o mar do poeta

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sábado, outubro 22

16a. FEIRA INTERNACIONAL DE MACAU - 2a. parte


Continuando a viagem pela 16a.Feira Internacional de Macau, vamos ver mais uns países da Ásia.


País este que já visitei por diversas vezes.


Esse rico mosteiro dourado é o ex-libres da capital, Vientiane, bem como um Arco do Triunfo, tive o prazer de visitar e adorei.



Muitas foram as vezes que visitei essa cidade jardim, e junto de essa fonte, em forma de Leão, já fui muito feliz.



Os pavilhões da Argentina e a do Peru


Pavilhões do Chile e do Equador


Pavilhão de Cuba, muito vistoso.





Pavilhão do Panamá



Pavilhão do Uruguai
E da America do Sul saímos e regressamos à China.


Um dos muitos pavilhões chineses, este referindo à cidade de An Hui - China





No pavilhão da Tailândia nada compramos, vistos os preços dos materiais, mais doces e comidas, serem carissímos.



Neste corredor onde haviam vários pavilhões, de várias nacionalidas, o articulista comprou, num stand da Formosa (Taiwan), dois pacotes 4 ovos na totalidade) de ovos perversados, foi a única compra efectuada na Feira.



A zona de compras estava separada so salão principal da Feira.


Antes de sair da Feira, ainda o articulista e sua esposa aproveitaram para provar um caldo de sopa de barbatana de tubarão com caragueijo e está óptima.


Já no parque, após uma longa caminhada pelos corredores do hotel, apanhamos este autocarro, que nos levou até à porta do Hotel Sintra, perto do edifício onde mora o articulista.

Amanhã domingo lá iremos de novo, e aproveitamos para ir visitar a Festa da Lusofonia, que começou ontem dia 20, e como sempre se realiza na zona junto à igreja do Carmo na Taipa e Casas Museus de Macau.


                                             Igreja do Carmo na Taipa


Casas Museus na Taipa

sexta-feira, outubro 21

16a. FEIRA INTERNACIONAL DE MACAU - 1a. parte


A 16a. Feira Internacaional de Macau abriu as suas portas dia 20, do corrente mês de Outubro e encerram dia 23, o articulista e sua esposa, na manhã de hoje se deslocaram até junto do Hotel Sintra, em Macau, onde apanharam o autocarro, fretado pelos organizadores da feira, que nos levou até ao Venetian Resort-Casino Hote sito em Cotai - Taipa.




Foi no Centro de Convenções, um dos maiores do mundo visto possuir 75 000 m2, onde se está a realizar a Feira Internacional, na qual estão presentes 350 delegações de mais de 60 países, com 850 expositores e 1 650 stands.



Billhete de acesso com direito a um sorteio.



O articulista acabadinho de sair do autocarro e vendo um cartaz elucidativo do local da Feira e dos pavilhões.



Por todo o lado, e para que as pessoas não se enganassem no camiho, havia sinalização adequada


Para se chegar até aos halls A-C, tivemos que percorrer um longo corredor, como se pode ver, parte dele.



A sinalética sempre presente


O articulista já ia cansado e parou pra postar para a foto,  só que a fotografa, minha esposa, mal sabe disparar a máquina e ficou assim!...

Ali ao lado havia uma parteleira enorme com jornais de Macau, a minha esposa tirou o OU MUN e eu tirei todos os jornais que se publicam em Macau, em língua portuguesa, começou aí a nossa recolha de jornais e folhetos.


                                                               As boas vindas à Feira.


Como o recinto é enorme, e não sabendo por onde começar a visita tivemos que verificar no enorme quadro os locais, que nos parecia serem mais interessantes, e pelas experiências anteriores, vimos sempre carregados de folhetos, pelo que fomos até um balção de informação, onde nos foi entregue dois sacos, depois sim, andamos girando pelo local, a minha esposa essa, quis andar sózinha, visto que eu ia parando em todos os locais e ela queria ir ver os stands chineses, enquanto da minha parte, primeiro quis ver os stands de Portugal e dos país lusufonos.


 Parecia um lord sentado naquela cadeira!..., mas minha esposa, uma vez mais não soube fazer zoom e a foto saiu assim...


O artulista no pavilhão do Turismo de Macau











Portugal estava bem represantado e tinha o maior pavilhão dos países de língua portuguesa.
No pavilhão ainda emborquei um copo de macio e belo vinho do Porto, para abrir o apetite ao almoço.





O pavilhão do Brasil, tinha lá estas três beldades, mas que não falavam português.



Ao ver este placar, me veio à mente o meu Estimado Confrade e Ilustre Prof. João Paulo







Em todos os pavilhões ia recolhendo folhetos, muitos deles bem ilucidativos.




Desconhecia que  Cabo Verde produzia vinhos, pena foi não o poder provar.



Mais um folheto que foi encher o saco



Com esta sinpática senhora e um colega seu, entabulei conversa tendo falado que tinha estado em Luanda no ano de 1964, a senhora disse que no ano de 1964 ainda não era nascida, o mesmo me informou seu colega.






Com o sinpático senhor Rafael Balbino, entabulei conversa, tendo perguntado se conhecia o ex-ministro da Agricultura, Jorge Tempe, tendo informado que não o cehceu, mas ouviu fazer muito dele.
Jorge Tempe estou em Évora, na Escola de Regentes Agricolas e estava hospedado na casa de uma tia minha que morava na mesma rua ondfe eu morava.
O meu giro de tudo é que Jorge Tempe foi meu instrutor militar quando me encontarava no CISMI em Tavira.

No ano de 1964 o fui encontrar na cidade de Lourenço Marques, graças ao óptimos préstimos de meus primos, residentes em Lourenço Marques.



Como não podia deixar de ser, o pavilhão da Tailândia tinha que ser visitado, tive pena de não ter visitadom osmpavilohões de São Tomé e Principe e o de Timor, em virtude de lá estarem de visita dezenas de altos dirigentes chineses, mas lá voltarei no domingo.



A Tailândia não é só um país com belas praias, muitas frutas, gentins donzelas, como também hospitais internacuionais, onde muitos estrangeiros lá se vão tratar, o qué considerado o turismo médico.


Por hoje fico-me por aqui, continaundo amanhã a dar a conhecer mais pavilhões , alguns ainda da Ásia e outros de países sul americanos bem como de chineses.


quinta-feira, outubro 20

16a. FEIRA INTERNACIONAL DE MACAU




O certame anual de carácter económico e comercial de Macau – a 16.ª Feira Internacional de Macau (MIF, na sigla inglesa) – abriu suas portas, hoje dia 20 e prolonga-se até dia 23 do corrente mês de Outubro, no The Venetian Macao-Resort-Hotel.

A Feira Internacional de Macau é, presentemente, a única exposição em Macau acreditada pela UFI – The Global Association of the Exhibition Industry. Na edição anterior da MIF, 318 delegações económicas e comerciais provenientes de mais de 60 países e regiões participaram no evento, de que resultou a realização de 1.151 sessões de bolsas de contacto.

Como plataforma regional de cooperação de Macau com o Interior da China, especialmente com a Região do Delta do Rio das Pérolas, Países de Língua Portuguesa, União Europeia e o resto do mundo, a MIF tem por objectivo promover o comércio bilateral e o investimento, com vista a congregar fundos, recursos, mercados e tecnologias, e promover a diversificação adequada da economia, através da mostra de produtos e oportunidades de investimento, aliada à realização de fóruns, conferências, bolsas de contacto e negociações entre os compradores.

A presente edição do MIF continua a ter como tema “Promover a Cooperação, Criando em Conjunto Oportunidades de Negócio”. Tirando proveito das características multi-culturais de Macau e o seu papel de plataforma regional de serviços comerciais, a MIF visa promover a cooperação económica e comercial entre as empresas de Macau, do Interior da China e dos Países de Língua Portuguesa, no intuito de desenvolver o papel de Macau como plataforma para a cooperação económica e comercial, bem como o intercâmbio cultural entre a China e os Países de Língua Portuguesa.

Exposição

Estão instalados no recinto pavilhões das províncias e regiões do Interior da China, da Europa, do Continente Americano, dos Países de Língua Portuguesa, da ASEAN (Associação dos Países do Sudeste da Ásia), bem como diversas zonas temáticas e de exposição de produtos.

Fóruns /Conferências

Serão realizados, durante a MIF, diversos fóruns, além de sessões de promoção do ambiente de negócios e de projectos de diversas localidades, seminários de determinadas actividades comerciais, apresentações sobre produtos e serviços, congregando homens de negócio de todo o mundo, tudo isto, no intuito de promover o intercâmbio e a cooperação.

Bolsas de contacto

Os participantes na MIF têm à sua disposição uma série de serviços gratuitos, incluindo bolsas de contacto (negociações de sourcing, franquia e cadeia de lojas, distribuição de produtos de marca e cooperação na área de agenciamento). Através do acesso à plataforma de serviço de bolsas de contacto on-line, os utentes poderão participar nos serviços de contacto prévio e bolsas de contacto in loco. Além disso, serão realizadas sessões especializadas para as delegações visitantes, com vista a melhorar a eficiência das bolsas de contacto.

Cooperação entre as PMEs

A MIF proporciona uma plataforma para a cooperação, intercâmbio, promoção e desenvolvimento entre as PMEs, mediante a organização de visitas por parte das associações comerciais e empresas provenientes de diversos países e regiões do mundo, com vista a proporcionar aos participantes uma maior esfera de desenvolvimento, através da interacção no evento.

 
O articulista amanhã lá irá para saber das novidades.

DIA DO POETA - 20 DE OUTUBRO



Um poeta (vate, na línguagem literária) é um escritor que se dedica a escver poesias. Alguns consideram que a melhor poesia é, até certo ponto, eterna e universal, e trata de temas comuns a todo o ser humano; outros dedicam mais nas suas qualidades particulares, personagens e eventos ou simplesmente linguísticos. Por extensão se chama também poeta a todos os escritores artísticos (para deferencialos dos escritores de ensaios, periodistas e outras disciplinas que trabalham com a palavra escrita).

Embora segundo diversas fontes, a poesia tem as suas mais profundas raízes  na tradição da literatura oral, sem dúvida contribuiu para a generalização de invenções tecnológicas, como a imprensa.

O poeta norte americano Walt Whitman foi um dos prmeiros a escevrer um tipo de poesia agora chamado verso livre, embora o francês Jules Laforgue e outros  vários autores do simbolismo são as fontes mais directas no mundo hispanoamérica.

O verso livre é diferente do verso tradicional porque não está limitado por rima métrica. Na tradição ocidental, Homero, Virgilio, Dante Alighieri, Luís de Camões, Fernando Pessoa e Goethe, conjuntamente a vários de seus contemporaneos e disciplos, complementam uma breve e não exaustiva lista.

Fonte - Enciclopédia livre - tradução feita pelo articulista





Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!

Florbela Espanca




A poesia como uma forma de arte pode ser anterior à escrita. Muitas obras antigas, desde os vedas indianos (1700-1200 a.C.) e os Gathas de Zoroastro (1200-900 aC), até a Odisseia (800 - 675 a.C.), parecem ter sido compostas em forma poética para ajudar a memorização e a transmissão oral nas sociedades pré-históricas e antigas. A poesia aparece entre os primeiros registros da maioria das culturas letradas, com fragmentos poéticos encontrados em antigos monolitos, pedras rúnicas e estelas.




O poema épico mais antigo sobrevivente é a Epopeia de Gilgamesh, originado no terceiro milênio a.C. na Suméria (na Mesopotâmia, atual Iraque), que foi escrito em escrita cuneiforme em tabletes de argila e, posteriormente, papiro. Outras antigas poesias épicas incluem os épicos gregos Ilíada. e Odisseia, os livros iranianos antigos Gathas Avesta e Yasna, o épico nacional romano Eneida, de Virgílio, e os épicos indianos Ramayana e Mahabharata.

Os esforços dos pensadores antigos em determinar o que faz a poesia uma forma distinta, e o que distingue a poesia boa da má, resultou na "poética", o estudo da estética da poesia. Algumas sociedades antigas, como a chinesa através do Shi Jing, um dos Cinco Clássicos do confucionismo, desenvolveu cânones de obras poéticas que tinham ritual bem como importância estética.

Mais recentemente, estudiosos têm se esforçado para encontrar uma definição que possa abranger diferenças formais tão grandes como aquelas entre The Canterbury Tales de Geoffrey Chaucer e Oku no Hosomichi de Matsuo Basho, bem como as diferenças no contexto que abrangem a poesia religiosa Tanakh, poesia romântica e rap.

Mas a poesia também tem um significado mais geral [...] que é difícil de definir, porque é menos determinado: a poesia expressa um certo estado da mente.

Fonte - Enciclopédia livre









PROCURA DA POESIA

Não faças versos sobre acontecimentos.
Não há criação nem morte perante a poesia.
Diante dela, a vida é um sol estático,

Não aquece nem ilumina.



As afinidades, os aniversários, os incidentes

pessoais não contam.
Não faças poesia com o corpo,
esse excelente, completo e confortável corpo,
tão infenso à efusão lírica.


Tua gota de bile, tua careta de gozo ou de dor no escuro
são indiferentes.
Nem me reveles teus sentimentos,
que se prevalecem do equívoco e tentam a longa viagem.
O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia.


Não cantes tua cidade, deixa-a em paz.
O canto não é o movimento das máquinas
nem o segredo das casas.
Não é música ouvida de passagem,
rumor do mar nas ruas junto à linha de espuma.


O canto não é a natureza
nem os homens em sociedade.
Para ele, chuva e noite, fadiga e esperança nada significam.
A poesia (não tires poesia das coisas)
elide sujeito e objeto.


Não dramatizes, não invoques,
não indagues. Não percas tempo em mentir.
Não te aborreças.
Teu iate de marfim, teu sapato de diamante,
vossas mazurcas e abusões, vossos esqueletos de família
desaparecem na curva do tempo, é algo imprestável.


tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.


Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.


Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência se obscuros. Calma, se te provocam.


Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.


Chega mais perto e contempla as palavras.


Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?


Repara:


ermas de melodia e conceito
elas se refugiaram na noite, as palavras.
Ainda úmidas e impregnadas de sono,
rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.


Carlos Drummond





Ao desconcerto do Mundo

Os bons vi sempre passar
No Mundo graves tormentos;
E pera mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.
Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado,
Fui mau, mas fui castigado.
Assim que, só pera mim,
Anda o Mundo concertado.

                  Luís de Camões
 
 




                                                   MAR PORTUGUÊS

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.

Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.



O articulista quando a musa o inspira, ainda vai escrendo alguns poemas, mas poemas  a seu modo, na sua maioria, descrevendo suas mágoas, de amores perdidos no reino de além mar.






SER OU NÃO POETA

É a arte de comunicar a emoção,
humanamente, em tom celestial,
vindo esta do
coração
pelo verbo, de modo musical

Ser poeta é transmitir
tudo quando lhe vai na alma
e

é o palpitar, é o sentir
que seu coração não acalma

Ser poeta é ser pensador,
ter
amor e imaginação,
e todos os temas compor
falando forte seu coração

Nem todo o verso é poesia !...
ja Aristoteles o dizia,
não importa que haja metria
nem sua assimetria

Empedocles filósofo  médico era,
e em versos escrevia
sobre a natureza, purificação e a terra
baseada nas sensações e na filosofia.

Ser poeta é ter magia,
ter sensibilidade e convicção
fazer poesia com mestria
com poemas ditados do coração.

O poeta tem o condão
de tudo fazer com harmonia,
vira a lágrima em canção
com toda a sua poesia.

A poesia estou aprendendo
com quem a sabe fazer,
enriquecendo meu conhecimento,
ja que estudos não pude ter.

António Cambeta


A todos os poetas do mundo
aqui deixou um abraço sincero de fraternidade.