Tinha passado seis dias na aldeia de BAN MEA LONG, aldeia esta que dista 32 quilómetros da cidade de Lampang, assistindo às cerimónias e rituais funebres do avô de minha companheira, após a cremação realizada no dia 5 de Julho de 2007, e aproveitando a estarmos no norte, pensámos em passar uns dias mais a norte e indo visitar a cidade de TACHILEK, situada na antiga Birmânia, actualmente chamada de UNIÃO MYAMMAR, localizada na outra margem do rio Mae Sai, defronte da cidade de MEA SAI, a cidade tailândesa mais a norte do país.
Embora assiduamente andemos por aquelas paragens, sempre encontramos algo de novo e novos locais a visitar, se assim o pensamos assim o fizémos.
No dia 6 pelas 09.horas o meu amigo Ah Suite nos foi levar até à cidade de Lampang e ali apanhámos o autocarro até à cidade de Chiang Mai, que dista de Lampang 102 quilómetros.
A CASA NA ALDEIA DE BAN MEA LONG
Após ter-mos arrumados as malas no quarto saimos e fomos almoçar no Burguer Kings, o condutor que nos tinha transportado até ao hotel nos tinha entregue o seu cartão de contacto, se desejasse-mos dar um passeio pela cidade ou ir-mos visitar as cidades de Chiang Rai e ir até ao Myammar, ele nos levaria, segundo ele disse tinha uma viatura nova, um Honda City, e nos cobraria 1 200 baths, ou seja 24 Euros, pelo passeio durante todo o dia, ficámos pensando no assunto e mais tarde lhe iriamos telefonar.
Primeiro tinha que resolver um problema com meus ténis, usava na altura uns ténis, da marca Nike Air, e a sola do lado esquerdo se tinha descolado e me causavam um mau andar. Comprei então um tubozinho de cola rápida e mesmo ali no centro comercial lá colei a sola, o que causou admiração de alguns clientes, mas eu me borrifei para o facto.
A cidade de Chiang Mai era já nossa super conhecida, assim como o norte da Tailândia, e pensámos então telefonar ao tal senhor, para que na manhã do dia seguinte nos fosse buscar ao hotel, visto desejar-mos ir até Chiang Rai afim de visitar-mos um local chamado LANNA MANTRA, algo de espectacular, idealizado por um senhor desenhador, e Mae Sai na Tailândia.
Ficou tudo combinado e acertado, como tal, sem pressas para poder-mos disfrutar as coisas mais a perceito.
Tinha-mos já comprado as passagens aéreas para Bangkok para dia 8 de Julho teriamos agora que fazer a devida reconfirmação, pelo que fomos até à sede da companhia aérea Nok Air, ficando assim descansado nesse aspecto.
BAZAR DA NOITE EM CHIANG MAI
À noite andámos pelo Bazar nocturno fazendo algumas compras e apreciando as músicas e danças tipicas tailândesas. Junto a este local se encontravam vários restaurantes e ali nos deliciámos com um óptimo jantar, regressando depois ao hotel.
Era ainda cedo e aproveitamos a ir até a um bar sito no rés do chão do hotel. Nada nos foi exigido pela nossa entrada e fossos presenteados com uma bebida bem saborosa, fresca e aromática. Ali podemos ouvir músicas dos anos 60 cantadas por um senhor já de uma certa idade, mas cuja vóz era maravilhosa.
O hotel onde ficamos hospedados, Suriwong Novotel
Após uma noite óptimamente passada, bem cedo nos levantámos indo-mos tomar um valente pequeno almoço bufett servido no hotel.
O condutor esse nos contactou e nos esperava. Fomos ainda ao quarto buscar algumas coisas para levar-mos conosco e de seguida lá entrámos na viatura, que era novinha e folha.
Dali saimos em direcção da cidade de Chiang Rai, que dista de Chiang Mai 180 quilómetros e circular por estradas sitas no sistema montanhoso cheio de curvas e contracruvas subidas e descidas com uma acentuação bem grande. Tivémos que passar pelo pico mais alto do país, o Doi Inthanon com a altura de 2 575 metros.
O condutor conhecedor de todos aqueles locais, carregava bem no acelerador, mas a viagem decorreu da melhor forma, tendo parado num resturante sito em Wiang Pa Pao, que até tinha um nome bem original, CODOM RESTAURANT, que traduzido para português será Restaurante o Preservativo, ou melhor, Restaurante Camisa de Vénus, ali bebi uma bica, que até não apreciei, visto ter sido servido quase fria.
Aproveitámos para comprar uns pacotes de chá, que estavam em promoção e que tinham, segundo diziam, várias propriedades, entre elas a de reduzir o colesterol. As fotos abaixo inseridas se pode ver uma placa de propaganda do dito restaurante e o articulista defronte do restaurante.
Dali prosseguimos a viagem até Chiang Rai, circulávamos agora por uma estrada plana, com uma paisagem lindissima, as montanhas essas se avistavam lá ao longe, perto e junto da beira estrada se extendiam imensos arrozais.
Antes de chegar-mos a Chiang Rai fizémos um desvio para a esquerda e fomos dar ao Wat Rong Khun, um templo totalmente diferente dos milhares que existem em toda a Tailândia, este idealizado e construido sobre a sua batuca, o pintor CHALERMCHAI KOSITPIPAT, todo em tom de branco, representando o céu e o inferno.
Este artista ainda jovem, recebeu no ano de 1977 o primeiro prémio com medalha de ouro no Concurso National de Artes Tailândes. No periodo de 1980 a 1996 se dedicou a pintar, e a divulgar internacionalmente a arte Budista, tendo passado quatro anos em Inglaterra pintando uns murais no templo Buddha Prateep, em Londres, o fez com todo o carinho e amor nada recebendo pelo seu trabalho.
Regressando à Tailândia e após de vinte anos praticando e estudando os ensinamentos do Lord Buda, com 42 anos de idade, e querendo presentear sua Magestade o Rei da Tailândia e o Lord Buda iniciou a construção deste original e belo templo, tendo dispendido todas as suas economias, 30 milhões de baths, ou sejam 600 mil euros, acumuladas durante vinte anos.
Inicio as obras no ano de 1997 e presentemente 60% da magnifica obra está completada, humildemente este artista diz que o tempo voa, e quando ele falecer os seus disciplos irão dar continuidade à sua imaginação para o terminos das obras.
Dinheiro, diz ele que dinheiro não é problema, pois se encontra confidente e seu coração lhe pede para continuar o seu maravilhoso trabalho.
À esquerda não é nenhum mosteiro mas sim uma casa de banho lindissima, a da direita uma imagem muito sugestiva, avisando que o abuso do alcóol mata.
Depois de ter-mos percorrido todo este magnifico local, cuja entrada é gratuita, e feito algumas compras nos dirigimos a um restaurante no outro lado da estrada em que tinha uma aérea vendendo amuletos de mosteiros famosos, tendo a minha companheira ali passado ainda um tempinho escolhendo um, enquando o meu estômago estáva já a dar horas.
Finalmente dali saimos seguindo então para a cidade de Chiang Rai, entretanto no caminho vimos uma viatura rebocando uma camioneta, sem que para tal usa-se algum sinal de reboque, ou algum aviso, mas isto é puramente natural em terras tailândesas.
Muita coisa birraza, e de fazer pasmar qualquer um, as tenho visto nas auto-estradas do reino.
Por fim lá chegamos à cidade e nos dirigimos para o centro comercial Big C, havia uma fila enorme de viaturas tentando entrar no recinto, o nosso condutor então fez uma manobra de arrepiar os cabelos ultrapassando todas as outras viaturas e entrando para o centro, onde nos desembarcou, tendo eu ido comprar algo na loja KFC e as levei para a vitura onde me delicei com elas, eram asas e pernas de galinhas bem picantes que se acompanhadas de uma cerveja bem fresca aliviou aquele o sabor picante forte.
Seguimos em direcção a MEA Sai, mas entretanto telefonámos a uma amiga nossa que vive em Chiang Rai, em cuja maravilhosa casa já ficámos, ela nos convidou a passar lá o dia, mas nós a informámos que não tinhamos tempo, pois desejava-mos ir até à cidade de Tachilek, afim de ir visitar a tribo Karen e as tribos Meos, estas localizadas nas abas da serra em Chiang Rai.
Por aquelas bandas existem locais maravilhosos, um deles o Mae Fa Luang onde tive o prazer o conhecer faz já três anos.
Saimos então da estrada principal e entrámos para a selva, caminhos estreitos, cheio de arvoredo. Caminhámos ainda alguns quilómetros até encontrar as habitações do pessoal da tribo Meo, que não passavam de simples cambanas, mas bem arranjadas e limpas.
Por amabilidade de seus moradores, nos presentaram com uma dança bem típica na qual o articulista também tomou parte, esta tribo embora viva no norte da Tailândia, é originária da República Popular da China.
Nas fotos inseridas se pode ver uma das cabanas e o articulista dançando uma música bem típica, usando um bambum que batia em um outro bambum colocando no chão e que produzia um som bem original.
Não fiz referência que para ir-mos até ao local onde habitavam as gentes da tribo Meo, tivémos que andar a pé pela selva dentro cerca de meia hora.
Dali seguimos para a cidade mais a norte da Tailândia, Mea Sai, cidade esta que distava de Chiang Rai 65 quilómetros, mas como nós tivémos que fazer um desvio ainda razoável, para visitar-mos a tribo dos Meos, a distância essa devia ter ficado pelos 140 quilómetros.
Aproveito para resumidamente descrever um pouco da história da Tailândia e da origem de seu povo.
Segundo se presume a origem do povo Thai provém da zona de SZECHUAN, provincia da República Popular da China, este povo segundo reza alguma história, foi expulso por motivos que se desconhecem, outros afirmam que este povo imigrou para sul e se dividiu em dois grandes grupos e se fixaram na parte norte do que é hoje a Tailândia.
Um dos grupos se fixou a norte e no ano de 1259 foi fundado o Reino Lanna, pelo Rei Meng Rai, sendo sua capital a cidade de Chiang Saen, situada nas marges do Rio Mekong, também conhecida por Wiang Hiran Nakhon Ngoen Yang, passando no ano de 1262 para a cidade de Chiang Rai e no ano de 1296, após a fundação da cidade de Chiang Mai, o reino para lá se mudou.
Lanna traduzido para português significa, Um milhão de arrozais Thai. Thai era um pequeno reino, situado à volta da cidade de Chiang Mai e consistia em várias cidades estado.
Devido à queda e ocupação e destruição da cidade de Auttahya pelas tropas birmanesas, em Abril de 1767, a cidade de Chiang Mai, que siginifica Cidade Nova, foi abandonada pelos seus habitantes os quais só voltaram no ano de 1791, neste periodo a cidade de Lampang, de onde é originária a minha companheira, serviu de capital do Reino de Lanna Thai.
Devido à instabilidade politica que se viveu nos anos de 1558, a vizinha Birmânia invadiu este reino e o tornou seu vassalo. Só no dia 14 de Fevereiro do ano de 1775, Chiang Mai ficou de novo a pertencer ao povo Thai, sendo o Principe Kawila o primeiro Rei dos Lannas sobre as ordens Siamesas, mas a cidade de Chiang Rai só foi remotada pelos Lannas no ano de 1786.
O segundo grupo de Thais se fixou um pouco mais a sul onde o império Khmer reinava. Após algumas batalhas com as tropas Khmers, os Thais sairam vitoriosos e formaram o Reino de Sukhotai no ano de 1238, criando fronteiras a norte com a cidade de Lampang e a sul até à peninsula Malaia.
Fica aqui este pequeno apontamento sobre a civilização Lanna, a história da Tailândia essa é um pouco complexa, tendo tido os periodos, ou Reinos, Lanna, Sukhotai, Ayuatthaya, só no dia 6 de Abril de 1762 foi fundado o Reino do Sião tendo como seu primeiro rei, o Rei Rama I também chamado Rei Buda Yot Fa Chulalok, cuja capital era a cidade de Thon Buri, hoje parte actual da cidade Bangkok, que traduzido o nome completo da cidade é: A cidade dos anjos, a grande cidade, a eterna cidade das jóias, a imperganável cidade do Deus Indra, a grande capital do mundo envolvida em nove pedras preciosas, a cidade da felecidade, onde se localiza o enorme palácio real, criada pelas almas a moradia onde reinas deuses reencarnados, a cidade ofertada por Indra (1) e construida por Vishnukam.(2)
(1) – O Deus da guerra e da atmosfera, (2) Um Deus na miotologia
indiana.
A viagem até Mea Sai decorreu da melhor forma e em pouco tempo estavamos estacionando na larga e imensa avenida que ia dar à União do Myammar, antiga Birmânia. Reparei logo que durante a minha última estada lá e agora tinha sido introduzidas imensas alterações para melhor.
Havia agora no topo da avenida um enorme edificio que servia de fronteira onde estavam localizados os serviços de migração e alfandegários, a velha ponte sobre o rio Mea Sai essa continuava lá, o rio separa estes dois países, à uns anos atrás havia à entrada dessa ponte dois um três policiais na parte tailândesa e o mesmo número na parte birmanesa, e os turista podiam circular e ir até terras da birmânia onde havia um pequeno bazar e ali efectuar algumas compras sem ser necessário visto algum de entrada.
Hoje em dia está bem controlado, com as ruas muito mais lindas, porém muitos mendigos vindo do Myammar por ai circulam pedindo esmola. Todo aquela área e ruas adjacentes se tornaram em bazares onde se pode comprar de tudo um pouco, objectos e mercadorias na sua maioria importada da China, através do Myammar.
Ali fizémos algumas compras, o condutor ficou na viatura, eu e minha companheira atravessámos a fronteira e fomos até à cidade de Tachilek, sita no Myammar, mesmo defronte da cidade de Mae Sai.
Podemos lá ir sem necessidade tirar qualquer visto, pagando a quantia de 20 doláres americanos aos agentes dos serviços de migração tailandesa e depois dando, como gorgeta, 100 baths, 2 euros, aos militares do Myammar.
É uma pequena cidade, pois de cidade nada tem, havia apenas uma rua principal, com um piso de terra batida e algumas tendas vendendo produtos falsificados, alguns cigarros produzidos localmente e umas bejigangas, pouco tempo lá ficámos, nada comprámos.
Avista-se sim, ao longe uns templos que nos parecerem bonitos, mas para lá ir, teríamos que usar os táxis que abaixo reproduzo. Regressá-mos de novo à cidade de Mae Sai, onde ali bebemos umas bebidas, fizémos mais umas pequenas compras e fomos ao encontro do condutor.
Na avenida principal havia imensos turistas, o comércio era intenso, ainda indaguei o preço de um conjuto de notas e moedas do Myammar, pediram-me 200 baths, achei caro, a vendedora baixou o preço para 100 baths mas mesmo assim achei caro e não comprei.
O tempo estava óptimo, como nada ali por perto havia para ver, disse-mos ao condutor para seguir para a cidade de Chiang Mai, e que para-se no tal restaurante, com o nome original, para compar mais uns pacotes de chá. Ele nos informou que havia junto à estrada à saida de Mea Sai algumas lojas especializadas em chás e que sairia mais em conta.
Parámos numa dessas lojas, defacto muito bem apetrechadas de todos os tipos de chá e lá comprámos o mesmo tipo de chá, por metade do preço do que tinhamos comprado nessa manhã.
A senhora que nos atendeu, penso ser a dona, era simpatiquissima e à nossa frente preparou um bule de chá e nos serviu.
Oferecendo-nos até mais dois pacotes de outro chá, que segundo ela, tinha outras propriedades, uma delas a de combater o diabetes, agradecemos e prosseguimos a viagem.
A viagem de regresso era ainda longa e o céu começou a ficar nublado. Após quase uma hora de viagem pedi ao condutor para parar junto a uma estação de serviço para ir à casa de banho e aproveitar para beber e comer algo.
Fazia sol e chovia o arco iris apareceu nos céus, o que nos deu o sinal que iria chover torrencialmente, é sempre assim por estes locais de climas tropicais.
Entretando pergutámos ao condutor onde se poderiam ver as pessoas da tribo Karem sem ter-mos que ir até ao seu aldeamento em Mae Hong Son, local não muito distante de onde nos encontravamos, mas como fica localizado numa montanha, a viagem até lá se tornaria morosa e teria que ser feita por estradas em mau piso e com imensas curvas, o condutor nos informou que havia um novo aldealmento perto da cidade de Chiang Rai e poderíamos aproveitar enquanto não escurece-se.
A dita aldeia ficava na selva, cerca de 20 quilómetros da cidade de Chiang Rai, vimos a placa indicativa, da estrada principal até ao aldeamento distavam ainda 15 quilómetros que foram feitos por terra batida e com péssimo piso.
Após saltos e mais saltos devidos aos imensos buracos na estrada lá parcámos a viatura à entrada do aldeamento, depois tivémos que fazer mais uns 2 quilómetros a pé pela selva até chegar-mos junto às casas desse povo, mas algo vi, logo à entrada que me despertou à atenção, e que reproduzo na foto a seguir.
Como podem ver pela foto, um espirito bem carecteristico deste povo, que habitava com um outro da tribo Ahka, e cujo relacionamento humano eles descrevem no cartaz
.
Conosco seguia um miúdo, que nos servia de guia, mas que pela sua tenra idade não nos soube explicar o porquê daqueles dois bonecos nem o que se referia ao cartaz, mas o miúdo era vivaço, obrigando-nos a andar mais depressa com receio que caisse a noite.
Por fim lá avistámos os casarios do povo Karen e para lá nos dirigimos.
Pecorremos toda aldeia e falámos com os seus habitantes e vimos seu modo de viver. Segundo elas, as senhoras, nos informaram que usavam aqueles colares por uma tradição já milenária, elas eram originárias da Birmânia. Ficámos também a saber, elas nos provaram, que o colar que usavam ao pescoço atingia o peso de 4 quilos, quando retirado o pescoço tinha que ser apoiado pois não tem força suficiente para se manter direito.
Deste tenra idade que esses colares começam a ser colocados no pescoço e nas pernas das crianças do sexo feminino.
Na foto acima inserida se pode ver o articulista junto de uma dessas senhoras, conhecidas por pescoço de girafa, estando ela no momento usando um tear primitivo, fazendo uns panos muitos coloridos que vende aos turistas. Eu não comprei pano algum, mas simplesmente uma estatueta de uma senhora Karen com os colares ao pescoço.
Havia conhecido este povo fazia já uns bons 15 anos, quando visitei o seu santuário em Mae Hong Song, como tal não fiquei nada impressionado.
De novo tivémos que palmilhar, por entre a selva, mais uns quilómetros até chegar-mos junto da viatura, na foto abaixo inserida pode-se ver o articulista caminhando com a ajuda de um bambum.
Agora sim seria feita uma directa até Chiang Mai, eram na altura 18.00horas e tinha-mos pela nossa frente ainda 189 quilómetros a percorrer. O céu começou a ficar escuro com núvens carregas, a chuva começou a cair torrencialmente, sendo a visibilidade quase nula, o condutor esse teve que tirar o pé do acelerador e conduzir com imenso cuidado, a chuva caiu desta forma ainda por uns bons 20 minutos, aliviou, mas continuo a chover sempre durante quase toda a viagem.
Chegamos à cidade de Chiang Mai eram 21.00 horas, o condutor nos deixou à porta do hotel onde estávamos hospedados. Fomos ao quarto para deixar as compras, aproveitar para tomar-mos um banho e saímos de novo para jantar-mos.
Fomos de novo ao bazar nocturno jantando no mesmo restaurante que na noite anterior também nos tinha servido, depois demos umas voltas pelo bazar mas nada comprámos. Regressámos ao hotel e passámos uma noite tranquila e sossegada.
Na manhã do dia seguinte, após ter-mo tomado o pequeno almoço fomos até ao mercado, onde ali sim, fizémos imensas compras, de produtos alimentares próprios daquela região.
Regressámos ao hotel onde embalámos tudo e torná-mos a sair, desta vez para ir-mos visitar um mosteiro budista, cujo nome não me recordo, mas é famoso o monge que nele viveu e considerado como um santo, pois foram tantos os mosteiros visitados e com nomes parecidos que não deu para memorizar, mas isso é o menos, todos eles são lindissimos e nos fazem sentir numa paz e tranquilidade, dificil de descrever.
A minha companheira comprou uma imagem, ainda de um tamanho razoável do monje em causa e uma outra do Lord Buda, e com isso tivémos que regressar ao mercado afim de compar-mos uma folha de esferovite para embalar as imagens que seriam transportadas por nós no interior do avião.
Ao centro a imagem do monje e do lado direito a imagem do Lord Buda, foram estas duas imagens que minha companheira comprou.
Ainda nessa mesma manhã, tivémos tempo de percorrer algumas artérias da cidade, tivémos a sorte de um encontrar um táxi, táxi mesmo, e nele fomos até a um museu lindissimo, após esta visita seguimos para o hotel onde arrumá-mos toda a bagagem, trazendo para o hall do mesmo, fazendo de seguida o chek-up no hotel, e ali almoçando.
O voô estava marcado para as 17.45 horas, e nas calmas por volta das 15.45 horas telefonámos ao táxista, que nos tinha transportado nessa manhã para nos vir buscar, o preço esse da viagem era de 100 baths, enquanto no hotel, o preço era de 150 baths por pessoas e o transporte usado era uma carrinha que transportava 14 pessoas.
Como referi a companhia aérea utilizada era a Nok Air, que tinha como base o antigo aeroporto de Bangkok que para nós dava até mais jeito por ficar mais perto de nossa casa, embora ainda ficasse a 32 quilómetros de distância.
No dia 19 de Julho regressei a Macau através da Air Macau, podendo assim dia 24 de Junho, junto de meu filho mais novo comemorar o seu aniversário natalicio.
Muito aprendi por terras de sua Magestade, lá voltarei em meados de Setembro para poder, estar de novo, junto de minhas flores.