MARÇO
Boeing 747-121 da PAN AM
Boeing 747-206B da KLM
Tenerife é a maior das sete ilhas do Arquipélago das Canárias, situada no Oceano Atlântico, próxima à costa da África, com cerca de 2.034 km² de superfície. A denominação do arquipélago deriva do termo latino "cane" (de cão), tendo em vista a enorme quantidade de cães nativos encontrados nessas ilhas por exploradores da antigüidade.
A conquista pelos europeus se deu ao longo do século XV. Atualmente possui cerca de 700.000 habitantes, sendo um dos pontos turísticos mais visitados da Espanha.
A conquista pelos europeus se deu ao longo do século XV. Atualmente possui cerca de 700.000 habitantes, sendo um dos pontos turísticos mais visitados da Espanha.
O aeroporto de Los Rodeos, hoje rebatizado como Tenerife Norte (IATA: TFN, ICAO: GCXO) está situado na parte setentrional da ilha de Tenerife, a cerca de 11 km por estrada da cidade de Santa Cruz de Tenerife e é um dos dois aeroportos internacionais da ilha. É usado para vôos entre as ilhas do arquipélago e oferece conexões à península espanhola, Europa e América do Sul.
O aeroporto Tenerife Norte, onde ocorreu a tragédia, é menos conhecido e muito menos utilizado por viajantes estrangeiros. A maioria dos turistas não espanhóis chegam às Canárias via Aeroporto Tenerife Sul.
Bombas em Las Palmas e o prenúncio da tragédia
Os contornos da tragédia começam na ilha vizinha de Gran Canária, precisamente no aeroporto de Las Palmas, capital do arquipélago. Naquela manhã, duas bombas - plantadas pela organização terrorista Movimento Separatista do Arquipélago das Canárias - explodem naquele aeroporto.
Embora sem deixar vítimas fatais, o artefato levou ao fechamento do aeroporto por algumas horas, fazendo com que diversos vôos destinados a Las Palmas fossem desviados para o Aeroporto Los Rodeos, na ilha de Tenerife. A pista tinha capacidade para receber Jumbos, mas a sua localização (entre dois montes) era propícia à formação de nuvens baixas.
Era o começo da temporada de verão, e turistas de todas as partes da Europa e até mesmo dos Estados Unidos voavam em busca de sol.
Em pouco tempo, o aeroporto de Los Rodeos ficou saturado. Aeronaves ocuparam todas as posições disponíveis no pátio e até mesmo em algumas pistas de taxiamento, criando um absoluto caos operacional. Entre os aviões desviados para Tenerife dois Boeing 747 “Jumbo Jet” chamavam a atenção pelo seu porte: um da estadunidense Pan Am (vôo PAA 1736) e o outro da holandesa KLM (Vôo KLM 4805).
A pequenez do aeroporto implicou que este ficasse rapidamente cheio de tráfego, e a enorme dimensão dos Jumbos, estacionados na gare do aeroporto, dificultava a circulação de outras aeronaves pelo pátio. O terminal rapidamente ficou lotado de milhares de turistas aborrecidos, ansiosos por partir e chegar as suas ferias.
A pequenez do aeroporto implicou que este ficasse rapidamente cheio de tráfego, e a enorme dimensão dos Jumbos, estacionados na gare do aeroporto, dificultava a circulação de outras aeronaves pelo pátio. O terminal rapidamente ficou lotado de milhares de turistas aborrecidos, ansiosos por partir e chegar as suas ferias.
Na modesta torre de controle, os oficiais da Força Aérea Espanhola, acostumados com um movimento muito menos intenso, desdobravam-se para acomodar dezenas de vôos.
Os aviões, a tripulação, o cansaço e o nevoeiro
O avião da KLM, matrícula PH-BUF, batizado Rhine River e operando o vôo extra n° 4805, sem escalas desde Amsterdam, pousou em Tenerife às 13h38 com 235 passageiros e 14 tripulantes (total de 249 pessoas). O avião da Pan Am, batizado Clipper Victor e registrado N736PA, havia chegado as 14h15 de Los Angeles após uma escala em Nova Iorque, trazendo 378 passageiros e 16 tripulantes com o call-sign PA 1736. Pelas posições de estacionamento improvisadas no pátio, o jumbo da KLM ocupava um local que impedia que o 747 da Pan Am saísse antes dele.
O comandante da PanAm, Victor Grubbs, 57 anos e 21.000 horas de vôo, havia assumido o vôo em Nova Iorque e, pacientemente, observava da cabine a movimentação em todo o terminal. O departamento de operações da PanAm avisou o PA1736 que a reabertura de Las Palmas seria iminente. Assim, Grubbs não autorizou o desembarque de seus passageiros em Tenerife, apostando que a escala seria curta.
Além disso, instruiu sua tripulação para que se mantivessem preparados a qualquer momento para decolar nesta que seria uma curta etapa até a ilha de Gran Canaria, destino original do vôo.
Além disso, instruiu sua tripulação para que se mantivessem preparados a qualquer momento para decolar nesta que seria uma curta etapa até a ilha de Gran Canaria, destino original do vôo.
Tão logo recebeu a confirmação que Las Palmas estava reaberto, e tendo combustível em seu 747 para continuar até a capital das ilhas, Grubbs solicitou a partida. Foi então informado que deveria aguardar a saída do vôo da KLM, já que o 747 holandês impedia a decolagem de uma aeronave do porte de um 747. Resignado, Grubbs respondeu ao controle que aguardaria.
No 747 da KLM, a preocupação era outra. O Comandante Jacob van Zanten, 50 anos e 12.000 horas voadas, piloto-chefe de 747 na empresa holandesa, estava preocupado com o limite de tempo da jornada de trabalho da tripulação que ele liderava.
Se a partida de Tenerife para Las Palmas demorasse muito, o vôo teria de ser interrompido: outra tripulação teria de ser trazida desde Amsterdam para assumir o vôo de volta à capital holandesa, o que certamente iria adiar em pelo menos 12 horas o retorno e deixar as centenas de passageiros a bordo enfurecidas.
Falando por rádio com a base de operações da KLM, ficou acertado como limite máximo para a decolagem de Las Palmas o horário de 19h00.
Se a partida de Tenerife para Las Palmas demorasse muito, o vôo teria de ser interrompido: outra tripulação teria de ser trazida desde Amsterdam para assumir o vôo de volta à capital holandesa, o que certamente iria adiar em pelo menos 12 horas o retorno e deixar as centenas de passageiros a bordo enfurecidas.
Falando por rádio com a base de operações da KLM, ficou acertado como limite máximo para a decolagem de Las Palmas o horário de 19h00.
Com Las Palmas finalmente reaberto, os aviões começaram a deixar Tenerife, que como qualquer ilha, está sujeita a rápidas variações climáticas. Se havia sol abundante quando da chegada dos vôos, um denso nevoeiro marítimo aproximava-se então do aeroporto de Los Rodeos.
Os 747 da KLM e da Pan Am foram então avisados de que deveriam aguardar mais um pouco. Nesse ínterim, a tripulacão da KLM resolveu então reabastecer o 747 com combustível para o vôo completo de retorno para Amsterdam. Isso poderia economizar mais de 30 minutos na escala em Las Palmas.
O Cmte. Grubbs, atento aos comunicados entre a torre e o vôo da KLM, perdeu a paciência e instruiu seu co-piloto, Robert Bragg, a descer do 747 e verificar pessoalmente, no pátio, se o 747 norte-americano conseguiria taxiar por detrás do 747 holandês. Bragg voltou com uma resposta negativa.
O Cmte. Grubbs, atento aos comunicados entre a torre e o vôo da KLM, perdeu a paciência e instruiu seu co-piloto, Robert Bragg, a descer do 747 e verificar pessoalmente, no pátio, se o 747 norte-americano conseguiria taxiar por detrás do 747 holandês. Bragg voltou com uma resposta negativa.
Finalmente, os vôos foram autorizados a sair e van Zanten ordenou o fechamento das portas. Um guia turístico, passageiro no vôo da KLM, resolveu ficar em Tenerife mesmo. Já na aeronave norte-americana, dois funcionários da PanAm resolveram embarcar para a etapa até Las Palmas. O número de pessoas a bordo nas aeronaves seria, portanto, de 248 no avião da KLM e de 396 no avião da PanAm.
A esta altura, a tripulação da PanAm já contava com quase 11h15 de trabalho e o cansaço começava a ficar evidente. Faltaria apenas o curto vôo de 25 minutos até Las Palmas antes do descanso merecido. A tripulação da KLM já contava com 9h15 de serviço, mas teria de voltar trabalhando até Amsterdam, após a escala em Las Palmas.
As manobras
Às 16h51, o 747 holandês solicitou a autorização para partir. Pelas instruções recebidas da torre, o PH-BUF da KLM taxiaria pelos 3.400 metros da pista de pouso n° 12 e, chegando na cabeceira da pista 30, efetuaria uma difícil manobra de 180º na pista estreita, de onde, então, decolaria. A torre solicitou que, ao final dessa manobra, o avião holandês avisasse quando estivesse pronto para partir.
O PanAm iria a seguir pela pista principal e deveria sair dela pela terceira saída lateral esquerda de acesso (C3), e de lá continuar pela pista de táxi, paralela à principal, usando a área que não estava sendo utilizada como estacionamento, até alcançar o ponto de espera da cabeceira da pista 30.
Entretanto, além dos fatos de que as saídas não eram sinalizadas e de que haveria necessidade de manobrar o enorme jumbo fazendo uma curva apertada de 135º para entrar no estreito acesso, houve certa confusão na troca de mensagens entre os pilotos americanos e o controlador espanhol, fazendo com que o jato da PanAm ultrapassasse a saída indicada e continuasse taxiando na pista de pouso em direção ao quarto acesso lateral esquerdo (C4) que exigia somente uma curva de 45º.
Neste ínterim, o piloto holandês imediatamente após o giro de 180º e de se posicionar na extremidade da pista 30, abriu as manetes de potência para iniciar a decolagem mas foi avisado pelo co-piloto de que não haviam ainda recebido autorização para decolagem, o que o levou a abortar o procedimento.
Contactaram então a torre de controle, recebendo instruções sobre a rota que deveriam seguir logo após a subida. Nessa ocasião, é provável que o piloto holandês tenha confundido as instruções da rota a seguir com a liberação para decolagem, soltando então os freios e aumentando a potência das turbinas, enquanto seu co-piloto transmitia com forte sotaque holândes algo que tanto podia ser "Nós estamos na decolagem" ou "Estamos decolando".
Naquele momento o controlador espanhol ficou confuso e pediu que o KLM aguardasse mais um pouco a decolagem. Entretanto, transmissões simultâneas oriundas dos pilotos da PanAm causaram mútua interferência e tudo que foi possível ouvir na cabine do KLM foi um silvo agudo, conhecido por batimento heteródino (superposição de ondas portadoras de rádio), tornando a última instrução da torre inaudível na cabine do KLM.
Coincidentemente, o piloto do PanAm estava informando que não havia terminado o táxi e que ainda se encontrava na pista principal. Qualquer uma das duas mensagens se transmitidas separadamente poderiam ter proporcionado tempo para que o KLM abortasse a decolagem. Devido ao nevoeiro, a tripulação holandesa não podia ver o jumbo da PanAm taxiando na pista algumas centenas de metros logo a frente deles. Além disso, nenhum dos dois aviões podiam ser vistos ou detectados da torre, pois o aeroporto não possuía radar de superfície.
Enquanto o jato da KLM iniciava a corrida para decolagem com aceleração máxima, a torre instruiu o PanAm com a seguinte mensagem - "Informe quando a pista estiver livre" -, recebendo como resposta - "Ok, informaremos quando estivermos livres". Esse diálogo foi ouvido na cabine do KLM, fazendo com que o seu engenheiro de vôo expressasse sua preocupação acerca da não liberação da pista pelo avião americano, repetindo sua observação alguns segundos depois, mas prevaleceu a decisão do piloto e que não foi mais contestada pelos outros dois tripulantes.
Os segundos que se seguiram selaram a sorte das 644 pessoas que estavam a bordo dos dois aviões.
A colisão
Ainda de acordo com as transcrições obtidas no CVR, o piloto do jumbo da PanAm, capitão Victor Grubbs, percebeu a aproximação das luzes dos faróis de pouso do outro avião, cerca de 500 metros de distância quando manobrava para entrar no acesso C4.
Imediatamente aplicou força total na tentativa de sair da frente do KLM que avançava velozmente em sua direção. Ocorre que a inércia de um jato de grande porte é muito grande e só lentamente começou a aceleração. Tarde demais.
Imediatamente aplicou força total na tentativa de sair da frente do KLM que avançava velozmente em sua direção. Ocorre que a inércia de um jato de grande porte é muito grande e só lentamente começou a aceleração. Tarde demais.
No comando do outro avião, Van Zanten, ao perceber através da neblina as luzes e silhueta do PanAm ainda na pista, puxou para si a coluna de controle, tentando desesperadamente subir e evitar a colisão iminente, mesmo sabendo que sua velocidade ainda estava abaixo da requerida para a rotação do avião.
Como consequência, o jumbo ainda sem a necessária sustentação aerodinâmica, arrastou sua cauda por 20 metros na pista e se elevou alguns metros do solo, mas não o suficiente para evitar o impacto. Exatamente, às 17h06:56, os trens de pouso e a barriga do KLM atingem a fuselagem superior do PanAm na região da asa direita.
Como consequência, o jumbo ainda sem a necessária sustentação aerodinâmica, arrastou sua cauda por 20 metros na pista e se elevou alguns metros do solo, mas não o suficiente para evitar o impacto. Exatamente, às 17h06:56, os trens de pouso e a barriga do KLM atingem a fuselagem superior do PanAm na região da asa direita.
Ao colidir, o 747 holandês perdeu as asas, que ficaram junto ao jumbo da PanAm. A fuselagem e o que restava de asas do KL4805 passaram por cima do jato da PanAm e permaneceram no ar, em velocidade crítica, por mais 150 metros. Por fim, estolou, girou em torno de seu eixo transversal, batendo novamente contra a pista e arrastou-se, de barriga para cima, por mais 300 m.
Logo após parar, já destroçado, o 747 holandês, com seus tanques centrais de combustível cheios, explodiu, envolvendo quase toda a fuselagem numa gigantesca bola de fogo, matando instantaneamente todos os seus 248 ocupantes.
O 747 da PanAm, atingido de lado pelos trens de pouso do jumbo holandês, havia sido partido em três grandes partes, nas quais se propagou um incêndio de grandes proporções.
Milagrosamente, foi justamente o violentíssimo impacto que criou condições para que alguns dos ocupantes saíssem a tempo do inferno. Por largas áreas desmanteladas da fuselagem, 70 ocupantes, incluindo os três da cabine de comando (piloto, co-piloto e engenheiro de vôo), conseguiram escapar pulando sobre a asa esquerda que, inexplicavelmente, apesar de conter 20.000 litros de querosene em seus tanques, permaneceu intacta. Em seguida, o 747 da PanAm foi tomado pelo fogo.
Dos 70 que saíram com vida, nove morreriam mais tarde nos hospitais. Do total de 396 ocupantes do jato norte-americano, 335 pereceram, bem como todos os 248 que estavam no jato holandês, um total de 583 mortos no pior desastre da história da aviação.
Problemas na identificação dos corpos
Terminada a operação de resgate e encaminhamento dos feridos para os hospitais de Santa Cruz de Tenerife, começou a funesta tarefa de recolhimento dos 583 corpos, em sua maioria mutilados e carbonizados, que foram então transferidos para um necrotério improvisado e temporário em um hangar do aeroporto.
Peter Jennings, um antigo e experiente correspondente internacional, acostumado com cenas sangrentas e cruéis em campos de batalha de guerras em todo o mundo, declarou que ficara horrorizado diante da visão macabra de tantos corpos contorcidos e carbonizados espalhados no piso do hangar.
Peter Jennings, um antigo e experiente correspondente internacional, acostumado com cenas sangrentas e cruéis em campos de batalha de guerras em todo o mundo, declarou que ficara horrorizado diante da visão macabra de tantos corpos contorcidos e carbonizados espalhados no piso do hangar.
A identificação dos mortos foi impossível para a quase totalidade dos corpos carbonizados, uma vez que a única forma disponível naquela época era através exame de arcadas dentárias ou de objetos não inflamáveis que estivessem presos aos cadáveres, tais como jóias, relógios, etc.
Não existia ainda o exame de DNA.
Não existia ainda o exame de DNA.
Além disso, tudo ficou mais complicado devido ao fato de as autoridades espanholas, por algum motivo nunca explicado, terem confiscado todas a jóias encontradas nos corpos.
Restava o exame de arcadas dentárias, mas esse método também foi abandonado, pois as autoridades espanholas determinaram que os cadáveres deveriam ser retirados da ilha no prazo de 48 horas, sob a ameaça de promoverem um enterro coletivo em uma grande sepultura comum. Diante desse quadro trágico, ainda surgiu um outro problema.
Foi impossível obter tantos caixões no Arquipélago das Canárias. A solução foi trazer os ataúdes da Inglaterra e trasladar os corpos para a Holanda e EUA, onde foram enterrados mesmo sem identificação.
Foi impossível obter tantos caixões no Arquipélago das Canárias. A solução foi trazer os ataúdes da Inglaterra e trasladar os corpos para a Holanda e EUA, onde foram enterrados mesmo sem identificação.
Investigações sobre as causas do acidente
A investigação do acidente concluiu que os principais fatores que o causaram foram:
1°) o vôo da KLM erroneamente decolou sem ter recebido autorização. O comandante do vôo da KLM não tomou as medidas necessárias para abortar a decolagem, mesmo quando a tripulação de Pan Am informou que se encontravam na pista de aterrissagem, assim como sua enfática resposta sobre o comentário do engenheiro de vôo sobre a presença do avião da Pan Am na pista.
2°) a interferência de rádio e o ruído causado por duas chamadas simultâneas entre os aviões e a torre de controle.
3°) a tripulação da Pan Am, equivocadamente, tomou a saída quatro em lugar da saída três, tal como lhe havia indicado a torre de controle; e
4°) a utilização de fraseologia não convencional por parte das tripulações e a torre de controle.
Muito tem se especulado sobre outros fatores que puderam ter contribuído para o acidente: a falha do Capitão van Zanten, comandante do vôo da KLM, de confirmar as instruções recebidas da torre de controle. Para o comandante da KLM, este foi um de seus primeiros vôos depois de ter passado seis meses treinando novos pilotos no simulador de vôo.
Alguns especialistas opinam que ele pôde ter sofrido da “síndrome de simulador”, na qual ele mesmo esteve a cargo de tudo no simulador — incluindo controle de tráfego aéreo simulado — estando fora por um extenso período de tempo do mundo real de voar.
Alguns especialistas opinam que ele pôde ter sofrido da “síndrome de simulador”, na qual ele mesmo esteve a cargo de tudo no simulador — incluindo controle de tráfego aéreo simulado — estando fora por um extenso período de tempo do mundo real de voar.
Outro aspecto que tem dado muito a especular foi a aparente dúvida do engenheiro de vôo da KLM para insistir em seus comentários e objetar a decisão de van Zanten, provavelmente devido não porque o comandante teria maior experiência, mas também por ser um dos mais capazes e experimentados pilotos da empresa aérea. Também tem se considerado a possibilidade de que van Zanten estivera apurado em iniciar o vôo devido às regulamentações holandesas referentes ao excesso de horas de serviço.
Evidentemente, muitas coisas marcaram mal esse dia como é a utilização de procedimentos carentes de segurança por parte da torre de controle. Uma autorização outorgada por uma torre de controle baixa, condições de pouca ou nenhuma visibilidade, não é um procedimento seguro, mais ainda se essa autorização é regularmente outorgada baseando-se no contato visual.
Muitas autoridades aeronáuticas permitem que a torre de controle continue operando baseando-se inteiramente em reportes das tripulações, as quais tampouco têm contato visual. Esta prática continua sendo utilizada em alguns países, mas tem sido abandonada paulatinamente e substituídas pela instalação de radares de movimento em superfície.
Muitas autoridades aeronáuticas permitem que a torre de controle continue operando baseando-se inteiramente em reportes das tripulações, as quais tampouco têm contato visual. Esta prática continua sendo utilizada em alguns países, mas tem sido abandonada paulatinamente e substituídas pela instalação de radares de movimento em superfície.
Mudanças nos procedimentos
Como conseqüência deste acidente, se realizaram profundas modificações nas regulamentações das empresas aéreas internacionais e até mesmo nas aeronaves. As autoridades de aviação ao redor do mundo introduziram requerimentos para o estabelecimento de fraseologia padrão e o estabelecimento do idioma inglês como o idioma comum de trabalho.
Por exemplo, a ICAO recomenda a utilização da frase “line up and wait” (alinhar-se e esperar) como a instrução para que a aeronave se mova e fique em posição, mas que ainda não recebeu a autorização para decolar. A frase equivalente da FAA é “taxi into position and hold” (taxiar até ficar em posição e esperar)
Por exemplo, a ICAO recomenda a utilização da frase “line up and wait” (alinhar-se e esperar) como a instrução para que a aeronave se mova e fique em posição, mas que ainda não recebeu a autorização para decolar. A frase equivalente da FAA é “taxi into position and hold” (taxiar até ficar em posição e esperar)
As tripulações não devem confirmar as instruções da torre de controle com respostas tais como “OK” ou “Roger” mas devem confirmar repetindo as partes essenciais das instruções recebidas, mostrando com isso um entendimento comum.
Adicionalmente, a frase “take-off” (decolar) é somente utilizada quando a autorização para decolar é outorgada. Até chegado esse momento, tanto as tripulações como a torre de controle deverão utilizar a palavra “departure” (partir ou partida, por exemplo, “ready for departure” — “pronto para partir”).
De igual maneira, os procedimentos na cabine de comando sofreram alterações radicais.
Diminuiu-se a relação hierárquica entre os membros da tripulação, colocando-se mais ênfase na tomada de decisões por acordo mútuo. Estes procedimentos, além de muitos outros mais utilizados nas cabines de comando, são conhecidos na indústria do transporte aéreo comercial de passageiros como “Administração de Recursos da Tripulação” — Crew Resource Management ou CRM — e é na atualidade o padrão de treinamento em todas as empresas aéreas.
Diminuiu-se a relação hierárquica entre os membros da tripulação, colocando-se mais ênfase na tomada de decisões por acordo mútuo. Estes procedimentos, além de muitos outros mais utilizados nas cabines de comando, são conhecidos na indústria do transporte aéreo comercial de passageiros como “Administração de Recursos da Tripulação” — Crew Resource Management ou CRM — e é na atualidade o padrão de treinamento em todas as empresas aéreas.
Muito se aprendeu com este acidente e muito se aprenderá com outros acidentes posteriores. Os acidentes causados por fatores humanos são talvez os mais difíceis de prevenir devido à nossa própria natureza. Na atualidade, temos as ferramentas necessárias para treinar tanto a tripulações como o pessoal em terra para continuar reduzindo este tipo de acidentes.
Memoriais
Foi construído um memorial nos Países Baixos com uma base de dados com fotos, vídeos e documentos históricos em homenagem as vidas perdidas no desastre..[3] Existe também um memorial em Westminster, Califórnia, Estados Unidos.
Transmissões finais de rádio
A transcrição das gravações entre os pilotos e a torre de comando.
Legendas utilizadas: Cap: Comandante. F/O: Primeiro oficial. F/E: Engenheiro de vôo. Todos os horários são GMT.
- 17h02:50 - Controle: KLM 4805, quantas intersecções vocês já passaram?
A visibilidade prejudicava o julgamento e mesmo assim, o co-piloto do 747 holandês respondeu, sem muita segurança:
- 17h02:56 - KLM 4805 F/O: Acredito que acabamos de passar pela quarta.
Um dos fatores contribuintes para o desastre era o péssimo inglês do controlador de Tenerife. Durante todas as transmissões, ficaram registradas as dificuldades de entendimento na comunicação.
Assim, a tripulação da PanAm fora instruída para taxiar pela pista, seguindo o procedimento do 747 da KLM, mas livrando a pista na terceira saída pela esquerda e completando o percurso até a cabeceira 30 pela taxiway. O co-piloto Bragg repetidamente perguntou ao controlador qual seria a saída correta.
Assim, a tripulação da PanAm fora instruída para taxiar pela pista, seguindo o procedimento do 747 da KLM, mas livrando a pista na terceira saída pela esquerda e completando o percurso até a cabeceira 30 pela taxiway. O co-piloto Bragg repetidamente perguntou ao controlador qual seria a saída correta.
- 17h03:36 - Controle: Saia da pista na terceira intersecção, senhor. Um, dois, três, terceira saída.
- 17h03:39 - PA1736 F/O: Ah, afirmativo, muito obrigado!
- 17h03:44 - Controle: Clipper 1736, reporte livrando a pista.
- 17h03:48 - PA1736 F/O: Reportará livrando, Clipper 1736.
Na cabine do jato da PanAm, a atividade era intensa, com os últimos itens do check-list sendo verificados. A visibilidade havia piorado nitidamente, e já era inferior aos 500m, dificultando aos tripulantes a visão externa em meio ao denso nevoeiro, e impedindo ao controle de enxergar qualquer aeronave na pista.
Perdido no nevoeiro, sem saber, o PA1736 já havia ultrapassado a terceira intersecção e prosseguia taxiando pela pista de decolagem, ao mesmo tempo que o jumbo da KLM completava a curva de 180º na cabeceira oposta. Dentro da cabine de comando, a tripulação da KLM verificava os últimos detalhes antes de aplicar potência de decolagem.
Perdido no nevoeiro, sem saber, o PA1736 já havia ultrapassado a terceira intersecção e prosseguia taxiando pela pista de decolagem, ao mesmo tempo que o jumbo da KLM completava a curva de 180º na cabeceira oposta. Dentro da cabine de comando, a tripulação da KLM verificava os últimos detalhes antes de aplicar potência de decolagem.
- KLM F/O: Ligo os limpadores de parabrisa?
- KLM Cap: As luzes de decolagem estão ligadas.
- KLM F/O: Não, os limpadores de parabrisa?
- KLM Cap: Ah!… Não, se precisar deles eu peço.
- KLM F/O: Check-list completo.
Eram 17h05:28 quando o 747 da KLM parou na cabeceira 30. Como dois inimigos, os Boeing 747 encontravam-se frente a frente, no mesmo eixo da pista, sem contudo serem visíveis entre si: a distância que os separava era, naquele momento de 1,700m mas a visibilidade de apenas 500m ou menos.
O Comandante van Zanten imediatamente aplicou potência de decolagem, sem esperar pela autorização do controle. Seu erro foi percebido pelo primeiro oficial Klaus Meurs, que imediatamente o interpelou: "Nós não temos autorização ainda." O comandante chefe da KLM reconheceu seu engano e reduziu a potência dos motores dizendo: "Certo, eu sei, vamos lá, solicite." Meurs então chamou o controle:
17h05:44 - KL 4805 F/O: KLM4805 está pronto para a decolagem, aguardando as instruções de tráfego.
17h05:53 - Controle: KLM4805, autorizado decolagem, intercepte localizador Papa, subir e manter nível 090, curva a direita após decolagem, voe na proa zero quatro zero até interceptar radial 335 do VOR Las Palmas.
Antes mesmo de terminar as instruções, van Zanten aplicou potência de decolagem, mantendo os freios do 747 aplicados enquanto observava os parâmetros dos motores estabilizarem nas potências desejadas. Ao mesmo tempo, Meurs iniciava o read back ao controle, repetindo as instruções recebidas, um procedimento padrão para confirmar o entendimento das instruções.
O 747 começava a correr na pista e, apressadamente, Meurs repetiu as instruções corretamente, concluindo sua radio transmissão ao controle com uma frase que, devido a qualidade de sua pronunciação, levantou dúvidas: "We are now at take-off" - o que pode significar tanto "Estamos agora em decolagem" como "Estamos em posição para decolar." Eram 17h06:11.
Esta última frase de Meurs deixou o controlador e a tripulação do 747 da PanAm alarmados. Por uma trágica coincidência, ambos entraram na fonia ao mesmo tempo, as mensagens embaralhando-se nos fones de ouvindo e impedindo a compreensão clara entre o controle e os dois 747, que agora sim, entravam em rota de colisão. Falaram ao mesmo tempo:
17h06:18 - Controle: Ok…
17h06:18 - PA1736 F/O: Controle! Estamos ainda taxiando pela pista, este é o Clipper 1736.
17h06:18 - Controle: (finalizando sua transmissão para o 747 da KLM) …aguarde autorização para decolagem, chamarei quando autorizado.
Estas duas transmissões simultâneas não foram ouvidas: apenas um alto e estridente ruído ocupou as ondas de rádio. A última chance de evitar a tragédia havia desaparecido. Preocupado, o controlador espanhol chamou mais uma vez o vôo da PanAm:
17h06:20 - Controle: PA1736, reporte livrando a pista.
Na cabine do jato da KLM, o engenheiro de vôo percebeu o potencial conflito e, alarmado, interpelou os dois pilotos:
KLM F/E: Ele ainda não liberou a pista?
KLM Cap: O que você disse?
KLM F/O: O PanAm ainda não liberou a pista?
O Comandante e o primeiro oficial, absortos na decolagem, responderam ao engenheiro de vôo quase em uníssono:
KLM Cap e F/O: Ah, sim!
Ao mesmo tempo, na cabine do jato da PanAm, os tripulantes ficaram alarmados com a transmissão do KLM e com o fato de ainda estarem taxiando pela pista em uso.
PanAm Cap: Vamos dar o fora daqui!
PanAm F/O: O KLM está ansioso, não está?
PanAm F/E: Depois de nos retardar por mais de uma hora e meia, agora ele está com pressa!
Neste mesmo momento, o comandante Grubbs começou a perceber em meio ao nevoeiro, a luminosidade originada pelos faróis de decolagem do 747 da KLM, avançando a mais de 200 km/h diretamente contra o jato que ele comandava. Após um segundo de hesitação, ele gritou.
PanAm Cap: Está lá… Olha para ele lá esse… esse filho da mãe vem para cima da gente!
O co-piloto Bragg começou a gritar para Grubbs, como se pudesse, com seu desespero, tirar os jatos da inevitável colisão:
PanAm F/O: Saia da pista! Saia! Saia!
Grubbs encheu as mãos nas manetes do 747 da PanAm, ao mesmo tempo que virava a bequilha para a esquerda, na tentativa de jogar o 747 no gramado adjacente. Ao fazer isso, acabou ficando num ângulo de quase 45 graus com o eixo da pista e com o 747 da KLM.
Na cabine do jato holandês, neste exato momento, o primeiro oficial Meurs cantava a velocidade de decisão, V1, indicando a van Zanten que a partir daquele instante, a decolagem não poderia mais ser abortada. Mais quatro segundos e van Zanten olhou para fora. Foi quando ele viu o 747 azul e branco da PanAm atravessado de lado, a menos de 500 metros adiante.
Sua reação imediata foi puxar o manche para trás, instintivamente, o que provocou sobre-rotação e impacto da cauda do 747 com o solo. Ao mesmo tempo, a caixa preta registrou o último som gravado na cabine do 747 da KLM. Jacob van Zanten gemeu, atordoado com o impacto inevitável:
KLM Cap: Ohhh.
sábado, março 26
DIA DO CACAU - 26 DE MARÇO
Quando os primeiros colonizadores espanhóis chegaram à América, o cacau já era cultivado pelos índios, principalmente os Astecas, no México, e os Maias, na América Central. De acordo com os historiadores, o cacaueiro, chamado cacahualt, era considerado sagrado.
No México os Astecas acreditavam ser ele de origem divina e que o próprio profeta Quatzalcault ensinara ao povo como cultivá-lo tanto para o alimento como para embelezar os jardins da cidade de Talzitapec. Seu cultivo era acompanhado de solenes cerimônias religiosas.
Esse significado religioso provavelmente influenciou o botânico sueco Carolus Linneu (1707 – 1778), que denominou a planta de Theobroma cacao, chamando-a assim de “manjar dos deuses”.
Os índios consideravam as sementes de cacau tão valiosas que as usavam como moeda.
Quatrocentos sementes valiam um countle e 8.000, um xiquipil. O imperador Montezuma costumava receber anualmente 200 xiquipils (1,6 milhões de sementes) como tributo da cidade de Tabasco, que corresponderiam hoje a aproximadamente 30 sacas de 60 quilos.
Diz-se que até um bom escravo podia ser trocado por 100 sementes. Ainda sobre o uso do cacau como moeda, Peter Martyr da Algeria escrevia em 1530, no livro DE ORBE NOVO PETRI MARTYRES AB ALGERIA: “Abençoado dinheiro, que fornece uma doce bebida e é beneficio para a humanidade, protegendo os seus possuidores contra a infernal peste da cobiça, pois não pode ser acumulado muito tempo nem escondido nos subterrâneos”.
A Arvore dos frutos de ouro
Dia do Cacau, 26 de março
Dia 26 de março comemora-se o Dia do Cacau.
Originário da América do Sul, foi a civilização Maia que desenvolveu a cultura do cacau na província de Yucatán, no México. Além disso, as valiosas sementes eram utilizadas como moeda pelo povo nativo.
Antigamente, na América Latina, não se fazia do cacau o que conhecemos hoje como chocolate. Era feita uma bebida de sabor amargo com as sementes torradas e moídas, misturadas com água e pimenta.
Ainda bem que este costume mudou! Hoje, temos a oportunidade de nos deliciarmos com os deliciosos chocolates desenvolvidos pela Chocolates Munik, empresa líder no mercado há mais de 30 anos.
A Chocolates Munik começa sua linha de produção comprando os melhores grãos de cacau, escolhendo as mais ricas e finas matérias-primas. São selecionados somente os melhores ingredientes, levando sempre em conta a pureza, o sabor e a aparência dos produtos utilizados.
Pensando em atender a todos os públicos, a Munik oferece uma variedade de produtos finos a artesanais. Entre eles estão bombons, barras, trufas, sorvetes, bolos, linha completa diet, sem lactose, e o melhor pão de mel do Brasil, recheado com licor ou ao leite condensado.
Todos os produtos da marca são fabricados com muita dedicação e somente com ingredientes selecionados, para manter a excelência da marca. Vá até a loja mais próxima e experimente!. [www.chocolatesmunik.com.br ].
A árvore que dá origem ao fruto chamado cacau, de nome científico Theobroma cacao, popularmente chamado de cacaueiro, é da família Malvaceae e sua origem é América Central e Brasil. Pode atingir até 6 metros de altura, possui duas fases de produção: temporão (março a agosto) e safra (setembro a fevereiro), a propagação é por sementes (seminal/sexuada) e vegetativa (assexuada), planta de clima quente e úmido, o solo ideal é o argilo-arenoso.
Por ser uma planta umbrófila, vegeta bem em sub-bosques e matas raleadas sendo, portanto, uma cultura extremamente conservacionista de solos, fauna e flora. Pouco mecanizada, é uma cultura que proporciona um alto grau de geração de emprego. Encontrou no sul da Bahia um dos melhores solos e clima para a sua expansão.
O Estado da Bahia é o maior produtor do Brasil, porém sua capacidade produtiva foi reduzida em até 60% com o advento da vassoura-de-bruxa, causada pelo fungo fitopatogênico Crinipellis perniciosa, atualmente Moniliophthora perniciosa. O Brasil, então, passou do patamar de país exportador de cacau para importador, não sendo completamente autossuficiente do produto.
Apesar da enfermidade, o cacau ainda se constitui numa grande alternativa econômica para o Sul da Bahia e possui na CEPLAC (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) a sua base de pesquisa, educação e extensão rural. Com o apoio do órgão, cultivares clonais mais resistentes ao fungo têm sido introduzidas, porém formas mais severas de controle do patógeno ainda precisam ser descobertas.
Esas formas podem vir futuramente com os resultados do Projeto Genoma Vassoura de Bruxa, que visa a estudar o genoma do fungo e elaborar estratégias mais eficientes no seu controle biológico. É uma iniciativa da CEPLAC que conta com o apoio da EMBRAPA e de laboratórios de universidades da Bahia (UFBA, UESC e UEFS) e de São Paulo (UNICAMP).
É do cacau que se faz o chocolate através da moagem das suas amêndoas secas em processo industrial ou caseiro. Outros subprodutos do cacau incluem sua polpa, suco, geleia, destilados finos e sorvete.
Por ser plantado à sombra da floresta, o cacau foi responsável pela preservação de grandes corredores de mata atlântica no sul do Estado da Bahia no Brasil. Este sistema é conhecido como "cacau cabruca", do termo "brocar" (ralear). Recentemente, foi criado o Instituto Cabruca que, junto com outras instituições ambientalistas, vem desenvolvendo projetos de pesquisas e extensão sobre o tema, estudando formas de manter essa vegetação nativa associada ao cacau.
A civilização maia possuía dois vocábulos (kab e kaj) que, numa mesma palavra, formavam a expressão suco amargo (kabkaj). Assim, a bebida originada deste suco era nomeada de kabkajatl, onde as três últimas letras desta palavra significavam "líquido". Os espanhóis colonizadores tinham dificuldades de pronunciar a palavra e sempre colocavam um hu nas palavras dos índios. Desta maneira, a palavra acabou transformando-se em kabkajuatl e, futuramente, pela ação popular, em cacauatl.
A cacauatl foi modificada pelos espanhóis, passando a ser tomada quente e com leite e açúcar. Recebeu, então, um novo nome: chacauhaa (chacau = quente; haa = bebida). Depois, houve confusão entre as palavras, das bebidas quente e fria, dando origem a palavra chocolate.
O cacau era considerado pela civilização maia uma fruta dada diretamente pelos deuses aos homens. E, de tão importante, virou até moeda de troca. Nessa época, na América Latina, não se fazia do cacau o que conhecemos hoje como chocolate. Era feita uma bebida de sabor amargo com as sementes torradas e moídas misturadas com água e pimenta.
Atualmente, enquanto o chocolate movimenta globalmente uma economia de 60 bilhões de dólares/ano, os produtores de cacau ficam apenas com 3,3% da renda gerada.
No Brasil, ele foi cultivado primeiramente na Amazônia, onde já existia em estado natural. Depois, passou para o Pará e chegou à Bahia.
O Estado da Bahia produz cerca de 95% do cacau do Brasil (país cuja produção corresponde a mais ou menos 5% da mundial, sendo a Costa do Marfim o maior produtor do planeta, com aproximadamente 40% do total).
Fonte - Pesquisa na net
O chocolate é um alimento, encontrado na forma pastosa, sólida e de bebida doce ou amarga, feito a partir da amêndoa torrada do cacau; antes dos espanhóis chegarem às Américas, os astecas já conheciam o cacau. Com ele, faziam um líquido escuro que chamavam de xocoatl (do náuatle xococ "amargo" + atl "água"). Em 1502, a ilha de Guanaja, habitada pelos Astecas, povo místico e religioso, recebeu a esquadra de Colombo. O navegador foi um dos primeiros europeus a provar o sabor do chocolate.
História do chocolate
O chocolate vem sido usado como bebida desde o começo de sua história. A civilização maia cultivava o cacau em seus quintais. Das sementes, fazia-se uma bebida amarga chamada xocoatl, geralmente temperada com baunilha e pimenta. O xocoatl, acreditava-se, combatia o cansaço.
Resíduos de chocolate encontrados numa peça de cerâmica maia de Río Azul, na Guatemala, sugerem que já era utilizado como bebida por volta do ano 400 d.C.
Em novembro de 2007, arqueólogos encontraram vestígios de uma plantação de cacau datada de 1100 a 1400 a.C., em Puerto Escondido, Honduras. Pelo tipo de recipiente encontrado e pela análise de seu conteúdo, concluiu-se que produzia-se uma bebida alcoólica pela fermentação dos açúcares contidos na polpa que envolve os grãos.
Documentos a respeito dos hieróglifos maias dizem que o chocolate era usado tanto para fins cerimoniais como no cotidiano.
Na América Central pré-colombiana, grãos de cacau eram usados como moeda. Todas as áreas conquistadas pelos astecas eram obrigadas a plantar cacau e pagar um imposto em grãos.
Mas os europeus só foram apresentados a esse grão após a derrota dos astecas por Cortez, no século XVI, quando passou a ser consumido pelas cortes europeias na forma de bebida. Para acompanhar a demanda da novidade, o exército espanhol começou a cultivar o cacau em plantações na América, usando o trabalho de escravos nativos. Na Europa, apenas a realeza e os ricos podiam se dar ao luxo de consumir o caro produto importado.
Na Inglaterra, a primeira chocolataria foi inaugurada em Londres, em 1657. Em 1689, na Jamaica, o famoso médico e colecionador Hans Sloane desenvolveu uma bebida à base de leite com chocolate que foi inicialmente usada por boticários, mas mais tarde vendida para os irmãos Cadbury. A Espanha passou a cultivar o cacau em plantações, com mão-de-obra africana escravizada.
Por centenas de anos, o processo de fabricação do chocolate permaneceu o mesmo. Quando a Revolução Industrial chegou, muitas mudanças ocorreram e trouxeram o alimento para a forma em que o conhecemos hoje. No século XVIII, máquinas de espremer manteiga de cacau foram criadas. Isso ajudava a fazer um chocolate mais consistente e durável. A partir daí, o consumo do chocolate foi popularizado e espalhado pelo mundo todo.
Outras empresas, como Nestlé, Garoto, Cacau Show e Lacta, além de companhias de menor porte, estão envolvidas na comercialização de chocolate no Brasil.
Um teste realizado pela OSCIP brasileira Proteste, em Novembro de 2010, com algumas marcas brasileiras de chocolate ao leite revelam que o chocolate produzido no Brasil possui boa higiene e qualidade nutricional também possuindo um bom sabor, entretanto a OSCIP reinvindica das autoridades que regras mais claras sejam definidas ppara garantir a qualidade e a identidade dos chocolates. haja visto a quantidade de sacarose.
O chocolate é um alimento popular que tem conhecido diversas formas de apresentação.
Pode ser bebido (chocolate em pó ou achocolatado) com leite, ou em tabletes. Neste caso é apresentado em muitas versões: ao leite (em Portugal diz-se chocolate de leite), branco, amargo, com amendoim, amêndoa ou avelã, com ou sem recheio, etc., variando em função do acréscimo em partes diferentes de seus componentes individuais e assim, varia também seu valor calórico, que em qualquer dos casos é elevado.
Quanto ao formato, o chocolate pode ser comercializado em tabletes, barras, gotas, raspas e em outras versões mais peculiares, como na forma de ovos e línguas de gatos.
As propriedades afrodisíacas dos chocolates ainda não foram comprovadas.
Por outro lado, ingerir grandes quantidades de alimentos altamente energéticos, tais como o chocolate, aumenta o risco de obesidade. Há uma preocupação a respeito de casos de envenenamento leve por chumbo através do consumo de alguns tipos de chocolate.
Um estudo da BBC indicou que um chocolate derretendo na boca de uma pessoa causa um aumento na atividade cerebral e nos batimentos cardíacos que é mais intenso do que o associado a beijos apaixonados, e que duravam quatro vezes mais tempo após o término na atividade.
Há centenas de anos, povos europeus e da América do Sul usavam o chocolate para o tratamento de diarreia.
Existe até mesmo uma dieta, a "Dieta do Chocolate", que sugere a ingestão de cacau e chocolate em cápsulas. No entanto, o consumo de chocolate ao leite ou chocolate branco, ou beber chocolate amargo com leite gorduroso, parecem anular o benefício na saúde. Na verdade, quantidades pequenas e regularmente ingeridas de chocolate reduzem o risco de ataque cardíaco.
Apesar de a serotonina ter efeitos prazerosos, em excesso pode ser convertida em melatonina, que, por sua vez, reduz a libido. Finalmente, o chocolate tem substâncias que podem ativar receptores canabinóides, o que causa sensações de sensibilidade e euforia. Um presente com chocolates é um ritual de corte muito comum.
Estudos recentes sugerem a possibilidade de o consumo moderado de chocolate preto e amargo trazer benefícios para a saúde humana, nomeadamente devido à presença de ácido gálico e epicatecina, flavonóides com função cardioprotetora. Sabe-se que o cacau tem propriedades antioxidantes. O chocolate constitui ainda um estimulante devido à teobromina, embora de fraca capacidade. O chocolate também possui cafeína e sua ingestão faz com que o corpo libere neurotransmissores como a endorfina.
Esses animais podem, devido ao consumo, ter convulsões, ataques cardíacos, hemorragia interna, e às vezes a morte. O tratamento médico deve fazer com que o animal vomite o chocolate dentro de duas horas depois de engolido, ou levá-lo a um veterinário.
Um cão de 20 kg irá normalmente sentir dores de estômago depois de comer menos que 240 g de chocolate com leite, mas não irá necessariamente ter bradicardia ou taquicardia a não ser que ele coma pelo menos meio quilo de chocolate de leite. Se ele não expelir o chocolate do seu sistema por causa do açúcar ou da gordura, então ele terá 50% de probabilidade de sobreviver depois de comer 5 quilos. Chocolate preto (com menos leite) tem aproximadamente 50% a mais de teobromina e por causa disso é mais perigoso aos cães.
No mundo todo, o chocolate aparece como tradição em festividades populares. Na Páscoa, é presenteado em formato de ovos maciços ou ocos, recheados com pequenos brinquedos ou com doces variados. No Dia dos Namorados e no Dia das Mães, uma caixa de chocolates é um presente sugerido a quem quer demonstrar carinho. Também é um brinde usado em outras datas comemorativas, como no Natal e nos aniversários, quando surge ainda em forma de enfeites decorativos e também em bolos e docinhos.
A árvore que dá origem ao fruto chamado cacau, de nome científico Theobroma cacao, popularmente chamado de cacaueiro, é da família Malvaceae e sua origem é América Central e Brasil. Pode atingir até 6 metros de altura, possui duas fases de produção: temporão (março a agosto) e safra (setembro a fevereiro), a propagação é por sementes (seminal/sexuada) e vegetativa (assexuada), planta de clima quente e úmido, o solo ideal é o argilo-arenoso.
Por ser uma planta umbrófila, vegeta bem em sub-bosques e matas raleadas sendo, portanto, uma cultura extremamente conservacionista de solos, fauna e flora. Pouco mecanizada, é uma cultura que proporciona um alto grau de geração de emprego. Encontrou no sul da Bahia um dos melhores solos e clima para a sua expansão.
O Estado da Bahia é o maior produtor do Brasil, porém sua capacidade produtiva foi reduzida em até 60% com o advento da vassoura-de-bruxa, causada pelo fungo fitopatogênico Crinipellis perniciosa, atualmente Moniliophthora perniciosa. O Brasil, então, passou do patamar de país exportador de cacau para importador, não sendo completamente autossuficiente do produto.
Apesar da enfermidade, o cacau ainda se constitui numa grande alternativa econômica para o Sul da Bahia e possui na CEPLAC (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) a sua base de pesquisa, educação e extensão rural. Com o apoio do órgão, cultivares clonais mais resistentes ao fungo têm sido introduzidas, porém formas mais severas de controle do patógeno ainda precisam ser descobertas.
Esas formas podem vir futuramente com os resultados do Projeto Genoma Vassoura de Bruxa, que visa a estudar o genoma do fungo e elaborar estratégias mais eficientes no seu controle biológico. É uma iniciativa da CEPLAC que conta com o apoio da EMBRAPA e de laboratórios de universidades da Bahia (UFBA, UESC e UEFS) e de São Paulo (UNICAMP).
É do cacau que se faz o chocolate através da moagem das suas amêndoas secas em processo industrial ou caseiro. Outros subprodutos do cacau incluem sua polpa, suco, geleia, destilados finos e sorvete.
Por ser plantado à sombra da floresta, o cacau foi responsável pela preservação de grandes corredores de mata atlântica no sul do Estado da Bahia no Brasil. Este sistema é conhecido como "cacau cabruca", do termo "brocar" (ralear). Recentemente, foi criado o Instituto Cabruca que, junto com outras instituições ambientalistas, vem desenvolvendo projetos de pesquisas e extensão sobre o tema, estudando formas de manter essa vegetação nativa associada ao cacau.
Origem do nome
A civilização maia possuía dois vocábulos (kab e kaj) que, numa mesma palavra, formavam a expressão suco amargo (kabkaj). Assim, a bebida originada deste suco era nomeada de kabkajatl, onde as três últimas letras desta palavra significavam "líquido". Os espanhóis colonizadores tinham dificuldades de pronunciar a palavra e sempre colocavam um hu nas palavras dos índios. Desta maneira, a palavra acabou transformando-se em kabkajuatl e, futuramente, pela ação popular, em cacauatl.
A cacauatl foi modificada pelos espanhóis, passando a ser tomada quente e com leite e açúcar. Recebeu, então, um novo nome: chacauhaa (chacau = quente; haa = bebida). Depois, houve confusão entre as palavras, das bebidas quente e fria, dando origem a palavra chocolate.
Curiosidades do cacau
O cacau era considerado pela civilização maia uma fruta dada diretamente pelos deuses aos homens. E, de tão importante, virou até moeda de troca. Nessa época, na América Latina, não se fazia do cacau o que conhecemos hoje como chocolate. Era feita uma bebida de sabor amargo com as sementes torradas e moídas misturadas com água e pimenta.
Atualmente, enquanto o chocolate movimenta globalmente uma economia de 60 bilhões de dólares/ano, os produtores de cacau ficam apenas com 3,3% da renda gerada.
No Brasil, ele foi cultivado primeiramente na Amazônia, onde já existia em estado natural. Depois, passou para o Pará e chegou à Bahia.
O Estado da Bahia produz cerca de 95% do cacau do Brasil (país cuja produção corresponde a mais ou menos 5% da mundial, sendo a Costa do Marfim o maior produtor do planeta, com aproximadamente 40% do total).
Fonte - Pesquisa na net
O chocolate é um alimento, encontrado na forma pastosa, sólida e de bebida doce ou amarga, feito a partir da amêndoa torrada do cacau; antes dos espanhóis chegarem às Américas, os astecas já conheciam o cacau. Com ele, faziam um líquido escuro que chamavam de xocoatl (do náuatle xococ "amargo" + atl "água"). Em 1502, a ilha de Guanaja, habitada pelos Astecas, povo místico e religioso, recebeu a esquadra de Colombo. O navegador foi um dos primeiros europeus a provar o sabor do chocolate.
O chocolate vem sido usado como bebida desde o começo de sua história. A civilização maia cultivava o cacau em seus quintais. Das sementes, fazia-se uma bebida amarga chamada xocoatl, geralmente temperada com baunilha e pimenta. O xocoatl, acreditava-se, combatia o cansaço.
Resíduos de chocolate encontrados numa peça de cerâmica maia de Río Azul, na Guatemala, sugerem que já era utilizado como bebida por volta do ano 400 d.C.
Em novembro de 2007, arqueólogos encontraram vestígios de uma plantação de cacau datada de 1100 a 1400 a.C., em Puerto Escondido, Honduras. Pelo tipo de recipiente encontrado e pela análise de seu conteúdo, concluiu-se que produzia-se uma bebida alcoólica pela fermentação dos açúcares contidos na polpa que envolve os grãos.
Documentos a respeito dos hieróglifos maias dizem que o chocolate era usado tanto para fins cerimoniais como no cotidiano.
Na América Central pré-colombiana, grãos de cacau eram usados como moeda. Todas as áreas conquistadas pelos astecas eram obrigadas a plantar cacau e pagar um imposto em grãos.
Mas os europeus só foram apresentados a esse grão após a derrota dos astecas por Cortez, no século XVI, quando passou a ser consumido pelas cortes europeias na forma de bebida. Para acompanhar a demanda da novidade, o exército espanhol começou a cultivar o cacau em plantações na América, usando o trabalho de escravos nativos. Na Europa, apenas a realeza e os ricos podiam se dar ao luxo de consumir o caro produto importado.
Na Inglaterra, a primeira chocolataria foi inaugurada em Londres, em 1657. Em 1689, na Jamaica, o famoso médico e colecionador Hans Sloane desenvolveu uma bebida à base de leite com chocolate que foi inicialmente usada por boticários, mas mais tarde vendida para os irmãos Cadbury. A Espanha passou a cultivar o cacau em plantações, com mão-de-obra africana escravizada.
Por centenas de anos, o processo de fabricação do chocolate permaneceu o mesmo. Quando a Revolução Industrial chegou, muitas mudanças ocorreram e trouxeram o alimento para a forma em que o conhecemos hoje. No século XVIII, máquinas de espremer manteiga de cacau foram criadas. Isso ajudava a fazer um chocolate mais consistente e durável. A partir daí, o consumo do chocolate foi popularizado e espalhado pelo mundo todo.
O chocolate no Brasil
Várias fábricas se instalaram no Brasil. Em Porto Alegre os irmãos alemães Franz e Max Neugebauer, juntamente com o sócio Fritz Gerhardt fundaram a empresa Neugebauer Irmãos & Gerhardt em 1891.Outras empresas, como Nestlé, Garoto, Cacau Show e Lacta, além de companhias de menor porte, estão envolvidas na comercialização de chocolate no Brasil.
Um teste realizado pela OSCIP brasileira Proteste, em Novembro de 2010, com algumas marcas brasileiras de chocolate ao leite revelam que o chocolate produzido no Brasil possui boa higiene e qualidade nutricional também possuindo um bom sabor, entretanto a OSCIP reinvindica das autoridades que regras mais claras sejam definidas ppara garantir a qualidade e a identidade dos chocolates. haja visto a quantidade de sacarose.
Tipos de chocolate
O chocolate é um alimento popular que tem conhecido diversas formas de apresentação.
Pode ser bebido (chocolate em pó ou achocolatado) com leite, ou em tabletes. Neste caso é apresentado em muitas versões: ao leite (em Portugal diz-se chocolate de leite), branco, amargo, com amendoim, amêndoa ou avelã, com ou sem recheio, etc., variando em função do acréscimo em partes diferentes de seus componentes individuais e assim, varia também seu valor calórico, que em qualquer dos casos é elevado.
- O chocolate amargo é feito com os grãos de cacau torrados sem adição de leite, e algumas versões permitem a sua utilização como base para sobremesas, bolos e bolachas. Deve-se usar um mínimo de 35% de cacau, segundo as normas europeias.
- O chocolate ao leite ou chocolate de leite leva na sua confecção leite ou leite em pó. As normas europeias estabelecem um mínimo de 25% de cacau.
- A couverture é o chocolate rico em manteiga de cacau, utilizados pelos profissionais chocolateiros, como a Valrhona, Lindt & Sprüngli, Theo Chocolate e outros, com mais de 70% de cacau, e gordura de cerca de 40%.
- O chocolate branco é feito com manteiga de cacau, leite, açúcar e lecitina, podendo ser acrescentados aromas como o de baunilha. Inventado na Suíça após a I Guerra Mundial, só foi divulgado nos anos 80 do século XX pela Nestlé.
Quanto ao formato, o chocolate pode ser comercializado em tabletes, barras, gotas, raspas e em outras versões mais peculiares, como na forma de ovos e línguas de gatos.
Saúde
Apesar de o chocolate ser geralmente consumido por prazer, há alguns efeitos positivos para a saúde na ingestão do alimento. O cacau ou o chocolate amargo, por exemplo, são benéficos para o sistema circulatório. Outros efeitos incluem as propriedades anticancerígenas, estimulantes cerebrais e a capacidade de curar diarreias, entre outros.As propriedades afrodisíacas dos chocolates ainda não foram comprovadas.
Por outro lado, ingerir grandes quantidades de alimentos altamente energéticos, tais como o chocolate, aumenta o risco de obesidade. Há uma preocupação a respeito de casos de envenenamento leve por chumbo através do consumo de alguns tipos de chocolate.
Um estudo da BBC indicou que um chocolate derretendo na boca de uma pessoa causa um aumento na atividade cerebral e nos batimentos cardíacos que é mais intenso do que o associado a beijos apaixonados, e que duravam quatro vezes mais tempo após o término na atividade.
Há centenas de anos, povos europeus e da América do Sul usavam o chocolate para o tratamento de diarreia.
Efeitos no sistema circulatório
Estudos recentes sugerem que o cacau e o chocolate amargo podem surtir certos efeitos benéficos na saúde humana. O cacau possui uma considerável ação antioxidante. Outros estudos também observaram que ocorre uma pequena diminuição na pressão sangüínea após o consumo diário de chocolate amargo.Existe até mesmo uma dieta, a "Dieta do Chocolate", que sugere a ingestão de cacau e chocolate em cápsulas. No entanto, o consumo de chocolate ao leite ou chocolate branco, ou beber chocolate amargo com leite gorduroso, parecem anular o benefício na saúde. Na verdade, quantidades pequenas e regularmente ingeridas de chocolate reduzem o risco de ataque cardíaco.
Afrodisíaco
A cultura romântica considera o chocolate um afrodisíaco. As famosas qualidades afrodisíacas do chocolate estão geralmente associadas ao simples prazer sensual de seu consumo. Além do mais, a natureza doce e gordurosa do chocolate estimula o hipotálamo, induzindo sensações prazerosas e elevando o nível de serotonina.Apesar de a serotonina ter efeitos prazerosos, em excesso pode ser convertida em melatonina, que, por sua vez, reduz a libido. Finalmente, o chocolate tem substâncias que podem ativar receptores canabinóides, o que causa sensações de sensibilidade e euforia. Um presente com chocolates é um ritual de corte muito comum.
Acne
Há uma crença popular de que o consumo de chocolate pode causar acne. Vários estudos mostram que esse é o caso de alimentos com alto índice glicêmico em geral, apesar de essa questão ainda estar sendo estudada. Sabe-se que o leite estimula o aparecimento de espinhas.Valor nutritivo
O chocolate é um alimento muito nutritivo. Contém proteínas, gorduras, cálcio, magnésio, ferro, zinco, caroteno, vitaminas E, B1, B2, B3, B6, B12 e C.Estudos recentes sugerem a possibilidade de o consumo moderado de chocolate preto e amargo trazer benefícios para a saúde humana, nomeadamente devido à presença de ácido gálico e epicatecina, flavonóides com função cardioprotetora. Sabe-se que o cacau tem propriedades antioxidantes. O chocolate constitui ainda um estimulante devido à teobromina, embora de fraca capacidade. O chocolate também possui cafeína e sua ingestão faz com que o corpo libere neurotransmissores como a endorfina.
Efeitos em animais
Em certas quantidades, a teobromina encontrada no chocolate é venenosa a animais como cães, gatos (especialmente filhotes), cavalos, papagaios e hamsters. Alimentados com chocolate, estes animais não conseguem metabolizar a substância eficazmente, e esta permanece no seu sistema circulatório por quase 20 horas.Esses animais podem, devido ao consumo, ter convulsões, ataques cardíacos, hemorragia interna, e às vezes a morte. O tratamento médico deve fazer com que o animal vomite o chocolate dentro de duas horas depois de engolido, ou levá-lo a um veterinário.
Um cão de 20 kg irá normalmente sentir dores de estômago depois de comer menos que 240 g de chocolate com leite, mas não irá necessariamente ter bradicardia ou taquicardia a não ser que ele coma pelo menos meio quilo de chocolate de leite. Se ele não expelir o chocolate do seu sistema por causa do açúcar ou da gordura, então ele terá 50% de probabilidade de sobreviver depois de comer 5 quilos. Chocolate preto (com menos leite) tem aproximadamente 50% a mais de teobromina e por causa disso é mais perigoso aos cães.
O Chocolate na cultura popular
Festividades
No mundo todo, o chocolate aparece como tradição em festividades populares. Na Páscoa, é presenteado em formato de ovos maciços ou ocos, recheados com pequenos brinquedos ou com doces variados. No Dia dos Namorados e no Dia das Mães, uma caixa de chocolates é um presente sugerido a quem quer demonstrar carinho. Também é um brinde usado em outras datas comemorativas, como no Natal e nos aniversários, quando surge ainda em forma de enfeites decorativos e também em bolos e docinhos.
terça-feira, março 22
FALECEU ARTUR AGOSTINHO
Artur Fernandes Agostinho (25 de Dezembro de 1920 — 22 de Março de 2011) foi um jornalista, radialista e um premiado actor português.
Biografia
Apresentou o primeiro concurso da televisão portuguesa, o "Quem Sabe, Sabe", e participou em programas como "O Senhor que se Segue", "No Tempo Em Que Você Nasceu" e "Curto-Circuito" e ainda nas séries e telenovelas
"Casa da Saudade"... Alberto Gaspar
"Ganância"... Jorge
"Clube das Chaves",
"Ana e os Sete"... Adriano Villar
"Sonhos Traídos"... Vicente
"Inspector Max"... Gastão
"Tu e Eu"... Adalberto Maravilhas
"Pai à Força"... Manuel
"Perfeito Coração"... José Viegas
Participou nos filmes Cais do Sodré (1946), O Leão da Estrela (1947), Capas Negras (1947), Cantiga da Rua (1950), Sonhar é Fácil (1951), O Tarzan do 5.º Esquerdo (1958), Dois Dias no Paraíso (1958), O Testamento do Senhor Napumoceno (1997), A Sombra dos Abutres (1998) e Perfeito Coração (2009).
Foi agraciado com a Comenda da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada em 28 de dezembro de 2010.[2]
Fez parte do departamento desportivo da Rádio Renascença, nos anos 80 do Século XX, depois de ter sido um dos mais brilhantes relatores desportivos de sempre aos microfones da Emissora Nacional de Radiodifusão.
Foi proprietário de uma agência de publicidade, a Sonarte, e jornalista. Dirigiu o diário desportivo Record, entre 1963 e 1974, tendo regressado ao jornal como colunista e patrono do prémio destinado a premiar o desportista do ano, em 2005. Entretanto, foi também director do Jornal do Sporting.
Escreveu o livro "Português sem Portugal" (1977).
Em 2009 lançou o livro "Bela, riquíssima e além disso ...viúva".
Morreu em 22 de Março de 2011, com 90 anos de idade.
Fonte - Enciclopédia livre
Artur Agostinho faleceu esta terça-feira, aos 90 anos.
Jornalista desportivo, locutor de rádio, apresentador de televisão e actor, participou em filmes, telenovelas, séries e apresentou concursos na televisão portuguesa.
Artur Agostinho fez parte do departamento desportivo da Rádio Renascença, nos anos 80 do Século passado, depois de ter sido um dos mais brilhantes relatores desportivos de sempre aos microfones da Emissora Nacional de Radiodifusão.
Dirigiu o diário desportivo Record, entre 1963 e 1974, tendo regressado ao jornal como colunista e patrono do prémio destinado a premiar o desportista do ano, em 2005. Desempenhou o cargo de director do Jornal do Sporting, o seu clube de coração.
Artur Agostinho fez muitos e bons relatos de futebol na Emissora Nacional, numa época e que a televisão era privilégio de alguns, a rádio era o meio de difusão que chegava à maioria dos lares dos portugueses.
Artur Agostinho faleceu esta madrugada no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde estava internado há uma semana.
Artur Agostinho foi recentemente agraciado com a Comenda da Ordem Militar de Santiago da Espada em 28 de Dezembro de 2010. Estava muito feliz nesse dia, acompanhado por todos os seus familiares e amigos.
Portugal perde um bom e grande homem.
Um abraço a todos os seus familiares.
Fonte - Futebolportugal
Bem jovem conheci este grande senhor, profissional da comunicação, nos ecrans da televisão, e através da rádio, nos seus sempre emocionates relatos futebolisticos, adorava o seu programa televisivo QUEM SABE SABE entre outros, sempre foi uma pessoa que muito admirei, a comunicação portuguesa fica mais pobre com a perde de este grande mestre.
À família elutada os meus pesâmes.
DIA MUNDIAL DA ÁGUA - 22 DE MARÇO
O "Dia Mundial da Água" foi criado pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas através da resolução A/RES/47/193 de 22 de Fevereiro de 1993, declarando todo o dia 22 de Março de cada ano como sendo o Dia Mundial das Águas (DMA), para ser observado a partir de 1993, de acordo com as recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento contidas no capítulo 18 (Recursos hídricos) da Agenda 21.
Água é fonte da vida. Não importa quem somos, o que fazemos, onde vivemos, nós dependemos dela para viver. No entanto, por maior que seja a importância da água, as pessoas continuam poluindo os rios e suas nascentes, esquecendo o quanto ela é essencial para nossas vidas.
A água é, provavelmente o único recurso natural que tem a ver com todos os aspectos da civilização humana, desde o desenvolvimento agrícola e industrial aos valores culturais e religiosos arraigados na sociedade.
Segundo estatísticas, 70% do planeta é constituído de água, sendo que somente 3% são de água doce e, desse total, 98% está de água subterrânea. Isto quer dizer que a maior parte da água disponível e própria para consumo é mínima perto da quantidade total de água existente na nossa Terra.
Observando os dados abaixo, percebemos que precisamos começar a utilizar a água de forma prudente e racional, evitando o desperdício e a poluição, pois:
- Um sexto da população mundial, mais de um bilhão de pessoas, não têm acesso a água potável;
- 40% dos habitantes do planeta (2.400 milhões) não têm acesso a serviços de saneamento básico;
- Cerca de 6 mil crianças morrem diariamente devido a doenças ligadas à água insalubre e a um saneamento e higiene deficientes;
- Segundo a ONU, até 2025, se os atuais padrões de consumo se mantiverem, duas em cada três pessoas no mundo vão sofrer escassez moderada ou grave de água.
A ÁGUA NO MUNDO
No dia 22 de março, é comemorado o dia mundial da água. Se hoje os países lutam por petróleo, não está longe o dia em que a água será devidamente reconhecida como o bem mais precioso da humanidade.
A Terra possui 1,4 milhões de quilômetros cúbicos de água, mas apenas 2,5% desse total é doce. Os rios, lagos e reservatórios de onde a humanidade retira o que consome só correspondem a 0,26% desse percentual. Daí a necessidade de preservação dos recursos hídricos. Em todo mundo, 10% da utilização da água vai para o abastecimento público, 23% para a indústria e 67% para a agricultura.
A água doce utilizada pelo homem vem das represas, rios, lagos, açudes, reservas subterrâneas e em certos casos do mar (após um processo chamado dessalinização). A água para o consumo é armazenada em reservatórios de distribuição e depois enviada para grandes tanques e caixas d'água de casas e edifícios. Após o uso, a água segue pela rede de captação de esgotos. Antes de voltar à natureza, ela deve ser novamente tratada, para evitar a contaminação de rios e reservatórios.
Fonte - Brasil Fonte das Águas
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