o mar do poeta

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sexta-feira, novembro 12

“Guerra das moedas” domina cimeira do G20





A 5ª cimeira do G20, que hoje principiou em Seul, é marcada por profundas divisões entre as principais economias do globo. Em causa estão os interesses opostos que separam os Estados Unidos, Europa e os países emergentes, apostados, cada um deles, em defender os seus interesses de curto prazo. Um dos pontos mais controversos é o da manipulação das respectivas moedas por parte dos Estados, que afecta a totalidade da economia mundial.

“Guerra das moedas” domina cimeira do G20

As discussões na reunião de Seul têm como objectivo definir estratégias e conjugar esforços para corrigir os grandes desequilíbrios económicos que resultaram da crise económica de 2008 e promover um desenvolvimento sustentável a nível mundial. Entre as questões mais espinhosas, contam-se, além dos valores cambiais, os desequilíbrios entre as balanças comerciais e a sempre presente ameaça do proteccionismo.

Planos americanos provocam críticas

Nas últimas semanas o compromisso entre os líderes do G20 tem vindo a parecer cada vez mais difícil, com os Estados Unidos apostados em obrigar a China a valorizar a sua moeda e os restantes países indignados com os planos da Reserva Federal norte-americana, que planeia injectar centenas de milhares de milhões de dólares “novos” na economia dos EUA o que para todos os efeitos irá desvalorizar o dólar.

A Reserva Federal, cujo papel equivale ao de um banco central, anunciou, na semana passada planos para comprar 600 mil milhões de dólares em Títulos de longo prazo do Tesouro Americano, para obrigar as taxas de juro a descerem e assim estimular o crédito e impulsionar a economia americana.

Numa carta aos líderes do G20, o Presidente Barack Obama defende a decisão, argumentando que os Estados Unidos não podem continuar a ser uma nação de grandes consumidores à custa de dinheiro emprestado e afirmando que os outros países também têm de contribuir para “consertar” a economia mundial.

“A coisa mais importante que os EUA podem fazer pelo mundo é crescerem, porque continuamos a ser o mercado maior do globo e um enorme motor para o crescimento dos outros países”, escreve Obama.

“A fundação para uma recuperação forte e duradoura (da economia) não vai materializar-se se os lares americanos deixarem de fazer poupanças e voltarem a uma politica de gastos baseada em empréstimos”, afirma.

"Guerra das moedas"

A mensagem é principalmente dirigida à China, cujo excedente comercial com os EUA é maior que o de qualquer outro parceiro comercial. Washington acusa Pequim de desvalorizar deliberadamente a sua moeda, o Yuan, para conferir às suas exportações uma vantagem injusta.

Mas outros membros do G20 acusam os EUA de estarem agora a fazer o mesmo que criticam aos chineses ao injectarem muitos milhões de dólares na economia, desvalorizando assim a moeda americana.

Os analistas estimam que a estratégia, conhecida por QE2 (Quantitative Easing), irá despoletar um influxo de dinheiro nos mercados financeiros dos países emergentes, por parte dos investidores em busca de juros mais altos.

Isto fará com que as moedas destes países se tornem mais fortes, o que por sua vez tornará as suas exportações mais caras. Embora um dólar mais “barato" possa estimular as exportações dos EUA, poderá também levar a uma “guerra de moedas”, com uma corrida em que cada país ou bloco tentará desvalorizar igualmente as suas moedas.

Numa conferência de imprensa, o ministro das Finanças do Brasil, Guido Mantega, criticou a decisão: “Já há crédito suficiente na economia americana e esse crédito não está indo para a produção. O consumidor e o investidor não estão tomando crédito”, disse.

Para Mantega, o único resultado dessa medida é a desvalorização da moeda americana para que os EUA tenham uma competitividade maior no comércio internacional. “Tanto é verdade que hoje nós estamos com um deficit comercial com os EUA. Isso nos afecta”, disse.

"Politica dos EUA está desorientada", diz ministro Alemão

O ministro alemão das finanças, Wolfgang Schäuble mostra-se ainda mais crítico.: “Com o devido respeito, a politica dos EUA está desorientada”, disse. Segundo o responsável pelas finanças germânicas a decisão mina completamente os esforços de Washigton e dos líderes europeus para convencer Pequim a valorizar a sua moeda.

Por seu lado, Li Daokui, um conselheiro do banco central da China diz que esta discussão é “a coisa mais contra-produtiva do mundo”, já que a valorização da moeda “não é nenhuma varinha mágica”. Este especialista diz que a polémica “é como os capitães de dois navios gigantescos perderem tempo precioso a discutir quais as melhores técnicas para mudar de rota e evitarem que os seus navios acabem por colidir”.

Divisões inevitáveis?

A questão da moeda está directamente ligada à dos desequilíbrios comerciais. Uma proposta dos EUA para limitar os excedentes e os défices a quatro por cento do produto interno bruto de cada país enfrenta a oposição da Alemanha, que é o segundo maior exportador do mundo a seguir à China.

“Alvos (como este) não são nem economicamente apropriados, nem apropriados numa perspectiva económica", disse hoje a chanceler alemã Angela Merkel. “O que é importante é que não recorramos a medidas proteccionistas” disse.

Por seu lado o primeiro-ministro britânico, David Cameron, que no mês passado anunciou drásticos cortes nas despesas do Estado, disse que as nações com grande défices orçamentais têm a responsabilidade de lidar com eles:

“A alternativa não é uma espécie de “terra das maravilhas de crescimento contínuo” disse Cameron, “a alternativa é os mercados a porem em causa a economia do país, as taxas de juro a subirem e os indicies de confiança a caírem, e a economia nacional a entrar na zona de perigo onde outros já se encontram” disse o primeiro-ministro britânico.

Os analistas afirmam que estas divisões no G20 são inevitáveis à medida que o mundo percorre, lentamente, o caminho da recuperação económica. Fazem notar que as reuniões do ano passado foram mais fáceis do que esta porque havia uma confluência de interesses para evitar uma catástrofe económica global.

Agora que o perigo parece evitado, cada país põe à frente os seus interesses próprios de curto prazo, que muito frequentemente, divergem entre si.

Fonte - RTP


quinta-feira, novembro 11

Crise obriga a reduzir castanha no magusto

São Martinho: Três castanhas custam o mesmo que um quilo pago ao produtor



A crise leva a cortar na hora de preparar o magusto para o Dia de São Martinho, que hoje se assinala. Os vendedores de castanhas contam que, apesar do preço permanecer inalterado há três anos, nos dois euros a dúzia, as vendas estão fracas. E há quem já venda três castanhas assadas por 50 cêntimos.

Este é, aliás, o valor pago por quilo aos produtores de castanha. Nos supermercados, o preço da castanha ‘martaínha’ dispara e pode chegar a custar seis vezes mais daquilo que é recebido pelos agricultores (ver caixa).



Ilda Silva, vendedora no Rossio, em Lisboa, não tem esperança de que hoje as vendas voltem ao antigamente. "Cada vez é pior, a castanha é de boa qualidade, as pessoas gostam, só que não há dinheiro", referiu. "A venda está tão má que sou obrigada a vender três castanhas a 50 cêntimos, perante a insistência dos idosos que dizem que não podem comprar mais", acrescentou. Também Elizabete Mendão, vendedora à porta da estação da CP do Rossio, que hoje oferece água-pé, confirma que as pessoas perguntam se vende só três castanhas. Contudo, afirma que o mínimo é seis, a um euro.

Entre os clientes, os gostos divergem. Lígia Monteiro, lisboeta, entende que estão a cortar no sal. "De ano para ano as castanhas estão cada vez mais insossas". Diferente opinião tem Laura Lozano. A turista espanhola de Múrcia disse que "em Portugal as castanhas são muito salgadas". Quanto ao preço, o namorado, José Castillo, refere que "está bem". Para Fernando Portelada, da Ginginha, o São Martinho é bom para o negócio. "A castanha pede bebida".

QUILO PAGO A 50 CÊNTIMOS AO PRODUTOR

O quilo da castanha está a ser vendido a 50 cêntimos aos agricultores nos distritos da Beira Alta e Trás-os-Montes. O preço pago ao produtor é assim cerca de seis vezes inferior ao praticado nos supermercados e feiras de Lisboa. Ontem, a castanha mais barata era vendida a 2,99 euros/quilo, mas havia locais em que o quilo atingia os 4,99 euros. Estes preços permanecem sem alteração desde o início da semana.

Também na Feira do Relógio, um dos locais que concentra maior número de vendedores ambulantes de Lisboa, o preço da castanha é bastante superior ao praticado no produtor, com o custo de 2,8 euros o quilo. As castanhas congeladas, sem pele, são mais caras: rondam os nove euros/quilo. O litro da jeropiga é vendido a 3,59 euros e a água-pé ronda 1,5 euros.

GOLEGÃ AJUDA A MANTER TRADIÇÃO

A Feira Nacional do Cavalo da Golegã está a escapar à crise, a avaliar pelo número crescente de visitantes. E atrai cada vez mais estrangeiros, sobretudo criadores e empresários ligados ao mundo equestre que marcam presença nos concursos de apresentação dos cavalos lusitano e de sela. Hoje, dia dedicado a S. Martinho, é um dos momentos altos da festa que conserva as suas tradições populares e castiças, com vendedores de castanha assada no Largo do Arneiro e água-pé caseira.

Destaque para a romaria nocturna em honra de São Martinho, com os romeiros, cavaleiros e amazonas trajados a rigor num percurso que atravessa as principais ruas até chegar à feira, às 22 horas. O ministro da Agricultura, António Serrano, preside hoje à assinatura de um protocolo entre a Fundação Alter Real, a Associação Portuguesa de Criadores de Puro Sangue Lusitano e a Associação Brasileira de Criadores de Puro Sangue Lusitano.

Fonte - Correio da Manhã
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Neste dia a minha mente voa até ao reencontro da minha rua, era mesmo junto à porta da casa onde morava, que todos os anos, por esta altura, uma senhora velhinha, acentava banca, com um assador de barros, com os tais tipícos buracos e ali exercia o seu míster.

Já não me recordo o nome da senhora, pois era bem jovem nessa altura, Cassilda? Margarida? nao sei,  mas ficou em mim esse paladar tão gostoso, que nos dias de hoje, bem diferente é, bem como o preço.

A senhora trazia uma cadeirinha, um abanico, o assador e ali assava as castanhas, cujo fumo nos invadia a casa, ao lado ficava a taberna do Sr. Patrício, muito frequentava, e as castanhas essas tinham imensa saída, por essa altura ainda era premitido embrulharem-se as castanhas em papel de jornal, e na tasca a água pé corria dos pipos.

Hoje, para matar saudades, a minha esposa teve a gentileza de me comprar um saco de castanhas assadas, mas assadas à moda chinesa, o saquinho de 1 quilo custou 11 patacas, é diferente o sabor, mas como as não acompanhei com água pé, mas sim com chá verde, cairam maravilhosamente bem.

Um S. Martinho bem diferente.



Este tipo de vendedor de castanhas ainda se podem ver na Praça do Giraldo, em Évora



14a. CONFERÊNCIA ANTI-CORRUPÇÃO






Thailand is hosting the 14th International Anti-Corruption Conference with the theme ‘Restoring Trust: Global Action for Transparency’. More than 1,200 delegates from 130 countries are taking part. The conference, and an exhibition open to the public, will run until Saturday at the Queen Sirikit National Convention Centre.

Fonte - The Nation - Bangkok

SERÁ QUE PORTUGAL ESTÁ REPRESENTADO?????

SÓ RISO




Um blog a não perder



AINDA O CASO CASA PIA



Justiça


Casa Pia. Uma nulidade entre muitas que ameaçam o acórdão

por Inês Cardoso , Publicado em 10 de Novembro de 2010



No meio de dezenas e dezenas de nulidades invocadas no processo Casa Pia, poderá ser só mais uma. Com uma diferença: o Ministério Público concordou com ela, o que dá confiança à defesa de Carlos Cruz para acreditar que o Tribunal da Relação poderá determinar a repetição do julgamento, no que diz respeito a um crime de abuso sexual alegadamente cometido em Elvas. O Ministério Público emitiu um esclarecimento em que contesta a leitura parcial feita pelo advogado Ricardo Sá Fernandes e assegura que, a terem provimento questões suscitadas no recurso, "são susceptíveis de implicar o agravamento" das penas aplicadas em Setembro ao apresentador.

Em causa está uma alteração de datas que não foi comunicada a Carlos Cruz. No despacho de pronúncia constava que o crime de Elvas pelo qual acabou por ser condenado tinha sido cometido a um sábado, enquanto o acórdão conclui que afinal ocorreu durante a semana, num dia indeterminado. Uma alteração que, concorda o procurador do Ministério Público, prejudicou o direito de defesa. "Isso gera a nulidade do acórdão, obrigando a reabrir a audiência" na parte relativa a este crime, assegura Sá Fernandes.

A questão, sublinha a nota da Procuradoria-Geral da República, "corresponde tão-só a parte do que foi alegado pelo Ministério Público". Além de lembrar que foram suscitadas muitas outras questões que poderão agravar as penas parcelares e única de Carlos Cruz, a PGR sublinha que nenhum dos advogados dos restantes arguidos e vítimas foi notificado do recurso. "Não obstante, a defesa do arguido Carlos Pereira Cruz entendeu, publicamente, prestar declarações acerca do conteúdo do referido recurso, ao qual teve acesso por consulta do processo", lamenta.

Vícios Num caso com tanta complexidade como é o Casa Pia, todas as defesas, sem excepção, invocaram vícios processuais e pediram a anulação do acórdão proferido a 3 de Setembro. Mesmo que o procurador partilhe de algumas das teses, tal não significa que os juízes desembargadores a quem o caso vier a ser distribuído concordem.

O caminho até uma decisão é longo. Para já, os advogados têm de ser notificados e pronunciar-se. Miguel Matias, advogado da maioria das vítimas, prefere aguardar pela notificação, considerando tratar-se de uma questão "mais formal do que outra coisa". Indirectamente implicados no crime em causa, condenados por lenocínio (incentivo à prostituição), Hugo Marçal e Carlos Silvino reagem de forma distinta. Enquanto Hugo Marçal manifesta "confiança" nos juízes da Relação, o advogado de Silvino, José Maria Martins, desvaloriza a polémica. "São, juridicamente, guerras de Alecrim e Manjerona", afirma.

Depois de lembrar que todos os arguidos foram condenados por crimes cometidos em datas indeterminadas, José Maria Martins sublinha que em matérias tão complexas pode haver as mais divergentes interpretações. Lembra, por exemplo, que a Relação de Lisboa decidiu em sentido contrário da primeira instância na indemnização pedida por Paulo Pedroso.

Juiz natural Logo que o processo seja distribuído na Relação, começa uma maratona em que estão também em causa dezenas de recursos intermédios. E estão pendentes questões eventualmente mais complexas e graves do que a ontem divulgada. É o caso de uma irregularidade relacionada com o princípio do juiz natural, que pode deitar por terra todo o processo, incluindo a instrução.

É preciso recuar a Novembro de 2002, quando o caso de pedofilia rebentou, para perceber o que está em jogo. O inquérito foi distribuído ao juiz Avelino Frescata mas em Dezembro, quando o Ministério Público requereu uma busca domiciliária, este magistrado não estava de serviço e a autorização foi assinada pelo colega Rui Teixeira. Quando voltou, Avelino Frescata elaborou um despacho em que transmitiu o processo a Rui Teixeira.

Em 2004, oito meses antes de começar o julgamento, o Tribunal da Relação considerou nulo o despacho de Avelino Frescata, mas entendeu, naquela fase, não se pronunciar sobre a validade das decisões de Rui Teixeira, deixando esse peso para o tribunal de primeira instância. A juíza Ana Peres considerou válidos todos os actos do juiz de instrução.

Vários arguidos discordaram do despacho e recorreram de novo para a Relação, mas os advogados foram posteriormente notificados de que o problema só seria avaliado em sede de recurso do acórdão. Os desembargadores a quem for distribuído o Casa Pia terão, agora, de se pronunciar sobre as implicações da violação do princípio do juiz natural.

Fonte - Jornal i

S. MARTINHO DE TOURS



São Martinho de Tours era filho de um Tribuno e soldado do exército romano. Nasceu e cresceu na cidade de Sabaria, Panónia (atual Hungria), em 316, sob uma educação da religião dos seus antepassados, deuses mitológicos venerados no Império Romano, aos 10 anos de idade, entrou para o grupo dos catecúmenos (aqueles que estão se preparando para receber o batismo).

Aos 15 anos de idade, e contra a própria vontade, teve de ingressar no exército romano e dirigir-se para a Gália (região na atual França). Aos 18 anos abandonou o exército pois o cristianismo não comportava mais suas funções militares. Foi batizado por Hilário, bispo da cidade de Poitiers.

São Martinho de Tours

"Senhor, se o vosso povo precisa de mim, não vou fugir do trabalho. Seja feita a vossa vontade" dizia Martinho, Bispo de Tours, aos oitenta e um anos de idade.

Ele despertou para a fé quando ainda menino e depois, mesmo soldado da cavalaria do exercito romano, jamais abandonou os ensinamentos de Cristo.

A sua vida foi uma verdadeira cruzada contra os pagãos e em favor do cristianismo. Quatro mil igrejas dedicadas a ele na França, e o seu nome dado a milhares de localidades, povoados e vilas; como em toda a Europa, nas Américas, enfim em todo os países do mundo.

Martinho nasceu na Hungria, antiga Panônia, por volta do ano 316 e pertencia a uma família pagã. Seu pai era comandante do exército romano. Por curiosidade começou a freqüentar uma Igreja cristã, ainda criança, sendo instruído na doutrina cristã, porem sem receber o batismo.

Ao atingir a adolescência, para tê-lo mais à sua volta, seu pai o alistou na cavalaria do exército imperial. Mas se o intuito do pai era afasta-lo da Igreja, o resultado foi inverso, pois Martinho, continuava praticando os ensinamentos cristãos, principalmente a caridade. Depois, foi destinado a prestar serviço na Gália, hoje França.

Foi nessa época que ocorreu o famoso episódio do manto. Um dia um mendigo que tiritava de frio pediu-lhe esmola e, como não tinha, o cavalariano cortou seu próprio manto com a espada, dando metade ao pedinte.

Durante a noite o próprio Jesus lhe apareceu em sonho, usando o pedaço de manta que dera ao mendigo e agradeceu a Martinho por tê-lo aquecido no frio. Dessa noite em diante, ele decidiu que deixaria as fileiras militares para dedicar-se à religião.

Com vinte e dois anos já estava batizado, provavelmente pelo Bispo de Amiens, afastado da vida da corte e do exercito. Tornou-se monge e discípulo do famoso Bispo de Pointiers, Santo Hilário que o ordenou diácono. Mais tarde, quando voltou do exílio em 360, doou a Martinho um terreno em Ligugé, a doze quilômetros de Pointiers.

Alí ele fundou uma comunidade de monges. Mas logo eram tantos jovens religiosos que buscavam sua orientação, que Martinho construiu o primeiro mosteiro da França e da Europa ocidental.

No ocidente, ao contrário do oriente, os monges podiam exercer o sacerdócio para que se tornassem apóstolos na evangelização. Martinho liderou então a conversão de muitos e muitos habitantes da região rural. Com seus monges ele visitava as aldeias pagãs, pregava o evangelho, derrubava templos e ídolos e construía igrejas.

Onde encontrava resistência fundava um mosteiro com os monges evangelizando pelo exemplo da caridade cristã, logo todo o povo se convertia. Dizem os escritos que, nesta época, havia recebido dons místicos, operando muitos prodígios em beneficio dos pobres e doentes que tanto amparava.

Quando ficou vaga a diocese de Tours, em 371 o povo o aclamou por unanimidade para ser o Bispo. Martinho aceitou, apesar de resistir no início. Mas não abandonou sua peregrinação apostólica, visitava todas as paróquias, zelava pelo culto e não desistiu de converter pagãos e exercer exemplarmente a caridade. Nas proximidades da cidade fundou outro mosteiro, chamado de Marmoutier. E sua influência não se limitou a Tours, mas se expandiu por toda a França, tornando-o querido e amado por todo o povo.

Martinho exerceu o bispado por vinte e cinco anos e, aos oitenta e um, estava na cidade de Candes, quando morreu no dia 08 de novembro de 397. Sua festa é comemorada no dia 11, data em que foi sepultado na cidade de Tours.

Venerado como Santo Martinho de Tours ele se tornou o primeiro Santo não mártir a receber culto oficial da Igreja e se tornou um dos Santos mais populares da Europa medieval.




MUM DIA TEMPESTUOSO
O VALOROSO SOLDADO
EM SEU CAVALO TODO GARBOSO
VIU UM MENDIGO TODO ENXARCADO

PAROU O SEU CAVALO
E SUA MANTA QUE ENVERGAVA CORTOU
PARA O MENDIGO FOI UM REGALO
E LOGO O SOL BRILHOU

TORRENCIALMENTE CHOVIA
E DO ALTO O SOL BRILHOU
FOI DEUS QUE ASSIM AGIA
E A ELES OS ACOMPANHOU

EM PORTUGAL PELO S. MARTINHO
SE COMEM CASTANHAS
E À ADEGA SE VAI PROVAR O VINHO
AQUECENDO ASSIM AS ENTRANHAS


António Cambeta




Em Macau, este ano não li nem ouvi nada, sobre esta tradição, castanhas não faltam por aí, bem como os bons vinhos portugueses, mas magustos esses nem velos, a Havione tem seguido a tradição,mas este ano nada ouvir falar sobre o assunto.

O articulista já se antecipou e o seu magusto foi bem original, hoje como o dia está lindo, Verão de S. Martinho, e como bem se referiu umm jornalista do Hoje Macau Portugal bem podia realizar este evento na praia de Hac Sa, dariamos a conhecer à comunidade chinesa, mais uma tradição, que não é bem portuguesa, mas que servia para dar a conhecer e divulgar a cultura portuguesa e seus vinhos.

O Magusto é uma festa popular, cujas formas de celebração divergem um pouco consoante as tradições regionais. Grupos de amigos e famílias juntam-se à volta de uma fogueira onde se assam castanhas ou bolotas para comer, bebe-se a jeropiga, água-pé ou vinho novo, fazem-se brincadeiras, as pessoas enfarruscam-se com as cinzas, cantam-se cantigas. O magusto realiza-se em datas festivas: no dia de São Simão, no dia de Todos-os-Santos ou no dia São Martinho. Inúmeras celebrações ocorrem não só por Portugal inteiro mas também na Galiza (onde se chama magosto, em galego) e nas Astúrias.


Na Aldeia Viçosa o "Magusto da Velha" é uma tradição local.

Leite de Vasconcelos considerava o magusto como o vestígio de um antigo sacrifício em honra dos mortos e refere que em Barqueiros era tradição preparar, à meia-noite, uma mesa com castanhas para os mortos da família irem comer; ninguém mais tocava nas castanhas porque se dizia que estavam “babadas dos defuntos”.

A celebração do magusto está associada a uma lenda, a qual dizia que um soldado romano, mais tarde conhecido por Martinho de Tours, ao passar a cavalo por um mendigo quase nu, como não tinha nada para lhe dar, cortou a sua capa ao meio com a sua espada; estava um dia chuvoso e diz-se que, neste preciso momento, parou de chover, derivando daí a expressão: "Verão de São Martinho".





É pena não ser em Macau








Cartuxa comemora o Dia de S. Martinho

Cartuxa comemora o Dia de S. Martinho e o Dia Europeu do Enoturismo – Évora



A Adega Cartuxa preparou um programa especial para o dia 11 de Novembro que consiste na visita gratuita ao Enoturismo Cartuxa. As portas da Adega estarão também abertas para celebrar o magusto, com prova de dois vinhos – um branco e um tinto – e castanhas assadas na hora.

A primeira visita terá início às 10h, seguida das 11h30, 14h30, 16h e a última às 17h30. Com o apoio da Câmara Municipal de Évora, será disponibilizada uma viatura de 9 lugares, com partida da Praça do Giraldo às 9h50, 11h20 e 14h20 para a Adega Cartuxa e regresso.

No dia 14 de Novembro, domingo, celebra-se o Dia Europeu do Enoturismo, e a Cartuxa não podia deixar de assinalar este dia. Assim, estará igualmente de portas abertas para visitas gratuitas às 10h15, 11h45, 15h15 e 16h45. Este dia pretende dar a conhecer as adegas, os produtos e a cultura vínica das diversas regiões.

Junte a família ou os amigos e aproveite esta oportunidade para ficar a conhecer uma das mais emblemáticas adegas do Alentejo.



boeing suspende testes com 787




Dallas, EUA, 10 nov (Lusa) -- A Boeing suspendeu os testes de voo do seu novo avião de passageiros 787, enquanto determina a origem do fumo na cabina de um dos aparelhos, que forçou a uma aterragem de emergência.

As ações da empresa caíram hoje 3,1 por cento, para os 67,14 dólares, na sessão bolsista norte-americana, tornando o título Boeing no papel com o pior desempenho no conjunto dos que integram o índice Dow Jones Industrial Average.

Na terça feira, um Boeing 787, que fazia um voo de teste de seis horas, teve de aterrar de emergência no Texas, depois de a tripulação noticiar o aparecimento de fumo na parte traseira do avião.



quarta-feira, novembro 10

G20 - OU SEM VINTÉM?



Economic rifts loom as G-20 leaders meet





(CNN) - As principais economias mundiais enfrentam profundas divisões sobre o caminho para a recuperação de líderes internacionais se reúnem na Coreia do Sul para o G-20.


Gone é a unidade que marcou a anterior cimeiras do G-20 --- realizada pela primeira vez em novembro de 2008, na esteira da crise financeira --- como rancor sobre "guerras monetárias" catraca tensões entre os Estados Unidos, China, Europa e economias emergentes .

EUA ímpeto para pressionar a China sobre o valor da sua moeda evaporou na semana passada, quando os EUA Federal Reserve anunciou que a bomba 600,000 milhões dolares na economia. O movimento, conhecido como "QE2", vai empurrar para baixo o valor do dólar como moeda pressões emergentes da economia a subir, e tem sido criticado em todo o mundo.

"É a criação de ser um dos mais interessantes do G-20", disse Kirby Daley, estrategista sênior da Newedge Group. "Desta vez, os EUA têm conseguido algo grande;. Isto é, basicamente, transformar o mundo inteiro contra ele QE2 tem a sorte de tornar-se de política dos EUA de facto estranho, porque é essencial que afectam cada país, cada economia, no mundo."

Ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, disse em uma conferência na semana passada que, "Com todo o respeito, a política dos EUA é um ignorante." Ele disse que o movimento minou os esforços de Washington e os líderes europeus para persuadir Pequim a permitir que o yuan a subir mais rápido.

"A disputa da taxa de câmbio é o debate mais contra-produtiva no mundo. Apreço não funciona como varinha mágica", disse Li Daokui, um assessor do Banco Central da China, escreveu em um comentário CNN.com. "É como os capitães dos dois navios gigantes gastar um tempo precioso a discutir sobre as melhores técnicas para orientar o curso e fazendo com que os navios eventualmente colidir."

Por que a necessidade EUA a China?

As divisões entre os países do G-20 são inevitáveis, como o mundo se move lentamente para a recuperação, segundo analistas.

Onde está Obama na Ásia hoje?

EUA e do mundo em G-20

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Nações G20 Industrial

"De certa forma, as cúpulas do ano passado foram um pouco mais fácil na medida em que houve uma convergência de interesses. O mundo estava à beira de um colapso, pois as expectativas e os incentivos de vários líderes estavam alinhados", disse Domenico Lombardi, um membro sênior do Brookings Institution.

"Agora estamos em uma situação completamente diferente, onde a economia global se estabilizou. Mas a recuperação ainda é frágil, ainda desigual, por isso há atitudes diferentes sobre como lidar com isso", disse Lombardi, da sede em Washington "think tank".

O G-20 funciona melhor em uma crise, disse John Kirton, co-diretor do G-20, Grupo de Pesquisa da Universidade de Toronto.

"As cúpulas fez um ótimo trabalho durante a Grande Recessão. É por isso que Washington, Londres e Pittsburgh fez bem. A cúpula Toronto [em junho] foi eletrizado pela crise da Grécia", disse Kirton.

"Agora, no momento, não existe uma crise semelhante à aguda", disse Kirton. "Está de volta a um tipo de negócio como de costume e estes diversos países não cooperar."

O temor é de que em Seul uma reunião de cúpula sem resultados credíveis, poderia minar a eficácia das futuras reuniões.

"A ansiedade entre os coreanos e de outras nações emergentes são de que o G-20 pode não durar", disse Avinash Persaud, presidente do Intelligence Capital, que participou recentemente do G-20 reuniões vice-ministro das Finanças. "Não está claro que é um grupo de sucesso em funcionamento."

A maior parte do trabalho pesado para esta cimeira do G-20 foi realizada no mês passado na reunião dos ministros das finanças, onde os representantes hash a um acordo que dá economias emergentes melhor representação no conselho do Fundo Monetário Internacional. Ainda indescritível, porém, são alvos da empresa nos superávits ou déficits em conta corrente destinada a aliviar os desequilíbrios comerciais.

"Eu não estou à procura de qualquer acordo substantivo que vai mudar a política", disse Daniel Gros, diretor do Centre for European Policy Studies, em Bruxelas, na Bélgica.

"Deixe-os ir embora salvar a face. O principal objetivo é entender quais as forças motrizes são verdadeiras", disse Gros. "Os EUA vai embora sabendo que os chineses não são demoníacos, eles estão apenas preocupados com o modelo de crescimento chinês entender que os EUA não fizeram QE2 ferir suas economias Isso seria útil para acalmar as águas..."



Ethnic groups fear bloodshed


A luta terminou na Birmânia, por agora, a maioria dos civis que fugiram para a Tailândia para a segurança é dirigido de volta - mas varre os novos e grandes contra os rebeldes são agora provavelmente pelos militares birmaneses. (Foto Reuters)





Os grupos étnicos medo derramamento de sangue



Birmanesas voltam para casa, mas ameaça continua

Publicado em: 2010/10/11 às 12:00

Jornal secção Notícias

A maioria dos civis birmaneses que se refugiaram em Mae Sot distrito de Tak já voltou para casa, apesar das advertências da fronteira continua volátil.

Observadores disseram que as forças do governo da Birmânia ontem pode montar um ataque arrasador, em retaliação contra minorias étnicas ao longo da fronteira. O conflito pode se espalhar para a Tailândia.

Tailandês líderes militares confirmaram que suas tropas se distanciar dos assuntos internos de Mianmar e insistiu em que não mais centros estarão abertos para os refugiados abrigo.

Terceiro comandante do Exército Wannathip Wongwai disse ontem o governador de Myawaddy tinha confirmado a situação na cidade estava sob controle e as tropas birmanesas tinham retomado o controle.

Fronteira passagens em Mae Sot e Rim Moei foram reabertas para birmaneses voltar para casa, Tenente-General Wannathip disse.

Mae Sot-chefe do distrito Kittisak Tomornsak disse que a maioria dos civis birmaneses em Mae Sot tinha começado a voltar para casa depois que as autoridades tailandesas disseram os funcionários birmaneses confirmou a situação em Myawaddy agora era segura.

Pelo menos 20 mil birmaneses, a maioria civis de Karen, fugiram pela fronteira para a Tailândia depois de violentos combates entre rebeldes e tropas do governo Karen birmanesa entrou em erupção nesta segunda-feira _ um dia após a Birmânia realizou sua primeira eleição em 20 anos.

As autoridades tailandesas lhes permitiu tomar refúgio na Patrulha de Fronteira 346 Unidade da Polícia de Mae Sot.

Os confrontos começaram na frente Myawaddy Tak e em frente ao Três Pagodes Passe no bairro Buri Sangkhla de Kanchanaburi.

Os combates eclodiram depois de cerca de 1.000 soldados do Exército Karen Democrata Budista (DKBA) atacaram um acampamento militar em Myawaddy na manhã de segunda-feira.

Sr. Kittisak disse que a maioria civis birmaneses veio principais comunidades Myawaddy. Alguns eram migrantes que trabalham em fábricas em Mae Sot.

representantes da fábrica foram enviados para coletar os trabalhadores da unidade de patrulha de fronteira polícia.

Sr. Kittisak disse que entre 3.000 e 4.000 birmaneses tinham decidido permanecer na unidade, como eles não tinham certeza sobre sua segurança se eles voltaram para a Birmânia.

Em Kanchanaburi, Sangkhla bairro Buri chefe Chamras Kangnoi disse ontem esporádicos combates entre rebeldes e tropas birmanesas Karen continuou em Phaya cidade Su Taung na Birmânia cerca de um quilômetro de Três Pagodes Pass.

Cerca de 1.900 birmaneses fugiram para a Tailândia, perto da passagem de três pagodes, ontem, elevando o número de birmaneses que atravessam a fronteira para cerca de 3.500, o Sr. Chamras disse.

funcionários da saúde Sangkhla Buri disse um menino de nove anos de idade sucumbiu ao birmanês estilhaços feridas ontem, após cruzamento para a Tailândia.

Sete birmanês outros fogem através da fronteira do distrito ficaram feridos, dois deles sustentando ferimentos críticos.

Cerca de 100 tropas suplementares foram mobilizados para a fronteira em Sangkhla Buri noite passada, uma fonte do Exército.

O build-up veio como medo de mais violência esperado levou mais 1.000 aldeões birmaneses a atravessar a fronteira para o distrito na noite passada.

O chefe do exército Prayuth ocha-Chan, disse ontem o Exército continuaria a fornecer civis birmaneses com ajuda humanitária até que a situação do outro lado da fronteira voltou ao normal.

Os planos estão no local para prestar-lhes assistência médica e facilitar a sua casa dos transportes, Gen Prayuth disse.

"Nós iremos fornecer-lhes abrigo temporário e providenciará para enviá-los de volta quando a situação voltar ao normal", disse ele.

Gen Prayuth salientou que não mais centros de refugiados seria criada como o número de campos existentes eram suficientes para lidar com o afluxo de refugiados.

Fonte - Bangkok Post