o mar do poeta

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sexta-feira, janeiro 14

O ARTICULISTA EM MUAK LEK - TAILÂNDIA

Amphoe Muak Lek

Muak Lek
มวกเหล็ก
—  Amphoe  —
Coordinates: 14°39′20″N 101°11′54″E / 14.65556°N 101.19833°E / 14.65556; 101.19833Coordinates: 14°39′20″N 101°11′54″E / 14.65556°N 101.19833°E / 14.65556; 101.19833
País Thailandia
ProvinciaSaraburi
NomeMuak Lek
Área
 - Total681.4 km2 (263.1 sq mi)
População (2009)
 - Total59,572
 Densidade72.8/km2 (188.6/sq mi)
Time zoneTHA (UTC+7)
Codigo Postal18180
Geocodeigo1911
Muak Lek (Thai: มวกเหล็ก) é um distrito  (Amphoe) da Província de Saraburi na Tailândia.

Geografia

Muak Lek é o maior distrito na área de Saraburi, fica localizado a Este da província. E tem como vizinhos os distritos, a Norte  Phattana Nikhom, Tha Luang e Lam Sonthi da Provincia de Lop Buri, Sikhio e Pak Chong da Província de Nakhon Ratchasima, Mueang Nakhon Nayok da Província de  Nakhon Nayok, e  Kaeng Khoi e Wang Muang de Saraburi.

O distrito fica localizado entre as montanhas de Phetchabun, as quais separam a parte central da Tailandia, na parte Norteste (Isan). A Sul pelo distrito do Parque Nacional Khao Yai.

Foi a este interessante distrito que o articulista foi passar uns dias, no mês de Abril de 2010, embora tenho ido por várias vezes a Lop Buri, Sara Buri, Pak Chong, Nakhon Ratchasima, ao Parque Nacional Khao Yai e Nakhon Nayok, não conhecia este distrito de Muak Lek.

O resort escolhido para passarmos uns dias foi o Muaklek Paradise








O Resort Paradise Hotel é composto por vários tipos de alojamentos,e claro está vários preços, e encontra-se num local paradisico, onde a vegetação e o verde é donimante.





A casa onde ficamos, um apartamento de luxo, que dava para as piscinas, tinha dois quartos, duas casas de banho, uma sala bem espaçosa, e dois átrios.






Os dois quartos possuiam duas camas médias, e possuia tv e casa de banho privativa e mais uma salinha de descanso.


A sala era bem espaçosa, na parte de entrada tinha um átrio com mesas na parte que passa para a piscina, igualmente tinham algumas mesas e bancos, podendo se desejassemos ali tomar as refeições.





 A sala era composta por sala de estar e sala de jantar


Nesta foto estava o articulista descansado as pernas, estava cansado de tanto ter andado, por este imenso resort, já que para se ver tudo temos que andar.



Uma óptima piscina, mas o articulista não a chegou a utilizar, visto que demos umas voltas pelas redondezas, locais lindissimos que irei descrever no próximo artigo, e era já de noite quando regressavamos ao resorte.



O salão onde iamos tomar o pequeno almoço, um lugar igualmente lindo, bem ornamentado e com vista para o jardim e piscina, a comida servida era um pequeno almoço ABF.


O articulista no átrio da recepção



Aqui passamos quatro dias maravilhosos, todo aquele local é digno de ser visto, encontra se próximo do Parque Nacional de Kao Yai e de outros locais de interesse, que em artigos seguintes irei descrever.
Na próxima semana irei passar alguns dias num resorte em Wang Nam Keaw, indo depois visitar um jardim lindissimo chamado Flora Fantasia.


Um dos aspectos do jardim Flora Fantasia

quinta-feira, janeiro 13

AQUI TAILÂNDIA: A SAGRES NO PORTUGAL NO CORAÇÃO OU MELHOR: "PORTUGAL APALHAÇADO"

AQUI TAILÂNDIA: A SAGRES NO PORTUGAL NO CORAÇÃO OU MELHOR: "PORTUGAL APALHAÇADO"


AS MINHAS VIAGENS - BANGKOK - CHAOCHOENGSAO

CHAOCHOENGSAO





O NOVO WAT LUANG PHO SOTHON

CHAOCHOENGSAO




A IMAGEM DO LORD BUDA SOTHON WARARAM WORAWLHAN


Durante o reinado do Rei Maha Thammaracha o reino se encontava enfraquecido e como tal esta cidade foi presa fácil para as tropas birmanesas. Pharaya Lawaek o Rei das forças Khmer consentrava muito do povo tailândes em várias cidades, entre elas a Chaochoengsao, utilizando-o como mão de obra.


Esta cidade fica localizada a Este da capital Bangkok e dista desta cerca de 83 quilometros e é servida por belas redes rodoviárias.
O nome vulgar dado a esta cidade é de Paet Riu, nome este que vem dos antigos e enormes peixes pescados nas águas do rio que banha a cidade, ocupa uma área de 5 351 quilómetros quadrados é rica em arrozais, frutas, pescado e suas orquideas.


A oeste das margens do rio Bang Pakong e a 2 quilómetros a sul da antiga muralha da cidade se situa o famoso Templo Wat Sothon Wararam Worawlhan, cujo primativo nome era Wat Hong onde se encontra uma das mais veneradas imagens, em toda a Tailândia, do reverendo Buda, chamado Phra Phutthasothon ou Luang Pho, ela tem 1,65 de largura por 1,98 metros de altura e se encontra revestida por folhas de ouro.


De acordo com a sabedoria popular nos finais da era de Ayutthaya, três irmãos, transportando consigo três imagens, em bronze, do Lord Buda, indo caminhando pelas margens do rio Bang Pakong junto à cidade de Prachin Buri, foram levados pelas fortes correntes do rio, tendo essas imagens sido vistas pelos habitantes da Sampathuan que usando cordas, as tentaram recolher essas mas em vão, as mesmas continuaram rio abaixo levados pela forte correnteza.


Essas imagens tinha vários tamanhos e a maior foi encontrada em Ban Laem junto a Samut Songkhram e a população local a recolheu e em sua homengem ergueram o templo chamado Wat Ban Laem. A imagem mais pequena foi encontrada em Samut Prakan e ali erguido um mosteiro Wat Bang Phii.

A terceira imagem de tamanho médio foi encontrada defronte onde hoje se ergue o mosteiro Wat Sothon, as primeiras tentavivas para recolher das águas a linda imagem, foram infurtiferas, só depois de ter sido erguida uma pequena imagem de Pha Phuttha Sothon , junto à margem do rio, conseguiram então recolher a imagem.

Segundo relatos antigos da população a primitiva imagem era lindissima, e havendo receio que fosse cobiçada por por pessoas menos escrupulosas, foi feito uma réplica em cimento e colocada no actual mosteiro Wat Sothon, hoje revestida a folhas de ouro.


Foi a esta cidade que me desloquei, acompanhado por nossas três filhas e minha companheira, no dia 2 de Março de 2007 a fim de prestar homengem ao Lord Buda e saldar a promessa feita por minha companheira, que era de ofertar 90 ovos de galinha cozidos, caso a nossa filha mais nova conseguisse entrar para a escola secundária Satri Witthaya 2 que se localiza junto a nossa casa, no bairro Lá Ni Há 5, em Bangkok.


Eram cerca das 09.00 horas quando de casa saimos levando no porta bagagem de nossa viatura os respectivos ovos, que nessa manhã tinha sido cozidos e colocados em embalagens própias. A viagem essa decorreu traquilamente embora o tráfego não fosse muito intenso, só parcámos a viatura perto do templo eram cerca das 10.30 horas da manhã.


Embora fosse ainda o movimento no mosteiro era imenso, como é habital diariamente, defronte do mesmo, do lado da estrada, muitas lojas vendiam imagens, ovos, baldes de plástico cheios de comida e utensilios próprios para os bonzos, nada comprámos pois nós iriamos orar e pagar a promessa, para tal levavamos já conosco, além dos ovos, flores, velas e pivetes.


Nas imagens abaixo inseridas pode-se ver a nossa mais velha transportando para o mosteiro as caixas com os ovos. e na foto seguinte a minha companheira e filha, do meio,  preparando-se para fazerem a oferta dos ovos, teriam primeiro que descascar alguns.







Neste recinto onde se encontra a sagrada imagem do Buda Sothon Wararam Worawlhan e outras imagens de outros Budas, aqui não se queimas velas ou pivetes nem se colocam flores, somente se medita e ora e ali se deixando as oferendas cerca de 15 a 20 minutos, as quais depois são recolhidas e levadas para casa, nesse intervalo de tempo, na sala anterior a esta dos altares se queimas as velas e os pivetes e se colocam as flores, como poderáo ver nas imagens seguintes.




Aqui se pode ver o signatátio acendendo os pivetes e levando consigo uma vela de cor amarela e três flores de lotus, os sapatos esses os tinha deixado junto a uma das portas de acesso aos altares.


Para os europeus estas práticas poderão ser bizarras, ms elas contém imensa fé e amor.


No vasto salão da entrada ali se poderá ver um grupo de bonitas moças dançando para o Lord Buda, dançam sempre desde que os fiéis lhe deiam algum dinheiro, garrafas de óleo também se pode ali adquirir assim como flores e velas.


As moças trajando a rigor dançando ao som de músicas tailândesas.


Numa das travessas ao lado do mosteiro, Wat, muitas lojas vendiam imagens do Lord Buda e outras lembranças do local, havendo como sempre muitas bancas vendendo bilhetes de lotaria pois segundo as crenças deste povo esses bilhetes comprados nos mosteiros dão sorte, pura fantasia, mas enfim!...


Depois de termos orada e feito a oferta das flores fomos ver as redondezas e estas fotos acima insridas são dois desses aspectos, de seguida a minha companheira foi então buscar os ovos.

As filhas quiseram comprar algumas goluseimas e o fizeram comprando ilhame, pedaços de abóbora amarela seca e bem gostosa assim comos outras iguarias.


Dali saimos tendo percorrido parte da cidade mas não conseguindo regressar ao mesmo local se ajuda preciosa de um amavel habitante que teve a amabilidade de nos escoltar em sua moto indicando-nos o caminho de regresso para a zona do mosteiro.


Naquela zona já nos podemos orientar e seguimos então até ao centro comercial Carrefour onde no restaurante MK almoçamos, a comida essa, como sempre ao nosso gosto, ali nos deliciámos com vários pratos de comida como podem ver pelas fotos.


Por todos estes acepipes, mais as águas, uma cerveja, uma sobremesa e um café paguei a módica quantia de 898 Baths ou sejam cerca de 17,60 euros.


Dali saimos com a barriga bem cheia tendo seguido para a vila de Bang Khla que distava ainda cerca de 17 quilómetros da cidade de Chachoengsao, onde pensava-mos ir encontrar uma feira de frutas, mas chegados a essa vila fomos informados que a mesma tinha já terminado e que de novo se realizaria no próximo ano.

Percorremos ainda algumas artérias da vila, tentamos visitar um mosteiro mas se encontrava encerrado, vi sim uns tuk tuk muito originais parcados à porta de um mercado e dos quais não resiste a tirar uma foto.


A minha companheira ainda parou à saida da vila e ali comprou uns quilos de mangas ainda verdes, um tipo de manga que é assim comida, são bem gostosas e doces as quais se comem depois de lhes ser retirada a pele e acompanhadas de um mollho acre e doce um pouco picante.


Regressámos calmamente à cidade de Bangkok não pelas mesma via que tinhamos utilizado na ida, eram cerca das 17.00 horas quando parcámos a viatura no jardim de nossa casa.
Dando graças aos Deuses por uma vez nos terem ajudado.

(As fotos acima representadas onde se pode ver a oferta dos ovos, foram tiradas no antigo Mosteiro)


Mas antes de findar este artigo direi ainda que no domingo dia 1 de Março levei as minhas filhas e a esposa à Igreja Nossa de Fátima onde fomos assitir à missa e agradecer a Nossa Senhora de Fátima ter ajudado a minha filha a entrada na escola já referida, pois a Ela tinha feito também o meu apelo e esse foi ouvido, como tal comprei duas velas e imagem de Nossa Senhora de Fátima que trouxe para casa.







IGREJA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA EM BANGKOK

Emocionado fiquei com os fiéis que enchiam toda a igreja, todos eles tailândeses, que na hora da comunhão todos eles respoderem à chamada, como se pode entender quando existe amor e farternidade todas as religiôes podem unir-se para bem de todos vivendo em paz e harmonia.


Dentro de dias iremos a um outro local agradecer a um outro Buda chamado Erawan.







quarta-feira, janeiro 12

MINHAS VIAGENS - BANGKOK - SUNGAI KOLOK



Tinha chegado a Bangkok no dia 22 de Novembro de 2000 e através do consulado tailândes em Hong Kong, obtive um visto turista válido para poder permanecer na Tailândia por 60 dias, podendo depois recorrer aos serviços de migração em Bangkok para solicitar uma extensão por mais 30 dias. Consegui portanto ficar na Tailândia até 19 de Fevereiro do ano seguinte.

Antes de terminar a validade do visto , desloquei-me aos escritórios da firma “Express Sabai” para uma vez mais recorrer aos seus préstimos, como o tinha feito anteriormente em Janeiro de 1999 e em Fevereiro de 2000.

A firma em questão era propriedade de um suiço, que a explorava assistido pela sua esposa tailândesa.

Através de um anúncio num dos diários de lingua inglesa, o Nation e Bangkok Post,tomei conhecimento desta empresa. Prestava serviços na obtenção de vistos de turista, trabalho e de outras cetegorias, afirmando ser a sua actividade absolutamente legal.

O preço de um visto de turista dependia do número de entradas, indo de 3 000 a 9 000 baths. Tínha-mos que assinar o pedido de visto e deixar o passaporte e fotos.

A firma trataria do resto, junto das autoridades de migração na fronteira com a Malásia em Sadao, onde era aposto no passaporte o carimbo de saída pela migração tailandesa e na mesma povoação, a migração da Malásia colocava o carimbo de entrada. Através do consulado da Tailândia em Penang era solicitado o visto respectivo.

A seguir reverti-se esta operação com os serviços de migração malaios a caribarem a saída e os da Tailândia a entrada.

Tudo pronto, a firma enviava por correio expresso o passaporte ao seu proprietário. Como se vê era fácil e prático, não se necessitando sair do país para solicitar visto junto dos consulados tailândeses, nos países vizinhos.

Chegado ao local onde outrora se encontrava a firma Sabai, deparei com uma loja de venda de roupas para senhora. A sua proprietária informou-me a firma Sabai tinha sido encerrada pela polícia e seu proprietário sido preso.

Sai então em direcção a uma paragem de autocarros e no trajecto reparei numa tabuleta de um advogado informando tratar de casamentos, contas comerciais e legalização de visto de permanência.

Como o escritório ficava no rés do chão ali ao lado, entrei numa sala, com pouca iluminação os móveis velhos e sombrios. Havia duas secretárias,onde numa se encontrava uma senhora de meia idade, com uma pintura bastante pesada, talvez para encobrir as enormes rugas, que mesmo tapadas com bastante pó de arroz ou outro produto, eram ainda continuavam bem visíveis.

Perguntou-me o que me trazia ali e expliquei-lhe o que desejava,reparei que não era a advogada, mas sim assistente. Por telefone entrou em contacto com o advogado expondolhe o caso.

Depois, tapando o bocal do telefone , disse-me que iriam tratar do assunto sendo o custo de 12,000 bath’s.

Achei a quantia bastante exagerada e agradecendo acabei por sair do escritório.
Ainda entrei numa outra firma que anunciava igualmente os mesmos serviços. A moça que me atendeu não me soube responder e um sujeito ali presente, de má aparência e talvez empregado, disse-me que tratariam do caso.

Pela sua conversa em tailândes com a moça e aprecebi-me que também não sabiam nada mas pretendiam a quantia de 10,000 bath’s. Igualmente agradeci saíndo do escritório porque aquelas pessoas não me inspiravam confiança.

Recordei-me da firma Sabai, do seu professionalismo e eficácia, no regresso a casa.

Seguiam depois até Kota Baru, na Malásia, onde existe um consulado tailândes e ali solicitavam a passagem de novo visto.Eu desconhecia todas essas coisas e esses locais, tive que recorrer a um mapa para localizar a cidade de Sungai Kolok.

Não via outra alternativa mais viável e barata. Teria que me ausentar da Tailândia e seria Sungai Kolok o próximo destino.





O expresso largou pontualmente no horário, saindo lentamente da enorme estação, cheia de movimento de pessoas e comboios para outros destinos.

Era a minha segunda experiência em viagens de comboio pela Tailândia. A primeira tinha sido já há imenso tempo numa curta viagem até a Ayuthaya, com classe únicas e assentos de madeira. Agora era diferente, as instalações eram outras e a viagem duraria cerca de 20 horas.

O expresso apanhou a via sul e lá seguimos, atravessando um enorme agnomerado de barracas percárias e poças de água estagnada, por onde se podia ver por todo o lado crianças a brincar alheias aos perigos. Uma miséria semelhante a que observei em Macau. Sabia que em Bangkok existiam ainda zonas destas hoje totalmente irradicadas em Macau, mas era a primeira vez que via com os meus próprios olhos esta imensa miséria.

Pouco depois o expresso parou numa estação onde embarcaram alguns passageiros, demorou-se pouco tempo para atravessámos em seguida uma longa ponte. A partir deste momento a paisagem modificou-se, avistavam-se agora imensos campos de cultura com inumeras bananeiras, palmeiras e coqueiros.

O encarregado da carruagem bateu à porta, perguntado se desejavamos jantar. Respondendo afirmativamente, entregou-nos a ementa para escolhemos as refeições. Mais tarde iria buscar ao vagão restaurante o nosso jantar, duas cervejas e café e nos servir no compartimento.
Entretive-me a ler o jornal tendo o comboio ainda parado em algumas estações em que não prestei atenção.

Pelas sete da noite o empregado preparou a mesa e ali colocou os pratos com a comida. Jantámos, bebi o café e em seguida tomei banho visto as instalações sanitárias estarem providas de chuveiro. Regressei ao compartimento estava o encarregado da cabine a abrir o beliche superior, pôr os lençóis e cobertores, tudo em perfeito estilo.



Deitei-me no beliche superior, depois de ter trocado com a minha companheira, porque o som das rodas nos carris não me deixavam dormir. Adormecendo por fim, só acordei quando o sol entrou pela janela já nos encontrava-mos bem perto de Hat-Yai, onde a azáfama era grande, com muitos passageiros ali desembaram.

Na gare, varias vendedoras usando vestidos compridos pois eram islamitas, ofereciam os seus produtos.


Ali estivémos cerca de um quarto de hora antes de prosseguirmos viagem. Era a primeira vez que minha companheira e eu passava-mos por aqueles locais.

A paisagem tinha mudado e agora até onde nossa vista podia alcançar, só se viam árvores da borracha.

Corriamos entre fechada vegetação, tipo selva, indicando-nos que já estavamos perto do nosso destino, onde chegamos pelas 11.30 da manhã.






À saída da estação vários condutores de motos táxis procuravam passageiros desembarcados que quisessem usar os seus serviços. Fiquei observando alguns turistas a indagaram o preço para os transportar até à fronteira, que eram 20 baths.

Minha companheira e eu, cada um em sua moto, seguiu até aos servicos de migração tailândeses. Alí apresentamos os nossos passaportes e um agente informou minha companheira que seu passaporte tinha caducado, mas que podia ir até à Malásia, bastanto entregar nos servicos de migração malaios o seu bilhete de identidade.
 Preenchi o respectivo impresso de entrada, entreguei o passaporte e entrei para a sala dos serviços alfandegários. A Ah Mui deixava ali depositado o seu B.I. e veio ter comigo.
Não podia se deslocar para muito longe, podendo apenas passear ali pelas redondezas.




Atravessámos, a pé, a ponte que separa a Tailândia da Malásia e apresentámo-nos nos serviços de migração malaios.

Do outro lado da fronteira, além de uns três táxis ali parados e de umas poucas lojas, não havia mais nada.

A cidade de Kota Baru ficava ainda a 40 kms. de distância e minha companheira não podia lá ir. Ainda por cima era sábado pelo que resolvemos regressar à Tailândia.

A funcionária que nos atendeu eram bastante simpática, mas pouco eficiente, não conseguindo encontrar o B.I. Depois de vários telefonemas finalmente lá o encontrou.

Torna-mos a passar a ponte e nos serviços de migração tailandeses tendo o meu passaporte sido carimbado autorizando-me a ficar na Tailândia por mais 30 dias.

O Expresso que nos tinha trazido já tinha partido, pelo que pensámos ir à cidade e ali apanhar um autocarro para Narativate, donde seguiriamos de avião até Bangkok.

Recorremos aos serviços de um velho triciclo, conduzido igualmente por um individuo já idoso e disse-lhe para nos levar até à estação de autocarros. O velhote informou que não havia estação de autocarros naquela cidade, mas algumas companhias que usavam carrinhas no transporte de passageiros.

Disse-lhe para nos levar a uma, que se encontrava no centro da pequena cidade, se se pode chamar Sungai Kolok de cidade.

Ali perguntei ao funcionário qual o horário de saída da carrinha para Narativate, pois desejava seguir para lá e ali apanhar o avião para Bangkok. Informou-nos que o último avião de Narathiwat já tinha partido, pelo que sugeriu serguirmos para Hat Yai e dali apanharmos um vôo para Bangkok, já que ainda havia vários vôos nesse noite.

A viagem custava 300 baths por pessoa e a carrinha saíria dali pelas quatro da tarde.

Paguei as passagens e como ainda tinhamos tempo, fomos almoçar a um restaurante ali perto.




Partimos para HaT Yai à hora marcada na companhia de mais cinco passageiros tendo a viagem demorado três horas.

Chegados ao destino, desembarcaram junto a um hotel quatro passageiros, tendo um já desembarcado numa vila próxima. Disse ao condutor para nos levar até ao aeroporto mas este pediu logo mais 50 baths, porque o aeroporto ficava ainda a uns trinta quilómetros.


Ao chegarmos, dirigimo-nos aos balcões da companhia aérea Thai-Inter, pedindo ao funcionário para marcar dois lugares na primeira viagem disponível.

Informou-me que para aquele noite como para o dia seguinte os vôos estavam todos com lotação esgotada. Havia um vôo às 14.50 horas, mas só com lugares em Busines Classe. Não tendo outra alternativa adquiri dois bilhetes para essa viagem.

Agora teria que arranjar alojamento para pernoitar. Fiz alguns telefonemas, mas todos os hoteis contactados estavam cheios. Resolvemos ir para a cidade e ali procurar hotel. Fomos num carro do aeroporto e após várias tentativas em vários hoteis, encontrámos quarto no Central Hat Yai Hotel, onde ficámos alojados por 480 baths.




Subimos ao quatro, tomamos um banho e saímos para jantar. As ruas tinham imenso movimento de viaturas e pessoas, os passeios estavam cheios de vendedores, havia de tudo e a procura era grande.

Milhares de turistas malaios deslocavam-se ali todos os fins de semana para fazerem compras, pois era muito mais barato do que na Malásia.

Compreendi então a razão porque os hoteis tinhas os quartos cheios. Jantámos e regressámos ao hotel, ligando o ar condicionado que começou a fazer um barulho enorme, vertendo imensa água.

Foi necessário solicitar a presença de um empregado para reparar a avaria. Depois sim, sem barulho nem água a pingar dormi uma noite confortavel.

No dia seguinte bem cedo saimos e fomos tomar o pequeno almoço, depois demos uma volta pela grande cidade e fizemos imensas compras que íamos pondo no quarto do hotel.



Tivémos ainda tempo de entar no centro comercial ali defronte onde minha companheira, modista por profissão, viu uma enorme tábua de passar a ferro e cujo preço era bastante barato pelo que acabou por comprar.

Saímos, e no rés do chão ficava a entrada de um hotel. Estando ali estava parado um carro, solicitámos o seu serviço para nos levar até ao aeroporto, passando primeiro pelo nosso hotel onde recolhemos a nossa bagagem..

Chegados ao aeroporto seguimos para a sala de espera, fomos até ao bar e entregámos as senhas que nos tinham sido fornecidas. A empregada em troca deu-nos duas coca-colas, era só o que se podia tomar. Ficámos aguardando a chegado do avião que chegou atrasado cerca de 50 minutos. Por fim subimos para bordo sentamo-nos nas confortaveis cadeiras de busines classe.


O avião era um airbus 300-600, e a hospedeira entregou-nos uma toalha perfumada e refrescante. Nada mais!...

Apertámos os cintos de segurança e levantamos vôo em seguida.. O dia esta óptimo e a viagem era curta, pois passada uma hora aterravamos no aeroporto em Dom Muang. Seguimos para num táxi.

Tudo tinha decorrido sem acidentes e fiquei logo planeando efectuar outra viagem, ainda sem destino marcado, no próximo mês.
Terminou assim algo inexperadamente, a primeira viagem relacionada com a aquisição de um visto. A próxima terá que ser melhor pensada para evitar alguns contratempos.

Nunca mais voltei a esta cidade, embora tivesse ido inumeras vezes á cidade de Hat Yai, mas sempre com algum receio, visto que os residentes do sul da Tailândia de origem muslin quer a independencia e como tal travam desde vários anos uma guerrilha com o governo que causou já uns milhares de mortos.



CHIANG MAI - CHIANG RAI - MEA SAI




Tinha passado seis dias na aldeia de BAN MEA LONG, aldeia esta que dista 32 quilómetros da cidade de Lampang, assistindo às cerimónias e rituais funebres do avô de minha companheira, após a cremação realizada no dia 5 de Julho de 2007, e aproveitando a estarmos no norte, pensámos em passar uns dias mais a norte e indo visitar a cidade de TACHILEK, situada na antiga Birmânia, actualmente chamada de UNIÃO MYAMMAR, localizada na outra margem do rio Mae Sai, defronte da cidade de MEA SAI, a cidade tailândesa mais a norte do país.

Embora assiduamente andemos por aquelas paragens, sempre encontramos algo de novo e novos locais a visitar, se assim o pensamos assim o fizémos.

No dia 6 pelas 09.horas o meu amigo Ah Suite nos foi levar até à cidade de Lampang e ali apanhámos o autocarro até à cidade de Chiang Mai, que dista de Lampang 102 quilómetros.



A CASA NA ALDEIA DE BAN MEA LONG

Após ter-mos arrumados as malas no quarto saimos e fomos almoçar no Burguer Kings, o condutor que nos tinha transportado até ao hotel nos tinha entregue o seu cartão de contacto, se desejasse-mos dar um passeio pela cidade ou ir-mos visitar as cidades de Chiang Rai e ir até ao Myammar, ele nos levaria, segundo ele disse tinha uma viatura nova, um Honda City, e nos cobraria 1 200 baths, ou seja 24 Euros, pelo passeio durante todo o dia, ficámos pensando no assunto e mais tarde lhe iriamos telefonar.

Primeiro tinha que resolver um problema com meus ténis, usava na altura uns ténis, da marca Nike Air, e a sola do lado esquerdo se tinha descolado e me causavam um mau andar. Comprei então um tubozinho de cola rápida e mesmo ali no centro comercial lá colei a sola, o que causou admiração de alguns clientes, mas eu me borrifei para o facto.


A cidade de Chiang Mai era já nossa super conhecida, assim como o norte da Tailândia, e pensámos então telefonar ao tal senhor, para que na manhã do dia seguinte nos fosse buscar ao hotel, visto desejar-mos ir até Chiang Rai afim de visitar-mos um local chamado LANNA MANTRA, algo de espectacular, idealizado por um senhor desenhador, e Mae Sai na Tailândia.

Ficou tudo combinado e acertado, como tal, sem pressas para poder-mos disfrutar as coisas mais a perceito.

Tinha-mos já comprado as passagens aéreas para Bangkok para dia 8 de Julho teriamos agora que fazer a devida reconfirmação, pelo que fomos até à sede da companhia aérea Nok Air, ficando assim descansado nesse aspecto.

 

BAZAR DA NOITE EM CHIANG MAI


À noite andámos pelo Bazar nocturno fazendo algumas compras e apreciando as músicas e danças tipicas tailândesas. Junto a este local se encontravam vários restaurantes e ali nos deliciámos com um óptimo jantar, regressando depois ao hotel.


Era ainda cedo e aproveitamos a ir até a um bar sito no rés do chão do hotel. Nada nos foi exigido pela nossa entrada e fossos presenteados com uma bebida bem saborosa, fresca e aromática. Ali podemos ouvir músicas dos anos 60 cantadas por um senhor já de uma certa idade, mas cuja vóz era maravilhosa.


O hotel onde ficamos hospedados, Suriwong Novotel

Após uma noite óptimamente passada, bem cedo nos levantámos indo-mos tomar um valente pequeno almoço bufett servido no hotel.


O condutor esse nos contactou e nos esperava. Fomos ainda ao quarto buscar algumas coisas para levar-mos conosco e de seguida lá entrámos na viatura, que era novinha e folha.


Dali saimos em direcção da cidade de Chiang Rai, que dista de Chiang Mai 180 quilómetros e circular por estradas sitas no sistema montanhoso cheio de curvas e contracruvas subidas e descidas com uma acentuação bem grande. Tivémos que passar pelo pico mais alto do país, o Doi Inthanon com a altura de 2 575 metros.


O condutor conhecedor de todos aqueles locais, carregava bem no acelerador, mas a viagem decorreu da melhor forma, tendo parado num resturante sito em Wiang Pa Pao, que até tinha um nome bem original, CODOM RESTAURANT, que traduzido para português será Restaurante o Preservativo, ou melhor, Restaurante Camisa de Vénus, ali bebi uma bica, que até não apreciei, visto ter sido servido quase fria.


Aproveitámos para comprar uns pacotes de chá, que estavam em promoção e que tinham, segundo diziam, várias propriedades, entre elas a de reduzir o colesterol. As fotos abaixo inseridas se pode ver uma placa de propaganda do dito restaurante e o articulista defronte do restaurante.


Dali prosseguimos a viagem até Chiang Rai, circulávamos agora por uma estrada plana, com uma paisagem lindissima, as montanhas essas se avistavam lá ao longe, perto e junto da beira estrada se extendiam imensos arrozais.


Antes de chegar-mos a Chiang Rai fizémos um desvio para a esquerda e fomos dar ao Wat Rong Khun, um templo totalmente diferente dos milhares que existem em toda a Tailândia, este idealizado e construido sobre a sua batuca, o pintor CHALERMCHAI KOSITPIPAT, todo em tom de branco, representando o céu e o inferno.



Este artista ainda jovem, recebeu no ano de 1977 o primeiro prémio com medalha de ouro no Concurso National de Artes Tailândes. No periodo de 1980 a 1996 se dedicou a pintar, e a divulgar internacionalmente a arte Budista, tendo passado quatro anos em Inglaterra pintando uns murais no templo Buddha Prateep, em Londres, o fez com todo o carinho e amor nada recebendo pelo seu trabalho.

Regressando à Tailândia e após de vinte anos praticando e estudando os ensinamentos do Lord Buda, com 42 anos de idade, e querendo presentear sua Magestade o Rei da Tailândia e o Lord Buda iniciou a construção deste original e belo templo, tendo dispendido todas as suas economias, 30 milhões de baths, ou sejam 600 mil euros, acumuladas durante vinte anos.

Inicio as obras no ano de 1997 e presentemente 60% da magnifica obra está completada, humildemente este artista diz que o tempo voa, e quando ele falecer os seus disciplos irão dar continuidade à sua imaginação para o terminos das obras.

Dinheiro, diz ele que dinheiro não é problema, pois se encontra confidente e seu coração lhe pede para continuar o seu maravilhoso trabalho.

À esquerda não é nenhum mosteiro mas sim uma casa de banho lindissima, a da direita uma imagem muito sugestiva, avisando que o abuso do alcóol mata.

Depois de ter-mos percorrido todo este magnifico local, cuja entrada é gratuita, e feito algumas compras nos dirigimos a um restaurante no outro lado da estrada em que tinha uma aérea vendendo amuletos de mosteiros famosos, tendo a minha companheira ali passado ainda um tempinho escolhendo um, enquando o meu estômago estáva já a dar horas.

Finalmente dali saimos seguindo então para a cidade de Chiang Rai, entretanto no caminho vimos uma viatura rebocando uma camioneta, sem que para tal usa-se algum sinal de reboque, ou algum aviso, mas isto é puramente natural em terras tailândesas.

Muita coisa birraza, e de fazer pasmar qualquer um, as tenho visto nas auto-estradas do reino.


Por fim lá chegamos à cidade e nos dirigimos para o centro comercial Big C, havia uma fila enorme de viaturas tentando entrar no recinto, o nosso condutor então fez uma manobra de arrepiar os cabelos ultrapassando todas as outras viaturas e entrando para o centro, onde nos desembarcou, tendo eu ido comprar algo na loja KFC e as levei para a vitura onde me delicei com elas, eram asas e pernas de galinhas bem picantes que se acompanhadas de uma cerveja bem fresca aliviou aquele o sabor picante forte.

Seguimos em direcção a MEA Sai, mas entretanto telefonámos a uma amiga nossa que vive em Chiang Rai, em cuja maravilhosa casa já ficámos, ela nos convidou a passar lá o dia, mas nós a informámos que não tinhamos tempo, pois desejava-mos ir até à cidade de Tachilek, afim de ir visitar a tribo Karen e as tribos Meos, estas localizadas nas abas da serra em Chiang Rai. 
 



Por aquelas bandas existem locais maravilhosos, um deles o Mae Fa Luang onde tive o prazer o conhecer faz já três anos.

Saimos então da estrada principal e entrámos para a selva, caminhos estreitos, cheio de arvoredo. Caminhámos ainda alguns quilómetros até encontrar as habitações do pessoal da tribo Meo, que não passavam de simples cambanas, mas bem arranjadas e limpas.

Por amabilidade de seus moradores, nos presentaram com uma dança bem típica na qual o articulista também tomou parte, esta tribo embora viva no norte da Tailândia, é originária da República Popular da China.



Nas fotos inseridas se pode ver uma das cabanas e o articulista dançando uma música bem típica, usando um bambum que batia em um outro bambum colocando no chão e que produzia um som bem original.

Não fiz referência que para ir-mos até ao local onde habitavam as gentes da tribo Meo, tivémos que andar a pé pela selva dentro cerca de meia hora.

Dali seguimos para a cidade mais a norte da Tailândia, Mea Sai, cidade esta que distava de Chiang Rai 65 quilómetros, mas como nós tivémos que fazer um desvio ainda razoável, para visitar-mos a tribo dos Meos, a distância essa devia ter ficado pelos 140 quilómetros.

Aproveito para resumidamente descrever um pouco da história da Tailândia e da origem de seu povo.

Segundo se presume a origem do povo Thai provém da zona de SZECHUAN, provincia da República Popular da China, este povo segundo reza alguma história, foi expulso por motivos que se desconhecem, outros afirmam que este povo imigrou para sul e se dividiu em dois grandes grupos e se fixaram na parte norte do que é hoje a Tailândia.

Um dos grupos se fixou a norte e no ano de 1259 foi fundado o Reino Lanna, pelo Rei Meng Rai, sendo sua capital a cidade de Chiang Saen, situada nas marges do Rio Mekong, também conhecida por Wiang Hiran Nakhon Ngoen Yang, passando no ano de 1262 para a cidade de Chiang Rai e no ano de 1296, após a fundação da cidade de Chiang Mai, o reino para lá se mudou.
Lanna traduzido para português significa, Um milhão de arrozais Thai. Thai era um pequeno reino, situado à volta da cidade de Chiang Mai e consistia em várias cidades estado.

Devido à queda e ocupação e destruição da cidade de Auttahya pelas tropas birmanesas, em Abril de 1767, a cidade de Chiang Mai, que siginifica Cidade Nova, foi abandonada pelos seus habitantes os quais só voltaram no ano de 1791, neste periodo a cidade de Lampang, de onde é originária a minha companheira, serviu de capital do Reino de Lanna Thai.

Devido à instabilidade politica que se viveu nos anos de 1558, a vizinha Birmânia invadiu este reino e o tornou seu vassalo. Só no dia 14 de Fevereiro do ano de 1775, Chiang Mai ficou de novo a pertencer ao povo Thai, sendo o Principe Kawila o primeiro Rei dos Lannas sobre as ordens Siamesas, mas a cidade de Chiang Rai só foi remotada pelos Lannas no ano de 1786.

O segundo grupo de Thais se fixou um pouco mais a sul onde o império Khmer reinava. Após algumas batalhas com as tropas Khmers, os Thais sairam vitoriosos e formaram o Reino de Sukhotai no ano de 1238, criando fronteiras a norte com a cidade de Lampang e a sul até à peninsula Malaia.

Fica aqui este pequeno apontamento sobre a civilização Lanna, a história da Tailândia essa é um pouco complexa, tendo tido os periodos, ou Reinos, Lanna, Sukhotai, Ayuatthaya, só no dia 6 de Abril de 1762 foi fundado o Reino do Sião tendo como seu primeiro rei, o Rei Rama I também chamado Rei Buda Yot Fa Chulalok, cuja capital era a cidade de Thon Buri, hoje parte actual da cidade Bangkok, que traduzido o nome completo da cidade é: A cidade dos anjos, a grande cidade, a eterna cidade das jóias, a imperganável cidade do Deus Indra, a grande capital do mundo envolvida em nove pedras preciosas, a cidade da felecidade, onde se localiza o enorme palácio real, criada pelas almas a moradia onde reinas deuses reencarnados, a cidade ofertada por Indra (1) e construida por Vishnukam.(2)

(1) – O Deus da guerra e da atmosfera, (2) Um Deus na miotologia
indiana.

A viagem até Mea Sai decorreu da melhor forma e em pouco tempo estavamos estacionando na larga e imensa avenida que ia dar à União do Myammar, antiga Birmânia. Reparei logo que durante a minha última estada lá e agora tinha sido introduzidas imensas alterações para melhor.
 


Havia agora no topo da avenida um enorme edificio que servia de fronteira onde estavam localizados os serviços de migração e alfandegários, a velha ponte sobre o rio Mea Sai essa continuava lá, o rio separa estes dois países, à uns anos atrás havia à entrada dessa ponte dois um três policiais na parte tailândesa e o mesmo número na parte birmanesa, e os turista podiam circular e ir até terras da birmânia onde havia um pequeno bazar e ali efectuar algumas compras sem ser necessário visto algum de entrada.


Hoje em dia está bem controlado, com as ruas muito mais lindas, porém muitos mendigos vindo do Myammar por ai circulam pedindo esmola. Todo aquela área e ruas adjacentes se tornaram em bazares onde se pode comprar de tudo um pouco, objectos e mercadorias na sua maioria importada da China, através do Myammar.


Ali fizémos algumas compras, o condutor ficou na viatura, eu e minha companheira atravessámos a fronteira e fomos até à cidade de Tachilek, sita no Myammar, mesmo defronte da cidade de Mae Sai.


Podemos lá ir sem necessidade tirar qualquer visto, pagando a quantia de 20 doláres americanos aos agentes dos serviços de migração tailandesa e depois dando, como gorgeta, 100 baths, 2 euros, aos militares do Myammar.


É uma pequena cidade, pois de cidade nada tem, havia apenas uma rua principal, com um piso de terra batida e algumas tendas vendendo produtos falsificados, alguns cigarros produzidos localmente e umas bejigangas, pouco tempo lá ficámos, nada comprámos.


Avista-se sim, ao longe uns templos que nos parecerem bonitos, mas para lá ir, teríamos que usar os táxis que abaixo reproduzo. Regressá-mos de novo à cidade de Mae Sai, onde ali bebemos umas bebidas, fizémos mais umas pequenas compras e fomos ao encontro do condutor.


Na avenida principal havia imensos turistas, o comércio era intenso, ainda indaguei o preço de um conjuto de notas e moedas do Myammar, pediram-me 200 baths, achei caro, a vendedora baixou o preço para 100 baths mas mesmo assim achei caro e não comprei.


O tempo estava óptimo, como nada ali por perto havia para ver, disse-mos ao condutor para seguir para a cidade de Chiang Mai, e que para-se no tal restaurante, com o nome original, para compar mais uns pacotes de chá. Ele nos informou que havia junto à estrada à saida de Mea Sai algumas lojas especializadas em chás e que sairia mais em conta.


Parámos numa dessas lojas, defacto muito bem apetrechadas de todos os tipos de chá e lá comprámos o mesmo tipo de chá, por metade do preço do que tinhamos comprado nessa manhã.
A senhora que nos atendeu, penso ser a dona, era simpatiquissima e à nossa frente preparou um bule de chá e nos serviu.


Oferecendo-nos até mais dois pacotes de outro chá, que segundo ela, tinha outras propriedades, uma delas a de combater o diabetes, agradecemos e prosseguimos a viagem.


A viagem de regresso era ainda longa e o céu começou a ficar nublado. Após quase uma hora de viagem pedi ao condutor para parar junto a uma estação de serviço para ir à casa de banho e aproveitar para beber e comer algo.


Fazia sol e chovia o arco iris apareceu nos céus, o que nos deu o sinal que iria chover torrencialmente, é sempre assim por estes locais de climas tropicais.


Entretando pergutámos ao condutor onde se poderiam ver as pessoas da tribo Karem sem ter-mos que ir até ao seu aldeamento em Mae Hong Son, local não muito distante de onde nos encontravamos, mas como fica localizado numa montanha, a viagem até lá se tornaria morosa e teria que ser feita por estradas em mau piso e com imensas curvas, o condutor nos informou que havia um novo aldealmento perto da cidade de Chiang Rai e poderíamos aproveitar enquanto não escurece-se.

A dita aldeia ficava na selva, cerca de 20 quilómetros da cidade de Chiang Rai, vimos a placa indicativa, da estrada principal até ao aldeamento distavam ainda 15 quilómetros que foram feitos por terra batida e com péssimo piso.


Após saltos e mais saltos devidos aos imensos buracos na estrada lá parcámos a viatura à entrada do aldeamento, depois tivémos que fazer mais uns 2 quilómetros a pé pela selva até chegar-mos junto às casas desse povo, mas algo vi, logo à entrada que me despertou à atenção, e que reproduzo na foto a seguir.



Como podem ver pela foto, um espirito bem carecteristico deste povo, que habitava com um outro da tribo Ahka, e cujo relacionamento humano eles descrevem no cartaz

.


Conosco seguia um miúdo, que nos servia de guia, mas que pela sua tenra idade não nos soube explicar o porquê daqueles dois bonecos nem o que se referia ao cartaz, mas o miúdo era vivaço, obrigando-nos a andar mais depressa com receio que caisse a noite.


Por fim lá avistámos os casarios do povo Karen e para lá nos dirigimos.


Pecorremos toda aldeia e falámos com os seus habitantes e vimos seu modo de viver. Segundo elas, as senhoras, nos informaram que usavam aqueles colares por uma tradição já milenária, elas eram originárias da Birmânia. Ficámos também a saber, elas nos provaram, que o colar que usavam ao pescoço atingia o peso de 4 quilos, quando retirado o pescoço tinha que ser apoiado pois não tem força suficiente para se manter direito.


Deste tenra idade que esses colares começam a ser colocados no pescoço e nas pernas das crianças do sexo feminino.



Na foto acima inserida se pode ver o articulista junto de uma dessas senhoras, conhecidas por pescoço de girafa, estando ela no momento usando um tear primitivo, fazendo uns panos muitos coloridos que vende aos turistas. Eu não comprei pano algum, mas simplesmente uma estatueta de uma senhora Karen com os colares ao pescoço.

Havia conhecido este povo fazia já uns bons 15 anos, quando visitei o seu santuário em Mae Hong Song, como tal não fiquei nada impressionado.

De novo tivémos que palmilhar, por entre a selva, mais uns quilómetros até chegar-mos junto da viatura, na foto abaixo inserida pode-se ver o articulista caminhando com a ajuda de um bambum.

Agora sim seria feita uma directa até Chiang Mai, eram na altura 18.00horas e tinha-mos pela nossa frente ainda 189 quilómetros a percorrer. O céu começou a ficar escuro com núvens carregas, a chuva começou a cair torrencialmente, sendo a visibilidade quase nula, o condutor esse teve que tirar o pé do acelerador e conduzir com imenso cuidado, a chuva caiu desta forma ainda por uns bons 20 minutos, aliviou, mas continuo a chover sempre durante quase toda a viagem.

Chegamos à cidade de Chiang Mai eram 21.00 horas, o condutor nos deixou à porta do hotel onde estávamos hospedados. Fomos ao quarto para deixar as compras, aproveitar para tomar-mos um banho e saímos de novo para jantar-mos.

Fomos de novo ao bazar nocturno jantando no mesmo restaurante que na noite anterior também nos tinha servido, depois demos umas voltas pelo bazar mas nada comprámos. Regressámos ao hotel e passámos uma noite tranquila e sossegada.

Na manhã do dia seguinte, após ter-mo tomado o pequeno almoço fomos até ao mercado, onde ali sim, fizémos imensas compras, de produtos alimentares próprios daquela região.

Regressámos ao hotel onde embalámos tudo e torná-mos a sair, desta vez para ir-mos visitar um mosteiro budista, cujo nome não me recordo, mas é famoso o monge que nele viveu e considerado como um santo, pois foram tantos os mosteiros visitados e com nomes parecidos que não deu para memorizar, mas isso é o menos, todos eles são lindissimos e nos fazem sentir numa paz e tranquilidade, dificil de descrever.

A minha companheira comprou uma imagem, ainda de um tamanho razoável do monje em causa e uma outra do Lord Buda, e com isso tivémos que regressar ao mercado afim de compar-mos uma folha de esferovite para embalar as imagens que seriam transportadas por nós no interior do avião.

Ao centro a imagem do monje e do lado direito a imagem do Lord Buda, foram estas duas imagens que minha companheira comprou.

Ainda nessa mesma manhã, tivémos tempo de percorrer algumas artérias da cidade, tivémos a sorte de um encontrar um táxi, táxi mesmo, e nele fomos até a um museu lindissimo, após esta visita seguimos para o hotel onde arrumá-mos toda a bagagem, trazendo para o hall do mesmo, fazendo de seguida o chek-up no hotel, e ali almoçando.

O voô estava marcado para as 17.45 horas, e nas calmas por volta das 15.45 horas telefonámos ao táxista, que nos tinha transportado nessa manhã para nos vir buscar, o preço esse da viagem era de 100 baths, enquanto no hotel, o preço era de 150 baths por pessoas e o transporte usado era uma carrinha que transportava 14 pessoas.

Como referi a companhia aérea utilizada era a Nok Air, que tinha como base o antigo aeroporto de Bangkok que para nós dava até mais jeito por ficar mais perto de nossa casa, embora ainda ficasse a 32 quilómetros de distância.



No dia 19 de Julho regressei a Macau através da Air Macau, podendo assim dia 24 de Junho, junto de meu filho mais novo comemorar o seu aniversário natalicio.

Muito aprendi por terras de sua Magestade, lá voltarei em meados de Setembro para poder, estar de novo, junto de minhas flores.